Descoberta ajuda a comprovar que densidade populacional era significativa na região maia há mais de 1.200 anos
REUTERS/Victor Ruiz Garcia
Pessoas descansam na região da pirâmide de Kukulkan, no sítio arqueológico maia de Chichén Itzá: enterros foram encontrados a cerca de 20 km do local
Uma dezena de enterros com mais de mil anos de antiguidade, com restos humanos e peças de cerâmica, foi encontrada nas proximidades do sítio arqueológico maia de Chichén Itzá, no leste do México, informou esta terça-feira o Instituto de Antropologia e História.
"Especialistas do Instituto recuperaram uma dezena de enterros com mais de 1.000 anos de antiguidade. A maioria dos esqueletos foi encontrada dentro de fossas, junto com quase 30 peças de cerâmica", informou em um comunicado o instituto, vinculado ao governo mexicano.
Os enterros, localizados a 20 km de Chichén Itzá, um dos maiores centros de desenvolvimento de cultura maia, correspondem provavelmente aos anos 600 e 800 da nossa era, segundo o instituto.
Estas descobertas e outras feitas na região permitiram "estabelecer que há mais de 1.200 anos havia uma densidade populacional importante, dispersa em assentamentos próximos", acrescentou o comunicado.
Foram localizadas ao menos sete ossadas, ao lado das quais, à maneira de oferendas, havia 30 peças de cerâmica, entre pratos, vasos, tigelas, além de pontas de obsidiana, contas de jade e brincos de conchas, o que indica que se comercializava com outras regiões da Mesoamérica.
Algumas das peças têm inscrições em hieróglifos, o que é pouco comum na área.
A cultura maia se desenvolveu em cinco distritos do sudeste do México, assim como em Guatemala, El Salvador, Honduras e Belize.
Nenhum comentário:
Postar um comentário