quarta-feira, 13 de março de 2013

Câmara para, para falar de violência

 

Um grande número de pessoas compareceu a sessão

A Câmara de Vereadores de Sobral se reuniu na noite de terça-feira, 12, para discutir em audiência pública os problemas ocasionados pela falta de segurança, entre elas os casos relacionados à violência. A reunião atendeu a um pedido feito pelo vereador do PRB, Paulo Vasconcelos, que abriu o debate apresentando os últimos casos ocorridos em Sobral; a falta de estrutura do prédio da Delegacia Civil; e o número de policiais militares, considerado pequeno para uma população que se aproxima dos 200 mil habitantes.

Entre um discurso e outro, os vereadores apresentavam os principais problemas de sua comunidade. Gilmar Bastos voltou a falar sobre os roubos de gado que acontece na região. Fransquinha do Torto citou as condições da viatura que atende a comunidade de Rafael Arruda. Carlos do Calisto, disse que não entende o motivo dos PMs que trabalham nos distritos serem retirados da região por conta de um jogo de futebol. “Quando o Guarany joga no Junco, os a população dos distritos fica despoliciada, pois os policiais são chamados para trabalhar no Junco”, disse Calisto.

Mas o discurso mais inflamável foi do vereador Adaldécio Linhares que apresentou números sobre a desproporcionalidade entre moradores e policiais militares, bem como as condições de sobrevivência dos PMs que trabalham no distrito do Jordão que vivem a pedir alimentos aos moradores e motocicleta emprestada para atender as ocorrências.

O Coronel Gilvandro Oliveira, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, apresentou a real situação do contingente da PM na região, que chega a 250 policiais militares, para atender Sobral e outros municípios próximos. Indagado pelo vereador Kaká Linhares, que gostaria de saber quantos homens seriam necessário a mais para melhorar a segurança, Gilvandro falou aproximadamente 80 homens amenizaria o problema.

Por WILSON GOMES

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