Passada a “marolinha” – que teve forte impacto em diversos setores da economia brasileira –, as empresas retomaram o fôlego para investir e já anunciaram desembolsos quatro vezes e meia maiores este ano. Segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), publicado pelo jornal Brasil Econômico, os investimentos programados pelo setor produtivo para 2010 já atingiram US$ 289 bilhões no primeiro semestre. No mesmo período do ano passado, o 'montante foi de US$ 66,2 bilhões. Os dados abrangem expansão de instalações, modernização e aquisição de bens de capital.
Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), o dado mostra o acerto com que o Governo Lula vem conduzindo o Brasil. “Nesse ritmo, caminhamos a passos largos para nos tornarmos a quinta economia do mundo, com a vantagem de estarmos promovendo crescimento com geração de emprego, renda e justiça social”, disse.
O parlamentar lembrou que a política econômica do governo Lula tem se mostrado vitoriosa, mesmo diante das incertezas que ainda pairam nos países desenvolvidos, em razão da crise iniciada em setembro de 2008, nos Estados Unidos. “Aqui no Brasil, há confiança da população e dos agentes econômicos. Nossa economia vai de vento em popa e não é sem outro motivo que de 2003 para cá o governo do PT e aliados gerou 14 milhões de novos empregos”, disse Devanir Ribeiro.
O aumento dos investimento é “reflexo do fortalecimento do mercado interno, que vem estimulando as empresas a investir novamente, mais confiantes em relação à economia”, explicou Eduardo Celino, coordenador geral da Rede Nacional de Informações Sobre Investimento (Renai), banco de dados do MDIC. Visto que o cenário internacional é ainda incerto, tomar o mercado interno como base do crescimento se tornou uma estratégia anticíclica indispensável.
“Muitos desembolsos reprimidos durante a crise estão se realizando apenas agora,quando indicadores de renda, emprego e crédito apontam para um ótimo ano para o consumo doméstico”, complementou.
Nos últimos três anos, mais de 30 milhões de brasileiros ganharam acesso ao crédito , segundo estimativas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Isso, somado ao rendimento mensal do trabalhador – que chegou ao seu maior patamar desde 1990 – e ao índice de emprego, coloca o Brasil no roteiro do crescimento.
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