terça-feira, 30 de maio de 2023

Comentário geopolítico

por Jacinto Pereira

Venezuela que é chamada de ditadura pela chamada Grande Imprensa Ocidental, nos últimos 24 anos realizou 29 eleições presidenciais , um recorde mundial.

Os EUA que acusa a Venezuela de desrespeitar os Direitos Humanos, aplicou centenas de sanções contra este país, causando grandes dificuldades ao seu povo, provocando muita fome e doenças nas camadas mais pobres da população.

Eu não  considero que os EUA tenha tanta moral para culpar outros países por desrespeitarem Direitos Humanos quando eles impõem sansões contra países soberanos que não defendem interesse americanos, promovem guerras diretas e por procuração usando outros países, além de conservarem pessoas presas sem julgamento e negligenciar assistência aos moradores de ruas em seu próprio território.

Eu entendo que os EUA não respeitam a auto determinação de países que não rezam na sua cartilha, exemplo disso são ataques realizados contra o Iraque, a Líbia, a Síria, o Afeganistão e outras.

Não sei quem elegeu os EUA para o cargo de xerife do mundo, para ditar normas de comportamento para os outros países, principalmente aqueles que contestam sua hegemonia política e econômica.

 

Bom dia 247: Lula e Maduro, reencontro histórico (30.5.23)

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Avião da Igreja Quadrangular do Pará é flagrado com 290 kg de maconha

 Guilherme Paladino

A igreja alega que o avião foi acessado sem permissão por um prestador de serviço terceirizado; além disso, afirma desconhecer a procedência das drogas

Polícia Federal apreende quase 300 kg de maconha em avião da Igreja Quadrangular Polícia Federal apreende quase 300 kg de maconha em avião da Igreja Quadrangular (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

247 - Um avião da Igreja Quadrangular do Pará foi flagrado com 290 quilos de skunk (um tipo de maconha concentrada) no aeroporto de Belém neste sábado (27) pela Polícia Federal, acarretando na prisão de um homem por tráfico interestadual de drogas. A informação é do portal g1.

A igreja alega que o avião foi acessado sem permissão por um prestador de serviço terceirizado; além disso, afirma desconhecer a procedência das drogas. Em nota, a instituição relata que o homem em questão havia sido contratado para limpar a aeronave no dia anterior e "procurou o nosso piloto querendo fazer um voo para levar, segundo ele, algumas peças de trator para uma cidade do interior". O conteúdo da carga apenas teria sido descoberto pela igreja após a ação da polícia. O destino do avião era a cidade de Petrolina. 

A PF liberou o piloto, pois "não foi verificada participação dele no crime". Em relação ao homem preso, a corporação não revelou sua idade, identidade ou se já possuía passagens anteriores na polícia pelo mesmo crime.

"É a primeira vez que algo semelhante a esse caso acontece. Aguardamos a conclusão dessa investigação, na certeza da punição de todos os envolvidos", declarou Paulo Bengtson, membro do conselho nacional e estadual da Igreja Quadrangular. O uso do avião pela Igreja, segundo Paulo, ocorre há três anos para transporte dos pastores pelo estado do Pará.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/aviao-da-igreja-quadrangular-do-para-e-flagrado-com-290-kg-de-maconha

Padres condenados por abusar de crianças criaram 'manuais' de pedofilia

 

Lais Gouveia

Documentos chocaram os investigadores devido à sua natureza explícita

Tarcisio Tadeu Spricigo e Alfieri Eduardo Tarcisio Tadeu Spricigo e Alfieri Eduardo (Foto: Reprodução)

247 - Desde 2001, mais de cem padres católicos foram acusados de abuso sexual de menores no Brasil. Dois desses padres, Tarcisio Tadeu Spricigo e Alfieri Eduardo, foram condenados por abusar de crianças e adolescentes. Durante as investigações, foram encontrados manuscritos detalhados que descreviam os abusos sexuais, funcionando como "manuais" de pedofilia.

De acordo com o portal Extra, esses documentos chocaram os investigadores devido à sua natureza explícita e instruções sobre como cometer os crimes sem serem descobertos. O livro "Pedofilia na Igreja - um dossiê inédito sobre casos de abusos envolvendo padres católicos no Brasil" reúne os casos de 108 sacerdotes acusados de abuso, resultando em 60 condenações. Os relatos perturbadores revelam um aspecto sombrio dentro da Igreja e a urgência de combater esse tipo de crime.

Fonte: https://www.brasil247.com/geral/padres-condenados-por-abusar-de-criancas-criaram-manuais-de-pedofilia

Bolsonaro usou a Caixa para tentar comprar votos e deixou rombo bilionário

 Até as eleições, a Caixa liberou R$ 10,6 bilhões para 6,8 milhões de pessoas

Pedro Guimarães e Jair Bolsonaro Pedro Guimarães e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 – O ex-presidente Jair Bolsonaro teria causado um calote bilionário na Caixa Econômica Federal em uma tentativa de reeleição, de acordo com informações reveladas pelo portal UOL. Segundo o relato, no início de 2022, o presidente Jair Bolsonaro viu seu plano de conquistar os votos das pessoas de baixa renda falhar. Diante disso, ele decidiu intensificar suas ações e contou com o apoio da Caixa para alcançar seus objetivos eleitorais.

Por meio de medidas provisórias assinadas por Bolsonaro e pelo então presidente da Caixa, Pedro Guimarães, foram criadas duas linhas de crédito no banco estatal. Até as eleições, a Caixa liberou R$ 10,6 bilhões para 6,8 milhões de pessoas. No entanto, Bolsonaro não conseguiu se reeleger e o resultado dessa política de "torneira aberta" foi um enorme calote nas contas do banco, que agora está sendo revelado.

De acordo com o UOL, que teve acesso a informações mantidas em segredo pela Caixa, a instituição financeira foi usada como uma ferramenta de campanha de Bolsonaro, por meio de manobras obscuras e sem transparência. A reportagem ressalta que essas ações arriscadas expuseram o banco a um nível de risco sem precedentes na história recente.

As medidas provisórias assinadas por Bolsonaro resultaram na criação de uma linha de microcrédito para pessoas com restrição de crédito, chamada "SIM Digital", e na liberação de empréstimos consignados para o programa Auxílio Brasil. No entanto, o alto índice de inadimplência nessas operações trouxe consequências graves para a Caixa.

No caso do SIM Digital, a inadimplência chegou a 80% neste ano, o que deve acarretar um rombo nas contas do banco. Parte desse prejuízo será coberta com recursos do FGTS. Já no caso dos empréstimos consignados para o Auxílio Brasil, mais de 100 mil devedores foram excluídos do Bolsa Família este ano e o pagamento das parcelas é incerto.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-usou-a-caixa-para-tentar-comprar-votos-e-deixou-rombo-bilionario

sábado, 27 de maio de 2023

Não escondam de novo o que precisamos saber sobre a fábrica de dossiês da Abin

Moisés Mendes

Moisés Mendes

Moisés Mendes é jornalista, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim). Foi editor especial e colunista de Zero hora, de Porto Alegre.

Moisés Mendes


"Por que a Abin, com mandaletes agindo de forma clandestina ou oficialmente, fuçou na vida de empresários?", indaga Mendes

Fachada da Abin Fachada da Abin (Foto: Reprodução/Abin)

O governo brasileiro tem a obrigação de fazer com os desmandos da Abin o que foi feito no início do governo de Alberto Fernández, na Argentina, com os crimes da Agência Federal de Inteligência.

A perseguição da AFI, a Abin deles, que monitorava, grampeava e mandava ameaçar políticos, dirigentes sindicais, jornalistas, religiosos, professores, líderes comunitários e gente considerada inimiga do fascismo, foi admitida e tornada pública.

Governo, Ministério Público e Congresso se articularam no esforço para identificar os crimes e os criminosos, que agiam durante o governo de Mauricio Macri com a comprovada cobertura do gabinete do presidente da República.

Aqui, o que se sabe é o que sempre foi divulgado de forma genérica sobre ações clandestinas de monitoramento e grampo de inimigos do bolsonarismo.

São crimes com ou sem o uso da plataforma de arapongagem israelense Augury, que permite o rastreamento de pessoas e de seus acessos na internet a partir da captura de dados de tráfego armazenados principalmente nos celulares.

Mas nada mais se falou das espionagens, nem quando Lula decidiu transferir a gestão do Gabinete de Segurança Institucional dos militares para a Casa Civil.

A tentativa de sabotagem feita pelas bancadas de direita e extrema direita da Câmara, para que o GSI seja devolvido aos fardados, se for completada, pode fazer com que a Abin, ainda com destino incerto, siga o mesmo caminho.

Se isso acontecer e a Casa Civil perder o controle da área de inteligência, podemos perder também a chance de saber quem os arapongas seguiam e grampeavam e como eram produzidos dossiês contra inimigos e amigos do bolsonarismo.

Não é preciso explicar por que os dossiês eram feitos contra os inimigos. Mas ainda precisa ser melhor compreendido por que a Abin produzia relatórios comprometedores da vida de empresários aliados de Bolsonaro.

Por que a Abin, com mandaletes agindo de forma clandestina ou oficialmente, fuçou na vida de empresários que os arapongas disseram estar envolvidos em todo tipo de crime financeiro, se os criminosos presumidos alvos dos dossiês eram da copa e da cozinha de Bolsonaro?

A hipótese que se apresenta como a mais elementar é essa: manter os aliados, geralmente endinheirados, sob pressão e ameaça de chantagem.

Os dossiês contra empresários que cortejavam o poder e dele usufruíam tinham o objetivo de manter os bajuladores sob controle.

Os investigados estavam expostos à possibilidade de extorsão, talvez não por servidores da agência, mas pelos que encomendavam os serviços.

A Abin negou a produção dos dossiês, porque um espião não passa recibo, ou não seria um araponga legítimo.

Mas na Argentina o governo, com intervenção pesada na AFI, e mais o Congresso e o MP chegaram às engrenagens e às provas dos crimes.

Delatores de dentro do esquema indicaram chefes e colegas e contaram como se dava a articulação com assessores de Macri na Casa Rosada.

A Abin sob o comando de Lula, mesmo que volte ao controle de militares, deve aos brasileiros esclarecimentos sobre as ações ilegais, em nome da transparência, do compromisso com a verdade e do respeito com os que tiveram a vida devassada.

Deve ser do interesse da Abin, e mais ainda dos seus servidores, que estruturas oficiais ou paralelas, usadas para espionar inimigos e coagir amigos, sejam agora abertas e expostas.

Deixar que tudo fique assim mesmo, para evitar conflitos com os militares, seria um desrespeito com as vítimas dos arapongas e com a memória do país.

Governos que se sucedem sempre tentaram esconder os bandidos que atuavam dentro do Estado, principalmente os que usavam farda.

É constrangedor imaginar-se que os desmandos da Abin também serão protegidos de novo pelos panos quentes de plantão.

Na Argentina, ficou provado que o esquema de perseguição a kirchneristas e aos que eram considerados de esquerda tinha o comando de Gustavo Arribas, ex-diretor-geral da AFI.

Os grupos que participavam da estrutura, em várias frentes, atuavam sob as ordens da cúpula da inteligência.

Era o que também acontecia no Brasil? Precisamos saber.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/nao-escondam-de-novo-o-que-precisamos-saber-sobre-a-fabrica-de-dossies-da-abin

 

Ucrânia agora tem 2 vizinhos nucleares. E vem aí o terceiro...

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Bolsonaro é condenado em segunda instância por ataques a jornalistas

 Leonardo Lucena

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo acusou Jair Bolsonaro da prática de assédio moral a toda a categoria profissional

Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Marco Bello)

247 - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (25) ao pagamento de uma indenização de R$ 50 mil por dano moral coletivo a jornalistas. Números da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) apontaram que foram contabilizadas 557 agressões aos meios de comunicação e seus colaboradores em 2022.

De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, em ação judicial, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo acusou Bolsonaro, em abril de 2021, da prática de assédio moral a toda a categoria profissional, afrontando a imagem e honra dos jornalistas.

Na primeira instância jurídica, a juíza Tamara Hochgreb Matos determinou o pagamento de R$ 100 mil ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos em julho de 2022. A segunda instância reduziu o valor indenizatório.

Outro lado

Em primeira instância, a defesa de Bolsonaro afirmou que os comentários dele não são ilegais e defendeu o "direito de crítica a reportagens que, na sua visão, não representavam a verdade dos fatos, e que eram ofensivas e atentatórias à sua própria reputação".

Ainda conforme dizia a decisão judicial, Bolsonaro afirmou à época que "houve mero exercício da sua liberdade de expressão" e que a tensão entre chefe de Estado e imprensa é fruto da democracia.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-e-condenado-em-segunda-instancia-por-ataques-a-jornalistas

terça-feira, 23 de maio de 2023

Moraes determina cumprimento imediato da pena de Daniel Silveira em regime fechado

 Guilherme Paladino

De acordo com a decisão do ministro, Silveira terá que cumprir a pena de oito anos e nove meses de prisão por estímulo a atos golpistas

Deputado Daniel Silveira e o ministro Alexandre de Moraes Deputado Daniel Silveira e o ministro Alexandre de Moraes (Foto: Agência Cãmara / Agência Brasil)

247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (23) o início imediato do cumprimento da pena do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) em regime fechado, informa o portal UOL.

De acordo com a decisão de Moraes, Silveira terá que cumprir a pena de oito anos e nove meses de prisão.

O ex-deputado havia sido condenado pela Corte em abril de 2022 por estímulo a atos golpistas e ataques a instituições, mas foi perdoado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). O STF, no entanto, derrubou o perdão no último dia 10 e agora a pena deverá ser cumprida.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/moraes-determina-cumprimento-imediato-da-pena-de-daniel-silveira-em-regime-fechado


PM preso por omissão no 8 de janeiro disse em conversas que 'na primeira manifestação, é só deixar invadir o Congresso'

Paulo Emilio

Postagem do major da PM Silvestre Alencar foi encontrada em um grupo de Whatsapp no celular de outro oficial da corporação que foi preso em fevereiro

Ato golpista em 8 de janeiro em Brasília e Major da PM Flávio Silvestre Alencar Ato golpista em 8 de janeiro em Brasília e Major da PM Flávio Silvestre Alencar (Foto: Joédson Alves/Agencia Brasil | Reprodução/TV Globo)

247 - O major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Flávio Silvestre Alencar, preso nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal (PF) no âmbito da 12ª fase da operação Lesa Pátria, que apura os atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília, disse em uma troca de mensagens com outros oficiais da corporação que na “primeira manifestação, é só deixar invadir o Congresso". No dia dos eventos golpistas, Alencar ordenou que o Batalhão de Choque se retirasse do lado do Congresso Nacional sob a justificativa de resgatar o comandante-geral, coronel Fábio Augusto Vieira, e outros policiais feridos.

As mensagens, segundo o G1, teriam sido enviadas antes dos atos golpistas que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. O material teria sido encontrado pela PF no celular do tenente Rafael Pereira Martins, outro policial que havia sido preso em fevereiro, durante a 5ª etapa da investigação, quando Flávio também foi detido.

>>> PF deflagra 12ª fase da Operação Lesa Pátria com foco em PMs que se omitiram na repressão aos atos terroristas do 8/1

A conversa ocorreu em um grupo chamado "Oficiais PMDF", onde os policiais discutiam possíveis manifestações em Brasília. Em determinado momento, Flávio sugeriu que, em caso de protestos, o Congresso Nacional deveria ser invadido, finalizando a mensagem com um sorriso. Essa declaração foi o motivo da prisão do militar.

O oficial foi flagrado por uma câmera de segurança em um veículo da corporação que escoltava outros carros, afastando os veículos e os agentes que protegiam o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, ele comandava o 6º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, responsável pela segurança da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios, durante a licença do titular.

Segundo a Polícia Federal, o major aparece em imagens registradas pela Polícia Judicial do STF, em que é possível vê-lo saindo do veículo, dirigindo-se à Tropa de Choque e dando sinais para que os policiais deixassem o local. Imediatamente, os militares entraram em seus carros e partiram. Cerca de dez minutos depois, sem encontrar resistência, os bolsonaristas avançaram em direção ao prédio do STF. 

Nesta terça-feira, além da prisão de Flávio, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de duas armas: uma funcional e outra comprada por ele em 18 de maio. Os mandados foram emitidos pelo STF. Um policial aposentado também foi alvo das buscas, e com ele foram encontradas duas armas ilegais. A meta desta fase da investigação é identificar as pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou incentivaram os ataques ocorridos na capital federal. 

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/pm-preso-por-omissao-no-8-de-janeiro-disse-em-conversas-que-na-primeira-manifestacao-e-so-deixar-invadir-o-congresso

 

PF deflagra 12ª fase da Operação Lesa Pátria para identificação de terroristas do 8 de janeiro

Guilherme Levorato

Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão

(Foto: Reuters/Sergio Moraes)

Secom/Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 22/5, a décima segunda fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas  que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas Instituições.

Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, no Distrito Federal.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pf-deflagra-12-fase-da-operacao-lesa-patria-para-identificacao-de-terroristas-do-8-de-janeiro

 

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Dino diz que plataformas digitais possuem 'poder desmesurado' e defende regulação das big techs

“As plataformas têm um poder desmesurado na sociedade. […] Por si só, elas vão se autorregular? Qual é o poder na história que se autorregulou?", disse o ministro da Justiça

Flávio Dino Flávio Dino (Foto: Reprodução)

247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que as grandes empresas de tecnologia, as chamadas big techs, possuem um “poder desmesurado” e voltou a defender a necessidade de regulação das plataformas digitais e redes sociais . 

“As plataformas têm um poder desmesurado na sociedade. […] Por si só, elas vão se autorregular? Qual é o poder na história que se autorregulou? O poder é abusivo por natureza. É uma tarefa constitucional evitar a algoritimização da sociedade”, disse Dino durante participação em um evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, nesta segunda-feira (22), de acordo com o Metrópoles

Ainda segundo Dino , os algoritmos utilizados pela big techs são falhos. “Os algoritimos são capazes de identificar o que o consumidor quer comprar, mas não são capazes de identificar pornografia infantil. Não são capazes de identificar as sete mil imagens que nós identificamos em maio”, afirmou.

“Até quando eu anunciei que íamos investir na Amazônia, disseram que eu queria tirar o PCC da Amazônia para implantar o Comando Vermelho na região. Isso está sendo todo dia veiculado no mundo”, ressaltou mais à frente. 

Dino também defendeu o PL 2630, conhecido como PL das Fake News e disse acreditar que o texto será aprovado pela Câmara dos Deputados. “Nenhum projeto de lei é perfeito. Mas o texto é bastante bom”, ressaltou. 

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/dino-diz-que-plataformas-digitais-possuem-poder-desmesurado-e-defende-regulacao-das-big-techs

 

Mauro Cid presta novo depoimento à PF, desta vez sobre o caso das joias sauditas

Guilherme Levorato

Ele será ouvido por videoconferência sobre o caso das joias da Arábia Saudita que Bolsonaro tentou trazer ao Brasil sem declarar

(Foto: Alan Santos/PR | Reprodução)

247 - O tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), presta novo depoimento à Polícia Federal na tarde desta segunda-feira (22). Ele será ouvido por videoconferência devido ao caso das joias da Arábia Saudita que o governo Bolsonaro tentou trazer ao Brasil sem declarar. 

A Polícia Federal já confirmou que Cid foi o responsável por articular a recuperação das joias retidas pela Receita Federal, afirmando que seriam destinadas ao "acervo pessoal" de Bolsonaro. 

Cid afirmou em depoimento que a busca pelas joias começou com um pedido de Bolsonaro, que solicitou que ele verificasse a possibilidade de regularizar os itens. 

Cid está detido desde o dia 3 por suspeita de fraude nos cartões de vacinação, envolvendo sua família, Bolsonaro e aliados.

No caso dos cartões de vacina, Cid optou pelo silêncio, enquanto sua esposa admitiu ter usado um certificado falso contra a Covid.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/mauro-cid-presta-novo-depoimento-a-pf-desta-vez-sobre-o-caso-das-joias-sauditas

sexta-feira, 19 de maio de 2023

TCU investiga doação de R$ 300 milhões da Petrobrás em gás e cestas básicas para beneficiar Bolsonaro na eleição

Guilherme Paladino

TCU avalia que a doação viola a Lei das Eleições, já que gera “divulgação da empresa em ano eleitoral, tendo o potencial de impactar na igualdade de oportunidades entre candidatos"

Fachada da Petrobras e Bolsonaro Fachada da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) está conduzindo uma investigação sobre irregularidades relacionadas a um programa social da Petrobrás no governo Bolsonaro (PL), que envolveu a alocação de R$ 300 milhões para a doação de botijões de gás de cozinha e cestas básicas a famílias em situação de vulnerabilidade em 2022, ano eleitoral. A informação é do blog da Andréia Sadi no portal g1. 

Uma auditoria realizada pelo TCU identificou diversas irregularidades, como a falta de abertura de licitação para “extrapolação dos limites de dispêndio financeiro em ações que geram a divulgação de imagem da estatal em ano eleitoral” e “execução orçamentária de doações iniciada em ano eleitoral”.

Em 2022, o valor gasto no programa foi nove vezes maior do que o de 2021: dos R$ 300 milhões totais, apenas R$ 30 milhões foram utilizados em 2021 e todo o restante (R$ 270 mi) ficou para o ano de eleição presidencial.

Conforme indicado em um relatório de fiscalização emitido pelo TCU, a Petrobrás não possuía a competência legal necessária para autorizar doações de alcance nacional. Além disso, não foi encontrada nenhuma correlação entre o programa e a Política de Responsabilidade Social da Petrobrás para a liberação dos recursos, uma vez que a doação de gás não está alinhada com as ações definidas pela referida política.

O TCU destaca que as doações financeiras realizadas pela Petrobrás em 2022 violaram a Lei das Eleições, uma vez que essas iniciativas geraram “divulgação da imagem da empresa perante ao público em ano eleitoral, tendo o potencial de impactar na igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais de 2022". O artigo 73 da lei é mencionado, o qual proíbe agentes públicos, sejam eles servidores ou não, de realizar condutas que possam prejudicar a igualdade de oportunidades entre os candidatos nas eleições.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/tcu-investiga-doacao-de-r-300-milhoes-da-petrobras-em-gas-e-cestas-basicas-para-beneficiar-bolsonaro-na-eleicao

 

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Bolsonaro e Anderson Torres tramaram plano para prender Lula após a eleição, diz colunista

Paulo Emilio

Segundo mensagens que teriam sido encontradas no celular de Bolsonaro, o plano era vencer a eleição, instaurar um inquérito contra Lula e prendê-lo

Anderson Torres com Bolsonaro e Lula no detalhe Anderson Torres com Bolsonaro e Lula no detalhe (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Ricardo Stuckert/PR)

247 - Jair Bolsonaro (PL) pretendia que, caso fosse reeleito, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse preso no início de 2023. Segundo a coluna do jornalista Daniel Cesar, do IG, as conversas entre Bolsonaro e o então ministro da Justiça, Anderson Torres, sobre uma eventual prisão de Lula teriam sido encontradas no celular do ex-mandatário.

“Trechos das conversas entre Bolsonaro e Anderson Torres, então ministro da Justiça, foram recebidos pela coluna, indicando um plano para prender Lula. Uma fonte revelou que Bolsonaro queria que a PF investigasse Lula e pedisse sua prisão preventiva, enquanto Torres seria encarregado de encontrar um juiz disposto a assinar a ordem de prisão”, destaca a reportagem. 

A ideia era aproveitar o fato de que, se fosse derrotado no pleito, Lula não teria foro privilegiado e, portanto, não seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que abriria a possibilidade que um juiz de primeira instância assinasse uma ordem de prisão contra o petista. 

“O plano estava em andamento até o final de setembro, com a operação sendo programada para uma semana após as eleições, caso Bolsonaro fosse reeleito. Nos trechos disponíveis, não é revelada a acusação específica ou se havia motivação política por trás da prisão planejada. No entanto, os indícios sugerem que Bolsonaro desejava prender seu principal adversário, independentemente da acusação ou suposto crime”, diz a reportagem. 

Segundo uma fonte do Ministério da Justiça do governo Bolsonaro ouvida pelo colunista, o plano de prisão foi mudado após o primeiro turno da eleição presidencial. "Eles mudaram de ideia e investiram em operações durante o segundo turno para impedir as pessoas de votar", afirmou a fonte em referência às operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que dificultaram o acesso de eleitores de Lula - principalmente no Nordeste - ao locais de votação no dia 30 de outubro, data em que a segunda etapa foi realizada. O caso é investigado pela Polícia Federal."Se Lula tivesse perdido, ele estaria preso hoje",  resumiu a fonte ouvida pela reportagem. 

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso pela suspeita de omissão nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília, e foi solto na semana passada após quatro meses de prisão.

Após Torres ser solto por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o advogado Eumar Novacki negou que o ex-ministro do governo Bolsonaro esteja negociando uma delação premiada.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-e-anderson-torres-tramaram-plano-para-prender-lula-apos-a-eleicao-diz-colunista

 

Mauro Cid presta depoimento nesta quinta e vai responder sobre vacina, dinheiro vivo em casa e plano golpista

Guilherme Levorato

Na terça-feira, Jair Bolsonaro prestou depoimento à PF sobre o esquema de falsificação de comprovantes de vacinação

Mauro Cid Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Há duas semanas, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi preso por suspeita de inserir dados falsos sobre vacinação de Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Agora, Cid será levado da cela que ocupa no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB) para prestar depoimento na sede da Polícia Federal. O depoimento faz parte de um inquérito que investiga crimes como infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa e corrupção de menores

Durante o interrogatório, Cid será questionado, segundo o jornal O Globo, sobre a falsificação de informações relacionadas à sua própria imunização, à de sua esposa, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, às três filhas do casal, além de Bolsonaro e sua filha mais nova, Laura. As investigações revelaram que o tenente-coronel teria emitido certificados falsos e os utilizado para embarcar com sua família em viagens internacionais, como para os Estados Unidos.

Segundo a Polícia Federal, a análise das mensagens de WhatsApp obtidas por quebra de sigilo telemático "reforça os indícios de novas inserções de dados falsos nos sistemas do Ministério da Saúde". Essas conversas demonstraram que as filhas de Cid realizaram "atividades cotidianas" em Brasília nas datas em que seus cartões de vacinação registraram doses aplicadas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Além disso, Cid será questionado sobre a inserção de informações falsas nos cartões de vacinação de Bolsonaro e Laura. O inquérito revela que um perfil associado aos dados do ex-mandatário foi conectado ao aplicativo ConecteSUS pelo menos quatro vezes desde dezembro do ano passado, sendo a última vez em 14 de março, às 8h15. Os investigadores afirmam que, até o dia 22 daquele mês, a conta estava sob o controle do ex-ajudante de ordens.

A partir dessa data, o cadastro da conta de Bolsonaro foi alterado para o e-mail de Marcelo Costa Câmara, então assessor especial que o acompanhou em sua estadia em Orlando, nos Estados Unidos.

Durante seu depoimento na última terça-feira (16), Bolsonaro negou ter conhecimento da inserção de dados falsos de vacinação em seu nome e no de seus familiares. Ele também afirmou não ter ordenado a inclusão dessas informações nos sistemas de saúde, pois não tinha motivos para isso, e disse não acreditar que Cid tenha arquitetado o esquema criminoso.

Os investigadores também pretendem questionar Cid sobre os conteúdos encontrados em seu celular, que revelam suposto planejamento e tentativa de golpe de estado. Na perícia realizada em mensagens contidas no aparelho e na nuvem, foram encontradas conversas entre Cid e outros militares sobre esse assunto. Além disso, o ex-ajudante de ordens será questionado sobre a origem de US$ 35 mil e R$ 16 mil em espécie encontrados em sua residência, bem como uma remessa de dinheiro para fora do país.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/mauro-cid-presta-depoimento-nesta-quinta-e-vai-responder-sobre-vacina-dinheiro-vivo-em-casa-e-plano-golpista

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Funai vai investigar compra de 19 toneladas de bisteca para indígenas que o governo Bolsonaro não entregou

Aquiles Lins

Os contratos assinados pela Funai eram para alimentar os indígenas entre 2020 e 2022, com valor de R$ 568,5 mil

Lula e Joênia Wapichana Lula e Joênia Wapichana (Foto: Reuters/Mohammed Salem)

Agenda do Poder - A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) vai investigar a compra 19 toneladas de bisteca compradas no governo de Jair Bolsonaro (PL) para os povos indígenas do Vale do Javari (AM), mas que nunca foram entregues.

A ordem de apurar o suposto desvio veio da presidente da Funai, Joenia Wapichana. Ela reagiu à reportagem do jornal Estado de S. Paulo que denunciou a compra da carne sem nenhuma inclusão nas cestas básicas distribuídas às famílias indígenas.

Os contratos assinados pela Funai eram para alimentar os indígenas entre 2020 e 2022, com valor de R$ 568,5 mil. A ordem da presidente foi dada aos técnicos do órgão. A intenção é saber o que houve no governo anterior e apurar o gasto público irregular. (Com informações do Metrópoles.)

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/funai-vai-investigar-compra-de-19-toneladas-de-bisteca-para-indigenas-que-o-governo-bolsonaro-nao-entregou

 

Exército gasta mais com pensões a viúvas e herdeiros de generais do que com soldados e cabos

Paulo Emilio

Ao todo, o pagamento de pensão a herdeiros de militares nos últimos quatro anos somou R$ 94 bilhões, o suficiente para pagar o Bolsa Família a três milhões de famílias

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil | Pixabay)

247 - O Exército brasileiro gasta mais com o pagamento de pensão a herdeiros e viúvas de altos oficiais do que com todos os cabos e soldados da ativa somados. De acordo com a coluna do jornalista José Roberto de Toledo, do UOL, o Brasil possui atualmente 24 generais aposentados ou na reserva e 48 herdeiros recebendo pensões integrais. 

"Existe um gasto de R$ 3,7 bi só de aposentadorias e pensões. Somadas aos salários dos generais da ativa, em torno de R$ 100 milhões ao ano, o custo das aposentadorias de generais e pagamento de pensões integrais a seus herdeiros chegaram a quase R$ 3,8 bilhões só em 2022. Esse valor corresponde ao que o governo gastou para pagar todos os 90 mil soldados e cabos da ativa no ano. Ou 40 vezes mais do que usou para arcar com 175 generais que ainda vestem farda”, destaca a reportagem. 

Ao todo, o pagamento de pensão a herdeiros de militares nos últimos quatro anos chegou a R$ 94 bilhões. Em termos comparativos, o valor seria suficiente para custear o programa Bolsa Família para cerca de 3 milhões de famílias. 

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/exercito-gasta-mais-com-pensoes-a-viuvas-e-herdeiros-de-generais-do-que-com-soldados-e-cabos

 

sábado, 13 de maio de 2023

Pimenta cobra a prisão da 'quadrilha inteira' que envolve Michelle Bolsonaro

Aquiles Lins

Ministro da Secom cobrou a prisão do clã Bolsonaro após a revelação de que uma empresa com contratos com a Codevasf mandou dinheiro para militar auxiliar de Mauro Cid

Paulo Pimenta, Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro Paulo Pimenta, Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro (Foto: ABr | Reuters)

247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, se manifestou sobre as novas suspeitas de corrupção envolvendo pagamentos de despesas de Michelle Bolsonaro

Segundo a Polícia Federal, a empresa Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais para Construção, com contratos com a
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), é a fonte de depósitos de pelo menos R$ 25.360 na conta do sargento Dos Reis. Dos Reis trabalhava sob as ordens de Mauro Cid, então ajudante de campo de Bolsonaro, no Palácio do Planalto.

>>> Gastos suspeitos de Michelle Bolsonaro eram pagos em dinheiro vivo, indicam mensagens

Nas redes sociais, o ministro Paulo Pimenta apontou que o militar fez saques em dinheiro vivo em pelo menos três ocasiões e fez ao menos 12 depósitos em dinheiro em conta de uma tia da então primeira-dama. "O que ainda precisa acontecer para prender a quadrilha inteira?", questionou Pimenta. 

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/o-que-ainda-precisa-acontecer-para-prender-a-quadrilha-inteira-questiona-pimenta

 

sexta-feira, 12 de maio de 2023

O capitão Bolsonaro e o ajudante, Coronel Cid

PF encontra certificados de diamantes sauditas na casa de Mauro Cid, ex-braço-direito de Bolsonaro

Paulo Emilio

CId é investigado pelo escândalo das joias sauditas. Agentes também acharam diversos pendrives, além de um caderno com ‘anotações políticas’ e pagamentos que somam R$ 50 mil

Mauro Cid Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - Os mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal (PF) no âmbito da operação Venire na residência do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), resultaram na descoberta de certificados de diamantes sauditas emitidos por Saddik Omar Attar Est. 

O militar, preso no dia 3 de maio pela suspeita de fraudar cartões de vacinação contra Covid-19 de Bolsonaro e seus familiares, além de aliados próximos, é investigado pelo escândalo das joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao acervo do Estado brasileiro, mas que o ex-mandatário tentou se apropriar. Na ocasião, a PF também encontrou US$ 35 mil e R$ 16 mil em espécie em poder de Mauro Cid. 

>>> Polícia Federal acha cartão de crédito de Bolsonaro e papéis sobre atos golpistas na casa de Mauro Cid

Sobre os certificados de diamantes, segundo a coluna Radar, da revista Veja, “não há, no material da PF, indicativo de que sejam referentes aos presentes de Bolsonaro ou se tratem de joias da família Cid. Os certificados dos diamantes estavam num envelope na cozinha de Cid. A PF, aliás, encontrou uma série de pendrives espalhados por várias partes da casa, além de um caderno com uma espécie de contabilidade paralela onde estavam escritos ‘anotações políticas’ e pagamentos que somam R$ 50 mil”.

Nesta sexta-feira (12), a Polícia Federal apreendeu o celular de Marcelo da Silva Vieira, ex-funcionário responsável pela classificação de presentes recebidos por Jair Bolsonaro (PL) como presidente, no âmbito das investigações que apuram o escândalo das joias sauditas. 

As buscas na casa do militar aposentado foram autorizadas pelo desembargador Ali Mazloum, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região ( TRF-3).

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/pf-encontra-certificados-de-diamantes-sauditas-na-casa-de-mauro-cid-ex-braco-direito-de-bolsonaro

 

PF deflagra "Operação Inverídica" contra farsantes que se passam por policiais federais nas redes sociais

 Guilherme Levorato

Policiais federais cumprem em Curitiba e em Itapoá dois mandados de busca e apreensão

Policial federal carrega uma bolsa ao chegar à sede da Polícia Federal em São Paulo Policial federal carrega uma bolsa ao chegar à sede da Polícia Federal em São Paulo (Foto: REUTERS/Nacho Doce)

Secom/Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (12/5) a Operação Inverídica* para investigar crimes praticados na internet, em especial o uso indevido de símbolos da Polícia Federal, a falsificação de certificado de conclusão de curso emitido pela Academia Nacional de Polícia (ANP) e a atribuição de falsa identidade como policial federal.

Durante as apurações ficou constatado que os acessos à plataforma da Academia Nacional de Polícia (que ocorreram de forma regular por meio do site ANP Cidadã, disponíveis ao público em geral) e aos perfis de redes sociais nas quais os delitos foram praticados partiram de IP’s localizados em endereços em Curitiba/PR e Itapoá/SC.

Policiais federais cumprem nos municípios citados dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Joinville/SC, para avançar nas investigações voltadas a apurar a materialidade e a autoria dos crimes de falsificação de selo ou sinal público, falsificação de documento público e falsa identidade.

Divisão de Investigação e Operações Especiais da Polícia Federal

A Operação Inverídica foi deflagrada pela recém-criada Divisão de Investigação e Operações Especiais dentro da estrutura da Coordenação Geral de Combate a Crimes Cibernéticos da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF).

O combate aos crimes cibernéticos é uma prioridade da Polícia Federal, em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que ganha a devida relevância e estrutura com a criação da DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF.

O nome da operação retrata o fato de que as falsidades realizadas serviam também para que a pessoa que praticou os delitos pudesse se passar falsamente como policial federal. 

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pf-deflagra-operacao-inveridica-contra-farsantes-que-se-passam-por-policiais-federais-nas-redes-sociais

Joias sauditas: PF faz busca e apreensão na casa do ex-chefe do setor de presentes da Presidência

 Guilherme Levorato

No governo Bolsonaro, Marcelo da Silva Vieira era responsável por determinar quais itens poderiam ser incorporados ao acervo pessoal do presidente da República

Joias e Jair Bolsonaro Joias e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Joe Skipper)

247 - A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta sexta-feira (12) uma operação de busca e apreensão de documentos na casa de Marcelo da Silva Vieira, ex-funcionário responsável pela classificação de presentes recebidos por Jair Bolsonaro (PL) durante seu mandato à frente do Palácio do Planalto. 

Vieira atuou no Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República desde o governo Michel Temer (MDB), mas foi demitido em janeiro deste ano, conta Lauro Jardim, do jornal O Globo. Sua função era revisar presentes para o acervo privado presidencial, determinando o que poderia ser aceito.

Recentemente, Vieira prestou depoimento à PF sobre o caso das joias sauditas. Ele afirmou que Bolsonaro participou de uma ligação em que seu então ajudante de ordens, Mauro Cid, pediu que ele assinasse um ofício visando a liberação de um estojo de joias dadas pelo governo da Arábia Saudita. As joias haviam sido retidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/joias-sauditas-pf-faz-busca-e-apreensao-na-casa-do-ex-chefe-do-setor-de-presentes-da-presidencia

PGR pede condenação de Collor a mais de 22 anos em caso da Lava Jato

Leonardo Sobreira

Manifestação foi enviada ao STF, que julgará o caso na quinta-feira

Fernando Collor | Lindôra Araújo Fernando Collor | Lindôra Araújo (Foto: ABR)

247 - A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, pediu nesta quarta-feira (9) a condenação de Fernando Collor a 22 anos e oito meses de prisão no âmbito de ação penal da Operação Lava Jato na qual o ex-presidente e ex-senador é réu. A manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

Collor é réu pela suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro junto à BR Distribuidora. O STF pautou, nesta quarta, o julgamento da ação penal, mas o procedimento foi suspenso. A sessão será retomada nesta quinta-feira (11). 

De acordo com a denúncia da PGR, os envolvidos no esquema teriam recebido mais de R$ 30 milhões em propinas para fraudar contratos da subsidiária da Petrobrás.

Também são réus Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, que foi ministro de Collor quando ele era presidente e é apontado como seu operador, e Luis Amorim, diretor executivo da Organização Arnon de Mello, conglomerado de mídia do ex-senador.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/pgr-pede-condenacao-de-collor-a-mais-de-22-anos-em-caso-da-lava-jato

 

Weintraub insinua que mansão em nome de Cid nos EUA pode ser de Bolsonaro

Leonardo Sobreira

Ex-ministro aponta ainda propina de 35 mil dólares e diz que Mauro Cid pode ser preso nos EUA

Mansão de Daniel Cid na Califórnia | Abraham Weintraub | Jair Bolsonaro | Mauro Cid Mansão de Daniel Cid na Califórnia | Abraham Weintraub | Jair Bolsonaro | Mauro Cid (Foto: Divulgação)

247 - O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub foi ao Twitter levantar a hipótese de que a mansão de mais de 9 milhões de reais de Daniel Cid na Califórnia, Estados Unidos, pode estar ligada a Jair Bolsonaro. 

Daniel Cid é irmão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que foi preso no âmbito das investigações do VacinaGate. A casa na região vinícola da Califórnia está registrada sob o "Cid Family Trust". A mansão foi revelada pelo site Metrópoles. 

Para Weintraub, que rompeu com o líder da extrema direita ainda em 2022, o Trust seria, na realidade, uma fachada e a mansão, do próprio Bolsonaro. Ele aponta ainda propina de 35 mil dólares e diz que Mauro Cid pode ser preso nos EUA. 

"Qual o probleminha da família Cid: Caso essa offshore seja uma fachada e as mansões sejam de Bolsonaro ou ele tenha recebido um dinheirinho (tipo 35.000,00 DÓLARES) de forma irregular, o crime aconteceu nos EUA. Estando em solo americano, além de ter tudo bloqueado, o GENERAL Cid poderia ir para uma prisão comum aqui nos EUA, caso haja algo erradinho com esse dinheirinho...", escreveu. 

Segundo o Metrópoles, Mauro Cid esteve na Califórnia em dezembro, após ter passado um período em Orlando, na Flórida, junto a Jair Bolsonaro. Lá, ele visitou a casa milionária de Daniel, que já foi investigado pela Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal por envolvimento na divulgação de fake news em favor de interesses bolsonaristas.

Ainda em 2019, o trust da família Cid passou a ser dono de outra casa, avaliada em R$ 2,2 milhões e localizada na mesma região. Daniel aparece ligado a um terceiro imóvel em Temecula, vendido recentemente por ele pelo equivalente a R$ 3,3 milhões.

Daniel já trabalhou em grandes empresas de tecnologia e, em 2017, vendeu uma startup para a empresa GoDaddy. Em setembro de 2020, ele transferiu uma empresa que tinha registrada na Califórnia, a CleanBrowsing, para Delaware, um paraíso fiscal.

Abraham Weintraub

@AbrahamWeint

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Qual o probleminha da família Cid: Caso essa offshore seja uma fachada e as mansões sejam de Bolsonaro ou ele tenha recebido um dinheirinho (tipo 35.000,00 DÓLARES) de forma irregular, o crime aconteceu nos EUA. Estando em solo americano, além de ter tudo bloqueado, o GENERAL Cid… Mostrar mais

1:41 PM · 11 de mai de 2023 de Washington, DC

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Fonte: https://www.brasil247.com/poder/weintraub-insinua-que-mansao-em-nome-de-cid-nos-eua-pode-ser-de-bolsonaro

 

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Bolsonaro vai depor à PF no dia 16 de maio sobre falsificação de cartões de vacinação

Aquiles Lins

Ex-presidente deve ir à Polícia Federal prestar esclarecimentos investigação envolvendo suposta falsificação de dados de vacinação

Mauro Cid, Jair Bolsonaro e Polícia Federal Mauro Cid, Jair Bolsonaro e Polícia Federal (Foto: ABr | Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro deve prestar depoimento à Polícia Federal na próxima terça-feira (16) no caso envolvendo a suposta adulteração de sua carteira de vacinação.

O inquérito da PF, oriundo da operação Venire, busca investigar a falsificação para Bolsonaro, a filha do ex-presidente, além dos ex-assessores Max Guilherme Machado e Sergio Rocha Cordeiro.

Quando a operação foi revelada, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro, que teve telefone e outros dispositivos aprendidos.

>>> Racha na linha defesa de Mauro Cid aumenta expectativa por delação premiada

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-vai-depor-a-pf-no-dia-16-de-maio-sobre-falsificacao-de-cartoes-de-vacinacao