segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Filho confessa ter matado pais, irmã e sobrinho em Penha, Norte de SC

 

Homem é usuário de cocaína e estava sob efeito de droga.
Polícia Civil pediu prisão temporária do suspeito neste domingo (9).

Do G1 SC com informações da RBS TVdelegacia penha (Foto: Vanessa Moltini/RBS TV)

Suspeito confessou o crime em delegacia de Penha
(Foto: Vanessa Moltini/RBS TV)

Um homem de 38 anos confessou, por volta das 16h deste domingo (9), ter matado seus pais, a irmã e o sobrinho a martelada e marretada em Penha, Norte de Santa Catarina. Segundo o delegado Rodolfo Farah Valente Filho, ele é usuário de drogas há cinco anos e afirmou estar sob efeito de cocaína ao cometer os assassinatos. O crime ocorreu por volta das 22h de sexta-feira (7), no bairro Armação, na casa da família.

Após a confissão, a Polícia Civil pediu a prisão temporária do suspeito. O homem foi preso na noite de domingo (9). O local de detenção não foi divulgado por questão de segurança.

Na tarde deste domingo (9), o homem afirmou que há tempo já sentia raiva da irmã, Leopoldina, de 41 anos, por achar que ela não tratava bem os seus pais. Ele disse à polícia que usou cocaína e tomou coragem para matá-la. Mas, como não queria que a mãe dos dois, Carmen Cunha Flores, 69, sofresse, chamou a senhora para os fundos da casa e assassinou a mulher com uma marreta.

Segundo o homem, depois de matar a mãe, ele deixou a marreta em uma gaveta e pegou um martelo e foi até um cômodo da casa para executar a irmã. Como o sobrinho, Pedro Henrique, 10 anos, presenciou a cena, ele também matou o menino, e depois o pai, Luiz, 72, que estava em outro quarto.

De acordo com o delegado Farah, o homem de 38 anos já era um dos principais suspeitos desde o início das investigações, embora uma pesquisa preliminar não tenha revelado passagem sua pela polícia nem internação por uso de drogas.

Agora, a Polícia Civil tem o prazo de dez dias para concluir o inquérito e entregar à Justiça. De acordo com Farah, as autoridades vão aguardar o laudo pericial e ouvir possíveis testemunhas. Nesse meio tempo, podem pedir a conversão da prisão temporária em preventiva.

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