segunda-feira, 28 de julho de 2014

China se prepara para desafiar EUA no espaço

 

China, espaço, armas

Colagem: Voz da Rússia

A China desenvolve tecnologias de mísseis para desafiar os Estados Unidos no espaço.

No dia 23 de julho a China realizou novo teste de um míssil destinado a destruir satélites na órbita terrestre. Os testes não incluíam a destruição do alvo. Esta informação foi divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA citando fontes dos serviços secretos.

Este foi o primeiro teste realizado depois do apelo do presidente chinês Xi Jinping para um reforço da presença no espaço. O apelo foi feito em abril durante a inspeção a uma unidade da Força Aérea.

Na mesma altura Xi Jinping declarou pela primeira vez que a China deveria poder responder à militarização do espaço por parte dos países concorrentes, sobretudo os EUA. Ele prometeu desbloquear fundos suplementares para a criação de “um novo tipo de força militar”, de forma que o exército possua tudo o que necessite para reagir de forma rápida e eficaz a qualquer potencial situação de crise.

Esta é a segunda sequência de testes durante a atual direção. A primeira ocorreu em maio de 2013. Nessa altura a China colocou em órbita um interceptor cinético de sondas espaciais. Ele destrói o alvo com a força do impacto sem detonação de carga explosiva.

Entretanto, destruir um aparelho espacial do provável adversário não é o método mais eficaz, consideram os peritos. O método mais eficaz é atingi-lo de forma radioeletrônica ou com laser. Não é de excluir que foi isso que se testou desta vez. Pelo menos o analista político Vladimir Evseev não exclui a possibilidade da China já ter sistemas que neutralizem satélites com laser:

“A China aumenta suas diversas capacidades não apenas para atingir tecnicamente os satélites, mas também de os tornar cegos. Nomeadamente, através a colocação na proximidade do aparelho do provável adversário de microssatélites que o cercam, neutralizando sua visão. Isso deverá ser, provavelmente, o objetivo final dos seus projetos. Os trabalhos estão em curso, a questão é a fase em que se encontram. De qualquer forma, a China está se preparando para a possibilidade de haver guerra no espaço.”

Os EUA já comunicaram por diversas vezes aos representantes oficiais da China a sua preocupação pelo desenvolvimento de sistemas antissatélite. Os apelos para que os chineses se abstenham de desenvolver e testar esse tipo de armas são justificados por Washington com os interesses de segurança no espaço.

Os EUA receiam os avanços da China no espaço, diz o major-general Vladimir Dvorkin, perito do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais:

“Os norte-americanos são quem mais depende do espaço no apoio a quaisquer operações de reconhecimento e controle. Por isso eles, como é evidente, ficam preocupados quando os outros países desenvolvem ou testam sistemas que possam de alguma forma perturbar suas atividades espaciais. Os EUA temem que a China atinja um nível em que seu sistema antissatélites possa paralisar eficazmente a componente espacial de apoio militar.”

A China já lançou no espaço um sério desafio aos EUA. Agora ela continua competindo – precisamente na criação de armas antissatélite, considera o vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos Konstantin Sivkov:

“Isso é um sistema real que a China está desenvolvendo. Ela possui todas as capacidades e possibilidades para criar essas armas e ela está desenvolvendo-as. Temos de olhar para a China como para um país que conquistou seu lugar entre os mais avançados no plano tecnológico. Ela inda está um pouquinho atrasada, mas esse atraso poderá ser compensado nos anos mais próximos.”

O primeiro teste sério de uma arma antissatélite foi realizado pela China em 2007. Em órbita baixa, um míssil balístico destruiu um velho satélite meteorológico chinês. Por enquanto ainda não há dados que confirmem ser a China capaz de destruir aparelhos espaciais em órbitas geoestacionárias. Para isso é preciso ter um grupo espacial de ataque.

A Rússia e a China propuseram uma convenção internacional para proibição da colocação de armas no espaço, por isso os peritos supõem que a China não irá colocar quaisquer armas no espaço. Contudo, ela pretende obter esse potencial e parece estar trabalhando nesse sentido
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_28/China-se-prepara-para-desafiar-EUA-no-espaco-5035/

domingo, 27 de julho de 2014

BRICS – embrião "de um mundo não americano"?

 

BRICS, EUA, mundo

Foto: RIA Novosti/Mikhail Klimentiev

No Brasil, Fortaleza, decorreu a cúpula dos BRICS, durante a qual foi criado o Banco de Desenvolvimento e Arranjo Contingente de Reservas, chamando assim a atenção do mundo para o próprio projeto de desenvolvimento BRICS, bem como para o papel da China e da Rússia nesta organização. Poderá falar-se da criação do embrião “de um mundo não americano”?

Como são encaradas as possibilidades futuras dos BRICS por parte de Pequim e Moscou? Terão os BRICS novos membro, e será que, num futuro próximo, o projeto se tornará oficialmente numa Organização Internacional? Estas questões são estudadas no artigo do vice-diretor do Instituto de Estudos do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Serguei Luzyanin.

VR: Foi referida a criação do embrião “de um mundo não americano”. Porque é que os BRICS não gostam da América?

Serguei Luzyanin: A cúpula brasileira que agora terminou, ficou para a história enquanto o mais fértil encontro do “quinteto” - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A sua fertilidade não ficou apenas patente na criação de instrumentos financeiros – o Banco de Desenvolvimento e Arranjo Contingente de Reservas – mas, sobretudo, no nível de empenho dos líderes dos BRICS – no auge da Guerra Fria 2.0, quando os americanos tentam esmagar qualquer um que age à revelia das “recomendações” de Washington – em criarem o seu embrião “de um mundo não americano”.

No futuro, outros projetos poderão estar ligados ao desenvolvimento dos BRICS (Organização de Cooperação de Xangai, RIC). O importante é que, de fato, existe a concepção “de um mundo não americano” que se desenvolve ativamente e se enche de conteúdo concreto. Os BRICS parece que se estão a tornar no epicentro deste novo fenômeno. Não é preciso ser um político habilidoso para sentir que os povos e as civilizações dos países em vias de desenvolvimento estão cansados de “padrões norte-americanos” impostos. Aliás, padrões para tudo, economia, ideologia, forma de pensar, os “valores” propostos, vida interna e externa, etc.

O mundo inteiro viu nos seus ecrãs de televisão o aperto-de-mão dos cinco líderes dos BRICS, ao qual, passado uns dias, se juntou praticamente toda a América Latina. É discutível se, neste impulso comum, existiu uma maior dose de contas pragmáticas ou de solidariedade emocional, mas, uma coisa é certa, nele não houve qualquer amor por América. E isso ainda é uma forma polida de colocar as coisas.
VR: E quanto à adesão da Argentina, quem, no Sul, irá “apoiar” os EUA?
SL: Para a Índia os BRICS são uma oportunidade de reforço na Ásia Austral e de desenvolvimento econômico fora da alçada da Ocidente. A motivação regional é conjugada com expectativas financeiras e tecnológicas que unem a África do Sul e o Brasil.
No futuro, o “segmento” latino-americano poderá ser reforçado. Muitos peritos esperam que o “quinteto” seja alargado através da adesão da Argentina ao projeto. Ultimamente tem existido um desenvolvimento fulgurante das relações bilaterais da Rússia e da República Popular da China com países da América Latina, em sectores como o tecnológico-militar, comercial, de investimento e energético. Neste quadro, as visitas em Julho de Vladimir Putin e de Xi Jinping marcaram o tendencial círculo de potenciais aliados dos BRICS, nomeadamente Cuba, Venezuela, Nicarágua, Argentina, entre outros. Como é sabido, geograficamente, a America Latina “apoia”, a partir do Sul, os EUA. O reforço dos BRICS, nessa zona sensível para os americanos, é um trunfo adicional para o mundo em vias de desenvolvimento.
VR: Relativamente à “descoberta” muçulmana dos BRICS. Como será a institucionalização?
SL: Também se estuda o alargamento dos BRICS no sentido do Islão, onde também existe descontentamento face ao domínio americano. Espera-se que, após a entrada da Argentina, a fila de adesão aos BRICS seja engrossada pelo maior, em termos de população, país muçulmano do mundo (cerca de 250 milhões), ou seja, a Indonésia. Ela, seja pela sua ideologia, seja pela ambições, nasceu para aderir ao projeto e assim fechar a região do Sudeste Asiático. O novo governo indonésio confirma a sua intenção de desenvolver o relacionamento com os BRICS.

A entrada da Indonésia encerrará a “corrente regional” que englobará as principais regiões do mundo. Além disso, cada um dos países dos BRICS irá representar a “sua” região, tornando-se no seu líder informal. Brasil a América Latina, RAS a África, Rússia a Eurásia, China o Nordeste da Ásia, Indonésia o sudeste asiático.

Os futuros cenários de desenvolvimento do projeto poderão ser diversos. Mas um deles já é atualmente equacionado e de forma bastante concreta. Num futuro próximo, os líderes dos BRICS deverão trabalhar no sentido da institucionalização do projeto, nomeadamente através da criação de um fórum de membros permanentes (atualmente são cinco Estados), e um fórum de observadores e de parceiros de diálogo.

VR: Irão os EUA dialogar?
SL: É possível que, com tempo, os EUA sejam obrigados a dialogar com os BRICS. Porém, não parece ser algo que venha a ter lugar num futuro próximo. Hoje o projeto está em ascensão. Ele combina, organicamente, as vantagens de diversas civilizações, economias e culturas políticas. Aqui não existem imposições nem domínios de um só país.

É claro que existem incongruências, algumas “divergências e visões diferentes quanto à concretização de alguns projetos internacionais. Mas não são diferendos estratégicos. Trata-se de questões objectivas, que surgem, normalmente, nas relações internacionais do mundo político. Os BRICS acabam por ser o reflexo bastante preciso do nosso mundo multifacetado e bastante complexo
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_27/BRICS-criacao-de-um-mundo-nao-americano-4496/

sexta-feira, 25 de julho de 2014

A entrada do Rádio debate na Rádio Pioneira AM 830

Aconteceu no dia 03/08/2009, de 07 às 08 horas de segunda a sexta-feira e o encerramento foi dia 04/07/2014, com a volta para a Rádio Regional a partir de 04/08/2014. Indo ao ar de 08 ás 09 horas, também de segunda a sexta-feira.

Agência ITAR-TASS faz cronologia dos acontecimentos do dia na investigação das causas da queda do Boeing na Ucrânia

 

Especialistas afirmam que avião foi derrubado por caça Su-25 da Ucrânia e deveria cair em território russo

24/07/2014 16h12

Na sua série de cronologias diárias do processo de investigação do desastre do Boeing 777 da Malaysian Airlines no espaço aéreo da Ucrânia em 17 de julho de 2014, a agência de notícias ITAR-TASS fez a crônica dos acontecimentos desta quinta-feira, 24 de julho (pelo horário de Moscou),

A seguir, os principais pontos da cronologia.

03h15min – Especialistas da Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO) afirmam que gravação das caixas-pretas do Boeing estão em bom estado.

11h01min – Especialistas afirmam que o Boeing foi derrubado pelo avião de ataque ucraniano Su-25 e deveria cair em território russo. Segundo os peritos, os americanos sabem disso, mas silenciam sobre este fato.

16h01min – Missão da OSCE na Ucrânia não enfrenta problemas no acesso aos destroços do Boeing malaio.

17h00min – Especialistas internacionais ainda não chegaram ao local da tragédia do avião.

17h05min – Londres tenta o envio de uma missão policial internacional para a realização do trabalho de investigação no local da queda do Boeing.

17h48min – O Conselho de Segurança da Holanda permite mover os destroços do Boeing malaio.

19h21min – A Holanda recebe mais 74 corpos de vítimas da tragédia.

19h25min – O Conselho de Segurança da ONU prepara uma resolução sobre o envio de uma missão policial ao local da queda do Boeing.

http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/2014/07/24/agencia-itar-tass-faz-cronologia-dos-acontecimentos-do-dia-na-investigacao-das-causas-da-queda-do-boeing-na-ucrania-2/

Menino extrai 232 dentes após operação na Índia

 

Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo Notícias – 17 horas atrás

(Foto: AFP)(Foto: AFP)
Um jovem indiano de 17 anos surpreendeu funcionários do Departamento de Odontologia do Hospital J.J., em Mumbai, capital do país. Ashik Gavai deu entrada com inchaço do lado direito da mandíbula com fortes dores e após ser operado durante sete horas, teve nada menos que 232 dentes extras estraídos.
Sunanda Dhiware, chefe do departamento, afirmou à “BBC” que Ashik sofre de uma doença raríssima que causa um tipo de tumor benigno conhecido como odontoma. Caso ocorra, a gengiva passa a formar diversos dentes na região.
(Foto: AFP)(Foto: AFP)
“Quando abrimos a gengiva, dentes pequenos parecidos com pérolas começaram a sair, um por um. Inicialmente, estávamos coletando, eles eram realmente como pequenas pérolas brancas. Mas então começamos a ficar cansados. Contamos 232 dentes", explicou a dentista.
(Foto: AFP)(Foto: AFP)
De acordo com a especialista, registros médicos dão conta de que no máximo 37 dentes foram extraídos de um paciente por conta de um tumor. O pai do menino, Suresh Gavai, afirmou que o filho reclamou um mês atrás, deixando o vilarejo de Buldhana até Mumbai em busca de um diagnóstico.

https://br.noticias.yahoo.com/menino-extrai-232-dentes-após-operação-na-índia-170520914.html

quinta-feira, 24 de julho de 2014

América Latina tenta fugir do controle dos EUA

 

America latina, EUA, influencia

Colagem: Voz da Rússia

Durante muitos anos, a América Latina sentiu na pele todas as “qualidades” da “boa vizinhança americana”. Cuba, Venezuela, México, Chile, praticamente todos os Estados da parte meridional do continente estiveram sob um rígido controle dos EUA.

A doutrina Monroe, que definia a América Latina como uma sua zona de particular influência, continua a vigorar hoje. Não obstante as realidades políticas e econômicas terem mudado sensivelmente, os EUA não pretendem renunciar à anterior política.

Os EUA chamaram sempre à América Latina o seu “quintal”. Este princípio foi lançado na famosa doutrina Monroe de 1823, que definiu a política externa dos EUA. Em relação ao seu vizinho do sul, Washington chamou a si o papel de “protetor” e, além disso, limitou claramente a esfera de influência dos Estados europeus, afirma o perito Serguei Ermakov:

"O sentido consiste em que os países europeus não devem, de forma alguma, ingerir-se nessa zona. Ela é definida como zona de influência exclusiva dos EUA. Algumas dezenas de anos depois, podemos afirmar que a atitude dos EUA não mudou radicalmente. A América Latina para eles é uma zona de interesses especiais".

A América Latina era vista por Washington como uma quinta onde tudo se pode fazer. O continente meridional tornou-se uma espécie de campo experimental de futuros princípios da famigerada democracia americana, explica Nikolai Mironov, diretor-geral do Instituto de Projetos Regionais Prioritários:

"Foi precisamente nos países da América Latina que eles (EUA) elaboraram todos os mecanismos das intervenções, das “revoluções floridas”. Foi precisamente aí que tudo começou. Tiveram lugar numerosos golpes de Estado, por detrás dos quais estiveram os Estados Unidos. Incluindo o conhecido, na história, golpe de Pinochet, que derrubou o governo socialista de Salvador Allende, que se orientava para outro bloco da política externa: para a União Soviética. Embora não completamente, mas mais para a Europa.

A política hoje previsível é a continuação da velha política dos EUA, que querem dominar absolutamente nesse continente, controlar todos os países e não lhes permitir uma política independente".

Hoje, a situação no continente latino-americano mudou radicalmente. Começou a ganhar velocidade o Brasil, Argentina, Chile, Peru.

Todos os gigantes mundiais estão interessantes nos contatos comerciais com eles. Por isso, o outrora “quintal” poderá afastar os seus protetores. Os latino-americanos têm consciência hoje clara disso e tentam criar o seu centro comum, afirma Nikolai Mironov:

"Historicamente, os países latino-americanos gostariam de outro centro de atração, que eles poderiam apoiar e em torno do qual poderiam unir-se e contrapor-se aos EUA. Porque essa pressão – expansão econômica, domínio político – nem sempre lhes agradou, principalmente tendo em conta os golpes militares e as repressões que se lhes seguiram. Os latino-americanos inclinam-se mais para o seu areal. Por isso o mais provável é o aparecimento aqui de Estados fortes. Por enquanto é o Brasil. No futuro, poderá ser organizado outro bloco regional que irá opor-se aos EUA".

Semelhante situação não agrada nada a Washington. Mas, por enquanto, não se prevê vias fáceis para o regresso dos EUA à sua hegemonia absoluta no continente. Os americanos devem preparar-se para isso. A era de Monroe passou.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_24/America-Latina-tenta-fugir-ao-controle-dos-EUA-2034/

MAIS DE MIL EMPRESAS FECHADAS NO CEARÁ EM JUNHO

 

A taxa de extinção de empresas aumentou, no Ceará, no mês de junho. De acordo com o Índice Mensal do Comércio (IMC), divulgado ontem pela Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec), houve um aumento de 17,8% no número de empresas fechadas no sexto mês do ano, na comparação com igual mês do ano passado.A reportagem é do jornal Diário do Nordeste.

Conforme o índice, pelo menos 1.128 estabelecimentos foram fechados no mês anterior, contra 957 extinções, em junho, de 2013. A maior proporção ocorreu no tipo jurídico microempreendedor individual, com 675 empresas extintas no mês anterior, frente a 463 fechamentos em junho do ano passado, correspondendo ao aumento de 45,78%.

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Morre no Recife, aos 87 anos, o escritor Ariano Suassuna

Ele sofreu um AVC na noite de segunda-feira e passou por cirurgia.
Nascido na Paraíba, ele vivia no Recife desde 1942.

Do G1 PE

Em março de 2010, Ariano Suassuna deu uma aula-espetáculo durante o Festival de Teatro de Curitiba (Foto: Lenise Pinheiro / Folhapress)Em março de 2010, Ariano Suassuna deu uma aula-espetáculo durante o Festival de Teatro de Curitiba (Foto: Lenise Pinheiro / Folhapress)

Ariano Suassuna

Escritor morreu aos 87 anos

Morreu no Recife, nesta quarta-feira (23), o escritor, dramaturgo e poeta paraibano Ariano Suassuna, aos 87 anos. Ele estava internado desde a noite de segunda (21) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Português, onde foi submetido a uma cirurgia na mesma noite após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. Segundo boletim médico, o escritor faleceu às 17h15. "O paciente teve uma parada cardíaca provocada pela hipertensão intracraniana".

O velório do corpo do escritor começa ainda esta noite, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, que decretou luto oficial de três dias. A partir das 23h, será aberto o acesso do público ao local. O enterro está previsto para a tarde de quinta-feira (24), no cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.

Internamentos
Em 2013, Ariano foi internado duas vezes. A primeira delas em 21 de agosto, quando sentiu-se mal após sofrer um infarto agudo do miocárdio de pequenas proporções, de acordo com os médicos, e ficou internado na unidade coronária, mas depois foi transferido para um apartamento no hospital. Recebeu alta após seis dias, com recomendação de repouso e nenhuma visita.

Dias depois, um aneurisma cerebral o levou de volta ao hospital. Uma arteriografia foi feita para tratamento e ele saiu da UTI para um apartamento do hospital, de onde recebeu alta seis dias depois da internação, no dia 4 de setembro.

Na noite de segunda-feira (21), Ariano Suassuna deu entrada no hospital e foi operado após o diagnóstico do AVC. A cirurgia foi para a colocação de dois drenos, na tentativa de controlar a pressão intracraniana. Na noite de terça, o quadro dele se agravou, devido a "queda da pressão arterial e pressão intracraniana muito elevada", conforme foi informado em boletim.

Na aula-espetáculo, Ariano mistura causos, informações sobre elementos da cultura popular nordestin a (Foto: Costa Neto / Secretaria de Cultura de Pernambuco)Na aula-espetáculo que ministrou no Festival de Inverno de Garanhuns, na semana passada, mais uma vez Ariano misturou causos, informações sobre elementos da cultura popular nordestina; o grupo Arraial foi o convidado para os números de música e dança (Foto: Costa Neto / Secretaria de Cultura de Pernambuco)

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Ativo até o fim
Ariano Suassuna nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, e cresceu no Sertão paraibano. Mudou-se com a família para o Recife em 1942. Mesmo com os problemas na saúde, ele permanecia em plena atividade profissional. "No Sertão do Nordeste a morte tem nome, chama-se Caetana. Se ela está pensando em me levar, não pense que vai ser fácil, não. Ela vai suar! Se vier com essas besteirinhas de infarto e aneurisma no cérebro, isso eu tiro de letra", disse ele, em dezembro de 2013, durante a retomada de suas aulas-espetáculo.

Em março deste ano, Ariano foi homenageado pelo maior bloco do mundo, o Galo da Madrugada. Ele pediu que a decoração fosse feita nas cores do Sport, vermelho e preto, e ficou muito contente com a homenagem. “Eu acho o futebol uma manifestação cultural que tem muitas ligações com o carnaval”, disse, na ocasião.

No mesmo mês, o escritor concedeu uma entrevista à TV Globo Nordeste sobre a finalização de seu novo livro, “O jumento sedutor”. Os manuscritos começaram a ser trabalhados há mais de trinta anos.

Na última sexta-feira, Suassuna apresentou uma aula espetáculo no teatro Luiz Souto Dourado, em Garanhuns, durante o Festival de Inverno. No carnaval do próximo ano, o autor paraibano deve ser homenageado pela escola de samba Unidos de Padre Miguel, do Rio de Janeiro.

Com montagem d'O Auto da Compadecida no Rio de Janeiro, Ariano conquistou a crítica brasileira (Foto: Acervo pessoal / Ariano Suassuna)Com montagem d'O Auto da Compadecida no Rio de Janeiro, Ariano conquistou a crítica brasileira (Foto: Acervo pessoal / Ariano Suassuna)

Obra
A primeira peça do escritor, "Uma mulher vestida de sol", ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno em 1948. Ariano escreveu um de seus maiores clássicos, "O Auto da Compadecida", em 1955, cinco anos depois de se formar em direito. A peça foi apresentada pela primeira vez no Recife, em 1957, no Teatro de Santa Isabel, sem grande sucesso, explodindo nacionalmente apenas quando foi encenada – e ganhou o prêmio – no Festival de Estudantes do Rio de Janeiro, no Teatro Dulcina. A obra é considerada a mais famosa dele, devido às diversas adaptações. Guel Arraes levou o “Auto” à TV e ao cinema em 1999.

O escritor considera que seu melhor livro é o “Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta”. A obra começou a ser produzida em 1958 e levou 12 anos para ficar pronta. Foi adaptada por Luiz Fernando Carvalho e exibida pela Rede Globo em 2007, com o nome de "A pedra do reino".

Na década de 70, Ariano começou a articular o Movimento Armorial, que defendeu a criação de uma arte erudita nordestina a partir de suas raízes populares. Ele também foi membro-fundador do Conselho Nacional de Cultura.

Após 32 anos nas salas de aula, Suassuna se aposentou do cargo de professor da Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. O período também ficou marcado pelo reconhecimento nacional do escritor – Ariano tomou posse na cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, em 1990.

http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2014/07/morre-no-recife-aos-87-anos-o-escritor-ariano-suassuna.html

Brasil chama de 'inaceitável' violência em Gaza e convoca embaixador

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Medida é excepcional e tomada quando há avaliação de situação grave.
Mais de 600 palestinos morreram em ofensiva de Israel contra Gaza.

Do G1, em Brasília

CONFLITO EM GAZA

Combates são os mais graves desde 2012

O governo brasileiro classificou nesta quarta-feira (23), em nota oficial, de "inaceitável" a escalada da violência na Faixa de Gaza e informou que chamou o embaixador em Israel "para consulta".

A medida diplomática de convocar um embaixador é excepcional e tomada quando o governo quer demonstrar o descontentamento e avalia que a situação no outro país é de extrema gravidade.

A última vez em que o governo chamou um embaixador para consulta foi após o impeachment de Fernando Lugo no Paraguai, episódio que o Brasil considerou como "ruptura da ordem democrática".

Pelo menos 644 palestinos e 31 israelenses, entre estes 29 soldados, morreram em 16 dias de ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza.

Israelenses e palestinos acusaram uns aos outros de crimes de guerra durante uma reunião extraordinária em Genebra do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta quarta, com ambas as partes alegando terem agido dentro das leis internacionais durante a escalada de violência.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores considerou "desproporcional" o uso de força por Israel e voltou a pedir o fim dos ataques.

"O governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. O governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes", diz o comunicado.

Veja a íntegra da nota:

Ministério das Relações Exteriores
Assessoria de Imprensa do Gabinete

Nota nº 168
23 de julho de 2014

Conflito entre Israel e Palestina

O Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças.

O Governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes.

Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje.

Além disso, o Embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado a Brasília para consultas

Novo avanço da China na América Latina

 

China, América Latina

Foto: AP/Ismael Francisco

A China alcançou um novo avanço no hemisfério ocidental. Durante as visitas do presidente chinês Xi Jinping a diversos países da América Latina, foram assinados 15 acordos de cooperação com o Brasil, 19 com a Argentina, 38 com a Venezuela e 30 com Cuba.

A China irá investir nas novas explorações petrolíferas na Venezuela 4 bilhões de dólares, em projetos na Argentina – 7,5 bilhões de dólares e em projetos de infraestruturas na América Latina e Caraíbas – 35 bilhões de dólares.

Em ano e meio como chefe de Estado, Xi Jinping visitou por duas vezes a América Latina. No ano passado ele esteve no México, na Costa Rica e em Trinidad e Tobago. Estes países são três vizinhos e três parceiros econômicos próximos dos EUA. Dessa vez a viagem de Xi Jinping tinha um caráter puramente econômico. No entanto, muitos observadores viram nessa turnê uma ingerência da China na zona dos interesses norte-americanos e um desafio político aos EUA.

Na altura essas eram apenas suposições. Contudo, a atual visita já é um claro golpe sério contra os EUA, considera o vice-diretor do Instituto da América Latina Nikolai Kalashnikov:

“A China já queria entrar na América Latina há muito tempo. Atualmente, ela já lá entrou e ocupa uma posição bastante sólida, tendo empurrado seriamente os Estados Unidos. Esse é um fato. Essencialmente, a viagem de Xi Jinping permitiu reforçar essa tendência. De cada vez as posições da China na América Latina saem mais reforçadas. Os EUA dificilmente estão satisfeitos com isso, mas já não podem fazer nada para o contrariar. Eles têm de estruturar sua política na região partindo das realidades atuais. A China se tornou no principal concorrente econômico dos EUA dentro dos seus próprios antigos domínios.”

O Brasil e a Argentina são os principais parceiros da China no continente. Cuba e Venezuela são seus satélites incontestáveis. Os acordos e contratos assinados irão impulsionar seu desenvolvimento econômico, tecnológico e de infraestruturas. Em troca, a China irá aí desenvolver rapidamente seus interesses e alargar seu acesso aos mercados locais do petróleo, do cobre, do molibdênio, da celulose e da soja.

Na concorrência econômica, os EUA estão perdendo para a China a luta pela América Latina, entretanto o avanço da China nessa região, por mais paradoxal que pareça, também poderá dar frutos às empresas norte-americanas, considera o economista Alexander Salitsky:

“Vamos chamar as coisas pelos seus nomes: se trata apenas de uma expansão econômica da China. O fato de Pequim ajudar a desenvolver os mercados desses países irá, numa série de casos, fazer com que corporações norte-americanas também ganhem com isso. Nós já assistimos a isso em África. A China começou sua penetração em África muito antes dos outros continentes. Ainda nos anos de 1963-1964. Quando ela começou ajudando ativamente África a resolver seus problemas socioeconômicos de forma muito ativa no novo século, os velhos colonizadores começaram regressando – os ingleses, os franceses e os norte-americanos. O mesmo pode ocorrer em breve na América Latina, o que fará aumentar ainda mais a concorrência entre a China e os EUA no mercado local.”

Entretanto a China tem uma vantagem concorrencial incontestável que funciona muito bem tanto em África, como na América Latina, considera Nikolai Kalashnikov:

“A China limita seus interesses à esfera estritamente econômica e não penetra especialmente nos aspetos de política externa. Isso permite-lhe investir em toda a parte em que o pode fazer, sem o balizar por quaisquer condicionalismos políticos. Os interesses econômicos acima de tudo. Aí reside o pragmatismo da política chinesa.”

Esse pragmatismo, entretanto, permite à China atingir de forma rápida e eficaz seus objetivos políticos. Xi Jinping acordou, por exemplo, com o Brasil e a Argentina realizar as respetivas transações nas moedas locais, o que irá reforçar a tendência para a internacionalização do yuan. Ele prometeu ajudar a Argentina a ultrapassar as preocupações relacionadas com a restruturação de sua dívida externa e Buenos Aires terá de compensar a China por isso com dividendos políticos.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_23/Novo-avanco-da-China-na-America-Latina-5513/

Rússia espera reação da UE e dos EUA aos dados sobre a queda do avião

 

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Foto: RIA Novosti/Mikhail Voskresensky

Em 22 de julho, a Rússia entregou oficialmente à UE todos os dados dos meios de controle objetivo sobre a catástrofe do Boeing da Malaysia Airlines na Ucrânia. Tal aconteceu um dia após o Ministério da Defesa da Rússia ter divulgado num briefing em Moscou dados de estações de controle russos. Militares russos estabeleceram a situação existente no território da região de Donetsk antes da queda da aeronave.

Esses dados provocaram muitas perguntas de militares russos a Kiev. Em particular, quais foram as razões de atividade intensa dos redares ucranianos na véspera e no dia da tragédia, bem como da ordem de fim do alarme após a catástrofe? Qual era a missão da bateria de sistemas ucranianos de defesa antiaérea Buk que se encontravam antes do desastre no território controlado por rebeldes e por que motivo a bateria foi retirada com urgência logo após a queda do avião? Com que objetivo um SU-25 ucraniano se aproximou do Boeing a uma distância de 3 a 5 km pouco antes da catástrofe e por que razão esse fato foi desmentido por Kiev?

Kiev não respondeu às perguntas de Moscou, embora já tivessem passado dois dias. O chefe do Departamento Operacional do Estado-Maior General das Forças Armadas da Rússia, Andrei Kartapolov, ao intervir em Moscou, fez também aos EUA uma pergunta importante para esclarecer as circunstâncias da queda da aeronave:

“Segundo declaram representantes dos EUA, eles têm fotos tiradas a partir do espaço, confirmando que o míssil foi lançado em direção ao Boeing por milícias ucranianos. Mas ninguém viu essas fotografias. Se a parte americana disoõe de fotos tiradas via satélite, solicitamos que elas sejam apresentadas à comunidade internacional para seu estudo pormenorizado. Casualmente ou não, mas a hora da catástrofe do Boeing e o tempo da observação do território ucraniano por um satélite americano coincidem”.

Os americanos não apresentaram essas fotos nem à UE, nem a Moscou, embora prometessem fazê-lo terça-feira. No mesmo dia, durante um briefing em Washington, os representantes dos serviços de inteligência norte-americanos não conseguiram conceder quaisquer provas de envolvimento de rebeldes e da Rússia no derrubamento da aeronave, embora tanto a Casa Branca como o Departamento de Estado prometessem em uníssono que os serviços secretos apresentariam provas convincentes revelando o autor do ataque ao Boeing da Malaysia Airlines.

Mas durante o briefing, os representantes dos serviços secretos não apresentaram fotos exclusivas tiradas a partir do satélite, demostrando apenas fotografias espaciais pouco informativas e citando dados publicados em redes sociais. Com base nessas “provas”, eles anunciaram uma versão de que, “provavelmente”, o avião teria sido abatido erradamente por rebeldes.

Ao mesmo tempo, os representantes dos serviços secretos reconheceram que não podem confirmar a autenticidade dos materiais da Internet, divulgados pelo governo ucraniano. Vários peritos têm destacado sinais evidentes de montagem nos materiais vídeo de redes sociais, alegados como provas por responsáveis americanos e ucranianos.

Um cientista político, Igor Shishkin, não viu nada de extraordinário na posição dos EUA:

“Esse desenvolvimento dos acontecimentos deveria ser previsto. Em condições algumas, quaisquer que fossem as provas da Rússia ligadas a esse incidente, os EUA não irão reconhecê-las. Eles já declararam oficialmente como propaganda os testemunhos russos. Irão insistir na sua versão sem apresentar quaisquer provas, de que, pelo visto, não dispõem simplesmente".

Um representante da Inteligência norte-americana reconheceu no briefing que o seu departamento não tem provas de envolvimento de Moscou no incidente, assim como provas de que a Rússia teria instruído os rebeldes a utilizar os sistemas Buk.

Desmoronou-se também a versão repetida reiteradamente no Ocidente de que esses sistemas teriam sido transportados da Rússia para a zona de atuação dos rebeldes. Em palavras do representante da Inteligência, os serviços secretos dos EUA não estabeleceram a passagem dos sistemas Buk através da fronteira russo-ucraniana.

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_23/R-ssia-espera-rea-o-da-UE-e-dos-EUA-aos-dados-sobre-cat-strofe-6444/

Como pensa a elite brasileira

Como pensa
a elite brasileira

“A elite brasileira comprou o livro de Piketty, O Capital no Século 21. Não gostou. Achou que era sobre dinheiro, mas o principal assunto é a desigualdade”

O Conversa Afiada reproduz excelente artigo de Antônio Lassance, da Carta Maior:

Como pensa a elite brasileira

A elite brasileira comprou o livro de Piketty, O Capital no Século 21. Não gostou. Achou que era sobre dinheiro, mas o principal assunto é a desigualdade.
A elite brasileira é engraçada. Gosta de ser elite, de mostrar que é elite, de viver como elite, mas detesta ser chamada de elite, principalmente quando associada a alguma mazela social. Afinal, mazela social, para a elite, é coisa de pobre.
A elite gosta de criticar e xingar tudo e todos. Chama isso de liberdade de expressão. Mas não gosta de ser criticada. Aí vira perseguição.
Quando a elite esculhamba o país, é porque ela é moderna e quer o melhor para todos nós. Quando alguém esculhamba a elite, é porque quer nos transformar em uma Cuba, ou numa Venezuela, dois países que a elite conhece muito bem, embora não saiba exatamente onde ficam.
Ideia de elite é chamada de opinião. Ideia contra a elite é chamada de ideologia.
A elite usa roupas, carros e relógios caros. Tem jatinho e helicóptero. Tem aeroporto particular, às vezes, pago com dinheiro público – para economizar um pouquinho, pois a vida não anda fácil para ninguém.
A elite gosta de mostrar que tem classe e que os outros são sem classe.
Mas, quando alguém reclama da elite por ser esnobe, preconceituosa e excludente, é acusado de incitar a luta de classes.
Elite mora em bairro chique, limpinho e cheiroso, mas gosta de acusar os outros de quererem dividir o país entre ricos e pobres.
O negócio da elite não é dividir, é multiplicar.
A elite é magnânima. Até dá aulas de como ter classe. Diz que, para ser da elite, tem que pensar como elite.
Tem gente que acredita. Não sabe que o principal atributo da elite é o dinheiro. O resto é detalhe.
A elite reclama dos impostos, mesmo dos que ela não paga. Seu jatinho, seu helicóptero, seu iate e seu jet ski não pagam IPVA, mesmo sendo veículos automotores.
Mas a elite, em homenagem aos mais pobres e à classe média, que pagam muito mais imposto do que ela, mantém um grande painel luminoso, o impostômetro, em várias cidades do país.
A elite diz que é contra a corrupção, mas é ela quem financia a campanha do corrupto.
Quando dá problema, finge que não tem nada a ver com a coisa e reclama que “ninguém” vai para a cadeia. “Ninguém” é o apelido que a elite usa para designar o pessoal que lota as cadeias.
A elite não gosta do Bolsa Família, pois não é feita pela Louis Vuitton.
A elite diz que conceder benefícios aos mais pobres não é direito, é esmola, uma coisa que deixa as pessoas preguiçosas, vagabundas.
Como num passe de mágica, quando a elite recebe recursos governamentais ou isenções fiscais, a esmola se transforma em incentivo produtivo para o Brasil crescer.
A elite gosta de levar vantagem em tudo. Chama isso de visão. Quando não é da elite, levar vantagem é Lei de Gérson ou jeitinho.
Pagar salário de servidor público e os custos da escola e do hospital é gasto público. Pagar muito mais em juros altos ao sistema financeiro é “responsabilidade fiscal”.
Quando um governo mexe no cálculo do dinheiro que é reservado a pagar juros, é acusado de ser leniente com as contas públicas e de fazer “contabilidade criativa”.
Quando o governo da elite, décadas atrás, decidiu fazer contabilidade criativa, gastando menos com educação e saúde do que a Constituição determinava, deram a isso o pomposo nome de “Desvinculação das Receitas da União” - inventaram até uma sigla (DRU), para ficar mais nebuloso e mais chique.
A elite bebe água mineral Perrier. Os sem classe se viram bebendo água do volume morto do Cantareira.
A elite gosta de passear e do direito de ir e vir, mas acha que rolezinho no seu shopping particular é problema grave de segurança pública.
A elite comprou o livro de um francês, um tal Piketty, intitulado “O Capital no Século 21″. Não gostou. Achou que era só sobre dinheiro, até descobrir que o principal assunto era a desigualdade.
A pior parte do livro é aquela que mostra que as 85 pessoas mais ricas do mundo controlam uma riqueza equivalente à da metade da população mundial. Ou seja, 85 bacanas têm o dinheiro que 3,5 bilhões de pessoas precisariam desembolsar para conseguir juntar.
A elite não gostou da brincadeira de que essas 85 pessoas mais ricas do mundo caberiam em um daqueles ônibus londrinos de dois andares.
Discordou peremptoriamente e por uma razão muito simples: elite não anda de ônibus, nem se for no andar de cima.

http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/07/22/como-pensa-a-elite-brasileira/#.U8_xJ5CUXJl.facebook

'Tratamos o câncer com drogas que não foram feitas para a genética dos latinos'

 

Por Maria Fernanda Ziegler - enviada especial a Guadalajara* | 23/07/2014 11:58

 

Especialista colombiano afirma que carência de pesquisa clínica na região gera desconhecimento da eficácia de medicamentos oncológicos baseados na genética tumoral

Divulgação/Roche

Oncologista Andrés Felipe Cardona afirma que nossa genética é completamente diferente da população europeia e norte americana, onde os testes clínicos são realizados

Sabe-se muito pouco sobre o real cenário do câncer na América Latina. Além de existirem mais estimativas do que dados sobre a incidiência da doença, a região corresponde a apenas 1% de todas as pesquisas clínicas feitas em oncologia no mundo. Por aqui, pesquisas, tratamentos e medicamentos são “importados” principalmente dos Estados Unidos e Europa.

De acordo com o colombiano Andrés Felipe Cardona, diretor científico da RedLano (Rede Latino Americana de neuro-oncologia), a carência de pesquisas tem um preço alto: ainda não se sabe exatamente como se comportam os tumores na população latino-americana nem se os medicamentos usados na região são tão eficientes quanto são para as populações norte americanas ou europeias.

Vale ressaltar que cada vez mais os novos medicamentos oncológicos são baseados na genética tumoral e, de acordo com o pesquisador, no que se refere à oncologia, a heterogênea e diversa população latino-americana teria, curiosamente, maior semelhança com a asiática. Leia abaixo a entrevista:

iG: A maioria dos medicamentos e tratamentos contra o câncer é oriunda de pesquisas feitas nos Estados Unidos ou na Europa. Quanto de pesquisa clínica em oncologia é feita na América Latina?
Andrés Felipe Cardona:
Digamos que de 100% de toda a pesquisa feita sobre câncer no mundo atualmente, apenas 1% seja feito na América Latina. Deste 1% , 60% é feito no Brasil. Os outros 40% correspondem principalmente a pesquisas clínicas feitas no México e na Argentina. Os outros países fazem muito pouco. Então não sabemos ainda como se comportam os nossos tumores, os nossos cânceres.

iG: Por que não dá para saber como se comportam os nossos tumores?
Cardona:
Nossa genética é completamente diferente da dos americanos e dos europeus. Antes, nos guiávamos por estudos norte-americanos e acreditávamos que os comportamentos sobre as doenças seriam iguais aos deles. Agora sabemos que, curiosamente, a genética dos nossos tumores se parece mais com a dos asiáticos. Então o câncer de pulmão na América Latina, por exemplo, é muito mais parecido ao câncer de pulmão na Ásia, principalmente a genética.

iG: Por que nos parecemos mais com asiáticos?
Cardona:
Acreditamos que isto pode ter relação com genes muito antigos, que provavelmente têm a ver com as migrações feitas a 14 ou 18 milhões de anos da Ásia. Estes genes estavam nos aborígenes da América Latina e quando nós nos mesclamos com os europeus estes genes ficaram exacerbados, digamos assim, e são eles que por acaso têm relação com as doenças. Bom, é importante ressaltar também que a América Latina é um continente muito heterogêneo, existe muita diferença.

iG: Quais são as especificidades destes tumores?
Cardona: O comportamento de um tumor entre os peruanos, por exemplo, é completamente diferente do comportamento entre os brasileiros. O que estamos aprendendo, a passos muito lentos, é como se comportam estas populações para saber como vão se comportar os medicamentos quando aplicados a elas. No Peru, por exemplo, há uma relação importante de tumores criados por um vírus chamado Epstein-Barr e ainda não sabemos a razão disso. Acredita-se que tenha uma provável relação com as migrações de japoneses para lá, assim como ocorreu no Brasil, uma vez que os japoneses também têm uma prevalência alta de câncer por este vírus, coisa que não ocorre no resto da América Latina. São questões difíceis de explicar, mas aos poucos vamos caminhando.

iG: Então o problema não está só na falta de diagnóstico precoce, tratamento, sistema de saúde, mas também no desconhecimento da genética?
Cardona:
Sim, mas é preciso considerar todos estes fatores. Um exemplo importante entre os latino-americanos é a infecção pelo HPV, que cria não só canceres de colo uterino, como também de cabeça e pescoço e que poderia estar gerando cânceres de pulmão e outros tantos. A infecção por HPV entre as mulheres latino-americanas é muito alta. Em Bogotá, mais ou menos 25% das mulheres com menos de 40 anos estão ou estiveram infectadas. No Brasil, o porcentual é de 15%. Se olharmos o total da população sexualmente ativa na América Latina, estaríamos falando provavelmente de 35%. Por isso o câncer de colo uterino é tão alto aqui. A infecção por HPV está relacionada com o subdesenvolvimento, mas ele pode gerar também tumores. São muitas transformações que fazem com que os nossos tumores sejam completamente diferentes daqueles que surgem nos norte-americanos e europeus. O maior problema é que os 40% dos casos de câncer em 2020 ou 2030 estarão relacionados ao subdesenvolvimento, à pobreza.

iG: O senhor poderia me dar exemplos de características no Brasil que são diferentes nos Estados Unidos e na Europa?
Cardona:
No Brasil, a população de pessoas negras é maior e os tumores de mama são muito mais agressivos na população negra. Esses genes também estão na população miscigenada. Logo, o câncer de mama na população brasileira e na colombiana (onde a população negra também é maior) tem uma dominância maior para um tipo de câncer chamado triplonegativo, mais agressivo. É isso que temos aprendido pouco a pouco, mas infelizmente a pesquisa em câncer é muito limitada.

iG: Isso é um pouco preocupante, pois os medicamentos estão cada vez mais baseados no genoma.
Cardona: Grande parte desta informação de inovação em oncologia se deu por conta do genoma tumoral. Desde o ano de 2002 quando completou o projeto do genoma humano, começou-se a tratar de tipificar uma variedade de informações genéticas, a “impressão digital” dos tumores. Hoje em dia, ao menos dos tumores maiores, conhecemos 60% desta “impressão digital”. Assim, conhecemos os genes que estão ativados, os mais quentes, digamos assim. As investigações em todo o mundo têm se dado para apagar estes incêndios, digamos assim. Na década de 1960, existiam 40 medicamentos em pesquisa, todos quimioterápicos. De 1960 a 2000 foram investigados 300 medicamentos em oncologia. Entre 2000 e 2010, foram pesquisados mais de 500 medicamentos. Então há uma multiplicação de informação. É fantástico.

iG: Como funciona isso?
Cardona: Só para explicar melhor, vamos colocar que a genética de cada tumor é como um ônibus. O motorista é o gene quente e os passageiros são os genes que indicam onde o motorista vai buscar a informação da doença. Hoje em dia temos conhecimento sobre quem são esses genes quentes e temos medicamentos que conseguem inibí-los e cosequentemente apagar a doença. Boa parte desses medicamentos são dirigidos a esses genes, produzem menos efeitos colaterais e são tomados por via oral.

iG: Mas se a revolução nos tratamentos contra o câncer está exatamente no genoma e você me diz que nossa genética é diferente da genética usada como base para estes remédios, então não temos medicamentos feitos para a gente.
Cardona: Não, eles são muito caros. Um estudo para uma nova molécula custa, em média, entre 50 e 100 milhões de dólares. Agora temos pesquisas em câncer de pulmão e em câncer de mama na América Latina para entender por que nós nos comportamos de modo tão diferente, por que os tumores se comportam de modo diferente. É muito importante fazer pesquisas na América Latina, mas acontece que os nossos países investem muito pouco em pesquisa.

iG: Onde está o problema? Falta de dinheiro, desconhecimento sobre as populações, prioridades, tempo regulatório?
Cardona:
Há mais coisas. A fatia do Produto Interno Bruto (PIB) dos nossos países para a pesquisa é muito baixa. Os países desenvolvidos investem de 5% a 6% do PIB em pesquisa. Na América Latina, os países que mais investem são o Chile e o Brasil e estão em 2%. Existem ainda casos mais dramáticos, como o do meu país, a Colômbia, que investe menos de 1%. Temos também um problema muito grande com os tempos. Em geral, os tempos regulatórios na América Latina são muito lentos. O caso mais extremo é o do Brasil, onde o tempo regulatório varia de 200 e tantos a 500 dias. A grande maioria dos países - exceto Equador, Peru e México, que são mais rápidos - estão mirando a política regulatória da Anvisa e passando 300 ou 450 dias até a aprovação de um medicamento. Fora isso, a grande maioria dos medicamentos sai com restrições, então não temos o acesso universal, por eles serem caros. No Brasil, uma nova tecnologia chega a apenas 8% dos pacientes. Na Colômbia, a 4%. Muitos países também reprimem o acesso a estas novas tecnologias, não só o medicamento, mas também pesquisa, plataformas de tipificação e também para a inclusão de reativos.

iG: Você se refere à entrada de medicamentos?
Cardona: Sim. O tempo que a tecnologia evolui e a necessidade de cumprir muitos passos e requisitos é muito grande. Para que vocês entendam, há 50 anos, o tempo que levava para introduzir um novo medicamento para uma doença tumoral estava ao redor de 15 anos de pesquisa. Agora este tempo está ao redor de sete anos. O problema da América Latina é que a tecnologia demora muito mais para chegar. Os medicamentos que estão hoje nos EUA demoram três ou quatro anos para chegar e o acesso não é global, nem todos os pacientes terão estes medicamentos.

iG: Na sua opinião, se aumentasse o investimento em pesquisa haveria redução nos gastos de saúde?
Cardona: Claro. Saberíamos mais das nossas doenças e poderíamos aprender a cuidar e tratá-las melhor. Saberíamos se os medicamentos que estamos usando são tão eficientes quanto são para norte-americanos ou europeus.

iG: Uma critica muito grande que se tem sobre a pesquisa em câncer é que ela está sempre no quase e que isto poderia indicar que se está no caminho errado. Qual a resposta que o senhor dá a esta crítica?
Cardona: Se olharmos os dados mais recentes, o mundo terá morrido de câncer nos próximos 20 ou 30 anos. Hoje em dia, a doença mata cerca de 8 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Nos anos de 2025 e 2030, vão morrer 30 milhões de pessoas por ano. É uma quantidade gigantesca de pessoas. Em 1960, só podíamos curar 10% das doenças tumorais. Hoje em dia, podemos curar 40%. Veja que ganhamos 30% em capacidade de cura e não é só por causa de diagnósticos mais precoces, mas também por conta do acesso a novos medicamentos que apagam estes genes e mudaram em mais de 40% a evolução das doenças como o câncer de mama e de pulmão. Então não estamos em um quase, mas conseguindo cada vez mais curar mais pessoas. Aquelas que não conseguimos curar, conseguimos dar uma qualidade de vida maior, por um tempo de vida maior.

*A repórter viajou a convite da Roche para o congresso que discutiu Oncologia

    Leia tudo sobre: Andrés Felipe Cardonatratamento de câncerpesquisa sobre câncerpesquisa sobre câncer na América Latina

    Rússia-Ucrânia: Culpa por insinuação

     

    Culpa por insinuação: Como funciona a propaganda dos EUA

    Por Paul Craig Roberts

    "O Ministério de Defesa da Rússia observou que, no momento em que o MH-17 foi abatido, um satélite dos EUA sobrevoava a área. O governo russo exige que os EUA disponibilizem as fotos e dados capturados por aquele satélite"

    Por que os EUA não se uniram ao presidente Putin, da Rússia, que exigiu investigação internacional objetiva, não politizada, feita por especialistas, do caso do avião da Malaysian Airlines?

    O governo russo continua a distribuir fatos, inclusive fotos de satélite que mostram que havia Buks antiaéreos ucranianos em pontos dos quais o avião de passageiros pode ter sido abatido por aquele tipo de veículo armado, e documentos de que um jato de combate ucraniano SU-25 aproximou-se rapidamente do avião malaio antes de o avião ser abatido. O chefe do Diretorado de Operações dos militares russos disse em conferência de imprensa em Moscou ontem (21), que a presença do jato militar ucraniano foi confirmada pelo centro de monitoramento de Rostov.

    O Ministério de Defesa da Rússia observou que, no momento em que o MH-17 foi abatido, um satélite dos EUA sobrevoava a área. O governo russo exige que os EUA disponibilizem as fotos e dados capturados por aquele satélite.

    O presidente Putin já repetiu várias vezes que a investigação do voo MH-17 requer “um grupo representativo de especialistas trabalhando juntos sob orientação da ICAO (International Civil Aviation Organization).” Putin, ao exigir investigação independente pelos especialistas da ICAO não age como quem tenha algo a esconder.

    Falando diretamente a Washington, Putin disse: “Até que se conheçam os resultados dessa investigação, ninguém (nem a “nação excepcional”) tem o direito de usar essa tragédia para fazer avançar seus objetivos políticos egoístas estreitos.”

    Putin relembrou aos EUA: “Nós várias vezes pedimos que os dois lados suspendessem imediatamente o banho de sangue e sentassem à mesa de negociações. O que se pode dizer com certeza é que, se as operações militares não tivessem sido reiniciadas [por Kiev] no dia 28/6 no leste da Ucrânia, essa tragédia não teria acontecido.”

    E o que respondem os EUA?

    Só mentiras e insinuações.

    Acusações

    Anteontem (20), o secretário de estado dos EUA, confirmou que federalistas pró-Rússia estavam envolvidos na derrubada do avião malaio, e disse que seria “bem claro” que a Rússia esta[ria] envolvida. Eis as palavras de Kerry: “É bem claro que há um sistema que foi transferido da Rússia para as mãos de separatistas. Sabemos com certeza, com certeza, que os ucranianos não têm tal sistema em ponto algum nos arredores daquele local naquela hora, portanto é óbvio que há um dedo muito claro dos separatistas.”

    A declaração de Kerry é mais uma da infindáveis mentiras que secretários de Estado dos EUA mentiram ao longo do século 21. Quem poderia esquecer o pacote de mentiras que Colin Powell mentiu descaradamente na ONU sobre as “armas de destruição em massa” de Saddam Hussein? Ou a mentira que Kerry repetiu incontáveis vezes, de que Assad “usou armas químicas contra seu próprio povo”? Ou as infindáveis mentiras sobre “bombas atômicas do Irã”?

    Recordem que Kerry, várias vezes, disse que os EUA teriam provas de que Assad ‘cruzara’ a “linha vermelha” e usara armas químicas. Mas Kerry jamais conseguiu comprovar o que dizia, nunca apresentou uma única prova, que fosse. Os EUA não tinham prova alguma a entregar ao primeiro-ministro britânico, nem mesmo para ajudá-lo a conseguir que o Parlamento aprovasse a participação britânica ao lado dos EUA, num ataque militar contra a Síria! O Parlamento então disse ao primeiro-ministro inglês: “sem provas, nada de guerra”.

    Agora, aí está Kerry outra vez a declarar que tem “certeza”, em ‘declarações’ que já foram desmentidas por fotos do satélite russo e incontáveis provas de testemunhas no solo.

    Por que Washington não distribui as fotos do satélite norte-americano?

    Mentiras

    "Recordem que Kerry, várias vezes, disse que os EUA teriam provas de que Assad ‘cruzara’ a “linha vermelha” e usara armas químicas. Mas Kerry jamais conseguiu comprovar o que dizia, nunca apresentou uma única prova, que fosse."

    A resposta é: pela mesma razão pela qual Washington não distribuirá os vídeos que confiscou e que, dizem os EUA, ‘comprovam’ que um avião de passageiros sequestrado atingiu o Pentágono dia 11/9. Nenhum vídeo comprova o que os EUA mentem sobre o 11/9; assim como nenhuma foto de satélite comprova as mentiras de Kerry sobre o avião malaio.

    Inspetores de armas da ONU em campo, no Iraque, relataram que o Iraque não tinha armas de destruição em massa. Mas esse fato comprovado, porque desmascararia a propaganda dos EUA, foi simplesmente ignorado. Os EUA iniciaram guerra terrivelmente destrutiva, baseados numa mentira intencional mentida em Washington.

    Inspetores da Comissão Internacional de Energia Atômica em campo, no Irã, e todas as 16 agências de inteligência dos EUA relataram que o Irã não tinha (como não tem) programa de armas nucleares. Mas esse fato comprovado era inconsistente com a agenda de guerra de Washington e foi ignorado: pelo governo dos EUA e pela imprensa-empresa press-tituta.

    Agora estamos testemunhando a mesma coisa, ante a ausência de qualquer evidência que comprovasse que a Rússia teria algo a ver com a derrubada do avião malaio.

    Nem todos, no governo dos EUA, são tão irresponsáveis e imorais quanto Kerry e John McCain. Esses mentem. A maioria dos agentes do governo dos EUA vivem de insinuações.

    A senadora Diane Feinstein é exemplo perfeito. Entrevistada pelo canal CNN da imprensa-empresa press-tituta, Feinstein disse: “A questão é: onde está Putin? Eu diria ‘Putin, seja homem. Você tem de falar ao mundo. Tem de dizer. Se foi um erro, como espero que tenha sido, diga!”

    Putin não faz outra coisa que não seja falar ao mundo, sem parar, exigindo quese faça investigação por especialistas, não politizada. E Feinstein a perguntar por que Putin se esconde em silêncio! Feinstein lá estava para insinuar que ‘sabemos que você é culpado. Só não sabemos se foi crime deliberado ou acidental.’

    O modo como todo o ciclo ocidental de noticiário foi orquestrado para instantaneamente culpar a Rússia, desde muito antes de que surja qualquer informação real confiável, sugere que a derrubada do avião malaio foi operação dos EUA.

    É possível, é claro, que a bem adestrada imprensa-empresa press-tituta não precise de orquestração alguma vinda de Washington, para imediatamente culpar a Rússia. Por outro lado, alguns dos desempenhos ‘televisivos’ parecem tão bem ensaiados, que simplesmente têm de ter sido preparados com antecedência.

    Manipulação

    Também foi preparado com antecedência o vídeo de Youtube montado para ‘mostrar’ um general russo e federalistas ucranianos discutindo que teriam acabado de, por engano, derrubar um avião de passageiros.

    Como já comentei,[1] esse vídeo tem dois vícios insanáveis: já estava gravado desde antes do acidente; e, ao apresentar o que seria a fala de um militar russo, esqueceu que qualquer militar saberia ver as diferenças entre um avião de passageiros e um avião militar de combate. A própria existência daquele vídeo já implica que houve um complô para derrubar o avião e culpar a Rússia.

    Já vi relatórios que dizem que o sistema russo de mísseis antiaéreos, como um de seus dispositivos de segurança, faz contato com os transponders das aeronaves, para verificar o tipo de aeronave que aparece em seu alvo. Se esses relatórios estão corretos e se os transpondersdo MH-17 forem encontrados, é possível que lá esteja gravado o contato.

    Já vi notícias que dizem que o controle aéreo ucraniano mudou a rota do MH-17 e o mandou sobrevoar diretamente a área de conflito. Os transponders também indicarão se isso é verdade. Se for, há claramente uma prova, pelo menos circunstancial, de que foi ato intencional de Kiev – e ato que teria de ter sido aprovado pelos EUA.

    Há notícias ainda de que haveria uma divergência entre os militares ucranianos e milícias não oficializadas formadas por extremistas ucranianos de direita, que aparentemente foram os primeiros a atacar os federalistas. É possível que Washington tenha usado aqueles extremistas para derrubar o avião malaio, para inculpar os russos e usar as acusações para pressionar a União Europeia a acompanhar as sanções unilaterais dos EUA contra a Rússia. Sabe-se que os EUA estão desesperados para conseguir quebrar os crescentes laços econômicos e políticos entre Rússia e Europa.

    Se havia um complô para derrubar um avião de passageiros, todos os dispositivos de segurança do sistema de mísseis teriam sido desligados, para que não abortassem o ataque e para que não houvesse registro de ataque, não acidental, mas deliberado. Essa pode ser a razão pela qual os ucranianos mandaram um jato para ‘inspecionar’ de perto o avião malaio. É possível que o alvo fosse o avião presidencial de Putin, e a incompetência dos criminosos os tenha levado a destruir um avião de passageiros.

    Há inúmeras explicações possíveis. É importante, agora, manter a mente aberta e resistir contra a propaganda dos EUA, até que apareçam os fatos e as provas. No mínimo, os EUA são culpados por usar o incidente para inculpar os russos ‘antecipadamente’, antes de qualquer prova.

    "É importante, agora, manter a mente aberta e resistir contra a propaganda dos EUA, até que apareçam os fatos e as provas. No mínimo, os EUA são culpados por usar o incidente para inculpar os russos ‘antecipadamente’, antes de qualquer prova"

    Washington

    Até agora, Washington só distribuiu acusações gratuitas e insinuações. E se Washington continuar a só distribuir acusações e insinuações sem provas... logo se saberá com certeza de quem é a culpa.

    Enquanto isso, lembrem do menino que gritou “lobo!”, sem haver lobo algum, muitas vezes. Tantas vezes mentiu que, quando o lobo afinal realmente apareceu, ninguém acreditou nos gritos do menino. Será esse o destino final de Washington?

    Nas guerras que declarou ao Iraque, ao Afeganistão, à Líbia, à Somália e à Síria, os EUA sempre se esconderam atrás de mentiras. Por quê? Se Washington quer guerra contra o Irã, a Rússia e a China, por que não declara guerra?

    A razão é que a Constituição dos EUA exige que, para que haja guerra, o Congresso emita uma Declaração de Guerra. Com esse dispositivo, se esperava que o Congresso conseguisse impedir que o Executivo fizesse as guerras que quisesse, para promover as agendas ocultas que bem entendesse. Agora, quando já abdicou dessa responsabilidade constitucional, o Congresso dos EUA já é cúmplice nos crimes de guerra do Executivo.

    E ao aprovar o assassinato premeditado de palestinos por Israel, o governo dos EUA já é cúmplice também nos crimes de guerra de Israel.

    Agora, se pergunte a você mesmo e responda: o mundo não seria mais seguro, lugar de menos mortes, menos destruição e menos refugiados sem teto, e não seria lugar de mais verdade e mais justiça, se os EUA e Israel não existissem?


    ♦ Paul Craig Roberts é um economista norte-americano e colunista do Creators Syndicate. Serviu como secretário-assistente do Tesouro na administração Reagan e foi destacado como um co-fundador da Reaganomics. Ex-editor e colunista do Wall Street Journal, Business WeekeScripps Howard News Service.

    http://www.carosamigos.com.br/index.php/artigos-e-debates-2/4318-culpa-por-insinuacao

    PESQUISA IBOPE: AVALIAÇÃO DO GOVERNO CID GOMES

     

    O Ibope perguntou aos eleitores como eles avaliam a administração do governador Cid Gomes até o momento. Veja os números:

    Ótima – 9%

    Boa – 32%

    Regular – 38%

    Ruim – 6%

    Péssima – 12%

    Não Sabe/Não respondeu – 3%

    A pesquisa também perguntou se os entrevistados aprovam ou desaprovam a maneira como Cid Gomes vem administrando o Ceará. Confira:

    Aprovam – 62%

    Não Aprovam – 30%

    Não sabe/não respondeu – 7%

    A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob o número CE-0010/2014 e no Superior Tribunal Eleitoral sob o número 233/2014.

    http://sobraldeprima.blogspot.com.br/

    Centros comerciais do Brasil batem recordes

     

    Brasil, sociedade, comercio, economia, centro comercial

    Foto de arquivo

    Foto: pt.wikipedia.org/Marcos Elias de Oliveira Júnior/cc-by-sa 3.0

    Foto de arquivo

    Nenhum centro comercial novo foi inaugurado nos EUA desde 2006. Tal é a estatística oficial. No entanto, no Brasil esta indústria persiste e até bate recordes

    Segundo o balanço oficial de 2013 da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), no ano passado 38 shoppings foram inaugurados no país, o que é um recorde. Já o outro recorde, e talvez mais importante, é que 23 deles – ou seja, a maioria, – foram inaugurados fora das capitais estaduais. Também, segundo o documento, “a maior parte desses malls foi construída em municípios que possuem até 500 mil habitantes, e o tamanho desses empreendimentos é de 26.142 mil metros quadrados de ABL (Área Bruta Locável)”.

    Desses shoppings, dois devem abrir em Roraima, pela primeira vez. De acordo com os dados da Abrasce, o estado que comparte fronteira com Venezuela e Guiana não tinha grande centro comercial antes. Ambos estarão na capital, Boa Vista (onde se viu uma capital sem shopping center?).

    O Pátio Roraima Shopping, cuja inauguração é prevista para outubro de 2014, vem sendo construído no centro da cidade desde 2012. Batizado inicialmente de Boulevard Boa Vista Shopping, no ano corrente recebeu novo nome que homenageia o nome do estado e do maior monte de três países. Segundo a página oficial no Facebook do projeto, isto se deve a uma iniciativa das empresas Saphyr e a Hemisfério Sul Investimentos, que realizam as obras. Naquela altura, em 2012, a mídia local comentava que os moradores de Boa Vista tinham que fazer compras fora da cidade e inclusive fora do país, na Venezuela. “Mas agora será o contrário, as pessoas virão para Boa Vista”, afirmava então um dos sócios do projeto comercial, Dirceu Vinhal, citado pela Folha de Boa Vista. De acordo com o site do shopping, 11 lojas estão já confirmadas, entre elas C&A, Lojas Americanas e Riachuelo.

    O Roraima Garden Shopping, de 26.657 metros quadrados de ABL, situado na margem do rio Cauamê na capital de Roraima, deve abrir suas portas no segundo semestre deste ano. Este empreendimento tem uma campanha publicitária mais ativa, com postagens regulares ao Facebook. É gerenciado pela empresa Tenco.

    Segundo dados do projeto, o posicionamento “é baseado no tripé da sustentabilidade ”, ou seja, “de projetos economicamente viáveis, ecologicamente corretos e socialmente justos”; daí, segundo os autores do projeto, a denominação Garden (Jardim, em inglês). O site do centro comercial mostra 20 lojas confirmadas, entre elas Lojas Americanas, C&A, Renner, Riachuelo e mais.

    Segundo informações oficiais da Abrasce, outros shoppings não estão previstos para Roraima em 2014 e 2015. Por agora, 24 inaugurações estão planejadas para o ano que vem. No total, em finais de 2013, havia no país 495 shopping centers em operação em 173 cidades e com faturamento total de 129,2 bilhões de reais, o que representa um crescimento de 8,6% comparado com 2012.

    É interessante também o assunto geográfico: lidera em faturamento o Sudeste (75,908 bilhões de reais), seguido pelo Sul (18,927 bilhões de reais). A terceira posição é ocupada pelo Nordeste (19,884 bilhões de reais), e a quarta, pelo Centro-Oeste (10,356 bilhões de reais). A última região em termos de faturamento é o Norte, com 5,147 bilhões. Mas isso foi sem os dois shoppings que vão se inaugurar em Boa Vista.

    Quanto aos consumidores, os dados oficiais apontam para 415 milhões de visitas por mês no ano passado, o que também seria crescimento de 4,2% em relação a 2012. Não é só compras, também locais de diversão, como os cinemas, com 2.386 salas em total no país. A Associação também indica que havia, no início deste ano, 843.254 empregos diretos nos centros comerciais brasileiros, com aumento de 4,8% em relação a 2012.

    De acordo com a Abrasce, isso significa um “aumento do poder aquisitivo da população”.

    Nesta questão, a mídia brasileira fica dividida. Por exemplo, a Rede Brasil Atual acha que o salário mínimo de 724 reais, reajustado em 2014, garante o maior poder de compra desde 1979. Já a Gazeta do Povo comentava, na véspera do Ano Novo de 2014, que o reajuste do imposto de renda iria reduzir este indicador. Já a Datafolha cujos dados traz o portal de notícias da Globo em julho, diz que há pessimismo econômico, com 35% dos entrevistados acreditando que o poder de compra dos salários irá diminuir no que resta do ano, contra 26% que acham que irá aumentar.
    Leia mais:

    http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_23/Centros-comerciais-do-Brasil-batem-recordes-7901/

    O caos aéreo de Aécio Neves

     

    Por Jornalismo Wando | Jornalismo Wandoseg, 21 de jul de 2014

    Corre a lenda em São Paulo que Maluf construiu o Minhocão - o elevado que homenageia o ditador Costa e Silva - para facilitar o acesso da sua casa à Eucatex, empresa da qual é proprietário. Um exemplo clássico de promiscuidade entre a coisa pública e a privada. Foi a partir desse tipo de folclore que Dr Paulo acabou fazendo fama internacional, alçando a condição de procurado pelo Interpol.

    Mas é de uma lenda rural e moderna que vamos falar hoje.

    Você deve ter notado como os últimos escândalos envolvendo políticos chegaram pelo céu, sobrevoando o espaço aéreo brasileiro. Tanto que os "papos de piloto" estão cada vez mais comuns no debate político. Primeiro foi Gustavo Perrella (SDD), que teve seu helicóptero apreendido enquanto um funcionário de confiança carregava quase meia tonelada de cocaína. Depois foi a vez de André Vargas (PT), que viajou no jatinho de um amigo querido, o doleiro mais famoso do Brasil: Alberto Youssef.

    Mas o mais novo escândalo aéreo do momento foi protagonizado por Aécio Neves. Pouco antes de deixar o governo mineiro, o ex-governador resolveu presentear seu tio-avô com a construção de um aeroporto em sua fazenda.

    Foi esse lado família do candidato que a Folha de São Paulo nos mostrou no último domingo:

    (Reprodução: Folha de São Paulo)

    Utilizando R$14 milhões dos cofres públicos, o Estado de Minas decidiu construir um aeroporto para a cidade de Cláudio (MG) e seus menos de 25 mil habitantes. O local escolhido para a nova pista foi a fazenda do tio de Aécio, que está localizada a apenas 5km do "Palácio de Versalhes" do governador. Apesar de ser considerado ilegal pela ANAC, Aécio utiliza o aeroporto todas as vezes que visita sua propriedade rural.

    O tio, Múcio Tolentino, que já foi prefeito de Cláudio, é quem autoriza ou não o uso do aeroporto:

    O chefe de gabinete do prefeito, José Vicente de Barros, disse que Múcio Tolentino deveria ser procurado. "O aeroporto é do Estado, mas fica no terreno dele", afirmou. "É Múcio quem tem a chave"

    Indicado por Barros, Fernando Tolentino logo se prontificou a abrir o portão do local. "Ele fica dentro da nossa fazenda", disse. "O aeroporto está no final do processo, mas, para todos os efeitos, ainda é nosso"

    Fernando Tolentino, o porteiro do aeroporto, é irmão de Tancredo Tolentino, um outro primo de Aécio. É ele quem comanda a cachaçaria da família e já foi preso por participar ativamente de um esquema de vendas de absolvição para traficantes.

    Interessante notar que os detalhes que envolvem a construção desse aeroporto não chegam a ser novidade para quem conhece bem as histórias da região. Em 2011, um comentário no blog do Marco Antônio Nogueira revelou que muita gente já farejava o que hoje é apresentado como "bomba":

    A historia é a seguinte, o aeroporto tava num terreno do Tio avô do Aécio que foi vendido para o Estado (Tancredo Neves na época) e não foi feito documentação. Anos mais tarde o Aécio (Governador) comprou DE NOVO o terreno por um valor absurdo e construiu de vez o aeroporto. O interessante é que uma cidade de 20.000 habitantes, acho que nem avião de brinquedo deve ter lá, mas o TAL governador e agora Senador tem Helicóptero e avião pra descer e subir a hora que quiser. Gastaram não sei quantos milhões numa porcaria que fica trancada o dia todo e só serve pro Aécio. Obra pública com fins particulares.

    Três anos depois, a poucos meses da eleição, o aeroporto vira a novidade do momento, o que torna tudo ainda mais nebuloso.

    A cidade de Cláudio não possui corpo de bombeiros, serviço de atendimento móvel de urgência e guarda municipal. Em alguns bairros há falta de água potável, mas o aeroporto de R$14 milhões continua lá, disponível para os familiares de Aécio evitarem as estradas mineiras. Nas redes sociais, o caso já foi batizado de "Aéreo Neves", "Caos Aécio", "MeriTIOcracia", "Programa Aeroporto da Família"e "Meu Aeroporto Minha Vida".

    De qualquer forma, o aeroporto é público, como bem lembrou Fernando Tolentino. Se algum cidadão de Cláudio precisar decolar com seu helicóptero ou jatinho, é só pedir a chave para algum primo do Aécio.

    https://br.noticias.yahoo.com/blogs/jornalismo-wando/o-caos-aéreo-aécio-neves-221613428.html

    terça-feira, 22 de julho de 2014

    Aliados de Luizianne Lins garantem apoio a Camilo

     

    Durante reunião com o candidato, vereadores e senador do PT anunciaram fidelidade à coligação 'Para o Ceará Seguir Mudando'.

    Anderson Pires
    redacao@cearanews7.com.br

    O candidato ao governo pela coligação “Para o Ceará seguir mudando”, Camilo Santana, reuniu na manhã desta terça-feira (22), no seu apartamento, os vereadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em Fortaleza, Ronivaldo Maia, Deodato Ramalho, Acrísio Sena e Guilherme Sampaio; o senador petista José Pimentel; o presidente do PT Fortaleza, Elmano de Freitas; Waldemir Catanho, também do PT, além de demais lideranças do partido. Os representantes do PT reforçaram que estão apoiando os candidatos da coligação, Camilo, Izolda e Mauro Filho.
    O encontro tratou da reeleição da presidenta Dilma e da eleição de Camilo ao governo, e de Mauro Filho, para o Senado. Camilo Santana, candidato apoiado por Dilma e Lula no Ceará, também aproveitou a reunião para apresentar aos presentes as suas propostas para governar o Estado.
    * Com informações da Coligação "Para o Ceará seguir mudando"

    http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=18707

    Dilma lidera no Rio Grande do Sul

     

    Pesquisa divulgada hoje (21) pelo jornal Zero Hora e realizada pelo Ibope mostra ampla vantagem da presidenta Dilma Rousseff (PT) no Rio Grande do Sul. A candidata do PT tem 41% das intenções de voto, bem a frente de Aécio Neves (PSDB), com 23% e de Eduardo Campos (PSB), com 6%, Luciana Genro (PSOL) é citada por 4% e Pastor Everaldo (PSC) apresenta 2% das intenções de voto. Os outros candidatos – Zé Maria, do PSTU; Eymael, do PSDC; Levy Fidelix, do PRTB; Mauro Iasi, do PCB; Rui Costa Pimenta, do PCO; e Eduardo Jorge, do PV – apresentam 1% ou menos das intenções de voto. Brancos e nulos representam 9% e indecisos representam 13%.

    Dilma é aprovada pelos gaúchos

    A administração de Dilma é classificada como ótima/boa por 36% dos gaúchos e como regular por 35%. 53% dos gaúchos aprovam a maneira como a presidenta Dilma administra o Brasil. Segundo a pesquisa, a nota média da presidenta no Estado é de 5,6 – numa escala de 0 a 10.

    O Ibope ouviu 812 votantes no Rio Grande do Sul entre 13 a 16 de julho, contratada pelo Grupo RBS, com margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa completa pode ser conferida no site do Ibope.

    http://portal.ptrs.org.br/2014/07/dilma-lidera-no-rio-grande-do-sul/

    Empreiteira que fez obra doou dinheiro para tucanos

     

    Empreiteira de obras no aeroporto de Cláudio doou dinheiro aos tucanos

    Senador Aécio Neves (PSDB)

    Senador Aécio Neves (PSDB). Foto: Marcos de Paula/AE

    A empresa responsável pelas obras no aeroporto de Cláudio, Vilasa Construções Ltda., doou recursos para a campanha de Aécio Neves ao governo de Minas em 2006. Além do atual senador, seu sucessor no Executivo estadual, o ex-governador Antônio Anastasia (PSDB), também recebeu doação da construtora para a campanha ao governo em 2010.
    Segundo as prestações de contas apresentadas à Justiça Eleitoral, Aécio recebeu três doações da empresa em 2006, totalizando R$ 67 mil. Já na disputa seguinte pelo governo mineiro, a campanha de Anastasia – que deixou o cargo em abril para disputar uma vaga no Senado, além de coordenar a elaboração do programa de governo do presidenciável tucano -, recebeu doação oficial de R$ 20 mil da construtora.
    Nesta segunda-feira, 21, a reportagem tentou falar com algum representante da empresa, mas ninguém atendeu o telefone na sede da construtora no início da noite. A assessoria da coligação Muda Brasil, da candidatura de Aécio à Presidência, informou que as doações foram feitas de forma legal e declaradas à Justiça, como exige a legislação eleitoral. “Nunca houve qualquer tipo de favorecimento ou discriminação em razão de doações eleitorais”, afirmou a coligação por meio de nota. “Registre-se também que, em outras eleições, a mesma empresa fez doações a candidatos de outros partidos, inclusive o PT”, acrescenta o documento.
    Nas eleições ao governo de Minas em 2006 e 2010, Aécio e Anastasia foram, respectivamente, os únicos candidatos que receberam doações da Vilasa. Aécio declarou gastos de R$ 19,4 milhões na sua disputa à reeleição ao Executivo estadual, enquanto a campanha de Anastasia declarou à Justiça Eleitoral gastos de R$ 38 milhões em 2010. (Marcio Portela/AE)

    Postado por pompeumacario

    Exportações estão em crescimento de 12,4% em julho

     

    No acumulado das três primeiras semanas de julho (14 dias úteis), as exportações foram de US$ 14,241 bilhões (média diária de US$ 1,017 bilhão), 12,4% a mais que a média de US$ 904,7 milhões registrada em julho do ano passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

    As exportações brasileiras na terceira semana de julho foram de US$ 5,138 bilhões, com média diária de US$ 1,027 bilhão. O resultado é 1,7% superior à média de US$ 1,011 bilhão, verificada até a segunda semana do mês.

    Nas três primeiras semanas de julho, o crescimento na venda de produtos básicos (20,4%), se explica, principalmente, pela maior venda de petróleo em bruto, café em grão, bovinos vivos, carne bovina, suína e de frango, e soja em grão. Nos semimanufaturados (6,8%), os destaques ficaram por conta de semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, e couros e peles.

    Entre os manufaturados (4,5%), houve acréscimo com exportações de plataforma de produção de petróleo e gás, tubos de ferro fundido, polímeros plásticos, motores e geradores, açúcar refinado, e suco de laranja não congelado.

    A média diária das exportações nas três primeiras semanas de julho ficou 0,6% em relação ao valor aferido em junho deste ano (US$ 1,023 bilhão), com diminuição nas vendas de produtos semimanufaturados (-4,6%) e básicos (-3,8%), enquanto que cresceram as vendas de manufaturados (6,9%).

    As importações, no acumulado mensal, foram de US$ 13,744 bilhões (média diária de US$ 981,7 milhões), 0,6% abaixo da média de julho de 2013 (US$ 987,2 milhões). Decresceram os gastos com veículos automóveis e partes (-15,9%), aparelhos eletroeletrônicos (-14,8%), equipamentos mecânicos (-11,4%), borracha e obras (-11,4%) e siderúrgicos (-10,2%).

    No comparativo com a média diária das importações de junho passado (US$ 905,1), houve crescimento de 8,5%, com aumentos em cereais produtos de moagem (57%), adubos e fertilizantes (49,9%), combustíveis e lubrificantes (38,8%), e plásticos e obras (4,9%).

    A corrente de comércio do mês alcançou US$ 27,985 bilhões (média diária de US$ 1,998 bilhão), com incremento de 5,7% em relação a julho de 2013 (US$ 1,891 bilhão) e de 3,7% em comparação a junho de 2014 (US$ 1,928 bilhão). O saldo comercial mensal está superavitário em US$ 497 milhões (média diária de US$ 35,5 milhões).

    PT na Câmara

    Brasil gera 588 mil vagas formais em 2014 e com salário maior

     

    O mercado de trabalho formal gerou 588.671 empregos com carteira assinada, um crescimento de 1,45% em relação ao estoque de dezembro de 2013, segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na semana passada. “A meta do governo é criar 1 milhão de empregos formais em 2014″, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, ao apresentar os números.

    Os salários médios de admissão apresentaram um aumento real de 1,84%, na comparação do primeiro semestre de 2014 com o de 2013, ao passarem de R$ 1.152 para R$ 1.173. Segundo o recorte por gênero, o crescimento real do salário médio obtido pelas mulheres (2,17%) foi maior que o dos homens (1,81%). Com esse resultado, a relação entre os salários reais médios de admissão feminino versus masculino teve um aumento de 86,05% em 2013 para 86,35% em 2014.

    O crescimento ocorreu nos sete dos oito setores de atividade econômica, com destaque para o setor de Serviços, que gerou no ano 386.036 postos, saldo superior ao registrado no mesmo período do ano anterior (361.180 postos).

    O setor Agrícola registrou no período a maior taxa de crescimento gerando 110.840 empregos formais, seguido da Construção Civil (73.343 empregos), da Indústria de Transformação (44.146 empregos), da Administração Pública (26.172 empregos), e dos Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (4.867 empregos).

    O setor Comércio foi o único que apresentou queda no período com perda de 58.096 postos, decorrente do declínio do Comércio Varejista (-83.646 postos)

    Junho – No mês de junho, foram gerados 25.363 empregos com carteira assinada, o que representou um crescimento de 0,06% em relação ao estoque do mês anterior. O resultado aponta uma desaceleração no ritmo de crescimento. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 763.499 postos de trabalho, correspondendo à elevação de 1,89%.

    No período entre janeiro de 2011 a junho de 2014, durante o governo da presidenta Dilma Rousseff, já foi criado um total de 5.106.855 empregos, um crescimento de 11,59%.

    Fonte: PT na Câmara

    Relatório sobre queda do Vôo MH17

     

    Mãos da CIA sujas em sangue por todo o lado pela destruição do vôo da Malásia Relatórios da Rússia




    Um novo relatório sombrio preparado pela Direção Principal do Estado-Maior Geral das Forças Armadas ( GRU ) relativa à trágica da destruição do vôo da Malaysia Airlines MH17 sobre os céus da região em conflito no leste ucraniano em 17 de julho, que matou todos os 298 passageiros e tripulantes , afirma que a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos ( CIA ) tem agora "as mãos manchadas de sangue" devido ao seu desaparecimento de testemunhas-chave e a destruição de provas vital relacionada com esta tragédia.

    Como havíamos relatado anteriormente , no prazo de 5 minutos que presidente Putin advertindo seu homólogo dos EUA, o presidente Barack Obama, em 17 de julho que os "jogos de guerra" que estão sendo realizados pelo membro da OTAN a Força Aérea Real do Canadá ( RCAF ) e mais as forças da Roménia poderia levar a uma "catástrofe em potencial", o vôo da Malaysia Airlines MH17 foi destruído depois "de repente", deixando seu voo atribuído caminho de colocá-lo em um curso levando à Base Aérea russa de Morozovsk localizada no Oblast de Rostov , perto da fronteira com a Ucrânia.

    Na conversa de Putin com Obama, o GRU relatou, que o líder dos EUA foi avisado de uma "catástrofe em potencial", devido à acusação da Ucrânia em 3 de Julho que os helicópteros militares russos haviam cruzado suas fronteiras, e, em seguida, cinco dias depois, em 8 de julho, fechando o espaço aéreo acima esta região de conflito, mas para razões desconhecidas ainda deu uma "exceção de voos de trânsito em altitudes acima de 7.900 m até que a situação se normaliza totalmente".

    A maior preocupação de Putin, este relatório continua, é que logo após a 8 de Julho de fechamento de seu espaço aéreo sobre a região de conflito da Ucrânia, suas forças militares , então, implantam um de seus dois operacionais sistemas de defesa aérea Buk-M1 , por motivos desconhecidos como os separatistas foram lutando com não têm força aérea, um ponto crítico até mesmo o New York Times foi forçado a questionar .

    Importante notar, especialistas GRU neste relatório diz, são que os sete sistemas de defesa aérea Buk-M1 que a Ucrânia vendidos para a Geórgia, em 2007, composta por quase metade do arsenal total da Ucrânia dessas armas sofisticadas, que em 17 de julho numeradas 8, e com 5 deles actualmente em fase de atualização / reparo em UKROBORONSERVICE que é uma filial de uma empresa estatal Ukrspecexport.

    Ainda mais crítico notar, este relatório diz, foi que o vôo MH 17 "cruzara eletronicamente" com avião presidencial de Putin , que estava voltando para Moscou a partir de Brasil ,ao longo da Polônia , com avião de Putin de continuar em direção a Moscow e MH 17 continua sua trajetória de vôo em direção ao leste da Ucrânia . .

    Solicitando apelo urgente de Putin a Obama, os especialistas GRU neste relatório dizem, foram interceptações de rádio transmitidos para analistas de segurança militares a bordo do avião presidencial mostrando que MH 17 estava sendo ordenados por controladores de terra ucranianos para descer de seu 10.668 metros (35.000 pés) trajeto de vôo a 10 , 000 metros (33.000 pés) apenas deslizando 304 metros (1.000 pés) acima dos limites de altitude restritas desta zona de conflito.

    O que causou o maior alarme, no entanto, para os analistas de segurança a bordo de avião presidencial de Putin, este relatório diz, foi quando mais instruções controlador de solo da Ucrânia para MH 17 ordenou que desviar quase 321 km (200 milhas) ao norte de sua trajetória de vôo atribuído colocá-lo em um curso normalmente tomadas por vôos russos de carga da Força Aérea para a sua base aérea Morozovsk.

    Relatos da mídia de propaganda ocidentais, devem-se mencionar, estado que o vôo desvio MH 17 foi devido a tempestades , uma reivindicação rapidamente descartada pelo diretor de operações Izham Ismail, que disse Malaysia Airlines não tinham relatos de que o piloto sugerem que este era o caso .

    Especialistas GRU neste relatório suposição (mas com provas circunstanciais limitada) que os controladores militares ucranianos terra foram confusas MH 17 com avião presidencial de Putin acreditando que seu curso pretendido era Morozovsk e que esta tragédia poderia realmente ter sido uma tentativa de assassinato.

    Da Ucrânia as forças de defesa aérea militar, é importante notar, são mais conhecidas por suas falhas de ignição do que seus olhos touros . Em dois anos, as suas tropas acidentalmente disparou mísseis em um complexo de apartamentos e um navio de passageiros, e em seu desastre mais notório de todos, abatido Siberia Airlines Flight 1812 sobre o Black Sea Mar Negro in the fall of 2001, killing 78 people and which drew international ridicule and repulsion. no outono de 2001, matando 78 pessoas e que atraiu ridículo e repulsa internacional.

    É a informação mais chocante relacionado com Obama por Putin nos minutos antes do MH 17 sendo destruído, este relatório continua, eram de analistas de segurança a bordo do avião presidencial que estavam monitorando ETN Indústria Global Travel News ( eTurboNews ) onde as mensagens contínuas foram de ser publicado a partir de um controlador de tráfego aéreo no Aeroporto Internacional Boryspil , em Kiev.

    De acordo com a ETN relativos a essas mensagens afirmam:

    ETN recebeu informações de um controlador de tráfego aéreo em Kiev, em Malaysia Airlines MH17 vôo.

    Este controlador de tráfego aéreo Kiev é um cidadão da Espanha e estava trabalhando na Ucrânia. Ele foi levado de folga como um controlador de tráfego aéreo civil, juntamente com outros estrangeiros imediatamente após um avião de passageiros Malaysia Airlines foi abatido sobre o leste da Ucrânia matando 295 passageiros e tripulantes a bordo.

    O controlador de tráfego aéreo sugeriu em uma avaliação privada e baseando-se em fontes militares em Kiev, que o exército ucraniano estava por trás disso abater. Registros de radar foram imediatamente confiscadas depois que ficou claro um avião de passageiros foi derrubado. Controladores de tráfego aéreo militares em comunicação interna reconheceu o militar estava envolvido, e algumas conversas militares disseram que não sabiam onde a fim de derrubar o avião originou.

    Obviamente que isso aconteceu depois de uma série de erros, uma vez que o mesmo avião foi escoltado por dois caças ucranianos até três minutos antes de desaparecer dos radares. Capturas de tela do radar também mostram uma mudança inexplicável de curso da Malásia Boeing. A mudança de rumo tomou o avião diretamente sobre a região de conflito do leste da Ucrânia. "

    Quanto às mensagens exatas e em tempo real a ser postados ETN [ver em Inglês ou Espanhol ] por este controlador de tráfego aéreo na Ucrânia, este relatório diz que, detalhe de segurança de Putin tornou-se "seriamente preocupado", devido ao seu conhecimento detalhado sobre o que estava ocorrendo com MH 17, incluindo o que está sendo seguido por caças da Ucrânia e, em seguida, a sua destruição em uma trajetória de vôo, não deve ter sido em em primeiro lugar.

    Mais ameaçador sobre a informação que está sendo retransmitida para ETN por este controlador de tráfego aéreo ucraniano, especialistas em inteligência GRU neste relatório diz, foi "quase imediatamente" depois que eles foram destacados, CIA "recursos" assumiu o comando do Aeroporto Internacional Boryspil, e teve todos eles excluído, eo blog e Twitter conta associada com eles desligado .

    Esse relatório aponta ainda que o controlador de tráfego aéreo postar as informações relativas à destruição do MH 17 foi identificado como sendo um cidadão espanhol chamado Carlos, uma reivindicação negada pelo governo espanhol , mas desde que confirmado por ETN, que afirmou: "A informação em este artigo é confirmado de forma independente e com base na declaração de um controlador aéreo e outros os tweets recebidos ".

    Também contrariando a negação governos espanhol de seu cidadão Carlos trabalhando como um controlador de tráfego aéreo na Ucrânia, este relatório diz, foi a sua 08 de maio entrevista [ver em Inglês ou Espanhol ou visualização de vídeo (em espanhol) AQUI ], no qual ele afirmou não só a sua profissão, mas ainda de notar seus temores sobre os revolucionários de direita que tinham tomado o controle em Kiev .

    Com serviços de segurança ucranianos sob a direção da CIA terem confiscado todas as gravações de radar de tráfego aéreo de MH 17 , este relatório conclui, e com a regimes Obama máquina de propaganda agora em alta velocidade , agora parece que a agenda EUA-UE em relação a esta tragédia é menos do que encontrar os seus verdadeiros autores, e sim como usá-lo como um contexto para a guerra.

    WhatDoesItMean.Com

    Fonte: http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/