terça-feira, 21 de agosto de 2012

Polícia Militar do Ceará será reestruturada

“Mais que triplicará de tamanho o organograma da Polícia Militar cearense se uma proposta do Governo do Estado for aprovada pela Assembleia Legislativa. A mensagem chegou à Presidência da Casa Parlamentar ontem e começa a tramitar hoje, indicando a criação de 15 batalhões, 37 companhias, três esquadrões, dois comandos, duas coordenadorias e um regimento na Capital e Interior. Ao todo, são 60 novas estruturas. Hoje, existem 31. (Veja o que muda no quadro ao lado)

O incremento imediato de tropas, entretanto, não acontecerá. A promessa é de 3 mil homens serem incorporados até 2014 (o último ano de gestão do governador Cid Gomes). Hoje, o efetivo é de 15.100 pessoas, sendo 12.400 em atuação e 2.700 afastadas. Segundo o comandante geral da PM, coronel Werisleik Matias, a reestruturação facilitará o trabalho da Polícia. “Vamos redimensionar áreas, remodelar ações e realocar o efetivo existente. Isso significa o desmembramento de ações, mais locais para alocar oficiais…Surgem vagas…É a maneira que a instituição tem de dizer que chegou à modernidade”.

Tão logo o Legislativo aprove a matéria e ela seja publicada no Diário Oficial do Estado, Werisleik projeta o início das mudanças. Algo previsto para, no máximo, outubro deste ano – conforme O POVO apurou. A ideia é reduzir algumas áreas de cobertura policial e ampliar outras. “A Companhia de Brejo Santo cobria 12 municípios. Vamos diminuir a área de cobertura e manter o número de efetivo. Brejo Santo vai cobrir seis cidades e continuar com o mesmo efetivo”, explica.

Ele não soube mensurar o impacto da medida nos cofres públicos. Tampouco projetar em quanto tempo tudo será executado. Afirmou apenas que serão melhorias sentidas pelos próximos 30 anos.

Ontem, a Secretaria da Segurança Pública classificou a nova Lei de Organização Básica da PM de “a maior reestruturação da história” da corporação. “A tendência é diminuirmos os índices de violência. Vamos tentar o mais rápido, mas é algo paulatino e não do dia para a noite”, ponderou o comandante geral.”

(O POVO)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Paraguaios que vivem no exterior preparam ato em favor de Lugo

 

 

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Representantes de associações de paraguaios que vivem em oito países anunciaram hoje (20) que preparam ato em favor do ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, destituído do poder em junho. As manifestações devem ocorrer no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos, na França, na Espanha, na Suécia, na Alemanha e na Bélgica.

Para essas associações, a destituição de Lugo foi um golpe de Estado. O então presidente foi submetido a um processo de impeachment na Câmara e no Senado do Paraguai e, em menos de 24 horas, retirado do governo.

Os representantes das associações disseram ter enviado mensagens a organizações internacionais sobre como avaliam a destituição de Lugo. Eles pedem ainda justiça social e reforma agrária – principal pauta política no Paraguai. No texto, os representantes das associações acrescentam que os paraguaios que vivem no exterior permanecem comprometidos com a luta pela restauração da democracia

Repassando

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Alimentos em extinção: só no Brasil, mais de 20 produtos podem sumir do cardápio

 

Por Humberto Baraldi

'Minha dieta consiste em hambúrgueres, salsicha, miojo, chocolate e milk-shake', conta o professor André Marques, 30.

Centenas de brasileiros, assim como André, não imaginam como são produzidos os tais alimentos ou mesmo quais ingredientes os compõem, mas, certamente, eles não faltam no cardápio. Enquanto isso, pratos que representam as raízes do país parecem comida

de outro planeta. E é exatamente pelo desconhecimento e baixo consumo que correm risco de desaparecer dos cardápios. São os alimentos que correm o risco de extinção.

Para que pratos típicos não sumam das mesas, existem instituições e pessoas preocupadas com isso. O movimento internacional Slow Food, associação sem fins lucrativos fundada em 1986, na Itália, catalogou 750 alimentos ameaçados no mundo, em uma

lista chamada 'Arca do Gosto', dos quais 21 são brasileiros. Todos são tão escassos que até os restaurantes especializados têm dificuldade para mantê-los no menu.

A entidade criou ainda uma lista com alimentos de 48 países (que só tende a crescer), que leva em conta cinco elementos centrais. O primeiro é a questão sensorial: o produto tem que ter característica ou sabor muito particular. O segundo, a

ligação intrínseca com o território e a memória da população onde é produzido, além de ser diferente também pelo solo e clima regionais. O terceiro, ser produzido de modo sustentável. O quarto, ser feito em quantidade limitada, por pequenos produtores, e, por fim, que haja algum risco de extinção.

Qualquer produto pode se tornar candidatado a entrar na 'Arca do Gosto', mas passa pela análise de uma comissão formada por cientistas, gastrônomos, agrônomos e jornalistas.

E o Brasil não está fora da lista. Na Arca há mais de 20 produtos brasileiros. Entre os que já foram escolhidos, estão o palmito juçara, o pirarucu, a castanha de baru e o caranguejo aratu.

Desde seu lançamento, em 1996, a tal lista já recebeu mais de 500 produtos, inclusive o doce de umbu brasileiro. 'Eu costumo fazer em casa esta sobremesa. Quando era pequena comia bastante dela, mas hoje meus netos a esquecem na geladeira', revela Amália Baraldi, 90. Segundo ela, o doce de umbu é 'azedinho' e feito com a fruta madura.

A partir do catálogo (Arca do Gosto), a Slow Food passou para a captação de recursos financeiros para bancar as Fortalezas, projetos que visam a melhoria da qualidade dos produtos ameaçados. No Brasil, elas são sete. E não existe um padrão para as Fortalezas. As iniciativas variam de acordo com a realidade e as necessidades de cada comunidade, mas objetivam: promover os produtos artesanais; criar padrões de produção; e garantir a viabilidade futura dos produtos.

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Na Fortaleza do palmito-juçara, planta nativa da mata Atlântica que há 12 anos está sendo plantada pelos guaranis da aldeia Ribeirão Silveira (litoral norte de São Paulo), a próxima etapa é conseguir um selo que permita aos índios comercializarem o caule comestível. Na Fortaleza do umbu, que reúne os municípios baianos de Uauá, Curaçá e Canudos, por exemplo, foram construídas minifábricas onde o fruto é transformado em doces, geléia e polpa pasteurizada. Da produção total, 55% é destinada à merenda de escolas do sertão do Estado, 30% vai para países como França e Áustria, 10% é vendida em feiras e exposições e 5% fica no mercado regional. Conheça abaixo, alguns alimentos que podem sumir do mapa, ou melhor, do menu:

Berbigão

O berbigão é uma espécie de molusco e está amplamente distribuído ao longo da costa do Brasil. Esse molusco é explorado como alimento e fonte de renda para os pescadores. Por ser um alimento de alto valor nutricional e rico em algumas vitaminas, e apresentando um sabor excelente, é consumido por uma grande parte da população costeira.

Mangaba

Além de apreciada in natura, a fruta mangaba é muito utilizada na fabricação de sucos, sorvetes, bem como é matéria prima para o preparo de geléias, doces em calda, compotas, licores, vinho e xaropes. A mangaba ocorre exclusivamente no Brasil, sendo mais abundante nos tabuleiros e baixadas litorâneas do Nordeste e em áreas de restingas.

Pequi

O fruto, do tamanho de uma pequena laranja, está maduro quando sua casca, que permanece sempre da mesma cor verde-amarelada, amolece. A amêndoa do pequi, pela alta porcentagem de óleo que contém e por suas características químicas, pode ser também

utilizada na indústria cosmética para a produção de sabonetes e cremes. Além disso, ele saboriza pratos com carne e arroz.

Pinhão

O pinhão é a semente da Araucária Angustifolia. Se trata de uma semente de cerca de 4 centímetros, de forma alongada e de cor de marfim, envolto em uma casca grossa e colhido em pinhas de grande dimensão, que podem conter de 10 a 120 pinhões.

Umbu

Também conhecida como imbú, esta fruta é nativa do nordeste do Brasil e é típica da caatinga, o sertão desta região semi-árida. O nome vem de uma palavra do idioma dos índios Tupi Guarani, ymb-u, que significa "árvore que dá de beber".

Arroz Vermelho

O arroz vermelho foi introduzido no Brasil pelos portugueses no século XVI, na então Capitania de Ilhéus, atualmente Estado da Bahia. Ali ele não chegou a prosperar, mas teve grande aceitação no Maranhão nos dois séculos seguintes. Em 1772, por determinação da Coroa de Portugal, que só tinha interesse na produção do arroz branco para suprir a metrópole, os agricultores foram proibidos de plantar o arroz vermelho no Maranhão. Com isso, a produção migrou para a região Semi-Árida, onde ainda é encontrado, principalmente no Estado da Paraíba.

Policiais Rodoviários federais estão em greve

 

Por FenaPRF| 18 de agosto de 2012

Conselho de Representantes da FenaPRF | Foto: Fabiano Viana

O Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), composto pelo Presidente da entidade e pelos Presidentes e Delegados dos 24 Sindicatos estaduais (SINPRFs), reunido na manhã deste sábado (18/08), decidiu, por unanimidade, ratificar a primeira greve geral da categoria, a partir de segunda-feira (20/08).

A adesão ocorrerá de forma progressiva, pois alguns sindicatos ainda devem cumprir determinados ritos legais e estatutários, enquanto que outros estarão em greve a partir de segunda-feira. Na reunião ficou confirmado que até o dia 24 de agosto, um dia após a reunião com o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), vinte e um dos vinte e quatro sindicatos da base já estarão em greve.

O Conselho também definiu que as orientações sobre as ações grevistas serão encaminhadas para todos os sindicatos pela Comissão Nacional de Greve da FenaPRF e que todos os sindicatos deverão cumprir a programação.

A Comissão Nacional de Greve destacou que o combate aos crimes como o roubo de cargas, tráfico de drogas, contrabando, descaminho, sonegação de impostos, exploração sexual de crianças e adolescentes e crimes de trânsito, lamentavelmente ficará prejudicado por causa da intransigência do Governo Federal. “Os números comprovam que ano a ano a PRF [Polícia Rodoviária Federal] é a polícia que mais apreende drogas neste país, em torno de 90 toneladas/ano. A PRF também é destaque em organização e eficiência em tudo que participa, a prova mais recente foi o reconhecimento recebido do Governo durante a Rio+20 [Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável], onde, em apenas 9 dias, foram apreendidas cerca de 6 toneladas de entorpecentes. Nosso papel é proteger a vida e combater todos os tipos de crime, mas infelizmente, o Governo não dá importância e valor para isso em nosso País”, exclamou Marcos Khadur, integrante da Comissão.

Em suas falas, todos os representantes sindicais alegaram que a culpa da insatisfação da categoria é somente do Governo que, ao longo dos anos, nunca deu o mesmo tratamento que outras carreiras típicas de Estado receberam. E declararam que a categoria está unida e motivada para atender a programação do movimento grevista.

O presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti, disse que a solução do impasse está nas mãos do Governo. “Temos uma reunião com o MPOG para 23 de agosto, e esperamos que o Governo apresente uma proposta que satisfaça os anseios da categoria. Se isso não ocorrer permaneceremos em greve”, finalizou.


A reprodução desta notícia é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência FenaPRF’

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Ou seja, o cidadão eleitor não tem fé pública

GRAVAÇÃO FEITA POR ELEITOR PARA DENUNCIAR COMPRA DE VOTOS NÃO É PROVA VÁLIDA, DECIDE TSE.

Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sessão desta quinta-feira (16), considerou ilícita a gravação ambiente feita sem o conhecimento dos interlocutores. Acompanhando o voto do relator, ministro Marco Aurélio, a Corte manteve decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que havia rejeitado a referida gravação como meio de prova e mantido o diploma de Délcio Mascarenhas de Almeida Filho, eleito vereador de Santo Antônio de Jesus-BA, nas eleições de 2008.

Segundo o voto do relator, a gravação ambiente submete-se à regra da inviolabilidade dos dados, sendo que o afastamento da proteção não pressupõe gravações escondidas ou dissimuladas por um dos interlocutores, mas sim decorrentes de ordem judicial e sempre vinculadas à investigação criminal ou à instrução processual penal.

Para o ministro Marco Aurélio, a questão ganha ainda mais relevo quando se trata de processo eleitoral, onde as disputas são acirradas, prevalecendo, muitas vezes, reações passionais. “Penso que na situação em exame houve violação ao direito da intimidade, não se devendo admitir a prova como lícita”, afirmou em seu voto.

O ministro ressaltou, ainda, que se constitui verdadeiro paradoxo reconhecer como válida gravação ambiente feita sem o conhecimento dos interlocutores, tendo em conta admitir-se tal prova somente quando autorizada pelo Poder Judiciário.

A ação de impugnação de mandato eletivo contra Délcio Mascarenhas de Almeida Filho foi promovida pela coligação “Com a Força do Povo” e pelo PMDB municipal, por suposta captação ilícita de sufrágio ou compra de votos. Segundo os autos, o eleitor Israel Nunes dos Santos teria gravado, clandestinamente, utilizando um telefone celular, um suposto oferecimento de dinheiro por seu voto e de sua família.

Os ministros Dias Toffoli, Gilson Dipp e Luciana Lóssio acompanharam o relator. Já os ministros Arnaldo Versiani e Nancy Andrighi divergiram do relator e consideraram a gravação uma prova lícita e, no mesmo sentido, votou a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha.

Postado por José Crisóstomo B. Ibiapina

Hospital Regional Norte será inaugurado no dia 29 de setembro

 

A tarde desta sexta-feira (17), foi marcada pela solenidade de assinatura do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), realizada no auditório do Palácio da Abolição. O contrato foi firmado, mediante assinatura do governador Cid Gomes; do ministro Alexandre Padilha, da Saúde; do secretário estadual da Saúde, Arruda Bastos, e de prefeitos e representantes de 45 municípios das macrorregiões de saúde de Brejo Santo, Maracanaú, Tauá e Sobral.

Segundo o governador Cid Gomes, ao final da sua gestão, o Ceará terá destaque no cenário nacional do sistema público de saúde. “O meu compromisso é fazer da rede de saúde pública do Ceará, a melhor rede de Saúde do Brasil. Exemplo disso é que no próximo dia 29 de setembro, a população da Região Norte do Estado vai receber o Hospital Regional do Norte, em Sobral. Já inauguramos o Hospital Regional do Cariri e prosseguem as obras de construção do Hospital do Sertão Central. Logo iniciaremos a construção do Hospital Regional Metropolitano”, anunciou Cid Gomes.

Fonte: Ascom Gabgo

TRE prolonga sessões e julga 204 recursos de registros de candidaturas

 

Até agora, deram entrada 854 recursos que serão analisados

Por: Robson Cruzuer

O ritmo acelerado do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará julgou 204 recursos de registros de candidatura. Somente na sessão desta quinta-feira (16), que durou mais de 6 horas, os juízes da Corte do TRE julgaram 49 processos. Até agora, deram entrada no TRE, 854 recursos de registros de candidatura, vindos das zonas eleitorais de todo o Estado.

Dos 204 processos julgados, os juízes do TRE indeferiram o registro de 124 candidatos e deferiram 80. A maioria dos processos julgados diz respeito aos candidatos ao cargo de vereador (189).

A Corte apreciou nesta quinta 5 casos – todos deferidos – de chapas de candidatos a prefeito e a vice-prefeito. Foram eles: Francisco Carlos Bezerra Uchôa (Pacoti); Heliosman Sampaio de Lacerta e Francisca Normélia Sisnando (Milagres); José Firmo Camurça Neto (Maracanaú); José Wilde Vieira Bringel e José Juvino Neto (Jati); e Regina Lúcia Vasconcelos Albino (Pindoretama).

O TRE já julgou até agora 15 processos referentes a chapas de candidatos aos cargos de prefeito e vice-prefeito, indeferindo 4 registros de candidatura. Foram eles: Antônio Valdeci Cunha e Francisco Orlancy Marques (PRTB), em Fortaleza; Francisco Farias Neto e Francisco Joacy Cruz (PP/PT), em Guaramiranga; Dalton Lacerda Vidal candidato a prefeito da coligação PR/PPS/PSDB, em Brejo Santo e Luciana Aráujo Vasconcelos (PRB/PTB/PMDB/PSC/PPS/PHS/PTC/PSB/PCdoB, candidata ao cargo de vice-prefeito no município de General Sampaio. A concentração de trabalho entrando no final de semana para julgamento dos outros processos que aguardam resultado.

Política, espetáculo e se fundem na aparição pública de Assange

 

Por Por Pol Costa | AFP –

A aparição pública de Julian Assange na sacada da embaixada do Equador em Londres, onde ele está recluso há dois meses, converteu-se, neste domingo, em um espetáculo midiático transmitido ao vivo pela TV, com centenas de fãs aguardando para ver o fundador do site WikiLeaks.

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"Não somos uma colônia britânica!", gritavam, com sotaque espanhol, uma dezena de equatorianos, em frente à embaixada. Eles agitavam a bandeira de um improvisado Movimento Equador Reino Unido, e exibiam uma fotografia de Assange.

Julian Assange discursa em sacada da Embaixada do Equador em Londres, neste domingo (19).(AP Photo/Kirsty Wigglesworth) …

"Viemos apoiar o senhor Julian e o presidente Correa. Pessoalmente, acredito que o Equador tomou uma boa decisão", disse a jovem Patricia. "Olha, olha isso! Estamos todos com ele!", exclamou, apontando para os colegas, equatorianos que vivem no Reino Unido.

"No Equador, o sentimento é o mesmo, e não apenas no Equador, mas também em Colômbia, Bolívia, Peru, Argentina, toda a América do Sul, toda a América Latina. Não é um país, somos todos, unidos", afirmou a jovem, enquanto os colegas gritavam "Libertem Assange!"

O australiano, 41, conhece a dimensão internacional de seu caso, e, em seu breve discurso na sacada, agradeceu a vários países da América Latina, enquanto seus simpatizantes vibravam cada vez que um deles era mencionado.

Helicópteros e jornalistas
Assange, um "ciberguerreiro" da liberdade de expressão que se tornou um pesadelo para Washington desde que começou a publicar centenas de milhares de documentos secretos sobre as guerras no Iraque e Afeganistão, soube se cercar de manifestantes de todo tipo de movimento.

 

Uma amostra disso era a variedade de pessoas que aguardavam a sua aparição, entre elas homens e mulheres de todas as idades, alguns vestindo camisetas pedindo a libertação da banda Pussy Riot ou máscaras do movimento Anonymous.

A aparição pública do australiano também foi um evento midiático, que atraiu centenas de jornalistas com câmeras, tablets e smartphones voltados para a sacada, alvo de todos os olhares.

O barulho contínuo de um helicóptero criava um clima ainda mais surreal em uma rua tradicionalmente tranquila do bairro elegante de Knighstbridge. A presença ostensiva de policiais lembrava aos simpatizantes de Assange que eles não estavam em um show de rock.

Pouco antes de Assange aparecer na sacada, foram lidas mensagens de apoio enviadas por várias personalidades, entre elas a estilista Vivianne Westwood e o cineasta Ken Loach, enquanto um homem ao microfone amenizava a espera com uma contagem regressiva.

Após horas de expectativa, Assange apareceu por trás das cortinas da sacada, e foi recebido aos gritos. Seu discurso durou apenas 10 minutos, mas os fãs ficaram satisfeitos.

"Ele está fazendo um trabalho extraordinário para a humanidade", afirmou a chilena Clara, que vive na Grã-Bretanha e compareceu à embaixada com a filha e a neta, para apoiar Assange.

Após o discurso, Assange fez o sinal da vitória, bolas coloridas foram soltas no ar, e um músico começou a tocar gaita, como em um final de festa.

sábado, 18 de agosto de 2012

Convite

Questionamentos de Ufólogos

CSPU
Se os homens foram criados por extraterrestres como diziam os Sumérios, será que ainda monitoram sua criação?
Os Sumérios afirmavam que o planeta dos criadores da humanidade passa próximo do nosso a cada 3.600 anos, se é verdade eles estão chegando de novo, teremos a oportunidade de ficarmos cara a cara com eles?
Conforme o povo sumério, os homens foram criados para prospectar ouro para eles, será que chegou a hora da colheita?
Nós que pesquisamos ufologia, o que faríamos se encontrássemos um ET?
Estamos preparados para um contato com culturas bem mais desenvolvidas que a nossa sem traumas?
Respostas a perguntas como estas, é o que procuramos nos debates das nossas reuniões do Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica;
A próxima reunião será dia 31 deste, no auditório do SEBRAE a partir das 19 horas com entrada franca. Ufólogos e simpatizantes, sintam-se convidados. Maiores informações fone: 88 99210172.
Um abraço
Jacinto Pereira

Campeão Fernando Solon

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Grande radialista, a mais de 40 anos no ar, além de levar aos ouvintes a boa informação serve de exemplo de comunicador profissional aos radialistas mais novos.

Parabéns Campeão, que data se reproduza por desenas de vezes ainda, para a nossa alegria.

Exemplo de persistência

 

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Este é o cidadão Francisco Farias dos Reis, a 17 anos engraxando sapatos no Becco do Cotovelo, ganhando a vida com honestidade e faltar um sorriso no rosto. Exemplo para muitos que acham que a vida é dura, um abraço amigo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Mantega desafia bancos privados a concorrerem na redução de juros e ampliação do crédito

Por Marli Moreira, da Agência Brasil | Yahoo! Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse agora há pouco em São Paulo que, se as instituições financeiras do setor privado não adotarem “uma ação ousada” para oferecer mais crédito a juros cada vez menores, “vão comer poeira dos bancos públicos”. O ministro participou hoje (17) na cidade de um encontro nacional de superintendentes do Banco do Brasil.
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Segundo o ministro, não vai faltar dinheiro público para estimular as operações de crédito destinadas a consumo e capital de giro. Ele disse que só o Banco do Brasil injetou no mercado R$ 35 bilhões de crédito no segundo trimestre. Mantega ainda garantiu que tanto o BB quanto a Caixa Econômica Federal deverão continuar a aumentar o crédito para estimular o crescimento do país.
Mantega informou ainda que o governo pretende reforçar a política de desoneração fiscal com a previsão de abrir mão de um volume de R$ 45 bilhões em receitas, até o final do ano, equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços gerados no país. De outro lado, garantiu que haverá rigor na fiscalização sobre a contrapartida, que é a manutenção do emprego como fator de geração e de renda.
O ministro da Fazenda, no entanto, disse que o governo não se definiu sobre a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e eletrodomésticos da linha branca – benefício que se encerra no dia 31 de agosto. Mantega disse que a questão ainda está sendo avaliada.
A previsão do ministro é que a economia cresça 4% no quatro trimestre do ano. Na sua avaliação, com a tendência de continuidade na redução da taxa básica de juros, a Selic, o país deverá desestimular a entrada de capital especulativo e abrir espaço para o crescimento maior do capital para investimento direto.
Entre as novas modalidades de investimento no mercado de capitais, Mantega prevê estímulo aos investidores em debêntures – um tipo de títulos privado. “Vamos ter um fluxo de capital externo principalmente em debêntures e outras aplicações que hoje estão perdendo dinheiro nos Estados Unidos e Europa. Aqui, as oportunidades são de conseguir taxas entre 6, 7 ou até 8%, o que não se encontra em lugar nenhum”.

Quanto vale o Show…

 

 

Por Bené Fernandes Toda mídia tem um preço, e nós fazemos e é assim que acontece. Mas fico a imaginar como estaria a “esculhambação nos Jornais, Rádios e TVs”, caso fosse a Prefeita Luizianne Lins(PT) que tivesse trazido para uma festa PRIVÊ o tenor Plácido Domingo com aquele cachê exagerado de mais de 3 milhões de reais, pagos com dinheiro do contribuinte, para uma festa do Governador e seus muitos convidados. Nenhum jornal do Ceará sequer tocou no fato, a não ser para rasgar elogios ao grande evento. O importante é divulgar que temos no Ceará o maior Centro de Eventos do Nordeste, e não importa quanto custou as despesas eventuais. O Jornalista Donizete Arruda, chegou a dizer que era um custo alto, mas que valia a pena, e vejam quantos “garçons” não estarão voltando de São Paulo para a sua terra, por conta dos grandes eventos que serão promovidos ali, Até parece que São Paulo vai fechar as portas por conta da abertura desse Centro de Eventos do Ceará. Santa ignorância. A imprensa do Ceará está assim, dividida. A maior fatia vem do Governo do Estado que “entope” as grandes de programação das Rádios e TVs com suas propagandas institucionais e coloca lá “suas algemas”. Em Fortaleza, a briga é mais acirrada, a Prefeitura também faz o mesmo jeito e quem perde com tudo isso somo nós, que temos que conviver com veículos de comunicação sem ideias próprias. E assim caminha a humanidade… Até entendo que se pode ganhar dinheiro, mas nunca perder o norte daquilo que nos propomos fazer. Grifo Meu: Bené, Parabéns pela clareza da matéria. Fonte: Sobral Agora.









O cerco à indústria brasileira de defesa

Na contramão da tendência mundial, o Brasil desnacionaliza sua indústria bélica

Jornal do Brasil Mauro Santayana

As forças militares brasileiras só dispõem de munições para uma hora de resistência, segundo declarou o general Maynard Santa Rosa a O Globo. No caso de uma situação de guerra, dependeríamos de um grande esforço diplomático, a fim de ganhar tempo e mobilizar a nação às pressas para a defesa do território. É certo que uma ocupação militar do Brasil por força invasora é quase impossível, e que teríamos condições de expulsá-la depois de imensos sacrifícios da população civil. Mas, nos restaria a destruição de nossos centros industriais mais importantes.

Guerra quer dizer tecnologia. Desde o arco e a flecha — invenção que surgiu, segundo os antropólogos, com o neolítico — os países mais poderosos são aqueles na vanguarda da produção de armamentos. Preservar a paz é preparar-se para a guerra, conforme a constatação dos romanos. Quer pela nossa índole, quer por desídia, ou por confiança na sorte, o Brasil talvez seja, relativamente, o país mais indefeso do mundo.

O país procura investir na sua defesa, mas está muito moroso e comete um erro crasso, o de não produzir seus próprios armamentos e petrechos de combate. Estamos desnacionalizando o pouco de indústria bélica de que dispomos, com a entrada maciça de empresas estrangeiras (entre elas, e de forma agressiva, as de Israel) no parque industrial brasileiro, mediante a aquisição de firmas nacionais ou de sua associação com nossos empreendedores.

No mundo inteiro, quem comanda a produção de armamentos – direta ou indiretamente — é o Estado. No Brasil, um bom caminho é a criação da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), vinculada ao Ministério da Defesa. Aprovada pelo Congresso, a estatal foi criada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, com o objetivo, entre outros, de construir o primeiro submarino movido a energia nuclear feito pelo Brasil, em sociedade com os franceses.

A cada ano, devido à Amazônia e ao Pré-sal, entre outras razões, cresce a importância de a nação aumentar — como acontece na Europa com complexos industriais militares como a Eads, a Navantia e a Finmecannica — a participação direta do Estado na indústria brasileira de defesa. Outra meta deve ser a de se buscar um maior grau de conteúdo nacional nas encomendas contratadas junto a empresas estrangeiras.

Posse da tecnologia

Não se pode admitir — como ocorre com a projetada fabricação de 2 mil blindados ligeiros Guarani pela Iveco, no município mineiro de Sete Lagoas — que apenas 60% das peças utilizadas sejam fabricadas no Brasil. Em caso de conflito, ou mera ameaça de confronto entre o Brasil e qualquer país da Otan (Europa e Estados Unidos), a produção desses tanques seria descontinuada e não teríamos como substituir o material perdido em combate. É de se recordar o exemplo da Argentina, que ficou literalmente a ver navios — nesse, caso, britânicos — na Guerra das Malvinas.

Por outro lado, há um verdadeiro cerco dos países geopoliticamente identificados como ocidentais à indústria bélica brasileira. Todas as nossas empresas que desenvolveram tecnologia militar nos últimos anos tiveram o seu controle adquirido por grupos internacionais recentemente.

Com isso, essas multinacionais se apossaram do conhecimento desenvolvido por técnicos e engenheiros brasileiros. Agora podem decidir a seu bel-prazer, seguindo a orientação estratégica dos governos de seus países, até que limite essas empresas — que antes pertenciam a empresários brasileiros — poderão ir, no desenvolvimento de novas tecnologias bélicas.

A Aeroeletrônica, empresa brasileira que há mais de duas décadas se dedica ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos para veículos aéreos, marítimos e terrestres é um exemplo. Ela, que forneceu sistemas de aviônica para o Tucano 27 e o Super Tucano, da Embraer, e para o caça ítalo-brasileiro AMX, foi adquirida, em 2001, pela Elbit, empresa israelense criada, em 1967, sob o estímulo do Ministério da Defesa de Israel.

A Ares - Aeroespacial e Defesa foi outra a ter o seu controle adquirido pela Elbit, no final de 2010, quando foi rebatizada como AEL Sistemas. Ela desenvolvia a Remax, uma estação de arma estabilizada servo-controlada, para metralhadoras, destinada a equipar os blindados Guarani dos quais falamos. Outros de seus produtos são os colimadores, indicadores visuais de rampa de aproximação, sistemas óticos de pontaria para tiro indireto de morteiros, sistemas de lançamento de torpedos, e foguetes de chaff, para defesa de navios.

Com sua desnacionalização, o Remax, desenvolvido inicialmente por técnicos do CTEX, foi substituído pelo UT30BR, e o contrato para o equipamento dos blindados Guarani com essas torretas automatizadas de armamento, no valor de mais de R$ 400 milhões, foi repassado para os israelenses.

Apenas três meses depois, em janeiro de 2011, Israel dava mais um passo na sua estratégia de penetração na indústria bélica brasileira, com a compra da Periscópio Equipamentos Optrônicos S.A, especializada na área de defesa e sinalização aeroportuária.

Lucro assegurado

O que causa revolta no observador mais atento é o fato de que o retorno do baixo investimento feito por multinacionais estrangeiras para a compra dessas empresas, da ordem de algumas dezenas de milhões de reais, é líquido e certo.

O lucro, várias vezes maior do que os investimentos, é assegurado por encomendas já contratadas pela Marinha, Exército e Força Aérea. Em muitos casos, nossas forças armadas já desenvolviam sistemas em parceria com estas empresas que estão sendo desnacionalizadas quando ainda estavam sob controle acionário local.

Empurrada pelas aquisições, a estratégia israelense no Brasil está indo de vento em popa. Em março de 2011, a AEL, controlada pela Elbit, criou com a Embraer uma nova empresa, a Harpia, que fabrica os Vants, veículos aéreos não tripulados para vigilância e ataque, do tipo utilizado pelos israelenses nos territórios palestinos e pelos norte-americanos no Paquistão e no Afeganistão.

Outra empresa israelense, a IAL (Israel Aircraft Industries), fabricante do míssil Rafael, fornece os aviões-robôs do mesmo tipo (que os Vants) para o sistema de vigilância de fronteiras da Polícia Federal. Esses veículos telecomandados poderiam ser desenvolvidos no Brasil, onde já existem empresas incipientes formadas por universitários para atuar nesse segmento da tecnologia aérea.

Assim, seja na área de blindados, na de aviônica, de optoeletrônica, como é o caso de periscópios, ou de aviões robóticos não tripulados, os israelenses — e, por meio deles, também seus aliados norte-americanos — podem monitorar, confortavelmente, da mesa de diretoria dessas empresas, cada passo que o Brasil dê nessas áreas.

Radares e helicópteros, e, agora, submarinos, são o campo de caça dos franceses, que completaram, em setembro de 2011, com o Grupo Thales, a aquisição, iniciada em 2006, de 100% do controle da brasileira Omnisys, empresa especializada no desenvolvimento e fabricação de radares de longo alcance, sediada em São José dos Campos.

Encomendas de US$ 7 bilhões

Em alguns casos a fabricação de armamentos é feita — sem subterfúgios ou hipocrisia — por empresas diretamente controladas por governos estrangeiros. Esse é o caso da DNCS (Direction des Constructions Navales), que tem 75% de suas ações nas mãos do governo francês. Ela se “associou” à Odebrecht para construir, em Itajaí, no Rio de Janeiro, quatro submarinos da classe Scorpéne e mais o casco do futuro submarino nuclear brasileiro — encomendados pela bagatela de 7 bilhões de dólares.

O mais perto que já cheguei de um submersível foi quando li 20 mil léguas submarinas, de Júlio Verne. Mas, como disse Arquimedes, referindo-se à alavanca, “deem-me um ponto de apoio e moverei o céu e a terra”. Se derem a qualquer governo de um país, com um mínimo de planejamento, 7 bilhões de dólares, ele certamente construirá bela fábrica de submarinos, desde que haja tempo para contratar as pessoas certas — aqui e no estrangeiro — e adquirir os componentes adequados, sem precisar dividir o controle desse ativo estratégico com ninguém.

Com uma parcela desse dinheiro, o Brasil poderia montar uma completa universidade naval, formando centenas de engenheiros especialistas na construção de belonaves, entre elas, submarinos, por ano, no lugar dos 26 brasileiros que passaram alguns meses na França, em uma escola de submergíveis, por conta do acordo. Por aí se pode ver que os especialistas brasileiros formados no âmbito desse contrato milionário — negociado pelo então Ministro da Defesa Nelson Jobim — cabem todos em um micro-ônibus. Rezemos para que não aconteça um acidente.

Considerando-se que o Brasil ficou anos sem investir um centavo em armamentos, e que teve a sua indústria bélica desmantelada durante a tragédia neoliberal dos anos 1990, devido á ojeriza a qualquer coisa que se aproximasse de uma política industrial decente, compreende-se que o governo Lula esteve, nessa área, movido por boas intenções.

Processo persistente

Ocorre que a pressa não justifica a adoção de certo tipo de acordos, por parte do Brasil, principalmente quando se sabe que alguns contratos, como os assinados com os franceses, na área dos submarinos, ou com os italianos da Iveco, para a fabricação de blindados — com projeto do Exército Brasileiro — têm uma duração de 20 anos.

A Helibras, única fábrica latino-americana de helicópteros, é controlada, em mais de 75%, pela Eurocopter francesa. Esta, por sua vez, pertence em 100% à Eads, consórcio europeu que conta com a participação, direta e indireta, dos governos franceses, alemão e espanhol.

Como muitos grupos de defesa multinacionais que funcionam no Brasil, a Helibras tem sido também irrigada com milionários contratos pelas Forças Armadas. É o caso da encomenda de 50 helicópteros pesados, destinados às três forças, apesar do conteúdo nacional de seus produtos ser baixo e de a maior parte dos lucros seguir todos os anos para a Europa.

É fácil ver que o avanço dos franceses — assim como o dos outros países geopoliticamente classificados como “ocidentais” — sobre a indústria nacional de armamento é um processo duradouro, organizado e persistente.

No dia 12 de junho de 2012, há menos de dois meses, portanto, a Optovac Mecânica Optoeletrônica Ltda, especializada em equipamentos de optrônica e visão noturna, parte de um seleto grupo de pequenas e médias empresas inovadoras, assim classificadas pelo Ministério da Defesa, foi também comprada — sem qualquer oposição — pela Sagen francesa, do grupo Safran, controlado em mais de 30% pelo governo daquele país.

Navios patrulha ingleses

Os ingleses, naturalmente, não poderiam ficar de fora do processo da tomada de controle de nossas empresas de defesa e das encomendas do governo. A British Aeroespace, ou BAE Systems, acaba de fornecer três navios de patrulha oceânica para a Marinha, por quase R$ 400 milhões, em uma compra de “oportunidade”. Eles estavam antes destinadas a Trinidad e Tobago. No final de 2011, essa empresa também assinou contrato — depois do necessário nihil obstat do governo norte-americano — para modernizar um primeiro lote de 150 veículos blindados sobre lagartas, o M-113, utilizados em transporte de tropas, avaliados em 43 milhões de dólares. O valor pode aumentar proporcionalmente, caso o processo se estenda para toda a frota brasileira desse tipo de veículos, que chega a 350 blindados.

Na área aeroespacial, a BAE inglesa foi selecionada para fornecer os sistemas de controle eletrônico de voo do novo jato militar de transporte KC-390 da Embraer. Agora, como informam meios especializados, busca “parcerias estratégicas” para participar das licitações do Sisfron (Sistema Integrado de Fronteiras) e do Sisgaaz (Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul), avaliados em 15 bilhões de dólares.

Poderíamos falar aqui também dos planos e manobras da Finmeccanica, italiana, ou da Navantia, espanhola, no Brasil, ambas com participação acionária de seus respectivos governos.

Tratamento diferenciado

É preferível, no entanto, lembrar a diferença entre o tratamento que damos aos grupos estrangeiros de defesa — aqui representados, às vezes, por pessoal da reserva de nossas forças armadas que já serviu no exterior — e aquele que recebem as nossas empresas quando tentam penetrar no mercado de algum país do Hemisfério Norte.

Nos países ditos capitalistas e de suposto “livre mercado”, a compra de armamentos e a propriedade empresas fabricantes de material bélico costumam ser tratados como assuntos estratégicos e de segurança nacional.

Na Europa, para comprar um projétil que seja, procura-se, primeiro, uma empresa local. Depois, se por uma questão de preço ou de escala, a encomenda tiver de ser feita a uma empresa estrangeira, busca-se a que tenha participação acionária de algum grupo do país comprador. Em último caso, procura-se empresa que pertença a um dos enormes complexos militares controlados diretamente por governos europeus, como é o caso da Eads.

Os Estados Unidos são ainda mais curtos — e grossos — nesse aspecto. Para vender qualquer arma ao governo dos Estados Unidos ou às suas Forças Armadas, a empresa estrangeira terá que estar instalada em seu território, onde obrigatoriamente deverá produzir a encomenda e estar associada “minoritariamente” a uma empresa diretamente controlada por capitais norte-americanos.

Devido a essa postura — que deveríamos praticar aqui há muito tempo, se mais não fosse por uma questão de isonomia — a mera hipótese da entrada de uma empresa brasileira de tecnologia de defesa naquele mercado, como fornecedora das Forças Armadas norte-americanas, mesmo que cumprindo rigorosamente todos os requisitos a que nos referimos, acaba se transformando em uma questão nacional.

Licitação anulada

Foi o que descobriram os executivos da Embraer no ano passado. Após se associarem à norte-americana Sierra Nevada Corporation e vencerem uma licitação de menos de 400 milhões de dólares para o fornecimento de 20 aviões ligeiros Super Tucano a serem utilizados no Afeganistão, viram a concorrência ser anulada.

Uma campanha movida no país, com apoio de congressistas republicanos, pela Hawker Beechcraft, que teve seu avião desclassificado por problemas técnicos, levou a Força Aérea norte-americana a anular a concorrência conquistada pela Embraer. Isso, apesar do compromisso de a fabricação do avião ser em território norte-americano e de a maior parte das peças das aeronaves serem produzidas pelos Estados Unidos ou pelos seus parceiros do Nafta.

Podemos imaginar o que não ocorreria no Brasil — e o escândalo que não fariam certos veículos de comunicação — caso ocorresse o mesmo por aqui e um contrato de fornecimento de armamento norte-americano para nossas forças armadas fosse bloqueado no Congresso, devido ao pedido de uma empresa concorrente de capital 100% nacional.

Estratégia definida

A estratégia dos Estados Unidos e da Europa Ocidental, com relação ao Brasil, está cada vez mais clara:

— Impedir o desenvolvimento de tecnologia nacional própria, com a compra de qualquer empresa que procurar desenvolvê-la;

— Associar-se à empresa que não se puder comprar, oferecendo cooperação no desenvolvimento da tecnologia, com o intuito aparente de ajudar o país a queimar etapas. Na verdade, tenta-se impedir qualquer avanço à sua revelia, sem vigilância ou participação;

— Impedir que o dinheiro gasto com o reaparelhamento das Forças Armadas chegue às mãos de empresas sob controle nacional, evitando ainda que esse dinheiro seja investido em avanços de caráter tecnológico que coloquem em risco a hegemonia de suas empresas no mercado brasileiro e no exterior;

— Cooptar, com associações ou contratos de representação e de lobby, pessoal da reserva das forças armadas, principalmente ex-adidos militares brasileiros no exterior, para vender, como uma coisa ideologicamente natural, a associação do Brasil com empresas ocidentais para a produção de armamento, de forma a impedir que a nação recorra a outras opções;

— Impedir a reunião, coordenada, de pequenas empresas brasileiras de grande potencial tecnológico, em grandes consórcios industriais militares de inspiração ou controle público, como os que existem no Ocidente, como a Lockheed Martin, ou a própria Eads;

— Diminuir, via participação na maioria dos contratos, a realização de associação entre empresas brasileiras de defesa de qualquer porte e empresas não ocidentais, como as existentes nos países Brics. Se não puder impedir a cooperação entre uma empresa brasileira de defesa e uma congênere do Brics, estar presente acionariamente ou como participante do projeto, do lado brasileiro, para “controlar” essa aproximação;

— Estabelecer, coordenadamente, via supervisão dos métodos de produção e administração, e aplicando baixos índices de conteúdo nacional, um alto grau de dependência da indústria nacional de defesa com relação aos seus “parceiros” e controladores ocidentais. Isto permitirá futura paralisação das linhas de montagem dos armamentos em nosso país, em caso de conflito ou de potencial conflito, entre o Brasil e esses países;

Legislação perversa

Ao enfrentar uma situação absurda e desastrosa, com a criminosa aprovação, no governo Fernando Henrique Cardoso, de emenda constitucional que transformou, para todos os efeitos, em “brasileira” qualquer empresa instalada no Brasil — mesmo que controlada por capitais públicos ou privados estrangeiros — a presidente Dilma tenta fazer o que pode, na área de defesa, embora não tenha conseguido impedir que o processo de desnacionalização chegasse ao ponto que chegou.

Temos uma legislação perversa, que faz com que o país, do ponto de vista da defesa do capital nacional, tenha que subir ao ringue com as duas mãos atadas. Somos obrigados a concorrer com empresas que contam com descarado apoio — direto e indireto — dos governos de seus países de origem.

As agências “reguladoras” nacionais, incluindo o Cade, não fazem nenhuma distinção entre empresas de capital nacional ou estrangeiro, até mesmo quando grandes grupos autenticamente nacionais tentam se expandir, via aquisições, no mercado internacional.

Superavit com a Venezuela

Além disso, o Brasil precisa ainda enfrentar a oposição de seus inimigos internos.

Nesse sentido, a pior herança que nos deixaram os anos 1990, foi toda uma geração de presumidos formadores de opinião que insistem em ser mais realistas que o rei, e mais neoliberais do que os executivos de Wall Street, na defesa do entreguismo e da capitulação da nação.

Isso em um mundo em que os países que mais intervêm na economia são justamente os que mais crescem, como é o caso da China; ou em que os países mais poderosos são justamente os mais nacionalistas, como é o caso da própria China, dos Estados Unidos, da Alemanha e do Japão.

É nesse Brasil absurdo que alguns industriais defendem a elite paraguaia, que só nos manda armas e drogas e o mais maciço e rasteiro contrabando. É essa mesma gente que insiste em estreitar a “parceria” com os Estados Unidos — com quem temos mais de 5 bilhões de dólares de prejuízo no comércio exterior — enquanto ataca duramente a entrada da Venezuela — que nos compra quase 5 bilhões de dólares em alimentos e manufaturados com um superávit brasileiro de mais de 3 bilhões e 200 milhões de dólares — no Mercosul.

O pior é que ninguém pergunta aos milhares de trabalhadores, empreendedores, pecuaristas, agricultores e empresários brasileiros que produziram e venderam esses 7 bilhões de reais aos venezuelanos em 2011 o que eles pensam sobre o assunto.

Voltando à questão do cerco ocidental à indústria bélica, a entrada do BNDES no capital da Avibras, no final do governo Lula, ao permitir que essa empresa honrasse a entrega de importante pedido ao governo da Malásia, e a encomenda de um sistema Astros 2020 para os fuzileiros navais, apontam para a direção correta.

A criação da Amazul (Amazônia Azul Tecnologias e Defesa) para cuidar da produção do propulsor nuclear que irá equipar o futuro submarino nuclear brasileiro, também foi um passo fundamental para a independência do Brasil na área de defesa. Isso, embora já se organize a resistência de conhecidos grupos a fim de sabotar a empresa.

A Amazul, estatal que não pode ser vendida a nenhum grupo estrangeiro, representará — se houver decisão política nesse sentido por parte do governo — um divisor de águas na política brasileira de defesa.

Importância das parcerias

Ela poderá ser — e o Brasil precisa disso — a primeira de grandes empresas cem por cento nacionais, destinadas à produção de armamento. E se transformar no embrião de um grande estaleiro estatal, acoplado a uma importante escola de engenharia naval, para a Marinha, além de constituir exemplo para a criação de uma empresa desse porte também para a força terrestre.

Com complexos industriais desse nível, o Brasil estaria pronto para estabelecer parcerias com as grandes empresas estatais dos países Brics, para desenvolver, ainda nas próximas décadas, toda uma nova geração de armamentos.

A cooperação de empresas brasileiras como a que está em curso entre a Mectron e a Denel sul-africana para a construção de um míssil A-Darter pode quebrar um pouco da antipatia que ainda existe com relação à cooperação com a Rússia, a Índia e a China, os outros Brics, no desenvolvimento de material de defesa.

Não se trata de recusar a tecnologia ocidental, mas sim de impedir que se tome de assalto o nosso sistema de produção de armamentos. Além disso, a subordinação do Brasil às empresas norte-americanas, europeias e israelenses nos fechará o mercado de boa parte do mundo — como os próprios países árabes — que não são simpáticos a Israel ou aos Estados Unidos. Ou os próprios Brics, com quem teremos que cooperar, caso não queiramos colocar os nossos ovos — ou nossas empresas de armamento — em uma só cesta.

Incentivos à indústria nacional

Não podemos correr o risco de ficar desarmados e inermes frente a eventuais inimigos, por cooperar só com um lado do mundo, e com empresas que estão todas, política e corporativamente, ligadas entre si, até do ponto de vista acionário.

O governo federal está preparando novas medidas para a área bélica, que incluem maiores incentivos fiscais e de crédito para empresas que estejam sob baixo controle teoricamente brasileiro.

Com a aprovação, em março, da Lei 12.958, grupos que atuam na área de infraestrutura e construção civil, como a Odebrecht (já associada à Eads), OAS, Engevix, Queiroz Galvão, Camargo Correa e Synergy, além da própria Embraer, terão vantagens tributárias e condições especiais de crédito para participar de licitações na área de defesa.

O problema é que todos esses grupos estão negociando a participação de empresas estrangeiras, todas dos Estados Unidos ou da Europa, na composição dessas novas empresas, em troca de “tecnologia”.

Estamos partindo do pressuposto de que a única maneira de ter acesso à tecnologia na indústria bélica mundial é a de nos associamos a um parceiro mais forte, e, ainda por cima, estrangeiro.

Essa é uma premissa falsa, para não usar palavra mais forte. Com dinheiro e decisão política, qualquer um vai atrás da tecnologia. Pesquisa, planifica, copia projetos e contrata especialistas entre os milhares de engenheiros e cientistas estrangeiros que estão desempregados em razão da crise na Europa e nos Estados Unidos.

Ou se associa, em igualdade de condições, a países que desenvolveram de forma autônoma a sua própria indústria de defesa, como a China e a Rússia, sem depender de associações desse tipo com os países ocidentais.

No entanto, no lugar de aproveitar a janela de oportunidade aberta pela crise para nos apropriarmos de pessoal especializado e da tecnologia que está disponível lá fora, sem abrirmos mão de controlar, sozinhos, uma área que é estratégica para o país, o que estamos fazendo — e com financiamento público e benefícios fiscais — é aprofundar a nossa dependência a esse projeto geopolítico “ocidental”.

Comprometemos o futuro de nosso povo, e, graças às emendas constitucionais de FHC, pagamos pela vassalagem. Isso já se fez nas telecomunicações, quando se usou o dinheiro do BNDES para a expansão e o fortalecimento, em nosso território de empresas estrangeiras — “associadas” ou não a grupos nacionais — que não têm e nunca terão o menor compromisso estratégico com o Brasil.

Como lembra a fábula de Jean de La Fontaine — ou a joint venture do porco com a galinha para vender ovos com bacon — não existe pacto possível entre lobos e cordeiros. Na associação de uma construtora brasileira com um grande grupo multinacional de defesa, com eventual participação estatal, ou golden share, do governo de seu país de origem, não seremos nós os lobos e eles os cordeiros.

Essas joint ventures, se vierem a ocorrer, para o fornecimento — sem garantia de 100% de conteúdo nacional e de 100% de controle brasileiro — de armamentos que levam décadas para ser desenvolvidos e produzidos, equivalerão à entrega e capitulação de nossa indústria bélica, agora e no futuro, à Europa e aos Estados Unidos. O governo Dilma Rousseff, por pressão, pressa ou ingenuidade, poderá vir a ser responsabilizado perante a História se prosseguir nesse caminho.

Serão necessárias medidas corajosas como as que levaram à queda dos juros. Crédito e condições fiscais especiais, em áreas estratégicas, dentro de projeto nacional de independência, poderão ser destinadas apenas a empresas que tenham 100% de capital nacional, com cláusulas que assegurem a intervenção soberana do governo e impeçam a sua venda e controle — como já ocorreu no passado e continua agora — por capitais estrangeiros.

Tecnologia compra-se lá fora, quando existe dinheiro, sem ser preciso entregar uma única ação aos concorrentes. Além disso, a presença de empresas da Europa e dos Estados Unidos na composição acionária das futuras “superbélicas nacionais” irá impedir que essas empresas possam comprar tecnologia dos nossos parceiros nos Brics — como a Rússia, a China e a Índia — caso não haja interesse de países como a França ou a Itália em fornecê-la.

É preciso romper o cerco ocidental à indústria brasileira de defesa. Estamos assinando acordos que equivalem a entregar a alma ao diabo. A nossa indústria bélica deve nos defender. O exemplo do que houve com a Argentina, no caso das Malvinas, basta.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Anatel proíbe nova cobrança por ligações interrompidas

 

A Agência espera que em um mês a nova regulamentação esteja em vigor.

Por: Aniele Gurgel

Para tentar equilibrar as cobranças nos planos ilimitados de telefonia móvel, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai proibir as operadoras de cobrarem por novas chamadas para um mesmo número se a ligação cair.

A mudança está na proposta de alteração do regulamento do Serviço Móvel Pessoal aprovada nesta quarta-feira (15) pela Anatel.

A impossibilidade de cobrar por novas chamadas será válida caso a ligação caia por qualquer motivo (não só técnico), para todas as operadoras, para todos os planos disponíveis e tanto para chamadas para celular quanto para telefones fixos. A regra incidirá sobre as contas pré-pagas e pós-pagas.

Segundo a Anatel caso a regra não seja cumprida, as operadoras poderão pagar multa, sofrer processo administrativo, ressarcir o usuário em dobro ou fazer repasse a ser revertido a fundo de direitos difusos.

Amanhã (16) a proposta deverá ir à consulta pública, quando as empresas e a população poderão se pronunciar sobre a mudança. A consulta terá prazo de dez dias corridos. A norma atual é de 2007 e, segundo a agência, a alteração visa atualizar a regulamentação às transformações do mercado, de modo a minimizar prejuízos dos usuários.

A medida deverá beneficiar usuários de planos que cobram por chamada realizada e também os que pagam por minutos falados. Quando a regra estiver em vigor, todas as ligações feitas com os mesmos destinos e origens serão consideradas uma só.

Equador concedeu asilo político a Assange, afirma jornal

Via O Esquerdopata

O criador do site Wikileaks está refugiado desde 19 de junho desse ano na embaixada equatoriana em Londres
Fillipe Mauro | Opera Mundi

O presidente do Equador, Rafael Correa, concordou em conceder asilo político ao criador do Wikileaks, Julian Assange, noticiou nesta terça-feira (14/08) o jornal britânico The Guardian. O jornalista aguardava o resultado da decisão desde o dia 19 de junho, quando fugiu de sua prisão domiciliar e ingressou na embaixada do Equador em Londres.

"O Equador vai conceder asilo a Julian Assange", revelou um oficial do governo equatoriano ao diário. Na última segunda-feira, Correa apareceu na ECTV e declarou que tomaria uma decisão sobre o assunto ainda esta semana. Nesse período de espera, Correa assegurou que analisou uma enorme quantidade de material sobre legislação internacional para adotar um posicionamento responsável.

"A perseguição da qual sou alvo em diversos países deriva não só de minhas ideias e ações, mas de meu trabalho ao publicar informações que comprometem os poderosos, de publicar a verdade e, com isso, desmascarar corrupção e graves abusos aos direitos humanos ao redor do mundo", diz Assange na carta lida pelo chanceler equatoriano.

No documento que entregou à época às autoridades diplomáticas equatorianas, Assange diz que considera "impossível" seu retorno a seu país de origem após a "lamentável declaração efetiva de abandono" recebida pelo governo da Austrália.

Eleitos com liminares poderão ter diplomas suspensos ou cassados

 

A Procuradoria Regional Eleitoral vai pedir a suspensão do diploma dos candidatos eleitos no dia 7 de outubro que tiveram contas desaprovadas com improbidade administrativa e conseguiram liminares para se manter na disputa a prefeito, vice-prefeito e a vereador.

O pedido de suspensão ou cassação do diploma dos eleitos foi revelado, em entrevista ao jornalista Luzenor de Oliveira, com o Procurador Regional Eleitoral Márcio Torres, ao Jornal Alerta Geral (FM Canaã 104.3 - Grande Fortaleza).

A suspensão do diploma, segundo o procurador, é um dos últimos recursos para barrar a posse dos candidatos que venham a ser eleitos, mas que tiveram contas desaprovadas e foram enquadrados na lei da ficha limpa.

Postado por pompeumacario

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

GOVERNO DESPERTOU PARA A IMPORTÂNCIA DOS INVESTIMENTOS PRIVADOS EM LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA , DIZ CNA

 

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Brasília (15/08) - “O Governo, cortou vínculos com o atraso e convenceu-se que, sem a participação da iniciativa privada, seria impossível superar os desafios da infraestrutura e da logística. Agora, o Brasil vai”, disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, a respeito do Plano de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias anunciado, hoje, 15.8, pelo Governo.

O Governo demonstra, no plano, nítida preocupação com o escoamento da produção de grãos, cujas exportações mantém o superávit da balança comercial brasileira. Diante de uma previsão de safra recorde de grãos, que pode chegar a 170 milhões de toneladas, a presidente da CNA considera fundamental viabilizar investimentos privados em rodovias e ferrovias. Para a presidente da CNA, o Plano inovou ao criar um novo marco regulatório para a concessão das rodovias. Ela destaca como pontos positivos, a seleção do concessionário pela menor tarifa de pedágio e a não cobrança de outorga.

Na opinião da senadora Kátia Abreu, a criação do Operador Ferroviário Independente “quebra a espinha dorsal do oligopólio das atuais concessionárias”. Ela salienta a importância do estabelecimento do “direito de passagem", que permite a democratização da movimentação de cargas no País. Para a senadora, tudo isso contribui para resgatar a participação do investimento privado em ferrovias, além de fortalecer as estruturas de planejamento e regulação.

Outro ponto importante é a criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que promoverá os estudos e coordenará os projetos de integração logística com a qualidade que o País precisa. A Empresa Brasileira de Planejamento de Transporte (GEIPOT) foi extinta em 2008 e, desde então, o Brasil passou a sofrer com a ausência de projetos para o setor. Com a medida, o Executivo recupera a capacidade de acompanhamento, gestão e monitoramento estatístico do setor. “Estamos confiantes que as estruturas de Governo serão capazes de implementar o novo plano, integrando o setor produtivo do País de ponta a ponta”, disse a senadora.

Assessoria de Comunicação CNA /Telefones: (61) 2109 1411/1419 www.canaldoprodutor.com.br

Ministros do STF negam inclusão de Lula no mensalão

Por Ricardo Brito | Agência Estado

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram nesta quarta pedido da defesa do presidente do PTB, Roberto Jefferson, de incluir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no rol dos réus do processo do mensalão. Eles foram unânimes em acompanhar o voto do relator, Joaquim Barbosa, que sustentou que o pedido é "juridicamente impossível". Os magistrados começaram a julgar as questões preliminares da ação.

O pedido de inclusão de Lula já foi recusado em várias ocasiões da tramitação do caso, que chegou ao Supremo em 2005. O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo, afirmou que apenas o Ministério Público é quem tem competência legal para oferecer denúncia contra acusados.

Pouco antes, os ministros também recusaram, por unanimidade, pedido para anular todo o processo pelo fato de duas pessoas não terem sido denunciadas no processo. O pedido foi feito pelos réus Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg porque, segundo eles, os sócios da empresa Garanhuns Lúcio Funaro e José Carlos Batista, supostamente envolvidos no esquema, não foram processados na ação.

O relator argumentou que a prerrogativa o Ministério Público não violou o chamado "princípio da obrigatoriedade" na ação penal pública. Barbosa lembrou que os dois são acusados numa ação que corre na Justiça Federal em São Paulo. Ele disse ainda que os dois firmaram com o Ministério Público Federal acordo de delação premiada, por meio da qual conseguiram perdão dos seus crimes.

Dilma lança programa de concessões para incentivar economia

 

 

 

 

 

 

 

A presidenta Dilma Rousseff lança hoje um novo pacote com medidas para estimular a economia brasileira. O Programa de Concessões de Rodovias, Ferrovias e Trem de Alta Velocidade, que será anunciado às 10h no Palácio do Planalto, prevê a concessão para a iniciativa privada de pelo menos cinco portos, 50 mil quilômetros de rodovias, 12 mil quilômetros de ferrovias e cinco aeroportos. A expectativa do governo é atrair cerca de R$ 60 bilhões em investimentos.

O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), que participará da cerimônia de lançamento do programa, elogiou a iniciativa e afirmou que o novo pacote é fundamental para manter o ritmo de crescimento da economia brasileira e para ampliar e modernizar a infraestrutura de transporte do País. “Com o agravamento da crise internacional, é urgente que o governo adote medidas capazes de incentivar a nossa economia e, principalmente, de atrair recursos do setor privado para a área de infraestrutura”, enfatizou o líder.

O governo deverá divulgar o novo plano de incentivos em etapas. Na cerimônia de hoje, deve ser anunciado apenas o processo de concessão de estradas e ferrovias. A previsão é de que sejam leiloados pelo menos 5 mil quilômetros de trechos de rodovias em diversas partes do País. Quanto às ferrovias, o plano deve conter leilão de antigos trechos e construção de novos.

Já a concessão de portos e aeroportos, além da política com vistas a reduzir o preço da energia elétrica no País, deve ser anunciada na segunda etapa do programa, em setembro.

Trem-bala – A expectativa é de que na cerimônia seja divulgado também o novo cronograma para o leilão do primeiro trem-bala brasileiro. O lançamento do edital deverá ocorrer em outubro, e a realização do primeiro leilão até maio de 2013. O projeto prevê a realização de dois leilões: o primeiro, para contratar a tecnologia que será empregada no trem e o seu operador, e outro, posterior, para a obra (construção de trilhos, estações etc). O trem-bala deve ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro e está orçado em R$ 33,2 bilhões.

Custo País – A presidente Dilma Rousseff, quando anunciou a preparação do novo pacote, no fim de julho, explicou que a política de incentivo do governo aos investimentos em infraestrutura incluiria concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas) para administração de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. Segundo a presidenta, a preocupação do governo é reduzir o chamado “custo País” – ou seja, gastos excessivos que empresas enfrentam para produzir no Brasil em função, por exemplo, de gargalos da infraestrutura, que acabam reduzindo a competitividade dos produtos nacionais.

Da Liderança do PT na Câmara

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Reunião de Radioamadores é assim

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Hoje, como toda terça-feira, acontecerá mais uma reunião do Club dos Radioamadores de Sobral. O local é muito sugestivo, a pizzaria Pizza na Pedra, do companheiro, a partir das 20 horas. Maiores informações pelo: 99617678 com Júnior. Senhores Radioamadores, sintam-se convidados.

O futuro soldado dos EUA não precisa dormir ou comer

 

Postado em via 14 de agosto, 2012 | Via RT Notícias

Agência de Projetos de Defesa (DARPA), criador de ideias aparentemente díspares, mas às vezes se tornam realidade, agora se concentra na modificação de genes humanos para eliminar limitações como a fome e a fadiga.
O objetivo dos especialistas da agência é a criação de soldados imunes a estes 'inconvenientes' grandes ao ser humano. Que guerra mais longa, mais eficiente e sem despesas com muita comida, que agora dependem de uma indústria de cerca de 40.000 milhões de dólares por ano.
O romancista Simon Conway, que teve acesso aos planos da DARPA, disse que o ambicioso projeto tem como objetivo "melhorar a eficiência da criação de energia no corpo." Assim, os pesquisadores da agência procuram ativar genes que ajudem a forma mais eficiente de usar as reservas de gordura do corpo humano, permitindo que os soldados que vivem nas reservas para vários dias sem comida ou descanso.
"Os soldados serão capazes de executar em 'Olímpicas' velocidades e suportar cargas pesadas sem dormir ou comer"
Conway diz, citado pelo Sunday Express. Sabe-se que os cientistas militares já testaram uma droga que permitiu que a tripulação do helicóptero não dormi por 40 horas e até mesmo melhorar seus níveis de concentração depois de dois dias sem descanso. A agência, que tem cerca de 2.000 milhões de orçamento, também desenvolve projetos de exoesqueletos para aumentar drasticamente a força e a velocidade dos soldados. Além disso, há fontes que dizem que o DARPA gasta somas consideráveis ​​em projetos de regeneração de membros.
Vários casos já demonstraram que algumas crianças crescerem com dedos danificados em acidentes, e os cientistas agora estão tentando estimular o gene responsável por ela para fornecer essa capacidade para adultos. Assim que os soldados pudessem recuperar membros perdidos por causa de minas ou bombas no campo de batalha. Embora a agência DARPA é conhecida por suas ideias futuristas, muitos de seus projetos conseguiram tomar lugar. Assim, os especialistas criaram dispositivos de realidade virtual e incentivou a criação da Internet, entre outros avanços.

Fonte: RT Notícias

Publicado novodespertar.blogspot.com

Marisa diz que vida mudou para melhor no pós-Planalto

Por: Karen Marchetti (karen@abcdmaior.com.br)

Marisa: O momento mais difícil para mim foi quando Lula não podia comer. Foto: Rodrigo Pinto

Marisa: O momento mais difícil para mim foi quando Lula não podia comer. Foto: Rodrigo Pinto

Ex-primeira-dama fala sobre a rotina em São Bernardo, filhos, netos e a cura da doença de Lula

Marisa Letícia foi a primeira-dama da República durante oito anos (2003 a 2010) quando seu marido, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve no cargo de presidente da República. Agora, de volta a São Bernardo e à sua rotina normal, Marisa conta como está o dia-a-dia fora da Presidência. Diz ela que não pretende voltar a morar no Planalto e afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem de disputar a reeleição pela boa gestão que está fazendo. A ex-primeira-dama agora dedica-se, exclusivamente, à família e é uma militante do partido. Entretanto, reafirma não ter perfil de candidata e não pretende disputar alguma eleição. Marisa fala também da dificuldade durante o tratamento do tumor de Lula e da alegria da cura da doença.

ABCD MAIOR - Como está sua vida após deixar a presidência? Mudou muito a sua rotina?
Marisa Letícia - Mudou para melhor. Gostei muito de ser a primeira-dama durante os oito anos. Mas hoje posso pensar mais em mim e na minha família. Como primeira-dama, tinha de cumprir uma agenda e agora posso focar mais no particular, diferentemente de quando estava na presidência. Era muita pressão e exigia muito de mim. Por isso falo que hoje é melhor. Hoje foco a minha vida na minha agenda e me dedico ao meu marido, filhos e netos.

ABCD MAIOR- Como primeira-dama, o que foi importante durante os oito anos?
Marisa Letícia Foi uma experiência inexplicável. Tive a oportunidade de conhecer o mundo todo. O Brasil eu já conhecia, quando fiz a Caravana da Cidadania e nas campanhas de Lula. Mas eu não conhecia o mundo e tive essa grande oportunidade, mesmo com as agendas oficiais. O importante disso tudo foi ver a transformação no País durante esses oito anos e a valorização do nosso povo. Ninguém vai esquecer desse homem (Lula). O Brasil mudou e para melhor. O povo brasileiro é respeitado no mundo todo e isso mudou durante as duas gestões de Lula. O povo ser respeitado é o meu e o nosso grande orgulho. Lutamos tanto e conseguimos. Não fizemos para nós, fizemos para o povo. Vai ficar para história. Não tem jeito. Foi uma experiência de vida e que valeu a pena toda dificuldade e luta que fizemos.

ABCD MAIOR- Em São Bernardo, a senhora tem participado de eventos oficiais e é anunciada como uma liderança política. A senhora se reconhece como uma liderança?
Marisa Letícia- Eu não vou para este lado de ser uma liderança política. Eu gosto de fazer e trabalhar. Ser uma militante mesmo. Muitos falam que deveria me candidatar e participar de fato da vida política, mas eu não gosto. O meu interesse é ajudar, trabalhar e ser uma militante. Sempre gostei de política, ajudei a criar o PT, ajudei a criar a bandeira, participei de reuniões importantes e momentos históricos do partido, mas como Marisa militante e não como liderança.

ABCD MAIOR- Na descoberta do tumor na laringe do Lula, qual foi a sua reação e o que pensou naquele momento?
Marisa Letícia- Foi muito difícil. Na verdade, um dos mais difíceis da minha vida. Nem me fale dessa doença. Tudo nessa vida é difícil, mas se você tem força, luta e sai da dificuldade. Diferente de uma doença, que não depende só da gente. A gente fica refém da doença. E a descoberta do câncer foi difícil e me abalou muito. Mas estava firme e forte ao lado de Lula. Foram cinco meses de tratamento sem passear, sem sair e no pé. O momento mais difícil para mim foi quando Lula não podia comer. Eu o proibi de falar, mas ficar sem comer mexeu muito comigo.

ABCD MAIOR- Foi difícil segurar o Lula para evitar os excessos durante o tratamento?
Marisa Letícia- Muito. Eu que tive que segurar as rédeas. Dizer não para muitas coisas e muita gente. Falei para muitos amigos não irem em casa, porque o Lula não iria receber ninguém. Os médicos me pediam isso, porque o Lula não podia falar e estava um pouco fraco, pois não podia comer. O Lula estava sempre de mau humor e não era porque ele queria estar, mas era uma das consequências dos remédios. Neste período fui muito rude com os amigos, mas agora estamos todos de bem. Eles entenderam o motivo.

ABCD MAIOR- A cura da doença e a liberação dos médicos foram recebidos com alívio por vocês? A senhora avalia que Lula está bem para dedicar-se à campanha?
Marisa Letícia- Recebemos a notícia com muita alegria e alívio. Sempre acreditamos na recuperação, mas foi muito bom ter essa liberação. Lula tem de retomar a agenda e participar da campanha, senão ele fica doente dentro de casa. Agora que os médicos liberaram, tenho de soltar ele. Antes, os próprios médicos pediam para eu segurar, agora não tem mais jeito. É claro que a agenda não será tão sacrificada. Será uma programação que ele possa ter um tempo para ele. Ele vai ter um tempo pela frente para se restabelecer. Os médicos liberaram o Lula para campanha, mas pediram bom senso. Esses dois meses de campanha são para a garganta desinflamar. Vamos fazer uma reunião e a agenda mesmo será definida nos próximos dias. Por enquanto, não temos datas e locais.

ABCD MAIOR- Na sua avaliação, o Lula deveria disputar outra eleição para presidente ou qualquer outro cargo?
Marisa Letícia- Não. Ele também não tem interesse. Há alguns meses ele falou brincando que se a Dilma não quiser, ele sairia, mas foi uma brincadeira. Lula não precisa mais disputar eleição. Dilma é quem deve disputar a reeleição. Está fazendo um bom governo, com boa aprovação. Ela está ótima e representando bem as mulheres.

ABCD MAIOR- A senhora lembra como foi a última noite antes de Lula ser empossado presidente da República e da última noite antes de deixar a Presidência?
Marisa Letícia- Foi um mix de emoção nessas duas noites. Antes da posse de presidente, foi mais chocante. Não estávamos acreditando. A gente falava, me belisca para ver se é verdade. Na primeira noite no Palácio, não dormi. Era tudo muito grande e era uma euforia. Mas deu tudo certo, era trabalho e trabalho. Por isso, quando fomos passar a faixa para Dilma, foi mais fácil. Diferentemente da posse, na última noite em Brasília conseguimos dormir. Sempre soube que o Palácio não era a minha residência. A minha casa é em São Bernardo. Eu e o Lula saímos de cabeça erguida. Sentimos falta no começo, porque trabalhamos muito, mas logo depois Lula começou a trabalhar no Instituto Lula e teve uma agenda lotada.

Ceará tem o menor efetivo proporcional do País

Para cada grupo de 100 mil habitantes, são apenas 22 profissionais. Seria preciso mais que triplicar o efetivo atual para se figurar nas três melhores posições. Governo promete melhorias

 

FOTO: EDIMAR SOARES

No início do ano, policiais civis paralisaram as atividades. Uma das reivindicações da categoria era o incremento no efetivo

COMEMORAÇÃO Atividades no Cocó e no Passeio Público (0)Os cidadãos Dia de piquenique (0)Pais Dia de festejar por toda a cidade(0)

O crime acontece e o suspeito é levado à delegacia. Ou sabe Deus quem é o autor. Até a conclusão do inquérito, será preciso colher depoimentos, requisitar perícias, realizar diligências e atender a uma extensa pauta de investigações para confirmar quem matou, roubou, estuprou...

Algo difícil de seguir quando se tem pouca gente à disposição. “Nosso recurso humano é uma imoralidade. O trabalho da gente é comprometido. Não tem mais investigação criminal aqui. E o reflexo disso está nos altos índices de criminalidade”, diz a presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpoci), Inês Romero.

Estatísticas analisadas pelo O POVO indicam o Ceará como o estado brasileiro com a menor proporção entre o número de policiais civis e aglomerados de 100 mil habitantes. São 22,47 por grupo populacional. O total é oito vezes menor que a Unidade da Federação em melhor situação - o Amapá. (ver quadro)

Os efetivos e suas respectivas proporcionalidades constam no relatório “Meta 2: A impunidade como alvo”, elaborado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Conselho Nacional de Justiça e Ministério da Justiça dentro da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp). “Há diversos fatores que determinam a distribuição desigual de policiais. Circunstâncias presentes em regiões, como, por exemplo, zonas de fronteira, são determinantes para uma maior concentração”, cita o documento.

Os dados do Ceará, Roraima, Pernambuco, Rondônia e Mato Grosso do Sul não foram publicados no texto final por não terem sido disponibilizados pelos governos. No entanto, a reportagem descobriu a estatística local consultando a Delegacia Geral de Polícia Civil e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e comparou-as com as das demais UFs que responderam ao questionário. Não há estudo sobre a situação das polícias militares.

Por aqui, 1.965 delegados, escrivães e inspetores cobrem um contingente de aproximadamente 8,5 milhões de cearenses. Tem-se, então, um policial civil para cada 4.448 pessoas - quando o recomendado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) é um para 1.000.

Em números absolutos, porém, o Ceará tem a 14º maior tropa de civis do País. É o terceiro do Nordeste - atrás da Bahia (5.774) e Alagoas (2.202). “Identificamos situações em que quadros não aumentam há mais de dez anos, quando tivemos aumento de população e criminalidade. A desproporção está muito evidenciada”, denuncia a conselheira do CNMP e coordenadora do Grupo de Persecução Penal da Enasp, Taís Schilling.

Ela argumenta não ser suficiente apenas aumentar o recurso humano. “Falta capacitação para a atuação, especificamente na investigação de homicídios. E há dificuldade de comunicação e integração entre os autores que trabalham nos inquéritos (delegado, promotor, juiz). Muitas vezes, eles se “falam” só pelo processo, quando poderiam comunicar fatos num simples telefonema, e-mail...”.

A cúpula da Polícia Civil admite a deficiência de quadros e qualifica o cenário como “delicado”. Mas defende-se, citando a contratação de 1.480 novos servidores. 740 estão em formação e, segundo o delegado-geral da corporação, Luiz Carlos Dantas, devem ser nomeados até o fim do ano. A outra metade não tem previsão de quando começa a ser capacitada.

Quando os 1.480 estiverem na ativa, o Ceará terá 38,82 civis para cada 100 mil habitantes. Se os demais estados continuarem com o efetivo atual, sairemos da lanterna para o quarto pior. “É insuficiente, claro! Mas estamos caminhando em busca de um efetivo que nos possibilite dar a resposta que o povo precisa. Não se pode é resolver tudo da noite para o dia”, rebate Dantas.

ENTENDA A NOTÍCIA

1.480 profissionais foram aprovados em concurso e devem ser contratados. Metade está em processo de formação e deve ser nomeada até o fim do ano.

Saiba mais

A Enasp foi criada em fevereiro de 2010. Segundo o MJ, ela tem o objetivo de “planejar e implementar a coordenação de ações e metas nas áreas de justiça e segurança pública”.

A MEta 1 propôs-se a levantar as causas de subnotificação dos homicídios e direcionar esforços para a redução das ocorrências.

A Secretaria da Segurança Pública do Ceará diz ter investido R$ 93 milhões em melhorias da estrutura e recurso humano da Polícia Civil de janeiro de 2007 a julho deste ano.

A pasta cita ainda a construção de 60 delegacias e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP); a reforma em 20 delegacias e a aquisição de 167 viaturas.

A SSPDS também aponta ter gastado R$ 7,6 milhões só em concursos e capacitações. Outros R$ 12,2 milhões teriam sido aplicados em equipamentos, R$ 2,9 milhões em informática, R$ 3,5 em mobília e utensílios, R$ 431 mil em munição.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ELITE SALARIAL COMANDA GREVES NO SERVIÇO PÚBLICO

 

A série de paralisações que atinge serviços federais e desafia o governo da presidente Dilma Rousseff é protagonizada por servidores cujas carreiras têm salários iniciais em torno de R$ 10 mil. Em algumas categorias, como a dos auditores fiscais da Receita Federal, essas cifras chegam perto dos R$ 20 mil no topo da carreira. Mais da metade (53%) dos funcionários do Executivo ganha acima de R$ 4.500 mensais - 16,2% do total recebe mais de R$ 10.500, segundo números de abril de 2012. Menos de 20% (18,5%) dos servidores ganham até R$ 3 mil no Poder.

Um dos grupos mais fortemente mobilizados do movimento grevista, o funcionalismo das agências reguladoras recebe, no seu grupo de elite - o cargo de especialista - salários que, do início ao fim da carreira, vão de R$ 10.019 a R$ 17.479. Nos postos de analista, a remuneração vai de R$ 9.623 a R$ 16.367, e em postos de nível superior, varia de R$ 7.285 a R$ 12.131. Profissionais de nível médio, com cargos de técnico administrativo, recebem de R$ 4.760,18 a R$ 7.664,76.

No Banco Central, um analista, cargo de nível superior, começa com R$ 12.960,77 e vai a R$ 18.478,45 no fim da carreira, segundo Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais - Caderno n.º 58 - 2012. Um procurador do BC inicia sua trajetória no órgão com R$ 14.970 e, se chegar ao topo da carreira, terá R$ 19.451. Um técnico vai de R$ 4.917, remuneração dos novatos, a R$ 8.449. Todas essas cifras não incorporam outros benefícios eventuais.

RECEITA

Os auditores fiscais da Receita Federal do Brasil começam com R$ 13.600 e, no fim da carreira, chegam a R$ 19.451 - o mesmo que é pago aos auditores fiscais do Trabalho. Os auditores da Receita querem 30,18% de aumento, Já os analistas tributários vão de R$ 7.996 a R$ 11.595, remuneração próxima da que é paga aos agentes da Polícia Federal - que pararam por três dias na semana passada, pedindo novo plano de carreira.

Os agentes federais ganham de R$ 7.514 no início a R$ 11.879,08 no fim. Delegados, do início ao fim da carreira, recebem de R$ 13.368 a R$ 19.699 e querem reajustes idênticos aos magistrados.(Informações de O Estado de S.Paulo)

Postado por Sobral de Prima

Ibope/DN – Moroni continua liderando pesquisas para prefeito de Fortaleza

Saiu a pesquisa do Ibope encomendada pelo Diário do Nordeste. Praticamente, com pouca mudança no quadro. Moroni Torgan (DEM) continua liderando a disputa pela Prefeitura de Fortaleza com 31% das intenções de voto. Na última pesquisa, divulgada no dia 31 de julho, ele apresentava índice de preferência de 32%.Confira o quadro da pesquisa realizada entre os dias 9 e 11 deste mês e que ouviu 602 eleitores:

Moroni Torgan (DEM) – 31%
Inácio Arruda (PD do B) – 13%
Heitor Férrer (PDT) – 12%
Renato Roseno (PSOL) – 8%
Roberto Cláudio (PSB) – 8%
Elmano de Freitas (PT) – 6%
Marcos Cals (PSDB) – 6%
Francisco Gonzaga (PSTU) – 1%
André Ramos (PPL) – 0
Professor Valdeci (PRTB) – 0
Brancos/Nulos – 10%
Não sabe/Não respondeu – 5%

Espontânea

Na pesquisa de intenção espontânea de voto, 18% dos eleitores citaram Moroni como o preferido e 33% deles não mencionaram nenhum nome à Prefeitura.

Moroni Torgan – 18% dos votos dos entrevistados

Inácio Arruda – 9%

Heitor Férrer e Roberto Cláudio receberam 7%

Renato Roseno, Elmano de Freitas e Marcos Cals – 5%, 4% e 3%, respectivamente e os demais candidatos não atingiram o índice de 1% das menções do eleitorado.

* A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Do blog do Eliomar de Lima

domingo, 12 de agosto de 2012

Povão tá nem aí pras campanhas

Povão tá nem aí pras campanhas

Segundo o Ibope, em seis capitais pesquisadas, mais da metade das pessoas aptas a votar tem pouco ou nenhum interesse nas eleições deste ano. Em Salvador o índice de desinteresse é maior. 69% dos entrevistados disseram não se importar ou se importar pouco com o pleito deste ano. No Rio, este índice é de 56%. Em São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Fortaleza, o desinteresse vai de 57% a 65%.

Estudiosos apontam o fato das eleições municipais terem menos mídia que as de governador e presidente. Outro fator é o horário eleitoral na TV, que só começará em 21 de agosto.

A pesquisa foi registrada no TRE-RJ, sob o protocolo 00031/2012. Foram ouvidos 805 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Postado por pompeumacario

A caminho da Praia do Preá

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Quem  vai Cruz para Jijoca, ao chegar á comunidade de Lagoa dos Monteiros, tem uma placa que indica a estrada que vai para o Preá e também outras localidades, coma a Praia de Jeri. Você chegar nesse ponto nota logo uma barraca onde tem um pequeno comercio com coco verde, refrigerantes, salgados e uma máquina para calibrar os pneus, antes de enfrentar as trilhas. Sempre tem Guias Turísticos ali à disposição. Daí para frente é curtir Natureza.

Mais abuso com o cidadão

Desde sábado pela manhã que minha internet não funciona direito, quando se conseguia conectar era por período de menos de cinco minuto. ´Só agora a tarde é que consegui permanecer conectado e mesmo assim, muito lenta, não dando assistir vídeos. Pode ter certeza que o pagamento vai ser integral e com certeza não dar desconto pela falha.