quinta-feira, 8 de março de 2012

Câmara firma convênio para ações em benefício das mulheres

 

 

 

 

 

 

 

 

Como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Câmara dos Deputados firmou, ontem, convênio inédito com o Banco Mundial. Pelo texto, a Casa vai gerenciar US$ 305 mil (cerca de R$ 540 mil) doados pelo Banco à Procuradoria Especial da Mulher para ações em defesa das causas e interesses femininos. Os recursos vão financiar a elaboração do planejamento estratégico da Procuradoria; a criação de um banco de dados para monitoramento de projetos de gênero na Câmara e de um curso de formação em gênero voltado para o Legislativo.

Durante o evento, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), agradeceu a parceria e a credibilidade do Banco Mundial ao projeto de Fortalecimento Institucional da Procuradoria da Mulher.“Vocês não vão se arrepender um segundo sequer de ter firmado esse convênio com a Câmara, que fará o melhor para realizar todas as ações previstas neste projeto. Vamos prestar contas, realizar as atividades, desenvolver os programas e fazer deles uma referência para outros Parlamentos”, afirmou Marco Maia.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) falou em nome da coordenação da bancada feminina da Câmara. Ela elogiou o trabalho realizado pela Procuradoria e sugeriu uma grande mobilização no Congresso para garantir a inserção da mulher na política, iniciada com a eleição da primeira vice-presidente da Casa, Rose de Freitas (PMDB-ES).

“A Procuradoria da Mulher pode contar com a bancada feminina. Esse convênio é importante para a Câmara, preenche uma lacuna que tínhamos anteriormente e dá mais capacidade à Procuradoria para tratar a política de gênero. A eleição de uma mulher para a vice-presidência da Casa faz parte do nosso plano estratégico de mulher no poder. Portanto, precisamos trabalhar pela paridade com igualdade, pelo recorte de gênero na Reforma Política”, disse Benedita da Silva.

O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Matar Diop sustentou que a redução da pobreza passa pela diminuição das desigualdades de gênero, que traz prejuízos econômicos aos países.

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