Escrito por PT Senado
Ângela Portela ainda relatou o que está sendo
feito pelo Governo para promover a porta de
saída do programa
A senadora Ângela Portela (PT-RR) reclamou em plenário, nesta quarta-feira (8), das tentativas de parte da imprensa nacional de desqualificar as políticas sociais implantadas pelo governo do PT, em especial o programa Bolsa Família, desde a gestão do ex-presidente Lula em 2003 até a presidente Dilma Rousseff, atualmente.
A petista lembrou que, na época de sua elaboração, o programa Bolsa Família chegou a ser rotulado como o programa de “esmola”. Posteriormente, a tática da imprensa foi divulgar que o benefício estimulava a preguiça entre a população de mais baixa renda. Segundo ela, as tentativas, entretanto, não tiveram sucesso. “Os números oficiais apontam que mais de 1,6 milhão de famílias abriram mão voluntariamente do benefício”, disse.
Ângela, em seu pronunciamento, destacou os bons resultados apresentados pelo programa Bolsa Família ao longo dos últimos dez anos. Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), mostrou que, graças ao programa do Governo Federal, uma nova geração de microempresários nasceu no País. De acordo com o levantamento, 7% dos microempreendedores em atuação no Brasil são beneficiários do Bolsa Família.
“É o pipoqueiro que foi treinado pelo Sebrae e transformou o benefício do Bolsa Família em investimento para comprar seu carrinho de pipoca; ou a costureira que conseguiu comprar a primeira máquina de costura; ou então a manicure que pôde comprar os equipamentos para seu trabalho”, elencou Ângela.
A senadora ainda destacou uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que tem oferecido cursos de qualificação e formação às pessoas atendidas pelo programa e que pretendem abrir seus próprios negócios. Neste contexto, até fevereiro desde ano, 1,6 milhão de famílias abriram mão do benefício por terem aumentado sua renda per capita mensal. A senadora acrescentou ainda que essas pessoas têm a segurança de saber que, em caso de dificuldades futuras, poderão retornar ao programa sem ter de voltar ao final da fila do benefício.
Ângela Portela ainda ressaltou que o programa Bolsa Família foi responsável pela redução de 50% da mortalidade infantil entre as 13,6 milhões de famílias atendidas pelo programa e a frequência escolar de 87,3% das crianças de famílias beneficiadas.
Apesar dos números registrados pelos programas sociais nos últimos dez anos, a senadora lembrou que “vozes conservadoras” da imprensa brasileira continuam incomodadas com o êxito do programa no combate à miséria. A nova frente de ataque ao projeto seria a disseminação da falsa ideia de que o programa Bolsa Família não propicia alternativa de melhoria de vida às famílias beneficiadas.
Ângela apontou que o Pronatec oferece às pessoas atendidas pelo programa, que não têm perspectivas de ingressar no mercado de trabalho, cursos de qualificação de mão de obra por meio do Sistema S e das escolas técnicas federais. A petista ainda destacou que a meta do Governo Federal é formar um milhão de pessoa até o final de 2014. “A busca por desvios, imperfeições e erros do Bolsa Família é salutar, mas não é salutar a campanha de transferir a falsa impressão de que irregularidades pontuais são tendência crescente de mal feitos e erros no programa”, contestou a senadora, lembrando que, a cada dois anos, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) faz a atualização do cadastro único, para checar e confirmar os dados de cada família e o cumprimento das obrigações do programa.
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