segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pesquisa mostra crescimento de avaliação positiva do governo Dilma

 

 

 

 

 

 

A segunda pesquisa CNT/Sensus referente ao governo Dilma Rousseff, divulgada na sexta-feira (3), mostra aumento da avaliação positiva, para 56,6% (13,4% de “ótimo” e 43,2% de “bom”), ante 49,2% em agosto do ano passado. A avaliação “regular” foi de 37,1% para 35,5%, enquanto a negativa caiu de 9,3% para 7%. Segundo o levantamento, a aprovação do desempenho pessoal da presidenta subiu de 70,2% para 75,7% e a desaprovação recuou de 21,1% para 17,3%.

“O resultado da pesquisa é reflexo do governo exitoso que o Partido dos Trabalhadores vem realizando nos últimos anos. O PT faz o melhor governo pós-período de redemocratização do País, quer queira ou não a oposição e alguns setores da mídia”, avaliou o deputado José Guimarães (PT-CE), vice-líder do Governo na Câmara. Segundo o parlamentar, a administração petista à frente do Brasil conseguiu derrotar “as forças conservadoras, aliadas do neoliberalismo, que inviabilizaram o Brasil”. Isso explicaria – afirmou Guimarães – os motivos de a “oposição ter tanta raiva e destilar tanto ódio”, já que o PT “faz um governo vitorioso reconhecido pela população”.

Na comparação entre os governos Dilma e Lula, a avaliação predominante (48,2%) é de que estão iguais. Para 15,9%, o atual está melhor, enquanto 34,6% consideram melhor o anterior. Na expectativa dos entrevistados sobre os dois anos e meio restantes do mandato de Dilma, a avaliação é positiva para 62,3% (13,9% de “ótimo” e 48,4% de “bom”). Outros 30,3% esperam um governo “regular” e 5,5% têm visão negativa (2,6% de “ruim” e 2,9% de “péssimo”).

Sobre a expectativa em relação à economia até o fim do ano, a maioria demonstrou otimismo. Para 53,7%, haverá crescimento. Outros 35,5% acreditam em estagnação e 6,4%, em queda. Quando a questão são os reflexos da crise mundial, 60,8% afirmaram que não tiveram alterações em seus hábitos de compra e 38,4% disseram que deixaram de comprar algo. “A crise internacional ainda não é percebida pela população como um fator crítico. Apesar da pequena retração industrial, os altos índices de emprego favorecem a manutenção do otimismo no país”, comentou Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Foram entrevistadas 2 mil de pessoas, de 18 a 22 de julho, em 134 municípios

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