sexta-feira, 29 de outubro de 2021
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
A gasolina de Bolsonaro: veja as promessas e como era o preço com Dilma
Quando candidato, o atual presidente garantia combustível barato nas bombas e reclamava dos R$ 2,69 por litro na gestão de petista. Agora, com o produto ultrapassando os R$ 7, a culpa é de todo mundo, menos dele
27 de outubro de 2021, 08:35 h Atualizado em 27 de outubro de 2021, 08:45
Portal Fórum - Durante o mês de abril de 2016, que culminou com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o preço médio da gasolina nos postos brasileiros era de R$ 2,69. Não foram poucos os casos de brasileiros indignados nas bombas de combustíveis que gravavam vídeos esculhambando com a chefe do Executivo federal, clamando por seu impedimento para que o preço do produto recusasse.
Quem aproveitou para surfar essa onda foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Ele gravou um vídeo, nos EUA, ao lado de uma amiga, identificada como Karol Eller, protestando contra o preço “alto” da gasolina, que à época girava em torno de R$ 2,50 no Brasil. Nas imagens, o filho 03 de Jair Bolsonaro debocha após a mulher abastecer meio tanque e pagar US$ 12.
“Já pensou pagar R$ 24 e colocar meio tanque? Nós somos os donos do petróleo e somos autossuficientes! Agora você tá aí pagando o preço da Lava Jato, da corrupção do pessoal do PT lá atrás”, falou em 2016.
Sonho e promessas com Bolsonaro
O então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro encheu a mente de seu eleitorado com sonhos em relação ao preço dos combustíveis. Ele chegou a utilizar material de campanha que prometia o litro da gasolina a R$ 2,50. Num evento em outubro de 2018, no auge da disputa eleitoral, Bolsonaro disse o seguinte a líderes políticos que o apoiavam, durante um ato de campanha no Rio:
“Se cada litro de gasolina que você paga aqui no Rio de Janeiro, você bota R$1,60 a partir do ICMS (…) O que nós pretendemos fazer, junto com a equipe econômica, é buscar de fato a independência do petróleo. Sabemos a dificuldade que a empresa (Petrobras) tem de explorar, porque é uma empresa que foi quebrada pelo PT. Mas temos que buscar uma maneira, já que temos uma estatal que pratica o monopólio, de tirar o combustível e colocar o combustível na bomba dos postos do Brasil com preço compatível com a realidade brasileira.”
Realidade com Bolsonaro
O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, explicou em entrevista à Fórum, no final de setembro, como é formado o preço dos combustíveis no país e desmistificou as teorias de Jair Bolsonaro que atribuem culpa a vários atores, exceto a ele mesmo.
“O verdadeiro culpado pelos sucessivos reajustes dos combustíveis é a política de preço de paridade de importação (PPI), adotada pela gestão da Petrobrás, que se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação, sem levar em conta que o Brasil produz internamente cerca de 90% do petróleo que consome”, afirmou Bacelar
O preço médio na gasolina no Brasil já bateu vários recordes em 2021 e atualmente é o maior da história: R$ 6,36 em média. Há postos de quatro estados cobrando mais de R$ 7 no litro do combustível. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O aumento, só de janeiro a julho deste ano, no primeiro semestre, foi de 27,51%, muito acima da inflação, que ficou em 4,76% naquele período.
Leia a íntegra da matéria no portal Fórum
domingo, 24 de outubro de 2021
Aviso importante
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Sou um privilegiado num país que leva uma grande parte de sua população a viver na miséria
por Jacinto Pereira
Apesar dos meus problemas com a diabete, eu moro num sítio com muitas arvores frutíferas e outras que uso na minha medicina popular, onde não deixo faltar meus chás que tomo diariamente. por causa de meus recentes problemas com os efeitos da diabete, eu cuido mais ou menos da minha alimentação. Acabo de tomar meu café da manhã composto de café com cuscuz com coco e ovos passado com alho, pimenta do reino, sal, cebola e pimentão, tudo passado no azeite de oliva. Agradeço ao nosso criador que me proporciona as condições de me alimentar desta forma. Porém não esqueço um só dia das condições em que vivem milhões de brasileiros, que para sobreviver, enfrentam “N” dificuldades para se alimentar e alimentar as suas famílias, inclusive enfrentando as tão faladas “filas do osso” e as cozinhas dos restaurantes para conseguir um pouco de restos de comida. Também sinto raiva dos gestores desse país dos últimos sete anos por deixarem o nosso Brasil voltar ao mapa da fome da ONU, apesar de sermos a terceira nação que mais produz alimentos no mundo.