AFP – 3 horas atrás
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(Arquivo) Viktor Yanukovytch
O presidente ucraniano destituído, Viktor Yanukovytch, afirmou nesta sexta-feira que não foi derrubado, e prometeu continuar lutando pelo futuro da Ucrânia, em uma coletiva de imprensa na cidade de Rostov del Don, sul da Rússia.
Yanukovytch declarou que se viu obrigado a sair da Ucrânia porque recebeu ameaças que colocavam sua vida em perigo e afirmou acreditar que o poder agora está nas mãos de jovens nacionalistas e neofascistas.
Disse ainda que não participará nas eleições presidenciais "ilegais" marcadas para 25 de maio.
Ele declarou que os acontecimentos na Crimeia são uma reação natural a uma "usurpação do poder", e que esta região deve continuar fazendo parte da Ucrânia.
Igualmente prometeu voltar a seu país quando tiver sua segurança garantida.
Yanukovytch foi destituído pelo Parlamento após três meses de protestos em Kiev, desencadeados por sua súbita decisão de dar as costas a um acordo comercial com a União Europeia (UE) para estreitar seus vínculos com a Rússia.
"Continuo me considerando como o chefe legítimo do Estado ucraniano", afirmou Yanukovytch na quinta-feira, quando reapareceu na Rússia após cinco dias sumido.
Já a Ucrânia declarou nesta sexta-feira que pedirá à Rússia a extradição de seu ex-presidente, afirmou o ministério público em um comunicado.
"O procurador-geral da Ucrânia tem a intenção de pedir a extradição do cidadão Viktor Yanukovytch, procurado em nível internacional, se for confirmada sua presença na Rússia", informou o ministério, que abriu contra ele uma investigação por "assassinatos em massa".
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