quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Fórum Econômico Mundial confirma consolidação do Brasil no mundo

 

O Brasil voltou a subir no ranking de competitividade global pelo segundo ano consecutivo, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial, divulgado ontem. O País foi o único do grupo dos emergentes, o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a crescer na análise do estudo e agora ocupa a 48ª posição, contra o 53º lugar em 2011.

O ranking do Relatório Global de Competitividade tem como base o Índice de Competitividade Global que se utiliza de 12 categorias para a avaliação da competitividade em um dado país. Os parâmetros são instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, capacitação e educação superior, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação de negócios e inovação.

As variáveis são analisadas a partir de dados econômicos e opiniões colhidas entre 14 mil empresários em 144 países. O relatório de Competitividade Global deste ano colocou o Brasil entre as 50 economias mais competitivas do mundo. O estudo ressalta que o resultado positivo advém das condições macroeconômicas que se estabeleceram no País, além de um forte mercado interno que já se encontra entre os dez maiores do mundo. O uso cada vez maior de tecnologias e comunicação e, ainda, o crescente acesso a financiamentos para projetos de investimentos são apontados também como razões para esse aumento da competitividade.

Responsáveis pela melhoria das condições macroeconômicas, as medidas que estão sendo tomadas pelo governo Dilma Rousseff demonstram um direcionamento à solução de problemas estruturais, o que tem trazido confiança e otimismo ao empresariado em relação à competitividade da economia brasileira. Exemplo dessas mudanças é a redução da taxa básica de juros e a consequente queda dos juros bancários, que resultam em redução do custo da produção.

Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), a pesquisa não é novidade para aqueles que vêm acompanhando as medidas do governo e as análises de fora do País. Ele aproveitou o estudo para criticar parte da mídia e alguns formadores de opinião que tentam, por desinformação ou maldade, desvalorizar o país mesmo quando os dados mostram que a economia brasileira será a economia do futuro.

“Aqui no Brasil, aqueles economistas que pensam que são cientistas políticos sempre falam o contrário, que o Brasil está decaindo e que a inflação está subindo, no entanto, hoje o Brasil é o país da América Latina em que todos querem investir. O Japão quer investir aqui, a Coréia quer investir aqui, todos querem investir aqui. Nós temos clareza de que podemos ser o País do futuro e vamos ser o País do futuro”, afirmou.

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