sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Governo Lula decide que quem recebe Bolsa Família não precisará mais pagar parcelas do Minha Casa Minha Vida

Portaria publicada no Diário Oficial da União também fixa valor máximo a ser pago pelas famílias nas prestações do imóvel

Presidente Lula e primeira-dama Janja participam de ações do Minha Casa Minha Vida
Presidente Lula e primeira-dama Janja participam de ações do Minha Casa Minha Vida (Foto: Agência Brasil )


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247 - O governo Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma medida que traz importantes mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), beneficiando pessoas que recebem o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A medida principal é a isenção das prestações de imóveis adquiridos por esses beneficiários no âmbito do programa.

Essa isenção se aplica aos contratos realizados nas modalidades subsidiadas com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). A portaria do Ministério das Cidades, que também define os limites de renda e participação financeira dos beneficiários, traz outras mudanças significativas, segundo reportagem do g1.

Além da isenção de pagamento para alguns beneficiários, a portaria também traz outras alterações no programa. Ela reduz o número de prestações para quitação do contrato, passando de 120 para 60 meses, nas unidades contratadas pelo Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU). Também estabelece a redução da parcela paga pelos beneficiários nos contratos do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), de 4% para 1%.

A portaria fixa valores máximos que cada família pode pagar nas prestações dos imóveis adquiridos no MCMV nas modalidades subsidiadas com recursos do FAR, do FDS e do PNHR, de acordo com a renda familiar. Por exemplo, para famílias com renda bruta familiar de até R$ 1.320, a prestação mensal deverá ser de 10% da renda familiar, com o valor mínimo de R$ 80,00. Para famílias com renda entre R$ 1.320,01 e R$ 4.400, a prestação mensal deve ser de 15% da renda familiar, descontando R$ 66,00 do valor. Em caso de atraso no pagamento das prestações, será aplicada uma taxa de juro de 1% ao mês.

A Caixa Econômica Federal, a instituição financeira responsável pelos contratos do programa, agora tem um prazo de 30 dias para regulamentar essas novas regras e colocá-las em prática. Após esse período, os contratos já firmados e que se enquadrem nas regras da isenção terão as cobranças suspensas, conforme informou o Ministério das Cidades. Essas mudanças buscam tornar o programa mais acessível e eficaz para as famílias de baixa renda, contribuindo para a redução do déficit habitacional e o acesso a moradias dignas.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/governo-lula-decide-que-quem-recebe-bolsa-familia-nao-precisara-mais-pagar-parcelas-do-minha-casa-minha-vida

 

8/1: general alvo da PF é especialista em sabotagem e incitação à revolta

General da reserva Ridauto Lúcio Fernandes foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro

(Foto: Reprodução/Exército do Brasil)

247 - O general da reserva do Exército Ridauto Lúcio Fernandes, que nesta sexta-feira foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da 18ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta sexta-feira (29) pela Polícia Federal (PF), aponta para a possível participação de integrantes das forças especiais do Exército nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

A análise dos fatos revela padrões incomuns que mostram uma ação ordenada por parte dos extremistas, como a derrubada estratégica de grades de proteção, seu uso como escadas para acessar o Congresso Nacional e a habilidade no enfrentamento ao gás da Polícia Militar do Distrito Federal, o que indica a possibilidade de uma ação planejada por profissionais.

Ridauto é um "kid preto", como são conhecidos os militares que fazem parte das forças especiais, tropa de elite do Exército, especializada em técnicas de sabotagem e de incitação à revolta e ao tumulto. Segundo o jornalista Leonardo Sakamoto, do UOL, ex-integrantes do núcleo duro do governo Jair Bolsonaro (PL) também integravam os “kids pretos”. >>> Nova fase da Operação Lesa Pátria tem como alvo general que foi diretor da Saúde na gestão Pazuello

“Também fazem parte dessa elite outros nomes importantes do governo Bolsonaro, como o tenente-coronel Mauro Cid (ex-faz-tudo de Jair), o general Luiz Eduardo Ramos (ex-ministro-chefe da Casa Civil), o general Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde e hoje deputado federal), o coronel Élcio Franco (ex-secretário executivo da Saúde) e general Dutra (ex-chefe do Comando Militar do Planalto)”, destaca Sakamoto.

Ridauto Lúcio Fernandes é ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde e próximo do general Eduardo Pazuello. Ele foi nomeado para o cargo em julho de 2021 e exonerado no dia 31 de dezembro do ano passado, último dia do governo Bolsonaro.

De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, o general também trabalhou com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, no Comando de Operações Especiais do Exército, em Goiânia. Ridauto chegou a visitar Mauro Cid enquanto ele esteve preso em uma unidade militar em Brasília.

Em sua delação premiada à PF, Cid revelou que Bolsonaro discutiu a viabilidade de um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diversas reuniões realizadas com os comandantes das Forças Armadas. 

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/8-1-general-alvo-da-pf-e-especialista-em-sabotagem-e-incitacao-a-revolta

 

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Polícia Federal faz operação contra fraudes no Programa Farmácia Popular

Investigados usavam indevidamente dados de cidadãos em vendas fictícias feitas por farmácias por meio do programa

(Foto: Ag. Brasil)

Agência Brasil - A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (26) a Operação Indebitus com 240 policiais, que cumprem 62 mandados de busca e apreensão em endereços dos acusados de fraudes contra o Programa Farmácia Popular do Brasil nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Amazonas e Ceará.

As investigações se iniciaram em outubro de 2022, a partir de notícia da venda fictícia de medicamentos por meio do Farmácia Popular, que teria sido praticada por uma rede de farmácias com atuação na Região Sul do país.

Os acusados usavam indevidamente dados de cidadãos em vendas fictícias feitas por farmácias por meio do programa. Segundo a PF, os investigados responderão, em tese, pelos crimes de estelionato contra a União, falsificação de documento particular, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso.

O Farmácia Popular, programa do governo federal, tem por objetivo complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada.

Acessando ao aplicativo ConecteSUS, aba “Medicamentos” e em seguida aba “Recebidos”, os cidadãos podem verificar se houve uso indevido dos seus dados em vendas fictícias realizadas por farmácias por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil.

As transações indevidas identificadas deverão ser informadas à Polícia Federal por meio do e-mail da instituição.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/policia-federal-faz-operacao-contra-fraudes-no-programa-farmacia-popular

 

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Em audiência na Câmara, políticos aprovam uso medicinal da maconha

Senado avalia PL para fornecimento de remédios com canabidiol pelo SUS

Audiência Pública na Câmara discute regulamentação do uso da Cannabis para fins medicinais
Audiência Pública na Câmara discute regulamentação do uso da Cannabis para fins medicinais (Foto: Lula Marques/ABr)

Pedro Peduzzi, da Agência Brasil - A proibição do uso medicinal da Cannabis sativa, planta popularmente conhecida como maconha, foi comparada, nesta terça-feira (19) durante audiência na Câmara dos Deputados, a situações como a proibição do uso de morfina e do cultivo de cana-de-açúcar e da mandioca – plantas que, dependendo do tratamento que recebem, podem resultar em bebidas alucinógenas. A questão foi associada também ao fundamentalismo religioso e ao racismo, uma vez que, no passado, a maconha tinha seu uso associado escravizados.

A regulamentação do uso da Cannabis para fins medicinais foi o tema da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados a pedido da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ). O evento contou com a participação de políticos e autoridades favoráveis ao uso medicinal da maconha.

No Senado, está tramitando o Projeto de Lei (PL) 89/23, que institui a política de fornecimento gratuito de medicamentos com canabidiol pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na Câmara, tramita o PL 399/15, que viabiliza a comercialização de medicamentos que contenham Cannabis sativa em sua formulação.

Planta terapêutica - “A Cannabis é usada como planta terapêutica há milênios. Seus efeitos são reconhecidos por diversas culturas ancestrais e contemporâneas. Infelizmente sua proibição reflete o quadro de um Brasil marcado não só pelo racismo, porque em parte está associada aos quatro séculos de escravidão no Brasil, mas também pelo avanço de conservadorismo e fundamentalismo religioso, que infelizmente atravanca o que é uma vida mais digna para muitas famílias e muitas pessoas com deficiência”, argumentou Talíria, ao abrir a audiência.

A deputada enumerou uma série de benefícios da Cannabis para doenças como fibromialgia, epilepsia e câncer, “entre uma série de outras patologias e modos de viver”. Por isso, acrescentou, é fundamental que o Estado assuma o papel de garantir acesso.

“Isso passa por viabilizar produção, e, quando falamos de produção, falamos de preço e do quanto é inviável, por conta da importação, para muitas famílias que não têm acesso aos produtos e medicamentos com valor altíssimo. Falamos também de prescrição e, acima de tudo, de acesso universal garantido pelo SUS, para que essas famílias tenham algum conforto”, complementou.

Morfina - Vereadora do PSOL-RJ, Luciana Boiteux comparou a proibição do uso medicinal da planta à proibição do uso de morfina, um opioide usado como analgésico em uma série de tratamentos. “Fico imaginando se, no passado, tivessem de batalhar tanto para o acesso à morfina, que é um opioide com muitas finalidades. Não dá para pensar em lidar com a dor de muitos pacientes sem o acesso à morfina”, afirmou.

Um dos convidados para debater o tema foi o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), que aproveitou o evento para informar que, no fim do ano passado, foi diagnosticado com doença de Parkinson leve e que faz uso da Cannabis medicinal. “Eu tinha um pouco de tremor nas mãos, uma dor muscular na perna esquerda. Além da medicação convencional que tomei, estou me tratando agora com a Cannabis medicinal desde fevereiro deste ano e posso dizer: estou me sentindo muito bem e ativo. A Cannabis traz uma melhor qualidade de vida para todos”, disse Suplicy.

Segundo o deputado, a Cannabis está provocando na medicina “uma revolução comparável à descoberta da penicilina, em 1928”. Ele acrescentou que a planta pode ser considerada o remédio do século 21. “O impacto da Cannabis na saúde humana só é comparável ao impacto da penicilina, pela capacidade de combater bactérias e a eficácia na luta contra várias doenças”, afirmou.

“É importante combatermos o estigma contra a Cannabis porque ela promove a qualidade de vida para as pessoas com Alzheimer, ansiedade, artrite, glaucoma, dor crônica, esclerose múltipla, insônia, depressão, esquizofrenia, endometriose, epilepsia, síndrome de Dravet, doença de Parkinson, além das doenças do espectro autista, entre outras tantas. É fundamental garantir, a todos, acesso à Cannabis, proporcionando, assim, acesso à saúde”, acrescentou Suplicy, ao lamentar que o uso da planta ainda não beneficia a todos, uma vez que um frasco de canabidiol pode chegar a custar R$ 1.200.

Agenda da Saúde - Representando o Ministério da Saúde, Rodrigo Cariri, da Coordenação Geral de Atenção Especializada, informou que a pasta está trabalhando nesta agenda. Entre as atribuições da pasta destacam-se a política de neurologia e a coordenação da saúde da pessoa com deficiência, que acompanha tanto pessoas portadoras do transtorno do espectro autista quanto políticas voltadas a pacientes com dores crônicas.

“A gente enxerga os produtos feitos a partir da maconha e de seus derivados como potenciais recursos terapêuticos para um conjunto expressivo de condições clínicas. Consideramos as evidências científicas e tomamos essa posição a partir das análises de evidências disponíveis na literatura. Por isso, temos compromisso inegociável com a ciência e com a vida acima de tudo. É desse lugar que a gente enxerga que os produtos de maconha são potenciais recursos terapêuticos”, disse.

Mandioca e cana - Segundo Cariri, a proibição da produção da maconha do Brasil poderia ser comparada à proibição da produção de mandioca no país, uma vez que, da mandioca, é possível  produzir uma bebida alucinógena. “É como se a gente proibisse a produção de mandioca no país e autorizasse a importação de tapioca”, disse ele, ao lembrar que a autorização para a produção de maconha medicinal poderá resultar na geração de empregos no país.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, foi além e comparou a proibição da produção de maconha com a produção de cana-de-açúcar. “A cana é utilizada para inúmeras finalidades. Inclusive para a produção de aguardente, que pode, no abuso, resultar em problemas de saúde.”

Teixeira lembrou que medicamentos à base de maconha ajudam crianças com epilepsias refratárias, que normalmente têm de 20 a 30 convulsões por dia. “Nenhum outro medicamento dá conta dessas situações”, disse o ministro ao defender que o Brasil se empenhe não apenas na produção, mas em pesquisas voltadas ao tema. Ele acrescentou que o PL 399 permite a produção de Cannabis sativa no Brasil em um ambiente “altamente controlado” para a fabricação de medicamentos.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/em-audiencia-na-camara-politicos-aprovam-uso-medicinal-da-maconha

 

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Blogueiro bolsonarista condenado por tentativa de explosão no aeroporto de Brasília é preso

Mesmo foragido, Wellington Macedo de Souza foi condenado a seis anos de prisão por tentar detonar uma bomba no aeroporto

Wellington Macedo de Souza, condenado por tentar explodir uma bomba num caminhão de combustível no Aeroporto de Brasília, e Jair Bolsonaro
Wellington Macedo de Souza, condenado por tentar explodir uma bomba num caminhão de combustível no Aeroporto de Brasília, e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - O blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, 47, um dos três indivíduos condenados por tentar detonar uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília na véspera de Natal do ano passado, foi capturado em Cidade do Leste, no Paraguai, informa o g1. Ele será entregue à Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (14) na Ponte da Amizade, que conecta Foz do Iguaçu a Cidade do Leste.

Desde janeiro de 2023, Macedo estava em fuga, enquanto os outros dois condenados já estavam sob custódia. A bomba foi colocada em um caminhão de combustível, mas o motorista do veículo identificou a carga desconhecida antes que ela pudesse ser detonada.

Mesmo estando foragido, Wellington Macedo foi condenado a seis anos de prisão em regime fechado, e também recebeu uma multa de R$ 9,6 mil. Os outros dois envolvidos, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, estão atualmente detidos. Suas sentenças foram estabelecidas em nove anos e quatro meses de prisão, e cinco anos e quatro meses, respectivamente, ambos em regime fechado.

A participação de Wellington Macedo foi descoberta porque ele estava usando uma tornozeleira eletrônica na época do crime, permitindo que as autoridades rastreassem seu movimento no dia do ocorrido. Imagens de câmeras de segurança de uma loja e do próprio caminhão onde a bomba foi colocada, que foram divulgadas pelo programa Fantástico, da TV Globo, em 15 de janeiro, mostram o momento em que o veículo de Wellington se aproximou lentamente do caminhão, permitindo que seu cúmplice, Alan Diego dos Santos Rodrigues, colocasse a bomba.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/blogueiro-bolsonarista-condenado-por-tentativa-de-explosao-no-aeroporto-de-brasilia-e-preso

 

Comentário irônico

por Jacinto Pereira

A maioria dos empresários do agronegócio brasileiro, apoiaram Bolsonaro e se diziam contra relações do Brasil com ditaduras e comunistas. A pergunta que não quer calar é: eles vão deixar de vender seus produtos para países que eles acusaram de serem ditaduras e comunistas?

 

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Depoimentos de moradores do Guarujá revelam atrocidades da PM de São Paulo

PMs ameaçaram matar crianças e obrigaram que elas se jogassem em esgoto em Guarujá, diz Defensoria Pública

PM de São Paulo e Tarcísio de Freitas
PM de São Paulo e Tarcísio de Freitas (Foto: Polícia Civil de SP/Twitter | ABR)

247 - Policiais militares ameaçaram matar crianças durante as ações da Operação Escudo na Baixada Santista, em São Paulo, apontam denúncias constantes em relatos colhidos pela Defensoria Pública de São Paulo, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Os depoimentos foram feitos por pessoas que testemunharam abusos praticados pelos policiais. 

Um dos relatos aponta que policiais abordaram crianças para questioná-las sobre a localização de supostos traficantes da região no momento em que elas brincavam em um campinho de futebol. 

"Como se recusaram a informar o solicitado, [os policiais] mandaram que se jogassem no canal caso não quisessem morrer. O canal recebe água de esgoto e mangue. Nenhuma criança se afogou porque logo em seguida foram socorridas por suas genitoras", aponta um relatório do depoimento, obtido pela jornalista. 

Outro relato aponta que a população da Baixada Santista vive aterrorizada com as atrocidades da PM. Nas palavras de uma testemunha, é só a polícia subir no morro que "morre pessoas".

Apesar das denúncias, o governo de São Paulo e a Secretaria da Segurança Pública disseram que as apurações não apontaram irregularidades na Operação Escudo. Ao longo da ação, que foi encerrada na quarta (6), ao menos 28 pessoas foram mortas, o que a tornou a mais letal da polícia paulista desde o Massacre do Carandiru, chacina em que 102 presos foram assassinados por PMs em 1992, informa a Folha de S.Paulo.

Fonte:  https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/depoimentos-de-moradores-do-guaruja-revelam-atrocidades-da-pm-de-sao-paulo

 

Pesquisa confirma que imagem de Lula é muito melhor do que a de Bolsonaro

Lula tem aprovação maior e rejeição menor do que a do ex-mandatário

Lula e Bolsonaro
Lula e Bolsonaro (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

247 – Uma nova pesquisa intitulada "A Cara da Democracia," realizada pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), trouxe revelações importantes sobre a avaliação dos governos de Lula e Bolsonaro. O estudo, que entrevistou 2.558 eleitores em 167 cidades de todo o país entre 22 e 29 de agosto de 2023, mostrou que o governo do atual presidente Lula é avaliado como "ótimo" ou "bom" por 35% da população, enquanto 28% o classificam como "ruim" ou "péssimo." Esses números são superiores aos registrados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no levantamento anterior, de setembro de 2022, quando Bolsonaro registrava 30% de aprovação e 41% de reprovação, segundo reportagem de Nicolas Iory, do Globo.

Outros dados da pesquisa mostram que a avaliação positiva do governo Lula está relacionada a uma percepção de melhora na economia do país. De acordo com o levantamento, 44% dos brasileiros acreditam que a economia melhorou "muito" ou "um pouco" sob a atual gestão, enquanto 23% afirmam que houve piora em alguma medida. Esse otimismo econômico pode ser atribuído, em parte, ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que superou as expectativas no segundo trimestre consecutivo em 2023.

A pesquisa também abordou as principais preocupações dos brasileiros em 2023. Atualmente, o desemprego e a corrupção são os temas que mais preocupam os entrevistados, citados por 17% e 16% respectivamente, enquanto a alta dos preços, que era a principal preocupação de 8% da população um ano atrás, agora é o temor número um de apenas 4%.

Em relação ao sentimento que as pessoas têm em relação aos dois líderes políticos, a pesquisa revelou que 59% dos entrevistados dizem sentir "esperança" em relação a Lula, enquanto 34% afirmam o mesmo sobre Bolsonaro. Por outro lado, 55% associam Bolsonaro à "decepção," enquanto 40% fazem a mesma associação com Lula.

A pesquisa "A Cara da Democracia" foi financiada pelo CNPq e pela Fapemig e é realizada pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), que reúne pesquisadores de várias universidades brasileiras. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos, e o índice de confiança é de 95%. Embora as eleições presidenciais de 2026 ainda estejam distantes, esses resultados fornecem uma visão interessante das dinâmicas políticas em curso no Brasil.

Fonte:  https://www.brasil247.com/poder/pesquisa-confirma-que-imagem-de-lula-e-muito-melhor-do-que-a-de-bolsonaro

 

domingo, 10 de setembro de 2023

[AO VIVO] Aras nunca FEZ NADA! Desespero e golpe institucional?

Jornal A FOLHA: Globo ataca Lula e Toffoli para defender sua obra ...

Jornal A FOLHA: Globo ataca Lula e Toffoli para defender sua obra ...: Editorial do jornal da família Marinho criticou decisão do ministro Toffoli que apontou a armação na prisão do presidente ...

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Como delator, Cid tem obrigação de falar tudo que sabe e renuncia ao silêncio

Solto neste sábado, o militar deve também seguir uma série de medidas restritivas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes

Tenente-coronel Mauro Cid. Foto: Edilson Rodrigues - Agência Senado
Tenente-coronel Mauro Cid. Foto: Edilson Rodrigues - Agência Senado

247 - Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente coronel Mauro Cid fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal que recebeu a homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O magistrado também autorizou a liberdade provisória do militar, que foi solto na tarde deste sábado (9).

No entanto, Cid deverá cumprir uma série de medidas restritivas, conforme lista o jornal O Globo:

  • Uso de tornozeleira eletrônica e proibição de ausentar-se da Comarca, de sair de casa à noite e nos finais de semana;
  • Afastamento do exercício das funções de seu cargo de oficial no Exército;
  • Obrigação de apresentar-se semanalmente perante ao Juízo da Execução da Comarca de origem;
  • Proibição de ausentar-se do país e cancelamento de todos os passaportes emitidos em nome do investigado;
  • Suspensão imediata de porte de arma de fogo bem como de realizar atividades de colecionador, tiro desportivo e caça;
  • Proibição de utilização de redes sociais;
  • Proibição de comunicar-se com os demais investigados, com exceção de Gabriela Cid (esposa), Beatriz Cid (filha) e Mauro Lourena Cid (pai).

O processo de acordo de delação premiada se iniciou com Cid mudando de comportamento diante dos investigadores. Antes, o militar ficava em silêncio nos depoimentos que prestava. Depois, começou a colaborar ativamente, até que na última quarta-feira (6) ele e seu advogado, Cezar Bitencourt, procuraram Moraes em seu gabinete para o oferecimento de uma proposta de delação. O Ministério Público Federal (MPF) alegou dúvidas sobre a validação do acordo, mas a PF aceitou. Em seguida, Moraes homologou a colaboração. Agora, todo o processo passa a ser sigiloso e Cid não tem mais o direito de permanecer em silêncio durante os depoimentos. Além disso, o militar deve entregar elementos que corroborem suas afirmações. Caso Cid não conte tudo o que sabe, a lei prevê que seu acordo de delação seja rescindido, e o militar perde os benefícios aos quais teria direito.

Cid deverá colaborar principalmente nos inquéritos das joias - que investiga a venda de presentes recebidos por Bolsonaro na Presidência -, das fraudes nos certificados de vacinação - que apura a produção de atestados falsos de vacinação de si próprio, sua família, além de Bolsonaro e sua filha Laura - e dos atos antidemocráticos - que busca detalhar as tentativas de golpe de estado do governo anterior, que acabaram resultando no dia 8 de janeiro.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/como-delator-cid-tem-obrigacao-de-falar-tudo-que-sabe-e-renuncia-ao-silencio

 

sábado, 9 de setembro de 2023

Temos que vencer a pauta golpista que tenta desestabilizar nosso país

  

Por Jacinto Pereira

Muita gente neste país ainda não percebeu que o Lula foi eleito para governar operacionalizando o projeto de governo apresentado pela coligação e não para ser pautado pela imprensa golpista e entreguista da Direita reacionária e rica. O pior é que tem gente de esquerda que ainda se deixa levar pelas pautas dessa burguesia descomprometida com o desenvolvimento do Brasil e dos Brasileiros. Gente que em conluio com interesses externos, que gostariam de desestabilizar nosso governo e que quer que a farsa da LAVA JATO (uma operação americana para desmontar os governos democráticos e progressistas liderados pelo Partido dos Trabalhadores), não sejam expostas e que as suas intenções neoliberais entreguistas com objetivos de destruir nossa empresas e as políticas públicas desses governos, assim como também o tanto que essa imprensa golpista se beneficiou desse projeto de destruição de nossa soberania. Espero que o Governo tenha a competência e os meios necessários para desmascarar essas maquinas de mentiras que penetram com muita facilidade nas mentes menos esclarecidas de nossa Sociedade tão carente de educação política.