segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
domingo, 1 de janeiro de 2023
Carlos Bolsonaro xinga Mourão após pronunciamento: "um bosta"
Em recado a Jair Bolsonaro, Mourão criticou “lideranças” que, por meio do “silêncio” e do “protagonismo inoportuno e deletério”, contribuíram para um “clima de caos” no país
Carlos Bolsonaro e Hamilton Mourão (Foto: Câmara RJ | Reprodução)
247 - O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) xingou pelo Twitter o ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos) após seu pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão na noite deste sábado (31).
"Nenhuma novidade vinda desse que sempre disse que era um Bosta!", publicou.
No discurso, Mourão fez uma crítica velada a Jair Bolsonaro (PL), citando “lideranças” que, por meio do “silêncio” e do “protagonismo inoportuno e deletério”, contribuíram para um “clima de caos” no país.
A declaração de Mourão deixou bolsonaristas revoltados.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/carlos-bolsonaro-xinga-mourao-apos-pronunciamento-um-bosta
Partido dos Trabalhadores: pelos braços do povo, Lula é reconduzido à Presidência
Lula é empossado presidente pela terceira vez e reafirma o Partido dos Trabalhadores como a maior força progressista da América Latina
(Foto: Ricardo Stuckert)
Do site do Partido dos Trabalhadores – O povo brasileiro foi duramente golpeado nos últimos seis anos por um projeto de destruição da soberania do país, encampado por setores conservadores e pelo capital estrangeiro.
Após a primeira etapa, o impeachment fraudulento que apeou Dilma Rousseff do poder, em 2016, o golpe contra a democracia avançou com a prisão ilegal de Luiz Inácio Lula da Silva, estratégia bem-sucedida de retirá-lo da disputa presidencial em 2018. 580 dias de prisão e quatro anos depois do esfacelamento institucional do Brasil causado pelo fascismo de Jair Bolsonaro, o povo reagiu e deu a resposta nas urnas, elegendo Lula com 60,3 milhões de votos.
Trata-se da maior consagração eleitoral da história, uma vitória construída pela coligação Brasil da Esperança. Agora, neste dia 1º, os brasileiros celebram a posse de seu maior líder, conferindo-lhe o direito de assumir o mandato de presidente pela terceira vez, na presença recorde de 19 chefes de Estado e representantes de quase 120 países.
Resistente como Lula, o povo brasileiro teve de suportar a morte de 700 mil compatriotas pelo descaso de Bolsonaro com a vida, em quase três anos de pandemia. Além da saúde, os ataques ao povo foram ininterruptos em praticamente todas as áreas da esfera pública: educação, cultura, ciência e tecnologia, meio ambiente, direitos humanos, diplomacia, segurança alimentar, segurança pública, relações institucionais.
Nada escapou ao desmonte das políticas públicas patrocinado pela crueldade incontrolável de Bolsonaro. O resultado deste desgoverno que finalmente se encerra é a fome crônica de 33 milhões de pessoas. Mais da metade da população tem hoje algum tipo de insegurança alimentar. Mais de 70% da população está endividada, o desemprego castiga quase 11 milhões de trabalhadores. A violência explodiu, com ataques aos povos indígenas e quilombolas.
A hecatombe só não foi maior graças à atuação dos partidos de oposição no Congresso, em especial do Partido dos Trabalhadores que, sob a liderança incansável da presidenta Gleisi Hoffmann, montou uma trincheira na Câmara e no Senado para defender os direitos do povo brasileiro. Foi a oposição, por exemplo, que lutou e garantiu R$ 600 de auxílio no momento em que a população vulnerável mais precisou.
Agora, renovado e com uma bancada mais forte, o partido segue na missão de reconstruir o país, apoiando projetos de interesse popular no Congresso. “O povo vai ser tratado com políticas públicas decentes porque é para isso que serve o Estado”, afirmou Gleisi, após a diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 12.
O futuro chegou
Mais uma vez, o povo teima em transformar o próprio destino, como sempre quis Lula. “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas. Mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera”, previu ele, às vésperas da prisão, naquele que se tornou um dos mais emblemáticos discursos que um líder popular já proferiu na história latino-americana. “É o povo quem vai recuperar esse país!”, bradou Lula, em perfeita consonância com o futuro.
Pois o futuro chegou. Inicia-se, neste 1º de janeiro, um novo tempo, o tempo da harmonia, da prosperidade e da cidadania. É o tempo de acabar com a fome de milhões de brasileiros, de gerar empregos e renda, de proteger e cuidar dos povos indígenas, dos quilombolas, das comunidades LGBTQIA+, das mulheres e das nossas crianças. Tempo de recuperar o bravo Sistema Único de Saúde (SUS), fundamental na pandemia, de investir na educação de nossas crianças e jovens. Tempo de trilhar o caminho do crescimento inclusivo do país, com investimentos públicos em infraestrutura e projetos de desenvolvimento.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
Jornal A FOLHA: Bolsonaro sai do governo pela porta dos fundos e v...
Entre o Rei e o Edson Arantes
Eric Nepomuceno
Eric Nepomuceno é jornalista e escritor
"Pelé em campo foi uma espécie de deus", diz Eric Nepomuceno
Pelé (Foto: Acervo Pelé/Divulgação)
Por Eric Nepomuceno, para o 247
Lembro que jovem repórter daquele glorioso Jornal da Tarde, de São Paulo, que sumiu no breu da história, uma vez me escalaram para uma missão estranha: ir ao estádio da Vila Belmiro, em Santos, num jogo com o Pelé, e não ver o jogo.
Minha missão era contar como era a vida de quem vivia no estádio mas mas não via o jogo. O bilheteiro, o ascensorista, o vendedor de belas e bebidas que circulava nas arquibancadas, os seguranças da porta. Não lembro quem era o adversário – estamos falando de 1969, talvez 1970. Mas lembro perfeitamente que estava conversando com o ascensorista quando ouvimos, de porta fechada e tudo, uma gritaria distante, e ele me disse: “Foi gol do Pelé”. Antes de ir conferir, perguntei como ele sabia. E a resposta foi fulminante: “Só quando ele marca a gente escuta aqui dentro do elevador”. Sou de uma geração que viu Pelé surgir e crescer. Eu tinha dez anos, quando o Mundial não era transmitido pela televisão – a gente ouvia os jogos pelo rádio –, aprendi, pela mesma gritaria, quando Pelé marcava um gol. Ao vivo, eu vi Pelé jogar poucas vezes. E confesso que, mais ainda que os gols, o que me impressionava eram os passes. Semelhante precisão eu nunca mais vi na vida, e isso que sou futeboleiro desde meus oito ou nove anos. Aliás, tem mais lembrança: em 1957, eu garoto de nove anos, mudei com a família para a Alemanha, onde meu velho, físico tarimbado, ia estudar para ser um dos pioneiros do estudo da acústica no Brasil.
Em nosso voo da Panair ia a seleção brasileira disputar, creio eu, a classificação para a Copa do ano seguinte.
Lembro até hoje daqueles grandalhões e de um garotinho negro, magricela e silencioso, com olhos brilhantes, que ao ver que eu mirava tanto seu rosto sorriu.
E disse para a minha mãe: “Eu sou o Pelé”.
Foi a única vez que nos vimos de perto e ao vivo.
Torno, e de novo peço perdão, a ser reiterativo.
Pelé em campo foi, para a minha geração e para as que vieram depois – meu filho Felipe, por exemplo, só viu Pelé em gravações antigas –, uma espécie de deus.
Nunca vi nada igual antes, nunca vi nada igual depois.
Aliás, nunca vi nada sequer parecido – e sou da geração que v/iu Tostão, Didi, Coutinho, Júnior, e Zico, e Gerson, e Garrincha (outro deus), e meu bom amigo Sócrates, e Maradona, e Messi, e por aí vai, claro que cada um em sua posição em campo, mas gênios todos.
Pelé, na minha opinião, foi, para mim, uma mescla de Pablo Picasso e Joan Miró na pintura.
Nada foi igual antes dele, nada foi igual depois dele.
Não me lembro de nenhuma outra imagem de beleza absoluta que resultou em fracasso que o drible de Pelé num goleiro – não me lembro agora e não vou perguntar ao doutor Google – na copa de 1970. Drible absoluto, divino, e a bola saiu pela tangente.
Aos meus 22 anos ficou claro para mim, e para sempre, que um fracasso podia ter luz e dignidade.
Naquele caso específico, dignidade suprema.
Reitero: no futebol, mesmo nesse de hoje, maquinal, mecânico, desumanizado ou quase, nada, absolutamente nada, se parece ao futebol luminoso de Pelé.
Para mim foi, sem sombra nem réstia de dúvida, o melhor dos melhores de todos os tempos.
Porém, como lamentavelmente costuma acontecer, entre a figura pública e a pessoa, há, no caso de Pelé, um abismo sem fundo. Porque o Edson foi um cidadão abominável.
Registrou sua primeira filha como “branca”. E se recusou a admitir uma outra filha como sua. Ela morreu sem ver a Justiça reconhecendo a paternidade do deus da bola.
E aos filhos dela, netos dele, Edson concedeu uma mesada miserável, de 3.500 reais, enquanto ele só não nadava em dinheiro por preguiça: mergulhava e ficava boiando.
Hoje li de várias fontes, a começar pelo sempre admirado Juca Kfouri, que Pelé não morreu, quem morreu foi o Edson Arantes do Nascimento.
Que assim seja. Que não se confunda a imagem e a memória de um cidadão degradado com a do maior deus, o maior gênio, o maior dos maiores do futebol, do esporte mais amado do planeta.
Que Pelé descanse em paz. Que Edson seja esquecido.
Fonte: https://www.brasil247.com/blog/entre-o-rei-e-o-edson-arantes
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Polícia Civil prende homem que se passava por missionário e cometia extorsão e estupro virtual no Ceará
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (29/12), a "Operação Matheus 7:15" com o objetivo de cumprir um mandado de prisão e um de busca e apreensão em desfavor de um homem, de 22 anos, que utilizava contas de perfis falsos em nome de dois missionários da Região do Cariri. Entre os crimes investigados estão extorsões e estupro virtual.
A prisão ocorreu no município de Barbalha, na Área Integrada de Segurança 19 (AIS 19) do Estado. Os mandados são oriundos de uma investigação conduzida pela Delegacia Regional de Quixadá. O caso é apurado desde o último mês de agosto.
Na residência do suspeito foram apreendidos aparelhos eletrônicos, imagens sacras, chips telefônicos e diversos materiais utilizado nos crimes que ocorriam no meio cibernético.
O nome da operação faz menção à passagem bíblica que versa sobre os falsos profetas, que utilizam da fé das pessoas para enganá-las. Está na Bíblia, em Mateus 7:15, "Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm até vós vestidos de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes".
Detalhes do trabalho policial serão divulgados ao longo do dia após a conclusão da operação em andamento.
Fonte: SSPDS
Fonte: https://blogdoferreirajunior.com.br/noticia/819/policia-civil-prende-homem-que-se-passava-por-missionario-e-cometia-extorsao-e-estupro-virtual-no-ce.html
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Jornal A FOLHA: Representantes de bancos e indústria confirmam pre...
Jornal A FOLHA: Sônia Guajajara será ministra dos Povos Indígenas
terça-feira, 27 de dezembro de 2022
Cavalo Bravo: Fortaleza tem o maior PIB do Nordeste e o 11º maio...
Jornal A FOLHA: Supremo terá segurança em “nível máximo” no dia da...
Cavalo Bravo: Três Poderes voltando a suas caixinhas
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
domingo, 25 de dezembro de 2022
sábado, 24 de dezembro de 2022
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
Gleisi: queremos a PEC, mas decisão de Gilmar não deixará o pobre na mão
Presidente do PT avalia que a PEC “é importante porque traz outras soluções e privilegia a política, o parlamento, para a saída de problemas”
Gleisi Hoffmann e Gilmar Mendes (Foto: Gabriel Paiva | Carlos Moura/SCO/STF)
247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), publicou sua posição no Twitter na manhã desta segunda-feira (19) sobre a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que retira o Bolsa Família do teto de gastos.
Mesmo com a decisão de Gilmar, que retira a pressão sobre Lula, Gleisi defende a importância da PEC como solução de outros problemas relacionados ao orçamento além do Bolsa Família.
“Queremos a PEC do Bolsa Família, ela é importante, porque traz outras soluções e privilegia a política, o parlamento, para a saída de problemas”, escreveu Gleisi.
“Mas se a Câmara não der conta de votar, a decisão do ministro Gilmar não deixará o povo pobre na mão”, concluiu a presidente do PT.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) comentou que "o STF decidiu que miséria humana não pode ser objeto de chantagem" após a decisão de Gilmar. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou ser “uma grande vitória contra a fome”.
Decisão de Gilmar
A decisão de Gilmar Mendes foi dada de forma liminar na noite deste domingo (18) e atendeu a uma ação movida pela Rede Sustentabilidade que pedia que os recursos necessários para o financiamento do Bolsa Família ficassem de fora do teto constitucional.
O ministro fixou também entendimento de que pode ser garantido dinheiro para o Auxílio Brasil pela abertura de crédito extraordinário e que deve haver verba suficiente para que seja mantido o valor de R$ 600.
"Reputo juridicamente possível que eventual dispêndio adicional de recursos com o objetivo de custear as despesas referentes à manutenção, no exercício de 2023, do programa Auxílio Brasil (ou eventual programa social que o suceda [...] pode ser viabilizado pela via da abertura de crédito extraordinário [...], devendo ser ressaltado que tais despesas [...] não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos no teto constitucional de gastos", afirmou o ministro.
"Os recursos financeiros existem para fazer frente às inúmeras despesas que decorrem dos direitos fundamentais preconizados pela Constituição", disse ainda.
Com a decisão, o governo do presidente eleito poderá ampliar, através de crédito suplementar, o valor do benefício dos R$ 405 previstos no orçamento de 2023 para o Auxílio Brasil para os R$ 600 pretendidos com a retomada do nome Bolsa Família.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
Após cinco dias foragido, PF consegue prender empresário evangélico bolsonarista
Foragido, Oliveira participou de uma live com bolsonaristas em frente ao batalhão.
Pastor Fabiano Oliveira (Foto: Reprodução/Instagram)
247 - O pastor Fabiano Oliveira, que estava foragido há cinco dias, foi preso durante um ato golpista nesta segunda-feira (19). As informações são do portal G1.
A informação foi confirmada pela superintendência da PF. Oliveira estava em um ato de bolsonaristas em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército em Vila Velha, na Grande Vitória (ES).
Fique por dentro do 247
Receba diariamente nossa newsletter em seu email
De acordo com o superintendente da PF no estado, Eugênio Ricas, o pastor não reagiu à prisão.
"Foi preso pela PF, sem resistência, encaminhado ao DML [Departamento Médico Legal] e entregue ao sistema prisional", detalhou Eugênio Ricas.
Oliveira estava foragido desde a última quinta-feira (19). Ele é um dos alvos da operação contra bolsonaristas radicais que promovem atos antidemocráticos desde o fim do segundo turno.
O empresário não foi preso antes porque, segundo o superintendente da PF, um grupo de pessoas se aglomerou em frente ao batalhão, e que uma ação da PF naquele momento poderia ser revidada, colocando em risco a integridade de terceiros.

CHOQUEI
@choquei
·
VEJA: Pastor Bolsonarista, que integra a milícia digital e questiona a veracidade da eleição, é preso em frente ao exército.
![]()
1,7 mil
Responder
Copiar link

André Serafim
@AndrSerafim5
·
Pastor Fabiano foi preso nessa madrugada no Estado do Espírito Santo. @CarlosBolsonaro @JovemPanNews @Rconstantino @jairbolsonaro @PastorMalafaia @BolsonaroSP
![]()
856
Responder
