Em nota assinada pelo líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), a bancada do partido rechaça ataques do PSDB ao ministro ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que sucederá Gleisi Hoffmann, na Casa Civil.
Na nota, o partido diz que, na falta de projeto para o País, tucanos apelam para palavreado tosco e destituído de fundamentação: “O PSDB padece do mal de olhar o País pelo retrovisor, por uma ótica do privatismo neoliberal, onde o interesse público foi colocado de lado, inclusive na área da educação, com a proliferação de escolas privadas, fim das escolas técnicas e enfraquecimento do ensino público do primário às universidades”.
Leia a integra.
Nota da Bancada do PT de apoio ao ministro Aloizio Mercadante
A Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara rechaça os ataques feitos pelo PSDB, por intermédio da Fundação Teotônio Vilela, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que sucederá Gleisi Hoffmann, na Casa Civil. Os tucanos, na falta de projeto para o País e desorientados diante dos sucessivos êxitos dos governos do Partido dos Trabalhadores desde 2003, apelam para palavreado tosco e destituído de fundamentação.
Como órgão de estudos e formação política ligado ao PSDB, o Instituto Teotônio Vilela (ITV) vai muito mal. Também pudera, seu presidente foi colocado no rol dos suspeitos de falcatruas pela CPI dos Anões do Orçamento e seu diretor financeiro responde na Justiça por ter inventado o esquema do mensalão!
O ministro Mercadante tem uma longa trajetória na vida pública. Formado em economia pela Universidade de São Paulo (USP), é mestre e doutor em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), participou da elaboração dos programas de governo do Partido dos Trabalhadores e foi coordenador nas eleições presidenciais de 1989 e 2002. Foi deputado, senador, ministro da Ciência e Tecnologia e tem todos os atributos para o cargo que vai ocupar. No atual governo, destacou-se por ter sido um dos formuladores do Programa Mais Médicos, ao lado do ministro Alexandre Padilha, da Saúde, e manteve e aprofundou os programas herdados da gestão de Fernando Haddad na pasta da Educação.
A postura do PSDB é carregada de desprezo à inteligência dos brasileiros, ao tentar ignorar os avanços que o País vem obtendo desde 2003, com o PT. O PSDB padece do mal de olhar o País pelo retrovisor, por uma ótica do privatismo neoliberal, onde o interesse público foi colocado de lado, inclusive na área da educação, com a proliferação de escolas privadas, fim das escolas técnicas e enfraquecimento do ensino público do primário às universidades.
Os tucanos precisam aprender a ler os números para entender que o Brasil de hoje é o do desenvolvimento sustentável com justiça social, geração de empregos e renda. O Brasil passou do 12º lugar no ranking da economia mundial, à época do governo FHC, para 6º lugar com o PT, com a ascensão de 40 milhões de pessoas à classe média. Com os governos do PT, instituiu-se o maior programa de distribuição de renda do planeta, o Bolsa Família. Se quiserem, o professor Mercadante pode ajudá-los a compreender este novo Brasil!
Particularmente, na área de educação, ampliou-se e democratizou-se o acesso a ela em todos os níveis. A educação deixou de ser orientada de acordo com a conveniência administrativa ou fiscal e passou a ser vista como uma unidade, da creche à pós-graduação. A educação tratada como prioridade ficou evidenciada, por exemplo, no orçamento do MEC, que passou de R$ 33,1 bilhões em 2002 para R$ 86,2 bilhões em 2012. Graças ao Programa Universidade para Todos (Prouni), mais de um milhão de bolsas integrais e parciais já foram oferecidas a estudantes de baixa renda. Além disso, o Reuni ampliou para mais de 240 mil as vagas em universidades federais, o que representa mais do que o dobro das vagas existentes há 10 anos. Em 2012, outros 370 mil estudantes se beneficiaram do Fies, Programa de Financiamento Estudantil, que em 2003 tinha apenas 50 mil contratos fechados. Lula criou 214 novas escolas federais, número maior do que o de todas as escolas já criadas na história do Brasil.
Dilma prevê a criação de outras 208 até o fim deste ano.
O ministro Mercadante faz parte do projeto vitorioso do PT e aliados e tem todo o apoio da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara para desempenhar as novas tarefas para as quais será designado, e, principalmente, dar continuidade à gestão exitosa da ministra Gleisi Hoffmann à frente da Casa Civil da Presidência da República.
Brasília, 21 de janeiro de 2014.
José Guimarães – PT-CE
Líder da Bancada na Câmara
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