quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Boa Noite 247 - Lula vai para cima do crime organizado e cobra países ri...

Presidente Lula e ministro Flávio Dino falam com a imprensa sobre ações ...

Planalto decide por demissão de número 2 da Abin

  O presidente Lula já havia afirmado nesta terça-feira que "não havia clima" para a permanência de Alessandro Moretti após acusações de envolvimento na 'Abin Paralela' de Ramagem

Presidente Lula e Abin
Presidente Lula e Abin (Foto: Reprodução/Abin | REUTERS/Ueslei Marcelino)

BRASÍLIA (Reuters) - O Palácio do Planalto decidiu pela troca do número 2 da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alessandro Moretti, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resiste a trocar o diretor-geral do órgão, Luiz Fernando Corrêa, com quem tem proximidade, apesar de sofrer pressão para demiti-lo, disseram à Reuters fontes que acompanham o tema.

Moretti, que é delegado da Polícia Federal, está de férias e volta na quarta-feira a Brasília, quando deverá prestar esclarecimentos à PF sobre as acusações de que teria dificultado as investigações da própria corporação sobre o suposto monitoramento ilegal de autoridades pela Abin durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com as fontes, a decisão pela demissão já está tomada, uma vez que o nome de Moretti foi citado nas investigações sobre um "possível conluio" dos investigados na operação com a atual direção da Abin. 

Já a situação de Corrêa é diferente. Diretor-geral da PF durante o segundo mandato de Lula, ele é da confiança do presidente, como o próprio Lula disse em entrevista a uma rádio nesta terça. "O companheiro que eu indiquei para ser o diretor-geral da Abin é o companheiro que foi meu diretor-geral da Polícia Federal entre 2007 e 2010. É uma pessoa que eu tenho muita confiança, e por isso eu o chamei, já que eu não conhecia ninguém dentro da Abin", afirmou.

Lula tem sofrido pressão de parlamentares e do STF para demitir Corrêa, de acordo com as fontes. Ministros do Supremo avaliam que ficaram expostos ao serem monitorados pela Abin e que o atual governo não soube lidar com a agência, mantendo bolsonaristas nos primeiros escalões.

Uma fonte do STF avaliou que Corrêa, mesmo sem responsabilidade jurídica, tem responsabilidade política e precisa ser trocado, mas admitiu as dificuldades do presidente. "É uma gestão de transição, ele herdou uma estrutura viciada do governo Bolsonaro, e é um órgão corporativo. Não é fácil achar um substituto", disse.

Pelo menos dois ministros do STF foram monitorados ilegalmente pela Abin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos das milícias digitais e outros que atingem a família Bolsonaro, de acordo com fontes com conhecimento das investigações.

Por enquanto, disseram à Reuters fontes palacianas, Corrêa se mantém no cargo, inclusive pela dificuldade de se encontrar um substituto. Não há nomes com os quais o presidente se sinta confortável. Mas a saída do diretor-geral não é descartada.

A informação de que a agência também teria monitorado parlamentares de oposição durante o governo Bolsonaro fez com que o Congresso se movimentasse. Discutem-se propostas como mudanças no escopo da agência e questões de transparência, além da ampliação da atuação da Comissão Mista de Atividades de Inteligência (CCAI) para que possa supervisionar os trabalhos da agência.

Uma fonte ligada à Presidência do Senado disse, no entanto, que dificilmente ideias novas devem prosperar em curto prazo. Aperfeiçoamentos, disse, podem ser feitos com tempo, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), resiste em interferir em um problema que, por ora, é visto como do Executivo.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/planalto-decide-por-demissao-de-numero-2-da-abin


TRE-PR marca para 19/2 julgamento que pode levar à cassação de Sergio Moro

 O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná julgará duas ações contra o ex-juiz parcial e senador por suposto abuso de poder econômico na pré-campanha de 2022

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

247 - O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) agendou para o próximo dia 19 de fevereiro, segundo o Metrópoles, o julgamento de duas ações que acusam o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro  (União Brasil-PR) de abuso de poder econômico durante a pré-campanha de 2022. A decisão foi tomada pelo desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, que liberou as ações para julgamento na última terça-feira (30).

As ações foram movidas pelo PT e PL e tramitam em conjunto no TRE-PR devido à similaridade de seus aspectos. Caso as acusações sejam confirmadas durante o julgamento, a pena pode resultar na cassação do mandato de Moro.

O desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, responsável pela liberação das ações para julgamento, instruiu que as mesmas sejam incluídas na pauta "na primeira data possível". 

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sul/tre-pr-marca-para-19-2-julgamento-que-pode-levar-a-cassacao-de-sergio-moro

 

 

Reinaldo Azevedo diz que parte da imprensa atua para salvar Carlos Bolsonaro

 Colunista denunciou manobra de setores da mídia para proteger o bolsonarismo

Reinaldo Azevedo, Carlos e Jair Bolsonaro
Reinaldo Azevedo, Carlos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 – Em uma análise no Uol, o colunista Reinaldo Azevedo aponta para um aspecto crucial no cenário político atual: parte da imprensa parece empenhada em salvar Carlos Bolsonaro das complexidades das investigações em curso.

Ao discutir a referência feita pelo ministro Alexandre de Moraes a Alexandre Ramagem como líder do "NÚCLEO DA ALTA GESTÃO-PF", Azevedo destaca a importância de compreender a posição de Ramagem fora da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no momento em que solicitações de informações sobre investigações foram feitas a ele.

Segundo Reinaldo, a discussão sobre se Ramagem era ou não diretor da Abin no momento das solicitações torna-se secundária diante da constatação de que Carlos Bolsonaro continuava a procurar Ramagem, mesmo com ele estando afastado da Abin, para obter informações sobre inquéritos em andamento.

A tentativa de alguns setores da imprensa de minimizar a relevância das mensagens trocadas entre Carlos Bolsonaro e Ramagem é evidente. No entanto, Azevedo ressalta que a gravidade dos fatos não pode ser subestimada.

A pergunta essencial que emerge é se a busca de Carlos Bolsonaro por informações junto a Ramagem, mesmo após este estar fora da Abin, reforça ou nega a existência de um esquema paralelo de poder e influência. Azevedo adverte para a habilidade dos aliados de Carlos Bolsonaro em distorcer os fatos, mas ressalta a responsabilidade da imprensa em não sucumbir a essas manipulações. 

Fonte:  https://www.brasil247.com/midia/reinaldo-azevedo-diz-que-parte-da-imprensa-atua-para-salvar-carlos-bolsonaro

 

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Leo ao quadrado: prendam Carlos Bolsonaro (30.1.24)

Inserir pessoas trans no mercado de trabalho é um dos desafios do Brasil

 

A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, debateu a importância do trabalho digno e geração de renda

Simmy Larrat
Simmy Larrat (Foto: Clarice Castro / MDHC)

Agência Gov – A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, esteve entre as participantes do bate-papo sobre a inserção de pessoas trans e travestis no mercado de trabalho, nesta segunda-feira (29/01), Dia da Visibilidade Trans. Convidada pelo Ministério do Turismo (MTur), a integrante do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) debateu a importância do trabalho digno e geração de renda, além de destacar ações que estão sendo implementadas pelo MDHC. A atividade aconteceu no âmbito da campanha do MDHC alusiva aos 20 anos da visibilidade trans.

No encontro, Symmy Larrat chamou atenção para o comprometimento com a superação das mazelas construídas enquanto sociedade. “A gente quer falar de trabalho digno para todas nós. Estamos construindo, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), um Plano de Trabalho Digno e Geração de Emprego e Renda. Também temos entre os parceiros o Ministério do Trabalho e Renda (MTE), o Programa Conjunto da Nações Unidas (Unaids), outros ministérios e organismos internacionais”, anunciou.

“Esse Plano resulta em uma ação concreta, que é o Programa de Trabalho Digno e Geração de Renda, que nós vamos testar, na sua completude, em três municípios. E tem diversas ações que serão conectadas com outras cidades e outros estados e têm como intenção promover essa questão. Nós também vamos aproveitar experiências exitosas para conectar a esse programa”, disse a secretária.

Para a integrante do MDHC, é preciso construir uma outra história, na qual caibam todas as existências, todas as cores e todas as formas de ser e amar. “São importantes momentos como esse porque a gente vai construindo um novo letramento sobre que paradigma de sociedade a gente quer. Uma sociedade que seja inclusiva, respeitosa, não uma sociedade pasteurizada, que a gente tem que concordar com tudo, mas respeitar as relações. Promover uma relação cordial, humana, entre nós, é disputar não somente a sociedade, é disputar a nossa humanidade. Não é pouca coisa a gente estar aqui hoje debatendo sobre isso", completou.

Ainda no que se refere à inclusão e ao respeito, Symmy ressaltou que é preciso preparar o território e os espaços, fortalecer a rede protetiva, lembrar das leis em vigor, estabelecer e valorizar formas de denunciar as violações de direitos. “O turismo tem essa responsabilidade se a gente quiser receber bem, se a gente quiser mudar o paradigma de humanidade e sociedade que a gente tem. Então, se a gente trouxer essas pessoas, a gente consegue mudar", pontuou.

Internacional

Oficial de Igualdade e Direitos do Programa Conjunto das Nações Unidas (Unaids/ONU), Ariadne Ribeiro foi a outra convidada do bate-papo. Na ocasião, a gestora demonstrou dados de pesquisa realizada com empresas que mostram as disparidades e controvérsias entre os programas de equidade empresariais.

“A ONU tem Empresa Amiga da Diversidade, tem vários marcos, tratados. Quando a gente fala de diversidade e inclusão, algumas empresas querem ter um selinho da ONU para dizer que estão indo de acordo com as normas internacionais. No entanto, quando a gente pega essas mesmas empresas, e faz uma pesquisa, e tenta enxergar qual o tipo de diversidade e inclusão que elas estão fazendo, os números são controversos", conta.

"55% das pessoas respondentes afirmam que suas respectivas empresas estão muito preocupadas com a inclusão, mais da metade delas. Mas quando perguntamos o seu quadro de inclusão de LGBTQIA+, temos respostas como 'a gente já conseguiu 26% do nosso quadro total de funcionários da diversidade'. Quando vamos ver esses funcionários, só gays brancos. Não tem trans, não tem recorte racial, não contempla a diversidade do país", observou.

Mulher trans, Ariadne também chamou atenção para a forma de tratamento. "É tão bom chegar, ser recebida por vocês, e ninguém errar o pronome. 'Você' é neutro, se você está inseguro em usar qualquer pronome, use 'você', nosso português é rico. Agora, se a pessoa está te demonstrando, na aparência dela, uma aparência feminina, não vai chamá-la de masculina", enfatizou.

Participação social

Entre as participantes da sociedade civil, estiveram as mulheres trans Luana Maria da Luz Barbosa, diretora-executiva da organização Pajubá Tech, de Recife (PE); e a ativista social Emilly Martinelly, moradora de Valparaíso de Goiás (GO).

Leia também: Campanha pelos 20 anos da visibilidade trans começa nesta segunda-feira (29)

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/inserir-pessoas-trans-no-mercado-de-trabalho-e-um-dos-desafios-do-brasil

PF apreende celular de Carlos Bolsonaro e conteúdo é considerado explosivo

 

Todas as mensagens, mesmo as apagadas, além dos arquivos de nuvem, serão recuperadas com tecnologia de última geração; pedido de prisão não é afastado

Vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro
Vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio)

Agenda do Poder - Na busca e apreensão realizada na casa, em Angra dos Reis, onde Jair Bolsonaro está hospedado, a Polícia Federal apreendeu o celular de Carluxo.

Segundo uma fonte, a íntegra do conteúdo do aparelho será ainda analisada com vagar, método e profundidade. Todas as mensagens, mesmo as apagadas, serão recuperadas com tecnologia de última geração. Também serão periciados os arquivos em nuvem.

Numa análise superficial, o material encontrado foi classificado como explosivo. A partir do resultado deste trabalho, não está afastada a hipótese do pedido de prisão do filho do presidente.

Fonte:  https://www.brasil247.com/poder/pf-apreende-celular-de-carlos-bolsonaro-e-conteudo-e-considerado-explosivo-zgyse274

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Boa Noite 247 - FUGA PELO MAR: PF cerca os Bolsonaro, que fogem de lanch...

PF apreende computador da Abin com Carlos Bolsonaro

Vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro nunca ocupou cargo na administração federal, tampouco na Agência Brasileira de Inteligência

Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Na operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta segunda-feira (29), os agentes encontraram um computador pertencente à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sob posse do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), informa Daniela Lima, da GloboNews. Ele é suspeito de ser o destinatário de informações obtidas ilegalmente pelo que se convencionou chamar de 'Abin paralela', ou seja, um grupo criminoso montado durante o governo Jair Bolsonaro (PL) dentro da agência para monitorar seus opositores. 

Carlos Bolsonaro é vereador do Rio de Janeiro e jamais teve um cargo na administração federal, tampouco na Abin. No entanto, o ex-diretor da agência, o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), tem uma relação umbilical com o clã Bolsonaro, especialmente com Carlos.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/pf-apreende-computador-da-abin-com-carlos-bolsonaro

 

Além de Carlos Bolsonaro, operação da PF atingiu duas assessoras e militar cedido à Abin

Sofreram buscas e apreensões uma assessora do gabinete de Carlos Bolsonaro e uma assessora do ex-diretor-geral da Abin e deputado Alexandre Ramagem

Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro
Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@CarlosBolsonaro)

247 - A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (29) mais uma operação para apurar o esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. Desta vez, o principal alvo foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, além do vereador, também foram atingidos pela ação da PF, segundo o jornal O Globo: Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora do gabinete de Carlos; Priscila Pereira e Silva, assessora do ex-diretor-geral da Abin e deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ); e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército que estava cedido para a Abin na gestão Ramagem.

De acordo com Camila Bomfim, do g1, agentes da PF encontraram dez celulares, três computadores, uma arma e um HD externo na casa de Giancarlo Gomes Rodrigues. 

Quanto às assessoras, ainda segundo Bomfim, Luciana - assessora de Carlos - teria pedido a Priscila - assessora de Ramagem - informações sensíveis sobre uma delegada que presidia um inquérito de interesse da família Bolsonaro. Este foi o motivo que levou à operação de buscas e apreensões contra ambas.

Os mandados executados nesta segunda têm como alvo o "núcleo político" de Ramagem, incluindo aliados tanto da época em que ele estava à frente da Abin quanto do seu atual mandato como deputado federal. A suspeita é de que Carlos Bolsonaro era o destinatário de "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin. Com ele foi encontrado um computador pertencente à agência.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/alem-de-carlos-bolsonaro-operacao-da-pf-atingiu-duas-assessoras-e-militar-cedido-a-abin

 

Operação da PF que tem Carlos Bolsonaro como alvo mira núcleo político de esquema de espionagem ilegal na Abin

 Políciais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de ligação com um esquema de espionagem ilegal de opositores do governo Bolsonaro

(Foto: Agência Brasil)

247 - A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta segunda-feira (29) para apurar um suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin),tem como foco o núcleo político suspeito de participação no caso. Os policiais federais estão cumprindo nove mandados de busca e apreensão em Angra dos Reis/RJ, (1) Rio de Janeiro/RJ (5), Brasília/DF (1), Formosa/GO (1) e Salvador/BA (1). Entre os alvos está o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL).

As investigações apontam que Carlos Bolsonaro é suspeito de receber informações da Abin através do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro. O próprio Ramagem também está sendo investigado, tendo sido alvo de busca e apreensão na semana passada.

PF apura se Carlos Bolsonaro era o destinatário de "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin paralela

Segundo o jornal O Globo, “no inquérito, a PF separou os suspeitos em cinco núcleos: PF, em que são investigados os policiais cedidos à Abin durante a gestão de Ramage; Alta Gestão, acerca da cúpula da pasta; Subordinados; Evento Portaria 157, sobre uma ação em que foram monitorados envolvidos com uma Organização Não-Governamental (ONG); e Tratamento Log, sobre os servidores que acessam o sistema da Abin”. 

Alvo da PF, Carlos está na praia com Jair Bolsonaro

O esquema de espionage ilegal feito pela Abin veio a público em março do ano passado e revelou que a agência usava um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de pessoas pré-determinadas por meio de seus aparelhos celulares durante a gestão de Jair Bolsonaro.  

Operação contra Carlos Bolsonaro foi autorizada por Moraes e contou com apoio da PGR

Após essa revelação, a Polícia Federal iniciou um inquérito que identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar opositores e críticos do da gestão Bolsonaro, incluindo governadores e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).  

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/operacao-da-pf-que-tem-carlos-bolsonaro-como-alvo-mira-nucleo-politico-de-esquema-de-espionagem-ilegal-na-abin

Ex-chefe de Ramagem, investigado por espionagem ilegal da Abin, Heleno diz que não tem o que explicar à PF

 

"O que eu tinha para declarar eu já declarei em duas CPI's que eu já respondi", disse Heleno na quinta-feira, quando Ramagem foi alvo de operação da Polícia Federal

(Foto: alter Campanato/Agência Brasil)

247 - O general Augusto Heleno, que comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República durante o governo Jair Bolsonaro (PL), negou qualquer envolvimento no uso da ferramenta First Mile para espionar ilegalmente críticos e opositores por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão do ex-mandatário. 

Nesta segunda-feira (29), poucos dias após o deputado federal Alexandre Ramagem (Pl-RJ), ex-diretor da Abin, ser alvo de uma operação da Polícia Federal sobre o esquema investigado, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em um desdobramento da ação. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi um dos alvos da ação desta manhã

"Não tenho nada a declarar. O que eu tinha para declarar eu já declarei em duas CPI's que eu já respondi. Não vou ficar alimentando isso daí porque não tenho participação nenhuma", disse Heleno. Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, a declaração do militar foi feita na semana passada após a operação da PF que teve Ramagem como alvo. A declaração do ex-ministro do GSI faz referência aos depoimentos prestados nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro e na Câmara Legislativa do DF.  

 PF apreende computador da Abin com Carlos Bolsonaro 

A reportagem, porém, destaca que uma consulta às notas taquigráficas dessas comissões não encontrou nenhuma declaração  específica do general sobre a suposta "Abin paralela." Em um trecho do depoimento na CPMI no Congresso, Heleno enfatizou que nunca pediu a Ramagem nada com interesse político. Além disso, elogiou o então diretor-geral da Abin e destacou a qualidade dos dois diretores que ocuparam o cargo durante seu mandato.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/ex-chefe-de-ramagem-investigado-por-espionagem-ilegal-da-abin-heleno-diz-que-nao-tem-o-que-explicar-a-pf

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Comissão de Ética investiga suposta fraude em 'quarenta remunerada' de ex-comandantes das Forças Armadas do governo Bolsonaro

Além dos militares, um ex-diretor do FNDE também solicitou a quarentena remunerada. Envolvidos podem enfrentar responsabilização administrativa e até criminal

General Marco Antônio Freire Gomes e almirante Almir Garnier Santos
General Marco Antônio Freire Gomes e almirante Almir Garnier Santos (Foto: Alan Santos/PR | Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República irá investigar possíveis fraudes nos processos de quarentena remunerada de ex-comandantes do Exército e da Marinha do governo Jair Bolsonaro (PL), general Marcos Antônio Freire Gomes e almirante Almir Garnier Santos, respectivamente, e do ex-diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Garigham Amarante Pinto.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a decisão de investigar as suspeitas foi tomada em uma reunião realizada na terça-feira (23) e aconteceu na esteira da revelação de que os ex-servidores teriam recebido salários extras ao utilizarem convites contestados pelas próprias empresas. Um dos envolvidos chegou a receber mais de R$ 100 mil nesse processo.  

Ex-comandantes das Forças Armadas obtêm 'quarentena remunerada' do governo apresentando falsas propostas de emprego

Os três processos, que haviam sido encerrados quase um ano atrás, serão reabertos pela Comissão de Ética Pública que deverá questionar as autoridades e as empresas envolvidas. Há a possibilidade de que as autoridades envolvidas tenham que restituir o dinheiro. O Tribunal de Contas da União (TCU) também está investigando o caso, após pedido do procurador Lucas Furtado.

A quarentena remunerada visa evitar que servidores do alto escalão usem informações privilegiadas obtidas durante o exercício de suas funções para beneficiar empresas privadas. No caso dos generais mencionados na reportagem, as empresas negaram ter feito as ofertas de emprego.

O ex-comandante do Exército, general Marcos Antônio Freire Gomes, afirmou ter recebido uma proposta formal para o Conselho de Administração da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). No entanto, a Abrablin negou que tenha feito tal oferta. Já o ex-chefe da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, disse ter sido convidado para ser consultor no Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Simde), mas o sindicato negou a contratação.

Após a decisão de impor a quarentena, os militares receberam pagamentos extras significativos, elevando seus ganhos mensais. Os ex-servidores não se manifestaram sobre o caso. 

O ex-diretor do FNDE, Garigham Amarante Pinto, também está sob investigação. Ao deixar o cargo, ele manifestou a intenção de trabalhar como consultor sobre financiamento estudantil para a fabricante de ônibus Agrale. No entanto, a empresa negou a oferta, alegando possível engano. Amarante consultou a CEP sobre a compatibilidade do novo trabalho junto a iniciativa privada.

Especialistas e juristas destacam que, se as irregularidades forem comprovadas, os ex-servidores podem enfrentar responsabilização administrativa e até criminal, dependendo do caso. Segundo a reportagem, “eles poderão responder por falsificação de documento, falsidade ideológica ou improbidade administrativa”. O presidente da CEP, Manoel Caetano Ferreira, afirmou que a Comissão tomará as providências necessárias para reprimir qualquer fraude, julgando de acordo com os elementos apresentados.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/comissao-de-etica-investiga-suposta-fraude-em-quarenta-remunerada-de-ex-comandantes-das-forcas-armadas-do-governo-bolsonaro

 

Ministro do STJ diz que 'nenhuma delação foi encaminhada ainda' sobre o caso Marielle

 Ronie Lessa teria delatado Domingos Brazão como mandante do crime em uma suposta delação que um ministro do STJ nega que tenha sido enviada à Corte

Ronnie Lessa e Marielle Franco
Ronnie Lessa e Marielle Franco (Foto: Reprodução | Mídia NINJA)

247 - Nesta terça-feira (23), após o The Intercept divulgar que o ex-policial militar Ronie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em março de 2018, teria delatado a investigadores que o mandante do crime foi o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão, a Polícia Federal emitiu uma nota oficial para repudiar a divulgação e repercussão de informações relacionadas à investigação. A corporação alega que as informações divulgadas não condizem com a realidade e pede cautela na interpretação dos fatos.

No último fim de semana, o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, revelou que a Polícia Federal estaria em negociações para um acordo de delação premiada com Lessa e, segundo as informações, o acordo estaria sujeito à homologação do ministro Raul Araújo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma vez que o suposto mandante do crime, delatado por Lessa, teria foro por prerrogativa de função.  

"Ronnie Lessa deve estar querendo proteger alguém", diz Domingos Brazão

A nota da Polícia Federal não nega explicitamente a existência das negociações com Ronnie Lessa, mas destaca que, até o momento, apenas uma delação foi fechada no caso, envolvendo o ex-policial militar Élcio de Queiroz.  

Quem mandou matar Marielle: se Bolsonaro está aliviado, tem algo estranho no ar

Nesta quarta-feira (24), um ministro do STJ disse à Veja que uma nova delação 'não foi encaminhada ainda'. O magistrado explicou que os ministros da Corte se reuniram no final do ano passado, na Corte Especial, para definir o foro do caso Marielle. Ele confirmou a expectativa de uma possível delação, mas enfatizou que, até o momento, nenhum documento referente à delação chegou à Corte. "Não houve sessão secreta no STJ. O que aconteceu foi que, no final do ano passado, numa sessão da Corte Especial, o ministro Raul, que é o relator, levou o caso porque havia ainda uma perspectiva de uma proposta de delação e ele queria indagar sobre a competência. E aí, como o caso é sigiloso, foi fechada a porta por causa da questão do sigilo. E decidiu-se a competência para que, se houvesse delação, ela fosse analisada no STJ. Foi isso. Nenhuma delação foi encaminhada ainda e a competência ficou no STJ”, explicou o magistrado.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/ministro-do-stj-diz-que-nenhuma-delacao-foi-encaminhada-ainda-sobre-o-caso-marielle

Meus pitacos de hoje

por Jacinto Pereira

A Plutocracia Americana está com problemas para escolher seu próximo mandatário. Um país com dezenas de partidos políticos mas só dois lançam candidatos. São eles: Democratas e Republicanos, que lançam candidatos cada qual mais velho e ambos denunciados criminalmente na Justiça.

 

Lamentável a quantidade de agressões provocadas por países imperialistas. Exemplo: Israel atacando palestina, Síria e Líbano e os EUA atacando o Iêmen.

 

A Direita Raivosa tenta criar uma narrativa de que o mandante da morte da Marielle, que está sendo divulgado na imprensa, Domingos Brazão, é um petista. A Justiça precisa desvendar esse crime antes que a Direita fascista use essa história para enganar o povo nas próximas eleições.

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Domingos Brazão mandou matar Marielle, delata Ronnie Lessa

 

Delação ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma vez que Brazão possui foro privilegiado

Domingos Brazão, Ronnie Lessa e Marielle Franco
Domingos Brazão, Ronnie Lessa e Marielle Franco (Foto: Reprodução | Mídia Ninja)

247 - O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, revelou em seu acordo de delação com a Polícia Federal (PF) que o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, seria um dos mandantes do crime ocorrido em 2018, diz reportagem do Intercept Brasil

Lessa, que está preso desde março de 2019, fez a delação que agora aguarda homologação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma vez que Brazão possui foro privilegiado. O advogado Márcio Palma, representante de Domingos Brazão, afirmou que não tinha conhecimento da informação e ressaltou que seu cliente sempre negou qualquer envolvimento no crime.

Domingos Brazão, ex-filiado ao MDB e conselheiro do TCE do Rio, já havia sido formalmente acusado pela Procuradoria-Geral da República em 2019 por obstruir as investigações. A principal motivação apontada para seu suposto envolvimento no assassinato seria vingança contra Marcelo Freixo, ex-deputado estadual pelo Psol e atual presidente da Embratur.

Fonte:  https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/domingos-brazao-mandou-matar-marielle-delata-ronnie-lessa

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

ATIRADOR QUE MATOU MARIELLE FECHA DELAÇÃO PREMIADA COM A PF | ICL NOTÍCI...

Bom dia 247, com Dafne, Hilde e Florestan (21.1.24)