domingo, 11 de outubro de 2015

É hora do Papa Francisco repensar o ‘Dízimo’

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Fonte da foto: www.revistaforum.com.br/

De onde estou eu ouço o badalar do sino, convocando os fiéis para a missa. As vezes quando vou à missa, ouço o padre pedindo dinheiro uma ou outra obra da Igreja. Fico pensando: Porquê a Igreja não usa sua riqueza para realizar suas obras. Mas prefere pedir aos fiéis, enquanto investe seu dinheiro em sociedades comerciais de capital aberto, como bancos indústrias e outras? Cobrar o Dízimo foi importante no passado, quando não existia o Estado. A igreja fazia o papel do Estado. Mas hoje, com o Estado funcionando, prestando assistência social às custas de muitos impostos caros, não tem mais sentido essa tributação das igrejas na proporção de 10% da renda do  cidadão, sem retorno em forma de assistência social. O Estado usa os impostos para o custeio da máquina pública, mas também oferece por conta desses impostos: Infra estrutura de transporte, saúde, educação e um sistema de defesa. O que as igrejas oferecem em função dos 10% arrecadado? Levando-se em conta que a absoluta maioria da mão de obra que as igrejas usam, é composta de voluntários, não gerando custos, enquanto todo e qualquer serviço que as igrejas prestam (como o batismo e outros sacramentos), são cobrados. O Cidadão só paga e não recebe nada em troca. Dizer que esse (imposto) dízimo é para Deus, não justifica, já que Deus já é dono de tudo e não precisa de nada que ele já não tenha. Já basta da Igreja Católica pregar a pobreza como meio de entrar no Céu. Povo pobre e igreja, não esconde mais de ninguém o objetiva dessa propaganda. A Igreja defende a pobreza enquanto o Estado tenta reduzir cada vez mais essa condição. Portanto, não justifica mais a cobrança do dízimo nos moldes atuais. No caso da Igreja católica, para manter sua máquina funcionando, basta administrar bem o seu patrimônio imenso. Se as igrejas prestassem conta em função do fisco, de suas arrecadações e de seu patrimônio, veríamos como existem igrejas com patrimônio bem maior do que muitas das grandes empresas multinacionais. Portanto está na hora do povo cobrar do Papa e  outros chefes de igrejas, uma reforma em seus sistemas de arrecadação. Está na hora de as igrejas, já que dizem que representam um Deus justo na Terra, abrirem suas administrações para os seus fiéis, dar o exemplo de transparência administrativa, que elas mesmas cobram dos Governos. O Papa Francisco, que já tomou várias decisões impactantes em seu ainda curto mandato, devia tomar a dianteira também na transparência administrativa das igrejas. Os fiéis com certeza agradeceriam.

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