STOP Monsanto. Este é o grande lema da segunda marcha mundial contra os alimentos transgénicos.
Uma marcha na qual participaram milhares de pessoas, em mais de 500 cidades de 50 países, numa antecipação do Dia Mundial da Alimentação, que se comemora anualmente a 16 de outubro.
Os manifestantes visam, sobretudo, a Monsanto, a quem acusam de matar a biodiversidade.
O gigante agroalimentar e biotecnológico norte-americano simboliza a manipulação genética de sementes, embora multinacionais como a Syngenta ou a Pionner a desenvolvam igualmente.
Os opositores aos chamados OGM (Organismos Geneticamente Modificados), repartidos pelos cinco continentes, denunciam aquilo a que chama de “privatização e patenteação da Natureza” e recusam a manipulação das sementes, que permite, contudo, desenvolver plantes resistentes aos parasitas ou capazes de resistir à seca.
Acusam a Monsanto de querer monopolizar a agricultura, ao registar as patentes, o que obriga os agricultores a comprarem, todos os anos, novas sementes. Advogam, em contrapartida, uma natureza que se reproduza livremente nos campos.
A primeira marcha mundial contra a Monsanto decorreu no passado dia 25 de maio.
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