No Caribe, furacão atingiu categoria 2; nos EUA, Sandy foi rebaixado à tempestade
Publicado em 31/10/2012 às 11h53: atualizado em: 31/10/2012 às 12h37
Do R7, com agências internacionais
Sgt. Mark Olsen/Força Aérea EUA/EFE Imagem distribuída hoje pela Força Aérea dos EUA mostra os estragos do Sandy ontem na costa de Nova Jersey
A passagem do furacão Sandy aterrorizou as Américas durante sete dias, deixando um rastro de destruição e morte por cinco países do Caribe, além de Estados Unidos e Canadá. Ao menos 111 pessoas morreram — sendo 71 no Caribe e 40 na América do Norte. Esse número ainda vai crescer, já que as autoridades seguem contabilizando os danos e as vítimas.
O Sandy começou a causar estragos no Caribe na quarta-feira da semana passada (24), quando chegou a ser classificado como furacão de categoria 2, com ventos constantes de 165 km/h.
Dados das agências de notícias EFE e Associated Press indicam que, apenas na região, o número de mortos chega a 71 até o momento.
O primeiro local atingido foi a ilha de Porto Rico. A ilha, que pertence aos EUA, sofreu com fortes chuvas e inundações. Autoridades reportaram uma morte no local, quando o furacão ainda era de categoria 1.
Em seguida, Sandy passou pela República Dominicana, onde o furacão matou dois jovens que tentavam cruzar um rio. Cerca de 30 mil pessoas foram evacuadas no sul do país, segundo autoridades.
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Fotos: Sandy provoca mortes e inundações na costa leste americana
Prejuízo provocado por Sandy pode chegar a R$ 100 bilhões
O país mais atingido pelo Sandy foi o Haiti. Autoridades de socorro informaram nesta terça-feira (30) que o número de mortes subiu para 54, três a mais que no balanço divulgado no domingo. Segundo a direção de Defesa Civil, também foram registradas 21 pessoas desaparecidas e 20 feridas.
O Haiti ainda sofre graves consequências por causa do forte terremoto que destruiu a capital, Porto Príncipe, em janeiro de 2010. Cerca de 370 mil pessoas ainda vivem em abrigos temporários.
Após o Haiti, Sandy passou pela Jamaica, onde um idoso morreu esmagado por uma pedra dentro de casa, segundo a AP.
O furacão, então, chegou a Cuba na madrugada da quinta-feira (25), onde ganhou força e passou para a categoria 2. Sandy ficou por cinco horas no país, convertendo-se em um dos mais devastadores dos últimos anos, depois de deixar 11 mortos e muitos danos materiais. Mais de 130 mil casas foram danificadas e cerca de 15 mil destruídas em Cuba.
Nas Bahamas, policiais estimam que duas pessoas morreram — uma delas caiu do telhado enquanto tentava consertar uma janela.
Ao menos 39 mortes nos EUA
Três dias depois, Sandy chegou à costa leste dos EUA. As autoridades norte-americanas ainda não divulgaram um balanço oficial de mortes.
Segundo o jornal New York Times e a rede de TV CNN, o número de mortos nos Estados Unidos é de, no mínimo, 39 vítimas.
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Só em Nova York, 22 mortes já foram confirmadas, segundo o Departamento de Polícia de Nova York (NYPD).
Contagem da Associated Press, no entanto, indica que o Sandy deixou 51 mortos na costa leste norte-americana.
No Canadá, uma mulher morreu com a queda de uma árvore.
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