O céu da Terra pode ter DOIS SÓIS em breve tão logo BETELGEUSE (assinalada pela seta) na CONSTELAÇÃO de ÓRION Exploda se transformando em uma supernova.
Seria uma grande experiência para os fãs de Star Wars – olhando melancolicamente para longe vendo o fim do dia com os sóis gêmeos afundando na linha do horizonte no final do dia.
No entanto, não é apenas uma invenção da imaginação de George Lucas – sóis duplos, gêmeos (até mesmo três, quatro, cinco, seis girando juntos) são reais, como comprova o Aglomerado Estelar M-45, as Sete Irmãs, as PLÊIADES.
E aqui está a grande novidade – esse evento acontecer e que poderia vir a ser visto nos céus da Terra (mesmo de dia).
Sim, de agora para qualquer dia à nossa frente poderemos ver a luz do segundo Sol no nosso céu, mesmo que apenas por uma questão de semanas.
A estrela super-gigante vermelha na Constelação de Órion – Betelgeuse – está previsto para explodir a qualquer momento e se transformar em uma iminente supernova, e a explosão de sua luz poderia ter chegado à Terra antes de 2012 (já não mais, como sabemos), e quando e se isso acontecer, todos os nossos sonhos mais selvagens do filme Star Wars serão verdadeiros, veremos dois sóis, mesmo de dia. Sobre Supernovas, ver mais em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Supernova
A explosão da estrela Betelgeuse (uma super gigante vermelha) na Constelação de Órion, que esta perdendo massa. A sua explosão – um evento supernova – criaria um “novo sol” nos céus da Terra por um breve período (meses?). Pode acontecer hoje, amanhã, em 2014, ou daqui a cem mil anos, quem sabe?
Alguns dados e fatos sobre a supergigante vermelha Betelgeuse:
Principais Características:
Outro nome: Alpha Orionis (Estrela principal da Constelação de ÓRION)
Onde está: na Constelação de Orion (o Caçador)
É a segunda estrela mais brilhante da constelação de Orion e uma das estrelas mais brilhantes no céu vista da Terra.
Betelgeuse é uma estrela supergigante de cor avermelhada
Tem mais do que 965 milhões de km de diâmetro, quase 1.180 vezes maior do que o nosso Sol.
A estrela Betelgeuse é mais fria do que o nosso Sol
Betelgeuse é aproximadamente 14.000 vezes mais brilhante do que o nosso Sol
Se Betelgeuse estivesse no centro do nosso Sistema Solar, substituindo o Sol, sua atmosfera mais externa se estenderia além da órbita de Júpiter (que está a cerca de 778 milhões de quilômetros do Sol).
Distância: ela está a 520 anos-luz da Terra
É uma estrela variável, cuja magnitude varia de 0,3 a 1,2 durante um período de aproximadamente 7 anos, tendo sua média em torno de 0,70
Ela é a única estrela, excetuando o Sol, da qual nós temos imagens de sua superfície
Image Credit: Andrea Dupree (Harvard-Smithsonian CfA); Ronald Gilliland (STScI); Hubble Space Telescope, NASA; ESA
BETELGEUSE esta assinalada acima em laranja à esquerda. No centro da Constelação de ÓRION podemos identificar as TRÊS MARIAS, como são popularmente chamadas no Brasil as três estrelas do Cinturão de Órion, Mintaka, Alnilan e Alnitak-Imagem: Hubble Space Telescope, NASA, ESA.
Abaixo a seguir esta a primeira imagem direta obtida de uma estrela diferente do Sol. Ela foi conseguida pelos pesquisadores Andrea Dupree (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Cambridge, Massachussets) e Ronald Gilliland (Space Telescope Science Institute, Baltimore, Maryland) utilizando o Hubble Space Telescope da NASA e ESA.
Olhe agora, cuidadosamente, para a fotografia de Betelgeuse acima.
A foto nos revela a enorme atmosfera ultravioleta da estrela mas, rapidamente, voce nota uma grande região branca nesta imagem, um misterioso “ponto quente” sobre a gigantesca superfície de Betelgeuse.
Somente esta enorme região brilhante central já tem um diâmetro que é de mais de 10 vezes superior ao diâmetro da Terra e é, pelo menos 2.000 K (Kelvin) de temperatura mais quente do que o resto da superfície de Betelgeuse. Os astrônomos ainda não sabem que fenômeno estaria ocasionando isto.
A estrela, a segunda maior da Constelação de Órion está perdendo massa, uma indicação típica de que um colapso gravitacional está ocorrendo (uma implosão). Quando isso acontece, nós vamos ter e ver o nosso segundo sol, de acordo com o Dr. Brad Carter, Professor Associado de Física da Universidade de Southern Queensland.
“Esta velha estrela está ficando sem combustível no seu centro/núcleo“, disse o Dr. Carter. “Esse combustível continua brilhando e dando vida a Betelgeuse. Quando o combustível se esgotar a estrela vai literalmente entrar em colapso sobre si mesma e vai fazê-lo muito rapidamente.“
Quando isso acontecer uma mega e gigantesca explosão da estrela irá ocorrer, e que será dezenas de milhões de vezes mais brilhante do que o sol por um breve instante. A má notícia é que isso também poderia acontecer em um milhão de anos. Mas quem está contando o tempo com pressa?
STAR WARS: Dois Sóis gêmeos – como acima no filme STAR WARS – do planeta Tatooine – poderiam ser visíveis desde o céu de nosso planeta Terra, tão logo a estrela Betelgeuse, na Constelação de Órion exploda?
O importante é que, em um dia, de repente a noite se tornará dia durante várias semanas na Terra. “Este será o suspiro final para a estrela gigante vermelha Betelgeuse,” diz o Dr. Carter. “Ela vai entrar em colapso, ela irá explodir, em um evento espetacular de ignição quase instantânea da explosão e se acender – nós vamos ver o brilho incrível durante um breve período de tempo, talvez por um par de semanas e, em seguida, durante os próximos meses, começa a se enfraquecer e desvanecer-se e, eventualmente, será muito difícil de se ver no final“.
A internet está sendo inundada com teorias apocalípticos dizendo que essa explosão de supernova iminente confirma a previsão do calendário Maia para o Armagedon que aconteceria em 2012. Embora o nome Betelgeuse seja uma derivação da expressão árabe “Al Yad Jauza”, que significa a “mão de Al-Jauza” referindo-se a uma mulher misteriosa que controlaria a ordem do universo, apesar não evitou que algumas pessoas limpassem seus bunkers e comprassem alimentos enlatados para estocálos.
Longe de ser um sinal do apocalipse, de acordo com o Dr. Carter a explosão de um sol/estrela como Betelgeuse em uma supernova irá fornecer a Terra e AO UNIVERSO com mais elementos necessários para a sobrevivência e continuidade da vida.
A Supergigante Vermelha Betelgeuse, na Constelação de Órion, de cor laranja acima, à esquerda e abaixo na foto, é o “ombro” direito do Caçador, a figura mitológica da constelação.
“Quando uma estrela passa por esse final de ciclo, o primeiro efeito que se vai observar é que uma chuva de partículas minúsculas chamadas neutrinos ocorre,” diz o Dr. Carter. “Eles vão inundar tudo e passar através da Terra e, estranhamente o suficiente, mesmo que a supernova que veremos visualmente vá iluminar o céu da noite, 99 por cento da energia da supernova é liberada nestas partículas que passam através de nossos corpos e através da Terra absolutamente não causando nenhum dano.”
Estrelas que atingem o estágio final como as supernovas produzem elementos que são essenciais para a vida na Terra (e em todo o universo físico). Literalmente, toda a Terra e nosso sistema solar e o universo inteiro são feitos do material das estrelas que explodiram em supernovas, incluindo a maioria dos elementos pesados da Tabela Periódica dos elementos.
Para se ter uma ideia do tamanho de Betelgeuse, no quadro acima o nosso sol tem o tamanho de um pixel apenas e quase nem aparece. Se fosse colocada em nosso sistema solar em lugar do nosso sol ela ocuparia o espaço até a órbita de Saturno.
“Essa explosão das estrelas/sóis em supernovas literalmente faz as coisas materiais, substâncias como ouro, prata, ferro, cobre, etc – todos os elementos pesados – até mesmo coisas como o urânio … a explosão de uma estrela como Betelgeuse estará instantaneamente formando todos os tipos de elementos pesados e os átomos que a nossa Terra e os nossos próprios corpos contêm que foram produzidos por explosões de supernovas em um distante passado“, disse o Dr. Carter.
Alguns especialistas têm especulado que a explosão de Betelgeuse pode causar no final uma estrela de nêutrons ou resultar na formação de um buraco negro distante a aproximadamente 1.300 anos-luz da Terra, mas o Dr. Carter diz que tudo pode acontecer de qualquer maneira.”Há uma chance razoável até mesmo de uma estrela de nêutrons ou um buraco negro“, diz ele. ”Se fosse comigo, eu suspeito que seria mais provável se tornar um buraco negro de 20 massas solares.”
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