Temos tão poucos gênios, daqueles que nos fazem rir sem parar, pensar sem querer, e querer sem cessar. Desses, dois nos deixaram no intervalo de 4 dias. O Brasil chorou pela primeira vez com Chico Anysio, ainda na sexta (23), e foi pego de surpresa com a ausência repentina de um autodidata, assim como Chico, que dizia, entre outras pérolas, que "O poder é um camaleão ao contrário, pois todos tomam a sua cor". Deveria ter sido mais um Milton, mas quis um erro do tabelião, que seu nome ficasse único: Millôr. "Sou um Milton à milanesa", costumava dizer Millôr Fernandes, nossa perda de terça-feira (27). É muito para uma nação carente de cérebros assim, que captavam tão bem a essência do povo brasileiro. Sobre a morte, Millôr dizia: "A gente só morre uma vez. Mas é para sempre", enquanto Chico mandava essa: "Não tenho medo de morrer. Tenho pena. Que descansem em paz.
Postado por Tadeu Nogueira às 19:17h
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