quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dilma defende políticas inclusivas como parte da solução para crise

 

 

 

 

 

 

 

Ao discursar ontem, na reunião da Cúpula do IBSA- grupo de cooperação multilateral que reúne Índia, Brasil e África do Sul, a presidenta Dilma Rousseff defendeu que as três nações levem uma posição unificada à reunião do G20, que ocorre nos próximos dias 3 e 4 de novembro, em Cannes, na França. Essa posição, na opinião da presidenta Dilma, deve ser contrária às políticas protecionistas que provoquem a guerra cambial e devem necessariamente ter a orientação de incluir socialmente as populações menos favorecidas.

"Nesta Cúpula do G20, precisamos transmitir, em novembro, uma forte mensagem de coesão política e de coordenação macroeconômica. Não podemos ficar reféns de visões ultrapassadas ou de paradigmas vazios de preocupação social, em relação ao emprego e em relação à riqueza dos povos", disse Dilma.

"A grave crise financeira que hoje vivemos expõe a fragilidade da governança econômica global e as dificuldades que enfrentam as lideranças políticas que estão no epicentro da crise. Como vivemos num mundo globalizado e sofremos as consequências das turbulências do mundo desenvolvido, temos também o direito e o dever de participar da busca de soluções para essa situação de crise. Sabemos ser necessário um acordo credível entre os países europeus, para impedir que a crise fique incontrolável, afetando o mundo", destacou a presidenta.

O deputado Fernando Marroni (PT-RS) elogiou em plenário o discurso da presidenta Dilma Rousseff. “Mais uma vez a presidenta Dilma pregou que não há saída para as nações se ficarem reféns de visões ultrapassadas e paradigmas vazios de preocupação social em relação ao emprego e à riqueza dos povos”, disse. De acordo com Marroni, “o protagonismo do Brasil no combate à crise global pode ser muito importante”. Para Fernando Marroni, a presidenta Dilma quer ver os países emergentes assumirem parte do protagonismo do combate aos efeitos da crise econômica global.

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