sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Atividade industrial brasileira volta a crescer em dezembro

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A economia do setor industrial do Brasil se expandiu em dezembro, com o crescimento mais forte da produção e os ganhos renovados no volume de novos trabalhos, segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), do instituto Markit, divulgado hoje. Ao mesmo tempo, segundo o relatório, a inflação de preços de insumos e de produtos diminuiu ainda mais no último mês do ano.

Ajustado para fatores sazonais, o Índice Gerente de ComprasTM - HSBC, Brasil (PMITM) voltou a registrar acima da marca de 50,0, indicativa de ausência de mudanças, em dezembro. Ao ficar em 50,5, acima do valor de 49,7 observado em novembro, a leitura mais recente indicou uma melhoria marginal nas condições operacionais do setor industrial em todo o País. Além disso, a média do PMI para o quarto trimestre (50,1) ficou acima da observada no terceiro período de 2013 (49,3).

“A atividade econômica no setor industrial se expandiu, com as empresas indicando aceleração do crescimento da produção e o primeiro aumento mensal de novas encomendas em seis meses. As empresas do setor também reportaram menor pressão sobre preços – tanto do lado dos insumos quanto dos preços cobrados”, afirmou o economista-chefe do HSBC, André Lóes.

Os dados do setor mostraram os bens de consumo como o subsetor de melhor desempenho em dezembro, com as taxas de crescimento tanto da produção quanto do volume de novos pedidos ultrapassando as observadas pelas empresas produtoras de bens intermediários. Em comparação, a produção de bens de capital caiu, devido à queda continuada na entrada de novos trabalhos.

Foi registrado um crescimento de produção na economia industrial brasileira pelo quarto mês consecutivo em dezembro. Embora mais rápida do que em novembro, a taxa de crescimento permaneceu lenta e mais fraca do que a média para as séries. Os entrevistados que indicaram um volume de produção mais alto citaram, em grande parte, a obtenção de novos contratos como a razão para o aumento.

Os dados de dezembro indicaram que os registros de pedidos novos cresceram pela primeira vez desde junho. Mesmo assim, a taxa de expansão foi, de um modo geral, modesta apenas. As empresas relataram um fortalecimento nas condições de demanda, mas comentaram que a incerteza econômica pressionou o otimismo dos clientes.

Portal Brasil

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