sexta-feira, 8 de março de 2013

Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses pela morte de Eliza Samudio; Dayanne é absolvida

Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo! Notícias


Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e 3 meses (17 anos e 6 meses de prisão em regime fechado) pelo assassinato de Eliza Samudio, morta em junho de 2010. A confissão do goleiro diminuiu em três anos sua sentença. O promotor do caso, Henry Vasconcelos disse que está satisfeito com a decisão do júri na madrugada desta sexta-feira (8), no Fórum de Contagem, Minas Gerais. Dayanne Rodrigues do Carmo foi absolvida, assim como havia sido solicitado pela Promotoria.
Logo após a decisão dos jurados, o promotor do caso afirmou: 'A Dayanne foi absolvida do jeito que eu queria, reconheceram o sequestro, reconheceram a autoria. Mas o júri entendeu que a Dayanne foi coagida'. E em uma rede social, o advogado de defesa, Tiago Lenoir postou: "Fim de julgamento! Acredito que fizemos um bom trabalho em plenário. Dayanne foi a primeira ABSOLVIDA no caso Bruno".
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A defesa de Bruno Fernandes afirma que entrará com apelação contra a condenação ainda nesta sexta-feira. "A gente perdeu uma batalha, não perdeu a guerra", disse Tiago Lenoir.
Juíza ataca personalidade de Bruno na sentença
No momento da leitura da sentença, Bruno pediu para não ser filmado e entrou olhando para o chão na sala do julgamento. A juíza Marixa Fabiane dá início ao fim do julgamento afirmando que o réu foi condenado por quatro votos por homicídio triplamente qualificado, por sequestro e cárcere privado de Bruno Samudio, além da ocultação do cadáver de Eliza.
A juíza Marixa Fabiane não poupou palavras duras contra Bruno durante a condenação. "A culpabilidade dos crimes é intensa e altamente reprovável. Agiu de forma dissimulada da sua real intenção e sendo um jogador de futebol famoso, a sociedade reconheceu seu envolvimento. Não foi a primeira vez (que ameaçou a vida de Eliza), mas foi certamente a última)". E para Fabiane, o goleiro acreditou que o sumiço do corpo garantiria sua impunidade e mostra a irreal compreensão dos valores da sociedade.

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