quinta-feira, 10 de julho de 2014

Brasil cresceu e distribuiu renda nos últimos anos; petistas destacam acerto de política

 

Um dos feitos mais marcantes do Brasil nos últimos anos foi conseguir aliar crescimento econômico e avanços sociais. O resultado dessa política está expresso em números no documento “Indicadores do Desenvolvimento Brasileiro 2001-2012”, cuja elaboração foi coordenada pela Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, com a participação de outros ministérios e órgãos do governo.

A publicação revela que, ao mesmo tempo em que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita real brasileiro aumentou 29% entre 2001 e 2012, o Coeficiente de Gini, usado pera medir a desigualdade da distribuição de renda, caiu de 0,553 para 0,500 no mesmo período. Esse coeficiente varia entre zero e um: quanto mais próximo de zero, maior igualdade de renda; quanto mais próximo de um, maior desigualdade de renda.

“Esses resultados positivos são complementados por diversas conquistas no campo da redução da pobreza, do mercado de trabalho, da educação, da saúde e do acesso a bens de serviço”, detalha o documento. Num olhar mais fragmentado acerca do Brasil, o estudo revela que a renda domiciliar per capita cresceu em todas as regiões brasileiras, sendo o crescimento mais intenso no Nordeste, onde esse aumento foi de 4,2% ao ano, 45% acima da média nacional.

Para o deputado José Guimarães (PT-CE), todos os indicadores econômicos e sociais do País formam o “caldo” necessário para discutir o futuro, já que o Brasil está prestes a colher os frutos de um processo fiscal “sério” e feito na medida pelo governo com vistas ao controle do gasto público e do aumento do investimento. “O Brasil, no passado, crescia e não distribuía. Hoje, o que cresce ele distribui. Esse é o segredo da política social do governo. Todas as ações desenvolvidas são vitoriosas, principalmente, no Nordeste Brasileiro”, reforça Guimarães.

Está comprovado também que o crescimento econômico dos últimos anos beneficiou, sobretudo, a população de menor poder aquisitivo, o que potencializou a redução da histórica desigualdade de renda entre os brasileiros. De 2001 a 2012, o rendimento dos 20% mais pobres aumentou em ritmo três vezes maior do que a dos mais ricos – 6,2% ao ano em média acima da inflação ante 2% de aumento para os mais riscos. “A renda média domiciliar per capita mensal dos 20% mais pobres passou de R$ 101 em 2001 para R$ 195 em 2012”, detalha a publicação do Ministério do Planejamento.

“É preciso lembrar que a crise de 2008 refreou toda a capacidade industrial e produtiva do mundo inteiro, dos grandes centros à chamada periferia da economia. E o Brasil acertou fortemente na distribuição de renda como indicador da sustentação do consumo nacional. E isso salvou a economia brasileira. Quando o mundo inteiro se contraiu, o nosso País conseguiu manter sua economia viva por conta do consumo interno. E a base disso estava na distribuição de renda”, explica o deputado Sibá Machado (PT-AC).

Coeficiente de Gini – Assim como o crescimento econômico, a melhora na distribuição de renda no Brasil, demonstrada a partir da redução do Coeficiente de Gini, foi identificada em todas as regiões do País. No Sul, Sudeste e Norte Urbano, esse coeficiente caiu para um patamar inferior a 0,5, que é um nível significativo em termos da reversão da trajetória ascendente desse indicador no País em décadas anteriores. “No Nordeste e Centro-Oeste, regiões de pior quadro distributivo em 2001, o Coeficiente de Gini convergiu para o patamar de 0,5”, ressalta o estudo.

Como resultado do aumento da renda das famílias mais pobres, a extrema pobreza diminuiu de forma muito significativa entre 2001 e 2012. Em 2001, 14% da população brasileira dispunha de renda domiciliar per capita até US$ 1,25/dia, linha internacional de extrema pobreza. Onze anos depois, a extrema pobreza havia sido reduzida para 3,5% da população. 

Fonte: Site do PT na Câmara

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