terça-feira, 13 de outubro de 2015

Porque os caças da Rússia na Síria também bombardeiam a hipocrisia dos EUA

 

Pilotos russos ao lado de um caça Su-24 na Síria

 

© Sputnik/ Dmitry Vinogradov

Segundo o diplomata iraniano Sayed Hadi Afghahi, o sucesso das operações militares da Rússia na Síria perturba não apenas o Estado Islâmico, mas dá também aos EUA um motivo de séria preocupação, na medida em que Washington percebe a iminência de não conseguir mais disfarçar a hipocrisia de sua guerra contra o terrorismo.

Técnicos reabastecem um Su-34 no aeroporto de Hmeimim, perto de Latakia, na Síria.

© Sputnik/ Dmitry Vinogradov

Oficial do Irã destaca cooperação contra o terrorismo e diz que EUA só fazem publicidade

Com base em uma entrevista de Afghahi à agência de notícias Iran.ru, o site de análises políticas What They Say About USA expõe a perspectiva do diplomata, que trabalhou na embaixada iraniana no Líbano e também atua como um reconhecido cientista político.

"Em realidade, os EUA se sentem desconfortáveis com o fato de que a Rússia tenha atraído a atenção mundial para a hipocrisia da coalizão antiterrorista – que levou a cabo uma guerra simulada contra o Estado Islâmico por mais de um ano", provocou Afghahi.

A análise ecoa um comentário feito no início do mês pelo presidente do Comitê para Assuntos Internacionais da Duma (câmara baixa do parlamento russo), Aleksei Pushkov. No Twitter, o deputado insinuou que as reclamações de Washington a respeito dos alvos atacados pela aviação russa encobriam uma verdade embaraçosa para o governo norte-americano:

“Os EUA criticam a Rússia pelos "objetivos indiscriminados" na Síria. O que impediu os EUA durante um ano inteiro de escolher alvos precisos ao invés de bombardear o deserto em vão?!”, questionou Pushkov.

Aeronaves russos Su-24

© Sputnik/ Pavel Lisitsyn

Rússia realiza 67 voos e destrói 60 posições do EI na Síria

Segundo o Ministério da Defesa russo, o equipamento dos aviões russos permite atingir alvos do Estado Islâmico em todo o território sírio com “precisão absoluta”. De fato, de acordo com os dados da pasta, os ataques lançados pelos caças Su-34, Su-24M e Su-25 já destruíram uma série de infraestruturas do grupo jihadista e danificaram significativamente a rede de comando e apoio logístico dos militantes.

Afghahi também comentou as alegações da Casa Branca de que a Rússia estaria conduzindo ataques aéreos contra grupos armados que os EUA não consideram terroristas, e classificou como mentiras os relatos da grande mídia ocidental sobre vítimas civis nos ataques russos. No início da semana, o cientista político expressou sua posição à Sputnik da seguinte maneira:

“Todos os serviços secretos militares da OTAN e dos EUA, através dos seus satélites e outros canais de comunicação, sabem quais os locais exatos onde a Força Aérea russa realiza ataques na Síria. Mas nunca faltam oportunidades de desacreditar o prestígio e o sucesso da operação aérea da Rússia aos olhos da comunidade internacional. Eles mesmos mentiam ao mundo inteiro e não conduziam uma luta séria contra o Estado Islâmico na região, mas sim realizavam ataques aéreos simbólicos e sem objetivo, alegadamente contra posições de terroristas, para distrair a atenção. Isto não deu resultados. Ao contrário, o EI fortalece-se a cada dia e vai crescendo. A ideologia e os adeptos deste grupo terrorista já chegaram à Europa. Isto nos diz somente que os EUA sofreram um fiasco total na luta contra o Estado Islâmico, ou então todas as declarações eram blefe e política de duplos padrões”.

Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov (direita) e representante permanente da Rússia na ONU Vitaly Churkin

© AFP 2015/ TIMOTHY A. CLARY / AFP

Lavrov: para vencer o terrorismo é necessária contribuição de todos países

Além disso, conforme citado pelo site What They Say About USA, Afghahi reiterou que a operação da Rússia na Síria é do interesse de todos os países da região – bem como dos próprios interesses da Rússia, que não deseja lidar com os militantes russos treinados pelo grupo terrorista quando eles já tiverem voltado para casa.

Mas é mais do que isso: segundo afirmou o Presidente Vladimir Putin em declaração recente, as políticas dos EUA são errôneas e não apenas contradizem os interesses da Rússia, mas também minam a confiança entre os dois países e prejudicam, dessa maneira, os interesses dos próprios EUA.

“Ações unilaterais, na contínua busca pela próxima ‘aliança’ e coalizões que são predeterminadas… Isto não é um método que procura discutir e concordar sobre bases mútuas de entendimento”, criticou Putin, ressaltando que essas ações unilaterais “levam a crises”.

Ashton Carter, do Pentágono, durante um briefing em 30 de setembro

© AFP 2015/ SAUL LOEB

Rebeldes sírios perdem instrutores norte-americanos

Na mesma ocasião, falando sobre o discurso norte-americano a respeito da ameaça representada pelo Estado Islâmico, o presidente russo exemplificou as contradições inerentes às políticas de Washington.

Segundo o chefe de Estado russo, a posição norte-americana não se baseia nos fatos e ignora, portanto, que a estratégia de financiar, armar e treinar facções “moderadas” da oposição armada na Síria é totalmente desastrada, na medida em que a moderação é um conceito fluido demais entre mercenários e só se sustenta até o momento em que a perspectiva de lutar ao lado dos terroristas passa a ser mais lucrativa do que a de seguir as instruções do Pentágono.

“Quem na Terra os armou? Quem armou os sírios que estavam litando contra Assad? Quem criou o clima político-institucional necessário que facilitou esta situação? (…) Vocês realmente não entendem quem está lutando na Síria? Eles são mercenários, a maioria. Vocês entendem que eles são pagos em dinheiro? Mercenários lutam para qualquer lado que pague mais”, afirmou Putin, acrescentando que inclusive sabia as quantias pagas aos rebeldes sírios supostamente moderados

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151009/2385268/por-que-russia-na-siria-bombardeia-hipocrisia-dos-eua.html#ixzz3oRjAV07p

"Dell anuncia compra da EMC por US$67 bi, em negócio recorde no setor de tecnologia"

 

A fabricante de computadores Dell disse nesta segunda-feira que concordou em comprar a empresa de armazenagem de dados EMC, em um negócio recorde no setor de tecnologia de 67 bilhões de dólares que irá unir duas companhias maduras e criar uma poderosa empresa de tecnologia.A aquisição ajudará a Dell, uma empresa que não é listada em bolsa, a diversificar-se diante de um mercado de computadores pessoais estagnado, e dar grande escala no mercado de armazenagem de dados para empresas, que é lucrativo e tem crescimento rápido.O negocio avalia a EMC em 33,15 dólares por ação. A Dell pagará 24,05 dólares por papel em dinheiro e também dará aos acionistas da EMC uma ação especial que acompanha o preço do provedor de software virtual
VMWare.O Conselho da EMC aprovou a fusão e recomendará que acionistas façam o mesmo.O acordo de fusão incluiu uma provisão 'go-shop', que permite que a EMC solicite propostas de outras partes e pague uma taxa de rompimento com desconto se o negócio for feito com outra companhia.

http://inteligenciabrasileira.blogspot.com.br/

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Seminário Teosófico em Sobral.

Sésio Santiago

Promoção: Grupo de Pesquisa Teosófica de Sobral.

Entrada franca.

Maiores informações com Gerson Aragão pelo: 88 999577538 ou com Jacinto Pereira pelo: 88 999210172

Um Sínodo manipulado: a acusação de 13 prelados

 

O dia de abertura do Sínodo sobre a família, na segunda-feira passada, se caracterizou pela pressão de lobbies internos e externos que fizeram prevalecer lógicas "conspirativas". Quem as definiu assim, no dia seguinte, de surpresa, diante de todos os Padres sinodais, foi o Papa Francisco.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no jornal La Stampa, 08-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O que realmente aconteceu nas primeiras 24 horas do Sínodo, apesar de Bergoglio ter convidado a um olhar de fé, evangélico, explicando que o debate entre os bispos não devia se assemelhar a um debate parlamentar?

Desde a primeira coletiva de imprensa com os jornalistas, foi dito que alguns Padres sinodais tinham posto em discussão o método de trabalho estabelecido para a assembleia. Na realidade, soube o La Stampa, tratou-se de uma acusação muito mais pesada.

Essencialmente, 13 Padres, cardeais e bispos, levaram a entender que o Sínodo estava sendo, de algum modo, "manipulado" pela Secretaria Geral (e, em última análise, pelo papa), de modo a lhe fazer tomar uma direção aberturista.

Foram duas, concretamente, as contestações: a hipótese de que os moderadores e os relatores dos círculos menores foram nomeados pela Secretaria, com escolhas capazes de direcionar o debate; e a falta de eleição dos membros da comissão encarregada de escrever o documento final, que, ao contrário, teria acontecido regularmente no Sínodo no ano passado.

Do lado de fora da assembleia, há semanas, outros eclesiásticos e ambientes jornalísticos estreitamente ligados entre si repetiam o refrão do Sínodo "manipulado" para "pôr em risco" a "doutrina tradicional" sobre o matrimônio. Os 13 Padres sinodais, incluindo o cardeal George Pell, o mais duro na Aula sobre isso, recorreram a Francisco.

A resposta chegou na manhã dessa terça-feira, 6 de outubro. Acima de tudo, tomou a palavra o cardeal Lorenzo Baldisseri, secretário-geral, que confirmou que os moderadores e os relatores dos círculos menores seriam eleitos pelos Padres sinodais como no ano passado, e não indicados de cima.

Em segundo lugar, ele especificou que a redação do texto final é tradicionalmente confiada a um grupo restrito de três a quatro pessoas. O próprio Francisco, há um ano, quisera ampliá-lo, associando a ele também um Padre sinodal por continente e aumentando para 10 os seus componentes. E isso vai acontecer também agora.

Também em 2014, ninguém tinha votado nessa comissão: os defensores da teoria da conspiração, de fato, confundiram essa comissão com o comitê encarregado de redigir a mensagem para o mundo do Sínodo, um texto curto, que não tem nada a ver com o documento final muito mais encorpado.

Em suma, nada de complô. Depois das desmentidas de Baldisseri, o papa tomou a palavra. E falou justamente de "hermenêutica conspirativa", definindo-a como a "sociologicamente mais fraca" e "teologicamente mais divisiva". Como se dissesse: chega dessa mentalidade que vê tramas e complôs em toda a parte.

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/547750-um-sinodo-manipulado-a-acusacao-de-13-prelados

Envolvimento de Nardes na Zelotes macula julgamento das contas do governo, diz Pimenta

 

paulo pimenta comissaoCom a confirmação de que Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), é investigado pela Operação Zelotes, fica maculado o seu relatório propondo a rejeição de contas da presidenta Dilma Rousseff em 2014. A avaliação é do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que acompanha o desenrolar da Zelotes, operação que investiga o esquema de fraudes fiscais que provocou prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 19 bilhões.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal encontraram indícios de que Nardes recebeu cerca de R$ 1,8 milhão da SGR Consultoria, uma das principais empresas investigadas. Na terça-feira (6), a Justiça Federal decidiu que os autos serão encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que esta opine sobre o prosseguimento das investigações. Isso porque, como ministro do TCU, Nardes só pode ser investigado e processado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A participação no esquema por parte do relator no TCU do julgamento das contas do governo o desqualifica completamente para uma missão como esta. Ele não tem autoridade moral e isenção necessárias para julgar um processo com essa importância. Tenho certeza que a investigação no STF vai revelar o grau de envolvimento desse cidadão com esse esquema pernicioso de corrupção”, disse Pimenta.

“A Operação Zelotes é reveladora daquilo que de mais podre existe na cultura do Estado e da sociedade brasileira. Um esquema de corrupção de grandes empresas, com fortes tentáculos no Judiciário, nos tribunais de contas e na burocracia de órgãos como o Carf. São bilhões de reais drenados dos cofres públicos nos últimos anos, com uma forte proteção de entidades empresariais e também com apoio político”, acrescentou o parlamentar, que foi deputado estadual junto com Nardes na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

As desconfianças sobre Nardes amparam-se em informações obtidas a partir da quebra de sigilo bancário da SGR, de anotações encontradas em escritórios da empresa e de interceptações de telefonemas e e-mails de investigados. A partir de telefonemas e e-mails foram descobertos pagamentos a pessoas identificada como “tio” e “Ju”. Nardes já foi sócio de um sobrinho advogado, Carlos Juliano Ribeiro Nardes, na empresa Planalto Soluções e Negócios. Para os investigadores, há “fortes indícios” de que “Tio” é Nardes e “Ju”, seu sobrinho.

Segundo os investigadores, o ministro e seu sobrinho receberam na Planalto vários pagamentos da SGR Consultoria, que teria corrompido conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para favorecer empresas que recorreram ao órgão para discutir multas. Uma das empresas é a RBS, conglomerado de comunicação sediado no Rio Grande do Sul e afiliada à Rede Globo. Os pagamentos, no valor total de R$ 2,6 milhões, ocorreram entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, quando Nardes já era ministro do TCU.

Julgamento – Após o julgamento do TCU que sugeriu a rejeição das contas do governo para o exercício de 2014, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que esse tema não contribui com o País. “Essa pauta é dos conspiradores, dos golpistas. Nós estamos interessados na agenda do desenvolvimento do Brasil”, ressaltou Guimarães.

PT na Câmara com agências
Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara

Líder elogia rejeição de urgência para mudar regime de exploração do pré-sal

 

Projeto revoga o regime de partilha na exploração do pré-sal e retoma o regime de concessão da exploração do petróleo vigente no governo FHC

Líder elogia rejeição de urgência para mudar regime de exploração do pré-sal

Política#TiraOBicoDoPréSal

Foto: Lula Marques/Agência PT

Por: Agência PT, em 7 de outubro de 2015 às 08:29:16

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) elogiou a rejeição, pelo plenário nesta terça-feira (6), por 311 votos a 106, do requerimento para o regime de urgência na tramitação do PL 6276/13. O projeto revoga o regime de partilha na exploração do pré-sal e retoma o regime de concessão da exploração do petróleo vigente no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

José Guimarães afirmou que a atitude da Câmara foi de responsabilidade. “Caiu a urgência que a oposição tentava aprovar. Isso significa uma grande vitória da Petrobras e do Brasil. Isso foi possível porque construímos um diálogo com todos os partidos da base aliada que compreendeu a necessidade de derrubar esta urgência para que possamos construir um caminho que não dificulte a situação econômica da Petrobras”, disse o líder Guimarães.

O líder do governo defendeu ainda a ampliação do debate sobre o tema. “Vamos abrir o diálogo para que todos possam expressar sua opinião e ponto de vista. O momento que a Petrobras está vivendo exige paciência e, por isso, foi importante derrubar esta urgência. O que está em jogo é o futuro da Petrobras e não uma briga de governo e oposição”, afirmou José Guimarães.

No regime de partilha, a maior parte dos lucros advindos da exploração do pré-sal são da União. A garantia de exploração pela estatal incentiva o desenvolvimento da indústria naval brasileira. O governo federal exige que no mínimo 60% dos equipamentos para a exploração sejam produzidos em território nacional. Como consequência, o setor naval emprega 78 mil trabalhadores, contra os três mil da era FHC.

Já no regime de concessão, a União recebe em dinheiro das concessionárias os impostos, participações especiais, royalties e pagamento pela ocupação da área. No entanto, o petróleo extraído é de propriedade da empresa concessionária.

Por Gizele Benitz, do PT na Câmara

Indo rumo a União Norte Americana

 

União Norte Americana:Generais dos EUA /Canadá discutem em segredo total integração de Forças Armadas

Joshua Krause

The Daily Sheeple

12 outubro de 2015Desde que os planos para o Corredor Trans-Texas ( NAFTA Supervia) foram cancelados pelo Governo Federal e Assembléia Legislativa do Estado do Texas, as teorias que cercam a união norte-americana tem caído em grande parte para fora da consciência do público. No entanto, a cada momento e, em seguida, uma história emergirá que sugere que os governos da América do Norte estão ainda em silêncio conspirando para unir Canadá, México e os EUA em um super-Estado, bem parecido a União Europeia.

A mais recente revelação deste plano vem do Canadá, onde foi revelado que o Chefe da Defesa, Funcionários como Gen. Tom Lawson e o ex-presidente dos Joint Chiefs of Staff, o general dos EUA Martin Dempsey, uma vez discutiram um plano para integrar plenamente os militares dos EUA e do Canadá. Na superfície isso não soa muito surpreendente, uma vez que estas forças têm sido freqüentemente implementaass em conjunto no exterior nos últimos anos. E sob NORAD, as forças aéreas de ambas as nações já estão operando sob a mesma estrutura de comando unico para a maior parte.

No entanto, este plano deveria permitir que o pessoal de todos os ramos das forças armadas, incluindo as nossas forças especiais, a ser implantados em conjunto nas mesmas unidades sob um único comando unificado fora do Canadá. A discussão foi realizada em outubro de 2013, e os documentos que comprovem que foram obtidos por um Access para solicitar informações, que é essencialmente o equivalente canadense ao FOIA da América.

O que é mais alarmante sobre o plano de integração militar, é que o general Dempsey e General Lawson discutindo seriamente esta ideia sem o conhecimento dos EUA ou governos canadenses.

Daniel Proussalidis, um porta-voz do gabinete do ministro da Defesa, disse em um e-mail para CBC News segunda-feira o documento não foi apresentado ao ministro da Defesa e do governo não considerou seu conteúdo.

"O governo não tem nem expressado interesse no conceito de Canadá-EUA forçar a integração nem exploração dirigida dela ", disse Proussalidis CBC News.

Um porta-voz conservador também disse que o partido não tinha vontade de estabelecer uma "força integrada de pé."

Mas as novas informações do Departamento de Defesa mostra que o planejamento foi deliberado e constante, e isso aconteceu nos mais altos níveis de ambas as forças.

Por outro lado, não seria muito surpreendente se estes governos sabiam desse plano, e estão apenas cobrindo seus próprios burros. Eles sabem que a maioria dos seus eleitores seriam indignados com a idéia de sacrificar sua soberania nacional de uma maneira tão fundamental. A maior parte desse ultraje provavelmente seria decorrente de os canadenses, que seria justamente reconhecer esta integração como uma tomada de controlo total pelos militares dos EUA. Eu não acho que ninguém tem dúvidas de que nossos militares estaria funcionando show.

E, em última análise, isso é provavelmente por isso que o plano foi vetado. De acordo com o Departamento de Defesa do Canadá "Gen. Lawson indicou que o Canadá não estava preparado para por em campo forças terrestres totalmente integradas neste momento ... Em vez disso, eles estão desenvolvendo a capacidade de operar em conjunto em qualquer missão autorizada pelo governo do Canadá. Canadá-EUA cooperação é excelente; nós estamos tentando torná-lo melhor. "

Aqui está o que realmente significa essa afirmação: "Esses teóricos da conspiração malucos em ambos os lados da fronteira iriam levantar o inferno, e desencadear um enorme clamor público se forçar as nossas forças armadas para se implementar sob a mesma bandeira. Em vez disso, nós vamos continuar a integrar as nossas forças em silêncio durante um longo período de tempo, para que os nossos eleitores não se assustem ".

Assim como seu plano clandestino para forjar uma união norte-americana, sabe que esses do governo de que as suas populações se piram se eles tentarem colocar as suas forças militares sob um comando único, então eles estão apenas dando passos de bebê em seu lugar. Eles estão esperando que ninguém perceba o ritmo do caracol de implementação deste plano maquiavélico, mas não se enganem, está realmente acontecendo. Um dia vamos acordar na União norte-americana, e vão querer saber como tudo isso veio a este.

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domingo, 11 de outubro de 2015

Geopolítica dos EUA é ameaça ao pré-sal

 

A estratégia dos EUA é a de impedir o surgimento de potências regionais em áreas de abundância de recursos naturais.

Alex Prado - Carta Capital

Petrobras

A geopolítica estratégica dos Estados Unidos é ameaça à soberania do Brasil sobre o pré-sal. Esta é a principal conclusão da palestra do professor Raphael Padula, da UFRJ, no seminário “Uma estratégia para o Brasil, um plano para a Petrobras”, promovido pela Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) e pelo Programa de Pós-graduação em Economia Política Internacional da UFRJ, nesta quarta-feira (23), no Clube de Engenharia (RJ). Segundo Padula, a geopolítica dos EUA, no século XXI, tem como foco a garantia de acesso a recursos naturais indispensáveis tanto para eles, como para os aliados.
Entre os 10 maiores importadores de petróleo, apenas China e Índia podem ser considerados fora do controle estratégico dos EUA. Para o professor isto explica a importância da “tutela” que garante aos norte-americanos o apoio dos países aliados na defesa de seus interesses diretamente ligados às questões neoliberais, de garantia de mercados às empresas e serviços dos EUA.
Para confirmar seu raciocínio, Padula relatou as mudanças na política externa dos EUA no século passado, no pós-guerra e depois da dissolução da União Soviética. O fim da guerra fria levou a maior potência do planeta a eleger novas ameaças à paz mundial, da qual se julga o grande defensor, como o narcotráfico e o terrorismo.
Mas os altíssimos níveis de desenvolvimento da China trouxeram um novo ator ao cenário mundial que, associado ao nacionalismo de Vladmir Putin, na potência militar da Rússia, fazem frente ao poderio norte-americano. A China já é o segundo maior consumidor de recursos naturais do planeta, e tem poucas reservas. A Rússia, além do arsenal atômico, tem reservas de hidro carburetos indispensáveis, principalmente à Europa ocidental, grande aliada dos EUA.
Diante deste cenário e coerente com sua geopolítica, os Estados Unidos reforçam sua política intervencionista de garantir o acesso aos recursos naturais, tendo seus aliados como parceiros, diante da fragilidade deles na obtenção destes recursos.
No final da palestra, Padula trouxe esse cenário para a realidade da América Latina e, principalmente, para o Brasil. Segundo ele, a estratégia dos EUA é a de impedir o surgimento de potências regionais em áreas de abundância de recursos naturais. Geograficamente, o Brasil está estrategicamente localizado, além de possuir um território que representa mais de 50% do subcontinente sul-americano e com reservas consideráveis das principais commodities minerais.
Assim, o modelo proposto para a nossa região, segundo Padula, insere-se dentro da geopolítica dos EUA como países que devem ter suas Forças Armadas voltadas para o controle de conflitos internos, combate ao narcotráfico e ao terrorismo, mas incapazes de defender suas riquezas naturais. Papel que caberia aos Estados Unidos. Além disto, é necessário impedir o fortalecimento de associações como o Mercosul e a Unasul, contrapondo isto a políticas apenas de livre comércio.
Raphael Padula demonstrou como o giro na política externa brasileira, a partir de 2003, até então totalmente favorável aos interesses da geopolítica dos EUA, passa a incomodar a grande potência. O Brasil assume seu papel de protagonista em seu entorno estratégico, reforçando o ideal integrador do Mercosul, além de um espaço de livre comércio e expandindo suas ações rumo à África ocidental, vizinha do Atlântico sul.
Com a descoberta do pré-sal, as decisões brasileiras sobre a forma de exploração desta riqueza elevaram as tensões entre diplomáticas entre Brasil e EUA. O emergente protagonismo do primo pobre do sul incomodou. O primo rico tratou de reativar a 4ª Frota Naval, específica para o Atlântico sul; rejeitou a resolução da ONU que garantia o direito brasileiro nas 200 milhas continentais. E espionou, como revelado no caso Wikileakes.
Raphael Padula encerrou sua palestra afirmando que os interesses da geopolítica americana não podem permitir o surgimento de uma potência regional, detentora de recursos minerais estratégicos e, ao mesmo tempo, com uma empresa pública eficiente como operadora única da maior reserva de petróleo descoberta neste século.

http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPolitica%2FGeopolitica-dos-EUA-e-ameaca-ao-pre-sal%2F4%2F34663

“Você está no lugar e na hora certa para fazer algo para o mundo em que vivemos”

Precisamos de cada um de vocês, juntos seremos um presente para o mundo!!! Simples assim. Você junta liga e passamos pra recolher. 88-99268-0025

China inaugura ponte de vidro a 180 metros de altura

 

Painéis utilizados na estrutura são 25 vezes mais forte do que vidro normal

Estrutura fica localizada na cidade de Pingjiang ( FOTO: Imagine China )

12:09 · 02.10.2015 / atualizado às 12:10

Uma nova atração localizada na China está desafiando até as pessoas mais corajosas. A Hero Bridge (Ponte do Herói) tem 300 metros de comprimento e fica a 180 metros do chão, entretanto, possui piso feito em vidro.

A estrutura fica localizada na cidade de Pingjiang, a cerca de 1.500 quilômetros de Pequim, e foi inicialmente construída com madeira, material que, posteriormente, foi substituído.

Os painéis utilizados na ponte são 25 vezes mais forte do que vidro normal, para aguentar o peso das pessoas.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/suplementos/tur/china-inaugura-ponte-de-vidro-a-180-metros-de-altura-1.1400807

NASA se prepara para desviar cometa da Terra

 

Cientistas vão lançar sondas para saber se é possível desviar asteroide do planeta de uma possível colisão

O Dia

Cientistas da NASA e da Agência Espacial Europeia, ESA, trabalham juntos num megaprojeto para tentar salvar o planeta da destruição de uma suposta colisão com um asteroide, como nas hecatombes contadas nos cinemas nos filmes "Armagedom" e "Impacto Profundo". Para saber se é mesmo possível deter um cometa, um grupo de astrônomos divulgou ontem a criação de uma missão, que já tem data para lançar as sondas no espaço, em 2020 e 2021. O anúncio foi feito ontem no Congresso Europeu de Ciência Planetária.

Batizada de Aida ( Avaliação de Impacto de Desvio de Asteroide), a missão terá que desviar um corpo celeste de verdadeReprodução/BBC

Batizada de Aida ( Avaliação de Impacto de Desvio de Asteroide), a missão terá que desviar um corpo celeste de verdade

Batizada de Aida ( Avaliação de Impacto de Desvio de Asteroide), a missão terá que desviar um corpo celeste de verdade. O alvo já foi escolhido. É um sistema binário composto de um asteroide maior, Didymos, de 750 metros de comprimento, e outro que o orbita, Didymoon, com 160 metros. Os americanos enviariam uma sonda-projétil para colidir com Didymoon e os europeus operariam uma sonda-observadora no local para registrar e estudar os efeitos do impacto.

Veja mais:

A sonda europeia, batizada de AIM (Missão de Impacto de Asteroide), vai usar instrumentos para mapear e estudar Didymos, além de lançar pequenos satélites e um módulo de aterrissagem no asteroide grande.

A sonda americana, Dart (sigla para Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), colidiria com Didymoon em 2022. O choque da sonda de 300 kg a 22.500 mil km/h teria força suficiente para perfurar o asteroide e se alojar em seu núcleo.

A ideia é entender a composição do astro e avaliar se a sonda é capaz de alterar sua órbita de maneira significativa. “Caso mudemos a órbita desses asteroides, vai ser a primeira vez que a humanidade alterou a dinâmica do sistema solar dentro de uma maneira mensurável", destacou Ian Carnelli, agente da ESA. O primeiro design do AIM vai ser apresentado para o conselho da agência europeia em 2016.

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2015-10-02/nasa-se-prepara-para-desviar-cometa-da-terra.html

Texto egípcio e recém-encontrado revela poder absurdo de Jesus Cristo

 

 
Jesus Cristo era uma pessoa bastante diferenciada segundo os textos bíblicos. Podia, por exemplo, caminhar sobre a água tranquilamente. Mas um novo texto revela um poder ainda mais surpreendente para ele.
Datado de 1200 anos atrás, um antigo texto egípcio foi encontrado recentemente e pode mudar a história. Ele narra parte da vida e da crucificação de Jesus, com informações que mudam completamente os conceitos já conhecidos.
Descrito em língua conta, ele descreve, por exemplo, Pôncio Pilatos como um discípulo fiel e não como um traidor. Segundo o texto, ele teria oferecido seu próprio filho para ser sacrificado no lugar de Jesus Cristo.
Mas a parte mais surpreendente do texto é um relato que envolve Jesus e Judas. Segundo ele, o segundo teve que beijar o Messias para identificá-lo aos romanos. Isso porque, segundo o texto, Jesus Cristo era capaz de modificar sua aparência.
“Então os judeus disseram a Judas: como o prenderemos se ele não tem uma forma única, mas sua aparência muda? Algumas vezes é negro, outras é branco, outras é vermelho, algumas vezes tem a cor do trigo, algumas vezes é amarelo… Algumas vezes é jovem, outras vezes é um homem velho”, diz o texto em questão.
Outra questão da Bíblia tradicional que é mudada pelo texto diz respeito ao dia no qual Jesus foi preso. Acreditava-se, até hoje, que isso teria acontecido numa quinta-feira. Mas, de acordo com o texto egípcio, o Messias foi levado à prisão em uma terça-feira — as datas, claro, tem relação com a celebração da Páscoa.
O responsável por traduzir os textos egípcios é o professor Roelof van den Broek, da Universidade Utrecht, na Holanda. Segundo ele, é possível que os fatos não tenham ocorrido exatamente como são descritos, mas que sejam relatos coletados do que as pessoas da época pensavam sobre Jesus.

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/super-incr%C3%ADvel/texto-eg%C3%ADpcio-e-rec%C3%A9m-encontrado-revela-poder-absurdo-de-jesus-cristo-142649163.html

Lula cobra destaque da mídia sobre caso arquivado que cita seu nome

 

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Brasil 247 – Em mensagem publicada no Facebook, o ex-presidente Lula cobra da imprensa brasileira destaque para o arquivamento de um caso em Portugal que envolvia seu nome. Segundo ele, os veículos da mídia dão destaque com "estardalhaço" de denúncias muitas vezes "estapafúrdas", mas "quando não são encontradas provas e o processo se encerra? O destaque é o mesmo?", questiona.

"A imprensa brasileira dedica manchetes, capas, colunas, editoriais e grande destaque, com muito estardalhaço, para qualquer denúncia, muitas delas estapafúrdias. Mas quando não são encontradas provas das denúncias e o processo se encerra? O destaque é o mesmo? Alguém que ofendeu uma pessoa na imprensa ou nas redes sociais pede desculpa?", diz a íntegra da mensagem.

Lula se refere a uma ação do MP de Portugal contra Miguel Horta e Costa, ex-presidente da Portugal Telecom, que foi arquivada por falta de provas. A suspeita era de que Horta teria pago US$ 7 milhões para arcar com dívidas de campanha do PT, mas segundo os investigadores, não há indícios do repasse. O único fato concreto foi uma reunião entre Lula e Horta no Palácio do Planalto. O dinheiro seria para facilitar a compra da Telemig pela Portugal Telecom.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/199240/Lula-cobra-destaque-da-m%C3%ADdia-sobre-caso-arquivado-que-cita-seu-nome.htm

É hora do Papa Francisco repensar o ‘Dízimo’

Resultado de imagem para papa francisco

Fonte da foto: www.revistaforum.com.br/

De onde estou eu ouço o badalar do sino, convocando os fiéis para a missa. As vezes quando vou à missa, ouço o padre pedindo dinheiro uma ou outra obra da Igreja. Fico pensando: Porquê a Igreja não usa sua riqueza para realizar suas obras. Mas prefere pedir aos fiéis, enquanto investe seu dinheiro em sociedades comerciais de capital aberto, como bancos indústrias e outras? Cobrar o Dízimo foi importante no passado, quando não existia o Estado. A igreja fazia o papel do Estado. Mas hoje, com o Estado funcionando, prestando assistência social às custas de muitos impostos caros, não tem mais sentido essa tributação das igrejas na proporção de 10% da renda do  cidadão, sem retorno em forma de assistência social. O Estado usa os impostos para o custeio da máquina pública, mas também oferece por conta desses impostos: Infra estrutura de transporte, saúde, educação e um sistema de defesa. O que as igrejas oferecem em função dos 10% arrecadado? Levando-se em conta que a absoluta maioria da mão de obra que as igrejas usam, é composta de voluntários, não gerando custos, enquanto todo e qualquer serviço que as igrejas prestam (como o batismo e outros sacramentos), são cobrados. O Cidadão só paga e não recebe nada em troca. Dizer que esse (imposto) dízimo é para Deus, não justifica, já que Deus já é dono de tudo e não precisa de nada que ele já não tenha. Já basta da Igreja Católica pregar a pobreza como meio de entrar no Céu. Povo pobre e igreja, não esconde mais de ninguém o objetiva dessa propaganda. A Igreja defende a pobreza enquanto o Estado tenta reduzir cada vez mais essa condição. Portanto, não justifica mais a cobrança do dízimo nos moldes atuais. No caso da Igreja católica, para manter sua máquina funcionando, basta administrar bem o seu patrimônio imenso. Se as igrejas prestassem conta em função do fisco, de suas arrecadações e de seu patrimônio, veríamos como existem igrejas com patrimônio bem maior do que muitas das grandes empresas multinacionais. Portanto está na hora do povo cobrar do Papa e  outros chefes de igrejas, uma reforma em seus sistemas de arrecadação. Está na hora de as igrejas, já que dizem que representam um Deus justo na Terra, abrirem suas administrações para os seus fiéis, dar o exemplo de transparência administrativa, que elas mesmas cobram dos Governos. O Papa Francisco, que já tomou várias decisões impactantes em seu ainda curto mandato, devia tomar a dianteira também na transparência administrativa das igrejas. Os fiéis com certeza agradeceriam.

sábado, 10 de outubro de 2015

EUA e aliados europeus violam soberania da Síria enquanto Rússia combate o Estado Islâmico

Sírios com as fotos do presidente sírio Bashar Assad e primeiro-ministro russo Vladimir Putin em Damasco

 

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, chamou os bombardeios dos franceses na Síria de "violação do direito internacional e da soberania do país" e saudou a iniciativa da Rússia de estabelecer uma coalizão regional.

"As ações da Grã-Bretanha e da França no espaço aéreo da Síria representam uma clara violação da carta do direito internacional da ONU. São também uma flagrante violação da soberania nacional da Síria", disse o ministro.

As autoridades francesas não partilham a posição da Rússia sobre a Síria, mas têm a intenção de continuar o diálogo. Isto foi afirmado pelo primeiro-ministro Manuel Valls. "Como pode alguém que é culpado nesta situação participar na determinação do seu futuro? Nós não concordamos com a Rússia no que diz respeito ao processo de transição, que não pode ter lugar com a participação de Bashar Assad. Mas este é o nosso dever — continuar o diálogo", disse ele.

Caça Su-30 da Força Aérea russa

© Foto: "Irkut"

Aviação russa destrói sede do grupo Estado Islâmico na Síria

Portanto, a França está obviamente muito insatisfeita com o fato de ninguém na coalizão contra o Estado Islâmico consultar os parceiros europeus. Os EUA e a Rússia estão se movendo para a cooperação bilateral neste questão.

A Rússia tem oficialmente avisado os parceiros (em particular a Grã-Bretanha, a Índia, os EUA e a Turquia) sobre os planos de lançar uma operação militar na Síria. A Rússia é o único país que realiza uma operação militar na Síria numa base legítima — a pedido das autoridades daquele país.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151001/2294091/eua-siria-russia-terrorismo-ataques.html#ixzz3oDMI3VSH

Esclarecedora decisão do STF

STF derruba restrições a tempo de TV e fundo partidário para novos partidos

Por 6 votos a 5, o Supremo entendeu que era inconstitucional a adoção de regras para dificultar a liberação desses benefícios

20:11 · 01.10.2015 por Folhapress

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quinta-feira (1º) restrições para que novos partidos tenham acesso ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo de televisão -mecanismos vitais para o funcionamento de uma sigla.

Por 6 votos a 5, o Supremo entendeu que era inconstitucional a adoção de regras para dificultar a liberação desses benefícios, uma vez que a Constituição prevê a liberdade para criação de novas legendas.

A maioria dos ministros também argumentou que o próprio tribunal já tinha fixado em julgamentos anteriores que seria ilegal adoção de barreiras para instituição de siglas, rejeitando lei que estabeleceu controle a legendas com menos de 5% dos votos.

A lei derrubada pelo Supremo nesta quinta estabeleceu que o partido Novo não tem direito a receber votos de deputados que decidiram aderir à nova legenda. Isso afetava diretamente a nova sigla porque o fundo partidário e o tempo de TV são calculados a partir do número de parlamentares eleitos pelos partidos.

Com isso, a legenda só embolsaria a parte desses benefícios dividida entre todas as agremiações com registro na Justiça Eleitoral. Para conseguir maior fatia, a sigla teria que eleger deputados federais -o que só pode ocorrer na eleição para a Câmara seguinte a sua fundação.

A decisão do Supremo deve dar novo fôlego a legendas criadas recentemente, como a Rede Sustentabilidade, partido político criado liderado pela ex-senadora Marina Silva, terceira colocada nas últimas duas eleições presidenciais, que só teria chance de ampliar o fundo e o tempo de TV após as eleições de 2018.

A Rede já filiou quatros deputados: Alessandro Molon (RJ), Aliel Machado (PR), João Derly (RS) e Miro Teixeira (RJ), e poderá reivindicar a portabilidade dos benefícios, ampliando suas fatias. Com o entendimento do STF, na prática, novos partidos que tenham adesão de deputados federais ganham mais dinheiro e tempo, mesmo sem ter disputado eleições.

Segundo dados do TSE, a Rede receberia R$ 99,4 mil por mês com as restrições da lei em vigor -sendo que essa fatia deve ser ampliada.

Os ministros discutiram uma ação do Solidariedade, criado em 2013, questionando as normas. Relator do caso, o ministro Luiz Fux defendeu que os entraves tinham o objetivo de inviabilizar o ingresso de novos grupos políticos no sistema. "Os donos da bola procuram inviabilizar participação daqueles que estão fora do jogo democrático", disse o ministro. "A lei inviabiliza no curto prazo o funcionamento e o desenvolvimento das minorias político-partidárias, numa flagrante ofensa aos postulados fundamentais do pluralismo político, da liberdade partidária", completou.

Fux foi seguido por Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Marco Aurélio. Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Gilmar Mendes, Celso Mello e Ricardo Lewnadowksi votaram pela rejeição da ação.

Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Gilmar Mendes e Celso Mello votaram pela rejeição da ação. Gilmar Mendes afirmou que a permissão para que parlamentares trocassem de partido levando esses benefícios, o STF estimulou a fragmentação partidária. Celso de Mello citou que a lei inibia o "comércio eleitoral".

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/online/stf-derruba-restricoes-a-tempo-de-tv-e-fundo-partidario-para-novos-partidos-1.1400359

Oposição demora, mas, enfim, abandona Cunha

 

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10 de Outubro de 2015 às 18:44

247 – A aliança tática da oposição com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), titular de contas secretas na Suíça que receberam mais de R$ 23 milhões em depósitos nos últimos anos, não resistiu ao peso das denúncias.

Em nota divulgada nesta sábado, os partidos que articulam o golpe paraguaio contra a presidente Dilma Rousseff, como o PSDB, de Aécio Neves, o DEM, de Agripino Maia (réu no STF), o Solidariedade, de Paulinho da Força (também réu no STF), e o PPS, de Roberto Freire, decidiram abandonar Cunha.

O presidente da Câmara, no entanto, garante que nada irá fazer com que ele renuncie ao cargo – nem mesmo o abandono dos antigos aliados (leia mais aqui).

Leia, abaixo, a íntegra da nota:

Sobre as denúncias contra o deputado Eduardo Cunha, noticiadas pela imprensa, os partidos de oposição (PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e Minoria), através de seus líderes Carlos Sampaio, Arthur Maia, Fernando Bezerra Filho, Mendonça Filho, Rubens Bueno e Bruno Araújo, defendem o seu afastamento do cargo de presidente, até mesmo para que ele possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional à ampla defesa.”

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/200467/Oposição-demora-mas-enfim-abandona-Cunha.htm

'Veja e Globo não elegem mais presidente'

 

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10 de Outubro de 2015 às 16:04

Por Fania Rodrigues, do MTST e Brasil de Fato

Conhecido pelos vídeos de um canal de humor da internet e por declarações sobre a política nacional, o ator, humorista e escritor Gregório Duvivier, em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, fala sobre mídia, conservadorismo e o cenário político atual.

“As pessoas acham que é mais seguro ser conservador. Mas, muita gente morre por causa do conservadorismo. Ele incentiva a homofobia, o machismo e uma série de coisas que são letais.

Duvivier afirmou acreditar na arte como um instrumento de transformação. “Um dos papéis mais importante do humor é puxar o tapete das certezas”. Nesse sentido, deixou clara sua posição em relação ao governo: “ódio ao PT é um ódio de classe. O que me incomoda não são essas pessoas estarem criticando o PT, mas sim o fato de estarem criticando pelas razões erradas”. Confira a íntegra da entrevista.

Qual é o papel do humor e da arte no debate político da sociedade?

O artista é parte da sociedade, mas também é um agente transformador. Um dos deveres do artista é contribuir para uma sociedade melhor. A arte é muito poderosa. Quando alguém escreve um livro está criando um mundo. Isso pode ser transformador. E um dos papéis mais importante do humor é puxar o tapete das certezas.

Você tem uma coluna na Folha de S.Paulo e faz trabalhos na Globo. Acha que é possível romper o discurso conservador da grande mídia?

É muito difícil. Em alguns meios mais que em outros. Na Globo é mais difícil que na Folha. Um programa na Globo passa por 12 pessoas (antes de ser aprovado), em geral todas de interesses conservadores. Todas as etapas são conservadoras dentro da Globo. A Folha, ainda que seja uma empresa conservadora, também abriga várias pessoas de esquerda lá dentro. Na Folha nunca fui censurado.

Em sua opinião, o conservadorismo está melhorando ou piorando?

Está piorando. No Congresso os conservadores têm uma bancada muito organizada. A sociedade sempre foi conservadora, mas antigamente não estava tão bem aparelhada. Hoje a gente tem a bancada dos BBBs: do boi, da bala e da Bíblia, que são os ruralistas, militaristas e evangélicos. Essas três bancadas estão unidas. Existe uma escalada do pensamento conservador e isso é muito perigoso.

Perigoso em que sentido?

As pessoas acham que é mais seguro ser conservador. Mas, muita gente morre por causa do conservadorismo. Ele incentiva a homofobia, o machismo e uma série de coisas que são letais. O Brasil é o país com o maior número de assassinatos do mundo. Uma das críticas que tenho ao PT é o incentivo à indústria bélica. Somos um dos maiores produtores de armas leves, como o revólver. A Primavera Árabe foi sufocada com armas brasileiras.

Você acha que a sociedade pode regredir ainda mais?

Esse perigo existe. O Brasil está virando um país mais careta. Estamos indo na contramão do mundo. Os Estados Unidos, um país que sempre foi moralmente conservador, aprovou o casamento gay e liberou o uso da maconha em alguns estados. E não tem mais gays ou maconheiros por causa disso. As coisas não deixam de existir porque são proibidas, como o aborto, que expõe a mulher ao risco de morte. Nesse caso, a mulher pobre.

Tem uma parte da classe média que odeia o PT. Qual é a razão desse ódio?

Acho que as críticas ao PT são fundadas, na maioria das vezes, na ignorância. O que me incomoda não são essas pessoas estarem criticando o PT, mas sim o fato de estarem criticando pelas razões erradas. Não estão batendo no PT por ele ser militarista, anti-ambientalista, anti-indígena. Isso a direita não diz. Vejo a direita dizendo que o Brasil vai virar Cuba. Definitivamente, se tem uma coisa que o governo Dilma não está fazendo é transformar o Brasil em Cuba. Qual é a principal crítica ao PT, é a corrupção? Até agora os maiores escândalos de corrupção não são do PT, são do Eduardo Cunha e do Renan Calheiros, os dois do PMDB, que também compôs o governo Fernando Henrique Cardoso.

E também tem a questão do ódio de classe.

O ódio ao PT é um ódio de classe. O pobre tem mais acesso a bens de consumo e a lugares que antes não tinha. Os pobres começaram a ocupar os lugares. Isso aí os ricos nunca vão tolerar, ter que conviver com pessoas pobres. Além disso, a Veja e a Globo não elegem mais o presidente da República. Olha o ódio que isso deve causar. A mídia estava acostumada a colocar e a tirar do poder quem ela quisesse. Hoje não é mais assim não.

Por que a sociedade tolera políticos como Eduardo Cunha?

As pessoas toleram aquilo que a mídia diz que é aceitável. Acabaram de descobrir uma conta do Eduardo Cunha de 5 milhões de dólares, na Suíça, e não foi capa de nenhuma revista ou jornal. Não foi capa da Veja, que está super indignada com a corrupção. Essa revelação é muito mais grave que qualquer outra coisa que já acusaram a Dilma. A indignação do povo é muito pautada.

http://www.brasil247.com/pt/247/cultura/200456/Gregório-'Veja-e-Globo-não-elegem-mais-presidente'.htm

Multidão protesta em Berlim contra acordo entre Europa e EUA

 

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10 de Outubro de 2015 às 15:57

BERLIM (Reuters) - Centenas de milhares de pessoas marcharam em Berlim neste sábado contra um acordo de livre comércio planejado entre Europa e os Estados Unidos que dizem ser anti-democrático e que vai diminuir a segurança alimentar, normas trabalhistas e ambientais.

A organização, formada por grupos ambientais, instituições de caridade e os partidos da oposição, disse que 250 mil pessoas participaram do protesto contra acordos comerciais com Estados Unidos e Canadá, muito mais que o previsto.

"Este é o maior protesto neste país por muitos anos", disse Christoph Bautz, diretor da entidade Campact em discurso.

Um porta-voz da polícia estimou o movimento em 100 mil pessoas. Havia mil policiais de plantão na marcha.

A oposição ao chamado acordo transatlântico de comércio e investimento (TTIP, na sigla em inglês) cresceu em relação a 2014 na Alemanha, com críticos temendo que o pacto dê muito poder a grandes multinacionais às custas de consumidores e trabalhadores.

Dieter Bartsch, vice-líder do grupo parlamentar do Partido de Esquerda, disse estar preocupado com a falta de transparência em torno das negociações.

O nível de resistência surpreendeu o governo da chanceler Angela Merkel e mostrou o desafio para virar a maré a favor do acordo que os defensores dizem que vai criar um mercado de 800 milhões de pessoas e servir de contrapeso à influência da China.

Empresas esperam que o acordo crie mais de 100 bilhões de dólares em ganhos econômicos em ambos os lados do Atlântico.

(Reportagem de Caroline Copley)

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/200457/Multidão-protesta-em-Berlim-contra-acordo-entre-Europa-e-EUA.htm

Próxima Reunião do CSPU acontecerá em 30/10/2015

Próxima Reunião do CSPU 30/10/2015

Pauta: Análise da ufológica Casuística.

Abertura: 19hs Abertura com Jacinto Pereira.

Informes e depoimentos: Como o caso acontecido em Santa Quitéria no dia 28/09/2015. A palavra facultada a todos.

Palestra: Casos Clássicos da Ufologia Mundial: A batalha de Los Angeles e Operação Prato.

Palestrante: Jacinto Pereira de Souza

O local: O local: Sala l da CDL de Sobral, que fica situado na Rua Dr. João do Monte 826, no Centro, Sobral - CE. Acontecerá a partir das 19 horas e a entrada é franca. Você está convidado. Maiores informações pelo 88 999210172 ou pelo jacintops@yahoo.com.br . Lá você poderá encontrar pessoas que gostam de Ufologia. Dentre eles: Denílson Pereira, Danúsio Melo, Daniel Alves, Claudio Dias, Jander Magalhães, David Mendes Manoel Segismundo, Elenilton Roratto, Lindelaine; Célio Cavalcante, Hermínio Siqueira, Charles Miller, Edilson Siridó, Mendonça Rodrigues, Romão Silva, Edvar Moura, Franklin, Marcelo, Gilberto; Lindelano Faustino e tantos outros.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Luiz Fachin diz que a proibição da doação de empresas a partidos políticos já está valendo para as eleições de 2016

 

By: Francisco Castro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fachin defendeu hoje (28), em entrevista ao programa Brasilianas.org, da TV Brasil, que a proibição da doação de empresas a partidos políticos já está valendo para as próximas eleições, em 2016, conforme a decisão tomada pelo STF no dia 17 de setembro último. O ministro Gilmar Mendes defende que a Corte retome o debate e defina a vigência da decisão.

"Eu estou subscrevendo o entendimento de colegas ministros daqui da corte que, na sua composição majoritária, pelo menos até o presente momento, entendem que essa decisão já é aplicável para as próximas eleições. A decisão tomada aqui é uma decisão já publicada e que está já surtindo os seus efeitos", disse Fachin.

O ministro Luiz Edson Fachin foi empossado no STF em junho deste ano, ocupando a vaga deixada pelo ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho do ano passado. Fachin foi indicado para o cargo pela presidenta Dilma Rousseff. O ministro explicou que agora caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentar a decisão, decidindo como será aplicada e quais serão os mecanismos de fiscalização e controle para o seu cumprimento. A decisão foi consequência de uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que questionou artigos da lei dos Partidos Políticos e da lei das Eleições.

Durante a entrevista, indagado se o STF está tomando posições mais liberais em comparação a um Congresso Nacional mais conservador, tratando de questões, por exemplo, como a descriminalização das drogas, ele disse que é importante que o tribunal atue para garantir espaços de liberdade individual em conformidade com a Constituição.

Disse, no entanto, que não cabe ao Judiciário interferir no Legislativo e que questões do outro poder são tratadas quando há descumprimento, seja da lei, seja do regimento interno. "Ai o Judiciário pode e deve examinar para que a Constituição seja cumprida".

Da Agência Brasil

http://www.blogdefranciscocastro.com.br/2015/09/luiz-fachin-diz-que-proibicao-da-doacao.html

BRICS criarão mecanismo para cobertura constante da agenda do mundo multipolar

 

Participantes do fórum “Para a Criação de um Espaço de Informação Comum aos Países BRICS”, 8 de outubro de 2015

 

© Sputnik/ BRICS

As principais agências de notícias dos países-membros do grupo BRICS assinaram um memorando assinalando a intenção de criar um espaço informacional comum do grupo.

O memorando foi assinado pela agência de notícias Xinhua (China), South African Broadcasting Corporation (África do Sul), Shanghai United Media Group (China), corporação Empresa Brasil de Comunicação (Brasil), Sahara Samay (Índia), jornal China Daily (China), agência noticiosa Africa News Agency (África do Sul). A criação de feed de notícias e rádio dos BRICS deve ser um passo rumo à cobertura da agenda de um mundo multipolar.

Logo da cimeira BRICS em Ufá

© Agência-photohost

Opinião: Espaço de Informação dos BRICS cria mídia mais democrática e mais social

A assinatura foi feita nesta quinta-feira (8) em Moscou, durante o Fórum da mídia dos países BRICS “Vias de Criação de um Espaço Informacional Comum dos BRICS” se iniciou na quinta-feira (8) em Moscou. O organizador do fórum é a agência de notícias russa Rossiya Segodnya.

Também foi assinado um leque de acordos bilaterais entre a Sputnik e a corporação Empresa Brasil de Comunicação (Brasil), agência noticiosa Africa News Agency (África do Sul) e South African Broadcasting Corporation (África do Sul).

O primeiro vice-presidente da Xinhua, Long Xinnan, destacou que a mídia dos BRICS deve informar de forma objetiva sobre a situação que existe no mundo.

“O desenvolvimento dos contatos entre mídia dos BRICS assegura nossos interesses comuns e permitirá responder conjuntamente aos desafios no espaço de informação global. Mas a nossa voz ainda tem desproporcialmente menos peso comparando com a da mídia ocidental. Por isso é necessário reforçar a cooperação da mídia dos BRICS para consolidar a sua posição no mundo ”, disse Xinnan.

Sétima cúpula do BRICS, em Ufá, na Rússia

© brics2015.ru / Divulgação

Espaço de mídia dos BRICS vai preservar diversidade e fornecer informação plural

O embaixador aposentado indiano Vishvanatan notou que nos últimos anos na cooperação entre os mídia do países BRICS foram atingidos resultados certos mas ainda há muito para fazer.

Papel dos BRICS

Mais cedo nesta quinta-feira, o papel dos BRICS como uma união importante no palco mundial foi ressaltado pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Ryabkov.

“As dificuldades atuais que enfrentam alguns países são temporárias. Não é conjuntura que nos impede se mover numa trajetória marcada. É um aviso de que devemos focar esforços adicionais para superar estas dificuldades, e as dificuldades, inclusive as de caráter estrutural, serão superadas”, disse Ryabkov discursando no Fórum.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151008/2364652/BRICS-espaco-de-informacao-Sputnik.html#ixzz3o4DmYkGs

Brasil sofre ataque especulativo internacional

 

Dólares norte-americanos

© Sputnik/ Michail Kutuzov

 

Há algumas semanas houve mais uma denúncia de que uma instituição financeira estrangeira estava fazendo um ataque especulativo ao Brasil. Ela se juntou a outras que já estão sendo alvo de investigações do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Os presidentes dos Bancos Centrais do CEMLA – Centro de Estudos Monetários Latino-Americanos estão reunidos em Lima, Peru, discutindo inúmeras questões regulatórias do sistema financeiro e bancário do continente. Um dos temas em debate é a reação dos latino-americanos às desvalorizações das suas moedas nacionais por parte de grandes instituições financeiras e bancárias internacionais.

Sobre esta questão, a Sputnik Brasil ouviu o economista Heitor Silva, professor das Faculdades de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam).

Economia brasileira foi prejudicada por manipulação das taxas de câmbio

© Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Agências de risco: A quem interessa especular com o grau de confiabilidade do Brasil?

Heitor Silva explica que aquelas instituições financeiras promoveram um ataque especulativo contra as moedas nacionais, de forma a obter grandes lucros em suas operações negociadas em dólar. Ele também esclarece que “cada país tem seus próprios órgãos de controle e investigação para apurar esses fatos. No caso do Brasil, o órgão que está centralizando as investigações é o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica”.

No início de julho de 2015, o CADE informou que sua superintendência-geral abriu processo administrativo para investigar os bancos Barclays, Citigroup, Crédit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, JPMorgan, Bank of America, Merrill Lynch, Morgan Stanley e UBS. Além destas, há outras instituições sob análise, como o Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland e Standard Chartered, além de 30 pessoas físicas.

As apurações do CADE ocorrem em paralelo a investigações na Europa e nos Estados Unidos. Segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, na época da divulgação daquele comunicado não havia indícios de envolvimento de bancos brasileiros na manipulação do câmbio e na desvalorização do real.

Sputnik: Essa questão da manipulação do câmbio por algumas das mais fortes instituições financeiras do mundo – qual o seu propósito e a quem aproveita?

Heitor Silva: Por ser um tema complexo, vale a pena explicar o que é. Porque se ouve tanto falar, e as pessoas às vezes não entendem o que é um ataque especulativo. Um ataque especulativo é uma retirada, uma venda de moeda estrangeira em grande quantidade, buscando a desvalorização da moeda nacional em relação à estrangeira. Isso é o que compõe um ataque especulativo. Quando ele é feito só por uma ou duas empresas, não, é uma necessidade ocasional dessa empresa de ter que vender as moedas. Mas quando é em grande quantidade a saída da moeda estrangeira do território, começa-se a perceber que há uma concatenação de grandes agentes econômicos buscando a desvalorização da moeda. Aí, sim, caracteriza-se um ataque especulativo.

S: Qual é o organismo que fiscaliza isso?

HS: O Banco Central acompanha isso dia a dia, porque é ele quem detém os dólares e vende e compra no mercado, mas quem investiga isso é o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Quem pode realizar um ataque especulativo? Bancos, megainvestidores e as grandes e megaempresas de exportação e importação. Para explicar a vantagem de um ataque especulativo, vamos pensar em termos de um patrimônio comum, um apartamento. Se estivermos com uma cotação do dólar em 1 por 1 e a pessoa tiver um apartamento de 400 mil reais, ele nesse momento terá um apartamento equivalente a 400 mil dólares. Se, porém, nós vivêssemos um momento como estamos vivendo agora, onde um 1 dólar compra 4 reais, ou seja, a nossa moeda está desvalorizada em relação ao dólar, esse mesmo apartamento continuaria valendo os 400 mil reais, mas em dólares passaria a valer 100 mil dólares. É esse o objetivo: quando se faz um ataque especulativo, o detentor de moeda estrangeira entra depois que a moeda está desvalorizada e compra o patrimônio nacional a preços vis. Compra as empresas brasileiras, compra estoques de matérias-primas. Esses são os objetivos dos grandes investidores – eles apostam no momento e mais adiante entram comprando muito barato o patrimônio nacional.

S: É isso que está acontecendo?

HS: Há cerca de duas semanas o diretor de um grande grupo de investimentos já tinha dito que o Brasil estava sofrendo um ataque especulativo, e ele mencionou um grupo chamado iShares NSCI Brazil Capped, que é um fundo negociado em Nova York. Esse fundo tinha 84 milhões de ações naquele momento, em setembro deste ano, sendo que 59 milhões, ou seja, 77% estavam descobertos. Ele não tinha papéis para cobrir aqueles 59 milhões de ações. O que ele estava esperando? Esse fundo é um dos que mais têm apostado numa quebra da nossa moeda em relação ao dólar, porque aí, sim, ele entra aqui e compra os papéis para poder colocar no fundo, já que ele tem alguns dias para realizar a transação, e entra comprando muito mais barato. Então, são esses os interesses que estão por trás da desvalorização.

Financial Times

© AFP 2015/ NIKLAS HALLE'N

Mídia estrangeira e agências de risco trabalham para derrubar o Brasil

S: Por que o ataque especulativo se dá em certos momentos? Por que não é o tempo inteiro? Por que um determinado país é escolhido?

HS: As condições para um ataque especulativo estão ligadas a questões de política econômica e de politica mesmo, condições de governabilidade. Quando há problemas na credibilidade sobre a capacidade do Governo de pagar os títulos de dívida que ele tem, que as pessoas desconfiam que o Governo não vai conseguir pagar esses títulos, todo mundo tenta sair, vender rápido esses títulos e converter em moedas fortes, Então isso já é um fator que enfraquece a moeda nacional. Outro fator é quando se tem perda de credibilidade na geração de riqueza do país, ou seja, as pessoas acham que o país vai crescer menos, que a economia vai vender pouco. Isso afeta quem? Os portadores de ações, os acionistas das empresas. E aí o que eles fazem também? Eles tentam vender rapidamente as ações e procurar se colocar em moedas fortes – dólar, euro, iene – e esses movimentos é que permitem, que criam caldo de cultura para a ocorrência dos ataques especulativos.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/opiniao/20151008/2376310/Brasil-sofre-ataque-especulativo-internacional.html#ixzz3o4CURuEG

Síria e os tambores da 3ª GM

 

By Bill Van Auken

World Socialist Web Site

syria-war-planeCom a Rússia tendo completado sua primeira semana de ataques aéreos na Síria, disparando cerca de 26 mísseis de cruzeiro a partir de navios de guerra implantados mais de 900 milhas de distância no Mar Cáspio, um rufo crescente de avisos e ameaças de um conflito muito mais perigoso e até mesmo guerra mundial tem vindo a dominar discussões dentro círculos dominantes em ambos os EUA e na Europa.
O presidente francês, François Hollande, que ordenou aviões de guerra franceses para bombardear a Síria, advertiu os legisladores europeus quarta-feira que os acontecimentos naquele país poderão desencadear uma espiral em uma "guerra total" a partir do qual a própria Europa não estaria "protegida".
Aproveitando alegados incidentes envolvendo aviões de guerra russos que vagueiam no espaço aéreo turco, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou: "Um ataque a Turquia significa um ataque à Otan", implicitamente invocaremos o artigo V do Tratado do Atlântico Norte, o que compromete os membros das forças armadas norte-americana na aliança para dar uma resposta armada contra um ataque contra a Turquia ou de qualquer outro Estado-Membro.
O governo turco, que tem sido uma das principais fontes de apoio às milícias islamistas como o ISIS e a Frente al-Nusra que têm devastado a Síria, rotineiramente viola o espaço aéreo de seus próprios vizinhos, realizando bombardeios contra campos curdos no Iraque e abatendo os aviões sírios sobre o território sírio.
Altos funcionários da OTAN também tem pesado com denúncias belicosas de Moscou. Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg cobrado que a alegada incursão russa no espaço aéreo turco a "não parecer um acidente." Ele continuou, alertando ", incidentes, acidentes, podem criar situações perigosas. E, portanto, também é importante ter certeza de que isso não aconteça novamente. "
Falando em Washington na terça-feira, da Marinha o Alm. Mark Ferguson, que comanda o Comando Aliado de Forças Conjuntas da OTAN em Nápoles, Itália, acusou a Rússia de construir um "arco de aço" do Círculo Ártico ao Mar Mediterrâneo. Este parafraseando deliberado de 1946 discurso sobre "Cortina de Ferro" de Winston Churchill transforma o relacionamento real de forças de dentro para fora, obscurecendo o cerco implacável da Rússia por Washington e da aliança da OTAN , na sequência da liquidação da União Soviética há quase 25 anos.
Descrevendo a Rússia como "a mais perigosa ameaça" de frente para a OTAN, o Almirante Ferguson pediu uma postura cada vez mais agressiva da OTAN em direção a Moscou, recomendando o aprimoramento da "habilidades de luta de guerra" da aliança e do envio de forças militares "na chamada para as operações do mundo real."
Autoridades norte-americanas de alto nível antigos, cujos pontos de vista, sem dúvida, refletem o pensamento dentro das seções poderosas do establishment dominante americano e seu vasto complexo militar e de inteligência, também pesam com chamadas para o confronto com a Rússia.
Em uma coluna publicada pelo Financial Times, Zbigniew Brzezinski, conselheiro de segurança nacional no governo Carter e um de longa data dos EUA estrategista imperialista, escreveu que os ataques russos sobre as milícias islamitas apoiados pela CIA "deve pedir a retaliação pelos EUA." Como outros em Washington, ele evitava mencionar que a mais proeminente dessas milícias é Al Qaeda filial da Síria, a Frente al-Nusra.
Brzezinski aconselhou que "russas presenças navais e aéreas na Síria são vulneráveis, isolado geograficamente de sua terra natal" e "poderia ser" desarmado "se eles persistirem em provocar os EUA." Presumivelmente, ele inseriu as aspas ao redor de "desarmado" para sinalizar que ele estava empregando um eufemismo para "militarmente obliterada."
Da mesma forma, Ivo Daalder, que era o embaixador de Obama à OTAN, até meados de 2013, disse ao Politic: "Se queremos tirar suas forças militares lá, nós provavelmente pode fazê-lo em relativamente pouco ou nenhum custo para nós mesmos. A questão é qual será a resposta de Putin. Eu acho que se você sentar-se-á na Sala de Situação você tem que jogar um presente de volta. "
Enquanto isso, Frederic Hof, ex-enviado especial de Obama em uma transição sírio, faz comparação as ações de Putin aos de Nikita Khrushchev durante a crise dos mísseis em Cuba de outubro de 1962, que levou o mundo à beira de uma guerra nuclear.
"Tal como o seu predecessor mais de 50 anos atrás, ele [Putin] sente fraqueza da parte de um presidente dos EUA. Como seu predecessor, ele corre o risco de descobrir que brincar com os Estados Unidos não é um exercício saudável. Mas esse risco acarreta perigos para todos os envolvidos ".
Extraindo as implicações sinistras destas discussões, Gideon Rachman, o principal colunista de assuntos externos para o Financial Times, comparou o conflito sírio com a Guerra Civil Espanhola de 1930. Ele escreveu: "A guerra por procuração semelhante está em curso na Síria hoje, com ambas as forças aéreas russas e norte-americanas de bombardear alvos no país, e os combatentes estrangeiros derramar dentro."
Ele continuou:
"Os países que estavam apoiando lados opostos na Espanha na década de 1930 estavam lutando entre si diretamente na década de 1940. O risco de o conflito sírio levando a um confronto direto entre os iranianos e os sauditas, ou até mesmo os russos e os norte-americanos, não podem ser reduzidas. "
Existe este perigo porque na defesa dos interesses do Estado russo e a classe dominante de oligarcas que representam energéticos da Rússia lançou-a intervenção de conglomerados da Rússia -cortou através de planos dos EUA para efetuar mudança de regime na Síria e redesenhar o mapa do Oriente Médio que Data de décadas atrás.
A proposta para trazer mudança de regime na Síria, apoiando as forças de proxy no chão foi avançada há duas décadas em um documento intitulado "A Clean Break: uma nova estratégia para Securing the Realm", elaborado para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em seguida, por um grupo de estudo que incluía Richard Perle, Douglas Feith e David Wurmser. Todos os três foram mais tarde a ganhar posições de alto nível no governo Bush, participando na conspiração para lançar a guerra dos EUA de agressão contra o Iraque.
Um documento classificado lançado recentemente obtido pelo WikiLeaks estabelece que o planejamento dos EUA ativo para mudança de regime anterior à eclosão da guerra civil síria, pelo menos, cinco anos. O relatório secreto do chefe da Embaixada dos EUA em Damasco delineado "vulnerabilidades" do governo sírio de que Washington poderia explorar. No topo da lista estavam fomentando "medos sunitas da influência iraniana" para provocar conflitos sectários e aproveitando "a presença de trânsito extremistas islâmicos."
Dado que o documento foi escrito em 2006, no auge da carnificina sectária do Iraque provocada pela invasão dos EUA e táticas de dividir para reinar de Washington, estas propostas foram feitas com plena consciência de que eles iriam provocar um banho de sangue. Quase uma década depois, os frutos amargos desta política incluem as mortes de cerca de 300.000 sírios, com outros 4 milhões expulsos do país e mais de 7 milhões de deslocados internos.
Enquanto explorando cinicamente o sofrimento do povo sírio para justificar uma escalada do militarismo dos EUA, Washington não está prestes a deixar a Rússia descarrilar seus esforços para impor a sua hegemonia sobre rico em petróleo o Oriente Médio e de todo o planeta.
O caminho para a guerra com a Rússia não é de forma acidental. Desde o início, a intervenção dos Estados Unidos para derrubar o regime de Damasco visava enfraquecer os principais aliados do governo sírio como o Irã e Rússia e China em preparação para um ataque direto em ambos os países.
Mais e mais diretamente a cada dia, a erupção do militarismo americano, enraizada na crise histórica do capitalismo americano e mundial, confronta a humanidade com o espectro de uma Terceira Guerra Mundial nuclear.

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