sábado, 27 de julho de 2013

O silêncio da mídia sobre a denúncia da IstoÉ

 

Crônicas do Motta

Carlos Motta

A imprensa da Alemanha repercutiu a notícia de que a Siemens, um gigantesco conglomerado com sede naquele país, montou um imenso esquema de pagamentos de propinas e de formação de cartel em suas operações no Brasil.

Matéria da revista IstoÉ revelou que os governos tucanos de São Paulo, desde o de Mário Covas, participaram da negociata.

Como era de se esperar, a chamada “grande imprensa” brasileira fez vista grossa ao caso: sabe como é, tucanos, ao contrário de petistas, são gente séria, e essas denúncias, é claro, não podem ser verdadeiras.

De qualquer modo, abaixo vai a íntegra da matéria publicada no site da Deutsche Welle, o serviço noticioso oficial da Alemanha, sobre o caso da Siemens.

Parece que a imprensa alemã é um pouco mais séria e profissional que a nossa…

Escândalo no Brasil põe em dúvida esforços anticorrupção da Siemens

Não faz muito tempo, a Siemens esteve no centro de um dos maiores escândalos de corrupção da história empresarial da Alemanha. Em novembro de 2006, um grande esquema de pagamento de propinas veio à tona, levando ao afastamento de praticamente toda a diretoria no primeiro semestre de 2007. Em resposta ao problema, a empresa adotou um programa anticorrupção, e a nova gestão, sob o presidente Peter Löscher, garantiu que preferiria abrir mão de negócios lucrativos a ter novamente que lançar mão de práticas ilícitas.

Mas um novo caso no Brasil parece expor a dificuldade que a empresa sediada em Munique tem em transformar palavras em atos. Na última semana, a Siemens notificou as autoridades antitruste brasileiras sobre uma formação de cartel, com participação da multinacional alemã, para fraudar licitações para a compra de equipamento ferroviário e para a construção e manutenção de linhas de trem e de metrô em São Paulo e em Brasília.

Em comunicado tornado público em seguida à divulgação da denúncia pela imprensa brasileira, o grupo afirmou que sua direção está informada da investigação e lembrou dos esforços realizados desde 2007 pela multinacional para desenvolver um sistema de controle eficaz e da “obrigação de todos os funcionários de cumprir as leis de defesa da concorrência”. A companhia ressaltou também que está cooperando com as autoridades brasileiras “de forma irrestrita”.

Mas, segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, as irregularidades em negócios praticados pela Siemens no Brasil foram denunciadas à empresa já em 2008, ou seja, depois da promessa de mudança. E nada aconteceu. Em junho de 2008 apareceram indícios muito concretos de negociações ilícitas, afirma o periódico.

Um deputado brasileiro e um ex-funcionário da Siemens descreveram na época, com detalhes, a forma como a companhia fechava acordos com outras empresas. As denúncias envolviam também subornos a autoridades brasileiras. O caso era muito semelhante ao que veio à tona agora, afirma o jornal.

Em 2010, apareceram novas evidências, que, assim como as anteriores, não levaram a nada. O jornal sugere que a Siemens não investigou os fatos na época para não ficar em desvantagem na disputa por contratos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.

Meã escândalo de corrupção

O mega escândalo de 2006 foi um choque para a Siemens na época e deu início a um profundo processo de mudança. E também custou caro. Na sequência do escândalo, um tribunal de Munique condenou a empresa em outubro do ano seguinte a pagar uma multa de €201 milhões.

A Securities and Exchange Commission, reguladora do mercado acionário dos EUA, também abriu investigação contra a Siemens, já que ela é listada em Wall Street. Um acordo extrajudicial custou à companhia sediada em Munique US$800 milhões.

Ao todo, os danos à empresa pelo imbróglio são avaliados em quase €3 bilhões, incluindo pagamento de multas, gastos com auditorias e recolhimento suplementar de impostos.

Pouco antes do veredicto, em janeiro de 2007, a Siemens fora condenada pela União Europeia, juntamente com 11 empresas multinacionais, ao pagamento de multa de €750 milhões por formação de cartel para manipulação dos preços de instalações elétricas de alta tensão. A maior parte da penalidade, €400 milhões, coube ao grupo alemão. Foi a segunda maior multa já imposta a uma companhia dentro do bloco europeu.

Por pressão do governo dos EUA, a Siemens engajou o ex-ministro alemão das Finanças Theo Waigel para controlar se a empresa estava de fato modificando sua cultura empresarial e implementando as reformas acertadas. A equipe chefiada por Waigel entrevistou mais de 2.500 funcionários ao redor do mundo, entre 2009 e 2012, e, ao entregar seu relatório final, teceu elogios à empresa. “A Siemens implementou todas as nossas recomendações”, declarou Waigel ao final de 2012.

Denúncia de formação de cartel

Além da Siemens, subsidiárias de outras empresas internacionais teriam participação no cartel denunciado no Brasil, incluindo a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui. Elas teriam combinado ilegalmente o valor que iriam apresentar em licitações, para conseguir preços entre 10% e 20% mais caros do que os praticados no mercado.

No início deste mês, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que atua na defesa da concorrência, realizou com a Polícia Federal uma operação de busca e apreensão em 13 empresas supostamente envolvidas no esquema, localizadas em São Paulo, Diadema, Hortolândia e Brasília. A análise do material apreendido pode, no entanto, levar até três meses.

As denúncias da Siemens dariam conta de que o cartel teria atuado em pelo menos seis licitações. No entanto, ainda não são conhecidos a abrangência real, a duração do esquema e os danos causados.

Os negócios em que há envolvimento da Siemens são avaliados em centenas de milhões de euros. No começo dos anos 90, a empresa alemã ganhou concorrência para a construção da primeira fase da Linha 5 do metrô de São Paulo, estimada em R$600 milhões, contrato em que teria havido um acerto ilícito com a francesa Alstom Também teria havido irregularidades num contrato do ano 2000 para fornecimento de dez trens, em 2000, que a Siemens construiu juntamente com a Mitsui. E também teria havido fraudes em relação a contratos assinados pela Siemens em 2007, no valor de R$96 milhões por ano, para manutenção do metrô de Brasília.

Nesse caso, a empresa alemã teria feito acordo ilícito com a Alstom, que fornecera os trens ao governo do Distrito Federal. Ao denunciar o esquema, a Siemens assinou, segundo a imprensa brasileira, um acordo de leniência, garantindo à empresa e a seus executivos imunidade contra punições da justiça, caso a formação de cartel seja confirmada, em contrapartida à cooperação nas investigações.

Trem-bala

A denúncia da Siemens sobre formação de cartel em projetos na área de transporte ferroviário chega em um momento sensível. No próximo mês, deve ocorrer o leilão para a construção do trem de alta velocidade que ligará Rio e São Paulo, o primeiro do tipo na América Latina.

As empresas envolvidas no suposto cartel estão entre os candidatos mais promissores na disputa pelo megaprojeto, cujos custos são avaliados pelo governo brasileiro em R$35 bilhões.

Além das cinco multinacionais acusadas de acordos ilícitos de preços, apenas outras cinco empresas no mundo são capazes de construir trens de alta velocidade, das quais, por sua vez, somente a sul-coreana Rotem confirmou interesse em participar da concorrência.

Gurgel sofre novo revés e precisará explicar licitação para tablets da Apple

 

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Gurgel, o procurador-acusador, optou por avançar primeiro no “mensalão do PT”.

Via Correio do Brasil

Tachado de “prevaricador”, em discurso do senador alagoano Fernando Collor de Mello (PR) na tribuna do Parlamento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sofreu um novo revés na noite de terça-feira, dia 16, perante o Supremo Tribunal Federal, ao qual apelou para não apresentar, publicamente, os relatórios de despesas de sua gestão. Gurgel é acusado por Collor de fraudar uma licitação para compra de tablets da marca Apple.

O Conselho Nacional do Ministério Público, que fiscaliza a procuradoria, agora terá acesso aos dados, por ordem da ministra Carmen Lúcia, que indeferiu seu pedido por falta de transparência. A ministra manteve, assim, decisão anterior do colega Teori Zavascki, que já tinha negado pedido de liminar de Gurgel para o caso.

Gurgel alega que o pedido de informações não poderia partir de um só conselheiro, sem qualquer denúncia que o embase. O autor do requerimento de informações é Luiz Moreira. Ele é amigo de José Genoíno (PT/SP), e por isso procuradores ligados a Gurgel apontam retaliação por causa do mensalão. Moreira diz que apenas cumpre seu papel fiscalizador.

Licitação suspeita

A Procuradoria Geral da República (PGR) realizou licitação no final de 2012 para a compra de 1226 tablets – 1200 para a PGR e 25 para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em um certame viciado para que a empresa Apple Inc., com sede nos EUA e representantes no Brasil, vencessem os demais concorrentes e faturasse uma quantia superior a R$ 2,9 milhões, segundo denúncia publicada pelo jornalista Renato Rovai em sua página, na internet.

“Não se discute a importância dos aparelhos para o exercício da função dos procuradores, o interessante foi como o edital para compra pelo órgão comandado pelo senhor Roberto Gurgel foi produzido para que a vitoriosa no processo fosse a Apple”, afirma o editor da revista Fórum.

“A Lei de Licitações determina que marcas não podem ser citadas em editais de compras públicas, mas o edital da licitação da PGR (141/2012) cita a Apple ao menos duas vezes e exige tecnologias que só a empresa detém, o que inviabiliza a participação de qualquer outra fabricante. Ou seja, como se diz no universo das concorrências, a licitação foi dirigida. Nas especificações técnicas para os tablets licitados, o edital determina que o aparelho precisa possuir a tecnologia ‘Tela Retina’, que é exclusiva da Apple e que venha equipado com o chip Apple A5X dual core, fabricado apenas para produtos da marca”, acrescentou.

No Senado, o indicado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Vladimir Barros Arras, foi vetado pelo plenário.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

AGRESSIVO E POLÊMICO, CIRO COLECIONA CONFUSÕES

 

Pouca gente se surpreendeu quando, na última terça-feira (23), o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) veio a público classificar como “maconheiros e burgueses” o grupo que protestava contra viadutos próximos ao Parque do Cocó, em Fortaleza. Na última ação da “metralhadora giratória” do irmão do governador Cid Gomes (PSB), sobrou ainda para o Ministério Público Federal e até para o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), acusada de manter aliança “assentada na base da putaria”.

O “estilo Ciro” se notabilizou por não poupar palavras ou alvos e já é velho conhecido de quem acompanha a vida política estadual e nacional. A predileção pelo confronto o acompanha desde os primeiros passos na política. Em 1988, quando disputava a Prefeitura de Fortaleza, acusou de “picareta notório” e “ladrão” o deputado Franzé Moraes (PTB), que o acusava de abuso de poder econômico. Em 1992, como governador do Ceará, ganhou projeção nacional ao ameaçar demitir professores e médicos em greve, acusar o Judiciário de tratar o dinheiro público como “casa da mãe Joana” e classificar denúncia do procurador da República Oscar Costa Filho contra sua gestão de “exibicionismo doentio”. Se o estilo peculiar foi fundamental para projetá-lo a candidato à Presidência pelo PPS em 1998 e 2002, o pouco cuidado com as palavras também pesou contra o sonho presidencial.

Em 2002, amargou sucessivas quedas nas pesquisas eleitorais após chamar ouvinte de “burro” durante programa de rádio. Depois, desentendeu-se com a opinião feminina após polêmica envolvendo a participação da então esposa, Patrícia Pillar, na campanha. “Minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo”. Colecionadora de desafetos, a estratégia de ataque também foi útil na busca por aliados. Durante o estopim do escândalo do mensalão, em 2005, foram muitas as ocasiões em que o então ministro da Integração Nacional Ciro Gomes entrou em ação para livrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do olho do furacão da crise. Assim, os mesmos ataques que fragilizaram a gestão petista de Luizianne Lins no ano passado serviram para levantar o partido em seu momento mais crítico, no âmbito federal. Hoje, em meio ao impasse da candidatura de Eduardo Campos (PSB) à sucessão de Dilma Rousseff em 2014, o “estilo Ciro” também entrou em ação para reforçar apoio à petista. Fonte: Carlos Mazza (O Povo).

Do blog sobraldeprima.blogspot.com.br

O apagão da mídia sobre Fukushima

Fukushima: Mídia faz um apagão em uma crise em curso

Escrito por Mitch Santell
Produtor, The Hagmann e Hagmann Report

Global Radiation July 14, 2013

25 de julho de 2013: Seria razoável supor que os efeitos devastadores do desastre de Fukushima, por despachos de milhares de vezes em magnitude  maior do que Chernobyl, podem ser facilmente encontrados em vários sites do governo ou em qualquer número de meios de comunicação.

A verdade, porém, é que há um apagão virtual de informações relativas a este evento e os danos dramáticos que  ainda estão ocorrendo em todo o mundo, inclusive e especialmente para a costa oeste dos Estados Unidos. A imagem (à esquerda) é um mapa global de radiação (fonte NOAA) liberando a partir da usina nuclear de Fukushima, que foi um dos temas discutidos em no Relatório Hagmann & Hagmann com  a residente e pesquisadora da Nova Zelândia Rose Paige.

Ms. Paige é a fundadora do site Trail Con, uma rede social centrada na investigação de tais eventos. Ms. Paige e a rede de pesquisa está sediada na Ilha do Sul da Nova Zelândia. Ela tem um grande número de membros de todo o mundo que estão interessados ​​em cavar e obter a verdade sobre Fukushima e outros eventos de mudança na Terra.

Além da discussão sobre Fukushima, a entrevista também inclui informações sobre o Terremoto em Christchurchil e a perfuração ao largo da costa da Nova Zelândia pela American Oil  uma empresa da Anadarko oil. Existe uma relação entre os dois? Foi divulgado que a Anadarko está usando um novo mecanismo de perfuração "não testado" também. É possível que essa "broca" está causando todos os tipos de problemas para a Ilha do Sul e ferindo as pessoas, os animais e o meio ambiente? Qual é o "rastro do dinheiro" entre Anadarko e algumas construtoras americanas conhecidas?


Baixe o programa para aprender isso e muito mais:
Link direto para a entrevista:
Website: The Trail Con
Como sempre, nós sugerimos que você faça sua própria pesquisa.
Radiação global 14 de julho, 2013


Click here to save this article in PDF format Download PDF
Aqui está um link para a entrevista e está em inglês:

https://www.hightail.com/dropbox?dropbox=The-Hagmann-and-Hagmann-Report


Fonte: http://www.homelandsecurityus.com/archives/9019

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Campos ‘empareda’ alas do PSB que insistem em Dilma

 

Por Pedro Venceslau e Breno Pires | Estadão Conteúdo – 5 horas atrás

Foto:

Estadão Conteúdo O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, deflagrou um movimento para emparedar alas do partido que ainda resistem a seu projeto de concorrer ao Planalto em 2014. Motivado pela queda brusca de popularidade da presidente Dilma Rousseff e por seu crescimento nas últimas pesquisas de intenção de votos, ele ampliou o diálogo com diretórios defensores da reeleição de Dilma e com movimentos sociais que orbitam na área de influência do partido. No último sábado, 20, discretamente, 200 dirigentes de movimentos sociais do PSB reuniram-se em Brasília e divulgaram nota de apoio à candidatura de Campos. O aumento da adesão a Campos poderia antecipar o lançamento de uma pré-candidatura em setembro.

Leia também:
Tribunal de Contas vê irregularidades em contratos de PE
Aliado de Campos e de Aécio assume PSB em Minas

“Temos uma alternativa a oferecer ao Brasil que é a candidatura a presidente da República do nosso líder, o presidente nacional do Partido Socialista brasileiro, Eduardo Campos”, diz a nota. “A construção da candidatura precisa ser tocada por todos os segmentos do partido. O PSB está unido na decisão de ter candidatura própria. Acreditamos no final de um ciclo que foi liderado pelo PT”, disse Joílson Cardoso, coordenador do braço sindical do PSB.

Aliados do governador garantem que as mudanças no cenário político após as manifestações de junho contribuíram para minar resistências de setores da sigla em relação à candidatura própria. Hoje, o entorno do governador acredita que só o PSB do Ceará estaria com Dilma. Antes das manifestações, os cinco governadores da sigla além de Campos - Camilo Capiberibe (AP), Renato Casagrande (ES), Ricardo Coutinho (PB), e Cid Gomes (CE) e Wilson Martins (PI) tinham reservas ao voo próprio.

“A candidatura é uma realidade. Temos maioria amplíssima”, disse Carlos Siqueira, primeiro-secretário nacional do PSB, que coordenou o processo de mudança na direção do partido em Minas. O governador também intensificou sua articulação no Rio de Janeiro e se reaproximou do deputado federal e ex-jogador Romário. A relação entre os dois estava estremecida desde a campanha de 2012. Campos trabalha para atrair o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, presidente estadual do PSB no Estado. Como ainda não teve êxito, poderá tomar medidas para deixá-lo isolado dentro do partido.

No Rio, o partido está rachado, mas Campos amplia cada vez mais sua influência no diretório estadual. “Sinto hoje o partido unido em torno da posição que o Eduardo tomará em 2014”, resume o deputado Glauber Braga (PSB-RJ). “Como posso ter candidato contra um governo se faço parte dele?”, rebate Cardoso. Para ele, boa parte do PSB fluminense apoiará a presidente Dilma.

O caso do Espírito Santo é emblemático. Os aliados de Campos davam como certo que o governador Casagrande tinha fechado posição com a candidatura própria em 2014. Mas ontem foram pegos de surpresa com uma declaração de Rui Falcão, presidente do PT, ao jornal Valor. O petista afirmou ter ouvido de Casagrande que haverá um palanque para Dilma no Estado. Um dirigente do PSB ligou para o governador capixaba reclamando duramente da declaração e perguntou se ele se tornou “porta-voz” do PT. Ouviu como resposta um desmentido e o apoio a Campos.

Vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral é considerado o maior aliado de Dilma no partido. Ele se recusa a debater a candidatura própria. “Não é o momento. Vamos viver 2013 em 2013, e 2014 em 2014.” Para Amaral, a antecipação da candidatura de Campos teria impacto na reeleição de alguns governadores do PSB. “Nós temos uma meta muito importante e muito difícil que é renovar os nossos governos. É fundamental criar um clima de tranquilidade para as sucessões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

No Ar com o Rádio Debate

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De segunda a sexta, de 8:00 às 9:00hs, apresento o programa “Rádio Debate”. Um programa que está no ar a 13 anos. Hoje tenho a grata satisfação de contar com a companhia do companheiro Danúsio Melo, que também é policial (Tenente PM). Juntos debatemos e entrevistamos personalidades importantes de nossa Sociedade. Você pode conferir o nosso trabalho através deste site, no blogdafolha.blogspot.com.br  ou ainda no www.pioneiraam830.com.br

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Os odontólogos e espíritas Gilmar e Emerson, Danúsio Melo e Jacinto Pereira

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Joaquim Barbosa, educação de causar vergonha

 

Não é de hoje que o presidente do STF Joaquim Barbosa mostra que não tem educação, que passa por cima dos bons modos e acha que está fazendo algo de bom para passar a imagem de herói do povo. Aquela imagem de durão, que não tem medo e de enfrentar a corrupção. Mas os fatos estão invertendo toda esta imagem, não sou eu que estou dizendo, são publicações recentes de grande repercussão em todo o país. Não na imprensa golpista, se depender dela você nunca vai ter acesso a esse tipo de informação. 

Ontem (23), durante a recepção da visita do papa Francisco,  Joaquim Barbosa mostrou total deselegância, dispensou a educação e ignorou cumprimento a presidenta da republica. Ato visto pela grande maioria ridículo. Em outros momentos ele já mostrava seu péssimo hábito de destratar as pessoas, na saída de uma sessão, Joaquim Barbosa gritou com o jornalista Felipe Recondo, do Estadão. A discussão não teve motivo algum, o repórter iniciou a pergunta, e a Barbosa interrompeu aos gritos. 

Me deixa em paz, rapaz! Me deixa em paz!

Vá chafurdar no lixo como você faz sempre!

Mas para que essa arrogância toda em Joaquim Barbosa?. Isso tudo é raiva dos absurdos que estão acontecendo e envolvendo seu nome, das notícias que se espalham e ganham proporções que enfraquecem sua imagem. 90 mil para reformar o banheiro do seu apartamento é pouco é?. Ainda teve o voo com dinheiro publico para assistir o jogo no camarote especial do Luciano Huck e da Angélica, onde o filho de Barbosa ganhou um emprego na Globo. 

E a compra do apartamento em Miami (EUA) no ano passado? Imóvel é estimado entre R$ 546 mil e R$ 1 milhão, usando uma empresa que abriu para obter benefícios fiscais no futuro. Que isso Barbosa? Ultimamente o senhor só vem mostrando o que realmente é, ainda tem gente que lhe que como presidente da republica. O senhor acredita nisso?

Opinião

Germano Monteiro

Joaquim Barbosa terá que dar explicações sobre empresa privada

 

23/7/2013 14:34
Por Redação, com Vermelho - de Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, terá que dar explicações sobre a compra de um apartamento em Miami (EUA) por cerca de R$ 1 milhão. A compra do imóvel não teria nenhuma irregularidade se não fosse pelo detalhe de que a aquisição foi feita por meio de uma empresa constituída com fins lucrativos nos Estados Unidos.

Joaquim Barbosa

Joaquim Barbosa

O blog “O Cafezinho” publicou nesta terça-feira os documentos da compra do imóvel feita pela Assas JB Corp, cujo presidente é Barbosa. A constituição da empresa contraria a Lei da Magistratura que não permite a um juiz ou ministro da Justiça ter cargo em empresa privada.

Os documentos, conseguidos pelo blog “O Cafezinho” num cartório de Miami, apontam que o cargo de presidente da Assas JB Corp, exercido por Barbosa, também pode estar infringindo o Estatuto dos Servidores Públicos da União, que proíbe aos que exerçam carreiras de estado de participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada. A formação da empresa por Barbosa teve como objetivo evitar o pagamento de impostos com a transferência do imóvel a seus herdeiros após sua morte.

Ao ser comprado por pessoa jurídica, o apartamento de Barbosa em Miami deixa de pagar quase 50% de seu valor em impostos no caso de transferência para os herdeiros. Além do problema com o cargo administrativo de uma empresa privada, Barbosa terá ainda que explicar o fato de ter adquirido o apartamento por apenas US$ 10 de Alicia Lamadrid, o que pode resultar em explicações ao fisco no Brasil.

correiodobrasil.com.br

terça-feira, 23 de julho de 2013

Henrique Alves se enrola mais com mala de R$ 100 mil

 

Publicado em Segunda, 22 Julho 2013 10:28
Escrito por Jussara Seixas

    Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) classifica como "assunto privado" o escândalo da mala de R$ 100 mil que um de seus assessores levava ao deputado João Maia (PR-RN) quando foi assaltado; Alves diz que tomou um empréstimo no Banco do Brasil e que resolveu pagar a suposta compra de um apartamento em dinheiro vivo, e não por meio de uma simples transferência bancária ou com um cheque porque este seria um "direito seu"; tudo muito estranho

    247 - Imagine você, caro leitor, que estivesse comprando um apartamento. E o que o fizesse por meio de recursos legais, obtidos por meio de um empréstimo tomado junto ao Banco do Brasil. De que maneira realizaria o pagamento? Com um cheque ou com uma transferência bancária. Apenas aqueles que gostam de viver perigosamente ou não podem justificar a origem dos seus recursos decidiram transportar os recursos em espécie. Afinal, por que correr o risco de ser assaltado e ainda ter que pagar o empréstimo? O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados, está nesta situação. Perdeu R$ 100 mil e, se o empréstimo for verdadeiro, terá que pagá-lo. Neste fim de semana, ao comentar o caso, ele foi, mais uma vez, evasivo. "É um assunto privado, particular, um dinheiro que era meu, tenho como provar. Fiz um empréstimo de 100 000 reais. Dinheiro meu, que estava sendo conduzido", disse Alves. E por que não a transferência bancária, e sim a transferência em espécie? "É um direito que é meu. É um pouco de invasão de privacidade”, respondeu o deputado. Segundo reportagem anterior do 247, o dinheiro era destinado ao deputado potiguar João Maia (PMDB-RN). Leia abaixo: Exclusivo: mala de Alves ia para o deputado João Maia É o que consta no depoimento à polícia do DF do secretário parlamentar Wellington Ferreira da Costa, que teve R$ 100 mil levados em assalto na via L4 Norte, próximo ao campus da Universidade de Brasília (UnB), no último dia 13 de junho; o assessor do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se recusou a dizer qual era o motivo do pagamento; polícia investiga uma série de fatos incomuns relacionados ao suposto roubo Realle Palazzo-Martini _247 - O secretário parlamentar Wellington Ferreira da Costa, que há 20 anos trabalha para o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal que R$ 90 mil dos R$ 100 mil que lhe foram roubados no último dia 13 de junho no Setor de Clubes Sul, em Brasília, eram destinados ao deputado federal João Maia (PR-RN), conterrâneo de Alves. Costa recusou-se a dizer qual era o motivo do repasse ao deputado potiguar e assegurou que os R$ 10 mil restantes pertenciam a ele. O peemedebista confirmou que o dinheiro lhe pertencia. Segundo apurou o 247 com exclusividade, o assessor foi inquirido e reinquirido por policiais civis de Brasília na tentativa de elucidar o suposto roubo. Segundo o relato de Costa, um Fiat Strada branco teria freado bruscamente à frente do Chevrolet Ômega que conduzia, provocando a colisão traseira. Da picape teriam saído dois homens armados que se apresentaram como policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte. Eles levaram uma maleta com o dinheiro, um iPad e um IPhone. A informação prestada em depoimento pelo assessor do presidente da Câmara veio a público depois que o caso foi transferido para a Delegacia de Repressão a Furtos (DRF). Alguns dias depois, Alves teve atuação decisiva para derrubar a PEC 37, que restringia os poderes de investigação do Ministério Público e reforçava o papel da polícia judiciária (civil e Federal). A polícia do DF não descarta pedir informações ao Banco do Brasil para confirmar se o volume do saque informado pelo assessor, os exatos R$ 100 mil, é verdadeira ou se o montante pode ter sido maior. Na quinta-feira (18), Alves afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que o dinheiro roubado era mesmo seu, fruto de um empréstimo (consignado) tomado junto à agência do Banco do Brasil na Câmara. O destino seria um pagamento particular. O presidente da Câmara não quis revelar o recebedor (João Maia) e cobrou apuração do roubo pela polícia do DF. Inconsistências Durante as investigações, a Polícia Civil de Brasília deparou-se com uma série de pontos obscuros relacionados ao roubo. Entre eles está a perícia da colisão dos veículos. As duas lanternas dianteiras do carro do assessor estavam quebradas e os estilhaços, no chão da avenida, mas não havia danos na grade dianteira do Ômega. Nesses casos, normalmente há danos em toda a região frontal do veículo. A denúncia do ocorrido chegou à 2ª DP na Asa Norte através de um homem que logo foi embora sem sequer se identificar. Antes mesmo de a equipe de investigadores chegar à Via L4 Norte, local do episódio, distante poucos metros da DP, uma equipe da TV Globo e outros dois policiais civis já estavam lá. Os policiais se limitaram a dizer que eram amigos de Cunha, ignoraram a jurisdição dos colegas, colocaram o assessor em seu veículo e deixaram a cena do crime. Outro ponto a levantar suspeitas na investigação foi a subtração dos aparelhos eletrônicos. No que parece ter sido um roubo planejado com minúcias, os supostos assaltantes acabaram se expondo desnecessariamente ao levar o IPhone e o IPad, aparelhos que podem ser facilmente rastreados. O telefone foi abandonado em um estacionamento da Universidade de Brasília (UnB). Já o tablet foi jogado em uma área na QL 10 do Lago Sul. A polícia também achou curioso o fato de o assessor ter feito o saque dos R$ 100 mil em 12 de junho e planejado entregar a João Maia apenas no dia seguinte. O polícia ainda questiona o fato de Cunha circular com os R$ 10 mil em espécie que garantiu ser de sua propriedade. Denúncias Em seu segundo mandato consecutivo, o deputado João Maia já foi alvo de denúncias de formação de caixa 2 e de omissão de bens à Justiça Eleitoral. Em 2009, ele teria omitido possuir uma casa em Brasília no valor de R$ 5 milhões, além de um avião avaliado em R$ 500 mil. No final de 2010, Maia foi denunciado pelo Ministério Público Federal por supostos recursos não contabilizados na campanha. Foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte. Em dezembro de 2010, a Polícia Federal prendeu um sobrinho de João Maia por supostas práticas ilícitas. Gledson Maia, também parente do ex-diretor do Senado Agaciel Maia, foi acusado de participar de um esquema de fraude em obras da duplicação da BR-101 no Rio Grande do Norte. A operação estava inserida no que foi denunciado pela Revista Veja como o "mensalão do PR" no Ministério dos Transportes. Devido às "férias" parlamentares, João Maia e Henrique Eduardo Alves não foram encontrados para comentar o depoimento.

    Globo tem bens bloqueados

    Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes: Globo tem bens bloqueados

    publicado em 22 de julho de 2013 às 21:59

    O Viomundo antecipa, com exclusividade, coluna que será publicada nas próximas horas pelo jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte:

    Amaury Ribeiro JR e Rodrigo Lopes

    A Globopar, empresa ligada à TV Globo, está com parte de suas contas bancárias e bens bloqueados, devido a um dívida ativa de R$ 178 milhões com o Tesouro Nacional. De acordo com documentos conseguidos pelo Hoje em Dia na Justiça Federal do Rio de Janeiro, a dívida inscrita no cadastro de inadimplentes federais foi originada por várias sonegações de impostos federais.

    Por solicitação da Procuradoria da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro, as contas bancárias da Infoglobo e a da empresa Globo LTDA também chegaram a ser bloqueadas. Mas os irmãos Marinho – Roberto Irineu, José Roberto e João Roberto – conseguiram autorização da Justiça para liberar o bens dessas duas últimas empresas no mês passado, na 26ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

    Inadimplente

    A dívida da Globopar, no entanto, já está inscrita no cadastro de inadimplentes do Tesouro Nacional, em fase de execução. Na semana passada, a Globo conseguiu adiar a entrega de seu patrimônio ao tesouro até que o processo transite em julgado.

    O Hoje em Dia também teve acesso ao processo que apurou o sumiço do inquérito de sonegação da Organizações Globo na compra dos direitos da transmissão da Copa de 2002.

    Receita Federal

    Um documento enviado pela Receita à Justiça em 2010 comprova, ao contrário do que a emissora divulgou, que a dívida de R$ 600 milhões nunca foi paga. A papelada comprova ainda que o Ministério Público Federal ao ser avisado sobre operações de lavagem de dinheiro entre a Globo e a Fifa nas Ilhas Virgens Britânicas prevaricou muito.

    Omissão

    Ao invés de solicitar investigação à Polícia Federal, preferiu emitir um parecer que atesta não ter ocorrido nenhum ato ilícito nas transações nas Ilhas Virgens. Um inquérito criminal contra os irmãos Marinho chegou a ser instaurado, mas também sumiu das dependências da Receita Federal.

    Não bastasse toda essa confusão, a Globopar continua sonegando. E como nunca. Nos últimos dois anos, a empresa foi notificada 776 vezes pela Receita Federal por sonegação fiscal.

    Equipamentos

    A maior parte dessas autuações envolve a apreensão de equipamentos, sem o recolhimento de impostos, no aeroporto do Galeão, no Rio De Janeiro. Para um bom entendedor a Globopar é uma empresa contumaz na prática do descaminho.

    Verba publicitária

    O ministério da Comunicação do governo Dilma Rousseff e os demais governantes desatentos liberaram verba para empresa inadimplente com a União, o que constitui-se ato de improbidade administrativa. A liberação pode ser comprovada no site do Ministério da Fazenda.

    Leia também:

    Ministério Público abre apuração sobre suspeita de sonegação da Globo

    Amaury Ribeiro Jr.: Globo usou doleiros para pagar direitos da Copa

    Funcionária da Receita foi condenada por sumir com processo da Globopar

    Rodrigo Vianna: Processo da Globo pode ter “bomba atômica”

    Leia os documentos revelados pelo Cafezinho e o livro Afundação Roberto Marinho

    Tijolaço: Globo admite que sonegou, mas pagou

    Jamil Chade: TV brasileira envolvida no suborno a Teixeira e Havelange

    Globo reafirma que pagou dívida à Receita; MP aguarda informações

    Feltrin: Globo não admite crime, mas diz que pagou

    Miguel do Rosário: Globo cobrada em R$ 615 milhões por sonegação

    segunda-feira, 22 de julho de 2013

    Dezenas de Ufos rondando a Terra e o Sol e a NASA naquele silêncio...cri,cri,cri,cri

     

    UND: ..... O Silêncio da NASA  sobre o assunto continua , assim como o silêncio da noite.

    Dezenas de Ufos em órbita da Terra e do Sol  e do Tamanho da Terra , mas a NASA continua a não falar sobre eles

    "Estes UFO vem sendo gravados pela SOHO há anos, mais e  mais e mais pessoas estão descobrindo sobre isso hoje, e quem sabe  um dia  a vigorosa  NASA chegará  com  uma verdade ou a mentira como uma resposta. Agora, por favor, entenda isso não é uma coisa pequena, mas esses objetos estão perto do tamanho da nossa Terra. Olhe atentamente e você verá que  esses objetos não estão pegando fogo, não deixando uma cauda como um cometa e não tão quente quanto o Sol. Esses  objetos olham calmos, frios e incólumes pelo calor. Isso ... não deve ser possível ", escreve Scott C. Waring, autor de

    UFO Sightings Daily

    Data de avistamento: 21 de julho de 2013
    Localização do avistamento: Terra -Sol


    Veja mais de Scott C Waring em

    Scott C Waring at UFO Sightings Daily

    Gurgel e a Globo. Vai se coçar antes de rodar?

     

    O Tijolaço quer saber em que PEC-37 o Gurgel se baseou para não se coçar com a fraude

    O Conversa Afiada republica texto do Tijolaço:

    Público, senhores promotores, público. Sabem o que é público?


    O Ministério Público Federal está diante de um momento que vai definir como o país – que tão generosamente lhe paga salários que, para não ofenderem o povo trabalhador, têm de se justificar numa ação incessante em defesa dos direitos e do dinheiro público – vai encará-lo.
    Exigiu, com toda a justiça, a derrubada da PEC 37, sob a alegação de que nada poderia tolher sua liberdade de investigar e investigar, sobretudo, a corrupção e os descaminhos do dinheiro público.
    Mas será que existe uma PEC-37 toda particular que impede o Ministério Público de investigar o caso nada explicado do processo de sonegação da Globo?
    Pode uma instituição cuja  finalidade é exercer, em nome do povo, o persecutio criminis, deixar de fazê-lo quando o potencial criminoso é a empresa mais poderosa politicamente deste país?
    Será que há sete anos vige um privilégio que fez a Globo jamais ter tido contra ela uma ação penal, enquanto todas as outras empresas que tiveram processos de sonegação surrupiados pela servidora-ladra da Receita respondem por isso na Justiça?
    Que diabo de sigilo fiscal é esse que, mesmo inexistindo na lei para representações penais de natureza fiscal, existe na prática para a Globo?
    Ações penais têm um “sobrenome”: são ações penais públicas.
    Parece uma tautologia, mas não é, porque não são públicos os procedimentos do MP em relação à representação feita, há quase oito anos, por um agente fiscal, em processo regular e, desde então – perdoem a palavra definidora – afanado para, pelo menos, dilatar o prazo do pagamento de R$ 615 milhões.
    O Ministério Público está moralmente obrigado a tornar públicas as suas iniciativas no caso.
    Quem será chamado a depor, que documentos serão requisitados, se as tais fitas de vídeo que exibem o momento do furto do processo existem e foram confiavelmente periciadas, como foi reconstituído o processo, quem tinha que cópias, onde estão os registros eletrônicos da movimentação do processo na Receita.
    Não adianta que alguns de seus integrantes estejam a maquinar como farão para processar os blogueiros que os deixaram “consternados” com a revelação dos documentos que fizeram esse caso surgir da gaveta onde o puseram para descansar todo este tempo.
    A história, pedaço por pedaço, está vindo à tona.
    E ainda é tempo que a lama que com ela surge não cubra os que, por corporativismo, negam o que está evidente.
    Por: Fernando Brito

    Navalha

    Em 25 dias, Gurgel desce à planície e se encontra com o Collor.

    Paulo Henrique Amorim

    Marinha dos EUA lança bombas em patrimônio mundial ameaçado

     

    Segundo os militares americanos, falha em treinamento levou ao descarte de quatro bombas desativadas no maior recife de corais do mundo, a Grande Barreira Australiana

    Size_80_vanessa-barbosa

    Vanessa Barbosa, de

     

    Getty Images

    Carregando...

    Ilha na Grande Barreira de Corais Australiana

    São Paulo – Dois aviões da marinha dos Estados Unidos atiraram quatro bombas na Grande Barreira de Corais Australiana, na última terça-feira. A informação veio à tona neste domingo, quando os militares americanos informaram que tiveram de se desfazer dos artefatos de artilharia – que estavam desativados – por conta de uma falha em um exercício de treinamento.

    Leia Mais

    As bombas seriam descarregadas na ilha vizinha de Townshend, mas as aeronaves estavam ficando sem combustível e corriam o risco de não conseguir pousar com segurança. Segundo os oficiais, os projéteis foram lançados em uma região afastada dos corais para evitar danos.

    Reações acaloradas explodiram. Segundo o britânico The Guardian, a senadora australiana Larissa Waters, porta-voz do projeto de proteção da Grande Barreira de Corais, descreveu o despejo de bombas em uma área tão ambientalmente sensível como "ultrajante".

    “Será que eles ficaram completamente loucos?", questionou, disparando em seguida: "É assim que vamos cuidar de nosso Patrimônio Mundial agora? Deixando estrangeiros jogar bombas sobre ele?".

    À beira do colapso

    A preocupação se justifica. No começo de julho, o governo australiano reconheceu que a famosa reserva natural está se degradando e que precisa de um tratamento intensivo para se restabelecer. Em três décadas, a região perdeu metade de sua cobertura (50,7%).

    O Ministério do Meio Ambiente do Estado de Queensland, onde fica o recife, anunciou na ocasião que iria investir um total de 375 milhões dólares entre 2013 e 2018, como parte de um novo Plano de Proteção da Qualidade da Água do Recife.

    Estendendo-se por mais de 2.000 quilômetros ao longo da costa do estado de Queensland, a Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas no oceano Pacífico, sendo lar de inúmeras espécies raras e ameaçadas.

    Declarada Patrimônio Mundial da Humanidade em 1981, o recife gera receita de cerca de 5 bilhões de dólares para o turismo australiano.

    O relativismo ético

     

    22 de Jul de 2013 | 10:40

    A Globo, campeã da moralidade, é pega sonegando impostos, sob o acobertamento do restante da mídia e, pior, sob o silêncio cúmplice das instituições que deveria ser intransigente com os dinheiros públicos.

    Joaquim Barbosa, o campeão da moralidade, depois de alguns flagrantes de mordomia, é apanhado numa operação “jeitosa” de abrir uma empresa na Flórida para comprar, com menos impostos, um apartamento em Miami.

    E agora, o Conselho Federal de Medicina entra na Justiça para derrubar o programa “Mais médicos”, do Governo Federal. Uma atitude, diz o CFM no Estadão, para evitar que esses médi­cos sejam “jogados”na periferia das cidades ou em locais longínquos do País, sem nenhum con­trole de sua capacidade técni­ca”, advertindo que essa “é uma atitude, no mínimo, temerária, para não dizer criminosa”.

    Curioso é que o mesmo CFM, quando tratou da questão ética do relacionamento entre a categoria e as oligopolizada indústria farmacêutica, “desistiu” de impor limites éticos mais severos ao financiamento de congressos e eventos médicos por parte dos laboratórios, limitando-se a proibir que fossem dados “mimos” mais caros e que se pagassem, também, as atividades de lazer e de acompanhantes.

    Neste caso, o presidente do Conselho disse à Folha: “Foi o máximo que conseguimos fazer. Era isso ou nada”.

    Pois é, nem sempre se pode fazer o ideal, não é?

    O curioso é que o CFM não toma igualmente medidas duras a respeito de outros temas muito mais preocupantes em termos de saúde pública.

    Como o noticiado este final de semana pela CartaCapital:  o de que aqueles laboratórios “bonzinhos”, que financiam as viagens para os – importantes, ninguém nega – fizeram com que o preço das vacinas necessárias â imunização de crianças tenham aumentado em 2700% o seu preço em 10 anos, segundo levantamento da insuspeita (ou será que já virou suspeito?) organização Médicos sem Fronteiras?

    Um dos laboratórios responsáveis por esta estúpida alta de preços é o Pfizer, que o nega, dizendo que está “ comprometida em tornar suas vacinas disponíveis para crianças e adultos em todo o mundo”.

    Certamente, como deve estar comprometida com a comercialização de seu Viagra, tanto que patrocina o XII Congresso da Sociedade Latinoamericana  de Medicina Sexual.

    Onde?

    Em Cancún, México.

    Hipócrates é isso aí…

    Por: Fernando Brito

    www.tijolaço.com.br

    “Barbosa não pode ter empresa nem aqui nem na Lua”

     

    21 de julho de 2013 - 16:57 -

    Segundo o advogado gaúcho Carlos Josias Menna de Oliveira, o ministro Joaquim Barbosa, além de desrespeitar o Estatuto dos Servidores Públicos da União, estupra a Lei da Magistratura, que também veda sociedade em empresas; para o causídico de Porto Alegre, o presidente do STF “não poderia ter empresa nem aqui nem na Lua”.

    Segundo o advogado gaúcho Carlos Josias Menna de Oliveira, o ministro Joaquim Barbosa, além de desrespeitar o Estatuto dos Servidores Públicos da União, estupra a Lei da Magistratura, que também veda sociedade em empresas; para o causídico de Porto Alegre, o presidente do STF “não poderia ter empresa nem aqui nem na Lua”.

    O advogado Carlos Josias Menna de Oliveira, de Porto Alegre, encaminhou e-mail ao blog dizendo que o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), à luz da Lei da Magistratura, não pode ter empresa aqui nem nos Estados Unidos.

    “Ele [Barbosa] não pode ter empresa nem aqui nem na Lua”, afirmou o causídico gaúcho, citando a lei complementar nº 35, de 14 de março de 1979.

    Na manhã deste domingo (21), este blog repercutiu a notícia de que Barbosa infringiu a lei de número 8.112/90, do chamado Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, que deixa claro: “ao servidor é proibido (…) participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada”.

    O presidente do STF comprou um imóvel avaliado em R$ 1 milhão em Miami, nos Estados Unidos, através de uma empresa offshore criada na Flórida com a finalidade de se obter benefícios fiscais (clique aqui para relembrar).

    A seguir, leia a íntegra da Lei da Magistratura:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 35, DE 14 DE MARÇO DE 1979

    Art. 35 – São deveres do magistrado:

    VIII – manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.

    Art. 36 – É vedado ao magistrado:

    I – exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;

    II – exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;

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    www.esmaelmorais.com.br

    Brizola substitui Irineu Marinho em nome de rua após manifestação pacífica e surpreendente

     

    Correio do Brasil 20/7/2013 16:18
    Por Gilberto de Souza - do Rio de Janeiro

    Manifestante, amparado para chegar até a altura da placa, cola o adesivo com o nome de Leonel Brizola sobre a placa da Rua Irineu Marinho

    Manifestante, amparado para chegar até a altura da placa, cola o adesivo com o nome de Leonel Brizola sobre a placa da Rua Irineu Marinho

    O alerta na redação do diário conservador carioca O Globo soou por volta das 14h da sexta-feira. As pesadas portas de ferro na saída para a Rua Irineu Marinho, Centro do Rio, seriam fechadas, pontualmente, às 15h, como avisava o boletim interno distribuído aos funcionários. Ninguém mais entrou ou saiu das garagens após às 15h30. Estava decretado o pavor na sede de uma das organizações mais visadas desde o início das manifestações que tomaram conta das ruas, nas principais cidades brasileiras. Entre os repórteres, redatores e editores do jornal, uma ponta de apreensão, pois imaginavam – diante das cenas de pura revolta, no Leblon, noite passada – que uma turba mascarada, saída das marchas contra o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho, adentraria o ambiente refrigerado da redação, pronta a quebrar terminais de computadores, aquários de blindex e até as preciosas máquinas de café. Estas, com certeza, produzem um resultado menos amargo do que as denúncias, do site O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, sobre uma fraude bilionária de seus patrões ao fisco.

    A direção precaveu-se. Mandou blindar as vidraças com tapumes, lacrar as entradas e usou do costumeiro prestígio com as forças estatais de repressão para convocar o Batalhão de Choque da Polícia Militar. No final da tarde, um contingente de mais de 100 homens posicionou-se, estrategicamente, nos pontos de acesso às preciosas placas da rua que, horas depois, passaram a homenagear a memória do governador gaúcho e carioca, Leonel de Moura Brizola. Munidos de cassetetes longos, escudos blindados, capacetes e couraças; armados de bombas de efeito moral, gás de pimenta e muita bala de borracha, os PMs estavam prontos a proteger a propriedade da terceira geração do titular daquele logradouro público de apenas cento e poucos metros de extensão, mas longo o suficiente para para cruzar décadas de colaboração com o regime militar que o tornou o maior império de comunicação da América Latina. Um dos maiores do mundo.

    Àquela altura, no meio da tarde, o adiantamento da edição de domingo já estava tumultuado. A manifestação fora confirmada pelas redes sociais e no Correio do Brasil, primeiro diário a publicar que a Rua Irineu Marinho, a partir da noite passada, passaria a se chamar Rua Leonel Brizola, por força das redes sociais e dos manifestantes. Ainda que por um breve momento, tão curto quanto a rua que seu nome batizou, o velho Briza novamente desafiaria o poderio das Organizações Globo e as colocaria, mais uma vez, em xeque perante a opinião pública brasileira.

    A bandinha do Sindicato dos Petroleiros, engalanada, estava a postos em frente ao edifício Balança mas não cai, na esquina da Rua de Santana com a Avenida Presidente Vargas. Um sistema de projeção passava imagens do governador do Rio, na década de 80, nas paredes que encontrava disponíveis, em tamanho gigante, como se fluíssem da memoria dos manifestantes que, aos poucos, chegavam ao ponto de encontro. A retreta estava animada, mas o público tardava a chegar. Os organizadores do ato público, a começar por Alexandre Cesar Costa Teixeira, editor do blog Megacidadania; Theófilo Rodrigues, cientista social e dirigente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé; e coordenadores do movimento Frente Ampla pela Liberdade de Expressão (FALE-Rio), resolveram partir assim mesmo. O grupo era pequeno, mas animado.

    Manifestantes carregam a faixa de protesto do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé

    Manifestantes carregam a faixa de protesto do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé

    No início da marcha, pela contramão da Rua de Santana, havia perto de três PMs para cada manifestante e, naquele momento, o comandante do grupamento começara a perceber o fiasco a que o setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública o obrigara a passar. Ainda assim, coordenaram o trânsito e postaram meia-dúzia de batedores no final do séquito até a chegada ao primeiro alvo: a placa afixada no prédio ganhou o adesivo com o nome de Brizola e o aplauso, agora, por uma multidão um pouco maior, ecoou para os edifícios em volta, de onde surgiram moradores acenando com panos na janela, em sinal de apoio. Mas havia outras surpresas guardadas para os policiais do Choque, ainda incrédulos diante daquele pequeno e organizado grupo de manifestantes. Possibilidade zero de haver confrontos, quebra-quebras e cenas de violência generalizada contra a sede do império midiático. O ato seguinte do protesto, então, seria ainda mais surrealista, tanto para o aparato truculento convocado pelas Organizações Globo, quanto para as dezenas de funcionários da casa, que se amontoavam na passarela que liga a redação às antigas oficinas do jornal.

    Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois e bolas de papel gigantes voaram na direção do logotipo do Globo, para lembrar a armação desvendada pela blogosfera na campanha de 2010, quando o então candidato José Serra (PSDB) foi atingido por um objeto na cabeça, durante caminhada no subúrbio carioca. Não passava de uma bolinha de papel, mas o representante tucano chegou a gastar uma ressonância magnética e horas de trabalho de um perito contratado para provar que o incidente seria quase que um atentado à vida do representante das forças da direita. A fraude, uma vez desvendada, custou-lhe preciosos votos e a memória eterna de seus adversários acerca da patifaria.

    Jogadas as bolinhas de papel, colados os adesivos sobre as placas da “antiga” Rua Irineu Marinho, teve início a leitura dramática do mais mais célebre direito de resposta já imposto à Rede Globo:

    “Todo sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça. Aqui, citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o povo brasileiro. Ontem, neste mesmo Jornal Nacional, a pretexto de citar o editorial de O Globo, fui acusado na minha honra e, pior, chamado de senil.

    Tenho 70 anos, 16 a menos que o meu difamador, Roberto Marinho. Se é esse o conceito que tem sobre os homens de cabelos brancos, que use para si. Não reconheço na Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e, basta, para isso, olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura que por 20 anos dominou o nosso país.

    Todos sabem que critico, há muito tempo, a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou ontem, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípio. É apenas o temor de perder negócio bilionário que para ela representa a transmissão do carnaval. Dinheiro, acima de tudo.

    Em 83, quando construí a Passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar, de todas as forma, o ponto alto do carnaval carioca. Também aí, não tem autoridade moral para questionar-me. E mais: reagi contra a Globo em defesa do Estado e do povo do Rio de Janeiro que, por duas vezes, contra a vontade da Globo, elegeu-me como seu representante maior. E isto é o que não perdoarão nunca.

    Até mesmo a pesquisa mostrada ontem revela como tudo na Globo é tendencioso e manipulado.

    Ninguém questiona o direito da Globo mostrar os problemas da cidade. Seria, antes, um dever para qualquer órgão de imprensa. Dever que a Globo jamais cumpriu quando se encontravam no Palácio Guanabara governantes de sua predileção. Quando ela diz que denuncia os maus administradores, deveria dizer, sim, que ataca e tenta desmoralizar os homens públicos que não se vergam diante de seu poder. Se eu tivesse pretensões eleitoreiras de que tentam me acusar não estaria, aqui, lutando contra um gigante como a Rede Globo. Faço-o porque não cheguei aos 70 anos de idade para ser um acomodado.

    Quando me insultam por minhas relações administrativas com o Governo Federal, ao qual faço oposição política, a Globo vê nisso bajulação e servilismo. É compreensível. Quem sempre viveu de concessões e favores do poder público não é capaz de ver nos outros senão os vícios que carrega em si mesmo.

    Que o povo brasileiro faça seu julgamento, e, na sua consciência lúcida e honrada, separe os que são dignos e coerentes daqueles que sempre foram servis e gananciosos”.

    Diante do término iminente do ato público, sem nenhuma confirmação das previsões catastróficas, discretamente, o aparato militar começava a ser desfeito e o sorriso nos semblantes dos soldados, armados até os dentes, demonstrava a incredulidade diante do ato público que, de acordo com os organizadores, foi “a mais bem sucedida ação pública contra o gigante midiático que lidera a concentração dos meios de comunicação do país”, segundo o jornalista Marcos Pereira, também coordenador do Barão de Itararé.

    – Mais importante do que o número de pessoas na manifestação foi o seu peso simbólico. Hoje, as Organizações Globo temem a população. Mais do que nunca, sabem que já não são mais capazes de manipular as notícias, na tentativa de enganar os brasileiros. Hoje, vamos às ruas para mostrar que os tempos mudaram e é preciso acabar com o cartel que tenta impedir a democratização da comunicação no país – afirmou, enquanto um grupo puxava slogans como “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” e “a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”.

    “E ainda apoia”.

    Gilberto de Souza é editor-chefe do Correio do Brasil.

    Barbosa compra apê de R$ 1 mi em Miami e foge do Leão

    :

    O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, surpreende mais uma vez; depois da reforma de R$ 90 mil do banheiro, da relação questionável com Luciano Huck e da liminar sorrateira que suspendeu uma decisão do Congresso, a bomba: ele comprou um imóvel avaliado em R$ 1 milhão na Meca dos endinheirados latinos e usou de um artifício fiscal para obter benefícios fiscais; comprou o apartamento em nome de uma empresa criada nos Estados Unidos, a Assas JB Corp.; em nota, Barbosa disse que a estrutura da operação foi a recomendada por um advogado; "tenho meios de sobra para adquirir imóvel desse porte", disse ele

    20 de Julho de 2013 às 20:08

    247 - Potencial candidato à presidência da República em 2014, graças à fama de justiceiro conquistada durante o julgamento da Ação Penal 470, da qual foi relator, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal, não cansa de surpreender. A mais nova estripulia é a compra de um imóvel de R$ 1 milhão em Miami, Meca dos endinheirados latino-americanos, seguindo uma estrutura de planejamento tributário criada para obter benefícios fiscais.

    O furo de reportagem é dos jornalistas Matheus Leitão e Rubens Valente e está publicado na edição deste domingo da Folha de S. Paulo. Barbosa comprou um imóvel num condomínio de luxo em Miami em maio do ano passado, mas evitou fazer isso em seu nome. Para realizar a transação criou a empresa Assas JB Corp, que adquiriu a propriedade avaliada em US$ 480 mil – o equivalente, hoje, a cerca de R$ 1,1 milhão.

    De acordo com as leis da Flórida, o governo local cobraria até 48% do valor do imóvel na transferência para terceiros, como seus herdeiros, se a transação tivesse sido feita na pessoa física. Na jurídica, isso não ocorre. Outro benefício é a discrição. Ao comprar em nome de uma empresa, Barbosa evitou que seu nome aparecesse diretamente nos cartórios de registros de imóveis.

    O presidente do STF soltou também uma nota para comentar a reportagem. Disse que a aquisição do apartamento foi feita "em conformidade" com a lei norte-americana e disse que seguiu a orientação de um advogado antes de realizar a compra. Ele afirmou ainda que sempre poupou parte dos seus ganhos e que tem "meios de sobra para adquirir imóvel desse porte".

    Antes do apê milionário em Miami, Barbosa protagonizou outras surpresas, como, por exemplo, a reforma de R$ 90 mil no banheiro do seu apartamento funcional, a relação delicada com a família do apresentador Luciano Huck, que hoje emprega seu filho na Globo, e a concessão, na semana passada, de uma liminar sorrateira, que atropelou uma decisão do Congresso Nacional sobre a criação de novos tribunais.

    Para um potencial presidenciável, essas derrapadas podem custar caro.

    sábado, 20 de julho de 2013

    Quem pagou o jatinho de US$ 50 milhões da Marina ?

    Quem paga o jatinho de US$ 50 milhões da Marina ?

    O Conversa Afiada reproduz post do site Sejaditaverdade.

    Na foto, as modestas instalações do jatinho da candidata pobrinha

    O Conversa Afiada reproduz post do site Sejaditaverdade.
    O que o amigo navegante acha mais apropriado para referir-se à Bláblárina:
    - Traíra
    - Eco-capitalista
    - A candidata de duas caras
    - Voz de despertador de segunda feira (segundo o Zé Simão)
    - Serra do B
    Isso dá uma enquete …

    Escândalo: Marina faz a campanha presidencial mais cara!


    Como os auditores, policiais ou contadores sabem quando alguém lava dinheiro? Fácil, a pessoa começa a ter um padrão de vida bem superior aos seus rendimentos. Em outras palavras, o suspeito tem um carro que está muito além do seu salário, vive em uma casa com tamanho luxo e não há o que explique a origem dos recursos para a compra da tal casa.

    Na campanha presidencial deste ano, uma candidata desponta como aquela que leva um padrão bem acima daquilo que é declarado: é a verde Marina Silva.

    Em setembro deste ano, as doações da campanha da candidata superavam a marca de 13 milhões de reais, tornando a campanha de Marina mais cara que a de Lula em 2006.

    Ainda sim, Marina e Guilherme Leal, seu vice bilionário e cuja empresa é acusada de biopirataria e tem mais de R$ 1,5 bilhão em multas da Receita Federal, afirmam fazer uma campanha modesta frente aos candidatos José Serra e Dilma Rousseff.

    Aos moldes da campanha vitoriosa de Barack Obama nos Estados Unidos, Marina foi a primeira a pedir doações na internet. O objetivo, segundo a candidata, era garantir que as doações fossem transparentes (aqui). As doações são pífias, não tendo passado de pouco mais de R$ 160 mil até a semana passada.

    Não foi o que aconteceu. No começo do pleito, Marina viajava o país todo dentro de um jatinho Legacy, propriedade da Natura, empresa do vice do PV.

    Há alguns dias, em imagem exibida no Jornal Nacional, percebe-se que o avião agora é outro: um luxuoso e exclusivo jato Falcon 2000 Easy, no valor de mais de 50 milhões de dólares.  Veja a prova irrefutável:


    Veja o avião por dentro


    Os custos deste avião são tão caros que havia apenas dois modelos no Brasil. Agora temos um terceiro, o de Marina. Na imagem do Jornal Nacional, podemos observar no canto esquerdo da tela a logomarca da Colt Aviation, conhecida por administrar e alugar jatos de potentados, banqueiros e grandes empresas nacionais e internacionais, além dos altos valores que cobra por seus serviços.

    Agora , nesta reta final de campanha, surgem dúvidas pertinentes aos eleitores:

    Por que Marina trocou de avião?

    Por que Dilma voa em um Citation e Serra em um Learjet, aviões bastante inferiores aos da falsa humilde ex-Marina, e ela gasta milhões em seu raid aéreo por todo o Brasil?

    Por que a candidata do PV prega vida simples e sustentável aos outros, mas para si ostenta o luxo e polui o meio-ambiente voando numa máquina de US$ 50 milhões?

    E a pergunta mais importante de todas: QUEM PAGA POR ESTE AVIÃO E QUE INTERESSES TÊM NISSO?

    Marina Silva tem que vir a público para explicar estas questões. A sua máscara de boazinha já caiu faz tempo. Caiu com um super jato, com comissária de bordo, navegação e telefonia por satélite, interior luxuosíssimo, cama de casal, bar, escritório e um custo aproximado de US$ 10 mil por hora de vôo?

    Barack Obama voou em sua campanha num jato Legacy, da JetBlue Airlines, fabricado no Brasil. Marina silva voa num avião que custo o dobro. Chique, não?

    Sejaditaverdade

    Conheça os detalhes do escândalo que envolve Marina Silva e a utilização de jato de US$ 50 milhões em sua campanha. http://migre.me/1sfWC

    sexta-feira, 19 de julho de 2013

    Recordar é viver: José Serra também queria trazer médicos cubanos para o Brasil

     

    Serra_Careta04AUma vez hipócrita sempre hipócrita. Na época em que foi ministro da Saúde, Serra quis regulamentar a atuação de médicos estrangeiros no Brasil e, pasmem, sua principal meta era trazer médicos cubanos. Agora, ele e seus asseclas são contra a medida do governo federal. Será que o São José da Mooca pretendia dar um “golpe comunista” ao importar “guerrilheiros cubanos” disfarçados de médicos? Leia a seguir a matéria de Daniela Nahass, publicada na Folha de S.Paulo de 15 de janeiro de 2000.

    Pela primeira vez o governo federal vai regulamentar a atuação de médicos estrangeiros no Brasil. O Ministério da Saúde elaborou um decreto que está na Casa Civil da Presidência da República e deve ser assinado nos próximos dias.

    O decreto autoriza a atuação de médicos estrangeiros onde não haja médicos brasileiros. Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) constatou que 59,4% dos médicos brasileiros trabalham nas capitais e apenas 39,5% atuam no interior.

    O Ministério da Saúde informou que não existem médicos em 850 dos 5.507 municípios brasileiros. Poderão trabalhar no Brasil médicos de países que mantêm relação comercial com o Brasil. Segundo a Folha apurou, o objetivo do decreto é regulamentar a atividade dos médicos cubanos que estão atuando irregularmente na região Norte, principalmente no Estado do Tocantins. O acerto com o governo cubano teria sido feito pessoalmente pelo ministro José Serra (Saúde) quando ele esteve em Cuba em 1999.

    Dados do CFM demonstram que os médicos brasileiros se concentram nas capitais do país, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Nas regiões Norte e Nordeste há carência de médicos, principalmente no interior.

    O decreto estabelece algumas regras para contratação de estrangeiros. A prefeitura tem de provar que tentou durante um mês conseguir um profissional brasileiro para a vaga.

    Será criada uma comissão do governo federal e da sociedade civil para avaliar se o currículo do médico estrangeiro é compatível com os padrões brasileiros. A comissão visitará universidades estrangeiras para avaliá-las.

    O médico estrangeiro só poderá trabalhar até três anos no Brasil. Esse profissional também ficará proibido de se candidatar a cargos eletivos e não poderá fazer parte dos conselhos de medicina.

    O presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade, afirmou que a entidade é contra a regulamentação do trabalho de médicos estrangeiros no Brasil. Segundo ele, o que falta no país é uma política que incentive os médicos brasileiros a irem trabalhar no interior. “Nunca houve uma política de interiorização no Brasil”, disse.

    "No Brasil, se protesta para conquistar mais"

     

    Publicado em Quinta, 18 Julho 2013 20:11

    Escrito por Jussara Seixas

      Ex-presidente Lula apresenta a palestra "Brasil no Mundo: mudanças e transformações", no encerramento de Conferência Nacional "2003 – 2013: uma nova política externa"; "Na Europa, as pessoas protestam para não perder o que conquistaram. No Brasil, as pessoas protestam para conquistar mais", comparou, criticando a chanceler alemã Ângela Merkel e repetindo o que disse em artigo distribuído pelo New York Times: "Não neguem a política"

      247 - "Na Europa, as pessoas protestam para não perder o que conquistaram. No Brasil, as pessoas protestam para conquistar mais", comparou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante palestra “Brasil no Mundo: mudanças e transformações”, no encerramento da Conferência Nacional "2003 – 2013: uma nova política externa", evento realizado no Campus São Bernardo do Campo da Universidade Federal do ABC (UFABC) pelo Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais (GR-RI). Repetindo o que disse no artigo distribuído pelo jornal New York Times nesta semana, o ex-presidente disse que "a pior coisa no mundo é a gente aceitar a negação da política". "Estou dizendo isso porque não é de hoje que a gente vê em vários países do mundo as pessoas colocarem a política no ralo da podridão", completou, pedindo aos jovens da plateia: "Não neguem a política". Na palestra, Lula destacou a política externa de seu governo, dizendo inclusive que vem dando sequência a ela nas viagens que faz pelo mundo. "Ficar fora do Brasil é um jeito de eu não encher o saco da Dilma, ficar dando palpite", brincou. "A verdade é que nós não éramos levados a sério. Mas porque nós não nos respeitávamos. Uma parte dirigente deste país tinha complexo de vira-lata", comentou o ex-presidente. Ao ser questionado sobre o ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden, Lula disse que "esse rapaz está prestando um serviço à humanidade fazendo as denúncias que ele fez". "Não é aceitável, acho que os países do mundo inteiro têm de exigir dos EUA uma explicação", disse Lula, brincando: "Espero que ele não tenha ouvido minhas conversas". Política "Diferentemente do que algumas pessoas falam, 'o Lula teve muita sorte, a maré estava favorável'... (o documento que trago) demonstra claramente que, antes de ser eleito, a gente já tinha uma vocação para fazer o que fizemos do ponto de vista da relação com a América Latina, com a África", disse o ex-presidente, fazendo referência a documentos que comprovariam essa intenção e dizendo que não permitiria a instalação da Alca (Área de livre comércio das Américas) no continente. Segundo Lula, "não seria possível fazer a policia externa que fizemos se a gente não tivesse uma definição, uma prioridade". E se eu não tivesse a sorte de encontrar o Celso Amorim para ser o meu ministro das Relações Exteriores", disse Lula, comentando que identificou no seu chanceler (hoje ministro da Defesa) uma pessoa humilde como ele. Para exemplificar o tom de sua política externa, Lula contou como foi sua primeira reunião com o então presidente do Estados Unidos, George W. Bush. "Em dezembro de 2002, fui convidado para ir ao EUA, conversar com o 'Tio Sam'. Quando cheguei, Bush estava 'mui nervoso', por causa dos atentados à torres. Ele tinha de encontrar alguém para pagar", lembrou o ex-presidente. "Era preciso pegar o culpado, e ele estava muito nervoso e queria invadir o Iraque. Ele falava de forma compulsiva, eu no Salão Oval. Já foi no Salão Oval? Eu conheço gente que já foi, e não foi legal", brincou. "Eu estava ali, pensando, e o Bush estava falando e falando de terrorismo, e pra mim era tudo novidade. Eu tinha poucos dias de eleito presidente, e o presidente mais importante que eu já tinha visto na vida era o da Volkswagen", ironizou Lula, contando que Bush pediu seu apoio para a empreitada contra o Iraque. "O senhor faça a sua guerra, que eu faço o minha", respondeu Lula, acrescentando que a denúncia sobre armas químicas no Iraque foi a maior mentira deste século. Fome Lula também contou sobre os esforços de seu governo para estabilizar a Venezuela e destacou a atenção de sua gestão com a fome. "Nossa política externa teve três coisas básicas. Umas delas, de que me orgulho muito, é que conseguimos colocar para o mundo a questão do combate à fome. Nunca a fome foi tão debatida como a partir do momento que começamos a introduzir, primeiro em Davos, depois numa reunião com o Chirac, em Genebra, e depois em todas as reuniões de que participei", disse. "É preciso colocar o pobre no orçamento, para ficar gordinho, como eu", disse Lula, lembrando sua experiência de vida, de ter nascido e crescido numa região pobre, para destacar o "pilar mais importante" de seu começo de mandato. O segundo mais importante, segundo ele, foi a diversificação das relações. "Me incomodava a subserviência do Brasil", disse, comentando que ninguém quer romper com os Estados Unidos, mas que era importante olhar para a América do Sul. De acordo com o ex-presidente, seu governo puxou o "período mais progressista, socialista e de esquerda da América do Sul". Lula lembrou suas relações com presidentes como o boliviano Evo Morales. "Diziam que eu era frouxo por não querer brigar com ele. Mas eu quis brigar com o Bush e ele não quis brigar comigo. Por que eu brigaria com o Evo?, questionou. Locomotiva Ao comentar sobre as limitações do poder, Lula apelou para uma de suas metáforas. "O presidente é como se fosse uma locomotiva. A estação é a máquina pública. O tempo passa e a máquina está lá, impávida, e a locomotiva vai trocando. A gente passa e a coisa não vai como a gente queria. Faz acordo com um país e, 10 anos depois, ele não é aprovado nem pelo nosso Congresso, nem pelo deles", lamentou, completando: "Sei que a presidente Dilma tem tanta ou mais vontade do que eu". Ao destacar a importância das relações com a África, Lula creditou aos países africanos e da América Latina o fato de o Brasil ter emplacado José Graziano no comando da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o embaixador Roberto Azevedo como diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e Paulo Vannuchi na Comissão de Direitos Humanos da OEA. Apesar do aumento de expressão brasileiro, Lula admitiu que se avançou pouco nos últimos anos na melhoria da governança global. "A impressão que eu tenho é que a (chanceler alemã) Ângela Merkel está com tanto poder agora que conseguiu fazer com a Europa o que duas guerras não fizeram", criticou.

      Ibope – Popularidade de Dilma em queda

       

      DilmapotencializaAgendapositiva

      O Ibope confirma em pesquisa divulgada, nesta quinta-feira, pelo jornal O Estado de S. Paulo: a popularidade da presidente da República Dilma Rousseff continua em queda. Após a onda de protestos por todas as regiões do país, durante o mês de junho, a petista aparece com apenas 30% das intenções de voto na pesquisa estimulada, quando é oferecido ao eleitor os nomes dos candidatos. O percentual é 28 pontos a menos que o divulgado na última pesquisa do instituto, em março deste ano.

      O Ibope traz o ex-presidente Lula como o favorito para as eleições de 2014, ele é citado por 41% dos entrevistados. Apesar da queda vertiginosa na preferência do eleitorado à presidente Dilma, seus adversários praticamente se estabilizaram, com exceção da ex-ministra Marina Silva (Sem partido) que subiu dez pontos e agora aparece com 22%. O senador Aécio Neves (PSDB) subiu apenas 4% e chegou a 13, seguido pelo governador de Pernambuco, que subiu dois, Eduardo Campos (PSB), com 5%.

      A surpresa são os números de intenção de voto nulo e nulos, que dobraram de 9% para 18%. A pesquisa foi realizada com 2.002 entrevistados com faixa etária a partir de 16 anos, em 140 municípios das regiões do Brasil. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

      (Com Agências)

      Comissão aprova gastos para Copa; petista diz que críticas lembram antiga UDN

       

      A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara aprovou, na semana passada, o relatório da subcomissão especial de acompanhamento dos gastos para a Copa e os Jogos Olímpicos.
      O vice-presidente da subcomissão, deputado Edson Santos (PT-RJ), destacou o esforço do grupo e avaliou que os recursos estão sendo aplicados de forma correta.
      A subcomissão visitou dez das doze cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo, incluindo o Rio de Janeiro, que sediará os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos em 2016, e trabalhou em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU), principal órgão responsável pela fiscalização dos gastos do orçamento federal.
      “Fizemos um esforço para ajudar na fiscalização e na transparência em relação aos gastos para esses eventos e verificamos, com o apoio do TCU, que os recursos estão sendo aplicados de forma correta, sem problemas graves”, afirmou Santos.
      De acordo com o relatório aprovado na CFFC, a União (considerando os recursos próprios e financiamentos concedidos por meio da CEF e do BNDES) participa com 59% (R$ 15 bilhões) do total dos gastos planejados para a Copa de 2014. Para Edson Santos, o legado das obras e o retorno econômico justificam o investimento para o País receber a competição.
      “Embora haja críticas e cobranças pertinentes, a população será beneficiada com a modernização e uma melhoria significativa dos aeroportos, dos sistemas de transporte coletivo, da mobilidade urbana nas grandes cidades. Além disso, o retorno econômico previsto (R$ 142 bilhões, segundo a consultoria Ernst & Young e a Faculdade Getúlio Vargas), que será cinco ou seis vezes superior ao investimento feito, a projeção internacional do Brasil no turismo, entre outras áreas, justifica a realização da Copa do Mundo”, avalia o parlamentar fluminense.
      “O nosso povo também é apaixonado por futebol e agora teremos estádios modernos e com melhores condições para o público que frequenta os jogos. O Maracanã, por exemplo, foi construído em 1950 e desde então só havia passado por reformas parciais”, complementou Edson Santos.
      O deputado lembra que, na época da Copa de 1950, o maior crítico aos investimentos para o evento era o então vereador carioca Carlos Lacerda, da extinta União Democrática Nacional (UDN), que viria a apoiar o Golpe de 1964. “Lacerda ocupava praticamente todos os dias a tribuna da Câmara Municipal para atacar a realização da Copa do Mundo e a construção do Maracanã. Depois, o estádio virou um símbolo nacional do nosso esporte mais popular”, observou Santos.
      Atualmente, de acordo com levantamento do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), já estão prontos os seguintes estádios: Maracanã, Mané Garrincha, Fonte Nova e Arena de Pernambuco.
      O atual estágio de conclusão dos outros estádios é: Arena das Dunas, 78%; Arena do Itaquera, 80%; Beira Rio, 73%; Arena da Baixada, 71%; Arena Pantanal (Cuiabá), 73%; e Arena da Amazônia (Manaus), 62%.
      O relatório aprovado na CFFC e os documentos analisados foram encaminhados a mais de 40 órgãos e entidades. A subcomissão especial continuará fiscalizando os gastos das obras que ainda não foram concluídas.

      Da Liderança do PT na Câmara

      OAB quer que Supremo mantenha criação de quatro TRFs

      Por O Globo | Agência O Globo

      BRASÍLIA - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer que prevaleça decisão do Congresso que prevê criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs). O presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado, disse nesta quinta-feira que a entidade vai defender que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) não homologue a liminar concedida na noite de ontem pelo presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, que suspendeu a emenda que trata da criação de quatro novos TRFs no país, em Curitiba (PR), Manaus (AM), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG).

      Segundo Marcus Vinicius Furtado, o Conselho Federal da OAB vai defender que o plenário não homologue a liminar de Barbosa. Furtado justifica que "a Justiça mais perto do cidadão é sempre melhor para a sociedade".

      Ontem, Barbosa suspendeu os efeitos da Emenda Constitucional aprovada pelo Congresso. A criação dos novos tribunais foi contestada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) de iniciativa da Associação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf). Joaquim concedeu monocraticamente a liminar que paralisa o processo de criação dos novos TRFs. O caso ainda será levado ao plenário do Supremo, mas até lá, vale a decisão de Joaquim.

      Para a Anpaf, os procuradores federais teriam suas condições de trabalho afetadas negativamente pelas alterações no funcionamento da Justiça Federal. Além disso, a ação aponta que a Emenda prevê um prazo muito curto, de apenas seis meses, para a instalação dos novos tribunais. Outro argumento que a Anpaf apresenta na ADI é que há vício formal de iniciativa da Emenda, já que a criação e a extinção de tribunais seria prerrogativa exclusiva do Poder Judiciário, e não do Legislativo

      quinta-feira, 18 de julho de 2013

      Governo suspeita que candidatos se inscreveram no Mais Médicos para 'sabotar'

      Apenas para perturbar o processo, médicos brasileiros estariam se inscrevendo para desistirem depois

      Agência Estado

      Até esta quarta-feira (17), o número de inscritos no programa Mais Médicos do governo federal, que pretende levar profissionais para cidades do interior do País, já tinha superado o número de vagas oferecidas, que é de 10,4 mil, chegando a 11,7 mil candidatos. O número acima do esperado pelo Ministério da Saúde levou o ministro Alexandre Padilha a determinar que a Ouvidoria do órgão telefone a todos os candidatos que já têm algum outro tipo de vínculo empregatício para checar a veracidade do interesse pelo programa.

      Programa Mais Médicos:
      Aluno de Medicina terá de passar 2 anos trabalhando no SUS
      Recrutamento de médicos estrangeiros é criado por medida provisória
      Ministro da Saúde diz que programa cria mais vagas para médicos

      Segundo Padilha, a suspeita surgiu há uma semana, quando o ministério começou a receber denúncias de que médicos estariam se organizando pelas redes sociais para fazer inscrições mesmo sem interesse e depois desistirem do posto, apenas para perturbar o processo. O ministro pediu que a Polícia Federal acompanhe a movimentação.

      J. Duran Machfee/Futura Press

      Médicos realizam protesto na avenida Paulista, em São Paulo

      A PF, no entanto, afirma que o pedido - que precisa ser feito do Ministério da Saúde para o Ministério da Justiça - ainda não chegou, mas como vários consultas foram feitas, os policiais estariam monitorando as inscrições. "Desde segunda, o Ministério da Saúde, através da sua Ouvidoria, está ligando para médicos que se pré-inscreveram e que já têm outros vínculos, como residência médica, para perguntar se realmente querem participar do programa", explicou Padilha. 
      "Estamos estimulando os médicos brasileiros a participar do programa, mas não queremos ninguém que esteja fazendo qualquer tipo de sabotagem para atrasar um programa tão sério que visa oferecer médicos para a população brasileira."
      Pelo Mais Médicos, o ministério pretende pagar salários de R$ 10 mil. E colocá-los em cidades que hoje têm vagas sobrando e não conseguem contratar ninguém. As prioridades são cidades do interior - hoje 700 municípios não possuem nenhum médico - e as periferias das grandes cidades, onde há infraestrutura mas não há profissionais.

      A curto prazo é preciso ter médicos estrangeiros

      'Atração de médicos estrangeiros não pode ser tabu', diz Padilha ao iG

      A prioridade é para profissionais brasileiros interessados no programa, mas o governo prevê a contratação de estrangeiros para suprir as vagas não preenchidas por médicos nacionais, sem a necessidade de validação do diploma. Os estrangeiros fariam um curso simplificado de adaptação para que pudessem trabalhar apenas nos locais indicados pelo governo brasileiro.
      O programa enfrenta enorme resistência da classe médica, contrária especialmente à contratação de estrangeiros. Apesar do Brasil ter apenas 1,8 médicos para cada mil habitantes - e a maioria concentrados nas regiões sul e sudeste - alega que o problema da saúde no País é infraestrutura e não falta de profissionais especializados.
      A estratégia dos médicos seria atrasar a "importação". O Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da assessoria, afirmou desconhecer qualquer movimentação contra o Mais Médicos. Afirmou ainda que não partiu do CFM nenhum comando para que inscrições fossem feitas em massa para posterior descredenciamento.

      Secretário de Segurança considera "ridículo" policial civil andar armado

       

      Declaração foi feita durante solenidade de posse dos novos delegados.

      Por: Donizete Arruda

      Na secretaria de Segurança Pública a contagem regressiva já começou para o fim da era Roberto Monteiro. Independente de quem seja o futuro governador do Ceará, o atual secretário não continuará à frente da pasta. O próprio Roberto Monteiro teve sensibilidade para perceber seu desgaste e anunciou que só permanece no cargo até o dia 31 de dezembro.

      Ciente de que perdeu prestígio dentro da Polícia Civil e não goza do respeito da Polícia Militar, o secretário Roberto Monteiro aproveitou a solenidade de posse dos novos delegados para exibir suas ideias sobre o que acredita ser a Polícia ideal para a sociedade cearense, quiçá brasileira.

      Ao discursar diante dos novos delegados da Polícia Civil, o secretário Roberto Monteiro declarou que acha "ridículo" o fato dos policiais civis andarem armados. A sua frase gerou comentários entre os presentes a solenidade, mas nenhum delegado se contrapôs discordando do modelo defendido por Roberto Monteiro.

      Passados vários dias desse evento, o tema que mais mexe hoje com a Polícia Civil continua sendo as declarações polêmicas do secretário Roberto Monteiro. A grande dúvida que move as discussões é saber se prevalecesse apenas a vontade do secretário de Segurança ele iria promover o desarmamento da Polícia Civil do Ceará.

      Como esse assunto está causando um grande debate entre os membros da Polícia Civil cearense, o secretário Roberto Monteiro tem o espaço aberto para esclarecer a frase de que acha "ridículo" a Polícia Civil andar armada.

      O que a imprensa escondeu da pesquisa CNT/MDA

       

      Publicado em 17-Jul-2013

      Dilma venceria todos no segundo turno. Jornais fazem censura...

      Image

      Dilma Rousseff

      A pesquisa CNT/DMA divulgada ontem incluiu diversas perguntas e dados muito relevantes, mas parte das informações foi censurada por nossa mídia, que a cada dia pratica mais a censura, com raras exceções.

      Os jornais destacaram a queda na aprovação do governo da presidenta Dilma Rousseff, mas esconderam a simulação sobre as intenções de voto em um eventual segundo turno em 2014.

      De acordo com a pesquisa, no primeiro turno, Dilma teria 33,4% das intenções de voto, contra 20,7% de Marina Silva, 15,2% de Aécio Neves (PSDB) e 7,4% de Eduardo Campos (PSB).

      No segundo turno, informação escondida pela mídia, Dilma venceria os três eventuais opositores. Contra Marina, venceria por 38,2% a 30,5%. Se o rival fosse Aécio, ganharia por 39,6% a 26,2%. Contra Campos, seria 42,1% a 17,7%.

      Há uma singela pergunta a ser feita: por que o Datafolha não fez essa simulação em sua mais recente pesquisa e por que a Folha hoje noticia a CNT/DMA e não fala nada sobre o segundo turno, com uma chamada apenas para a queda da aprovação do governo? A razão é uma só: Dilma venceria todos os candidatos.

      Motivos das manifestações

      Embora também tenha ignorado a informações sobre o segundo turno, O Valor Econômico publicou algumas informações que não saíram em outros jornalões.

      De acordo com a pesquisa, apesar da aprovação de 84,3% dos entrevistados, 58% declaram que não participaram e não têm intenção de participar das manifestações. Outros 29,6% não participaram e não têm intenção de participar. E 11,9% participaram.

      A pesquisa também publicou os motivos das manifestações. Corrupção (55%), Saúde (47,2%), gastos da Copa (43,7%), transporte urbano (30,8%), Educação (30,5%) e Segurança (20,5%) são apontados como as principais razões.

      Vejam que desemprego e inflação não entram nos motivos, apesar do discurso alarmista da mídia de direita. E a Segurança, que aparece entre os motivos, é escondido pela mídia, já que afeta o tucanato.

      (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

      www.zedirceu.com.br