© Sputnik / Yevgeny Biyatov
A contraofensiva das Forças Armadas ucranianas fracassou completamente. O Ocidente deve parar de esperar por um milagre, de acordo com artigo do jornal alemão Frankfurter Allgemeine.
“O Exército russo estava perfeitamente preparado, o que foi fatal para os ucranianos. Colunas blindadas [da Ucrânia] foram destruídas em campos minados, os soldados estavam sob constante fogo de artilharia, as perdas foram enormes”, ressalta a publicação.
Além disso, Kiev recebeu apenas uma pequena parte das armas prometidas e, enquanto as discussões sobre o fornecimento de equipamentos ocidentais estavam em andamento, o Exército russo teve tempo para fortalecer sua defesa, escreve a mídia.
Segundo o artigo, a Ucrânia pôs a barra muito alta. O autor da publicação lembra as palavras do chefe do serviço de inteligência da Ucrânia, Kirill Budanov, que disse que as Forças Armadas ucranianas “recuperariam” a Crimeia até o verão europeu.
Assim, as expectativas da contraofensiva são radicalmente diferentes da realidade, destacou o jornal alemão.
Portanto, quando a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse em Kiev que a União Europeia logo se estenderia “de Lisboa a Lugansk”, ela parecia estar esperando por um milagre, resumiu o artigo.
Anteriormente, o comandante em chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, afirmou à revista The Economist que as Forças Armadas ucranianas estão em um beco sem saída — “muito provavelmente, não haverá um avanço profundo e bonito”, afirmou.
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As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há seis meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.
А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 90 mil militares em suas tentativas de “alcançar resultados a qualquer custo”, como se “esse não fosse o seu povo”, de acordo com Putin.
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