domingo, 29 de janeiro de 2023

Florestan assume o comando editorial do 247 e Attuch fala sobre as mudanças no Brasil 247 e na TV 247

 


Nova estrutura visa valorizar a equipe e responder aos anseios da comunidade de leitores e telespectadores

www.brasil247.com - Leonardo Attuch e Florestan Fernandes Júnior Leonardo Attuch e Florestan Fernandes Júnior (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Por Eduardo Ribeiro, diretor do Portal dos Jornalistas – O Brasil 247 (site e TV) passará a contar, a partir de 1º de fevereiro, com uma nova estrutura editorial, trazendo para a equipe permanente, em funções estratégicas e de liderança, parte de seus atuais colaboradores. Florestan Fernandes Jr., por exemplo, que deixou o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, assume a Direção de Redação; Mario Vitor Santos, diretor institucional; Luís Costa Pinto, chefe da sucursal Brasília e diretor de Projetos Especiais. Há novidades também na equipe interna, de suporte: Aquiles Lins assume como secretário de Redação do Brasil 247 e a Dayane Santos, como coordenadora da TV 247. Rodrigo Vianna, diretor da TV 247. Joaquim de Carvalho, repórter especial e documentarista. Hildegard Angel, Regina Zappa e Marcelo Auler, sucursal Rio. Miguel Paiva, Renato Aroeira, Carlos Latuff e Nando Motta, chargistas (veja o expediente completo no final do texto).

Gisele Federicce, que era diretora de Redação, saiu para comandar a comunicação do Ministério das Mulheres.

Principal projeto editorial contemporâneo de perfil progressista, o Brasil 247 atingiu, em 2022, 364 milhões de pageviews (30 milhões/mês) e sua TV tem hoje cerca de 1,2 milhão de inscritos, que geraram no ano passado 256 milhões de visualizações de vídeos. É uma audiência robusta e que atinge um público altamente politizado, intelectualizado e formador de opinião.

Um dos grandes defensores da retomada democrática pelas forças progressistas, o Brasil 247 vê agora o País voltar a ser gerido por um governo com esse perfil e que tem os compromissos sociais em seu principal vértice,

Para falar das mudanças na estrutura editorial do veículo e analisar as mudanças políticas no País e na imprensa, de um modo geral, o Portal dos Jornalistas ouviu Leonardo Attuch, diretor-presidente e idealizador do Brasil 247.

Portal dos Jornalistas – O Brasil 247 está anunciando esta semana mudanças relevantes em sua estrutura editorial, com contratações, remanejamentos e algumas saídas. Pode falar sobre as motivações dessa reestruturação e quais os objetivos em termos editoriais, de audiência e mesmo de negócios?

Leonardo Attuch – O objetivo da reorganização é valorizar a nossa equipe, profissionalizar ainda mais a redação e investir mais na produção de jornalismo de qualidade, tanto no site Brasil 247, como na TV 247. A chegada como diretor de Redação do Florestan Fernandes Júnior, que já era comentarista da TV 247 e integrante do nosso Conselho Editorial, faz parte desse esforço. O Mario Vitor Santos torna-se diretor institucional e passa também a integrar nosso Conselho. Luís Costa Pinto volta ao 247 como chefe da Sucursal Brasília, ao lado das colunistas Helena Chagas e Tereza Cruvinel, e passa também a atuar como diretor de Projetos Especiais. Internamente, o Aquiles Lins assume como secretário de Redação do Brasil 247 e a Dayane Santos como coordenadora da TV 247. O objetivo é produzir o jornalismo de maior qualidade do Brasil, comprometido com a democracia, o desenvolvimento, a inclusão social e a soberania nacional.

Portal dos Jornalistas – O País enfrenta turbulências, mas volta a respirar ares democráticos. Qual o papel que você crê que o 247 cumpriu nos quatro anos de governo Bolsonaro e que papel pensa que ele cumprirá agora no novo governo Lula?

Attuch – O papel do 247 vem de antes do governo Bolsonaro, uma vez que fomos um dos primeiros veículos a denunciar o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff. O golpe contra Dilma, a prisão política do ex-presidente Lula e o governo Bolsonaro são fenômenos entrelaçados. Os três fazem parte da doutrina de choque e pavor imposta ao Brasil a partir de junho de 2013 para que o País fosse alvo de um choque neoliberal, que teve como consequências a volta da fome, o retrocesso econômico, a retirada de direitos e a transferência da renda do petróleo brasileiro para os acionistas minoritários da Petrobrás. Impossível saber quantas consciências foram tocadas pelo nosso jornalismo, mas inegavelmente o Brasil 247 e a TV 247 têm cumprido um papel relevante no debate público.

Portal dos Jornalistas – Como tem sido a evolução da audiência do 247, considerando o site, a TV e outros projetos da casa?

Attuch – O Brasil 247 registrou uma audiência de 364 milhões de páginas vistas em 2022, o que representa uma média de 30 milhões de page views por mês. Trata-se de uma audiência estável, com público altamente engajado e extremamente qualificado do ponto de vista intelectual. Esta audiência já foi maior e pode voltar a ser maior, caso haja maior transparência e equanimidade nos mecanismos de busca das grandes plataformas. Além disso, a TV 247, com 1,2 milhão de inscritos e 256 milhões de visualizações de vídeos em 2022, consolidou-se como a maior produtora de conteúdo jornalístico independente do YouTube no Brasil, com viés progressista e democrático.

Portal dos Jornalistas – O 247, assim como vários outros projetos jornalísticos de qualidade e de diferentes estilos e setores, são árvores recentes nessa secular floresta editorial que se transforma de modo intenso e permanente.  Você é otimista com essas transformações? Como enxerga o futuro vendo o que tem acontecido com a mídia mainstream e o novo jornalismo, se é que podemos usar essa definição?

Attuch – Sim, sou bastante otimista em relação ao futuro da mídia independente, uma vez que os hábitos de consumo já mudaram radicalmente, privilegiando os meios digitais, e os custos de produção também se tornaram menores, favorecendo novos atores independentes, como é o caso do Brasil 247 e da TV 247.

Portal dos Jornalistas – Uma das mudanças mais profundas no chamado jornalismo digital, pelo que temos observado, se dá na linguagem, na abordagem das notícias, em que mais vale uma manchete que busca o clique do que aquela que informa e causa impacto. Esse, claro, é apenas um exemplo, mas são ilimitadas as “pegadinhas” editoriais atrás de cliques e de um bom ranqueamento nas ferramentas de busca. O 247 tem trabalhado isso na sua jornada editorial? O que pensa disso?

Attuch – Nós não apostamos em click baits e oferecemos conteúdo de qualidade e profundidade aos nossos leitores e telespectadores. O que não significa que não tomemos posição, nos momentos mais importantes. Nosso pacote de conteúdos envolve um mix com notícias rápidas, artigos aprofundados, vídeos curtos, lives longas com grandes comentaristas, entrevistas com personalidades, autoridades e intelectuais… e assim por diante. É um pacote para todos os gostos.

Portal dos Jornalistas – A propósito, a senioridade da equipe do 247, com nomes consagrados e ampla experiência em várias mídias e plataformas, não é comum na mídia digital, onde equipes jovens – e não tão experientes – predominam. Qual seu olhar sobre esse aspecto do jornalismo contemporâneo?

Attuch – Temos uma combinação entre jovens e grandes mestres do jornalismo brasileiro. Tenho grande orgulho em ter reunido a equipe com maior senioridade e experiência do jornalismo brasileiro, com nomes consagrados como Tereza Cruvinel, Hildegard Angel, Paulo Moreira Leite, Helena Chagas, Florestan Fernandes Júnior, Marcelo Auler, Alex Solnik, Mario Vitor Santos, Regina Zappa, Miguel Paiva, Aroeira, Rodrigo Vianna, Joaquim de Carvalho, Luís Costa Pinto, Carlos Latuff, Gustavo Conde e Denise Assis, entre muitos outros. Quem viveu mais e tem mais experiência jornalística reporta e comenta com mais qualidade.

Portal dos Jornalistas – Com o retorno de um governo democrático, em Brasília, você vê chances de também voltar a haver uma distribuição mais democrática dos investimentos publicitários do Governo Federal, como nos tempos de Franklin Martins, por exemplo, no segundo mandato do Governo Lula?

Attuch – A distribuição de verbas publicitárias oficiais nunca foi a nossa preocupação central. Mas é importante que se diga que, assim que assumiu o cargo, logo após o golpe de estado de 2016, Michel Temer instituiu blacklists na distribuição de recursos publicitários, destruiu a política de mídia técnica e passou, indiretamente, a comprar consciências, o que, a meu ver, constitui crime contra a administração pública. Só foram contemplados com anúncios federais os veículos que aceitaram participar da fraude contra a democracia. Como não nos rendemos ao golpe, fomos discriminados nas blacklists da era Temer/Bolsonaro, mas é melhor estar em paz com a consciência do que viver numa gaiola dourada de um projeto que provocou fome e destruição nacional.

Portal dos Jornalistas – J&Cia soube que o 247 entrou na parada para a contratação do Jânio de Freitas, tão logo ele foi demitido da Folha. Mas ele, ao final, acabou fechando com o Poder 360. Pode falar um pouco sobre essa negociação e mesmo sobre a importância do Jânio de Freitas ir para um veículo digital?

Attuch – Fizemos uma proposta a ele, para que se juntasse ao nosso time de grandes jornalistas, mas ele aceitou uma outra oferta e respeitamos sua decisão. Sobre a importância de ir para um veículo digital, eu diria que só existem veículos digitais. Os digitais que ainda têm edições impressas mantêm as mesmas para iludir o mercado com uma falsa ideia de influência, como se o papel ainda fosse símbolo de poder. Os leitores dos veículos impressos também estão quase que exclusivamente no digital.

Portal dos Jornalistas – Pode falar um pouco sobre os planos futuros do 247? Tem novidades a caminho?

Attuch – Nosso projeto é seguir contemplando a nossa comunidade de leitores e telespectadores com jornalismo de alta qualidade e seguir contribuindo para a formação de uma consciência democrática no Brasil e também para a formação de consensos em torno de questões como o desenvolvimento econômico e a soberania nacional. Já temos o site, a TV e talvez passemos a organizar grandes conferências nos próximos anos.

Portal dos Jornalistas – Para finalizar, queria que você comentasse o impacto do 247 na sua vida. Valeu a pena ter apostado num empreendimento ousado num tempo de incertezas?

Attuch – Quando eu olho para trás e vejo tudo o que construímos até aqui, formando a melhor equipe de jornalistas da imprensa brasileira, e o conselho editorial mais qualificado do Brasil, só tenho motivos para agradecer.

Confira o novo expediente do Brasil 247

Diretor-presidente: Leonardo Attuch

Diretor de Redação: Florestan Fernandes Júnior

Diretor Institucional: Mario Vitor Santos

Conselho Editorial: Celso Antônio Bandeira de Mello, Celso Amorim (licenciado), Carol Proner (licenciada), Marco Aurélio de Carvalho, Marcia Tiburi, Aloizio Mercadante (licenciado), Luiz Carlos Bresser Pereira, Florestan Fernandes Júnior, Jessé Souza, Mario Vitor Santos, Vilma Reis, Felipe Coutinho, Ferréz, Paulo Moreira Leite e Leonardo Attuch

Secretário de Redação e Direção Nordeste: Aquiles Lins

Direção da TV 247: Rodrigo Vianna

Coordenação da TV 247: Dayane Santos

Repórter Especial e Documentarista: Joaquim de Carvalho

Sucursal Brasília: Luís Costa Pinto (diretor), Helena Chagas (editora especial) e Tereza Cruvinel (editora especial)

Sucursal Rio de Janeiro: Hildegard Angel, Marcelo Auler, Regina Zappa, Denise Assis, André Constantine, Dafne Ashton, Ricardo Nêggo Tom, Miguel Paiva, Renato Aroeira e Nando Motta

Âncoras da TV 247: Rodrigo Vianna, Dayane Santos e Gustavo Conde

Coordenação do Cortes 247: Heberth Xavier

Comentaristas e Colunistas: Tereza Cruvinel, Paulo Moreira Leite, Alex Solnik, Helena Chagas, Hildegard Angel, Florestan Fernandes Júnior, Denise Assis, Regina Zappa, José Reinaldo Carvalho, Marcelo Auler, Leonardo Stoppa, Miguel Paiva, Mario Vitor Santos e Moisés Mendes

Editores Executivos: Guilherme Levorato e Leonardo Sobreira

Editores e Repórteres: Dayane Santos, José Reinaldo Carvalho, Paulo Emílio Gonçalves, Leonardo Lucena, Laís Gouveia, Juca Simonard, Camila França e Guilherme Paladino

Apresentadores da TV 247: Dafne Ashton, Andrea Trus, Sara Goes, Miguel Paiva, Regina Zappa, Sarah Wagner York, Valéria Marchi e Ricardo Nêggo Tom

Comentaristas da TV 247: André Constantine, Brian Mier, Nathalia Urban, Jeferson Miola, Lejeune Mirhan e Cesar Calejon

Chargistas: Carlos Latuff, Miguel Paiva, Nando Motta e Renato Aroeira

Edição de Arte: Ana Pupulin, Felipe Gonçalves e Thiago Monteiro

Diretor de Tecnologia e Monetização: Nicolas Iwashita

Programação: Thiago Monteiro

Administração e Finanças: André Barbugiani, Elaine Martins e Elizabete Souza

Email de contato: contato@brasil247.com.br

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/florestan-assume-o-comando-editorial-do-247-e-attuch-fala-sobre-as-mudancas-no-brasil-247-e-na-tv-247-tryx91i2

Para que ninguém esqueça o verdadeiro objetivo do Bolsonaro

 

 

https://horadopovo.com.br/bolsonaro-comemora-o-4-de-julho-para-bajular-trump/

Bolsonaro: eu não vim para construir nada, estou aqui para destruir

Iser Assessoria 30 de abril de 2019

por Evilázio Gonzaga, especial para o site Viomundo – 28/04/2019

O anúncio do fim de investimentos em ciências sociais revela que o bolsonarismo pretende transformar as universidades em escolas técnicas, formadoras de mão de obra barata para empresas exportadoras de commodities minerais e do agronegócio.
O objetivo é voltar ao padrão econômico da era colonial.

O anúncio de Bolsonaro sobre os planos de reduzir ou eliminar os investimentos nas faculdades de ciências humanos, além do espanto que provoca, também indica que há um método por trás dos bastidores, orientando as ações do governo.

Para a maioria da plateia é mais uma decisão desastrada, formulada por um governo de ignorantes. Porém, a decisão tem sentido, quando o quebra-cabeças é montado.

Uma peça central no tabuleiro foi a visita de Bolsonaro, acompanhado de Sérgio Moro – o ex-juiz, que, por suas reiteradas demonstrações de analfabetismo cultural, levanta sérias dúvidas sobre a lisura ou a qualidade dos concursos para a magistratura no Brasil – à sede da CIA, nos Estados Unidos.

Foi uma atitude inédita, pois nenhum outro chefe de estado, no cumprimento de suas funções, fez uma visita à agência estadunidense, responsável exatamente responsável por espionar outros países.

A visita, somada às cenas mais vergonhosas de subserviência, puxa-saquismo e degradação, que se tem notícia em uma viagem oficial de uma delegação governamental a Washington, revela sem sombra de dúvida que o governo bolsonarista fez a opção de colocar o Brasil como um estado subalterno aos Estados Unidos.

Todos os outros exemplos que ocorreram fartamente, como:

*as continências prestadas por Bolsonaro à bandeira dos EUA ou a John Bolton, um funcionário de segundo escalão;
*o apoio ao muro da vergonha;
*as ameaças de participar da guerra estadunidense contra a Venezuela;
*a entrega de Alcântara;
*a venda da Embraer;
*a paralisação de projetos militares de ponta, substituídos pela compra de material obsoleto dos EUA;
*o descaso com a rápida extinção da indústria brasileira;
*o alinhamento indecente da diplomacia do Itamarati ao departamento de estado.

E vários outros fatos comprovam que há um método orientando o governo bolsonarista.

O que os formuladores dessas políticas pretendem pode ser compreendido nas teses do estudioso da geopolítica estadunidense de origem polonesa, Zbigniew Brzezinski.

O polaco-estadunidense foi assessor de Jimmy Carter no período imediatamente após a Guerra do Vietnam, quando o país sofreu a sua maior humilhação na história.

A partir da derrota, Brzezinski e outros estudiosos da geopolítica sugeriram que os Estados Unidos deveriam adotar várias estratégias novas, para manter e expandir a sua hegemonia mundial.

Entre elas, o cinturão sanitário, para conter a União Soviética, no sul da Ásia – o que levou à intervenção secreta da CIA no Afeganistão, financiando, recrutando, organizando, treinando e armando os grupos islâmicos que combateram o governo pró-Moscou; o conceito de bloqueios econômicos, inaugurado contra o Irã, e o descarte da prática tradicional de invasão e ocupação de países, como havia ocorrido no Vietnam e resultou em desastre.

As ideias do polonês incluem outras ideias, mas o que interessa agora é a mudança no conceito de submissão ou neutralização de países recalcitrantes ao alinhamento automático com as diretrizes de Washington.

A partir da tese de que invadir militarmente deveria ser evitado, porque é muito oneroso em termos de vidas de jovens estadunidenses e dinheiro, Brzezinski e outros estrategistas sugeriram duas vertentes principais que poderiam ser utilizadas em cada caso particular, em algumas situações combinadas.

A primeira é atuar para desorganizar os países insubordinados às diretrizes dos EUA.

A desorganização é feita com bloqueios econômicos, articulação de oposição interna e ataques militares limitados para afetar a economia desses países.

Podem ser incluídos nesse caso o Iraque, o Irã e a Iugoslávia – que após a queda da União Soviética avançava para ser um dos países mais poderosos da Europa e do mundo.

Esses exemplos e outros são países desorganizados, que não possuem limitada energia para contestar o poderio estadunidense. E, em alguns casos não podem resistir à exploração dos seus recursos naturais pelas empresas do difuso “ocidente” (é o caso do Iraque, Líbia e Síria, onde a construção de um oleoduto ligando os poços de petróleo iraniano ao Mar Mediterrâneo foi inviabilizada).

Em outros locais, basta a cooptação da elite endinheirada, para dobrar determinados países. É o padrão utilizado na América Latina e, também, na Europa.

Aparentemente apoiando os interesses de setores das classes altas e dirigentes de alguns países, o governo estadunidense, suas agências de inteligência e espionagem, ONGs ligadas a bilionários conservadores e os braços do sistema financeiro mundial (na verdade, do difuso “ocidente”) atuam para impor, na verdade, a geoestratégia do governo estadunidense.

O país é a potência hegemônica mundial e como todo império quer preservar o seu status planetário.

Isso é natural, qualquer potência na história demonstrou o mesmo propósito de manter ou expandir seu peso no tabuleiro geopolítico.

A União Europeia tem imenso potencial graças ao seu estágio civilizatório, o nível científico de seus países, o padrão educacional de sua população, a força da sua indústria, além de outras vantagens para avançar e ameaçar a hegemonia dos Estados Unidos.

Então, não será estranha a descoberta em algum ponto no futuro que os movimentos que buscam a dissolução da comunidade têm dedos externos.

O melhor exemplo a ser estudado é o Brexit, que nenhuma vantagem traz para o Reino Unido.

Na América Latina, há um terreno fértil, para ações de desestabilização, devido à tibieza da elite.

Os casos trágicos da Argentina, Equador e Peru são reveladores.

No Chile, foi descoberto que instituições internacionais, como o Banco Mundial, operaram, falsificando dados sobre a economia do país, para facilitar a vitória de Piñera, o candidato da extrema direita.

No Brasil, Fernando Henrique Cardoso, o presidente intelectual, se tornou conhecido nos meios acadêmicos por uma teoria, para justificar a subordinação do país aos Estados Unidos: a Teoria da Dependência.

A teoria defende que os países em desenvolvimento devem se alinhar a potências hegemônicas e assumir um papel econômico e social dentro da ordem estabelecida pelo país líder.

No caso, o Brasil deveria se concentrar na exportação de commodities minerais e do agronegócio, abrindo mão da industrialização – ou seja, retornando a uma situação semicolonial.

O bolsonarismo leva esta proposição de absoluta subserviência geopolítica aos EUA à sua máxima potência.

Mesmo concordando com esses princípios e operando para a sua viabilização, FHC manteve o lustro da democracia e da civilização, mantendo o Brasil relativamente organizado.

Bolsonaro manda às favas as aparências. Atua para manter o país desorganizado e em estado de tensão permanente.

Paulatinamente, o bolsonarismo vai destruindo uma a uma das conquistas civilizatórias do país.

Suas falas e atitudes revelam muito mais do que ignorância ou loucura: um método de destruição programado, conforme ele combinou em Washington.

O objetivo é demolir o país, para assegurar sua dependência e incapacidade de avançar.

Nesse projeto de demolição, não há espaço para coisas como desenvolvimento, industrialização, inovação, ciência.

Um país dependente não precisa disso. Basta formar a mão de obra barata, para trabalhar sem direitos básicos nas empresas, que irão saquear as riquezas naturais do Brasil e exportar comida envenenada para africanos e asiáticos.

Compreendendo o objetivo, é possível perceber o motivo pelo qual bolsonarismo quer extinguir o estudo de ciências humanas: simplesmente porque eles não querem que o Brasil seja um país.

Aliás, Bolsonaro havia anunciado com muita clareza o seu propósito nos Estados Unidos: eu não vim para construir nada, estou aqui para destruir e há muita coisa para ser destruída do Brasil”.

*Evilázio Gonzaga é jornalista, publicitário e desenvolvedor de marketing digital.

Fonte: https://iserassessoria.org.br/bolsonaro-eu-nao-vim-para-construir-nada-estou-aqui-para-destruir/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

PF prende quatro suspeitos de financiar ou participar do terrorismo bolsonarista em Brasília; veja quem são

Na casa de um deles os agentes da Polícia Federal encontraram R$ 22 mil em dinheiro vivo

www.brasil247.com - Renan Silva Sena, Soraia Bacciotti, Randolfo Antonio Dias e Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior Renan Silva Sena, Soraia Bacciotti, Randolfo Antonio Dias e Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior (Foto: Reprodução)

247 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (20) a primeira etapa da Operação Lesa Pátria, contra financiadores e participantes dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas no último dia 8 em Brasília.

Foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. 

Até às 8h30 haviam sido presos Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior - conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros -, Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Bacciotti.

Segundo o g1, Ramiro dos Caminhoneiros publicou imagens dos atos terroristas nas redes sociais e esteve em Brasília. Após o desmonte do acampamento golpista no Quartel-General do Exército, ele visitou os bolsonaristas detidos no ginásio da Polícia Federal. Ele disse que conseguiu entrar no local "miraculosamente". "Quando eu cheguei aqui, abriram a cancela miraculosamente. Eu não tenho palavras para descrever isso, coisa de Deus".

Ele é filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, e foi candidato a deputado estadual de São Paulo. Ramiro tem mais de 70 mil seguidores nas redes e as utilizava para incitar atos antidemocráticos. Ele é citado como um dos organizadores desses grupos.

Já Randolfo Antonio Dias participava do acampamento golpista em Belo Horizonte. Pelo WhatsApp, ele incitava ações ilegais, como bloqueio de refinarias, e pregava o assassinato do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes (STF).

Renan Silva Sena é ex-funcionário terceirizado do governo e usava seu canal em uma rede social para incitar os atos golpistas na Esplanada dos Ministérios. Os agentes da PF encontraram na casa dele R$ 22 mil em espécie.

Soraia Bacciotti é intérprete de libras e participava de ações de bolsonaristas radicais.

Os alvos são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição; deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pf-prende-quatro-suspeitos-de-financiar-ou-participar-do-terrorismo-bolsonarista-em-brasilia-veja-quem-sao

Bom dia 247: é preciso tirar Lemann da Eletrobrás (20.1.23)

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Bom dia 247: Cappelli aponta Bolsonaro no centro da cena do crime (17.1.23)

Há pelo menos 15 militares entre os terroristas bolsonaristas que atacaram Brasília

Há membros das polícias militares estaduais, do Exército, Marinha e Aeronáutica

www.brasil247.com - (Foto: Adriano Machado/Reuters)

247 - Já foram identificados pelo menos 15 militares envolvidos nos ataques terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília no último dia 8, informa o jornal O Globo. Nesta segunda-feira (16), por exemplo, foi preso o bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, suspeito de financiar os golpistas.

Roberto Henrique está há 33 anos no Corpo de Bombeiros do Rio, que por sua vez abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta do subtenente. Em 2018, o "Júnior Bombeiro" chegou a se candidatar a deputado federal pelo Patriota, ligado à base de Jair Bolsonaro (PL).

"Na lista de militares associados aos atos golpistas, há tanto militares da ativa, como Roberto Henrique, quanto agentes da reserva ou até já fora das forças de segurança. O levantamento feito pelo GLOBO inclui, além do bombeiro, nove policiais militares — de três estados e do Distrito Federal —, três integrantes do Exército, um oficial da Marinha e um ex-cabo da Aeronáutica, que deixou a corporação em meados de 2022 após concluir o período de oito anos de serviço", detalha a reportagem.

  • Ednaldo Teixeira Magalhães - sargento da Polícia Militar do Distrito Federal. Enquanto a invasão às sedes dos Três Poderes estava em curso, postou nas redes: "o bicho está pegando";
  • Rogério Caroca Barbosa - Sargento aposentado da Polícia Militar da Paraíba. Preso durante os atos;
  • Onilda Patrícia de Medeiros Silva - Major aposentada da Polícia Militar da Paraíba. Presa durante os atos;
  • Amauri Silva - Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Carlos Ibraim Gomes - Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Maurício Onezimo Jaco - Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Sergio de Souza Magalhães - Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Nilton Barbosa dos Santos - Subtenente da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Silvério Santos - Sargento da Polícia Militar de Goiás. Não foi preso, mas responde a uma investigação interna e, segundo o governo goiano, teve de se apresentar à Corregedoria;
  • José Paulo Fagundes Brandão - Subtenente reformado do Exército. Foi preso;
  • Adriano Camargo Testoni - da reserva do Exército. Identificado a partir de conteúdos postados nas redes sociais;
  • Ridauto Lúcio - da reserva do Exército. Identificado a partir de conteúdos postados nas redes sociais;
  • Vilmar José Fortuna - capitão-de-mar-e-guerra reformado da Marinha. Postou foto em frente ao Congresso Nacional tomado e acabou destituído do cargo que ocupava no Ministério da Defesa há quase uma década;
  • Arthur de Lima Timóteo - Ex-cabo da Aeronáutica. Deixou a Força em meados de 2022. Foi preso;

Há ainda dois nomes investigados individualmente por suposta leniência. Eles teriam favorecido a ação dos golpistas: o ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, o coronel Fábio Augusto Vieira - que está preso -, e o coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, comandante do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército - flagrado em um vídeo discutindo com agentes da tropa de choque da PM-DF enquanto golpistas depredavam as sedes dos Três Poderes. Ele é alvo de investigação interna.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/ha-pelo-menos-15-militares-entre-os-terroristas-bolsonaristas-que-atacaram-brasilia

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

POLÍCIA CIVIL PRENDE HOMEM CONDENADO POR ROUBO E TRÁFICO DE DROGAS EM SOBRAL-CE

 

Frank Oliveira 

Um trabalho da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio da Delegacia Municipal de Sobral, resultou na prisão de um homem condenado por crimes de roubo a pessoa e tráfico ilícito de drogas no município de Sobral, que pertence a Área Integrada de Segurança 14 (AIS 14) do Estado. A ação aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), no bairro Junco.

Após a expedição do mandado de prisão definitiva pelo Poder Judiciário, os policiais civis do Núcleo de Combate ao Tráfico de Drogas (NCTD) e do Núcleo de Investigação Generalista (NIG) realizaram diligências pelo bairro e localizaram o homem, identificado como Antônio Willams de Oliveira Melo (26).

Antônio foi conduzido para a Delegacia Municipal de Sobral, onde foi cumprido o mandado de prisão pelos crimes de roubo a pessoa e tráfico ilícito de drogas. Após os procedimentos na delegacia, o homem foi encaminhado para uma unidade do sistema penitenciário e encontra-se à disposição da Justiça.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o (88) 3677-4711, o número de WhatsApp da Delegacia Municipal de Sobral, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.

As denúncias podem ser encaminhadas ainda para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp. O sigilo e o anonimato são garantidos.

TIRO E QUEDA NOTÍCIAS/ ASCOM SSPDS

Fonte: https://tiroequedanoticias1.blogspot.com/2023/01/policia-civil-prende-homem-condenado_12.html

Bom dia 247: Financiadores pagarão pelo terror? (13.01.23)

Terrorismo bolsonarista: mais de 40 jornalistas foram atacados desde domingo

 Em alguns episódios, os jornalistas chegaram a ser roubados

www.brasil247.com - (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Abraji - A cobertura da invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8.jan.2023), e da retirada dos acampamentos bolsonaristas em frente a quartéis nos estados, nos dias subsequentes, resultou na agressão a dezenas de jornalistas. Um levantamento feito pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e pela Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) revela que, na capital, durante os atos, houve 16 casos de agressão. Em alguns episódios, os jornalistas chegaram a ser roubados. Outros dois ataques ocorreram fora do Distrito Federal, em acampamentos bolsonaristas. As duas organizações identificaram, no total, 37 ocorrências e mais de 40 profissionais atacados no exercício da profissão (em algumas situações, mais de uma pessoa foi agredida no mesmo momento).

Outro episódio somou-se a esses casos: a ofensa do procurador-geral da República, Augusto Aras, à colunista de O Globo Miriam Leitão. Ela havia escrito um artigo apontando a omissão da PGR que colaborou para o recrudescimento da violência desses grupos bolsonaristas que, desde 30.out.2022, negam-se a aceitar o resultado das urnas. Em entrevista a um meio de imprensa, Aras fez afirmações misóginas e levantou, sem provas, dúvidas éticas sobre a jornalista, uma das mais conceituadas do país.

O ataque foi repudiado pela Abraji em ofício enviado hoje (11.jan.2023) ao Corregedor Nacional do Ministério Público, destacando que, em um contexto riscos para o exercício do jornalismo no país, a fala representa um ato simbólico de endosso à onda de violência contra jornalistas, vindo de uma instituição que deveria, ao contrário, estar zelando por uma imprensa livre e pela defesa das instituições democráticas.

O cenário de violência física e verbal foi aterrador nesta semana. Truculenta, a multidão que depredou os prédios governamentais também esmurrou, chutou, estapeou, expulsou, ofendeu e encurralou equipes de reportagem que trabalhavam no local. Equipamentos e bens pessoais foram destruídos e roubados. Ao mesmo tempo em que esse quadro é tristemente familiar, pois vem ocorrendo desde a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro nas urnas, tornou-se assustadoramente mais grave no início deste ano, com tentativas de linchamento e ameaças com armas de fogo.

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Um repórter do jornal O Tempo, de Minas Gerais, que registrava os atos terroristas no Congresso Nacional foi agredido e mantido em cárcere privado por cerca de 30 minutos. O jornalista recebeu diversos socos, chutes e tapas, teve seu dinheiro roubado e foi acusado de ser um “infiltrado petista” enquanto ouvia, sob a mira de uma arma, que iria morrer. A Polícia Militar posicionada nos arredores do Palácio Itamaraty não prestou auxílio ao profissional.

Em um episódio igualmente chocante, uma repórter fotográfica do Metrópoles foi agredida por dez homens no entorno do Congresso Nacional. Ela fotografava o evento quando foi cercada por extremistas, tornando-se alvo de gritos, chutes e socos na barriga. Seu equipamento e seu celular foram roubados. Uma correspondente do The Washington Post também foi encurralada e atacada. Quebraram seus óculos, puxaram seus cabelos e a chamaram de “vagabunda” e “vadia” diversas vezes.

Entre a longa lista de vítimas, também estão repórteres e fotojornalistas dos meios Folha de S.Paulo, O Globo, Band TV, RecordTV, Rede Massa, Banda B, Hora Campinas, CBN Maceió, Portal Cada Minuto, Poder360, Congresso em Foco, Ponte Jornalismo, Brasil 247, Rádio Jovem Pan e das agências Brasil, Anadolu, France Press (AFP) e Reuters. A maior parte (43,2%) dos ataques se concentrou em Brasília. A Abraji identificou outros casos em São Paulo, Rio de Janeiro, Praia Grande e Ribeirão Preto (SP), Curitiba, Florianópolis, Recife, Natal, Maceió, Cuiabá, Lucas do Rio Verde (MT), Campo Grande e Rio Branco.

A ponta de um (assombroso) iceberg

Os 37 ataques registrados entre os dias 8 e 9.jan.2023 são recortes de um contexto amplo de agressões à imprensa. Desde o fim do período eleitoral, foram identificados 115 casos de violência política contra jornalistas, todos considerados graves – envolvendo agressões físicas, destruição e roubo de equipamentos, intimidação e ameaças. Apoiadores de Jair Bolsonaro despontam como os agressores na esmagadora maioria dos casos. 

Atos antidemocráticos, realizados desde 30.out.2022, em recusa à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), definiram 2022 como o ano mais violento para profissionais da imprensa desde 2019, início do monitoramento sistemático de ataques a jornalistas feito anualmente pela Abraji. Houve um crescimento de 22,7% nos casos em relação a 2021. Em 2023, os recordes continuam sendo batidos: com o cenário político turbulento, foi registrado quase o triplo de agressões em relação ao mesmo período no ano passado.

Organizações como o Pacto pela Democracia, Voces del Sur (VdS), IFEX, Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), Repórteres sem Fronteiras (RSF), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Transparência Internacional - Brasil, Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), CBN Maceió e Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), além da Abraji, estão entre as que se manifestaram em repúdio aos ataques em Brasília e no resto do país.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/terrorismo-bolsonarista-mais-de-40-jornalistas-foram-atacados-desde-domingo

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

DECRETO DO GOLPE JÁ ESTAVA ESCRITO NA CASA DE TORRES; BIA KICIS E NIKOLA...

Pepe Escobar explica o Maidan no Brasil

INÉDITO: Daniela Lima ARREBENTA Ricardo Barros por DEFENDER golpistas

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Boa Noite 247 - Interventor fecha Esplanada contra terroristas; Attuch e...

Como a CIA montou uma Maidan no Brasil

 

Pepe Escobar

"A razão dessa operação, com visíveis sinais de planejamento apressado, é que o Brasil irá se tornar 'parte importante do G-7 do Oriente'", conta Pepe Escobar

Uma fonte do mais alto nível do Deep State dos Estados Unidos, agora exercendo um papel de consultoria em Nova York, confirmou que a remixagem caótica da Maidan montada em Brasília neste último domingo foi uma operação da CIA, e ligada às recentes tentativas de revolução colorida no Irã.

Supostos apoiadores do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro invadiram o Congresso, a Suprema Corte e o palácio presidencial, conseguindo passar por – frágeis – barreiras de segurança, subindo em telhados, quebrando vidraças, destruindo propriedade pública, inclusive obras de arte de alto valor, e pedindo um golpe militar como parte de um esquema de mudança de regime dirigido contra o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Segundo essa fonte, a razão dessa operação agora, com visíveis sinais de planejamento apressado, é que o Brasil irá se tornar "parte importante do G-7 do Oriente".

O que sugere que os planejadores da CIA eram leitores ávidos do experiente estrategista do Credit Suisse,  anteriormente do FED de Nova York. Em um dos dois inovadores relatórios de fins de 2022, intitulado War and Commodity Encumbrance (Guerra e Oneração de Commodities), publicado em 27 de dezembro, Pozsar afirma que "a ordem do mundo multipolar vem sendo construída não pelos chefes de estado do G-7, mas pelo "G-7 do Oriente", (os chefes de estado dos BRICS), que na verdade é um G-5, mas que eu, em razão da BRICSpansão, tomei a liberdade de arredondar". 

A fonte traçou um paralelo entre a Maidan da CIA no Brasil e uma série de manifestações de rua ocorridas no Irã e instrumentalizadas pela agência como parte de um movimento de nova revolução colorida: "Essas operações da CIA no Brasil e no Irã pautam-se na operação na Venezuela, em 2002, que foi altamente bem-sucedida ao início, quando os amotinados conseguiram capturar Hugo Chávez". 

Entra em cena o "G-7 do Oriente"

Os neocons-straussianos do primeiro escalão da CIA, independentemente de sua filiação política, estão furiosos com o "G-7 do Oriente" – significando a configuração do BRICS+ em um futuro próximo – que vem se afastando rapidamente da órbita do dólar. Nos próximos dois anos, o BRICS+ talvez venha a incluir Argélia, Argentina, Irã, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia e UEA, entre outros atores importantes do Sul Global.

O tóxico straussiano John Bolton – que acabou de tornar público seu sonho molhado de concorrer à presidência da república – agora exige a expulsão da Turquia da OTAN, quando o Sul Global se realinha com a rapidez de um raio. O Chanceler russo Sergey Lavrov e seu colega chinês Qin Gang anunciaram há pouco a fusão da Iniciativa Cinturão e Rota (ICR) conduzida pela China e da União Econômica Eurasiana (UEEA) conduzida pela Rússia. O que significa que o maior projeto de comércio/conectividade/desenvolvimento do século XXI – as Novas Rotas da Seda chinesas – é agora ainda mais complexo e continua em expansão.

Essa medida prepara o terreno para a adoção, já sendo projetada em vários níveis, de uma nova moeda internacional de comércio visando a suplantar e, em seguida, substituir o dólar americano. Além de um debate interno entre os BRICS, um dos principais vetores é a equipe de discussões montada pela UEEA e a China. Após concluídas, essas deliberações serão apresentadas aos países parceiros da ICR-UEEA e, é claro, também do BRICS+ expandido. 

Lula no comando do governo brasileiro para o que será seu terceiro mandato presidencial representará um tremendo estímulo aos BRICS+ - como ocorreu na década de 2000, quando, lado a lado a Putin e Hu Jintao, ele foi um dos principais formuladores de um maior papel para os BRICS, incluindo a possibilidade de comércio em suas próprias moedas. 

Os BRICS, o novo "G-7 do Oriente", tal como definido por  Pozsar, é mais do que anátema, tanto para os neocons-straussianos quanto para os conservadores neoliberais. Os Estados Unidos vêm, lenta mas firmemente, sendo expelidos da Eurásia por ações conjuntas da parceria estratégica Rússia-China. 

A Ucrânia é um buraco negro – onde a OTAN enfrenta uma humilhação que fará o Afeganistão parecer Alice no País das Maravilhas. Uma União Europeia fraca, sendo forçada pelos americanos a se desindustrializar e comprar GNL a custos absurdos, não possui recursos essenciais para serem pilhados pelo Império. 

Em termos geoeconômicos, sobra o que os Estados Unidos chamam de "Hemisfério Ocidental", em especial a Venezuela imensamente rica em petróleo. E, em termos geopolíticos, o principal ator regional é o Brasil. O roteiro neocon-straussiano é usar de todos os trunfos para evitar a expansão do comércio e da influência política da China e da Rússia na América Latina, "nosso quintal". Em tempos em que o neoliberalismo é tão "inclusivo" que os sionistas usam suásticas, a doutrina Monroe turbinada está de volta. 

Trata-se da "estratégia da tensão"

Pistas levando à Maidan brasileira podem ser obtidas, por exemplo, no  Comando Cibernético do Exército dos Estados Unidos, em Fort Gordon, onde não é segredo que a CIA enviou centenas de agentes para todo o Brasil antes das últimas eleições presidenciais – fiéis ao manual de instruções da "estratégia de tensão".

As conversas da CIA vêm sendo interceptadas por Fort Gordon desde meados de 2022. O tema principal, então, foi a imposição de uma narrativa hegemônica, segundo a qual Lula só poderia ganhar trapaceando. 

Um objetivo importante da operação da CIA foi desacreditar por todos os meios o processo eleitoral brasileiro, abrindo caminho para uma narrativa pronta que agora vem se desenrolando: um Bolsonaro derrotado fugindo do Brasil e buscando refúgio no Mar-a-Lago de Trump. Bolsonaro, aconselhado por Steve Bannon, de fato fugiu do Brasil faltando à posse de Lula, mas como ele está apavorado, ele pode ter que enfrentar a cadeia mais cedo do que se pensa. E ele está em Orlando, não em Mar-a-Lago.

A cereja do bolo seco de Maidan foi o que aconteceu no último domingo: a criação de um 8 de janeiro em Brasília, imitando o 6 de janeiro de 2021 de Washington e, é claro, plantando na cabeça das pessoas o elo  Bolsonaro-Trump.

A natureza amadora do 8 de janeiro de Brasília sugere que os planejadores da CIA se perderam em sua própria trama. A farsa inteira teve que ser antecipada devido ao relatório de Pozsar, lido por todos os que têm alguma importância no eixo Nova York-Beltway.

O que fica claro é que, para algumas facções do Deep State, livrar-se de Trump, custe o que custar, é ainda mais importante do que enfraquecer o papel do Brasil nos BRICS+. E para tornar o nevoeiro ainda mais denso, a União Europeia politicamente correta, por meio do insignificante Charles Michel, e também o Departamento de Estado dos Estados Unidos, por meio do conservador neoliberal, o Pequeno Tony Blinken, pareciam estar torcendo por uma repetição do "ataque ao Capitólio dos Estados Unidos". 

No que se refere aos fatores internos da Maidan brasileira, tomando emprestado de Garcia Márquez, absolutamente tudo soa como uma Crônica de um Golpe Anunciado. É impossível que o aparato de segurança que cerca Lula não tenha previsto que isso aconteceria – tendo em vista, principalmente, o tsunami de sinais anteriormente veiculados nas redes sociais.

Deve, portanto, ter havido um esforço articulado de agir de forma branda – sem qualquer tipo de "big sticks" preventivos – ao mesmo tempo em que se recitava o blá-blá-blá neoliberal de sempre. Afinal, o gabinete de Lula é uma bagunça, onde ministros se entrechocam, alguns deles apoiadores de Bolsonaro há apenas poucos meses. 

Lula chama de "governo de união nacional"  o que mais parece uma colcha de retalhos mal-alinhavada. 

O analista brasileiro Quantum Bird, um acadêmico da Física mundialmente respeitado e agora de volta à pátria após uma longa temporada nas terras da OTAN, observa que "há atores demais em ação, e um excesso de interesses antagônicos. Entre os ministros de Lula há bolsonaristas, rentistas neoliberais, convertidos ao intervencionismo climático, praticantes das políticas identitárias e uma vasta fauna de políticos neófitos e de alpinistas sociais, todos bem alinhados com os interesses imperiais de Washington". 

"Militantes" atiçados pela CIA rondando à solta 

Um cenário plausível é que setores poderosos das Forças Armadas brasileiras – a serviços dos suspeitos de sempre, os think-tanks neocon- straussianos aliados ao capital financeiro global – não conseguiram dar um golpe de verdade em razão da maciça rejeição popular, e tiveram que se contentar com, na melhor das hipóteses, uma farsa "branda". O que evidenciaria que essa facção militar, altamente corrupta e ufanista, está, na verdade, isolada da sociedade brasileira. 

O que é extremamente preocupante, como observa Quantum Bird, é que a unanimidade na condenação do 8 de janeiro, vinda de todos os quadrantes, ao mesmo tempo em que ninguém se responsabilizava pelo ocorrido, "mostra que Lula navega praticamente sozinho em um mar raso e infestado de corais afiados e de tubarões famintos". E a posição de Lula, acrescenta ele, "decretando sozinho uma intervenção federal, sem figuras fortes de seu próprio governo nem autoridades relevantes, mostra uma reação improvisada, desorganizada e amadora". E tudo isso depois de os militantes – ou os "militantes" atiçados pela CIA – estarem há dias nas mídias sociais organizando abertamente os "protestos". 

O mesmo manual de instruções da CIA continua sendo aplicado. E continuamos a nos estarrecer ao ver como é fácil subverter o Brasil – um dos líderes naturais do Sul Global. Tentativas velha escola de golpes e de scripts de mudanças de regime/revoluções coloridas continuarão a acontecer – lembrem-se do Cazaquistão, em inícios de 2021 e do Irã, há apenas poucas semanas. 

Por mais que a facção ufanista dos militares brasileiros acredite que controla o país, se as massas lulistas tomarem as ruas com força total para mostrar seu total repúdio à farsa de 8 de janeiro, sua impotência ficará evidente. E como se trata de uma operação da CIA, os manipuladores ordenarão seus vassalos militares a se comportarem como avestruzes. 

O futuro, infelizmente, é sombrio. Os suspeitos de sempre não permitirão que o membro dos BRICS com o maior potencial econômico depois da China volte a assumir seu papel com força total – e, além de tudo, em sincronia com a parceria estratégica Rússia-China. Os neocons straussianos e os conservadores neoliberais, chacais e hienas geopolíticos de papel passado, se enfurecerão ainda mais, à medida que o "G-7 do Oriente", o Brasil inclusive, continuar a agir para pôr fim à suserania do dólar americano enquanto o controle imperial do mundo se desfaz. 

Tradução de Patricia Zimbres

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Fonte:  https://www.brasil247.com/blog/como-a-cia-montou-uma-maidan-no-brasil

CERTO DE QUE SERÁ PRESO, BOZO DECIDE PARTIR PARA GUERRA CONTRA XANDÃO E ...

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Fernando Horta: Lula deve demitir Múcio

Moraes ordena prisão de ex-chefe da PM do Distrito Federal

Fabio Augusto Vieira militar era o responsável pelo comando da corporação quando apoiadores Bolsonaro invadiram cometaram atos de terrorismo

www.brasil247.com - Alexandre de Moraes (à esq.) e Fabio Augusto Vieira Alexandre de Moraes (à esq.) e Fabio Augusto Vieira (Foto: ABR | Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (10) a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal Fabio Augusto Vieira. O militar era o responsável pelo comando da corporação no domingo (8) quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto.

Autoridades do Judiciário, do Legislativo, do Executivo e uma parte da sociedade civil têm acusado a polícia do Distrito Federal de omissão no dia dos atos de vandalismo. 

A decisão de Moraes pode ter consequência sobre o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que era secretário de Segurança do Distrito Federal, mas foi demitido após ser acusado de omissão nos ataques ao patrimônio público. A Advocacia-Geral da União pediu a prisão de Torres

O Supremo afastou Ibaneis Rocha (MDB) - o emedebista não comandará o GDF por 90 dias e disse que respeita a decisão do Supremo

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/moraes-ordena-prisao-de-chefe-da-pm-do-distrito-federal

AGU deve pedir bloqueio de bens de empresas suspeitas de financiar atos terroristas em Brasília

 Grupos privados que bancaram terroristas na capital federal serão identificados

www.brasil247.com - Atos terroristas em Brasília - 08.01.2023 Atos terroristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - A Advocacia-Geral da União (AGU) pretende pedir o bloqueio de bens de empresas de diferentes estados suspeitas de financiar manifestantes golpistas que praticaram atos terroristas  em Brasília no último domingo (8). O governo tenta identificar os grupos privados que teriam bancado a ida e a estadia de terroristas na capital federal, informa O Globo.

Em decisão na madrugada desta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou “a apreensão e o bloqueio de todos os ônibus identificados pela Polícia Federal, que trouxeram os terroristas para o Distrito Federal”. O magistrado ainda ordenou que os proprietários de 87 veículos prestem depoimentos em um prazo de até 48 horas e que apresentem “a relação e identificação de todos os passageiros, dos contratantes do transporte, inclusive apresentando contratos escritos caso existam, meios de pagamento e quaisquer outras informações pertinentes”.

Mais cedo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Rodoviária Federal já havia identificado os responsáveis por financiar o transporte de manifestantes golpistas para Brasília em dez estados. Na véspera, mais de cem ônibus chegaram à capital federal. Segundo Dino, empresários bancaram o fretamento desses veículos.

Em reunião com governadores no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo está empenhado em encontrar os responsáveis pelas manifestações golpistas.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/agu-deve-pedir-bloqueio-de-bens-de-empresas-suspeitas-de-financiar-atos-terroristas-em-brasilia

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Alexandre de Moraes afasta Ibaneis do governo do DF por 90 dias

 Moraes determinou ainda a desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos bolsonaristas

www.brasil247.com - Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023 Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu na madrugada desta segunda-feira (9) afastar o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo por 90 dias. A decisão vem após as invasões de terroristas bolsonaristas às sedes do Supremo, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, no domingo (8). 

Segundo Moraes, "o descaso e conivência" de Anderson Torres "com qualquer planejamento que garantisse a segurança e a ordem" no Distrito Federal "só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha".

Ibaneis, escreveu Moraes, "não só deu declarações públicas defendendo uma falsa 'livre manifestação política em Brasília' —mesmo sabedor por todas as redes que ataques às instituições e seus membros seriam realizados— como também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante aos realizados nos últimos dois anos em 7 de setembro, em especial, com a proibição de ingresso na esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas; tendo liberado o amplo acesso".

Moraes determinou ainda: 

  • A desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos nas imediações dos quartéis-generais e outras unidades militares e prisão em flagrante de seus participantes;
  • A apreensão e bloqueio de todos os ônibus identificados pela PF que trouxeram os terroristas para o Distrito Federal;
  • A desocupação em até 24 horas de todas as vias e prédios públicos estaduais e federais de todo o país;
  • A proibição imediata, até o dia 31 de janeiro, de ingresso de qualquer ônibus e caminhões com manifestantes no Distrito Federal;
  • Manda a Agência Nacional de Transportes Terrestres manter e enviar os registros de todos os veículos, inclusive telemáticos, que entraram no Distrito Federal entre 5 a 8 de janeiro;
  • Manda a PF obter todas as câmeras de segurança do Distrito Federal que possam auxiliar na identificação dos terroristas e obter, junto a hoteis e hospedarias, a lista e identificação de manifestantes que chegaram a Brasília desde quinta-feira passada (5);
  • Requisita ao TSE que utilize o acesso a dados de identificação civil mantidos no tribunal para contribuir na identificação e localização dos envolvidos nos atos terroristas; 
  • Manda o Facebook, TikTok e Twitter bloquearem cerca de 18 perfis nas redes sociais. 

(Com informações do UOL). 

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/alexandre-de-moraes-afasta-ibaneis-do-governo-do-df-por-90-dias

Bom dia 247: Lula enfrenta terroristas (9.1.23)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

PF apreende três armas em operação de busca e apreensão contra Zambelli

 Mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes

www.brasil247.com - Polícia Federal e Carla Zambelli Polícia Federal e Carla Zambelli (Foto: Reuters | Reprodução)

247 - A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta terça-feira (3) e que teve a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL) como alvo apreendeu duas pistolas e uma arma de coleção em endereços de Brasília e São Paulo ligados à parlamentar, informa o jornalista Fausto Macedo, em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo. 

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes no âmbito de um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em decorrência da perseguição armada feita pela bolsonarista contra o jornalista Luan Araújo, em uma rua de São Paulo. O caso aconteceu no dia 29 de outubro do ano passado, véspera do segundo turno da eleição presidencial.  

De acordo com Daniela Lima, da CNN Brasil, uma arma foi encontrada no apartamento da deputada em Brasília e outras duas em um clube de tiro em Osasco (SP). Foram apreendidas uma pistola 9 milímetros, uma pistola calibre 380 e um revólver 38.

Ainda segundo a reportagem, a assessoria da deputada disse que os policiais foram "muito educados" e que ela cooperou com a realização da operação. A assessoria disse, ainda, que as armas em posse da parlamentar visavam sua defesa pessoal e que "caso qualquer atentado à vida da deputada, agora desprotegida, aconteça, já sabemos o responsável".

Em dezembro, o ministro deu uma prazo de 48 horas para que a deputada entregasse suas armas à PF. Ela disse ter cumprido a ordem após o prazo porque estava em viagem ao exterior.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pf-apreende-tres-armas-em-operacao-de-busca-e-apreensao-contra-zambelli


Abaixo-assinado 'Anistia Nunca Mais', que pede ação contra crimes de Bolsonaro, ultrapassa 6 mil assinaturas

 

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro coloca máscara durante entrevista coletiva sobre coronavírus no Palácio do Planalto
Jair Bolsonaro coloca máscara durante entrevista coletiva sobre coronavírus no Palácio do Planalto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - O grupo 'Manifesto Coletivo' lançou um abaixo-assinado intitulado "Anistia Nunca Mais", que conta com o apoio de mais de 50 entidades progressistas e já soma mais de 6 mil assinaturas, pedindo ações do novo governo Lula (PT) contra os crimes de Jair Bolsonaro (PL) durante sua gestão na presidência.

>> Lula promete diálogo, mas sem anistia de Bolsonaro

Quem responde pelo coletivo é o professor da USP Vladimir Safatle. No texto da petição, o Manifesto Coletivo ressalta os problemas gerados no Brasil pelo "esquecimento" e o não julgamento dos crimes da Ditadura e convoca a população "à luta pela instalação de um Tribunal Popular que tem como função forçar o debate público e a ação do novo governo."

"Essa ação deve ser acompanhada de outra, tão urgente quanto necessária. Por isso, este chamado é também para juntarmos forças e exigirmos a desmilitarização imediata do Estado brasileiro. Isso significa tanto o afastamento dos militares das instâncias de decisão e administração do Estado quanto o afastamento de toda a cúpula do comando militar envolvida com o governo anterior. Que todos eles passem para a reserva", complementa.

>> Após Lula criticar governo Bolsonaro, público grita "sem anistia" (vídeo)

Diversas personalidades progressitas, incluindo jornalistas, acadêmicos, economistas e artistas apoiam o abaixo-assinado. Para assinar a petição, clique aqui.

Confira o texto da campanha 'Anistia Nunca Mais' na íntegra:

O Brasil criou seus impasses por meio do esquecimento. Como se não falar, não julgar, não elaborar, pudesse nos garantir alguma forma de paz. Foi assim em vários momentos de sua história, criando uma verdadeira compulsão de repetição. As violências coloniais nunca foram objeto de elaboração devida. Da mesma forma, as violências da ditadura militar foram caladas através de uma anistia que, longe de ter sido resultado de algum "acordo nacional", foi fruto de uma imposição dos próprios militares e da conveniência de seus aliados civis. Este é um país de silêncio. 

Só que agora está claro para quem quiser ver que esse silêncio nos custa caro. Ele custa nosso futuro. Pois um país que ignora a força histórica, da justiça e da reparação condena-se a estar sempre acorrentado ao seu próprio passado. Ele não pode nunca ver o passado passar, porque aqui não há luto, não há dolo, não há responsabilização.  

A partir do começo de 2023, o país ganhará tempo para se fortalecer diante dos embates que virão. A extrema direita brasileira, apoiada na ressurreição do fascismo nacional, demonstrou força enorme e, contrariamente ao pensamento mágico de alguns, não desaparecerá. Combatê-la passa por nomear seus crimes e exigir verdade e justiça. O país não aguenta mais um pacto extorquido e nem merece mais uma farsa dessa natureza. 

Os mesmos que não foram responsabilizados pelos crimes perpetrados pela ditadura militar voltaram para "gerir" o país em um de seus momentos mais dramáticos, a saber, diante da pandemia mundial que levou ao menos 700 mil pessoas entre nós. Esse número aterrador não foi uma fatalidade, mas sim fruto da negligência criminosa e da indiferença atroz. O que ocorreu entre nós foi um crime de Estado e deve ser tratado como tal. Por isso, chamamos todes à luta pela instalação de um Tribunal Popular que tem como função forçar o debate público e a ação do novo governo. 

Essa ação deve ser acompanhada de outra, tão urgente quanto necessária. Por isso, este chamado é também para juntarmos forças e exigirmos a desmilitarização imediata do Estado brasileiro. Isso significa tanto o afastamento dos militares das instâncias de decisão e administração do Estado quanto o afastamento de toda a cúpula do comando militar envolvida com o governo anterior. Que todos eles passem para a reserva. Nos últimos quatro anos, os militares chantagearam continuamente a sociedade brasileira, com ameaças de golpe e intervenções diretas nos processos políticos nacionais. Isso não pode passar impune. Em uma democracia, os militares não existem politicamente. Eles não falam, não agem e não intervêm sob circunstância alguma. Uma das maiores aberrações da Constituição de 1988 foi definir as forças armadas como "guardiãs da ordem". Em uma democracia real, quem defende a sociedade é a própria sociedade e não necessita de qualquer força exterior a si mesma para tanto. Está na hora de nos defendermos de nossos "defensores".

Convidamos a todes para essa dupla luta. Mostremos de forma clara o que não aceitamos mais e consolidemos uma força ofensiva que obrigue os que nos governam a terminar, de uma vez, com a espiral de silêncio que marcou até hoje nosso país.

Manifesto Coletivo
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Apoiadores:
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Christian Dunker, Psicanalista e Professor da USP
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Antonio Grassi, Ator
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Vladimir Safatle, Professor da USP
Dorrit Harazim, Jornalista e documentarista
Eliana Alves Cruz, Escritora
Vera Iaconelli, Psicanalista
Antonio Carrasqueira, Professor da USP
Fernanda Melchionna, Deputada Federal, PSOL-RS
Edson Teles, Professor da Unifesp
Leda Paulani, Economista e Professora da USP
Lilian Quintão, Instituto Sedes Sapientiae
Florencia Ferrari, Ubu Editora
Julian Fuks, Escritor
Breno Altman, Jornalista
Eliane Potiguara, GRUMIN
Michael Löwy, Pesquisador em Sociologia, CNRS, Paris, França.
Isabel Loureiro, Professora da Unesp
Ricardo Antunes, Professor da Unicamp
Debora Dubois, Diretora de teatro
Laymert Garcia dos Santos, Professor da Unicamp
Luiz Marques, Professor da Unicamp
Patricia Gama, Deputa Estadual, PSDB-SP
Tuca Munhoz, Cadeirante - Ativista direitos humanos - REDE-SP
Fernando Limberger, Artista Plástico
Iris Kantor, Professora da USP
Ari Meneghini, Publicitário
Débora Dubois, Diretora Teatral
Fabio Durão, Professor Unicamp
Fernanda Scalzo, Autora, roteirista e jornalista
Lia Zatz, Escritora
Romi Márcia Bencke , Pastora Luterana
Milly Lacombe, Jornalista
Fernanda Azevedo, Atriz
Fernando Kinas, Dramaturgo
Karen Worcman, Historiadora e Presidenta do Museu da Pessoa
Giles Eduar, Escritor
Maria Eduar, Consultora

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/abaixo-assinado-anistia-nunca-mais-que-pede-acao-contra-crimes-de-bolsonaro-ultrapassa-6-mil-assinaturas

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Em primeiras medidas como presidente, Lula garante R$ 600 ao Bolsa Família e revoga vários decretos de Bolsonaro

 Presidente Lula restringiu o acesso a armas, garante o pagamento dos R$ 600 às famílias pobres e revoga decretos que impedem combate aos crimes ambientais e a participação social

www.brasil247.com - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina decretos Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina decretos (Foto: Reprodução/TV Brasil)

Do Gabinete de Lula - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou neste domingo (01/01), no dia que assume o governo, medidas provisórias e decretos que cumprem os compromissos assumidos durante o período eleitoral e que garantem o atendimento e a visibilidade a áreas historicamente ignoradas no Brasil. Nos atos normativos, Lula inicia a reestruturação da política de controle de armas, garante o pagamento dos R$ 600 para famílias necessitadas, define a estrutura da Presidência da República e dos ministérios e o combate ao crime ambiental, entre outros.

Por meio da edição de medida provisória, o presidente garante o pagamento de R$ 600 para todas as mais de 21 milhões de famílias beneficiárias do programa de transferência de renda vigente no país. Trata-se da primeira medida de enfrentamento à fome e à miséria no Brasil. Lula também prorrogou, por mais 60 dias, a isenção de tributos federais nos combustíveis.

A estrutura da Presidência da República e os 37 ministérios que compõe o governo, sem a criação de cargos públicos, inauguram uma nova gestão na Administração Pública Federal, mais eficiente. Os órgãos compartilharão estruturas administrativas, como recursos humanos e contratos, por exemplo, permitindo que as Pastas se concentrem na elaboração e implementação de políticas públicas.

Controle de armas

O presidente Lula assinou decreto que dá início ao processo de reestruturação da política de controle de armas no país. Com o objetivo de ampliar a segurança da população brasileira, o decreto reduz o acesso às armas e munições e suspende o registro de novas armas de uso restrito de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs). Também suspende as autorizações de novos clubes de tiro até a edição de nova regulamentação.

O decreto condiciona a autorização de porte de arma à comprovação da necessidade – atualmente, bastava uma simples declaração. E determina o recadastramento no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal, em 60 dias, de todas as armas adquiridas a partir da edição do Decreto n° 9.785, de 2019.

Entre as restrições estabelecidas pelo decreto assinado pelo presidente Lula estão a proibição do transporte de arma municiada, a prática de tiro desportivo por menores de 18 anos e a redução de seis para três na quantidade de armas para o cidadão comum, entre outras. Pelo decreto, o presidente determinou a criação de um grupo de trabalho que terá 60 dias para apresentar uma proposta de nova regulamentação do Estatuto do Desarmamento.

Combate ao crime ambiental e ao desmatamento

Na solenidade no Palácio do Planalto, o presidente da República assinou decreto que reestabelece o combate ao desmatamento na Amazônia, no Cerrado e em todos os biomas brasileiros, recuperando o protagonismo do Ibama. Dessa maneira, Lula marca a retomada do compromisso brasileiro com a agenda climática global.

Por meio de despacho, o presidente determinou ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima que apresente, em 45 dias, uma proposta de nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Em outro decreto assinado neste domingo, Lula reestabelece o Fundo Amazônia e viabiliza a utilização de R$ 3,3 bilhões em doações internacionais para combater o crime ambiental na Amazônia.
Também por meio de decreto, o presidente revoga medida do governo anterior que incentivava o garimpo ilegal na Amazônia, em terras indígenas e em áreas de proteção ambiental.

Sigilos indevidos e decretos segregadores

Com a edição de dois decretos, o presidente Lula revoga normas impeditivas, criadas pelo governo Bolsonaro, como o decreto que segregava crianças, jovens e adultos com deficiência, impedindo o acesso à educação inclusiva, e o decreto que criou barreiras para a participação social na discussão e elaboração de políticas públicas.

O presidente também assinou um despacho determinando que a Controladoria-Geral da União reavalie, no prazo de 30 dias, as inúmeras decisões do ex-presidente que impuseram sigilo indevido sobre documentos e informações da Administração Pública.

Homenagem e incentivo aos catadores

Lula determinou aos ministros e às ministras que encaminhem propostas para retirar do processo de desestatização empresas públicas como Petrobras, Correios e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), entre outras.

Em homenagem à memória de Diogo Santana, ativista pelos movimentos sociais, o presidente determinou que a Secretaria Geral elabore uma proposta de recriação do Pró-Catadores, programa que fomenta e incentiva as atividades desenvolvidas pelos catadores de materiais recicláveis no país.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/em-primeiras-medidas-como-presidente-lula-garante-r-600-ao-bolsa-familia-e-revoga-varios-decretos-de-bolsonaro

Confira os 37 ministros empossados por Lula

Após ser empossado presidente da República pelo Congresso, Lula deu posse neste domingo (1°) aos ocupantes dos ministérios do novo governo

www.brasil247.com - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse aos 37 ministros de seu governo neste domingo (1º). Veja abaixo a lista de todos os ministros empossados:

>>> Histórico: Empossado na Presidência, Lula sobe a rampa do Palácio do Planalto e recebe a faixa das mãos do povo brasileiro

  1. Gabinete de Segurança Institucional: general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias
  2. Secretaria-Geral: Márcio Macêdo (PT)
  3. Comunicações: Juscelino Filho (União Brasil)
  4. Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT)
  5. Educação: Camilo Santana (PT)
  6. Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD)
  7. Esportes: Ana Moser
  8. Transportes: Renan Filho (MDB)
  9. Defesa: José Múcio Monteiro
  10. Casa Civil: Rui Costa (PT)
  11. Justiça: Flávio Dino (PSB)
  12. Fazenda: Fernando Haddad (PT)
  13. Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB)
  14. Agricultura: Carlos Fávaro (PSD)
  15. Pesca: André de Paula (PSD)
  16. Gestão: Esther Dweck
  17. Relações Institucionais: Alexandre Padilha (PT)
  18. Cidades: Jader Filho (MDB)
  19. Advocacia-Geral da União: Jorge Messias
  20. Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho
  21. Turismo: Daniela Carneiro (União Brasil)
  22. Previdência Social: Carlos Lupi, presidente do PDT
  23. Ciência e Tecnologia: Luciana Santos (PCdoB)
  24. Planejamento: Simone Tebet (MDB)
  25. Saúde: Nísia Trindade
  26. Relações Exteriores: Mauro Vieira
  27. Igualdade Racial: Anielle Franco
  28. Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin (PSB)
  29. Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSOL)
  30. Mulheres: Cida Gonçalves (PT)
  31. Direitos Humanos: Silvio Almeida
  32. Cultura: Margareth Menezes
  33. Desenvolvimento Social: Wellington Dias (PT)
  34. Meio Ambiente e Mudanças Climáticas: Marina Silva (Rede)
  35. Trabalho: Luiz Marinho (PT)
  36. Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT)
  37. Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT)
  38. Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/confira-o-37-ministros-empossados-por-lula