segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

As vezes o coração libera o verdadeiro sentimento

 

Fonte: http://sobralemrevista.blogspot.com.br/

O texto abaixo nos foi enviado pelo leitor Paulo Castro, e mostra o relato de uma Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro narrando seus sentimentos após mais uma semana de caos na segurança pública da Cidade Maravilhosa, mas que poderia ter sido escrito por um PM de qualquer unidade da federação. LEIAM e tirem suas conclusões.

Em 48 horas, 4 PM feridos,1 PM Feminina Morta e 1 Masculino. Pra Corporação: Morreu cumprindo o seu dever. Pra Sociedade: eles ganham pra isso. Pra família: um buraco no peito, e muito remédio tarja preta. Pra mim: ódio. Será que só quando uma JUÍZA morre que tem Direito a Matéria Exclusiva no Fantástico? Eis o Monstro que vocês criaram, Direitos Humanos, ONGs que protegem Vagabundo, espero que provem do próprio veneno um dia.

A certeza da impunidade acaba com a nossa esperança de um Rio melhor. Sofremos tanta cobrança, mas ninguém nos serve de exemplo. Podem dizer que somos truculentos, podem dizer que a bala perdida saiu da arma dos Policiais, podem dar Entrevista nos difamando, mas vocês nunca poderão dizer: Que nos falta coragem pra enfrentar essa merda de Guerra no RJ. Agora entendo a parte do Hino da Polícia Militar que diz "ser Policial é algo que nem todos podem entender".

Pra finalizar, faço um Convite ao Especialista em Segurança Pública: Eu Gostaria de Convidar você a passar uma Madrugada no Complexo do Alemão, já que são chamados de "Especialistas", gostaria de ver sua reação debaixo de uma Rajada de 7.62 m num beco escuro, e gostaria que fizesse um Relatório em 2 segundos. Pois esse é o tempo que tenho pra identificar se é um guarda chuva ou fuzil, um homem ou uma criança, uma furadeira ou uma Pistola, um Nextel na Cintura ou uma Granada... ao contrário das horas que você tem dando Replay nas Câmeras de Segurança, sentado no Ar Condicionado. "Quem poupa o Lobo sacrifica a ovelha"

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