Condenado a quase 8 anos (7 anos e 11 meses) de prisão, o ex-ministro José Dirceu, chefe do esquema de compra de apoio político no Congresso, o chamado mensalão, poderá cumprir apenas 1 ano e 4 meses no complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
O caso de Dirceu depende de dois fatores: a autorização judicial para trabalhar, já solicitada, e da capacidade dele em gerenciar o tempo entre o eventual trabalho durante o dia, estudos e leitura de livros, – aproveitando assim todos os benefícios disponíveis para detentos do regime semiaberto para a redução de pena.
De acordo com a lei, o preso pode pedir a chamada progressão de regime após cumprir um sexto de sua pena. Ao passar esse tempo, Dirceu estará apto a deixar o presídio e só precisará dormir numa Casa do Albergado.
Há grandes chances também de ele passar a cumprir pena em casa, como acontece na maioria dos casos, devido a falta de albergues.
Se trabalhar, Dirceu descontará um dia de pena para cada três de atividade; se estudar, abaterá, também a cada três dias, mais um de sua pena. Por fim, outros quatro dias podem ser descontados por mês se o preso ler um livro e escrever uma resenha sobre ele para provar a leitura e interpretação próprias.
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