O crescimento econômico, a melhora da escolaridade do brasileiro e as políticas públicas de geração de emprego e renda implementadas nos governos do PT e aliados têm repercutido “positivamente” na redução da informalidade do País. Dados da pesquisa “Evolução Recente da Informalidade no Brasil”, divulgada na última quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, apontam uma queda de 6,2% na informalidade durante o período. Em 2002, a taxa era de 43,6% contra 37,4%, em 2009.
Na avaliação dos deputados Vicentinho (PT-SP) e Eudes Xavier (PT-CE), que integram a Comissão de Trabalho da Câmara, a pesquisa demonstra o “esforço” do governo em melhorar a qualidade de vida da população.
“Além do crescimento econômico e de uma educação mais adequada, as políticas públicas como o Primeiro Emprego e o estímulo às micro e pequenas empresas são responsáveis pelo aumento da contratação e da melhoria da autoestima dos trabalhadores”, analisou Vicentinho.
Para Eudes Xavier os governos Lula e, agora, Dilma Rousseff estão no “caminho certo”. Segundo o deputado, a correta condução do País no estímulo ao desenvolvimento econômico, principalmente, diante da crise mundial, e a crescente distribuição de renda, colaboram significativamente com o crescimento do trabalho formal no Brasil”.
De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, a falta de formalização nas relações de trabalho, que se traduz principalmente pela ausência de registro em carteira, é inversamente proporcional ao grau de escolaridade: quanto mais anos de estudo, maior a formalização. Segundo a pesquisa, houve queda na informalidade em todas as camadas educacionais.
A queda da informalidade foi maior nas regiões não metropolitanas e o sucesso da política de universalização da educação brasileira responsável por um grande número de trabalhadores escolarizados.
Para o pesquisador Rodrigo Moura, existe uma relação direta entre mais anos de estudo e exigência profissional, tanto pelo trabalhador como pelo empregador. “O trabalhador com maior escolaridade aceita menos um contrato informal de trabalho. Quem tem maior nível educacional tem maior poder de barganha”, disse.
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