quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Aécio piscou. Acabou se lançando candidato ao governo de Minas, mas começou mentindo

Aécio piscou. Acabou se lançando candidato ao governo de Minas, mas começou mentindo

Foi só a presidenta Dilma visitar São João Del Rei, terra natal de Tancredo Neves, e liberar verbas para 44 cidades históricas de todo o Brasil manterem e recuperarem seu patrimônio histórico e cultural, dentro do PAC, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ficou nervoso e vacilou. Abandonou o discurso de presidenciável tucano e vestiu a camisa de candidato ao governo de Minas.
Seu baixo desempenho nas pesquisas nacionais, algumas aparecendo em quarto lugar, outras com a metade das intenções de votos de Marina Silva, e ainda por cima atrás de José Serra (PSDB-SP), já estimula muita gente a falar em plano "B", ou seja, concorrer ao governo de Minas, principalmente porque os tucanos não tem nenhum nome competitivo no estado.
Aécio soltou uma nota crítica à Dilma, de deboche mal-humorado, que soou como inveja. Porém o mais grave é que o conteúdo da nota do tucano é mentiroso, apoiada em matérias antigas mal feitas do decadente jornal "Estado de Minas", tão ligado à ele, que já foi sócio no passado recente.
O tucano enciumado por Dilma visitar o que ele deve considerar como se fosse seu feudo eleitoral (só falta combinar com o povo, pois a cidade elegeu o prefeito do PT em 2012), soltou uma nota dizendo que Dilma estaria lançando o PAC das Cidades Históricas pela sexta vez e que não teria investido nenhum real. Trata-se duas grandes mentiras. Só não se sabe é se o senador estava sóbrio para dizer isso.
O PAC das cidades históricas foi lançado pelo presidente Lula em 2009. Só que é coisa séria. Não é nenhuma farra de distribuição de dinheiro público para políticos, alguns inescrupulosos, darem sumiço no dinheiro. Do jeito que o senador tucano diz, parece que queria uma farra dessas já em 2009.
Até liberar verbas, existe um trabalho sério a cumprir em nome do zelo pelo dinheiro público. As cidades tem que inscrever os prédios, monumentos e locais a serem preservados, tem que haver um processo de seleção para validar a necessidade, tem que haver projeto e licitação, e o orçamento tem que ser em valor razoável.
Não podem ser aceitas licitações no padrão superfaturado do propinão tucano do Metrô, por exemplo.
E exige contrapartidas de estados, municípios e outros parceiros. Logo, isso leva tempo, e depende dos estados e municípios fazerem também a sua parte.
Também é mentira das grandes que nenhum dinheiro foi liberado desde 2009. Esta matéria da revista "História Viva", já mostrava resultados em 2010.

http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/um_balanco_do_pac_das_cidades_historicas.html

O PAC das cidades históricas tem também grande importância para a economia, pois atrai movimento turístico e eventos artísticos e culturais, gerando empregos qualificados e sustentáveis. A lista das cidades contempladas até agora (em .PDF) Siga nosso blog no Facebook

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br

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