A despeito de uma capa de Veja, que previa que os estádios ficariam prontos apenas em 2038, a Copa das Confederações começa neste sábado com uma grande festa em Brasília; pesquisa Datafolha, feita para o Ministério dos Esportes, revela que 77% dos brasileiros são favoráveis à realização do Mundial de 2014 no Brasil e 67% apostam que o evento será um grande sucesso, deixando como legado positivo as grandes obras de infraestrutura
16 de Junho de 2013 às 05:37
247 - Para os brasileiros, a Copa do Mundo de 2014 já é um grande sucesso. Uma pesquisa Datafolha, feita para o Ministério dos Esportes, já foi entregue ao ministro Aldo Rebelo, com os seguintes resultados:
1) 77% dos brasileiros defendem a realização do Mundial no Brasil.
2) 67% acreditam que o evento será um grande sucesso, comprovando a capacidade de realização dos brasileiros.
3) 54% creem que o grande legado positivo será a entrega de grandes obras de infraestrutura.
Além disso, 67% dos entrevistados apostam que o Brasil levantará a taça, no Maracanã, em 2014.
Esta pesquisa, que entrevistou nada menos que 10.336 pessoas em 17 capitais, será repetida regularmente para aferir o humor dos brasileiros em relação ao andamento das obras e dos preparativos para o Mundial.
Esta imagem contrasta frontalmente com uma capa recente de Veja, que previu que as arenas ficariam prontas apenas em 2038. Todos os seis estádios da Copa das Confederações foram entregues e aprovados pela Fifa - os demais estão perto da conclusão.
Além disso, aeroportos importantes, como os de Guarulhos e Brasília, passam por melhorias. Galeão e Confins serão concedidos à iniciativa privada ainda neste ano.
O que se vê, na pesquisa Datafolha, é que os brasileiros estão bem mais felizes com a Copa do que seria possível deduzir a partir do relato de jornais e revistas.
Comentários
220 comentários em "Início da Copa é derrota dos fracassomaníacos"
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André Costa 16.06.2013 às 16:23
BRASIL, OU MELHOR, O CORRETO, SELEÇÃO DA CBF VAI PERDER!!!!!!!!
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“O preço da emancipação brasileira pode ser mais baixo”. Sergio Govea. 16.06.2013 às 02:53
Dia treze de março de 1964. Sexta-feira. O dia em que eu fiz sete anos de idade. O dia em que meu pai, policial civil, homem de poucas posses, “presenteou-me” com uma ida à “Praça da República” (Campo de Santana). Em frente ao então Ministério da Guerra. Bem ao lado do prédio sede da Central do Brasil. Naquela época, a Praça da República ainda não estava cercada com grades. Lá, havia uma circundante mureta de pedra (que servia de banco improvisado) ... havia muitos gatos... havia muitas cotias... e havia os peixes, para os quais sempre levávamos pão. Nesse dia, o Presidente da República, João Belchior Marques Goulart, fez o histórico “Discurso da Central”, pelo qual anunciava à nação não apenas a sua intenção de decretar “profundas e não menos socialistas reformas de base”, mas também o quanto desastroso pode ser não atinar devidamente para a parcela de poder não constituído. O filme “Jango” mostra e , ao mesmo tempo, não mostra esse controverso lado da nossa história recente. Noutro dia, o excelente redator Davis Sena Filho publicou uma matéria importante sobre aquele contexto de poder em 1964. O 247 trouxe para os seus leitores aquela notável publicação. No meu comentário àquela matéria, eu sustento um outro lado daqueles acontecimentos. Se o Presidente Jango, igualmente a Getúlio, não desferiu disparo real contra o próprio peito, buscou, com a sua fala, consequências semelhantes. Nenhum Presidente jamais conseguiria levar adiante um projeto daqueles, tendo Ademar Pereira de Barros como governador de São Paulo, Carlos Frederico Werneck de Lacerda como governador da Guanabara e José de Magalhães Pinto como governador de Minas Gerais. Agir, por decreto, contra o Congresso, contra a doutrina militar da “segurança nacional” e contra quem governava 90 % do PIB do país foi o que se poderia, hoje, chamar de “suicídio” virtual. A Constituição sozinha não seguraria e, de fato, não segurou uma barra pesada daquelas. As elites só consideram os termos da Constituição, quando esses lhes favorecem (veja o caso de “Gilmar Dantas” , que só interpreta a carta constitucional a partir de um viés político de direita). O Brasil precisa mudar de cara. Isso me parece consenso já pacificado entre a ampla maioria. A hora é boa. Mas, a sensibilidade política é de fundamental importância. Deveria ter sido assim em 1964 e hoje não é diferente. Até mesmo para a compreensão de que a falta dela pode levar ao desastre. Tal como acontece com o um atirador de elite, os governos trabalhistas do PT sabem da importância do fator oportunidade tanto o quanto sabem do risco de que uma iniciativa precipitada pode também atingir o refém, frustrando a única chance possível justo naquele momento. É uma situação delicada. Requer perícia e paciência. A população do Brasil está mal informada e esse é um ponto em que o governo poderia e deveria atuar. Não no sentido do cerceamento à livre opinião das elites (que querem o Brasil subalterno, que querem o Brasil só para elas e para os estrangeiros que as patrocinam) e nem no sentido da radicalização polar (muito comum), mas no sentido da elucidação do quanto é importante alterar o que sempre tem sido. O Brasil para todos os brasileiros só não interessa a uns poucos. Informar é muito importante para que não haja retrocesso. Há de haver sensibilidade para a ampliação da informação histórica e verdadeira. Todos nós (ao menos em tese) torcemos pela nossa nação. O Brasil nação precisa de se fazer conhecer. Até mesmo para forjar ascendentes e futuras elites realmente brasileiras. Até mesmo para forjar o sentimento de que a defesa do Brasil visa a defender o Brasil e não a torturar e matar os brasileiros. Até mesmo para cessar o minimalismo ignorante da discussão “tucanalha”. Esse “post” é como uma garrafa atirada ao oceano. Mas é sincero. Eu torço e confio na Presidenta Dilma Roussef. Sempre trabalhei e trabalho para que o país saia dessa situação subalterna e dependente, na qual sempre se manteve. Força, Presidenta. A esmagadora maioria da população precisa saber mais da nossa verdadeira história assim como aonde queremos e podemos chegar.
Do brasil247.com
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