Para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro, o Ministério da Saúde lança hoje, em Brasília, a campanha nacional "A Aids não tem preconceito. Previna-se". O público priorizado pela campanha está entre jovens gays de 15 a 24 anos. Segundo o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2011, divulgado na segunda-feira (28), ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população gay de 15 a 24 anos teve aumento de 10,1% . O Boletim Epidemiológico aponta ainda que o investimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na prevenção e na ampliação da testagem e do acesso ao tratamento antirretroviral, além da capacitação dos profissionais de saúde, mantém sob controle a epidemia de Aids no Brasil.
Para o líder da bancada do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), que tem histórico de luta no combate à Aids, o Brasil avançou muito e dá um exemplo para o mundo no enfrentamento da doença, mas é preciso intensificar o combate da Aids entre os jovens. “Existem gerações mais jovens que não viveram o começo da epidemia e ainda não conhecem os seus problemas. Então, é preciso um olhar especial sobre esse segmento mais vulnerável”, ressaltou.
Em 2010, o deputado Paulo Teixeira recebeu o certificado de responsabilidade social emitido pelo Fórum Ong/Aids do estado de São Paulo, de reconhecimento do trabalho na luta contra a Aids. Em 1996, quando exercia o cargo de deputado estadual, Paulo Teixeira apresentou uma representação ao Ministério Público exigindo que os portadores de Aids recebessem gratuitamente o "coquetel" de medicamentos, tornando São Paulo o primeiro estado do Brasil a distribui-lo gratuitamente. Pioneira, a ação posteriormente fez com que o direito fosse estendido a todos os brasileiros.
Como deputado estadual, Paulo Teixeira foi autor do projeto de lei que regulamentou o atendimento dos planos de saúde, combatendo abusos contra os portadores de HIV/AIDS e garantindo cobertura a todos os tipos de enfermidade. Já quando secretário de Habitação e Desenvolvimento de São Paulo, Teixeira garantiu uma cota de unidades habitacionais para os portadores de HIV/AIDS.
O deputado Chico D’Angelo (PT-RJ), presidente da Frente Parlamentar HIV/Aids, reiterou que o Brasil tem política pública no enfrentamento da doença, que é referência mundial. “E o papel da Frente Parlamentar é trabalhar junto com o governo federal e os movimentos organizados no sentido de garantir os recursos para as ações de combate à Aids e, também, no combate ao preconceito e à discriminação aos portadores do vírus”, frisou.
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