quarta-feira, 11 de março de 2020

Corona vírus, catástrofe mundial

Minhas postagens de hoje no face bock

  • Jacinto Pereira de Souza
    Agora mesmo ·
    O coronavirus já virou epidemia na Itália, na Espanha e já atingiu todos os países da Europa numa perspectiva de crescimento descontrolado a ponto de Ângela Merkel, presidente da Alemanha, afirmar que o tal virus vai chegar a 70% da população daquele país. Mesmo assim o Presidente Bolsonaro diz que é "fantasia propagada pela Mídia". Dá para tolerar um barulho desse?
    Gosto
    ComentarPartilhar

    Jacinto Pereira de Souza
    10 min ·
    O coronavirus foi descoberto na China já na sua terceira mutação e hoje está tomando a Europa em sua quarta mutação. A grande pergunta é: onde ele estava em sua criação e sua primeira mutação?
    Gosto
    Comentar
    Partilhar

    Jacinto Pereira de Souza
    15 min ·
    Bolsonaro valoriza mais os evangélicos do que os capacitados profissionais com formatura. Quero ver se os empresários irão aceitar e valorizar os trabalhadores com mais tempo de fiéis em alguma igreja, em detrimento dos que tem mais tempo de estudo e capacitação.
  • Avaliação negativa aumenta e 40% já são a favor do impeachment de Bolsonaro

    A avaliação negativa de Jair Bolsonaro aumentou de 32%, em dezembro de 2019, para 35% atualmente, de acordo com pesquisa realizada pela Quaest Consultoria. Entre dos entrevistados, 39% são a favor do impeachment do ocupante do Planalto. De acordo com a pesquisa, 50% diz não apoiar o fechamento do Congresso Nacional
    11 de março de 2020, 09:22 h Atualizado em 11 de março de 2020, 09:56
    Pesquisa também apontou que os atos convocados por Jair Bolsonaro para o dia 15 não têm apoio popular Pesquisa também apontou que os atos convocados por Jair Bolsonaro para o dia 15 não têm apoio popular (Foto: Carolina Antunes/PR)
    247 - A avaliação negativa de Jair Bolsonaro aumentou de 32%, em dezembro de 2019, para 35% atualmente, de acordo com pesquisa realizada pela Quaest Consultoria entre os dias 2 e 5 de março com 1 mil eleitores. O percentual dos que avaliam o governo como regular oscilou dois pontos negativos e chega 34%, enquanto aqueles que vêm de forma positiva a administração foram de 29% para 30% no mesmo período.
    Entre dos entrevistados, 39% são a favor do impeachment de Jair Bolsonaro,  49% são contrários e 12% não responderam.
    De acordo com a pesquisa, 50% diz não apoiar o fechamento do Congresso Nacional, 33% apoiam e 17% não responderam ou não quiseram falar sobre o assunto. Bolsonaro convocou atos para o próximo dia 15 contra o Legislativo e contra o Supremo Tribunal Federal.
    O estudo apontou que a maior parcela que avalia como positiva a gestão de Bolsonaro se concentra entre homens (32%), de 60 e 75 anos (35%) na região Centro-Oeste (41%) e evangélicos (47%).
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/avaliacao-negativa-aumenta-e-40-ja-sao-a-favor-do-impeachment-de-bolsonaro

    Governo Bolsonaro quer aumentar imposto sobre os combustíveis e governadores reagem


    No momento de queda do petróleo, em vez de de repassar o ganho para os consumidores, o governo de Jair Bolsonaro quer aumentar o imposto dos combustíveis. “Somos contra”, diz Wellington Dias, governador do Piauí, que denuncia a manobra
    11 de março de 2020, 10:47 h Atualizado em 11 de março de 2020, 10:4
    (Foto: Alan Santos - PR)

    247 - O governo Jair Bolsonaro pode causar novom atrito com governadores, após o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmar que o Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) pode aumentar.
    O governador do Piauí, Wellington Dias,  reagiu, ao dizer que "as afirmações do ministro Bento Albuquerque causam estranhamento". "Há algumas semanas o Gov Federal fez declarações sobre a diminuição dos impostos sobre os combustíveis. Pressionando, inclusive, os governadores através de atitudes não republicanas, sem diálogos concretos", disse ele no Twitter.
    "Agora, o ministro da pasta fala sobre o aumento dos impostos sobre os mesmos combustíveis. No mínimo contraditório. Acabo de sair de uma reunião com outros governadores, aqui em Brasília, e a nossa posição é muito clara. Somos contra o aumento desta tributação", continuou. S"e o preço do barril de petróleo está em baixa, é o momento dos consumidores do Brasil comprarem gasolina mais barata".
    O ministro Bento Albuquerque disse ao Poder 360 que, napróxima semana, ele e o ministro Paulo Guedes (Economia) devem apresentar medidas que possam fazer frente ao atual efeito da disputa entre países membros da Opep (Organizações dos Países Exportadores de Petróleo), que derrubou o preço do óleo nesta segunda-feira (9). “O governo vem estudando 1 instrumento via tributos como forma de não submeter a economia, bem como a população, à volatilidade abrupta de preços, para mais ou para menos”, disse Bento Albuquerque.


    Wellington Dias
    @wdiaspi
    Se o preço do barril de petróleo está em baixa, é o momento dos consumidores do Brasil comprarem gasolina mais barata.
    16 15:50 - 10 de mar de 2020

    Wellington Dias
    @wdiaspi
    As afirmações do ministro Bento Albuquerque causam estranhamento. Há algumas semanas o Gov Federal fez declarações sobre a diminuição dos impostos sobre os combustíveis. Pressionando, inclusive, os governadores através de atitudes não republicanas, sem diálogos concretos.
    21 15:50 - 10 de mar de 2020
    Fonte: https://www.brasil247.com/economia/governo-bolsonaro-quer-aumentar-imposto-sobre-os-combustiveis-e-governadores-reagem

    terça-feira, 10 de março de 2020

    Ministro do Interior do Paraguai diz que Moro pediu libertação de Ronaldinho Gaúcho


    Ministro paraguaio, Euclides Acevedo, disse que Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro perguntou se o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, e o irmão, Assis, presos com passaportes falsos, poderiam ser libertados. "Ele não gostou da prisão de Ronaldinho”, disse
    10 de março de 2020, 13:30 h Atualizado em 10 de março de 2020, 13:35
    Sérgio Moro; Assis, Jair Bolsonaro e Ronaldinho Sérgio Moro; Assis, Jair Bolsonaro e Ronaldinho (Foto: Reuters | Marcos Corrêa/PR)
    Revista Fórum - Em entrevista ao canal C9N nesta segunda-feira (9), o ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, disse que Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro especulou, durante telefonema, se o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, e o irmão, Assis, poderiam ser libertados.
    “Falo seguidamente com o ministro Moro, temos muitos convênios. Ele me escreveu no sábado (7) e perguntou sobre a situação de Ronaldinho. Quis saber se ele e Assis poderiam ser libertados, e respondi que não depende de mim. (Moro) também perguntou se estão em um local seguro, e respondi que sim. Ele não gostou da prisão de Ronaldinho”, disse Acevedo.
    Nos dias 26 e 27 de março, Sérgio Moro estará no Paraguai para ministrar uma palestra e participar de reuniões sobre segurança pública e cooperação penitenciária.
    Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/ministro-do-interior-do-paraguai-diz-que-moro-pediu-libertacao-de-ronaldinho-gaucho

    segunda-feira, 9 de março de 2020

    Banco Central acelera queima de reservas acumuladas por Lula e Dilma


    “Vamos continuar fazendo intervenções no câmbio no montante que for necessário", disse Bruno Serra, diretor do Banco Central, que só hoje vendeu US$ 3 bilhões e nem assim conseguiu segurar a cotação do real, que continuou despencando
    9 de março de 2020, 11:48 h Atualizado em 9 de março de 2020, 12:01
    (Foto: Reuters)
    247 - O Banco Central vai acelerar a política de queima de reservas internacionais acumuladas nos governos Lula e Dilma para tentar segurar a cotação do real, que continua despencando e, nesta segunda-feira, caiu ainda mais, mesmo com a venda de US$ 3 bilhões. Confira notícia da Reuters a respeito:
    SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central intervirá no mercado de câmbio com instrumentos e montante necessários para acalmar o mercado e promover a funcionalidade das operações, disse nesta segunda-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, acrescentando que o BC tem a política monetária como ferramenta para conter efeitos da crise externa.
    “O cenário tem evoluído muito rápido. A gente vai precisar se debruçar sobre o assunto e avaliar a melhor forma” na reunião do Copom deste mês, afirmou Serra em evento em São Paulo.
    “Vamos continuar fazendo (intervenções no câmbio) no montante que for necessário enquanto entendermos que o mercado não está funcionando de modo regular.”
    O BC elevou a 3 bilhões de dólares a oferta líquida de dólar à vista em leilão nesta segunda-feira, ante valor inicialmente programado de 1 bilhão, depois de na semana passada ter colocado no mercado 5 bilhões de dólares em contratos de swap cambial tradicional, também em colocação líquida.
    Fonte:

    sábado, 7 de março de 2020

    Comissão internacional denuncia Bolsonaro por ataques à liberdade de expressão


    O governo Bolsonaro foi denunciado nesta sexta-feira (6) à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), por violações à liberdade de expressão e por ataques à imprensa.
    7 de março de 2020, 09:36 h Atualizado em 7 de março de 2020, 11:23
    urante a audiência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, organizações pediram que o tema seja tratado com prioridade urante a audiência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, organizações pediram que o tema seja tratado com prioridade (Foto: Reprodução)

    Por Brasil de Fato - Entidades apresentaram à Comissão de Direitos Humanos da OEA casos emblemáticos da criminalização da prática jornalística, como ataques criminosos aos jornalistas Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, e Vera Magalhães, do Estado de S. Paulo e TV Cultura.“O que eram violações difusas passaram a constituir um quadro institucional de ataques à liberdade de expressão. As medidas para calar veículos de comunicação e jornalistas, para censurar manifestações artísticas e culturais, para calar movimentos sociais e extinguir espaços de participação social partem diretamente da presidência da República, de seus filhos, com mandatos parlamentares, dos seus ministros, de outros membros do governo e dos políticos de sua base de sustentação”, pronunciou-se Renata Mielle, coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
    Olívia Bandeira, do Intervozes, afirmou que o governo federal e seus aliados adotaram o discurso – e a prática – de combater um hipotético inimigo da nação, o "marxismo cultural". Ela reforçou que a censura também se dá na falta de transparência com dados públicos.
    “Estamos aqui para denunciar, também, que o Brasil passou a conviver com a censura aos dados públicos e assuntos considerados ideológicos têm sido adotados como políticas de Estado, num retrocesso às políticas de transparência e acesso à informação implementadas em 2011”, declarou.
    O produtor audiovisual Émerson Maranhão também relatou perseguição aos presentes. Ele ressaltou que vários espetáculos e exposições foram cancelados pelo governo por meras questões ideológicas.
    “Não há dúvidas que a liberdade de expressão no Brasil esteja sob ataque, e o que é mais grave: sob ataque institucional e declarado. Desde que assumiu o governo, em 2019, Jair Bolsonaro já manifestou publicamente, mais de uma vez, sua intenção de controlar ideologicamente a produção cultural no país. Sob o que ele chama eufemisticamente de ‘filtros morais’ esconde-se uma prática que nós, brasileiros, acreditávamos ter conseguido sepultar: a odiosa censura”, afirmou Emerson.
    O relator Especial para a Liberdade de Expressão da OEA, Edison Lanza, pediu explicações sobre a retórica anti-imprensa adotada por autoridades públicas e rebateu o argumento do governo de que há um programa de proteção aos defensores de direitos humanos que contempla a categoria de jornalistas.
    “Nenhuma política de proteção à liberdade de expressão pode ser consolidada sem haver política de prevenção. E prevenir ataques à liberdade de expressão inclui promover e valorizar o trabalho jornalístico. O que o governo Bolsonaro tem feito é apostar numa retórica anti-imprensa. Não há política efetiva se propaga-se, de forma sistemática, que tudo que a imprensa faz é fake news e mentira”, disse Lanza.
    Os representantes do governo na audiência fugiram das perguntas e se limitaram a citar a lei de proteção ao direitos humanos existente no país. "No Brasil, não existe censura. O governo, por meio do presidente, expressa divergências com setores da imprensa, o que faz parte do jogo democrático. Reafirmarmos nosso compromisso com a mais ampla liberdade de expressão da sociedade brasileira e da imprensa. A imprensa, cotidianamente, faz todas as críticas e ataques que acha pertinente, e não há nenhuma iniciativa de censura por nossa parte", respondeu Alexandre Magno, secretário-adjunto de Políticas Globais do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
    Diante do cenário apresentado, as organizações que participaram da audiência pediram que o tema da liberdade de expressão no Brasil seja tratado como prioritário no âmbito da CIDH, ressaltando a importância da Comissão emitir comunicados para os casos mais graves, recorrendo a medidas cautelares quando necessário. Também foi solicitada uma visita oficial conjunta do Relator Especial de Liberdade de Expressão da CIDH/OEA, o Relator de Liberdade de Expressão da ONU, junto também ao comissionado para o Brasil e a Relatora para os Direitos das Mulheres.
    Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/comissao-internacional-denuncia-bolsonaro-por-ataques-a-liberdade-de-expressao

    "Bolsonaro gosta de bandido", diz ex-assessor e amigo de longa data

    Waldir Ferraz é amigo há mais de 30 anos de Jair Bolsonaro, desde o Exército. Em um áudio em janeiro, disse que "todos os bandidos são bem acolhidos" pelo atual presidente. "Como não sou, vou ficar de fora"
    7 de março de 2020, 11:47 h Atualizado em 7 de março de 2020, 13:26
    Ferraz e Bolsonaro Ferraz e Bolsonaro (Foto: Reprodução)

    247 - Amigo há 30 anos e ex-assessor de Jair Bolsonaro, Waldir Ferraz afirmou que o presidente se cerca e “gosta de bandidos”, informa reportagem da Época. A matéria revela que esta declaração foi feita em 13 de janeiro, em um áudio enviado por Ferraz no WhatsApp para um interlocutor na Esplanada dos Ministérios.
    Procurado pelo órgão, Ferraz confirmou o áudio, mas para não colocar Bolsonaro em risco, disse não dar nenhuma conotação criminal ao usar a palavra "bandido".
    O ex-assessor disse: "só tem canalha mesmo. Os melhores são os que apareceram agora. E na verdade, o Bolsonaro gosta de bandido. Todos os bandidos são bem acolhidos. Como não sou, vou ficar de fora, mas não tem problema, não. São trinta anos jogados no lixo. Mas ninguém sai ganhando nesse mundo", disse sentindo que Bolsonaro estava se afastando dele.
    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-so-gosta-de-bandido-diz-ex-assessor-e-amigo

    sexta-feira, 6 de março de 2020

    "Brasil não merece uma coisa grotesca como Bolsonaro”, diz Lula em Genebra


    “O Brasil merece outro tipo de gente, alguém que goste de democracia, de negro, de mulher, que respeite e goste de LGBT, alguém que goste de preservar o meio ambiente, alguém que não queira vender a Petrobras”, disse Lula nesta sexta-feira, 6, em encontro com representantes de sindicatos globais
    6 de março de 2020, 20:27 h Atualizado em 6 de março de 2020, 21:57
    (Foto: Valéria Maniero/RFI)
    Valéria Maniero, RFI - O ex-presidente Lula disse em Genebra que “o Brasil não merece uma coisa grotesca como o Bolsonaro”. “O Brasil merece outro tipo de gente, alguém que goste de democracia, de negro, de mulher, que respeite e goste de LGBT, alguém que goste de preservar o meio ambiente, alguém que não queira vender a Petrobras, alguém que não queira acabar com a estabilidade do servidor público”, disse ele, em encontro com representantes de sindicatos globais no Clube Suíço da Imprensa para falar sobre desigualdade.
    Lula disse ainda que “quem não deveria estar no Estado era uma figura como ele, que foi tenente, expulso por insubordinação, tentou explodir um quartel. Na verdade, ele é o estranho, não é o servidor público. Não é o povo brasileiro que ele vive perseguindo. Não dá para desanimar, pra gente ter medo. Só tem uma luta que a gente perde: aquela que a gente não faz”, afirmou.
    Segundo Lula, a prisão dele e o impeachment de Dilma aconteceram porque, se fosse candidato, teria sido eleito em primeiro turno. “Eu ganhei em 2002, 2006, 2010, com a Dilma, 2014, e fomos o segundo colocado com o Haddad agora em 2018. Se eu fosse candidato, certamente eu teria ganhado as eleições em primeiro turno. Essa é a razão pela qual houve o impeachment da Dilma e essa é a razão pela qual eu fui preso. Estejam certos disso. A razão da nossa prisão e do impeachment da Dilma não teve nada a ver com corrupção. A corrupção sempre foi utilizada, historicamente, para derrubar qualquer governo que se meta a fazer qualquer benefício para a parte mais pobre de cada população”, afirmou.
    Lula voltou a falar que vai se casar em breve. “Espero de aqui a uns dias comunicar pra vocês o nosso casamento”. “Quando eu falo que estou com energia de 30 anos, que um cara de 74 vai casar outra vez é porque está com muita energia e disposição”, disse ao agradecer à namorada Rosângela da Silva, que o acompanhava no evento.
    Ao dizer que estava muito consciente a respeito do que enfrentaria pela frente, voltou a dizer que estava muito disposto. “A morte que não espere por mim tão cedo. Eu brinco no Brasil que já nasceu o homem que vai viver 120 anos. E eu me pergunto: por que não eu? Quando eu falo essa história de que eu tenho 74, energia de 30 e tesão de 20, é porque se a morte estiver espreitando em algum lugar, esse cara vai resistir. Assim, eu vou levando a vida com muita disposição de lutar”, disse.
    Pediu uma salva de palmas aos professores de São Paulo que, recentemente, foram vítimas de violência. “O governador mandou agredir pessoas de 60 anos. Mulheres de 70 anos foram agredidas dentro do prédio da Assembleia Legislativa”, afirmou.
    “Precisava sair para provar que canalhas foram aqueles que me prenderam”
    Quando chegou, foi recebido com uma série de “Boa noite, presidente Lula”, como diziam para ele quando estava preso. “Esse grito: bom dia, lula, boa tarde, Lula, boa noite, Lula, foi durante 580 dias, ânimo que precisava para sair da cadeia mais forte, com mais disposição para lutar para provar a minha inocência e provar que canalhas foram aqueles que me prenderam, mentirosos foram aqueles que me prenderam e se alguém cometeu crime foram eles, que mentiram à sociedade brasileira. O tempo se encarregará disso. Aquelas pessoas que ficaram tomando chuva foram as que me sustentaram ali”, disse, agradecendo às pessoas que foram visitá-lo, lembrando do tempo em que estava preso e recebia parentes e amigos.
    Ao deixar a presidência, em 2010, disse que “era um homem realizado politicamente”. “Quando eu cheguei na presidência, eu tinha medo de fracassar. Eu tinha na cabeça que não poderia fracassar, porque, se eu fracassasse, nunca mais um trabalhador conseguiria chegar à presidência da República. Eu era a primeira alternância de poder, de verdade, no Brasil”, disse ele, que informou também que, se tudo der certo, estará em 1 de maio em Cuba.
    Encontro com pai de Julian Assange
    Antes de se reunir com representantes dos sindicatos, Lula teve um encontro com o pai de Julian Assange, John Shipton, que está em Genebra. Ele defendeu a liberdade do fundador do Wikileaks, preso desde abril de 2019 em Londres.
    Na entrada, um grupo com instrumentos musicais tocou: “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula” e “Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”. Com camisas vermelhas e bandeiras com a inscrição “Lula Livre” e “Liberdade para Lula”, além das do MST, 80 pessoas aguardavam a chegada do ex-presidente ao Clube Suíço da Imprensa. O evento, marcado para as a 18h, começou às 19h49 e foi até as 21h.
    As pessoas também gritaram: “Lula, guerreiro, do povo brasileiro”. Vilma dos Santos e a filha Maria Vitória dos Santos levaram cartazes com frases de agradecimento ao ex-presidente: “Lula, nós “ti” amamos. Obrigado por tudo, meu presidente” e “O medo deles é o cara voltar”, escrito ao lado de uma foto de Lula. Manifestantes também levaram a placa de Marielle Franco, cujo assassinato completa dois anos na próxima semana.
    Já na sala do evento, que demorou mais de uma hora e meia para começar, as pessoas gritaram: “Ô Lula, cadê você, eu vim aqui só pra te ver”, “Lula, guerreiro, do povo brasileiro” e “Marielle, presente!”. Três diplomatas venezuelanos e um cubano estiveram presentes ao evento.
    Mais perto das igrejas
    Hoje pela manhã, Lula esteve no Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em Genebra, entidade que congrega mais de 340 igrejas, em mais de 120 países, representando mais de 500 milhões de fiéis no mundo.
    “Vim trazer um testemunho. O de que é possível resolver o problema dos pobres no mundo. Não é teoria. Enfrentar ou não a fome é uma decisão política”, disse ele, que esteve no CMI para debater o enfrentamento à desigualdade.
    Ele disse também que era contra a politização das igrejas. “Acho que na hora da eleição os pastores votam com a consciência deles. Mas na pregação, eles têm que defender os mais pobres, os esquecidos, os marginalizados. Essa é a causa de Jesus Cristo”, afirmou o ex-presidente, que se reuniu com o secretário-geral do Conselho, Olav Fylkse Tveit, com Isabel Phiri, secretária-geral adjunta do Conselho Mundial de Igrejas, com a pastora Lusmarina Campos Garcia, do Fórum Ecumênico ACT Brasil, e com o reverendo Odair Pedroso, diretor do Departamento de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas.
    O encontro pretende ser o primeiro de uma colaboração para debater a desigualdade no mundo. “Já tenho 74 anos e não posso sair da política, porque eu tenho uma causa. E a causa é a luta por um mundo mais justo, mais humano e mais solidário”, disse Lula.
    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/brasil-nao-merece-uma-coisa-grotesca-como-bolsonaro-diz-lula-em-genebra

    Justiça determina quebra de sigilo de computadores do 'gabinete do ódio', que divulgou ataques contra o STF


    O gabinete do ódio funcionaria nas salas do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), ligado a Eduardo Bolsonaro
    6 de março de 2020, 05:10 h Atualizado em 6 de março de 2020, 05:37
    Eduardo Bolsonaro Eduardo Bolsonaro (Foto: Michel Jesus - Agência Câmara)
    247 - A Justiça paulista determinou a quebra do sigilo de computadores usados para disseminar mensagens de ataque ao STF (Supremo Tribunal Federal) e a parlamentares do PSL que romperam com Jair Bolsonaro.
    Encontra-se sob investigação o “gabinete do ódio” que funcionaria nas salas do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), ligado a Eduardo Bolsonaro.
    O deputado paulista seria um dos braços do “gabinete” sediado no Palácio do Planalto, financiado com dinheiro público, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.
    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/justica-determina-quebra-de-sigilo-de-computadores-do-gabinete-do-odio-que-divulgou-ataques-contra-o-stf

    Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil

    O Comitê de Direitos Humanos ainda não se pronunciou sobre o mérito da denúncia apresentada em 2016 pelo ex-presidente contra o estado brasileiro
    5 de março de 2020, 17:04 h Atualizado em 5 de março de 2020, 18:48
    Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil. Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil. (Foto: Brasil 247 | Carolina Antunes/PR)
    Lematin.ch - O ex-presidente Lula está em Genebra desde quinta-feira para pedir à ONU que "estabeleça a verdade" sobre seu país. O Comitê de Direitos Humanos ainda não se pronunciou sobre o mérito de sua denúncia apresentada em 2016 contra o estado brasileiro.
    Segundo fontes concordantes, Luiz Inácio Lula da Silva, 74 anos, chegou ao hotel em Genebra no início da tarde. “Acho que as Nações Unidas podem ajudar a restabelecer a verdade neste país. Não a verdade contra alguém, mas a verdade em favor da justiça ", disse ele em entrevista a um correspondente brasileiro com sede em Genebra e publicada esta semana por várias mídias suíças.
    Ele não deve falar diante de um órgão da ONU, mas pressionar os especialistas independentes do comitê. Eles são responsáveis ​​por determinar se o Brasil, através do ex-juiz Sergio Moro, que se tornou Ministro da Justiça, violou o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos no julgamento contra o ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro.
    Em 2018, o Comitê pediu, como parte de um acordo provisório, no Brasil para autorizar Lula a concorrer à presidência. Após a rejeição das autoridades judiciais de seu país, o ex-chefe de Estado foi substituído na votação por Fernando Haddad, que será derrotado por Jair Bolsonaro.

    Diálogo esperado em Genebra

    Lula está atualmente realizando uma segunda turnê européia desde sua libertação em novembro passado, depois de um ano e meio na prisão, aguardando julgamento de apelação da sentença a oito anos e dez meses de prisão. Na noite de sexta-feira, ele terá um diálogo em Genebra com representantes de sindicatos internacionais e membros de seu comitê de apoio na Suíça, durante uma discussão sobre as desigualdades onde centenas de pessoas são esperadas.
    Uma questão que ele levantou em várias ocasiões, incluindo também há três semanas com o papa no Vaticano. "Na maioria dos países, os trabalhadores perdem seus direitos", disse o ex-presidente brasileiro, atacando "interesses financeiros".
    Implicado em uma dúzia de casos de corrupção, ele sempre negou qualquer peculato e denunciou repetidamente uma conspiração para impedi-lo de voltar ao poder. Em entrevistas nesta semana, ele não confirmou nem negou a vontade de lançar em dois anos na próxima eleição.
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-pede-a-onu-que-estabeleca-a-verdade-sobre-o-brasil

    Sai o powerpoint do fracasso de Paulo Guedes e de #BozoBanana


    Circula nas redes sociais o power point que mostra o caos instalado na república bananeira em que o Brasil foi transformado
    6 de março de 2020, 12:33 h Atualizado em 6 de março de 2020, 14:13
    (Foto: Reprodução)
    247 - Começa a circular com força, nas redes sociais, um power point sobre o fracasso de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes na economia, acompanhado da hashtag #BozoBanana, numa alusão ao fato de o presidente ter convidado um humorista para distribuir bananas aos jornalistas, quando deveria prestar contas de sua própria incompetência. O power point aponta fatos como o dólar acima de R$ 4,60, a gasolina a quase R$ 5, os milhões de desempregados e pobres nas filas do INSS e, claro, o pibinho. A hashtag foi criada por um deputado que, curiosamente, se chama Paulo Guedes, assim como o ministro da Fazenda Confira:

    Paulo Guedes
    @deppauloguedes
    UMA REPUBLIQUETA DE BANANAS
    Bolsonaro não precisa forçar humor para tirar o foco dos fracassos do seu governo. O povo sendo massacrado, a economia derretendo, o dólar disparado atinge R$ 𝟒,𝟔𝟏, e isso não é uma piada de mau gosto. Esse é o Brasil do #Bozobanana #TBT #18março
    Ver imagem no Twitter
    1.119 13:24 - 5 de mar de 2020
    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/sai-o-powerpoint-do-fracasso-de-paulo-guedes-e-de-bozobanana

    quinta-feira, 5 de março de 2020

    The Guardian faz reportagem que a mídia brasileira não fez ao mostrar um Brasil em pânico com Bolsonaro


    "Horrorizados com o fanatismo e o autoritarismo de Jair Bolsonaro, os brasileiros estão pedindo boicotes às grandes empresas cujos fundadores ou proprietários apóiam o presidente de extrema direita", diz o primeiro parágrafo de uma reportagem especial no jornal britânico The Guardian
    5 de março de 2020, 20:30 h Atualizado em 5 de março de 2020, 20:57
    The Guardian com Bolsonaro The Guardian com Bolsonaro (Foto: Reprodução)
    247 - A matéria relata uma situação inédita de desespero no Brasil e a consequente preocupação com o mundo: "Bolsonaro frequentemente ataca pessoas LBGT, indígenas e jornalistas e expressa admiração pela ditadura militar, mas o gatilho imediato dos boicotes foi uma manifestação planejada contra as instituições democráticas do país, apoiadas por alguns líderes empresariais - e pelo próprio presidente."
    O professor de jornalismo na cidade de Florianópolis, Edwin Carvalho, 39 anos, diz: "estou tentando combater um sentimento de impotência". Ele relatou ao jornal britânico que postou uma mensagem em um grupo fechado de Facebook LGBT com 320.000 membros pedindo um boicote à América Latina. toda a cadeia de academias Smart Fit.
    Ele ainda disse: "sou professor universitário, jornalista, gay", disse Carvalho. "Sou tudo o que Bolsonaro mais detesta no mundo."
    Segundo a matéria, "a publicação de Carvalho foi motivada por relatos de que o fundador do Smart Fit, Edgard Corona, havia compartilhado vídeos atacando Rodrigo Maia, presidente da câmara baixa do congresso, no grupo WhatsApp do Brasil 200, uma poderosa organização empresarial."
    O The Guardian ainda destaca que "os apoiadores do presidente estão planejando protestos em todo o país em 15 de março e inundaram a mídia social com memes atacando o congresso - e até propondo um retorno ao regime militar. Vários membros do Brasil 200 - incluindo Luciano Hang, dono declaradamente pró-Bolsonaro da rede de lojas de departamentos Havan - manifestaram apoio às manifestações anti-democratas."
    Fonte: https://www.brasil247.com/midia/the-guardian-faz-reportagem-que-a-midia-brasileira-nao-fez-a-mostra-um-brasil-em-panico-com-bolsonaro

    quarta-feira, 4 de março de 2020

    Lula: "não sei quanto tempo vou viver, mas quero ajudar a criar indignação contra a desigualdade"


    "Não existe explicação humanitária um cidadão ter 100 bilhões de dólares na sua conta e 100 milhões de pessoas não terem o que comer", disse ainda o ex-presidente
    4 de março de 2020, 03:51 h Atualizado em 4 de março de 2020, 04:17
    Lula recebe título de cidadão honorário de Paris Lula recebe título de cidadão honorário de Paris (Foto: Ricardo Stuckert)
    Da página lula.com.br – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira (3) com o economista Thomas Piketty, na Escola de Economia de Paris. O autor de “O Capital no século XXI” tem coordenado um laboratório de estudos sobre a desigualdade no mundo e aproveitou a passagem do ex-presidente por Paris para convidar Lula a apresentar a experiência brasileira no combate à miséria.
    A questão da desigualdade tem sido central na agenda de Lula nos últimos meses. “Quero agradecer a oportunidade de fazer o debate de uma coisa que me é muito cara. Nós temos que expor a desigualdade como um problema político, uma questão de dignidade humana. Não haverá diminuição da desigualdade se a gente não mexer no coração da riqueza”, avaliou. O encontro reuniu pesquisadores da desigualdade em todo o mundo, em especial na América Latina e Brasil.
    “É muito difícil compreender o Brasil se não levar em conta os 350 anos de escravidão. Somos uma sociedade escravagista, embora a escravidão formalmente tenha sido extinta. Ela existe na economia brasileira. Existe no patrimonialismo. A elite brasileira nunca efetivamente se deu conta da necessidade de elevar a qualidade de vida dos mais pobres”, expôs o ex-presidente.
    Lula refletiu ainda sobre os desafios práticos para a implementação de políticas para redução da desigualdade durante os anos em que esteve à frente da Presidência. “Para fazer uma reforma você precisa saber pra que e para quem. E ter consciência da correlação de forças na sociedade e nas instituições”, pontuou. “Quando ganhei as eleições,  em 2002, o Congresso Nacional tinha 513 deputados. Eu tinha apenas 91. De 88 senadores, tínhamos apenas 14. Quando Dilma ganha, os deputados caíram de 91 pra 72 e os senadores para seis. E essa maioria trabalha pela manutenção do status quo, ou por sua agenda própria”.
    Para Lula, essa lógica provocou uma perda de força no Estado. “Criou-se um mecanismo onde a sociedade privada vai dirigindo o Estado”.
    O ex-presidente também fez uma exposição dos programas sociais como o Bolsa Família, Luz Para Todos e ProUni, que marcaram o legado dos governos petistas, e de como essas medidas incentivaram a economia, mesmo gerando incômodo em setores da elite. “Fazer transferência de renda foi uma decisão contra tudo e contra todos. Contra os chamados especialistas. Quando tomamos a decisão de criar o programa fome zero, muita gente no Brasil escrevia que era melhor investir em estradas, em infraestrutra. Meu argumento era: o povo não come cimento. O povo come feijão e arroz e é disso que ele está precisando agora”.
    “Não existe explicação humanitária um cidadão ter 100 bilhões de dólares na sua conta e 100 milhões de pessoas não terem o que comer. Não sei quanto tempo vou viver. Mas se eu puder quero ajudar a criar indignação com a concentração de renda no mundo”, propôs Lula.
    Ao final, Piketty anunciou que o encontro deve ser o primeiro de uma importante colaboração sobre o tema da desigualdade. “Foi muito interessante. Temos que garantir que continuemos em contato nesse intercâmbio e vamos tentar ir ao Brasil com nossa equipe para aprofundar esse debate”, disse o economista.
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-nao-sei-quanto-tempo-vou-viver-mas-quero-ajudar-a-criar-indignacao-contra-a-desigualdade

    terça-feira, 3 de março de 2020

    PT pede impeachment de general Heleno, que convocou povo às ruas contra o Congresso


    Partido denunciou o chefe do GSI, general Augusto Heleno, à PGR e requer seu afastamento do cargo por crime de responsabilidade por chamar parlamentares de "chantagistas" e convocar manifestações contra o Congresso
    3 de março de 2020, 19:46 h Atualizado em 3 de março de 2020, 21:59
      General Augusto Heleno General Augusto Heleno (Foto: Marcos Corrêa/PR)
    247 - A bancada do PT na Câmara protocolou nesta terça, 3, uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro de Segurança Institucional de Bolsonaro, general Augusto Heleno, que recentemente atacou o Congresso Nacional. A representação pede “apuração e aplicação de sanções, como a perda do cargo, em razão de seus ataques ilícitos contra o Congresso”.
    A ação foi assinado pelo líder da bancada petista na Câmara, Enio Verri (PR), pela presidente do partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) e os outros 51 deputados do PT. As declarações proferidas pelo general no dia 18 de fevereiro são qualificadas como “graves e estapafúrdias”.
    Também caracterizam sua fala como “repugnante e vil” por ter afirmado que os congressistas estariam praticando chantagem contra o governo e por ter mandado um “foda-se” para o órgão legislativo. “Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se”, afirmou o general.
    Os deputados petistas observaram que a fala do general é “incitadora da violência e estimulou os atos contra o Congresso, marcados para o dia 15 deste mês. Alertaram, inclusive, que a declaração do general reacionário defende o fechamento da Casa e a “instituição de um novo AI-5, instrumento de exceção usado pela ditadura militar (1964-85)”.
    Na petição, argumenta-se que, diante da gravidade das acusações, é preciso apurar os fatos que apontam “crime de responsabilidade” que poderiam derrubar o general golpista. Segundo os petistas, um ministro de Estado deve se “abster de adotar posturas belicosas, agressivas e em franco desrespeito aos demais Poderes e à ordem constitucional, pois vulnera a dignidade, a honra e a probidade (decoro) do cargo”.
    “Insurgindo-se contra um dos poderes da República, propalando, de igual forma, que outros o façam, comete o ministro, por suas declarações e atos, crime de responsabilidade”, observam.
    Em seu site, a Bancada do PT “insta a PGR a pedir esclarecimentos do general-ministro sobre quem são os parlamentares, bancadas ou partidos que estariam agindo, segundo sua fala, de modo incompatível com o decoro, consubstanciado na grave conduta de extorsão contra o Poder Executivo ou suas autoridades’”.
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/pt-pede-impeachment-de-general-heleno-que-convocou-povo-as-ruas-contra-o-congresso

    “É meu dever falar em nome dos que sofrem”, diz Lula ao receber honraria em Paris


    Postado em 2 de março de 2020

    Foto: Ricardo Stuckert
    Em seu discurso na França, o ex-presidente denunciou as “políticas irresponsáveis e criminosas” do governo Bolsonaro
    Aplaudido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a honraria de cidadão honorário de Paris, nesta segunda-feira (2), como reconhecimento por sua atuação contra a miséria e a fome no Brasil. O petista viajou à França a convite de Anne Hidalgo, prefeita da capital francesa, para oficializar a honraria aprovada pelo Legislativo local enquanto o ex-presidente ainda era mantido preso político em Curitiba.
    Em sua fala, Hidalgo teceu elogios ao político e afirmou que ter Lula como cidadão honorário era uma grande virtude para Paris.
    “É uma honra atribuir esse título a uma grandíssima personalidade como Lula. É um título que demonstra nossos valores, atribuídos àqueles que lutam pela humanidade”, disse a prefeita. Em seguida, Hidalgo afirmou ter esperança de ver um Brasil “renovado”, com Lula, acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e de Fernando Haddad (PT), que estavam presentes à cerimônia.
    Lula agradeceu o reconhecimento e discursou para centenas de pessoas. “Estou muito emocionado de estar aqui em Paris recebendo essa homenagem. Quando digo para vocês que tenho energia de 30, digo porque nunca estive mais motivado do que estou agora a brigar pela democracia no nosso País. Agradeço muito a vocês.”
    Cidadão de Paris
    “O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil”, agregou Lula.
    O ex-presidente é o segundo brasileiro a receber o título de Cidadão Honorário de Paris, ao lado do líder indígena kayapó Raoni Metuktire. O líder sul-africano Nelson Mandela e o jornal francês Charlie Hebdo também já foram contemplados.
    “É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso País, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta”, denunciou o ex-presidente.
    “Farsa judicial”
    Hidalgo é a primeira mulher a ser prefeita de Paris e chegou a comemorar em seu Twitter quando Lula deixou a prisão. “É bom saber que o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva acaba de ser libertado. Espero por ele o mais rápido possível em Paris, onde ele é Cidadão Honorário”, escreveu na ocasião.
    Em seu discurso, Lula denunciou o processo “arbitrário e persecutório” que afastou Dilma Rousseff (PT) da presidência e, em seguida, o tornou “vítima da operação Lava Jato.
    Em seguida, o ex-presidente narrou o momento em que soube que receberia o título de cidadão honorário e confessou se emocionar ao lembrar dos integrantes da Vigília Lula Livre, que lhe deram “bom dia e boa noite” durante os 580 dias em que permaneceu preso em Curitiba.
    “Quando fui informado desse prêmio eu ainda estava preso e fiquei muito feliz. O que me deixou mais impressionado é que os carcereiros que cuidavam de mim também ficaram”, relatou Lula.
    Ele ressaltou que poderia ter resistido à prisão, solicitado asilo em alguma embaixada ou em outro país, mas escolheu provar sua inocência.
    “Depois dos 70 anos de idade, eu não poderia aparecer na capa dos jornais como fugitivo. Fui à Polícia Federal, porque alguém tinha que provar que o juiz Moro era mentiroso. Que os representantes do Ministério Públicos eram mentirosos. Que os delegados que fizeram o inquérito eram ardilosos. Eu tinha que provar minha inocência.”
    Lula destacou ainda os feitos dos 13 anos de governos petistas, como a retirada de 36 milhões da pobreza extrema, assim como a saída do Brasil do Mapa da Fome.
    “Meu dever”
    O petista aproveitou para falar sobre os retrocessos da atual conjuntura política brasileira e denunciar as ameaças ao Estado Democrático de Direito promovido pelo governo Bolsonaro.
    “O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo”, alertou, seguido por aplausos.
    “É meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos. É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta”, denunciou o ex-presidente.
    Justamente para discutir questões relacionadas ao meio ambiente e ao território Amazônico, o petista se reuniu com o renomado fotógrafo Sebastião Salgado. Em seguida, almoçou com o ex-presidente francês, François Hollande.
    Agenda europeia
    O petista iniciou seus compromissos na França no domingo (1), reunindo-se com políticos como deputado francês Eric Coquerel e o líder do grupo França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, que visitou Lula em Curitiba quando o ex-presidente estava preso na sede da Polícia Federal.
    A agenda do ex-presidente seguirá por outros países europeus. Em visita a Genebra, no dia 6, por exemplo, Lula se encontrará com representantes do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), que congrega mais de 340 igrejas em mais de 120 países. Na pauta, o ex-presidente deve abordar a desigualdade social, tema central do encontro com o Papa Francisco no Vaticano. Ainda na Suíça, o ex-presidente participa de encontro com representantes de sindicatos globais.
    Já em Berlim, na Alemanha, o petista se reunirá com lideranças políticas e com representantes do movimento sindical alemão. No dia 9, participa de encontro em defesa da democracia no Brasil. Será um ato público em que encontrará representantes dos comitês internacionais Lula Livre.
    Veja o evento na íntegra:
    Leia a íntegra do discurso de Lula:
    https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-em-paris-sofrimento-do-povo-brasileiro-e-resultado-de-ataques-a-democracia-no-pais/
    Por Brasil de Fato
    Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/e-meu-dever-falar-em-nome-dos-que-sofrem-diz-lula-ao-receber-honraria-em-paris/

    Lula em Paris: Sofrimento do povo brasileiro é resultado de ataques à democracia no País

    Postado em 2 de março de 2020


    Foto: Ricardo Stuckert
    Ex-presidente pede diálogo e ações concretas de governantes do mundo para enfrentar a desigualdade
    “Senhora Anne Hidalgo,
    Senhoras e senhores representantes do Conselho de Paris,
    Minhas amigas e meus amigos,
    Agradeço de coração o título que a cidade de Paris me concede, por meio de seus representantes. Agradeço especialmente à prefeita Anne Hidalgo, pela generosa indicação, e ao Conselho de Paris que a aprovou.
    Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor.
    Receber este privilégio me emociona, primeiramente, porque a cidade de Paris é universalmente reconhecida como símbolo perpétuo dos Direitos do Homem e da mais elevada tradição de solidariedade aos perseguidos.
    E me emociona de maneira especial porque foi concedido num dos momentos mais difíceis da nossa luta, quando me encontrava preso de forma ilegal, uma prisão política num processo que ainda não se encerrou.
    Era o momento em que mais precisávamos da solidariedade internacional, para denunciar as injustiças que vinham sendo cometidas contra o povo brasileiro e as agressões ao estado de direito em meu país.
    E o povo de Paris, como em tantas outras ocasiões, estendeu a nós sua proteção fraternal. Recordo-me de ter escrito, numa carta de agradecimento em outubro passado, que Paris estava rompendo o muro de silêncio que ocultava os crimes contra a democracia no Brasil.
    Gostaria de estar nesta cidade libertária para simplesmente celebrar a fraternidade entre os povos e recordar os laços de solidariedade que nos unem ao longo da História. Afinal, sempre houve lugar para brasileiros e latino-americanos entre os lutadores da liberdade que Paris acolheu.
    Mas é meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.
    É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta.
    O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo.
    No período historicamente breve em que o Partido dos Trabalhadores governou o Brasil, muitos desses direitos foram colocados em prática pela primeira vez. Dentreeles, o direito fundamental de alimentar a família todos os dias, o que se tornou possível graças à combinação do Bolsa Família com outras políticas públicas, com a valorização do salário e a geração de empregos.
    Temos especial orgulho de ter aberto as portas da Universidade para 4 milhões de jovens, na maioria negros, moradores da periferia e dos rincões mais isolados de nosso imenso país; quase sempre os primeiros a conquistar um diploma universitário em gerações de suas famílias.
    Milhares desses jovens tiveram a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo, graças a um programa da presidenta Dilma Rousseff. Certamente alguns deles se encontram em Paris.
    Bastaram 13 anos de governos que olharam o povo em primeiro lugar, para começarmos a reverter a doença secular da desigualdade em nosso país.
    Foram passos ainda pequenos para a dimensão do desafio, mas estávamos no caminho certo, porque 36 milhões saíram da pobreza extrema e o Brasil saiu do tristemente conhecido Mapa da Fome da ONU.
    Este processo, ao longo do qual cometemos erros, certamente, porém muito mais acertos, foi interrompido em 2016 por um golpe parlamentar, sustentado por poderosos interesses econômicos e geopolíticos, com apoio de seus porta-vozes na mídia e em postos-chave das instituições.
    Como sabem, a presidenta Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias. A este primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão.
    Quando a Justiça Eleitoral cassou minha candidatura, contrariando uma determinação da ONU baseada em tratados internacionais assinados pelo Brasil, lançamos a candidatura do companheiro Fernando Haddad.
    Ele foi vítima de uma das mais perversas campanhas de mentiras por meio das redes sociais, disparadas e financiadas ilegalmente pelo adversário, num crime eleitoral que denunciamos e que até hoje, passados quase18 meses, não foi julgado pelo tribunal competente.
    O candidato que venceu aquelas eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos, foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um presidente fascista ao governo do Brasil.
    A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia. Se hoje estou aqui, num estado provisório de liberdade e ainda sem direitos políticos, é porque em novembro passado, num julgamento por maioria, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu, para todos os cidadãos, o direito constitucional à presunção de inocência que havia sido negado ao cidadão Lula, às vésperas de minha prisão.
    Aqui na Europa, quero me encontrar e agradecer a todos que nos apoiaram nesses momentos tão duros. Mas quero especialmente dialogar com os que trabalham para enfrentar a desigualdade, essa doença criada pelo homem e que está corroendo o próprio conceito de humanidade.
    Quero compartilhar as políticas exitosas que tivemos no Brasil, conhecer a experiência, os projetos de outros países e dos que estudam e lutam contra a desigualdade no mundo.
    No recente encontro que tive com Sua Santidade Papa Francisco, fiquei contagiado pelo entusiasmo com que ele convoca os jovens economistas a debater e buscar saídas para essa questão, que é crucial para o presente e o futuro.
    Quero propor aos dirigentes políticos, aos governantes e à sociedade civil dos mais diversos países que promovam, não apenas o debate, mas ações concretas em conjunto, para reverter a desigualdade.
    Sei que é possível. Temos de ter fé na juventude, como tem o Papa Francisco. Temos de ter fé na humanidade e na nossa capacidade de construir, pelo diálogo e pela política, as bases de um mundo mais justo.
    Sei o quanto tem sido importante a solidariedade internacional, na Europa, nos Estados Unidos e ao redor do mundo, para que se restaure plenamente o processo democrático, o estado de direito e a justiça para todos em meu país. E mais uma vez agradeço, em nome dos que sofrem com a atual situação.
    O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil.
    Quero me despedir afirmando que nossa luta prosseguirá, com a participação de todos vocês, porque é a luta pela democracia, pela igualdade, pelos direitos dos desprotegidos, pela humanidade e pela paz.
    Muito obrigado”.
    Lula
    Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-em-paris-sofrimento-do-povo-brasileiro-e-resultado-de-ataques-a-democracia-no-pais/

    Lula almoça com Hollande em Paris



    Foto: Ricardo Stuckert
    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva almoçou, nesta segunda-feira (2), com o ex-presidente da França François Hollande. A ex-presidenta Dilma Rousseff e o candidato do PT às eleições de 2018, Fernando Haddad também participaram do encontro.
    Foto: Ricardo Stuckert
    “Almoço com o ex-presidente da França, François Hollande. Conversamos muito sobre a conjuntura no Brasil e na França e as tarefas que precisamos cumprir para retomar os governos de inclusão e com mais justiça social”, afirmou Lula.
    Lula iniciou, no sábado (29), uma viagem pela Europa, onde se reunirá com líderes sindicais, políticos e religiosos e atores sociais, além de receber o título de cidadão honorário de Paris nesta segunda-feira (2).
    PT na Câmara
    Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-almoca-com-hollande-em-paris/

    sábado, 29 de fevereiro de 2020

    Lula e Dilma serão estrelas de evento com prefeita de Paris

    Além de receber o título de cidadão honorário em Paris na próxima semana, Lula vai participar de um debate com a prefeita da cidade, Anne Hidalgo, que concedeu a honraria ao líder petista. A ex-presidente Dilma Rousseff também vai participar do debate
    28 de fevereiro de 2020, 13:47 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 15:01
    (Foto: Ricardo Stuckert)
    PT na Câmara - Os ex-presidentes Lula e Dilma irão serão destaques em Paris na semana que vem. O ex-presidente irá  receber o título de cidadão honorário da capital francesa e irá participar também de um debate com a prefeita da cidade, Anne Hidalgo, que concedeu a honraria ao líder petista. A ex-presidente Dilma Rousseff também vai participar do debate.
    O encontro será na noite de segunda-feira (2) no Theatre du Gymnase, em Paris. A homenagem foi dada a Lula pelo Conseil de Paris (Conselho de Paris), o equivalente a uma Câmara dos Vereadores, em outubro do ano passado. Na época, ele estava preso em Curitiba.
    Na mesma viagem, Lula irá para Genebra e Berlim, onde se reunirá com lideranças religiosas, políticas e sindicais.
    Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/lula-e-dilma-serao-estrelas-de-evento-com-prefeita-de-paris

    Contrariado agora, Bolsonaro votou a favor de orçamento impositivo até o ano passado

    Depois do estresse causado por declarações anticongresso, chega a informação de que o próprio jair Bolsonaro apoiou o Orçamento impositivo em 2015 e 2019, fruto da suposta indisposição entre Executivo e Legislativo
    29 de fevereiro de 2020, 18:17 h Atualizado em 29 de fevereiro de 2020, 18:47 (Foto: Antonio Cruz - ABR)
    247 - Depois do estresse causado por declarações anticongresso, chega a informação de que o próprio Jair Bolsonaro apoiou o orçamento impositivo em 2015 e 2019, fruto da suposta indisposição entre Executivo e Legislativo.
    A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "duas votações no Congresso, que criaram e ampliaram o chamado Orçamento impositivo, em 2015 e 2019, tiveram apoio dos governistas e do próprio presidente Jair Bolsonaro. Em meio a um impasse entre Planalto e Congresso, deputados bolsonaristas têm se posicionado contra um novo aumento no valor de emendas obrigatórias e argumentam que a aprovação tornaria a execução orçamentária dos ministérios impossível."
    A matéria ainda informa que "o aumento do Orçamento impositivo foi aprovado no ano passado com apoio do governo Bolsonaro. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) deu às bancadas estaduais a prerrogativa de indicar emendas obrigatórias. A proposta teve voto favorável da maioria da bancada do PSL."
    Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/contrariado-agora-bolsonaro-votou-a-favor-de-orcamento-impositivo-ate-o-ano-passado

    sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

    Sem confiança em Guedes e Bolsonaro, investidores já tiraram R$ 34 bi da bolsa em 2020

    Com a economia comandada pela dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes patinando e sem dar mostras de reaquecimento,os estrangeiros já retiraram R$ 34,908 bilhões do mercado acionário brasileiro. Na última quarta-feira (26) a saída chegou a R$ 3,068 bilhões, maior retirada já feita em um único dia por investidores estrangeiros desde 1994
    28 de fevereiro de 2020, 13:57 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 15:01
    (Foto: Reuters)
    247 - A bolsa de valores (B3) registrou na última quarta-feira (26) a saída de R$ 3,068 bilhões, maior retirada já feita em um único dia por investidores estrangeiros desde 1994. Ao longo dos dois primeiros meses do ano, os estrangeiros já retiraram R$ 34,908 bilhões do mercado acionário brasileiro.
    Retirada acontece em meio à paralisação da economia resultante da instabilidade política do governo Jair Bolsonaro, do fracasso da política econômica comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e meio ao pânico do mercado financeiro mundial provocado pela disseminação do coronavírus.
    Também na quarta-feira, o Ibovespa despencou, registrando uma queda de 7%, indo aos 105.718,29 pontos, e um giro financeiro de R$ 33,2 bilhões. Em fevereiro, a saída de recursos estrangeiros da bolsa de valores acumula um déficit R$ 15,750 bilhões.
    Fonte: https://www.brasil247.com/economia/sem-confianca-em-guedes-e-bolsonaro-investidores-ja-tiraram-r-34-bi-da-bolsa-em-2020-kliw0kjp

    Organizações ampliam protestos em repúdio a ato apoiado por Bolsonaro


    Reação popular a protesto do dia 15, manifestações em defesa da democracia acontecerão nos dias 8, 14 e 18 de março
    28 de fevereiro de 2020, 15:58 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 16:04
    (Foto: Rodrigo Pialho)
    Lu Sudré, Brasil de Fato - Centrais sindicais, movimentos sociais e feministas incluíram a defesa do Estado Democrático de Direito entre as principais bandeiras de manifestações populares que já estavam agendadas para o mês de março.
    A articulação acontece em resposta a protesto de grupos autoritários contra o Congresso Nacional, marcado para o próximo dia 15 de março.
    O ato organizado por defensores do governo veio à tona no início da semana, após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhar um vídeo no Whatsapp com a convocatória para a mobilização.
    De acordo com especialistas entrevistados pelo Brasil de Fato, o presidente feriu a Constituição Federal e cometeu crime de responsabilidade ao incitar protestos contra a Câmara dos Deputados, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF). 
    Entre as manifestações que tiveram sua agenda ampliada em defesa da democracia, estão o 8 de março, Dia Internacional de Luta da Mulher, atos que acontecerão no dia 14 de março, data que marca dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e  manifestações em defesa dos serviços e dos funcionários públicos, convocadas para o dia 18 desse mês.
    “Uma pauta central neste 8 de março é o 'Fora Bolsonaro'. Não é só contra ministro X ou Y, 'Fora Guedes' ou 'Fora Damares'. Queremos esse governo todo fora, não tem salvação. Esse governo inteiro é um retrocesso para as mulheres. Já vínhamos afirmando e isso se torna cada vez mais claro, que é um governo fascista. Suas afirmações são fascistas”, diz Maria Júlia Montero, da Marcha Mundial de Mulheres (MMM). 
    Em reunião conjunta realizada nesta quinta (27), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, CSP-Conlutas, Intersindical e outras centrais, reafirmaram a unidade na “defesa intransigente” das instituições e do Estado Democrático de Direito.
    Com o mesmo objetivo, as entidades participarão de encontro que acontecerá em Brasília com partidos políticos e movimentos sociais na próxima terça, 3 de março.
    Wagner Gomes, secretário-geral da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), ressalta a importância das manifestações contra o autoritarismo.
    “Cada vez fica mais evidente que Bolsonaro e o grupo que o rodeia pretende implantar uma política no país de uma mão só. Essas declarações servem para coesionar os apoiadores dele e para dar um recado, como quem diz: 'não atrapalhem o governo que não vou aceitar'. Então, manda um recado para o Congresso, que tem dificultado algumas loucuras que ele tenta fazer ”, avalia Gomes, em relação ao apoio do presidente aos atos do 15 de março.
    “Ou reagimos para ele sentir a resistência ou ele vai fazer coisa pior. Está testando a sociedade. O filho dele já defendeu o AI-5 e outras propostas anti-democráticas. Ele [Bolsonaro] vai acostumando a sociedade a ouvir essas coisas que são repudiáveis”, completa o sindicalista.
    Seja no dia 8, 14 ou 18, as manifestações contarão com a atuação de diversas categorias, com destaque para o setor da educação. Após a área ter enfrentado um ano turbulento com Bolsonaro e Abraham Weintraub no Ministério da Educação (MEC), estudantes, professores e servidores agora também sairão às ruas em defesa do ensino público e da democracia.
    Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, condena a realização dos protestos da direita contra o Congresso Nacional, corroborados por Jair Bolsonaro.
    “Achamos uma aberração, uma falta de conduta ética e moral de um presidente da República. Estamos unificando nossas ações no dia 8 de março, para colocar muita gente na rua no dia Internacional da Mulher, para nos contrapormos ao dia 15 [ato pró-Bolsonaro]”, endossa Araújo.
    Ele destaca também a mobilização do dia 18, organizada primeiramente pelos estudantes e posteriormente ganhou adesão de servidores públicos contra o desmonte da máquina estatal como todo.
    “Estamos orientando nossas entidades a realizar a atividade do dia 18 de março em locais simbólicos em defesa da democracia e do serviço público. Então, Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas serão pontos de concentração ou de término das manifestações, trazendo essa relação de proteção do Legislativo como espaços de democracia necessária para nosso país”, defende o presidente do CNTE.
    Servidores na mira
    Considerada um ataque ao funcionalismo público pelas centrais sindicais, a reforma administrativa defendida por Paulo Guedes é alvo de repúdio das entidades e estará no centro da manifestação marcada para o fim do mês.
    Para Wagner Gomes, a proposta tem como objetivo a terceirização e a privatização.  “A reforma que ele quer fazer acaba com a estabilidade do funcionalismo, com a aposentadoria e enxuga o quadro drasticamente. A política dele é o Estado mínimo. Para isso, ele tem que diminuir tudo e chegou a vez do funcionalismo”, critica o integrante da CTB.
    Os metroviários, em São Paulo, também estão se organizando para as manifestações do mês de março. Segundo Sérgio Magalhães, diretor do Sindicato dos Metroviários SP, os trabalhadores também estão sendo alvos de uma política de privatização permanente.
    O dirigente explica que o governo de João Doria (PSDB) desrespeita acordos coletivos da categoria que, desde o fim do ano passado, tem sofridos ataques intensos.
    Entre eles, conforme elenca Magalhães, a retirada do adicional de periculosidade para trabalhadores da área elétrica, restrições ao adicional noturno, o fim das bilheterias, que estão sendo substituídas por novas tecnologias,  impactando o trabalho dos bilheteiros.
    Além disso, o sindicalista conta que pessoas que entraram com processo contra a companhia estão sofrendo retaliações. “Esses ataques já existem e são muito parecidos com os que acontecem em outras empresas, preparando a companhia para ficar palatável para o mercado, com uma folha de pagamento baixa e com poucos direitos”, analisa Magalhães.
    Ele destaca a importância da articulação nacional. “É necessário uma unidade nacional, mais do que nunca, para sairmos à rua para lutar contra o governo. Tanto federal quanto em nível estadual. O dia 18 se transforma em um ponto de convergência de todas as lutas de resistência que vinham em curso e tiveram um salto de qualidade com essa ofensiva neofascista do governo federal. Vamos nos engajar com tudo nessa batalha”
    Os metroviários estão com assembleia da categoria marcada para a próxima terça-feira (3) e greve indicada para o dia 4.
    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/organizacoes-ampliam-protestos-em-repudio-a-ato-apoiado-por-bolsonaro

    quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

    DCM: ex-presidentes do Brasil articulam manifesto em defesa da democracia

    Segundo o jornalista Kiko Nogueira, "está em curso uma articulação para que os ex-presidentes vivos do Brasil se unam em favor da democracia", depois da notícia de que Jair Bolsonaro convocou para os atos contra o Congresso
    26 de fevereiro de 2020, 15:09 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 15:39

    FHC, Sarney, Dilma, Lula e Collor FHC, Sarney, Dilma, Lula e Collor (Foto: PR)
    247 - Os ex-presidentes da República do Brasil estão articulando um manifesto em defesa da democracia para ser lido em conjunto, depois da notícia de que Jair Bolsonaro convocou para os atos contra o Congresso, informa o jornalista Kiko Nogueira, do DCM.
    A ideia, diz uma fonte ao site, é juntar José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff para um manifesto conjunto à nação. Os três últimos já se manifestaram sobre a convocação de Bolsonaro
    Fonte: .https://www.brasil247.com/poder/dcm-ex-presidentes-do-brasil-articulam-manifesto-em-defesa-da-democracia

    Lula cobra reação do Congresso à convocação golpista feita por Bolsonaro e Heleno


    "É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia", disse ele
    25 de fevereiro de 2020, 22:58 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 07:49
    O ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante  Festival PT 40 anos, no Rio de Janeiro. O ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante Festival PT 40 anos, no Rio de Janeiro. (Foto: Cláudio Kbene)

    247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi às redes sociais para cobrar a reação do Congresso Nacional contra a convocação golpista feita por Jair Bolsonaro nesta terça-feira. "É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia", disse ele. Confira todos os tweets:

    Lula
    @LulaOficial
    Bolsonaro e o general Heleno estão provocando manifestações contra a democracia, a constituição e as instituições, em mais um gesto autoritário de quem agride a liberdade e os direitos todos os dias.
    20,4 mil 22:51 - 25 de fev de 2020

    Lula
    @LulaOficial
     · 14h
    Respondendo a @LulaOficial
    É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia.

    Lula
    @LulaOficial
    O que o Brasil precisa é gerar empregos, tirar o povo da pobreza. Bolsonaro nunca combinou com democracia. É um falso patriota que entrega nossa soberania aos EUA e condena o povo à pobreza. Um falso moralista que acoberta o Queiroz e outros corruptos e criminosos.
    5.068 22:51 - 25 de fev de 2020
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-cobra-reacao-do-congresso-a-convocacao-golpista-feita-por-bolsonaro-e-heleno

    Decano do STF, Celso de Mello aponta crime de responsabilidade de Bolsonaro

    O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, divulgou nota na manhã desta quarta-feira falando em "face sombria" de Bolsonaro e indicando enquadramento em crime de responsabilidade
    26 de fevereiro de 2020, 09:30 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 10:31
    (Foto: STF | Reuters)
    247 - Leia a Nota do decano do STF, ministro Celso de Mello da manhã desta quarta-feira (26) a respeito da convocação de manifestações pelo fechamento do Congresso Nacional feita por Jair Bolsonaro na terça:
    “Essa gravíssima conclamação, se realmente confirmada, revela a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato, de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República, traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático!!! O presidente da República, qualquer que ele seja, embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República!”
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/decano-do-stf-celso-de-mello-aponta-crime-de-responsabilidade-de-bolsonaro

    Gilmar rebate Bolsonaro: o respeito mútuo entre os Poderes é pilar do Estado de Direito


    O ministro do STF Gilmar Mendes usou suas redes sociais para rebater Bolsonaro, que convocou manifestações contra o Congresso Nacional.” A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independente dos governantes de hoje ou de amanhã”, diz ele
    26 de fevereiro de 2020, 11:03 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:54Bolsonaro exonera ex-mulher de Gilmar Mendes do conselho da Itaipu Bolsonaro exonera ex-mulher de Gilmar Mendes do conselho da Itaipu

    247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes usou sua conta no Twitter nesta quarta-feira (26) para fazer a defesa do Estado Democrático de Direito. Sua fala rebate a ação de Jair Bolsonaro em convocar uma manifestação no dia 15 de março contra o Congresso Nacional.
    “A CF88 garantiu o nosso maior período de estabilidade democrática. A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independemente dos governantes de hoje ou de amanhã. Nossas instituições devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las”, diz ele.
    Veja:

    Gilmar Mendes
    @gilmarmendes
    A CF88 garantiu o nosso maior período de estabilidade democrática. A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independemente dos governantes de hoje ou de amanhã. Nossas instituições devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las
    6.902 10:47 - 26 de fev de 2020
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/gilmar-rebate-bolsonaro-o-respeito-mutuo-entre-os-poderes-e-pilar-do-estado-de-direito

    Alexandre Frota entrará com pedido de impeachment de Bolsonaro

    O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) pediu a advogados que preparem um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, devido à incitação da população contra o Congresso e o STF
    26 de fevereiro de 2020, 11:15 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:54
    Alexandre Frota e Jair Bolsonaro Alexandre Frota e Jair Bolsonaro (Foto: Câmara dos Deputados | PR)
    247 - Ex-aliado de Jair Bolsonaro,  o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) pediu a advogados que preparem um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, devido à incitação da população contra o Congresso e o STF. Frota pretende apresentar o pedido nos próximos dias. A informação é do jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no porta Época.
    Frota criticou a iniciativa e prometeu trabalhar nas trincheiras das redes contra o antigo amigo.
    “Eu acabo de solicitar a uma junta de advogados que, diante dos fatos, ameaças e do disparo do vídeo do celular dele. Vou entrar com o impeachment, vou assinar. Bolsonaro prometeu que sempre lutaria pela democracia. Mentiroso. Ele está abrindo uma crise institucional”, afirmou.
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/alexandre-frota-entrara-com-pedido-de-impeachment-de-bolsonaro

    PSOL chama o povo às ruas contra tentativa de golpe


    O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, emitiu uma nota de repúdio aos atos contra o Congresso Nacional convocados por Jair Bolsonaro. "O envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável", continua
    26 de fevereiro de 2020, 11:45 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:55
    O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, convoca o povo às ruas contra Bolsonaro O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, convoca o povo às ruas contra Bolsonaro (Foto: Divulgação)
    247 - O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, emitiu uma nota de repúdio aos atos contra o Congresso Nacional convocados por Jair Bolsonaro. As mobilizações estão previstas para aconteceram no dia 15 de março. Em nota, o partido chama a população para protestar contra a iniciativa do ocupante do Planalto.
    "É nas ruas que se pode derrotar a extrema-direita. A hora é de mobilização contra o golpismo e Bolsonaro!", diz. "O envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável", continua.
    "É preciso uma resposta dura. O silêncio dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal precisa ser rompido urgentemente. Medidas podem e devem ser tomadas no âmbito do STF", afirma.
    Leia a íntegra da nota:
    O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) repudia veemente a participação do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na convocação de manifestações de caráter golpista que pedem o fechamento do Congresso Nacional. Essa atitude se soma a outras que marcam o caráter antidemocrático do projeto bolsonarista - disseminação de preconceito e intolerância, ameaças à oposição, louvação de regimes autoritários - mas representa um passo a mais na escalada autoritária da extrema-direita: o envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável.
    Ao envolver-se diretamente na convocação de manifestações pelo fechamento do Congresso Nacional, Bolsonaro comete crime de responsabilidade e crime de improbidade. É preciso uma resposta dura. O silêncio dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal precisa ser rompido urgentemente. Medidas podem e devem ser tomadas no âmbito do STF.
    O PSOL convoca toda a sua militância e simpatizantes para as mobilizações do mês de março (8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres; 14 de março, dois anos do assassinato de Marielle; 18 de março, Greve Nacional da Educação) e se somará às mobilizações convocadas pelos movimentos sociais através da Frente Povo Sem Medo para deter imediatamente a escalada autoritária de Bolsonaro. A conivência das instituições permitiu que se chegasse a tal situação. Portanto, é nas ruas que se pode derrotar a extrema-direita. A hora é de mobilização contra o golpismo e Bolsonaro!
    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/psol-chama-o-povo-as-ruas-contra-tentativa-de-golpe

    terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

    Folha prepara a ‘mãe de todas as bombas’ contra Moro

    Publicado em 22 junho, 2019 Brasília- DF 30-03-2017 Juiz Sergio Moro durante depoimento na comissão de reforma do Código de Processo Penal.o Lula Marques/Agência PTOs mundos político, jurídico e midiático aguardam para as próximas horas que a Folha publique a ‘mãe de todas as bombas’ contra o ministro Sérgio Moro.
    Nos bastidores do jornalismo, são fortes os rumores de que o fundador do site Intercpet, Glenn Greenwald, compartilhou seus áudios e vídeos com a Folha –sua nova parceira na série #VazaJato.
    “Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo”, comunicou o jornalista na última quinta-feira (20), detalhando os termos das parceiras:
    1) mais revelações serão reportados mais rapidamente;
    2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; e
    3) quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas.
    LEIA TAMBÉM
    Dono da Havan pede demissão de Sheherazade por ela ser “comunista”
    Segundo os sites Brasil 247 e Revista Fórum, as primeiras reportagens desta parceria devem ser divulgadas na edição deste domingo (23) do jornal, com o objetivo de comprovar a autenticidade das mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz e atual ministro da Justiça.
    Acerca das reportagens do Intercept
    O combate à corrupção era feito com métodos corruptos, fora da lei, segundo revelou o site The Intercept ao Brasil e ao mundo.
    1- juiz e acusação afastaram e escalaram procuradores para o caso Lula;
    2- eles combinaram estratégia comum [julgador e MPF] para agravar a situação de acusado;
    3- eles vazaram seletivamente para a velha mídia com a finalidade de prejudicar uma das partes;
    4- eles protegeram político do PSDB que não queriam melindrar e, portanto, proteger de seus rigores midiáticos; e
    5- aliás, eles faziam o plano de mídia conjuntamente contra adversários políticos e adversários.

    Glenn Greenwald
    @ggreenwald
    Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo. Significa: 1) mais revelações serão reportados mais rapidamente; 2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; 3) quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas
    41,5 mil 10:36 - 20 de jun de 2019
    Fonte: https://www.esmaelmorais.com.br/2019/06/folha-prepara-a-mae-de-todas-as-bombas-contra-moro/?fbclid=IwAR0VeGoO_mMj00F_DKhSONFy9TRJWYe6NBHI1tGfrraYC__GGwdoygqTuFw

    Bolsonaro manda o Exército ‘se preparar’ para o artigo 142

    Presidente disse que conversou com as Forças Armadas sobre possíveis manifestações no Brasil
    Henrique Gimenes - 23/10/2019 14h36

    Presidente Jair Bolsonaro pediu ao Exército para se preparar para o artigo 142 Foto: José Dias/PR
    De olho nas manifestações que ocorrem no Chile, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que já conversou com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para que as Forças Armadas se preparem a possibilidade da mesma coisa acontecer no Brasil. De acordo com ele, a intenção é preparar o uso do artigo 142, “que é pela manutenção da lei e da ordem”.
    A declaração foi dada em Tóquio, Japão, na manhã desta quarta-feira (23).
    + Em vídeo, Bolsonaro 'leão' é cercado por opositores 'hienas'
    + Bolsonaro pode criar o Partido da Defesa Nacional
    + Bolsonaro deseja boa sorte a Joice nas eleições de 2020
    – Nos preparamos [para possíveis manifestações]. Conversei com o ministro de Defesa sobre a possibilidade de ter movimentos como tivemos no passado, parecidos com o que está acontecendo no Chile, e logicamente essa conversa, ele leva a seus comandantes, e a gente se prepara para usar o artigo 142 [sobre as Forças Armadas], que é pela manutenção da lei e da ordem, caso eles venham a ser convocados por um dos três poderes – ressaltou.
    O presidente disse que este tipo de preparo “não deixa de ser” uma atividade constitucional. A intenção é não ser surpreendido por movimentos de esquerda, especialmente “no momento em que se encontra a America do Sul”.
    – Não podemos ser surpreendidos, temos que ter a capacidade de nos antecipar a problemas (…) A intenção deles [movimento de esquerda] é atacar os EUA e se auto ajudarem para que seus partidos à esquerda tenha ascensão. Dinheiro nosso brasileiro, do BNDES, irrigou essa forma de fazer política – apontou.
    O Chile passa por uma onda de protestos contra a desigualdade por todo o país. Até o momento, 18 pessoas já morreram devido aos confrontos.
    ARTIGO 142O artigo 142 afirma que as Forças Armadas “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
    A atuação delas em episódios extraordinários pode acontecer com autorização do presidente. No entanto, é preciso também que o Congresso Nacional reconheça a legalidade da ação e autorize a atividade para a qual foi convocada.
    Além disso, o artigo também trata dos direitos e deveres dos militares.
    *Atualizada às 15h30
    Fonte: https://pleno.news/brasil/politica-nacional/bolsonaro-manda-o-exercito-se-preparar-para-o-artigo-142.html?fbclid=IwAR2AeQpUh9Rf2lBMJ7QcEALylvfJoU8O7GZ5awbGmsYS5bVpzF1L2kpwm4c