O 8º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), apresentado ontem pela ministra Miriam Belchior (Planejamento), traz números muito positivos para o setor de transportes, na opinião de parlamentares do PT na Câmara.
Até agosto de 2013, haviam sido concluídos projetos em 2.634 km de rodovias, 639 km de ferrovias, 21 aeroportos, 20 portos e 11 hidrovias, além de terem sido adquiridos 4.475 retroescavadeiras, 1.882 motoniveladoras e 424 caminhões caçamba para obras em estradas vicinais.
Em relação à mobilidade urbana, em agosto foi lançado o Pacto da Mobilidade, que vai investir R$ 50 bilhões em diversas obras, dos quais foram anunciados R$ 13,5 bilhões para cidades como Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Paulo, municípios do Grande ABC Paulista, Campinas, Porto Alegre e Salvador.
Segundo o deputado Jesus Rodrigues (PT-PI), os investimentos do PAC impulsionaram o desenvolvimento dos transportes e da mobilidade urbana, setores que apresentavam um “estrangulamento” muito grande. “O governo tem investido um valor muito significativo para melhorar os transportes e a mobilidade urbana no País, mas ainda há muito a ser feito, pois esses setores encontravam-se estrangulados há muito tempo”, afirma Rodrigues.
RDC e concessões – Jesus Rodrigues entende que o Regime Diferenciado de Contratações permitiu que o PAC 2 melhorasse bastante a sua execução e crê que ainda é possível avançar mais. “Acredito que o RDC trouxe facilidades que desburocratizaram e agilizaram a execução dos projetos do PAC 2. O sistema de concessões e as parcerias público-privadas podem nos ajudar a avançar ainda mais em setores onde a presença do Estado deve se limitar à regulamentação, à fiscalização e à tributação”, disse o petista, que reconhece que sua opinião é “polêmica”, mas defende que o debate a respeito do tema seja realizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário