quarta-feira, 16 de julho de 2014

Gerente da Petrobras explica atraso e custo da Refinaria Abreu e Lima, no Senado

 

Anderson Pires
redacao@cearanews7.com.br

Glauco Colepicolo Legatti, gerente de empreendimentos da Petrobras. 

Convocado para explicar no Senado os motivos do atraso e do alto custo da Refinaria Abreu e Lima, o gerente-geral de Implementação de Empreendimentos da Petrobras, Glauco Colepicolo Legati, disse hoje (16) que o principal motivo do atraso da obra foi a necessidade de se refazer algumas licitações, após terem sido apresentados valores superiores ao previsto pela estatal.
A expectativa é que a refinaria seja concluída até o final de 2014, três anos após o prazo inicialmente previsto. Durante audiência pública na CPI da Petrobras, Legati disse que, em parte, esse atraso é explicado pela demora na entrega de alguns equipamentos contratados e que a necessidade de se pagar salários atrativos para incentivar a ida de profissionais para trabalharem na obra está entre os fatores que contribuíram para o encarecimento da refinaria.
Orçada inicialmente em US$ 2,5 bilhões, a Abreu e Lima já custa, de acordo com o gerente da Petrobras, pouco mais de US$ 18 bilhões, podendo, chegar próximo aos US$ 20 bilhões, segundo a presidenta Graça Foster. Na audiência de hoje, Legati disse que, só com alguns detalhamentos que resultaram em alterações no projeto, foram acrescidos US$ 690 milhões à obra. “Foram feitos também aditivos contratuais e cláusulas que previam repactuação de US$ 2,169 bilhões”, disse. “Só com a variação cambial, foram mais US$ 293 milhões”, detalhou.
“Mas o grande atraso está relacionado às novas licitações, porque a resposta [os preços] do mercado veio muito acima do previsto, e a Petrobras não assina contratos acima de sua estimativa de custo. Com isso tivemos de fazer mais licitações”, disse Legati ao negar erros no projeto. Para o gerente empreendimentos desse porte requerem alguns cuidados a mais, que só podem ser identificados no decorrer da obra. “Não há erro de projeto. Pelo risco natural de um  projeto como esse, são necessários cuidados especiais e, por isso, requisitos de segurança foram colocados nos contratos. Em muitos casos, exigências de segurança e saúde”, disse.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=18525

‘Vamos reeleger Dilma e trazer Lula de volta em 2018’, diz Rui Falcão

 

Rui Falcão 3

Em meio ao clima de largada da corrida presidencial e de um sentimento de mudança captado nas pesquisas de opinião, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, faz uma projeção otimista do desempenho da presidente Dilma Rousseff e já fala em assegurar a continuidade do governo petista até 2022. Pelas contas de Falcão, a presidente conseguirá se reeleger em outubro, abrindo caminho para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja o candidato à Presidência do partido em 2018.
Lula, que se encarregou de abafar um movimento de uma ala do PT por seu retorno já em 2014, tem evitado se colocar abertamente como candidato à sucessão de Dilma. Nos bastidores, ele fala na preocupação com o cenário eleitoral futuro. Diz que tudo dependerá do que ocorrer nesta eleição e no próximo governo. Em público, Lula dá indiretas à oposição. Afirma que, se o “irritarem”, pode voltar a ser candidato.
Embora reconheça que Lula resiste em se colocar como candidato, Falcão diz que os apelos do PT serão suficientes para trazê-lo de volta. “Se o PT pedir, ele volta”, afirma. Na entrevista ao iG, Falcão diz que Lula chega a se comparar com o ex-piloto de Fórmula 1, Michael Schumacher, para dissipar as especulações em torno de seu nome. “Depois de sete campeonatos, Schumacher voltou e não fez pole position”, exemplificou.
Para esta eleição, Falcão coloca o ex-presidente como o “grande carreador de votos” em favor de Dilma. Segundo ele, o PT tem a vantagem de contar com dois líderes de estilos diferentes, para multiplicar a exposição na campanha. Com isso, afirma, a presidente terá melhores condições de se apresentar à população como o nome capaz de atender ao sentimento de mudança que se manifesta na sociedade. “Nós somos os responsáveis por a população querer mudança”, diz ele, ao defender que as administrações do PT abriram o caminho para que setores da sociedade queiram mais avanços.
Regulação da mídia
O presidente do PT também comentou a polêmica sobre a retirada do tema da regulação da mídia do programa de governo. De acordo com ele, a resistência de partidos aliados fez com que o tema permanecesse apenas entre as bandeiras a serem defendidas pelo partido, não pela candidata. “Dilma tratará de outros temas, esta será uma bandeira do PT”.
E, embora reconheça que a largada da corrida eleitoral ocorre em meio a uma ressaca da derrota do Brasil na Copa, Rui Falcão insiste que não haverá impacto nas urnas. “O clima é de tristeza, mas não vamos misturar Copa e eleição.”
iG

Postado por Artenio Mesquita

Nasce nova ordem mundial e mídia tenta esconder

 

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Principal fato econômico desde a crise de 2009, criação do Novo Banco de Desenvolvimento e Acordo de Reservas de Contingência fura esquema financeiro global traçado em 1944, em Bretton Woods; prevalência de americanos e europeus no Banco Mundial e no FMI é enfrentada com cartada que muda o jogo; Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul anunciaram US$ 150 bilhões para banco e poupança em comum; colunista Eliane Cantanhêde, na Globo News, insere fato como "mais badalação e fotografias para a presidente Dilma Rousseff"; no Financial Times, da Inglaterra, análise é outra: "BRICS dão notável demonstração de como a ordem econômica está mudando"

15 de Julho de 2014 às 21:23

247 – Bretton Woods, 1944. Fortaleza, 2014. Setenta anos depois de terem sido traçadas as regras da governança financeira do mundo, um fato capaz de inserir outra cidade no mapa das grandes mudanças econômicas globais aconteceu.

Na capital do Ceará, nesta terça-feira 15, os cinco países que integram a sigla BRICS inauguraram, na prática, uma nova ordem para o mundo. Eles colocaram em prática a constituição de um bloco econômico repleto de afinidades políticas. A partir de agora, já se sabe que Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul terão o seu Novo Banco de Desenvolvimento, com capital inicial de US$ 50 bilhões, mas que poderá ser elevado a US$ 100 bilhões, para fazer frente ao Banco Mundial. E também formarão uma poupança de US$ 100 bilhões no Acordo de Reservas de Contingência, exatamente para não dependerem exclusivamente do Fundo Monetário Internacional para serem socorridos em crises. O jornal inglês Financial Times publicou análise da redação que dá a correta dimensão do conjunto desses fatos: "Notável demonstração de como a ordem econômica está mudando".

Na mídia tradicional brasileira, no entanto, o assunto foi publicado, como se diz no jargão do jornalismo, com "má vontade". A reunião de Fortaleza que impressionou o FT e chama a atenção de todos os líderes mundiais não mereceu, na terça-feira 15, ocupar o espaço da manchete de nenhum dos jornais Folha de S. Paulo, Estado e Globo. Na tevê, a colunista Eliane Cantanhêde, na Globo News, registrou o acontecimento dentro do contexto da sucessão presidencial:

- A Copa acabou, mas a presidente Dilma Rousseff engatou uma segunda e já está de novo nas fotografias, registrou a comentarista. Ao final do comentário, lembrou que nesta quarta-feira, em Brasília, cerca de 20 presidentes do continente americano serão recebidos para ter informações sobre como irá funcionar o banco de desenvolvimento e o fundo de reservas. E pontuou:

- Será mais um momento de badalação e fotografias para a presidente que é candidato à reeleição.

Ideia estudada pela nata dos economistas dos governos dos BRICS há pelo menos dois anos, o Novo Banco de Desenvolvimento poderá emprestar dinheiro para projetos de infraestrutura em países em desenvolvimento a juros menores que os praticados pelo Banco Mundial. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que os recursos dos BRICS poderão ser aplicados em fundos especiais para renderem enquanto aguardam as demandas dos países.

Houve apostas nos jornais brasileiros de que uma briga de última hora entre as delegações da China e da Índia poderia matar a ideia de criação do banco de fomento. Não foi o que ocorreu. Os sócios acordaram rapidamente em que a sede será em Xangai, na China; o primeiro presidente será da Índia, inaugurando o rodízio de cinco anos no cargo; a presidência do conselho de administração será do Brasil; a Rússia ficará com a presidência do conselho de governadores; e a primeira sede regional da instituição ficará na África do Sul.

-  A democracia é uma das marcas do BRICS, disse Mantega.

Com um mercado consumidor de 3 bilhões de pessoas e um PIB conjunto que equivale a 20% da riqueza mundial, o BRICS poderá adotar, no futuro, as moedas nacionais para transações comerciais entre seus cinco sócios. Na véspera da cúpula, 700 empresários assinaram carta em que pedem aos líderes políticos a adoção dessa medida, que substituiria o dólar e o euro em compras e vendas.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, estimou no encontro de Fortaleza que a demanda de recursos para projetos de infraestrutura em países em desenvolvimento chega, hoje, a US$ 800 bilhões. Há, assim, demanda suficiente para o banco do BRICS ter um grande papel na nova ordem mundial que o grupo está criando a olhos vistos – ainda que a mídia brasileira tenha má vontade em enxergar.

Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:

Países do Brics defendem mudanças no Fundo Monetário Internacional

Daniel Lima e Sabrina Craide - Enviados Especiais

Os representantes dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) defenderam a implementação de reformas do Fundo Monetário Internacional (FMI), para modernizar a estrutura de governança do órgão e refletir melhor o peso das economias emergentes. Na Declaração de Fortaleza, documento resultante da 6ª Cúpula do Brics, realizada hoje (15) em Fortaleza, os cinco países cobraram a revisão geral das cotas do FMI, sem atrasos.

Após a reunião, a presidenta Dilma Rousseff também defendeu a reforma das cotas, com o cumprimento dos acordos firmados pelo G20, que previam a reforma do FMI e do Banco Mundial. Segundo ela, as modificações nas cotas poderiam garantir que essas entidades refletissem o real poder das economias emergentes.

A presidenta destacou que a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, que irá financiar projetos dos países do Brics, não é uma resposta à falta de reforma do FMI. “É uma resposta às nossas necessidades. Acredito que, mesmo com a criação do banco do Brics, fica ainda colocada na pauta a mudança das cotas, que é importante para dar sustentação e legitimidade a uma instituição multilateral, que é o Fundo Monetário”, disse.

Outro tema abordado pelos líderes do Brics na declaração final do evento é a necessidade de reforma no Conselho de Segurança da ONU, para torná-lo mais representativo, eficaz e eficiente. “China e Rússia reiteram a importância que atribuem ao status e papel de Brasil, Índia e África do Sul em assuntos internacionais e apoiam sua aspiração de desempenhar um papel maior nas Nações Unidas”, diz o documento.

Sobre esse assunto, a presidenta Dilma ressaltou que a resolução de conflitos regionais evidenciam a necessidade de o Conselho de Segurança ser um órgão de maior representatividade. “Nós afirmamos a paz, a necessidade de priorizar o diálogo como forma de garantir a resolução de conflitos e consideramos que o melhor padrão é primeiros seguir as regras das Nações Unidas, respeitar o direito internacional e agir dentro desse marco.”

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/146842/Nasce-nova-ordem-mundial-e-m%C3%ADdia-tenta-esconder.htm

Dilma almoça com Cid Gomes e Eunício Oliveira durante encontro do BRICS

 

A presidente, anfitriã do encontro internacional, teve que dividir a atenção também entre os dois opositores.

Anderson Pires
redacao@cearanews7.com.br
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Fortaleza tornou-se um dos principais centros políticos mundiais nesta semana. A capital cearense é sede, até o dia 16 de julho, da VI Reunião de Cúpula do BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O evento reúne, além de Chefes de Estado e de Governo, ministros, empresários e, claro, a imprensa mundial.
Mesmo tendo como foco as articulações internacionais, o evento, que acontece no Centro de Eventos do Ceará, não deixou de refletir a atual situação política brasileira, que já engatou no modo “campanha eleitoral”. Hoje (15), a pedido da presidente Dilma Rousseff, o governador Cid Gomes (PROS) e os senadores Inácio Arruda (PCdoB) e Eunício Oliveira (PMDB) participaram do almoço oferecido aos líderes do BRICS.
À mesa, além dos presidentes convidados, sentaram-se, quase um ao lado do outro, os agora opositores Cid e Eunício. Educadamente, eles se cumprimentaram, mas não havia dúvida de que ambos assumiram o papel de adversários. O senador comunista Inácio Arruda, se colocou entre os dois para quebrar o gelo.
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Dilma Rousseff, candidata à reeleição, priorizava sua atenção aos colegas presidentes, mas não pode deixar de preocupar-se com a complicada situação entre os apoiadores de sua campanha no Estado. Delicadamente, a petista deu atenção aos dois, procurando não influenciar ainda mais no ar de suscetibilidade de Cid e Eunício. No momento, a preocupação maior de Dilma é a de não entrar em uma crise no o PMDB do Ceará, que ainda defenda a manutenção do PT na Presidência da República, apesar de estar coligado com o PSDB de Tasso Jereissati, candidato ao Senado Federal, e Aécio Neves, que concorre ao comando do Palácio do Planalto.

Falta consideração para com o povo sobralense

Hoje o Mercado Central de Sobral estava uma fedentina só. A administração resolver abrir o esgoto (não para que). Se era para limpar, foi uma má ideia fazer no horário em que se faz as compras. O caminhão que limpa fossa jogou na rua o produto dos esgotos, deixando que os veículos espalhassem a sujeira por dezenas de metros e socializassem para todos os usuários do mercado, todo o fedor. Se queriam limpar fossas e esgoto, porquê não fizeram à noite, em horário em que as pessoas não estivessem comprando os alimentos? Imagine como ficam as carnes e as verduras expostas naquela imundice. Alguém fez hoje com que as pessoas se sentissem literalmente na ‘merda’. Uma verdadeira falta de consideração para com os cidadãos sobralenses.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Senhores ufólogos e simpatizantes desse tema, nossa reunião do CSPU será sexta-feira dia 25 deste mês, estão todos convidados

Luzes tem cruzado os céus de Sobral nesta última quinzena. Para alguns colegas de pesquisa, se tratava de meteoritos, mas há controversas. Tem fascinado alguns e assustado a outros. Esses avistamentos serão detalhados na nossa reunião na próxima semana.O local: Sala 1(um) da CDL de Sobral, que fica situado na Rua Dr. João do Monte 826, no Centro, Sobral-CE.

Abraço

Jacinto Pereira

Presidente do CSPU

Thor o servidor vindo das estrelas.

 

Space Alien trabalhou para o governo dos EUA –  É Valiant Thor. (Interessantes Notícias , Vídeos)

Dêem uma olhada abaixo na história de Phil Schneider

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O nome dele é Valiant Thor; ele parece humano, mas ele tem algumas diferenças fisiológicas importantes. Ele é de Vênus. Ele trabalhou para o governo dos EUA por algum tempo na década de 1950 antes de sair em sua nave espacial.

Esta é a história contada pelo falecido Phil Schneider, um geólogo e engenheiro que disse que ele tinha do nível 1 certificado de segurança em projetos secretos do governo. Ele ajudou a construir bases militares subterrâneas e trabalhou na famosa Área 51 base.

Schneider disse que se reuniu  com Thor, e ele não é o único a fazer tal afirmação. Dr. Frank Stranges escreveu um livro intitulado "Estranho no Pentágono", sobre sua suposta reunião com Thor.
Schneider mostrou uma foto de Thor durante uma palestra na Expo Preper 1995 . A foto foi tirada em 1943. Schneider disse que o et estava trabalhando para os militares dos EUA desde 1937. Thor tinha seis dedos em cada mão, um coração enorme, um pulmão gigante, sangue de  óxido de cobre como um polvo, um QI fora da escala  humana (poderia ser estimado em 1200), e poderia falar 100 línguas fluentemente (incluindo línguas extraterrestres). Ele também disse que sua expectativa de vida era de 490 anos.
Segundo o Dr. Stranges, Thor tinha cerca de 6 metros de altura e 185 quilos de cor marrom, cabelos ondulados e olhos castanhos. Dr. Stranges disse que  o presidente Dwight Eisenhower e Richard Nixon ambos se encontraram com Thor.
Timothy Good, um ex-consultor do governo dos EUA que tem sido vocal sobre seu conhecimento de extraterrestres, também disse que Eisenhower encontrou aliens.

Thor deixou a Terra, naquela manhã de 16 de março de 1960, de acordo com Dr. Stranges. Ele saiu em uma nave espacial a partir de Alexandria, Va.

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http://ufothetruthisoutthere.blogspot.pt/

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Lula recebe Camilo Santana e José Guimarães para pôr fim a crise

 

Divergências entre PT e PROS fazem ex-presidente aceitar conversar com candidato, mas decisão de não fazer campanha é mantida.

Maurício Moreira
jornalismo@cearanews7.com.br

O ex-presidente Lula (PT) aceitou receber o candidato ao governo do Ceará Ceará Camilo Santana (PT) para diálogo, porém nem o governador Cid Gomes (PROS) nem seu irmão, Ciro Gomes, devem acompanhá-lo, a apresentação ficará por conta do deputado federal José Guimarães (PT). O motivo do encontro seria por fim à crise na coligação cearense.
Com três nomes que encabeçam a chapa ligados aos Ferreira Gomes, o PROS estaria tomando a frente na gestão da campanha, gerando descontentamento entre petistas.  Para evitar uma crise que poderia pôr em risco a disputa ao Palácio do Abolição,  Lula aceita receber Camilo, que tem forte ligação com Cid, e Guimarães, nome de confiança do ex-presidente, para resolver a questão e abrir espaço para candidatos petistas.
Desde quando foi anunciado como sucessor de Cid, Camilo e outras lideranças cearenses tentavam articular o encontro, porém só a crise fez com que Lula voltasse atrás na decisão de não receber o candidato. Mesmo aceitando o diálogo com o deputado, Lula garante que irá manter-se longe do cenário político cearense. A decisão está ligada ao acordo que fez com Eunício Oliveira (PMDB), que disputa o Palácio da Abolição com Camilo.
Lula gravou um vídeo em apoio ao peemedebista e aceitou omitir-se da política cearense desde que o apoio do PMDB à reeleição de Dilma Rousseff fosse mantido. O desgaste entre PMDB e PT é tamanho que o acordo do petista é um dos poucos fios que ainda seguram a maior bancada do Senado na base aliada de Dilma.
Guimarães põe ordem na casa
Ao ser informado sobre a insatisfação dos petistas, Guimarães interrompeu a reunião de ontem (14) do partido sobre o caso e assumiu a responsabilidade pela resolução. Em seguida, o deputado federal entrou em contato com Cid e acertou a indicação de um coordenador-geral da campanha para trabalhar junto ao PROS, o nome mais forte para a posição é Ilário Marques.
O estopim da crise teria sido a intenção de marketeiros cidistas de escolher laranja e verde como cores da campanha de Camilo Santana, em vez do tradicional vermelho petista. Engrossa o caldo de insatisfação o deputado federal José Airton, que, assim como outros petistas, reclama desconhecer a agenda do candidato e não é convidado a participar de eventos. Por ora, as cores seguem em referência ao PROS.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=18467

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Presidentes da Rússia e do Brasil assinam vários documentos após reunião

 

Putin, Dilna, Brasil, Russia, cooperação

Foto: RIA Novosti/Mikhail Klimentiev

Após as negociações entre o presidente russo, Vladimir Putin, e a sua homóloga brasileira, Dilma Rousseff, na presença dos dois líderes, foi assinada uma série de documentos, incluindo a declaração do diretor do Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar da Rússia e do ministro da Defesa do Brasil.

A declaração estipula a criação do sistema de defesa aérea e do treinamento.

Além disso, foi assinado o plano de ação sobre a cooperação econômica entre os dois países para o período de 2014 a 2015, o protocolo das consultas sobre a cooperação no domínio do tráfego aéreo entre as autoridades aeronáuticas dos dois países.

Também foi concluído um memorando sobre a troca de dados estatísticos sobre o comércio bilateral, o acordo de cooperação científica e técnica entre o Instituto de Pesquisas Científicas de Vacinas e Soros de São Petersburgo e o Instituto brasileiro Butantan.

http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_14/Presidentes-da-R-ssia-e-do-Brasil-assinam-v-rios-documentos-ap-s-reuni-o-4331/

Filiação de Cid e Ciro ao PT tem como objetivo atingir Lula e Luizianne

 

Anderson Pires
redacao@cearanews7.com.br

De acordo com o colunista político do Jornal de Brasília, Mino Pedrosa, a ida dos irmãos Cid e Ciro Gomes para o PT no ano que vem, noticiada na edição da revista Veja desta semana, é fruto de uma articulação do grupo da presidente Dilma Rousseff, que tenta fragilizar a base de apoio a Lula dentro do partido.
A filiação da dupla cearense é mais uma ideia de Aloísio Mercadante e Ricardo Berzoini e que, ao ser viabilizada, impedirá a candidatura de Luizianne Lins à prefeitura de Fortaleza em 2016. A volta da petista ao Paço Municipal é o desejo do ex-presidente Lula. No entanto, os cabeças do grupo de Dilma querem, a partir do Ceará, fortalecer a influência da presidente no Nordeste.
Regando a semente
De olho em 2018, quando espera, com o apoio decisivo da presidente Dilma, ser ungido seu sucessor, o hoje todo poderoso e inimigo de Lula, ministro Aloísio Mercadante, conta agora com o aval também dos irmãos Cid e Ciro Gomes. Motivo: está fazendo o jogo deles contra o senador Eunício Oliveira - candidato do PMDB ao governo do Ceará - contra Luizianne Lins e contra o deputado federal José Guimarães, forçado a retirar sua candidatura ao Senado pelo Planalto este ano. Mercadante quer eleger o petista Camilo Santana governador para que Cid e Ciro assumam o PT cearense sem reações.
* Com informações do Jornal de Brasília

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=18449

A campanha está ficando como eu imaginava

Candidatos do PT reclamam de boicote e coligação de Camilo enfrenta primeira crise

Petistas querem manter o vermelho tradicional e marqueteiro do PROS insiste no laranja.

Maurício Moreira
jornalismo@cearanews7.com.br
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A executiva estadual do PT se reúne hoje (14) em Fortaleza para discutir um provável boicote que estaria sofrendo os candidatos petistas na empreitada de Camilo Santana (PT) ao governo do Ceará.

O estopim do que seria a primeira grande crise na coligação (PRB PP PDT PT PTB PSL PRTB PHS PMN PTC PV PEN PPL PSD PCdoB PTdoB PSD PROS) seria a cor prioritária da campanha de Camilo: o PT exige que a cor seja o tradicional vermelho petista, enquanto os marqueteiros do Pros exigem a cor laranja que lembra o PROS.

Outra problema seria a ausência de candidatos à deputado na agenda organizada e divulgada pelo PROS. Um deles, o deputado federal José Airton Cirilo, teria reclamado de que não estaria sendo convidado para os encontros agendados na capital e no interior.

As reclamações de boicote do PT  na campanha de Camilo também resultam das articulações políticas de Cid, que, apesar de ser criticado pela demora na definição de candidatos, conseguiu emplacar o deputado Mauro Filho (Pros) ao Senado, indicado por Ciro Gomes, Izolda Cela como vice, nome de Ivo Gomes, e Camilo Santana ao governo, petista com quem tem forte ligação.

Desta forma, a chapa montada pela coligação acabou tendo, na prática, apenas nomes de confiança da família Ferreira Gomes, não deixando espaço para a participação petista. Talvez esse fosse o real motivo da insistência do ex-presidente Lula pelo deputado federal José Guimarães como nome do PT ao Senado: garantir ao menos um nome de confiança petista como cabeça de chapa.

Do cearanews7

Acredito que o povo deve me dar a oportunidade de um novo governo, diz Dilma

 

Em entrevista à TV Al-Jazeera, presidenta expõe as bases do novo ciclo de mudanças, baseada no aumento da produtividade da economia a ser obtida por meio da educação

14/07/2014 - 17h32 / Por Agência PT

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A presidenta Dilma em entrevista à TV Al-Jazeera

A presidenta Dilma Rousseff defendeu sua reeleição em entrevista à emissora de TV Al Jazeera (do Qatar) e apresentou números da mudança social e econômica durante os governos do PT.

Segundo ela, o Brasil mudou de patamar, cresce, distribui melhor a renda e aperfeiçoa a sua democracia. “Nós oferecemos o seguinte: quem fez, sabe continuar fazendo. Enquanto quem quando pode não fez, não sabe fazer. É simples a opção”, disse Dilma à TV árabe.

A presidenta ressaltou que o baixo crescimento brasileiro se dá num contexto de retração mundial, ainda influenciada pela crise financeira internacional de 2008.Enquanto a economia mundial corta empregos, o mercado de trabalho do Brasil apresenta mais oportunidades e aumento de salários.

Ela defendeu a estratégia de investir no aumento da produtividade por meio da educação, um dos pontos centrais da campanha à reeleição. “Estamos nos preparando para melhorar a competitividade do país, aumentar as condições pelas quais nós vamos poder enfrentar essa nova etapa”.

Da Redação da Agência PT de Notícias

Rádios comunitárias poderão ser obrigadas a veicular propaganda eleitoral

 

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6289/13, do Senado, que altera a Lei das Eleições (9.504/97) para tornar explícita a aplicação das normas de propaganda eleitoral às rádios comunitárias.

O autor, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), argumenta que, atualmente, é cada vez mais comum a existência de rádios comunitárias em pequenas e médias comunidades. Segundo ele, entretanto, nem sempre os partidos e a Justiça Eleitoral adotam providências para que a propaganda eleitoral seja veiculada por essas rádios.

Atualmente, a lei não faz menção às rádios comunitárias.

Pelo texto em análise na Câmara, a veiculação obrigatória das propagadas eleitorais se aplicaria às emissoras de rádio, inclusive às rádios comunitárias, às emissoras de televisão que operam em VHF e UHF e aos canais de televisão por assinatura sob a responsabilidade do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das assembleias legislativas, da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou das câmaras municipais.

Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para o Plenário.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

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Manoel Arnoud Peixoto(Bael)

Vocação para receber

 

Se dúvida havia sobre a vocação do Brasil para o turismo, a Copa 2014 a enterrou. O encantamento dos estrangeiros que vieram ao pais para a festa do futebol é prova de que há futuro nessa indústria, que, no ano passado, contribuiu com 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) global. E deve bater 10,5% até 2024, estima o World Travel and Tourism Council (WTTC), entidade internacional do setor. Bastian Schweinsteiger e Manuel Neuer, craques da da Alemanha, são evidências do diagnóstico. Desde a chegada à Bahia, onde estão concentrados, interagem com os moradores. Fizeram por merecer a alcunha de Novos Baianos, referência à festejada integração aos locais e ao quarteto de bambas que de lá saiu. Em passagem pelo Rio para jogar as quartas de final com a França, o atacante Lukas Podolski se esmerou em declarações de amor à cidade. Com os holandeses, foi parecido. Arjen Robben, Wesley Sneijder e companhia se acomodaram no coração de Ipanema e, em dois dias, estavam a caminhar pela praia e jogar frescobol à beira-mar, no melhor estilo “Menino do Rio”.

A rigor, nem precisava dos craques. Além deles, uma legião de estrangeiros tomou a dúzia de cidades-sede no par de meses da temporada de Copa. Vieram de avião, mas também de carro, ônibus, motorhome e até de motocicleta. Inauguraram um inesperado modelo de visitação. Os sul-americanos, estimulados pela proximidade geográfica, cruzaram fronteiras, como fazem os europeus desde sempre. A motivação foi o futebol, mas as boas lembranças podem fazê-los voltar para outros roteiros de turismo familiar ou de negócios. A Copa também abriu o país para nacionalidades pouco vistas, caso de mexicanos (embarcados em navios!), australianos e indianos. E o que dizer da vinda, aos milhares, dos americanos?

Bem antes da Copa, consultas a turistas sempre indicaram que a hospitalidade do povo é o ponto forte do pais. Supera menções às manifestações culturais e às belezas naturais. Suplanta até as deficiências de infraestrutura e serviços, sublinha a consultora Jeanine Pires. Significa que valorizam, sobretudo, a convivência, capital intangível nato dos brasileiros. Assim, fundamental é aprimorar a estrutura de recepção, para que a boa imagem recém-construída não se perca. O rol inclui eficiência dos aeroportos e demais opções de mobilidade; qualidade e preço justo em hospedagem e alimentação, inclusive para o turismo rodoviário; sinalização adequada de vias e pontos turísticos; mão de obra bem treinada.

Ex-presidente da Embratur, Jeanine concorda que a Copa abriu nova perspectiva para a indústria do turismo no Brasil. O país, lembra, foi 9º no mundo em congressos e convenções, em 2013. No ranking das 20 cidades que mais recebem esses eventos, não há nenhuma brasileira. Buenos Aires é a única latino-americana. Ano passado, o Brasil alcançou a marca de seis milhões de visitantes estrangeiros. É menos do que recebeu Roma (8,6 milhões), 10ª no mundo.

O Mundial 2014 e, daqui a pouco, os Jogos 2016 podem mudar o quadro. Ao provar que é capaz de organizar as duas maiores competições esportivas do planeta, o Brasil se credencia a receber, na esteira, grandes eventos corporativos e culturais. Quem faz o carnaval do Rio, de Salvador e de Olinda, quem produz a Festa do Boi de Parintins e, agora, Copa e Olimpíadas pode sonhar com muito mais em turismo. É o caso de acreditar e investir, como já se fez com petróleo e gás, fabricação de aviões e agronegócio. (Flávia Oliveira – Jornal O Globo)

domingo, 13 de julho de 2014

Sistema Nacional de Participação não afronta prerrogativas, muito pelo contrário

 

A democracia, com a qual tanto críticos quanto defensores do decreto concordam, não se esgota em edição de leis pelo parlamento nem em eleições.


Gilson Dipp

Arquivo

O Decreto n. 8.243, de 23 de maio de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social – PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS, além de não afrontar ou usurpar poder ou prerrogativa do Legislativo e nem evidenciar irracionalidade administrativa, abuso ou excesso, oferece à opinião pública proposições de diálogo e de participação.
Cabe desde logo ter claro que a democracia – com a qual tanto críticos quanto defensores do decreto concordam - não se esgota em edição de leis pelo parlamento nem em eleições para designar os representantes. Como processo diário e contínuo, constitui o governo do povo, pelo povo e para o povo.
Por essa razão, pode o Executivo adotar as medidas concretas, em face do que a Constituição e as leis lhe encarregam e lhe permitem, assim como as que seu programa de governo exige. Com isso, resgata compromisso público pelo qual poderia ser politicamente e até judicialmente demandado. De fato, até mesmo a doutrina constitucional reconhece que promessas eleitorais podem gerar direitos ao administrado, por elas respondendo o político que as formula e que por elas se elege.
Desse modo, a iniciativa da Presidente da República, ao formatar sua administração com o modelo de execução participativa, como lhe parecer adequado ao conjunto das diretrizes de seu governo e do próprio programa do partido pelo qual se elegeu, cumpre também suas obrigações políticas e administrativas.
O decreto efetivamente veicula ideias de corte político-ideológico, dando acento à participação social, para que a administração pública receba a vitalidade das aspirações de seus integrantes, muitas vezes alijados da participação direta. Tem, dessa forma, a clara pretensão de permitir que instâncias democráticas e mecanismos de participação sejam integrantes do processo de democracia quotidiana e tenham espaço de atuação efetiva na gestão dos interesses públicos afetos ao Poder Executivo federal.
A essência do decreto, nessa linha, é a definição das diretrizes gerais e dos objetivos da PNPS. Quanto às diretrizes, fica patente a preocupação de fazer inserir nas políticas a cargo da administração pública o reconhecimento do direito à participação e parceria com as forças da sociedade civil. Quanto aos objetivos, refletem a opção política de eleger a participação como método de governo. Ou seja, essas diretrizes e esses objetivos caracterizam a metodologia escolhida pelo governo, em um quadro inerente ao regime democrático.
Não se pode negar ao Presidente da República o poder de editar decretos para a fiel execução da lei ou impedi-lo de organizar o Poder Executivo, nos limites ditados pela Constituição. A invocação, pelo decreto, do art. 84, IV e VI ‘a’ da Constituição, seja como regulamentação da Lei n. 10.683/2003, seja como regulamento autônomo da organização do Poder Executivo, é inatacável.
O art. 84 da Constituição confere ao Presidente da República o poder de sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução e dispor mediante decreto sobre organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. Assim, a Presidente está investida da autoridade de imprimir à administração as diretivas que lhe parecerem adequadas.
De outro lado, o art. 3°, caput, e inciso I, da Lei n. 10.683/2003, dispôs que a Secretaria-Geral da Presidência da República tem por função, entre outras, assistir o Presidente da República no relacionamento e articulação com as entidades da sociedade civil e na criação e implementação de instrumentos de consulta e participação popular de interesse do Poder Executivo. E no art. 17 da mesma lei, também invocado, assumiu o Poder Executivo um compromisso formal com a transparência administrativa.
O conjunto dessas normativas mostra que a proposta da Presidente da República tem dois significados claros. Primeiro, transformar em ato específico o propósito de privilegiar a participação direta da sociedade na formulação e execução das políticas públicas. Depois, cumprir um programa de governo, naturalmente ligado ao programa do partido pelo qual foi eleita a Presidente. Um e outro são fundamentos lógicos necessários para a exata compreensão da razão e forma do decreto.
Outra anotação se mostra decisiva. De acordo como art. 5º do decreto, os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social para a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas. Isto significa dizer que, considerá-los como agentes democraticamente necessários é uma obrigação da administração, se as especificidades de cada caso o admitirem ou não o impedirem. Essa ressalva afasta irracionalidades da operação administrativa nas hipóteses em que a participação direta não contribui efetivamente para a melhoria do serviço ou pode prejudicá-lo.
A própria Mesa de Monitoramento de Demandas Sociais,  incluída no decreto como modalidade de atuação administrativa em face dos movimentos sociais, se integra na concepção mais moderna de solução de conflitos por via de conciliação e negociação extrajudicial, o que, no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, foi erigido como política oficial e recomendação expressa. Ou seja, a adoção desses mecanismos de pacificação, além de afinada com as diretrizes de outros poderes, reflete mais uma vez uma política de aceitação de forças sociais informais como representação do poder popular, sem qualquer diminuição das instituições legais.
O decreto deve, assim, ser lido nessa perspectiva. As críticas que se elevam contra sua redação podem ter conteúdo técnico-formal, hipótese em que assim deverão ser debatidas. Mas as reservas não terão outro significado se estiverem baseadas em discordância politico-ideológica, quando serão insuficientes para contestação do ato pela via formal.
No entanto, foi com base nesse viés que o Parlamento, tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal, através de diversos Projetos de Decreto Legislativo (PDC 1491, PDC 1492 e PDC 1494 na Câmara e PDC 117 Senado), teceu duros questionamentos ao decreto.
Um dos argumentos veiculados nesses projetos é o de que arregimentar a sociedade civil em favor da administração subtrairia a base de representação do parlamento. Essa sustentação escorrega em dois pontos: em primeiro lugar, na insegurança quanto à representatividade real dos parlamentares. Em segundo lugar, na concepção equivocada de uma democracia ainda presa à pura formalidade de escolha dos representantes.
A arguição de que o decreto visa implodir a democracia representativa não tem qualquer fundamento formal, limitando-se a mera crítica defensiva de alguns parlamentares diante da fragilidade de suas bases políticas ou eleitorais. O decreto não impede nem erige obstáculos à participação eleitoral nem tolhe a propaganda ou a mobilização dos partidos. Também não prejudica as demais formas de participação do eleitor pela via do plebiscito, referendo ou iniciativa popular, mecanismos que permanecem inalterados.
Que o decreto não cria órgão ou cargos públicos ou eleve a despesa pública, a simples leitura desarmada de seus termos desmente a afirmação  dos parlamentares que contra ele se insurgiram.
O aspecto mais sintomático de uma ofensiva ideológica está em dizer que o Executivo busca perpetuar sua influência política junto aos movimentos sociais, imunizando-os de possíveis alterações institucionais ou eleitorais. O argumento pode até ser considerado, mas não tem força para imputar ao decreto a pecha de inconstitucionalidade, já que não é vedado ao titular de poder cercar-se de sustentação política bastante a lhe garantir a continuidade do seu exercício.  Essa cooptação, própria da atividade politico-ideológica, não viola regra ou normativo algum. Afinal, mesmo em termos formais, representa uma iniciativa legitima do Executivo, que recebeu o mandato da maioria dos eleitores.
As fundamentações expostas nos projetos também não vão além do discurso retórico quando alegam que o decreto inviabiliza a participação dos cidadãos que não se incluem nos mecanismos de participação social. Pode o Poder Executivo arregimentar seus eleitores, em legítima sustentação de suas ações e nos limites da legalidade, sem qualquer lesão aos poderes do Legislativo ou do Judiciário.
(*) Ministro do Superior Tribunal de Justiça

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Condenado, Arruda se alia a Roriz, Gim e Luiz Estevão para tentar governo do DF

 

Afastados da política por envolvimento em corrupção, Arruda, Roriz e Luiz Estevão aliaram-se a Gim e lançaram chapa para disputar o governo do DF

11/07/2014 - 10h09 / Por Agência PT

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Sombra: na prisão, Arruda foi flagrado em uma janela da PF em Brasília ao observar o movimento de jornalistas

Representantes do atraso e de um passado que insiste em tentar voltar ao poder no País querem assumir o governo do Distrito Federal.  O grupo, velho conhecido da população e das páginas policiais, é comandado por três ex-senadores acusados de envolvimento em irregularidades. Dois renunciaram ao mandato. O outro entrou para a história como primeiro senador cassado no Brasil.

Não é preciso forçar muito a memória para relembrar suas histórias. O primeiro é ninguém menos que ex-tucano e ex-demo José Roberto Arruda, agora, candidato ao governo do DF pelo PR.

Arruda é a figura central do “Mensalão do DEM”, estourado pela Polícia Federal, em 2009, durante a operação Caixa de Pandora, que investigou desvios de recursos do DF. Ele foi flagrado em vídeo gravado pelo operador do esquema, Durval Barbosa, ao receber recursos desviados da população, disse que o dinheiro seria usado para a compra de panetones.

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Mão na massa: vídeo flagrou Arruda recebendo maço de dinheiro de Durval Barbosa

À época, foi preso e cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  Antes disso, como senador da República, renunciou ao mandato após o escândalo da violação do Painel do Senado para manter os direitos políticos.

Sua chapa conta com o apoio incondicional do também ex-senador e ex-governador do DF Joaquim Roriz. Como Arruda, ele foi forçado a abandonar o mandato após ser acusado de envolvimento em irregularidades investigadas no Banco de Brasília, uma das estatais do governo local.

Ambos aliaram-se ao senador cassado Luiz Estevão, que foi preso e condenado por envolvimento em desvios nas obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. Empresário, cartola do futebol brasiliense e, agora, presidente regional do PRTB.

Roriz e Estevão são os responsáveis pela indicação de ex-deputado Jofran Frejat (PR), homem de confiança da família Roriz, para ser o vice de Arruda.

Para completar a chapa, Roriz, Arruda e Estevão compuseram com o senador Gim Argello (PTB), que assumiu o mandato com a renúncia de Roriz e foi rejeitado para a coligação pela reeleição do governador do DF, Agnelo Queiroz, do PT.

Como primeiro suplente, Gim terá a ex-primeira-dama do DF Weslian Roriz, que foi derrotada por Agnelo em 2010. Na verdade, é quase uma reedição da composição que lhe concedeu o mandato de senador.

Como seus parceiros, Argello também tem problemas com a Justiça. Ele responde a inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e teve seu nome rejeitado para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Com baixo potencial de votos, restou-lhe retornar à matilha das velhas raposas da política do DF.

Impugnação - Apesar da campanha nas ruas, a vida não será fácil para Arruda e seus aliados. Na quarta-feira (9), ele foi condenado por improbidade administrativa, em segunda instância, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF).

A condenação foi fundamentada nos crimes investigados na Caixa de Pandora, cometidos durante sua passagem pelo governo, o que pode enquadrá-lo na chamada Lei da Ficha-Limpa.

Se isso acontecer, o projeto de poder de Arruda será novamente brecado.

Nesta tarde, o PSOL-DF protocolou no Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) pedido de impugnação de sua com base na derrota judicial.

O procurador eleitoral do DF, Elton Ghersel, entretanto, não está otimista. Para ele, mesmo condenado, são mínimas as chances de Arruda ter sua candidatura impugnada com base na nova lei.

“O fato de essa decisão ser posterior ao registro de candidatura nos impede de pedir a impugnação da candidatura”, argumentou.

No entanto, existe a possibilidade de que, caso eleito, Arruda seja impedido de tomar posse do cargo. O Ministério Público Eleitoral estuda as medidas a serem adotadas.

Por Flávia Umpierre e Alessandra Fonseca, da Agência PT de Notícias

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Iniciativa brasileira de participação social recebe prêmio da ONU

 

O Brasil recebeu, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), um dos mais prestigiados prêmios na área de gestão pública. A iniciativa premiada com o United Nations Public Service Awards (UNPSA), edição 2014, foi o Fórum Interconselhos, mecanismo criado para garantir a participação da sociedade na elaboração dos Planos Plurianuais, sob a articulação do Ministério do Planejamento e da Secretaria-Geral da Presidência.

A premiação foi entregue na Coreia do Sul, tradicionais vencedores do UNPSA, nas cidades de Seul e Goyang, entre os dias 23 e 26 de junho. O representante do governo brasileiro na solenidade de entrega, Daniel Pitangueira de Avelino, da Secretaria-Geral da Presidência da República, relata que o Brasil concorreu com 704 iniciativas de 80 países e foi o mais laureado, com três prêmios. Além do concedido ao Fórum, também foram premiados os governos estaduais do Rio Grande do Sul e de Pernambuco.

Avelino destaca que esta é a primeira vez que dois órgãos distintos (o Ministério do Planejamento e a Secretaria-Geral da Presidência) “assumem conjuntamente, numa prática transversal, a autoria da iniciativa vencedora”. O ineditismo, segundo o servidor, está no fato de a inovação ter partido de ministérios de articulação que tradicionalmente estimulam e fomentam a inovação em outros órgãos.

www.ptnacamara.org.br

Brasil cresceu e distribuiu renda nos últimos anos; petistas destacam acerto de política

 

Um dos feitos mais marcantes do Brasil nos últimos anos foi conseguir aliar crescimento econômico e avanços sociais. O resultado dessa política está expresso em números no documento “Indicadores do Desenvolvimento Brasileiro 2001-2012”, cuja elaboração foi coordenada pela Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, com a participação de outros ministérios e órgãos do governo.

A publicação revela que, ao mesmo tempo em que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita real brasileiro aumentou 29% entre 2001 e 2012, o Coeficiente de Gini, usado pera medir a desigualdade da distribuição de renda, caiu de 0,553 para 0,500 no mesmo período. Esse coeficiente varia entre zero e um: quanto mais próximo de zero, maior igualdade de renda; quanto mais próximo de um, maior desigualdade de renda.

“Esses resultados positivos são complementados por diversas conquistas no campo da redução da pobreza, do mercado de trabalho, da educação, da saúde e do acesso a bens de serviço”, detalha o documento. Num olhar mais fragmentado acerca do Brasil, o estudo revela que a renda domiciliar per capita cresceu em todas as regiões brasileiras, sendo o crescimento mais intenso no Nordeste, onde esse aumento foi de 4,2% ao ano, 45% acima da média nacional.

Para o deputado José Guimarães (PT-CE), todos os indicadores econômicos e sociais do País formam o “caldo” necessário para discutir o futuro, já que o Brasil está prestes a colher os frutos de um processo fiscal “sério” e feito na medida pelo governo com vistas ao controle do gasto público e do aumento do investimento. “O Brasil, no passado, crescia e não distribuía. Hoje, o que cresce ele distribui. Esse é o segredo da política social do governo. Todas as ações desenvolvidas são vitoriosas, principalmente, no Nordeste Brasileiro”, reforça Guimarães.

Está comprovado também que o crescimento econômico dos últimos anos beneficiou, sobretudo, a população de menor poder aquisitivo, o que potencializou a redução da histórica desigualdade de renda entre os brasileiros. De 2001 a 2012, o rendimento dos 20% mais pobres aumentou em ritmo três vezes maior do que a dos mais ricos – 6,2% ao ano em média acima da inflação ante 2% de aumento para os mais riscos. “A renda média domiciliar per capita mensal dos 20% mais pobres passou de R$ 101 em 2001 para R$ 195 em 2012”, detalha a publicação do Ministério do Planejamento.

“É preciso lembrar que a crise de 2008 refreou toda a capacidade industrial e produtiva do mundo inteiro, dos grandes centros à chamada periferia da economia. E o Brasil acertou fortemente na distribuição de renda como indicador da sustentação do consumo nacional. E isso salvou a economia brasileira. Quando o mundo inteiro se contraiu, o nosso País conseguiu manter sua economia viva por conta do consumo interno. E a base disso estava na distribuição de renda”, explica o deputado Sibá Machado (PT-AC).

Coeficiente de Gini – Assim como o crescimento econômico, a melhora na distribuição de renda no Brasil, demonstrada a partir da redução do Coeficiente de Gini, foi identificada em todas as regiões do País. No Sul, Sudeste e Norte Urbano, esse coeficiente caiu para um patamar inferior a 0,5, que é um nível significativo em termos da reversão da trajetória ascendente desse indicador no País em décadas anteriores. “No Nordeste e Centro-Oeste, regiões de pior quadro distributivo em 2001, o Coeficiente de Gini convergiu para o patamar de 0,5”, ressalta o estudo.

Como resultado do aumento da renda das famílias mais pobres, a extrema pobreza diminuiu de forma muito significativa entre 2001 e 2012. Em 2001, 14% da população brasileira dispunha de renda domiciliar per capita até US$ 1,25/dia, linha internacional de extrema pobreza. Onze anos depois, a extrema pobreza havia sido reduzida para 3,5% da população. 

Fonte: Site do PT na Câmara

O melhor texto sobre a derrota da seleção!

 

Abílio Guerra

DECÁLOGO DA DERROTA ANUNCIADA

Sobriedade é o que precisamos ter neste momento pós pior derrota da seleção brasileira. Eis alguns argumentos:

1) a seleção alemã é excepcional; na Copa passada já era a melhor do mundo, mas a juventude e a inexperiência dos seus melhores jogadores levou à tremedeira e à derrota para o mais medíocre campeão do mundo de todos os tempos, a seleção espanhola;

2) a seleção brasileira é modesta, jogou mal todos os jogos (com exceção do primeiro tempo contra a Colômbia), situação que me parece natural para uma geração de transição, com pouquíssimos jogadores à altura de nossa tradição;

3) em todas Copas que já vi sempre ouve uma discussão acalorada na mídia e dentre os torcedores sobre as injustiças dos nomes esquecidos (Falcão, por exemplo, foi ignorado por Claudio Coutinho em 1978); na convocação para esta Copa, ninguém reclamou da lista do Felipão, o que nos leva a crer que os melhores foram convocados (eu detesto o Fred, mas não me lembro de ninguém que poderia substitui-lo com vantagens);

4) a Alemanha colheu os frutos da Copa passada, quando colocou em campo Muller, Khendira, Ozil e outros moleques para pegar tarimba; enquanto isso, Dunga se recusou a levar Neymar e Ganso, quebrando a tradição brasileira de levar jogadores novinhos para ganhar experiência;

5) o futebol brasileiro é semiamador, com uma estrutura medíocre, habitada por gente da pior espécie; consegue o feito sublime de substituir um corrupto por um sujeito ligado de corpo e alma ao regime militar; nenhum dos nossos melhores jogadores joga no Brasil e estamos chegando à situação onde nenhum dos nossos craques jogou algum dia no país (os melhores vão cada vez mais cedo para os grandes centros); enquanto isso, os outros ganhadores de Copas – Alemanha, Itália, Espanha, Inglaterra e França – contam com campeonatos pujantes, cheio de emoções e excelentes jogadores dos quatro cantos do mundo; ou seja, se o Brasil ganhasse a Copa teríamos acobertada a situação caótica do futebol brasileiro;

6) ao contrário de uma ou outra seleção brasileira anterior (são poucas), não é possível dizer que os jogadores atuais são desfibrados, sem amor à seleção, sem empenho. Entendo que eles estavam muito focados e após o jogo ficaram sinceramente abatidos com a derrota. Não jogaram bem neste e nos outros jogos, mas não podem ser acusados de “vendidos”, “traidores” ou epítetos equivalentes;

7) o resultado foi atípico e não pode ser explicado apenas com a evidente má escalação do time brasileiro, as ausências de Neymar e Thiago Silva, a força do time alemão e outros elementos presentes em cena. Todos eles colaboraram de alguma maneira para a derrota, mas tenho certeza absoluta que se o jogo fosse jogado mais uma dezena de vezes não teríamos em nenhuma dessas hipotéticas partidas um resultado tão acachapante. Ocorreu uma convergência inédita de fatores diversos, de difícil repetição;

8) David Luiz, que forma com Neymar e Thiago Silva o trio de craques do time brasileiro, simplesmente se alienou do jogo a partir do terceiro gol e não aparece nas fotos dos outros gols da Alemanha; ou seja, um apagão acometeu sem exceção a todos os jogadores, a começar do melhor brasileiro em campo; faltou experiência em campo, o que poderia ter sido amenizado com a presença de ao menos um dos “velhos” (Kaká, Robinho e Ronaldinho) descartados pelo técnico.

9) o técnico de nossa seleção, Luiz Felipe Scolari, é visivelmente ultrapassado e levou um show de tática dos técnicos adversários em todos os jogos. Não conseguiu formar um time convincente, não conseguiu modificar o time na hora certa, não conseguiu reverter situações ruins e sequer conseguiu manter no segundo tempo a boa atuação do primeiro tempo contra a Colômbia; enquanto isso, em diversos jogos pudemos observar atuações sensacionais de outros técnicos, em especial da Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Costa Rica e Holanda. Felipão foi irresponsável ao tentar enfrentar de igual para igual a poderosa seleção alemã (com exceção de David Luiz, todos os jogadores brasileiros em campo hoje são muito inferiores em relação ao jogador alemão que joga na sua posição). Mas temos atenuantes: o técnico foi escolhido por gente que nada entende de futebol, temos pouquíssimos técnicos no Brasil melhores do que ele, Felipão conquistou uma Copa com sete vitórias.

10) ou seja, o resultado de 7X1 é atípico, mas a vitória da seleção alemã foi incontestável. Temos problemas estruturais gravíssimos e são eles que devem ser prioridade neste momento. Ficar culpando um ou outro, eleger novos “Barbosas”, seria não aprender nada com o passado. Vamos deixar baixar a poeira, os ânimos serenarem e, com calma mas determinação, colocar a casa em ordem, focando nas mudanças da estrutura do futebol brasileiro, que precisa afastar o amadorismo, a corrupção e o autoritarismo. Precisamos dos melhores jogadores brasileiros jogando no país e aprender a vender o espetáculo ao invés de vender os artistas. Precisamos fundamentalmente de técnicos estrangeiros atualizados atuando nos clubes brasileiros, ter a coragem da seleção de basquete que trouxe o técnico argentino medalha de ouro. Eu acredito que seja possível, mas...

Record intima artistas a inaugurar templo da Universal e cria mal-estar

 

Por DANIEL CASTRO

A Record está convidando apresentadores, atores e jornalistas para a inauguração do templo de Salomão, projeto faraônico da Igreja Universal do Reino de Deus, no próximo dia 31, em São Paulo. Os convites, no entanto, estão sendo interpretados como intimação, porque a Universal é liderada pelo bispo Edir Macedo, dono da Record. "Não se recusa convite do dono da empresa", justifica um jornalista, que pede para não ser identificado.

A iniciativa da Record gerou constrangimentos nos bastidores da emissora. Elenco e executivos contrários à convocação argumentam que não se deve misturar religião com trabalho. Profissionais temem se "queimar" no mercado se aparecerem em fotos e reportagens sobre a inauguração do templo, que deverá contar com a presença da presidente Dilma Rousseff, contrariando conselhos de assessores do PT. Alguns artistas já estão providenciando viagens e compromissos fora de São Paulo no dia 31 para terem uma boa desculpa para a ausência.

Todos os apresentadores, os principais jornalistas e algumas dezenas de atores já foram ou serão convocados para irem à inauguração da igreja, que terá lugar para 10 mil pessoas sentadas. Vários nomes de peso já são dados como certos no evento, entre eles os apresentadores Rodrigo Faro, Ana Hickmann e Edu Guedes e os jornalistas Celso Freitas e Adriana Araújo, do Jornal da Record.

Em construção desde 2010, o templo é uma réplica ampliada da lendária igreja construída pelo bíblico rei Salomão em Jerusalém, há mais de 2.500 anos, com o interior e o altar cobertos de ouro. O templo de Edir Macedo está sendo erguido no bairro do Brás, na zona leste de São Paulo. Com 74 mil metros quadrados de área construída e 56 metros de altura, o equivalente a um prédio de 18 andares. 

O projeto da igreja segue "orientações bíblicas" e incorpora elementos para "resgatar a atmosfera da época vivida por Salomão", como madeira, pedra e cobre, que "serão usados em larga escala na área da nave". Edir Macedo decidiu não revestir seu templo com ouro, mas importou pedras de Israel.

O templo terá duas inaugurações. uma no dia 31, com autoridades e elenco da Record, e outra no dia 14, com todos os pastores da Universal no Brasil e representantes da igreja no mundo todo.

-- 
Roberto S. Ferreira
rosfer@uol.com.br
www.cruzadinhas.net

terça-feira, 8 de julho de 2014

Abaixo o complexo de vira lata !

 

Não existe “política social do governo” dissociada de sua ideologia nuclear de governar para os mais carentes

O Conversa Afiada reproduz da Carta Maior excelente artigo de Wanderley Guilherme:

Abaixo o complexo de vira lata!

Há nações capazes de superar seus períodos de subordinação a potências estranhas. Mas há momentos de ruptura em que o viralatismo tem que ser vencido.

O complexo de vira lata existe e com freqüência se disfarça. Por exemplo, é crucial não confundir mudança com retirada, recuo. Avançar na política social é mudança, enfraquecer a Petrobrás, retirada; modernizar a infra-estrutura é mudança, reduzir os planos estatais de investimento, retirada; expandir os canais de participação política é mudança; frear os aumentos do salário mínimo, retirada. Tudo é movimento, mas há uma diferença de natureza entre o movimento para frente e o movimento para trás. A oposição vende gato por lebre ao insistir em mudanças abstratas sem esclarecer a direção delas. No essencial, são todas mudanças para trás, retiradas, recuos, viralatice diante dos desafios.
O complexo de vira lata se manifesta no pânico diante de vitórias históricas. Às responsabilidades assumidas pelos vencedores, os vira latas preferem a glória das derrotas heróicas. Assim foi, registro respeitosamente, com o México diante da Holanda, a Nigéria diante da França, a Argélia diante da Alemanha, e até mesmo com o Chile diante do Brasil, pois aquele chute na trave de Júlio Cesar no minuto final da prorrogação e os dois pênaltis perdidos pelos chilenos devem muito à influência do complexo, solicitado em ajuda à competência do goleiro canarinho.
Todos esses times foram recebidos de volta em casa como heróis, quais os trezentos de Esparta, heroicamente derrotados. Ao contrário dos espartanos, se acaso voltassem, contudo, os vira latas temem a igualdade e se auto crucificam como subordinados perpétuos. Não é que não tenham valor e honra, mas falta-lhes algo na hora das grandes decisões. Parece previsão depois do fato, mas é a crônica reiterada dos campeonatos.
No futebol, países vencedores são aqueles que entram em campo com a convicção de que merecem a vitória, independente de clima, horário ou cor da camisa do adversário. Até o último segundo do apito final do árbitro não se curvam à hipótese de que a derrota seja inapelável e de que seja justo perderem para o opositor do momento. Não é fortuito que as emocionantes vitórias nas prorrogações, nos minutos finais e nos pênaltis só tenham beneficiado vencedores reconhecidos. O complexo independe de diferenças econômicas. Estou inclusive inclinado a listar a Suíça como vítima circunstancial de viralatismo futebolísitico, recaída no papel tradicional de ir embora mais cedo.
Assim fora do campo como dentro dele. Há nações capazes de superar seus períodos civilizatórios de subordinação econômica e cultural a potências estranhas. Mas há momentos de ruptura em que o viralatismo tem que ser vencido para que os povos adquiram autonomia de julgamento e conduta. Por qualquer análise isenta o Brasil tem enfrentado nos últimos anos precisamente um desafio de tal magnitude. Diante da oportunidade de ingressar em patamar superior de coexistência internacional, é fundamental que forje a convicção de ser um País vencedor, potente por sua economia, cultura e sociedade, e em busca da igualdade em todas as arenas. E não se trata estritamente de futebol, porque os vencedores, ocasionalmente, também perdem uma partida. Perdem, mas não cabisbaixos, conformados, apenas adiam a decisão para futuros embates.
Do mesmo modo na vida aqui fora. Há que ignorar os vira latas que entregam o jogo antes mesmo que comece. Há que mudar para frente, sempre, pois o tempo não para, interessa é saber onde se encaminha e orientá-lo em nosso favor. Os distraídos, ou de má fé, talvez não se dêem conta de que, no fundo, aderiram à corrente do “não vai ter País”, facção com que a comunidade brasileira tem se havido, e vencido, ao longo de sua história. É o partido do “não vai ter indústria”, da década de 50, do “não vai ter petróleo e ferro”, dos anos setenta, do “não vai ter democracia”, dos anos 80, da Constituição de 88. Assim tem sido neste século XXI: o governo de um metalúrgico seria um fracasso, e foi o que se viu: o início da maior transformação social na história brasileira, que, aliás, não pode ser reduzida à baboseira oposicionista de que vai manter o que estiver certo nas políticas sociais do governo. Não existe “política social do governo” dissociada de sua ideologia nuclear de governar para os mais carentes, seja nas decisões de política social, econômica ou internacional. Está em curso magnífica transformação da pirâmide brasileira e esse é o sentido da mudança que deve continuar.
Quem governa em busca da vitória aceita com humanidade a glória e admite alguns escorregões na travessia. A política dos vira latas prefere recuar, propor “remédios heróicos”, e quando ganha uma pequena batalha aqui ou ali “é por milagre”. Milagre é a esperança de sobrevivência dos vira latas. O Brasil não deve ganhar seu futuro por milagre, mas por convicção.

Clique aqui para ler “7 x 1 ! Tem que mandar todo mundo embora !”

Do Conversa afiada

Que vergonha Felipão!

 

9 de julho de 2014 Jacinto Deixe um comentário

Nunca se imaginou que a seleção brasileira pudesse perder de 7 x 1 para qualquer outra seleção.  Só com os erros táticos do Felipão é que uma seleção brasileira conseguiu esse feito vergonhoso. Será que tudo isso foi a falta de Neymar?  Não acredito mesmo. Só resta torcer para que a seleção campeã seja a da Argentina, última representante da escola  latino-americana com chances de ser campeã, para não deixar a Taça ir para a Europa.

Muito interessante

A última vez em que isso aconteceu foi em agosto de 1191 e a próxima vez será em agosto de 2837

DUVIDO QUE VOCE NÃO VAI ENVIAR??!!!!!!!!!!!
(ESTA SERÁ A ÚNICA VEZ QUE VOCÊ VERÁ ESTE FENOMENO EM SUA VIDA)
Calendário agosto 2014
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O mês de agosto, de 2014, terá 5 Sextas-Feiras, 5 Sábados e 5 Domingos. Isto acontece somente uma vez a cada 823 anos. Os chineses chamam isto de “BOLSO CHEIO DE DINHEIRO”
Então, envie esta mensagem a todos seus amigos e dentro de 4 dias o dinheiro irá te surpreender.
Baseado no Feng Shui chinês. Quem não transmitir esta mensagem.....pode encontrar-se em maus lençóis......o que não me parece nada agradável.....
Eu estou fazendo minha parte. Nunca se sabe!

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José Brasil de Matos Filho
Mestrando em Educação Brasileira-UFC

Esse excelente parlamentar foi considerado persona não grata pela câmara de Sobral

Será que dá pra chegar lá?

Foto de Zé Vital Linhares.

Novas regras para serviços de telecomunicações entram em vigor amanhã

 

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco

Brasília - Ligação de telefone fixo para celular ficará 13% mais barata em março (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A  partir amanhã, fica mais fácil cancelar serviços de telefonia  celular     Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A partir de amanhã (8), será mais fácil cancelar serviços de telefonia fixa e móvel, internet e TVs por assinatura. O cancelamento poderá ser feito por telefone, terminais ou internet, sem necessidade de falar com atendentes. O bloqueio das contas será automático, com prazo máximo de dois dias para conclusão, podendo ser feito por meio de ligação telefônica, pela internet ou pelos terminais.

Esses benefícios estão previstos no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), que entra em vigor nesta terça-feira. Com o RGC, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) busca diminuir o número de reclamações feitas por consumidores a sua central de atendimento.

Além de ter a atribuição de cancelar as contas, caso seja a vontade dos clientes, as lojas associadas às operadoras terão também de fazer registro de reclamações, bem como atender a clientes que buscam resolver problemas em suas contas. O retorno sobre reclamações relativas a cobranças terão de ser feitos em, no máximo, 30 dias. Se a empresa não cumprir o prazo, terá de corrigir automaticamente o valor da fatura. Se ela já tiver sido paga, a operadora terá de devolver o valor em dobro.

Outra vantagem, do ponto de vista do consumidor, é que as empresas operadoras terão a obrigação de retornar as ligações, caso estas caiam. As novas regras fixam, ainda, validade mínima de 30 dias para os créditos das contas pré-pagas. Caberá às empresas informar aos clientes pré-pagos a data de expiração dos créditos e, aos pós-pagos, que os limites de serviços de mensagem (SMS) e internet móvel estão próximos de atingir os limites previstos no plano contratado.

No caso dos pós-pagos, as novas regras preveem, ainda, faturas mais detalhadas, de forma a dar mais clareza e transparência ao serviço. O regulamento prevê que os pacotes de serviços conjuntos (combos) estejam agrupados no mesmo contrato.

Ofertas e planos de vendas terão de ser disponibilizados nos sites das operadoras. Com isso, a Anatel tenta evitar que planos iguais sejam comercializados com valores diferenciados, prejudicando alguns clientes – prática relatada em queixas reportadas à Anatel. Além disso, os contratos com fidelização terão validade máxima de 12 meses

Contatada pela Agência Brasil, a Oi informou já estar implementando as mudanças exigidas pelo novo regulamento, apesar de considerar alguns prazos “incompatíveis com a complexidade das alterações necessárias”. A Telefônica Vivo informa também confirma que está implantando e trabalhando para cumprir as obrigações do novo RGC, com cerca de 200 pessoas “engajadas para adaptar os sistemas de atendimento ao cliente às novas regras em um prazo extremamente curto”.

A Claro, igualmente, informou que está implementando as disposições do RGC, para “cumprir o grande volume de determinações previstas”. Já a TIM disse que “trabalha para se adequar” ao regulamento nos prazos apresentados. Para a TIM, “mudanças que reforcem os direitos dos consumidores e contribuam para a melhoria da relação entre clientes e empresas são sempre benéficas”.

A GVT informou que está “trabalhando intensamente" para cumprir, até amanhã (8) as regras previstas. Segundo a empresa, devido ao grande número de mudanças exigidas e ao curto prazo concedido para sua implementação, “estão sendo realizadas várias adequações em todos os sistemas e rotinas de relacionamento com o cliente”.
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que as operadoras estão promovendo, desde março, profundas alterações em seus sistemas operacionais e de atendimento ao cliente para colocar em prática o novo regulamento. “As prestadoras reiteram seu contínuo objetivo de melhor atender a seus clientes e reforçam a importância de que as mudanças de regras sempre sejam precedidas de estudos de impacto regulatório e econômico, garantindo o estímulo ao investimento que resulte em efetiva melhoria da qualidade e expansão dos serviços”, diz a entidade.

A Agência Brasil entrou em contato com a SKY e a NET, mas, até o fechamento deste texto, não obteve posicionamento das operadoras sobre o cumprimento dos novos prazos previstos no RGC.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-07/novas-regras-beneficiam-usuarios-de-telefonia-internet-e-tvs-por-assinatura

Receita libera consulta a segundo lote de restituição do IR

 

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel

Banner Imposto de Renda

A consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2014 estará disponível hoje (8), a partir das 9h, no site da Receita Federal. O lote contempla 1.060.473 contribuintes, somando R$ 1,6 bilhão. O crédito será depositado no dia 15 de julho.

Além de acessar a página da Receita para saber se terá a restituição liberada nesse lote, o contribuinte pode também ligar no Receitafone, número 146. Na consulta à internet, no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), é possível ter acesso ao extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

Além da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2014, será liberada nesta terça-feira a consulta a seis lotes residuais (declarações que estavam retidas na malha fina) de exercícios entre 2013 e 2008. Com esses lotes, o valor total a ser liberado no dia 15 será R$ 1,8 bilhão e abrangerá 1.122.154 contribuintes.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate no prazo, deverá requerê-la pela internet, por meio do Formulário Eletrônico Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-07/receita-libera-consulta-segundo-lote-de-restituicao-do-ir

Samsung sofre roubo massivo no Brasil de 80 milhões

 

TECIBER 08/07/2014 04h00

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Uma das fábricas principais da Samsung sofreu um ataque maciço por criminosos na segunda-feira, que resultou em perdas relatadas em cerca de R$ 80 milhões (US $ 36 milhões).

Cerca de 20 homens armados com metralhadoras invadiram a fábrica em Campinas, no interior do estado de São Paulo. Mais de 200 funcionários forma feitos de reféns no local, os ladrões usaram sete caminhões que foram carregados com vários itens, incluindo notebooks, tablets e smartphones.

De acordo com a polícia, os criminosos acessaram com facilidade o local se disfarçando de funcionários durante o turno da noite, logo após a meia-noite. Alguns funcionários foram feitos reféns pelos criminosos, enquanto a maioria continuou a trabalhar, mas não tinha as baterias de seus telefones celulares que foram tomadas para impedi-los de chamar a polícia.

O bando não foi violento em qualquer ponto e permaneceu no local por três horas, os funcionários da Samsung informaram a polícia.

O assalto está sendo investigado e a polícia acrescentou que o caso poderia muito bem ser um trabalho interno e que quadrilha já devia ter o acessar a fábrica, mas também tinha algumas informações privilegiadas sobre onde determinados itens valiosos foram localizados.

Estamos muito preocupados com este incidente. Felizmente, ninguém ficou ferido. Estamos cooperando plenamente com a investigação policial em curso, e nós faremos o nosso melhor para evitar que isso aconteça novamente, disse a Samsung em comunicado.

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/samsung-sofre-roubo-massivo-no-brasil-de-80-milhoes_221365/

segunda-feira, 7 de julho de 2014

VOLUNTÁRIO DA FIFA REBATE ASSESSORIA DO GOVERNADOR SOBRE AGRESSÃO NO CASTELÃO

 

Repercute no Facebook as declarações do voluntário da Fifa, Anderson Feitoza, que teria recebido "tapas" no pescoço e chamado de "abestado" pelo governador Cid Gomes, durante a partida entre Brasil x Colômbia, na última sexta-feira (5) na Arena Castelão em Fortaleza.
Mesmo com a nota da assessoria do governador, desmentindo o episódio, o jovem explicou como tudo aconteceu em uma postagem na rede social.

"Excelentíssimo Senhor Governador Cid Gomes,

Esse Voluntário da foto que recebeu tapas no pescoço e foi chamado de abestado por não permitir que o senhor aparentemente embriagado e estando sem credencial, quebrando todos os protocolos por está naquele setor, sem autorização da FIFA, COL e CBF para entrar no vestiário da seleção Brasileira levando sua bola para que fosse autografada pelos jogadores, esse "Zé ninguém" que estava só fazendo o seu papel de forma correta, acabou ganhando não só uma foto e uma camisa autografada de um grande jogador que saiu no meio de uma entrevista para tirar o Senhor Governador de perto de mim, mas o respeito e palavras de agradecimento de toda a delegação da seleção Brasileira, stewards, repórteres, policiais federais, funcionários da FIFA, companheiros coordenadores do COL e Voluntários que estão ali para fazer seu papel de forma correta e levar nossa cidade Fortaleza para ser a melhor sede da Copa do Mundo 2014.
Sua atitude mostrou que meu voto foi para a pessoa errada e que infelizmente não ajudei a eleger a pessoa certa para acabar com a desigualdade, criminalidade, sofrimento para quem precisa de atendimento médico e melhorar a educação desse povo que tanto é enganado por falta de conhecimento, porém na vida nada vem por acaso excelentíssimo Governador Cid Gomes, e o que plantei com competência por um trabalho bem feito já está rendendo ótimos frutos".

Atenciosamente,
Anderson Feitoza

Por WILSON GOMES