quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dilma passa o dia na Argentina em reuniões políticas e econômicas

 

 

Renata Giraldi e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff passa o dia hoje (28) em Buenos Aires, capital da Argentina. Dilma tem reuniões com a presidenta Cristina Kirchner e participa da 23ª Conferência Industrial Argentina. A conferência é promovida pela União Industrial Argentina, equivalente à Confederação Nacional da Indústria, e o tema neste ano é Argentina e Brasil: Integração e Desenvolvimento ou o Risco da Primarização.

De acordo com integrantes do governo, o objetivo da conferência é examinar a integração econômica entre os dois países e buscar ações que respondam aos desafios da inserção internacional no mundo contemporâneo. Na reunião com Cristina Kirchner, Dilma examinará os temas das agendas bilateral, regional e global.

O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina. O intercâmbio comercial entre os países passou de US$ 12,9 bilhões, em 2004, para US$ 39,6 bilhões, em 2011. O comércio bilateral é marcado principalmente por bens industrializados. Juntos, Brasil e Argentina têm 60% da população, 64% do território e 70% do Produto Interno Bruto (PIB) da América do Sul.

No primeiro semestre deste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou estudo que mostra os planos de investimento do setor industrial brasileiro. Pelos planos, devem ser investidos R$ 597 bilhões nos próximos quatro anos. Apenas o setor automotivo receberá 58% dos investimentos, enquanto o de petróleo e gás deve ficar com 48%.

O levantamento englobou dez setores industriais, que foram os principais responsáveis pelos avanços obtidos no Brasil nos últimos anos. Pelo estudo, os setores considerados líderes são: petróleo e gás, mineração, automotivo, papel e celulose, química e eletrônica, siderúrgica, têxtil e confecções, assim como farmacêutico e aeronáutico.

O estudo do BNDES pode ser obtido no site da entidade.

Edição: Graça Adjuto

Maus presságios em Doha

 

por Stephen Leahy, da IPS

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O Fundo Verde para o Clima está vazio: apresentação da Oxfam na abertura da COP 18. Foto: Cortesia de Oxfam

Doha, Catar, 27/11/2012 – Os eventos climáticos extremos, incluindo inundações e secas, se intensificaram por causa do aquecimento global e provocaram prejuízos de milhares de milhões de dólares este ano. Mas o que está por vir é muito pior. O alerta é do Banco Mundial, da Agência Internacional da Energia e, inclusive, da grande companhia de serviços profissionais PricewaterhouseCoopers International Limited (PwC), apresentado em relatórios separados sobre as consequências de não se fazer drásticas reduções nas emissões de dióxido de carbono.

Esses estudos exortaram todos os países que participam da 18ª Conferência das Partes (COP 18) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que começou ontem em Doha, no Catar, a acordarem maiores reduções dos gases-estufa. Entretanto, “os Estados Unidos não preveem aumentar suas metas de redução de emissões além do que já foi acordado”, adiantou o chefe da delegação desse país na COP 18, Jonathan Pershing.

“Já estamos fazendo enormes esforços com urgência singular”, disse em entrevista coletiva concedida ontem. Washington prometeu redução de 3% em suas emissões até 2020 em relação aos níveis de 1990. Pershing assegurou que seu país caminha para alcançar essa meta. Entretanto, cientistas coincidem em afirmar que as reduções dos Estados Unidos precisam ser muito maiores se a intenção é evitar que as temperaturas do planeta aumentem além de dois graus, o que desataria catástrofes climáticas ainda maiores.

Um novo estudo realizado pelo cientista Kevin Anderson, do Centro Tyndall para a Pesquisa em Mudança Climática, da Grã-Bretanha, sugere que o Norte industrializado deveria fazer reduções de 70% até 2020, e a maioria dos demais países deveria realizar cortes semelhantes uma década depois. O Catar, país rico em petróleo, é o polêmico anfitrião desta conferência, com duração de duas semanas. Este pequeno país do Golfo apresenta a maior pegada de carbono do mundo por pessoa, sobretudo devido às suas enormes indústrias de gás e petróleo. Com menos de 2,5 milhões de habitantes, também é um dos países mais ricos do planeta.

“Não concordo em contabilizar o carbono por habitante. O que importa é quanto gera cada país”, disse o presidente da COP 18, o catariano Abdalá bin Hamad Al Attiyah, que terá a difícil tarefa de liderar uma complexa série de negociações sob a Convenção Marco entre os 194 Estados-partes. Attiyah destacou que seu país conta com uma estratégia de redução de emissões, e que fez, e continuará fazendo, importantes investimentos contra o aquecimento global.

“Estamos investindo muito dinheiro. Acreditamos que alcançaremos a meta mais alta, em comparação com outros países”, disse Attiyah, destacando que, como exportador de gás natural, o Catar ajuda outras nações a usar fontes de energia menos contaminantes do que o petróleo e o carvão. O Catar e o presidente da COP 18 terão que demonstrar sua capacidade de liderança, disse Wael Hmaidan, diretor da CAN International, rede global de mais de 700 organizações não governamentais.

“Esta semana o presidente terá que mostrar ao mundo que se leva a sério a mudança climática. A melhor maneira de fazer isto é prometer uma meta de redução de emissões até 2020”, ressaltou Hmaidan. “Doha deve ter resultados”, disse à IPS a secretária executiva da Convenção Marco, Christiana Figueres. As negociações em Doha serão mais complexas do que nunca, acrescentou, lembrando que as delegações têm três objetivos primordiais.

O primeiro é conseguir um acordo de metas de redução de emissões de gases-estufa até 2020, tendo como marco o Protocolo de Kyoto. “As nações industrializadas devem assumir a liderança nisto”, afirmou em entrevista coletiva. O segundo é preparar o terreno para um novo tratado climático mundial pós-2020, que necessariamente deverá obrigar a uma rápida redução do uso de combustíveis fósseis para criar uma sociedade mundial baixa em carbono. O terceiro é assegurar assistência técnica e financeira para ajudar os países do Sul em desenvolvimento a reduzirem suas emissões de carbono e se adaptarem aos impactos da mudança climática, como secas, inundações e perda de produtividade agrícola.

Há três anos, na COP 15, em Copenhague, o Norte industrializado se comprometeu a repassar US$ 100 bilhões anuais ao Sul em desenvolvimento até 2020, uma vez que adotou um programa de financiamento rápido, no valor de US$ 30 bilhões entre 2010 e 2012. Embora os fundos rápidos já tenham sido entregues, apenas 33% podem ser considerados novos, segundo a Oxfam International. O restante do dinheiro já estava prometido antes da conferência na capital dinamarquesa.

Além disso, somente 43% foram entregues como subvenções. A maioria chegou na forma de créditos que os países em desenvolvimento terão que devolver com diferentes taxas de juros, afirma a Oxfam em seu informe The Looming Climate Fiscal Cliff (O Iminente Precipício Fiscal Climático). Para 2013, não há dinheiro. Espera-se que em Doha os países comprometam mais financiamento por intermédio do Fundo Verde para o Clima, que terá sede na Coreia do Sul.

“Se os líderes chegarem a Doha sem mais dinheiro, o Fundo Verde para o Clima poderá correr o risco de passar a ser uma casca vazia”, alertou o assessor da Oxfam em políticas sobre mudança climática, Tim Gore. “Os países em desenvolvimento se dirigem para um precipício fiscal climático sem nenhuma certeza de como receberão apoio para se adaptarem aos riscos da mudança climática, enquanto o Fundo ficará vazio pelo terceiro ano consecutivo”, acrescentou Gore em um comunicado. Envolverde/IPS

Os monstros de nosso tempo

 

por Mário Soares*

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Lisboa, Portugal, novembro/2012 – A União Europeia (UE) vive uma das situações mais difíceis desde sua criação, em 1957, com a assinatura do Tratado de Roma. A economia especulativa, engendrada pelo neoliberalismo, exerce o controle da política por meio dos monstros sagrados de nosso tempo: os mercados.

Em função dos interesses do momento, os mercados obrigam os Estados a se submeterem à sua vontade, por meio dos conglomerados financeiros que os controlam, com a ajuda das agências qualificadoras de risco (rating agencies).

Estas agências emitem julgamentos sobre a solvência dos Estados e das empresas, não em função de avaliações objetivas, mas de acordo com os interesses variáveis de seus principais clientes, precisamente os senhores das finanças.

A intolerável dependência da política em relação à especulação financeira e não à relação contrária, como foi no passado, bem como a aliança entre certos líderes políticos e determinados capitalistas, e o consequente declínio dos valores éticos, desembocaram na crise global que paralisa a União Europeia, está levando seus países-membros à ruína e faz temer que o bloco possa se desintegrar.

Esta situação aflige todos os Estados-membros da UE, embora em graus diferentes, e em particular os países da zona do euro. No entanto, também a Grã-Bretanha, que não aderiu ao euro, enfrenta um quadro econômico de extrema gravidade.

Portanto, compreende-se que esta involução esteja afastando, cada dia mais, os povos de seus respectivos líderes.

Como superar esta crise, múltipla e global que, embora golpeie em particular a Europa, também afeta outras nações ocidentais?

Creio que só há uma saída, como consequência do evidente fracasso da ideologia neoliberal: a mudança do modelo de desenvolvimento econômico e a criação de um novo paradigma.

É curioso comprovar a aceleração das mudanças em nossos tempos. Em apenas 20 anos, assistimos ao declínio das duas grandes ideologias contrárias que marcaram o século 20: comunismo e neoliberalismo.

Para que seja possível emergir o novo paradigma, deve acontecer uma revolução, que espero seja pacífica, que restabeleça a primazia da política sobre a economia e a vigência de valores éticos rígidos.

No plano econômico, devem ser restaurados as regras e o controle sobre os mercados e eliminados os paraísos fiscais, as economias virtuais, as agências qualificadoras de risco e todas as modalidades que facilitaram a hegemonia do capitalismo especulativo e nos arrastaram à crise atual.

Uma premissa é o aprofundamento da democracia em nossos países. Devemos ser mais liberais, não no sentido econômico, mas no político e também no social, pois estes são valores fundamentais da identidade errônea. A inversão do ideário liberal é um dos equívocos fomentados pelo neoliberalismo.

Outro conceito que deve ser esclarecido é o da identidade política. Tradicionalmente, e até os nossos dias, as duas grandes correntes ideológico-partidárias do velho continente são a democracia cristã e o socialismo democrático.

Entretanto, embora continuem se chamando socialistas ou democratas-cristãos, a grande maioria dos governantes dos países europeus é ultraconservadora. Na verdade, hoje escasseiam os políticos que podem ser considerados autênticos socialistas ou democratas-cristãos.

Do meu ponto de vista, isto é o que explica que os líderes europeus, quando participam de reuniões de cúpula da UE, não tenham coragem nem a vontade política de modificar o modelo econômico.

A reforma do modelo, mesmo parcial, implicaria necessariamente afetar certos interesses e fazer perigar a conivência malsã entre a política e os negócios, que está ligada ao financiamento dos partidos políticos. A consequência desta trama de interesses é a paralisia das instituições europeias e dos Estados-membros da UE.

Estamos, portanto, em uma encruzilhada. Ou a União Europeia executa as reformas que agora requer e voltamos a ser um farol de esperança em um mundo cada vez mais interdependente e que reclama uma nova ordem, ou, tal como adverte uma análise do comitê de sábios presidido por Felipe González, nos encaminharemos para uma triste e inevitável decadência. Envolverde/IPS

* Mário Soares é ex-presidente e ex-primeiro-ministro de Portugal.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ESTRATÉGIA - Quando um Oceano inteiro é pequeno demais

Os movimentos de duas Potências Mundiais em um cenário de turbulências econômicas, como isso modela o futuro de suas Forças e que lições o Brasil pode tirar dos recentes episódios

AAA


Caça Chinês J-15, derivado do Sukhoi Su-33 em operação no CV-16 Lianing. Foto - Xinhua

Nota DefesaNet - Para mais fotos das operações do porta-aviões chinês CV-16 Lianiong acesse Link

Quando um Oceano inteiro é pequeno demais

por Vianney Jr.
no Twitter @jrvianney

O que mais me fascina na seara das relações internacionais, e em particular no que concerne aos assuntos de estratégia e defesa, é a dinâmica do balanço das forças. A instabilidade financeira mundial tem ditado novas normas, o que torna ainda mais complexas as ações de garantia do equilíbrio entre diferentes interesses. A ordem-do-dia global é validada até mesmo pelas nações mais ricas: “Fazer cada vez mais, com cada vez menos!”. Um claro reflexo é a mudança de táticas e adoção de novas estratégias de emprego para que façam face à mutabilidade das ameaças e ao mesmo tempo adequem-se à realidade dos redimensionamentos orçamentários.
Em Washington, falando no National Press Club, o Almirante Jonathan Greenert, Chefe das Operações Navais, dissipou a impressão de que a US Navy estaria momentaneamente sofrendo um processo de downsizing, no que coincide com o descomissionamento do USS Enterprise, porta-aviões com 50 anos de atividade, e com a previsão de entrada em serviço do USS Gerald Ford postergada para não antes de 2015.
A verdade é que para apoiar a atuação global dos Estados Unidos é necessário o emprego de 11 porta-aviões, e hoje o comandante Greenert disponibiliza de 10. O Optempo (tempo operacional) também aumentou de 6 para no mínimo 7 meses no mar. E o desenvolvimento bélico da China é certamente o maior motivador para que a proporção de navios alocados entre as costas leste e oeste americanas estejam progressivamente indo da atual 45:55 para a planejada 40:60, onde estes 60% incluem os mais avançados e poderosos navios de sua frota. Assim, Greenert afirma que a força naval está em crescimento...onde é mais preciso.
Outra evidência da adaptação aos desafios orçamentários e otimização de recursos, é o aprimoramento de novas ações conjuntas entre a USAF e a US Navy. Esta ação repousa na “AirSea Battle”, um modelo de coordenação de suas caras máquinas de combate em uma atuação de high-tech war (guerra baseada na vantagem tecnológica) apta a assegurar a superioridade em regiões onde potências emergentes, como a China, demonstrem incremento do poderio militar. Para se entender melhor o que isso significa, deve-se relembrar que a USAF desativou sua última aeronave de ataque eletrônico em 1998 e passou a confiar a capacidade de evitar e confundir radares inimigos quase que unicamente na tecnologia “stealth” ou furtiva. Já a US Navy, tanto embora vá operar o 5ª geração, F-35, manterá o F/A-18E/F (mesmo caça da Boeing concorrente no F-X2) como espinha dorsal de sua frota de aviões de combate até no mínimo 2035, e sua versão especializada em guerra eletrônica, o EA-18G Growler é fator chave no emprego da Força Aeronaval, e um dos pilares destas operações combinadas com a Força Aérea.
Com o objetivo de compor uma frota de 114 aeronaves, a Marinha Americana recebe um novo EA-18G Growler a cada duas semanas, com a missão de prover ao poderio naval dos EUA as condições necessárias a atuar em áreas de exclusão de voo baseadas em novas capacidades de defesa, em particular Anti-Access/Area-Denial (A2/AD) como as recentemente desenvolvidas pelo gigante asiático cuja costa oriental é banhada pelo Pacífico, e onde concentra grande parte de seus principais interesses.
A principal estratégia do desenvolvimento A2/AD da China é obter vantagem das limitações de bases físicas para operações das forças americanas ou a partir de plataformas aliadas, e as principais ameaças aos Carrier Battle Groups da US Navy baseiam-se nos mísseis balísticos antinavio lançados de terra e mísseis supersônicos de cruzeiro lançados de aeronaves de caça e ataque.
Como mais recente conquista da Armada Chinesa, semana passada um J-15 Flying Shark (“clone” dos Su-33 russos) realizou com sucesso operações de decolagem e pouso no seu primeiro e único porta-aviões, o Liaoning, (incorporado ao serviço em 25 de setembro deste ano), o que aguçou ainda mais as pretensões da China e rendeu declarações de seus comandantes de construir com a indústria nacional, outros navios do tipo a fim de expansão das capacidades de mobilidade de sua máquina de guerra.
Muito há da guerra de informações, e com cuidado, e inteligência, deve-se filtrar a propaganda da real capacidade de realização e emprego. Há quem questione a qualidade e eficiência dos armamentos chineses, em particular as de radares, mísseis e os recentes caças “stealth” estampados na capa das principais mídias especializadas. Particularmente, depois de ver que meu iPad é "Designed by Apple in California, Assembled in China" não sou tão cético assim (pelo menos no que diz respeito ao acesso aos desenhos técnicos e condições de aprender algo com isso). Cedendo o benefício da dúvida e considerando que tais tecnologias sejam verdadeiramente inferiores, damos de cara com outro elemento desta medição de forças e percebemos que o preço da “assimetria”, por si só, é bem caro. Se considerarmos todo o custo de pesquisa e desenvolvimento envolvidos, é fácil chegar à relação de que se gasta 20 bilhões de dólares para rechaçar um sistema de ataque de 200 mil, oriundo de uma cópia ou similar tecnologicamente limitado.
Certo é, que a temperatura das águas daquele frio Oceano tem se elevado, e não necessariamente devido ao aquecimento global. Cada lado se apoia nas vantagens que possa desenvolver, e, toda moeda tem claramente dois lados. Para exemplificar esta dualidade, se considerarmos apenas o desempenho tático das aeronaves envolvidas em um hipotético cenário de combate, um kill ratio de 20:1, ou seja, vinte aeronaves inimigas abatidas para cada própria perdida – em razão da vantagem tecnológica de um dos lados, percebe-se o tirocínio e razoabilidade da preocupação do primeiro comandante da Navy Weapons School – Top Gun, Dan ‘Yank” Pedersen, de que “se está cometendo os mesmos erros que lá atrás forçaram a criação de Top Gun. Encantados com nossa tecnologia de ponta, não rivalizados no ar em várias guerras, todos apostam que nossa vantagem perdurará para sempre. Eu estou apostando na China! Eles podem por 6.000 novas aeronaves por dia na frente de combate. E aí? O que vamos fazer?”.
E o que o Brasil pode apreender destes, entre os mais recentes episódios de posicionamento de players globais no campo das relações exteriores? O equilíbrio de forças é buscado como forma de promover a paz e dissuadir ameaças. Portanto, vulnerabilidade, letargia e obsolescência não podem em momento algum serem justificadas pelo discurso do pacifismo ou por uma alegada política de boa vizinhança. Ela carrega sim, a incerteza, o medo e a insegurança, e fatalmente tece o estopim do conflito.
Em uma frase Napoleão Bonaparte resumiu a adaptação necessária às mudanças e movimentos do poder, que ditam a conquista da paz pela preparação para a guerra:
“Deve mudar de táticas a cada dez anos aquele que deseja manter a sua superioridade”.
Com os avanços tecnológicos, os intervalos de tempo mudam, tornam-se menores. O princípio, porém, este parece feito ao dia.
No momento em que o Brasil busca por reestruturações de suas Forças Armadas com a modernização de seus equipamentos e adequações às tecnologias já empregadas em várias nações, cabe a reflexão, até mesmo dos mais reticentes a estes investimentos, de que por mais pacífico que um povo seja, não está isolado da realidade global e que tal realidade afeta direta e indiretamente os rumos de qualquer país, seja nos aspectos econômicos, territoriais e do exercício de soberania sobre suas próprias riquezas.


 

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Décio Lima exalta novo Brasil em discurso na Câmara

 

 

 

 

 

 

 

O deputado Décio Lima (PT-SC), vice-líder da Bancada do PT na Câmara, ocupou a Tribuna ontem para uma reflexão do momento atual vivido pelo Brasil, “de democracia conquistada”, que, de acordo com ele, contrasta com os 21 anos de regime autoritário. “Naqueles idos da década de 60, o Brasil reprimia duramente os jovens que se rebelaram para construir e desenhar um novo período da história, que é este que estamos vivendo.
Espaços que foram alargados a milhões e milhões de brasileiros que passaram a construir um modelo hoje incurso em todos os cantinhos da vida e da cidadania do nosso povo e da nossa gente”, disse o petista. “Não esperávamos viver este Brasil, porque naquele imaginário, apenas tínhamos o processo da reconquista das liberdades democráticas”, ressaltou o parlamentar petista.
No entanto, acrescentou Décio Lima, “alguns, neste País, de forma a reunirem um sentimento de maldade, de rancor, daquilo que pode expressar o ser humano no limite da sua hipocrisia, não querem entender este momento como um momento novo do Brasil, que a partir do presidente Lula como presidente da República estabeleceu um marco regulatório da política brasileira para a sua história”.
Para respaldar seus argumentos, o petista enumerou alguns desses avanços. “Saltamos, em 2002, do patamar de 500 bilhões de dólares de Produto Interno Bruto para, 10 anos depois, ou seja, hoje, quase 3 trilhões de dólares. Ou seja, em apenas uma década, o Brasil se permitiu crescer seis vezes mais – por isso, um marco regulatório da política brasileira”, explicou o petista.
O traço negativo dessa realidade, disse ainda o deputado, é que as elites “não querem admitir, em nenhum momento, que aqui esteve um operário, um Presidente da República que estabeleceu uma marca diferente, um marco diferente, na história de toda a existência do povo brasileiro”.
Em seguida, Décio Lima lançou uma série de questionamentos, comparando o momento atual com o anterior vivido pelo País. “Por que o Brasil não foi rico e próspero nos governos anteriores? Por que não tiraram as marcas da miséria e do desemprego, que sempre humilharam o nosso País?
Por que não estabeleceram uma política de inclusão social no patamar que estamos vivendo hoje? Porque foi possível o Brasil passar a ter, pelas mãos do seu povo, construído pelo processo democrático, um governo que não fosse o que historicamente sempre nos tutelou — da pilhagem, do entreguismo, da exclusão –, fazendo da política um balcão de negócios, não permitindo que aflorasse esse ímpeto, que é próprio da Nação brasileira, de ficar rica, de desenvolver-se, de não destruir a natureza, de permitir que essa riqueza seja efetivamente distribuída com os seus filhos e com a sua gente”, indagou Décio Lima.
“Não adianta dizer que o Brasil chegou aonde chegou não por causa da política nem de governo nenhum, como ainda assistimos às vezes aqueles que não aceitam que o Brasil foi governado por um operário e que está sendo governado por uma mulher, que é exemplo para o mundo como uma grande estadista e como uma das mulheres que se destacam no cenário internacional.”, destacou o petista.

MP pede afastamento do prefeito de Russas por atrapalhar a transição

 

O Ministério Público do Ceará pediu o afastamento temporário do prefeito de Russas, Raimundo Cordeiro de Freitas, por improbidade administrativa. A ação foi ajuizada no último dia 19, pelos promotores de Justiça Luiz Dionísio de Melo Junior e Emílio Timbó Tahim. Segundo a ação, foi constatado que o prefeito dificulta a transição e demitiu servidores públicos de áreas essenciais, como saúde, sem qualquer procedimento administrativo. O gestor também teria reduzido a remuneração recebida por funcionários, sempre com argumento de enxugar a folha de pagamentos. Além disso, segundo o Ministério Público, o decreto que trata da transição governamental no Município possui diversas irregularidades e torna praticamente impossível a gestão eleita ter acesso às informações necessárias. Os promotores pediram também a suspensão dos efeitos do decreto, de número 036/2012, e de outros atos praticados, como as demissões ocorridas nos três meses anteriores à eleição.

Lá vou eu: Ministério Público atuante é assim. Não coloca "água pra pinto beber". Em Camocim, pela lei do prefeito, a equipe de transição da prefeita eleita só terá acesso à documentação da prefeitura a partir do dia 10 de dezembro. Com esse prazo, a equipe de transição terá, na prática, no máximo, uns 10 dias úteis para ter acesso a tudo que tem na prefeitura. Praticamente todas as outras cidades do país já deram início à transição há mais de um mês. E a demissão dos servidores da saúde em Camocim já é um fato.

Postado por Tadeu Nogueira

Com informações do Jornal O Povo

STF determina penas de deputados e ex-parlamentares do mensalão

Por Ana Flor | Reuters

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceram as penas de seis réus condenados no julgamento do mensalão, entre eles os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Apenas o ex-deputado Pedro Corrêa foi condenado a uma pena que representa regime fechado --9 anos e cinco meses de prisão.

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Na próxima quarta-feira os ministros devem concluir os três réus condenados restantes: Roberto Jefferson, ex-deputado do PTB e delator do mensalão, Emerson Palmieri, ex-assessor do PTB, e o deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Poderão ainda analisar a perda ou não de mandato dos deputados condenados no esquema de compra de apoio político no início do governo Lula.

Costa Neto foi condenado a 7 anos e 10 meses, além de multa de mais de 1 milhão de reais pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pelos mesmos crimes foram condenados o ex-deputado do extinto PL Bispo Rodrigues (6 anos e 3 meses, mais multa de 754 mil reais) e Romeu Queiroz, ex-deputado do PTB (6 anos e 6 meses).

O ex-deputado do PMDB José Borba, condenado por corrupção passiva, teve pena estabelecida em 2 anos e 6 meses. Pedro Henry teve pena determinada em 7 anos e 2 meses para corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Pedro Corrêa, condenado por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha teve pena estabelecida em 9 anos e cinco meses. Os ministros não aceitaram a argumentação da defesa de que ele confessou o crime e, por isso, deveria ter redução na pena.

Os ministros consideraram que reconhecer o recebimento dos valores era diferente de reconhecer ter cometido crime.

Depois da definição das penas restantes, os ministros irão discutir se o STF determinará ou não a perda de mandato dos deputados condenados. Nesta segunda, alguns já indicaram definição de pena restritiva de direito, que pode incluir a impossibilidade de ocupar cargos públicos.

Nesta semana o STF realiza apenas duas sessões para o julgamento, uma vez que na quinta-feira ocorre a posse do novo ministro do tribunal, Teori Zavascki.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PF prende 33 pessoas acusadas de quebra de sigilo e crime contra o sistema financeiro

Por Marli Moreira, da Agência Brasil | Yahoo! Notícias

A Polícia Federal (PF) iniciou hoje (26) a Operação Durkheim, na tentativa de acabar com duas organizações criminosas que agiam na venda de informações sigilosas e em crimes contra o sistema financeiro nacional. A PF cumpriu 87 mandados de busca e apreensão e prendeu 33 pessoas, nos estados de São Paulo, Goiás, Pernambuco, do Pará, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Pela manhã, a casa dele foi vistoriada e dois computadores foram aprendidos. Além disso, Del Nero foi conduzido à sede da PF, onde prestou esclarecimentos e foi liberado.
O inquérito policial foi instalado em setembro de 2009, quando o órgão passou a investigar o suicídio de um policial federal na cidade de Campinas. Durante os trabalhos, suspeitou-se de que havia um esquema de utilização de informações sigilosas, obtidas em operações policiais, com o objetivo de extorquir políticos, suspeitos de participar em atos de fraudes em licitações.
Em nota, a PF salientou que “no decorrer do inquérito, foram identificadas duas organizações criminosas atuando paralelamente e de modo independente. As duas tinham como elo uma pessoa investigada, que atuava com os dois grupos criminosos”.
Os investigadores da PF descobriram a existência de uma grande rede de espionagem ilegal. Os criminosos que se apresentavam como detetives particulares vendiam informações sigilosas que eram repassadas, ilegalmente, por pessoas com acesso a banco de dados como, por exemplo, funcionários de empresas de telefonia, bancos e servidores públicos. Na lista de vítimas, estão políticos, desembargadores, uma emissora de televisão e um banco.
A outra organização tinha como atividade principal a remessa de dinheiro ao exterior por meio de atividades de câmbio sem autorização do Banco Central.
Cerca de 400 policiais federais atuaram na operação que, além das prisões, também cumpriu 34 mandados de condução coercitiva – quando a pessoa é levada para prestar depoimento e depois é liberada. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo e 67 acusados serão indiciados.
Os acusados vão responder pelos crimes de divulgação de segredo, corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, por interceptação telefônica clandestina, quebra de sigilo bancário, formação de quadrilha, realização de atividade de câmbio sem autorização do Banco Central do Brasil, evasão de divisa e lavagem de dinheiro. As penas variam de um a 12 anos de prisão.

Brasil ocupa 37ª posição em ranking de competitividade da Fiesp

 

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Dados divulgados hoje (26) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelam que o Brasil ficou em 37º lugar no Índice de Competitividade da instituição (IC-Fiesp). O levantamento compara 43 países no ano de 2011, a partir do desempenho de oito fatores: economia doméstica, abertura econômica, eficiência de governo, facilidade na obtenção de capital, infraestrutura, tecnologia, produtividade e capital humano.

Os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar na classificação, com 91,8 pontos; Hong Kong, na segunda colocação, ficou com 75,3 pontos. A China foi classificada em 22º lugar (53,9 pontos); a Rússia, em 24º (50 pontos); a África do Sul, 36º (24 pontos) e a Índia, 43º (8,9 pontos).

O Brasil figura no grupo de competitividade baixa, com 22,5 pontos e está abaixo de países como México, que aparece no ranking em 34º lugar, com 28,3 pontos, e Tailândia, em 35º lugar, com 26,3 pontos. “[No Brasil,] elevados juros e spread [diferença entre a taxa de captação do dinheiro pelo banco e a taxa cobrada do cliente] limitam o crédito, o que, combinado com a alta e crescente carga tributária, desestimulam o investimento”, diz a entidade, em nota.

“O Brasil não mostra um desempenho competitivo em seus resultados comerciais, principalmente por causa do déficit em manufatura, explicado, em grande parte, pelo custo Brasil e pelo comportamento do câmbio”, acrescenta a entidade.
O desempenho do Brasil, no entanto melhorou. Entre 2000 e 2011, o índice de competitividade do país passou de 17,4 pontos para 22,5 pontos – um aumento de 5,1 pontos e subida de três posições no ranking. A Coreia do Sul apresentou crescimento de nove posições no mesmo período, enquanto a China mostrou aumento de competitividade de oito posições, seguida pela Irlanda, com ganho de sete posições.

“O Índice de Competitividade Fiesp apurou que o aumento da produtividade da indústria, do gasto com pesquisa e desenvolvimento, do registro de patentes e do investimento em educação foram vetores do crescimento nesses países que lideraram o desempenho competitivo entre 2000 e 2011”, diz a Fiesp.

De acordo com o ranking, a Suécia, a Finlândia e o Japão foram os países que mais perderam competitividade entre 2000 e 2011, com decréscimos de 9, 8 e 7 posições, respectivamente.

Edição: Davi Oliveira // Atualiza matéria publicada às 15h para correção de informações divulgadas com erro pela Fiesp

domingo, 25 de novembro de 2012

DILMA CONSOLIDA SEU MÉTODO DE GESTÃO DE CRISES

 

Brasil 247 - É possível, e até provável, que alguns veículos de comunicação tentem esticar ao máximo o "Rosegate", mas a crise que envolve Rosemary Nóvoa de Noronha, a ex-chefe de gabinete da presidência da República, em São Paulo, tem tudo para ter fôlego curto. Curtíssimo.

Em menos de 24 horas, assim que teve todas as informações sobre a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, a presidente Dilma decidiu exonerar a funcionária, assim como outros servidores públicos que também serão alvo de processos administrativos.

Deixou claro, portanto, que o governo nada teme - e que também não passa a mão na cabeça de ninguém. No caso de Rosemary, seu padrinho era ninguém menos que o ex-presidente Lula da Silva, que foi avisado por Dilma, sobre o caso, quando já não havia mais nada a fazer. O teor das gravações e a forma como Rose tentou resistir, ligando para o ex-ministro José Dirceu (que também disse nada poder fazer), tornaram impossível sua permanência na presidência da República.

De todas as demissões efetuadas por Dilma, esta foi a mais ágil, consolidando um padrão do Palácio do Planalto na gestão de crises. Algo que já havia sido iniciado no primeiro ano de governo. Antônio Palocci era o "superministro" e também um dos mais próximos a Lula, em 2013. Caiu quando surgiram sinais de enriquecimento pessoal. Wagner Rossi, ex-Agricultura, era da cota pessoal do vice-presidente Michel Temer. Também não resistiu à avalanche de denúncias. Pedro Novais, ex-Turismo, fora indicação de José Sarney, outro aliado importante, que preside o Senado. E assim aconteceu com outros ministros de peso, como Alfredo Nascimento, ex-Transportes, e Orlando Silva, ex-Esportes.

Demonstrando firmeza diante das crises, Dilma se consolida cada vez mais como o nome do PT, em 2014. Ela mantém o eleitorado petista e avança em redutos da oposição e da classe média. Pesquisa Ibope, divulgada ontem pelo 247, aponta que ela aparece à frente do ex-presidente Lula na pesquisa espontânea, vencendo em primeiro turno. E é também um erro imaginar que a demissão de Rosemary possa abrir uma fissura nas relações dela com Lula. Os dois fazem parte do mesmo projeto.

A mensagem é clara: se houver outras Rosemarys no governo, trocando favores por cruzeiros, operações plásticas ou qualquer outra coisa, que se cuidem!

Fonte: www.ismaelmorais.com.br

Mulheres da Arábia Saudita são controladas eletronicamente pelo governo

Nova tecnologia causou revolta nas redes sociais

Por Leiliane Roberta Lopes

Mulheres da Arábia Saudita são controladas eletronicamente pelo governo

Mulheres da Arábia Saudita são controladas eletronicamente pelo governo

Além de não terem o direito de viajar sem o consentimento de seus responsáveis masculinos e proibidas de dirigir, as mulheres da Arábia Saudita são agora monitoradas por um sistema eletrônico que controla os movimentos se elas atravessarem as fronteiras.

Desde a semana passada, os responsáveis masculinos pelas mulheres da Arábia começaram a receber mensagens de texto em seus celulares informando quando as mulheres sob sua custódia deixam o país, mesmo que estejam viajando juntos.

Manal al-Sherif, a ativista que se tornou símbolo de uma campanha lançada no ano passado, exortando as mulheres sauditas a desafiarem a proibição de dirigir, começou a espalhar a informação no Twitter, depois que foi alertada por um casal.

O marido, que estava viajando com sua esposa, recebeu uma mensagem de texto das autoridades de imigração informando-o que sua mulher havia deixado o aeroporto internacional de Riad.

“As autoridades estão usando a tecnologia para monitorar as mulheres”, disse o colunista Badriya al-Bishr, que criticou o “estado de escravidão em que as mulheres são mantidas” no pais muçulmanos ultraconservador. “Esta é uma tecnologia usada para o atraso, e assim manter ae mulheres presas”, disse Bishr.

Para que uma mulher saia da Arábia Saudita sem permissão de seu guardião masculino, ele deve dar o seu consentimento ao assinar o que é conhecido como a “folha amarela” no aeroporto ou no posto de fronteira. A nova tecnologia emite o alerta após a leitura de um chip instalado no passaporte que se comunica com a internet. Há rumores para a futura implantação de chips similares sob a pele, algo não confirmado pelo governo saudita.

A medida das autoridades sauditas foi rapidamente condenada nas redes sociais, embora o acesso do mundo árabe a esses meios ainda seja bem restrito.

A Arábia Saudita, onde fica Meca, vive sob uma interpretação radical da sharia, ou lei islâmica. É o único país do mundo onde as mulheres não têm permissão para dirigir. O reino impõe regras rígidas que restringem a convivência entre os sexos. Pela lei, as mulheres são obrigadas a usar um véu e um manto preto, ou abaya, que as cobre da cabeça aos pés, exceto para as mãos e o rosto.

Os gringos adoram a Praia do Preá

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Casais estrangeiros, assim como os solteiros fazem a festa com o Sol, os ventos e as ondas agitadas do Preá. Estas fotos foram feitas por volta das onze horas de hoje.

Dilma supera Lula em pesquisa espontânea

Por José Roberto de Toledo e Daniel Bramatti | Estadão Conteúdo

O eleitorado lembra mais da presidente Dilma Rousseff (PT) do que de seu padrinho político para a sucessão de 2014. Em pesquisa do Ibope, Dilma foi citada espontaneamente por 26% dos eleitores como candidata preferida à Presidência em 2014. Sem que eles vissem os nomes na cartela, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou em segundo lugar, com 19% das menções. A diferença de sete pontos é maior do que a margem de erro.

Do lado da oposição, apenas três nomes superaram o traço na espontânea: dois tucanos, José Serra (4%) e Aécio Neves (3%), e uma ex-presidenciável que está sem partido, Marina Silva (2%). Juntos, os demais nomes citados somam 2%.

A taxa dos que não souberam dizer, espontaneamente, em quem votariam para presidente se a eleição fosse hoje chegou a 39%. A eles se soma 1% de eleitores que não quiseram responder. Além desses, outros 4% disseram que anulariam ou votariam em branco. Faltando dois anos para a eleição, o total de 44% de eleitores sem candidato é baixo, em comparação a outros pleitos.

Em fevereiro de 2010, oito meses antes de irem às urnas para escolher o sucessor de Lula, 52% não tinham candidato na ponta da língua (Ibope) - e outros 23% citavam o nome do então presidente, que era inelegível. Na prática, só 1 a cada 4 eleitores sabia dizer, espontaneamente, o nome de um candidato viável.

Hoje, segundo o mesmo Ibope, nada menos do que 55% dos eleitores têm o nome de um presidenciável viável na ponta da língua - e 4 de cada 5 desses eleitores citam Dilma ou Lula.

Vale lembrar que pesquisas eleitorais feitas com tanta antecedência têm taxa de acerto menor do que as feitas mais perto da eleição porque impõem um problema sobre o qual a maioria das pessoas não pensou a respeito. Um ano antes da sucessão de 2010, Serra batia Dilma. No começo de 1994, Lula era favorito e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), uma especulação.

Muita coisa pode mudar no cenário eleitoral até os brasileiros voltarem às urnas, em 2014: a economia pode esquentar ou esfriar, novos escândalos de corrupção podem aparecer, outros problemas e preocupações podem afligir o eleitorado.

O que não muda é o fato de o Ibope mostrar que, em dois anos de governo, Dilma deixou de ser um "poste" plantado por Lula, e passou a ter luz própria. O fato de ela liderar sozinha na pesquisa espontânea mostra que seu desempenho no cargo a transformou em candidata natural à própria sucessão, independentemente de Lula.

A presidente é mais citada espontaneamente no Nordeste (31%), na classe C (27%), nas cidades com menos de 100 mil habitantes, por jovens de 16 a 24 anos (31%), por quem tem escolaridade intermediária (29% entre quem cursou até da 5.ª à 8.ª série). Lula vai melhor entre os mais velhos e entre os mais pobres.

O Ibope entrevistou 2.002 eleitores em 143 municípios entre 8 e 12 de novembro. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. As três perguntas sobre sucessão foram inclusas em um questionário mais amplo, que pesquisa assuntos diversos a cada mês e é chamado de "bus" pelo Ibope. Clientes pagam para incluir perguntas no "bus". As questões eleitorais foram incluídas por iniciativa do próprio Ibope, que bancou seu custo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

sábado, 24 de novembro de 2012

Cientistas estudam o cérebro de médiuns brasileiros em transe

Os cérebros de médiuns brasileiros mostraram transtornos de funcionamento durante sessões nas quais, em transe, escreviam mensagens supostamente ditadas por "espíritos", segundo um artigo divulgado na última sexta-feira (16) pela revista Public Library of Sciences.
A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Thomas Jefferson, da Filadélfia, para determinar os fluxos de sangue em diferentes regiões do cérebro durante os transes.
Os pesquisadores estudaram o comportamento de dez médiuns que, segundo o artigo, tinham entre 15 e 47 anos de psicografia, realizando-a até 18 vezes por mês.
Todos eles, indicou o estudo, eram destros, gozavam de boa saúde mental, não usavam psicotrópicos e indicaram que eram capazes de alcançar seu estado de transe durante a tarefa psicográfica.
Os pesquisadores usaram tomografia computadorizada por emissão de fótons únicos para a observação das áreas ativas e inativas durante a prática.
"Se sabe que as experiências espirituais afetam a atividade cerebral. Mas a resposta cerebral à mediunidade recebe pouca atenção científica e, a partir de agora, devem ser feitos novos estudos", sustentou Andrew Newberg, diretor de pesquisa do Myrna Brind Center of Integrative Medicine, que colaborou neste trabalho com o psicólogo clínico Júlio Peres, do Instituto de Psicologia da USP.
Os cientistas observaram que os médiuns mais experientes mostravam durante a psicografia níveis mais baixos de atividade no hipocampo esquerdo (sistema límbico), no giro temporal superior e no giro pré-central direito no lóbulo frontal.
As áreas do lóbulo frontal estão ligadas ao raciocínio, ao planejamento, à geração de linguagem, aos movimentos e à solução de problemas, pelo que os pesquisadores acreditam que durante a psicografia ocorre uma ausência de percepção de si mesmo e de consciência.
Por outro lado, os médiuns com menos experiência mostraram o oposto: níveis maiores de atividade nas mesmas áreas durante a psicografia, o que parece indicar um maior esforço para realizá-la.

Da Agência EFE


Roberto S. Ferreira
rosfer@uol.com.br
www.cruzadinhas.net

Presidência manda exonerar ou afastar servidores indiciados pela PF

Dezoito pessoas suspeitas de fraudar pareceres técnicos foram indiciadas.
Entre os indiciados, está a chefe do escritório da Presidência em São Paulo.

Do G1, em Brasília

A Presidência da República decidiu exonerar ou afastar todos os servidores envolvidos na operação Porto Seguro da Polícia Federal. Dezoito pessoas suspeitas de participar de um esquema de fraude em pareceres técnicos de órgãos públicos foram indiciadas.

Entre os indiciados, está Rosemary Novoa de Noronha chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo.

Em nota, “o governo determina que todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal serão afastados ou exonerados de suas funções. Todos os órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância”.

saiba mais

A nota diz ainda que as agências devem abrir processo disciplinar contra os diretores de agências presos na operação.

Seis pessoas foram presas, incluindo um diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e outro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). José Weber Holanda, segundo na hierarquia da Advocacia-Geral da União (AGU) foi indiciado. A Polícia Federal não informou os nomes dos investigados.

Intitulada Porto Seguro, a operação envolveu 180 agentes nas cidades paulistas de Cruzeiro, Dracena, Santos, São Paulo e em Brasília. Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em São Paulo e 17 na capital federal.

De acordo com a PF, o grupo cooptava funcionários de segundo e terceiro escalões para obter pareceres fraudulentos, a fim de beneficiar interesses privados.

O advogado de Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas, confirmou a prisão do cliente e disse que só vai se pronunciar sobre o assunto depois que tiver acesso ao inquérito, informou o Jornal Nacional. Por meio de nota, a Agência Nacional de Águas informou que a operação restringiu-se ao interior do gabinete de um diretor, para coleta de documentos e que não envolve a agência especificamente.

O outro diretor preso de agência reguladora, Rubens Carlos Vieira, da Anac – irmão de Paulo Rodrigues Vieira, da ANA – não foi localizado. A assessoria de imprensa da agência confirmou que foi alvo de uma operação de busca e apreensão por parte de agentes da PF em sua sede. Foram apreendidos documentos e arquivos de um computador de um funcionário, segundo a Anac.

Veja a íntegra da nota:

"Por determinação do governo, todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal serão afastados ou exonerados de suas funções. Todos os órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância.

No que se refere aos diretores das Agências, foi determinado o afastamento, com abertura do processo disciplinar respectivo.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República"

Isto é o Becco do Cotovelo

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Todo sábado tem animação e hoje tinha comemoração de aniversário do Colégio José Romão, 16 anos. Além do enorme bolo, atração maior eram as manifestações culturais dos alunos, dentre elas a belíssima apresentação da “Dança do Ventre”, pela linda garotinha Naiara, que deixou todos embevecidos. Além disso, é sempre uma satisfação trocar informações com amigos da Imprensa.

Mulheres guardam segredo por apenas 32 minutos

Dá coceira na língua quando você escuta uma fofoca? Se você é dessas, não está sozinha, a maioria das mulheres não consegue guardar um segredo por mais de 32 minutos.

É o que diz a pesquisa da Skin Care, uma empresa de produtos para a pele, que entrevistou 3 mil mulheres britânicas. Cerca de 10% delas confessou ser incapaz de guardar um segredo. E 85% assumiram que gostam de escutar fofocas. Metade delas ainda disse que sente necessidade de compartilhar a notícia com alguém – e isso acontece, no máximo, 32 minutos depois receber a confissão/desabafo do colega.

As fofocas preferidas são casos extraconjugais, cirurgias plásticas e problemas no relacionamento. Bem, pelo menos elas contam para pessoas de confiança: em geral, para o marido, mãe ou melhor amigo.

É, pelo jeito mulher é mesmo boca aberta. E você, por quanto tempo consegue guardar um segredo?

Crédito da foto: flickr.com/81094204@N00

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PF faz apreensão no escritório da Presidência em SP

 

Por Felipe Recondo, Alana Rizzo, Fausto Macedo e Vannildo Mendes | Estadão Conteúdo – 2 horas 8 minutos atrás

A chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, e o advogado geral da União adjunto, José Weber Holanda Alves, braço direito do advogado geral da União, Luís Inácio Adams, são os dois principais alvos da Operação Porto Seguro da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta sexta-feira (23) em Brasília e São Paulo. O objetivo é desarticular uma organização criminosa infiltrada na máquina federal para a obtenção de pareceres técnicos fraudulentos em benefício de interesses privados.
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A PF apreendeu documentos do gabinete do número dois da AGU, que fica no mesmo andar da sala de Adams, em Brasília, e no escritório da Presidência em São Paulo, localizado no 17.ª andar do prédio do Banco do Brasil, na Avenida Paulista. Holanda já prestou depoimento. A PF imputa a ele e a Rosemary crime de corrupção ativa.

Desde o início da manhã, Adams está reunido com sua equipe para avaliar o impacto da operação na pasta. A AGU ainda não se manifestou sobre o caso e deve soltar uma nota em breve. A Presidência da República ainda não se pronunciou.

A operação da PF, coordenada pela Superintendência de São Paulo, realizou buscas e apreensões em seis órgãos públicos em Brasília e apreendeu, no total, 18 malotes de documentos. Entre os órgãos devassados estão a Agência Nacional de Águas (ANA), onde atua desde 2010 o diretor Paulo Rodrigues Vieira, indicado para integrar o colegiado do órgão pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Prisão

Apontado como uma das cabeças do esquema de compra de pareceres técnicos sobre negócios milionários no governo, Vieira foi recolhido à carceragem da PF após prestar depoimento por mais de duas horas.O diretor foi preso em sua residência, em Brasília, pouco depois das 6 horas da manhã desta sexta e não ofereceu resistência. A defesa informou que pediu acesso aos autos do inquérito para poder se posicionar.

Os demais órgãos públicos que sofreram buscas foram o Ministério da Educação (MEC), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Na capital federal, a PF cumpriu três mandados de prisão e duas conduções forçadas, e realizou buscas em 18 endereços. Os agentes apreenderam discos rígidos de computador, mídias digitais e documentos, que passarão por análise técnica. Foram apreendidos também dois veículos, entre os quais um Land Rover. Em São Paulo, foram cumpridos 26 mandados de busca, nas cidades de Dracena, Cruzeiro e Santos, além da capital paulista.

Investigação

Segundo o delegado Roberto Troncon, superintendente regional da PF em São Paulo, a investigação teve início em março de 2011, quando um servidor do TCU procurou a PF para denunciar o esquema de compra de pareceres técnicos de diversos órgãos públicos. Tais pareceres técnicos serviam para favorecer empresas que mantinham algum tipo de contrato com órgãos públicos e que dependiam dessa documentação.

O servidor do TCU que denunciou o caso à PF contou que foi procurado por um empresário que lhe ofereceu R$ 300 mil por um parecer. Ele aceitou parte do dinheiro, R$ 100 mil, mas depois se arrependeu, devolveu o dinheiro e delatou o caso à PF. Troncon disse que a investigação logo constatou que não se tratava de um caso isolado.

"Constatamos que havia um grupo que contava com dois servidores de agências reguladoras. Este grupo prestava serviços para empresários que tinham interesse em agilizar processos mediante pagamento e favorecimento dos servidores públicos, até mesmo a elaboração de pareceres técnicos sob medidas, contratos para favorecerem interesses privados", declarou. Segundo Troncon, a investigação deve ser concluída em 60 dias.

No total, foram indiciadas 18 pessoas pelo esquema, entre servidores, empresários e advogados, acusados de corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e tráfico de influência. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), embora investigada, não foi alvo de buscas, conforme havia sido informado inicialmente por fontes policiais.

Outro lado

Outro lado. A advogada Daniele Galvão, do escritório que defende o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, preso na operação Porto Seguro, considerou "desnecessária" a prisão do cliente. Ela acompanhou o depoimento de Paulo e informou que pediu acesso completo aos autos do inquérito para se posicionar e definir a melhor forma de recorrer.

Em nota, a ANA informou que a instituição não é alvo da operação e que a diligência da PF "restringiu-se ao interior do gabinete do diretor Paulo Rodrigues Vieira, para coleta de documentos". Também em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), confirmou que o gabinete do diretor de Infraestrutura Aeroportuária, Rubens Vieira - irmão de Paulo - foi alvo de mandado de busca e apreensão. Ressaltou que a diligência foi restrita a esse gabinete e que continuará "colaborando integralmente com as investigações".

O MEC informou que não comentaria a operação, mas, pela assessoria, disse que vai continuar colaborando com as investigações e tomará as medidas cabíveis ao final do inquérito. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac) e a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) não comentaram o caso.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou em nota que a Polícia Federal esteve em sua sede para cumprir mandado de busca e apreensão. A coleta de documentos se restringiu, conforme o órgão, à sala de um servidor, cuja identidade a AGU decidiu manter em sigilo. "O advogado-geral da União Luis Inácio Adams já instruiu a Corregedoria da instituição para que abra procedimento interno de apuração e determinou total colaboração com os procedimentos investigatórios", explicou.

'Desaparecimento' de ilha no Pacífico intriga cientistas

 

Expedição não localizou ilha entre a Austrália e a Nova Caledônia que é listada por cartógrafos em atlas, mapas e até no Google Earth

BBC

BBC

Imagem mostra ilha deserta próxima à costa da Tanzânia, no sudeste da África

Um sonho comum à maioria dos exploradores e desbravadores ao longo da História tem sido encontrar territórios desconhecidos mas, na Austrália, uma equipe de cientistas fez exatamente o contrário: eles identificaram uma ilha que não existe.

Conhecida como Sandy Island, a massa de terra é listada por cartógrafos em atlas, mapas e até no Google Maps e no Google Earth, onde está localizada entre a Austrália e a Nova Caledônia (governada pela França), no sul do Pacífico.

Mas, quando o grupo de cientistas decidiu navegar para chegar até ela, simplesmente não a encontraram.

Para o Serviço Hidrográfico da Marinha da Austrália, responsável pelas cartas náuticas do país, uma das possibilidades é que tenha ocorrido falha humana e que esse tipo de dado deveria ser tratado "com cautela" ao redor do mundo, já que alguns detalhes são antigos ou simplesmente errados.
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De acordo com Maria Seton, uma das cientistas que integra a equipe, a ilha aparece como Sable Island no Times Atlas of the World e o Southern Surveyor, um navio de pesquisa marítima australiano, também afirma que ela existe.

Mas, quando decidiu navegar rumo ao local, a embarcação também não avistou nada.

"Nós queríamos checar, porque as cartas de navegação à bordo do navio mostravam uma profundidade de 1.400 metros naquela área, algo muito profundo", diz Seton, da Universidade de Sidney, após a viagem de 25 dias.

"Ela está no Google Earth e em outros mapas e por isso fomos checar, mas não havia ilha alguma. Estamos realmente intrigados. É bem bizarro. Como ela apareceu nos mapas? Nós simplesmente não sabemos, mas estamos planejando ir a fundo e descobrir", acrescentou.

Teorias da conspiração
O tema também ganhou as redes sociais. No Twitter, o usuário Charlie Loyd disse que no Yahoo Maps e no Bing Maps a ilha também consta como Sandy Island, mas que ao fechar o zoom, o território desaparece.

Teorias conspiratórias entre os internautas apontam para um possível "truque" de cartógrafos, que incluiriam territórios falsos em seus mapas para saber quando alguém está tentando roubar seus dados.

Outros dizem que o serviço de hidrografia da França já havia identificado que a ilha não existia e tinha solicitado que ela fosse apagada de mapas e cartas náuticas ainda em 1979.

Em resposta à polêmica, o Google disse que recebia com bons olhos o feedback dos cientistas a respeito do mapa.

"Nós trabalhamos com uma ampla gama de fontes de dados comerciais e de pessoas respeitadas para levar aos nossos usuários os mapas mais atualizados e ricos em detalhes. Uma das coisas mais empolgantes sobre mapas e geografia é que o mundo é um lugar em constante transformação, e manter-se por dentro dessas mudanças é um esforço sem fim", disse um porta-voz da empresa.

Inauguração do Hospital Regional

 

Por Edgar Júnior

Na sua passagem em Sobral no último final de semana o Governador Cid Gomes confirmou a inauguração do Hospital Reginal Norte para o dia 18 de janeiro. Ainda conforme o Governador, será “o maior de urgência e emergência do Interior do Nordeste”.
Esse hospital conta com 57 mil metros quadrados e vai assistir a população de toda a macrorregião Norte, num total de 1,5 milhão de habitantes dos 55 municípios. Terá 382 leitos e, desse total, 199 exclusivamente para internação. O número de leitos de UTI que a população da macrorregião Norte passará a ter com o novo hospital chega a 70, que somados aos 30 semi-intensivos da Unidade de Pediatria sobe para 100 leitos.
Ainda conforme o governador, o novo hospital terá capacidade para realizar 60 cirurgias por dia e até 1.300 internações por mês. Foram investidos R$ 229.082.947,73, recursos do Governo do Estado e de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Foi julgado o recurso contra João Coutinho

 

RECURSO ELEITORAL Nº 9573419-58.2008.6.06.0106
ORIGEM: MERUOCA-CE
RELATOR: JOÃO LUÍS NOGUEIRA MATIAS
RECORRENTE: HERIK ZEDNIK RODRIGUES, candidata a Prefeito
RESUMO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO - DESAPROVAÇÃO /
REJEIÇÃO DAS CONTAS

Decisão: A Corte, por unanimidade, conhece do recurso para, em dissonância com o parecer ministerial, dar-lhe parcial provimento, a fim de que a decisão de primeiro grau seja mantida apenas quanto ao reconhecimento da desaprovação das contas da recorrente, devendo ser possibilitada - com alteração nos registros próprios, a emissão de sua quitação eleitoral, nos termos do voto do Relator.
A seguir, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão às dezoito horas e vinte e cinco minutos. E, para constar, eu, José Humberto Mota Cavalcanti, Secretário, fiz lavrar a presente ata que vai assinada por mim e pelo Exmo. Sr. Desembargador-Presidente deste Tribunal.
DES. ADEMAR MENDES BEZERRA
Presidente
JOSÉ HUMBERTO MOTA CAVALCANTI
Secretário

Postado por WILSON GOMES

Alarme antifurto em pacotes de carnes causa polêmica na França

 

Seguranças de supermercado que instalou equipamentos em produtos afirma que furtos cresceram com a crise econômica

BBCBrasil

O uso de alarmes antifurto em pacotes de carne vendidos em um supermercado na França causou grande polêmica no país e provocou discussões sobre o aumento da pobreza em razão da crise econômica.

O supermercado Match, em Lille, no norte da França, passou a proteger pacotes de carne - com preço médio de 30 euros (R$ 80) o quilo - com um alarme antifurto semelhante ao usado em peças de roupas, que só são retirados com um aparelho.

A direção do supermercado preferiu não comentar a medida, mas seguranças que trabalham no local afirmaram à imprensa francesa que os furtos de comida estariam aumentando na loja.

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BBC

Pacote de carne com alarme antifurto em supermercado da França

Alguns supermercados costumam proteger alimentos sofisticados, como o foie gras e o salmão defumado, com discretas etiquetas antifurtos, que são desmagnetizadas quando o cliente passa no caixa. Mas é a primeira vez que um sistema antifurto desse tipo (uma peça grande de plástico) é colocado em um produto de consumo diário, como a carne.

Entidades sociais criticaram a medida e afirmaram que devido à crise e ao aumento do desemprego, que já atinge cerca de 10% da população, algumas pessoas acabam sendo obrigadas a furtar comida.

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"Não quero inocentar quem furta, mas há pessoas que passam fome na França", diz Vincent Lauprêtre, presidente da associação Socorro Popular. "Em 2011, distribuímos 181 milhões de refeições e ajudamos 2,5 milhões de pessoas. Há um problema real de alimentação na França", afirma.

Pobreza

Segundo uma recente pesquisa do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (INSEE, na sigla em francês), divulgada em setembro, o número de pobres na França aumentou em 440 mil em 2010 (último dado disponível) em relação ao ano anterior.

No total, de acordo com o instituto, 8,6 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza na França - com menos de 964 euros por mês (R$ 2,5 mil), montante pouco abaixo do salário mínimo no país.

Outra associação, a Socorro Católico, também afirma, no estudo "Olhares sobre 10 anos de pobreza", publicado neste mês, que o número de pobres cresceu na França e que a situação das pessoas desfavorecidas se tornou ainda mais precária do que no início dos anos 2000.

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"O número de pessoas mais pobres entre os pobres aumentou 20% na última década e representa hoje 2 milhões de pessoas", diz o estudo do Socorro Católico, que afirma ter acolhido 1,4 milhão de pessoas em 2011.

Mais antifurtos

Fabricantes de equipamentos de segurança afirmam que as vendas de sistemas antifurtos para supermercados franceses estão crescendo, segundo o jornal Le Figaro.

"Com a crise, constata-se cada vez mais o furto de produtos de primeira necessidade e os supermercados estão começando a se equipar", disse ao jornal Philippe Saragaco, gerente da S. Detect, fabricante de alarmes para lojistas.

"O furto se profissionalizou, com o uso de papel celofane nas sacolas para evitar que os alarmes disparem. Já vi carne moída em meias", afirma Elias Nahra, presidente da Triomphe Sécurité, de agentes de segurança.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Terremoto atinge a costa do Chile Segundo serviço geológico americano, magnitude foi de 6,1.

Agência de notícias Reuters reportou que tremor foi sentido na capital.

Do G1, em São Paulo

Comente agora

Um tremor de magnitude 6,1 atingiu a costa central do Chile na noite desta quarta-feira (21). Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o epicentro do terremoto ocorreu a uma profundidade de 15,6km, 54km a sudoeste de Santo Antônio. A agência de notícias Reuters reportou que o tremor foi sentido na capital, Santiago, mas que os serviços de emergência já informaram que não havia relatos iniciais de danos ou de possíveis vítimas. A central mineira reportou estar funcionando normalmente após o tremor.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ousadia: Brasil quer pousar sonda em triplo asteroide em 2019

 

 

O Brasil está prestes a dar um importante salto tecnológico e realizar o que poucos países já fizeram em termos de tecnologia espacial. Se tudo der certo, o país pousará uma pequena sonda em um raro mundo distante, dando início à primeira exploração espacial brasileira.

Orbita da Sonda Aster
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Batizada de Missão ASTER, o projeto é uma parceria entre diversas universidades e instituições brasileiras e tem como objetivo principal o desenvolvimento e a qualificação do país em tecnologias de ponta, além de fornecer uma grande oportunidade de pesquisa em diversos setores do conhecimento, especialmente a geologia planetária.

O alvo da missão ASTER é o triplo asteroide 2001 SN263, descoberto pelo projeto LINEAR em 2001. Na ocasião da descoberta, pesquisadores estadunidenses acreditavam se tratar de um objeto único, mas através de imagens de radar feitas em 2008 através do radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, constatou-se que era um sistema triplo, com duas rochas orbitando o asteroide principal.

Programada inicialmente para ser lançada em 2015, a missão ASTER teve seu início adiado e a nova data foi marcada para outubro de 2017, com previsão de chegada ao asteroide em fevereiro de 2019, quando o objeto estiver a 150 milhões de quilômetros da Terra.

O projeto da estrutura principal da nave não é de concepção brasileira, mas uma adaptação de uma sonda espacial desenvolvida pelo IKI, Instituto de Pesquisas Espaciais, da Rússia.

Asteroide 2001 sn263
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Instrumentos e Experimentos
O veículo será modificado para receber uma série de experimentos que fazem parte da missão, entre eles o instrumento ALR, um altímetro laser desenvolvido pela Universidade de Campinas e que terá importância fundamental durante as fases de aproximação e pouso no asteroide. Além disso, o instrumento deverá registrar dados para obtenção de perfis topográficos e confecção de um modelo global de 2001 SN263.

A bordo da sonda seguirão viagem uma vasta gama de instrumentos, entre eles um espectrômetro infravermelho, que será usado na mineralogia do asteroide e um espectrômetro de massa, que possibilitará determinar os componentes químicos encontrados na rocha.

A ASTER também carregará em seu interior um experimento de astrobiologia, que verificará a resistência de micro-organismos no ambiente do asteroide e um experimento de plasma, para detectar e analisar esse estado da matéria nas imediações de 2001 SN263.

Além dos instrumentos e experimentos mencionados, a ASTER também levará uma câmera imageadora de alta resolução, que fará fotografias antes, durante e depois do pouso.

A alimentação dos circuitos e computadores de bordo ficará a cargo de um conjunto de painéis solares de arseneto de Gálio, com capacidade de 2100 Watts.

Propulsão da ASTER
Para chegar ao asteroide, a sonda fará uso de um moderno trio de propulsores iônicos, PION, PTT e PHALL, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e pela Universidade de Brasília. Esses propulsores são 10 vezes mais econômicos que os modelos tradicionais, permitindo que a sonda viaje por dois anos até entrar na órbita de 2001 SN263.

A massa estimada da sonda ASTER é de 150 kg, dos quais 66 kg correspondem ao peso do combustível.

Missão Difícil
Até hoje, poucas sondas realizaram o desafio proposto pela missão ASTER.

Em 2000, os EUA enviaram a nave Near-Shoemaker para explorar o asteroide Eros. Em 2003 foi a vez do Japão enviar a sonda Hayabusa até o asteroide Itokawa, onde realizou imagens e dados geológicos. Em 2012 a Nasa lançou a sonda Dawn com destino ao asteroide VESTA.

Se os planos brasileiros não forem adiados, será a primeira vez que um asteroide triplo receberá a visita de uma nave terrestre.

Foguete
Apesar do desenvolvimento da sonda estar bem adiantado, o mesmo não se pode dizer de um possível veículo lançador brasileiro que poderia levar a sonda até a órbita de transferência, condição necessária para a ASTER seguir viagem rumo ao asteroide.

Os testes do Veículo Lançador de Satélites, VLS, estão bem atrasados e ao que tudo indica não poderá ser usado para colocar em órbita a sonda. Se essa opção não for possível, o Brasil deverá usar a estrutura e os foguetes lançadores russos.

Equipe da Missão
O projeto ASTER é uma parceria entre diversas instituições brasileiras, entre elas o Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Observatório Nacional (ON), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP), Universidade Federal do ABC, Unicamp, INPE, Agência Espacial Brasileira (AEB) e Instituto de Pesquisas Espaciais da Rússia.

Logo Missao ASTER

A missão está sendo coordenada pelos pesquisadores Elbert Macau e Haroldo de Campos Velho, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Othon Winter, ligado à Universidade Estadual Paulista e Alexander Sukhanov, cientista ligado ao INPE e Instituto de Pesquisas Espaciais da Rússia.

Maioria de médicos estrangeiros é reprovada em exames no Brasil

 

 

A maioria dos médicos estrangeiros submetidos este ano ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), do Ministério da Educação (MEC), foi reprovada na primeira fase, o que significa que seus diplomas obtidos em universidades de outros países não têm validade no Brasil. Do total de 782 participantes, apenas 98 (12,5%) foram aprovados e avançaram para a segunda etapa, marcada para 1 e 2 de dezembro.
O Revalida é um exame criado pelo MEC para unificar procedimentos de reconhecimento de diplomas estrangeiros de medicina. Por lei, cabe às universidades públicas brasileiras fazer isso. Mas, dado o baixo número de diplomas validados antes do Revalida, bem como a falta de padronização de critérios nas diferentes universidades, o ministério realiza o exame uma vez por ano.
— No Brasil, além do reconhecimento do título, é preciso ter o registro profissional, tanto em medicina quanto arquitetura e engenharia — disse ontem o ministro Aloizio Mercadante após dar posse ao novo reitor da Universidade de Brasília, Ivan Marques de Toledo Camargo.

"Depois da posse são só problemas", diz Cid aos novos prefeitos

 

Durante encontro na manhã desta terça-feira, 20, no Centro de Eventos, o governador Cid Gomes orientou os prefeitos eleitos sobre os problemas políticos que deverão enfrentar logo no início de gestão. “Na posse, serão os últimos sorrisos naturais que vocês vão dar. Depois, são só problemas e problemas graves”, advertiu.

Segundo ele, as dificuldades começam ainda antes da posse, quando os novos gestores precisarão escolher o secretariado. “Muita gente que ajudou na eleição quer espaço no secretariado e nem sempre são pessoas motivadas pelo interesse público”, afirmou.

Cid disse que, como não há espaço para atender a todos os interesses, os pretensos aliados ficam frustrados e passam a criar dificuldades para os prefeitos. “Então se preparem, porque daí pra frente é só pancada”,aconselhou. O governador afirmou que conviveu com isso no tempo em que foi prefeito de Sobral.

Fonte: O Povo

Brasil triplica pegada ecológica, mas gera mais recursos naturais que a demanda

 

por Redação EcoD

pegada Brasil triplica pegada ecológica, mas gera mais recursos naturais que a demanda

Relatório leva em conta a pegada ecológica de um país e sua capacidade de gerar recursos. Imagem: Reprodução/Pnuma

O Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou, no dia 19 de novembro, um estudo que relaciona os riscos de degradação dos recursos naturais e suas consequências ambientais com os principais indicadores macroeconômicos. O relatório E-RISC: um novo ângulo sobre risco de crédito soberano leva em conta a pegada ecológica de um país e sua capacidade de gerar recursos para entender como isso pode afetar a economia de uma nação e, portanto, a sua condição de pagar as dívidas.

“Estamos vendo uma mudança de paradigma devido à escassez de recursos naturais com profundas implicações para as economias e, assim, no risco da dívida soberana no mundo todo”, alertou o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, durante o lançamento do relatório, em Londres.

Cinco países que possuem condições bem distintas: Brasil, França, Índia, Japão e Turquia, foram analisados como parte do relatório, destacando os principais desafios financeiros decorrentes da crescente distância entre as progressivas demandas por recursos como água doce, florestas, solos, e os bens e serviços que as nações podem fornecer de forma sustentável.

Produção x Demanda

O relatório mostra que a Índia agora exige quase duas vezes mais de seus recursos ecológicos do que é capaz de gerar, enquanto a França exige 1,4 mais recursos do que pode produzir. Por sua vez, o Japão possuía apenas 35% dos recursos naturais renováveis necessários para seu mercado interno em 2008, e a Turquia enfrenta grandes riscos relacionados à escassez de água e à desertificação.

O Brasil possui posição privilegiada neste campo. Por ter a maior quantidade de biocapacidade do mundo, é o único entre os pesquisados que, apesar de ter triplicado sua pegada ecológica desde 1961, ainda gera mais recursos naturais e serviços do que as demandas de sua população.

Isso faz com que o país, exportador de recursos naturais, tenha menos risco de ter sua economia negativamente afetada pela volatilidade de preços do setor. Entretanto, sua economia é altamente dependente da biocapacidade, o que faz com que a degradação dos recursos coloque em risco o desenvolvimento do país.

“Mais e mais países dependem de um nível da demanda de recursos que ultrapassa o que os seus próprios ecossistemas podem oferecer”, ressaltou Susan Burns, fundadora da Global Footprint Network, que colaborou com o Pnuma na produção do relatório.

“Esta tendência está reforçando a competição global por recursos limitados do planeta e representa riscos para os investidores de títulos soberanos, bem como para os países que emitem tais títulos. Uma descrição mais precisa da realidade econômica é, portanto, do interesse de todos”, completou Burns.

- Conheça o relatório na íntegra em PDF (em inglês) -

* Publicado originalmente no site EcoD.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cientistas conseguiram prever data da morte

 

<br /> Cientistas conseguiram prever data da morte

© Flickr.com/reegone/cc-by-nc-sa 3.0

Estudiosos britânicos afirmam poder calcular a duração da vida à base da análise do sangue.

Pode-se definir quanto tempo o homem viverá pelo comprimento médio das partes finais dos cromossomos. Na opinião dos peritos, este estudo permitirá calcular quanto tempo de vida resta à pessoa, desde que morra da morte natural.

Assinala-se que estudos do gênero já se realizaram em aves, e se conseguiu definir a duração de sua vida com a precisão de até um ano.

A voz da Rússia

Já vi coisa parecida com isso voando em alta velocidade

Há  21 anos vi uma bola de luz parecida com essa na comunidade de Cavalo Bravo no município de Cruz-CE. Era muito parecida com uma grande estrela cadente de cor amarelo clara. A velocidade era como a de uma estrela cadente, só que ela não caia do céu, era o contrário, ela saía do chão e se deslocava em direção ao zênite. Cinco anos depois, eu vi passando sobre Sobral, numa trajetória Noroeste/Nordeste, uma bola de luz parecida com esta da foto acima. desta vez estava em companhia de vários colegas de trabalho. Dois anos depois, eu estava na cidade de Cruz e vi novamente uma bola de luz vermelha, era menor do que a anterior, mas a velocidade era muito grande também. A luz se deslocava do Sul para o Norte. Há oito anos eu estava na Serra do Jordão (Sobral) por volta das 23 horas quando vi cair uma estrela cadente do tamanho de uma bola de futebol, coisa que não é normal. Meia hora depois vi passar um avião muito baixo, todo cheio de luzes de várias cores em direção a Sobral. Imagine que eu estava fazendo uma vigília, exatamente tentando ver Óvnis. Depois que esse avião ( o formato era de um avião) passou é que me dei conta que avião não tem dezenas de luzes de cores diferente por todo o corpo, nas asas e calda. Também não atinei na ora que, um avião naquela altura (dava mais de dez metros de envergadura) teria que fazer um barulho bem grande e esse estava totalmente silencioso. Fiquei com raiva de mim mesmo, do tamanho da mancada, pois na hora, a ideia de ser aquilo um Óvni, nem me passou pela cabeça. Estava sentado encima do carro com um binóculo de lado e ouvindo a Rádio Sociedade da Bahia, estava mais ligado na musica do rádio do que no suposto avião. Quando caí na real, sai de lá bem rapidinho. Um péssimo ufólogo eu demonstrei ser, com essa atitude distraída. Outros casos já me aconteceram em minhas pesquisas, contarei depois.

Casos como esses, sempre aparecem nas nossas reuniões do CSPU, se você se interessa pelo assunto, compareça nas reuniões. Dia 30 estaremos reunidos no auditório do SEBRAE de Sobral a partir das 19 horas, a entrada é franca. O debate será sobre 2012.

Jacinto Pereira

JOÃO ALBERTO APRESENTA PROJETO DE RESOLUÇÃO INSTITUINDO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO PRA OS SERVIDORES DA CÂMARA

 

Os vereadores de sobral estiveram votando por unanimidade, Projeto de Resolução apresentada pelo presidente da Câmara, João Alberto Adeodato, instituindo o Auxílio Alimentação para os servidores do quadro efetivo do Poder Legislativo.

Confira o Projeto de Resolução!

Projeto de Resolução nº 129/12, de 05/11/2012.

Maioria: Simples.

Ementa: Institui o Auxílio-Alimentação aos servidores do quadro efetivo da Câmara Municipal de Sobral, e dá outras providências.

Autoria: Mesa Diretora da Câmara Municipal de Sobral.

Por Marcelo Marques