quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PIB cearense tem crescimento de 3,3% no terceiro semestre

 

A economia cearense cresceu 3,3% no terceiro trimestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), divulgada nesta quarta-feira (14). Esse resultado foi influenciado pelos desempenhos das atividades econômicas da Agropecuária e do setor de Serviços.

O índice ficou bem acime do registrado no país no terceiro semestre que foi de 0%. O destaque nesse terceiro trimestre foi o setor Agropecuário, apesar de sua pequena participação na economia cearense (5,1%), que obteve a maior taxa de crescimento, 39,4% sobre o mesmo trimestre de 2010.

O desempenho foi estimulado pelas boas chuvas registradas no Ceará, sobretudo nas zonas produtoras das lavouras com peso na atividade agrícola, que segundo a última estimativa do IBGE, a produção de grãos cearense deve ser 288% maior que a registrada em 2010.

Serviços em alta

O setor Serviços registrou a segunda maior taxa de crescimento (3,4%) no terceiro trimestre de 2011 sobre o terceiro trimestre de 2010. Este Setor continua sendo o que mais contribui para o crescimento do PIB cearense, com uma participação em torno de 70%, foram destaques as atividades de: Alojamento e alimentação (10,4%), Outros serviços (7,0%) e Comércio (4,3%), para citar as três maiores taxas do trimestre analisado.

Dificuldades na indústria

A Indústria cearense continua enfrentando dificuldade no ano de 2011 e, nesse trimestre, registrou uma taxa negativa de 6,2% sobre o mesmo trimestre de 2010. O resultado foi influenciado principalmente pela redução nas atividades da Indústria de Transformação, devido à sua forte participação na Indústria global, pouco mais de 50%, que acaba determinando o ritmo da Indústria global, mesmo que as atividades de Construção civil e Eletricidade, água, gás e esgoto, tenham obtido taxas positivas.

A indústria de Alimentos e bebidas, principal segmento industrial cearense, sofreu queda nas produções de castanha de caju e seus derivados, refrigerantes, bebidas, farinha de trigo e coco. No caso da castanha, individualmente um dos principais produtos da pauta de exportação cearense, foi reflexo da redução de 62% na safra de 2010.

Os Calçados, têxtil e vestuários perderam competitividade, sobretudo por causa das importações. Além disso, refrigerantes e cervejas tiveram uma produção muito elevada no ano passado em decorrência da Copa do Mundo, e acabou impactando na produção negativa de 2011.

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Com informações do IPECE

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