sábado, 10 de outubro de 2015

EUA e aliados europeus violam soberania da Síria enquanto Rússia combate o Estado Islâmico

Sírios com as fotos do presidente sírio Bashar Assad e primeiro-ministro russo Vladimir Putin em Damasco

 

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, chamou os bombardeios dos franceses na Síria de "violação do direito internacional e da soberania do país" e saudou a iniciativa da Rússia de estabelecer uma coalizão regional.

"As ações da Grã-Bretanha e da França no espaço aéreo da Síria representam uma clara violação da carta do direito internacional da ONU. São também uma flagrante violação da soberania nacional da Síria", disse o ministro.

As autoridades francesas não partilham a posição da Rússia sobre a Síria, mas têm a intenção de continuar o diálogo. Isto foi afirmado pelo primeiro-ministro Manuel Valls. "Como pode alguém que é culpado nesta situação participar na determinação do seu futuro? Nós não concordamos com a Rússia no que diz respeito ao processo de transição, que não pode ter lugar com a participação de Bashar Assad. Mas este é o nosso dever — continuar o diálogo", disse ele.

Caça Su-30 da Força Aérea russa

© Foto: "Irkut"

Aviação russa destrói sede do grupo Estado Islâmico na Síria

Portanto, a França está obviamente muito insatisfeita com o fato de ninguém na coalizão contra o Estado Islâmico consultar os parceiros europeus. Os EUA e a Rússia estão se movendo para a cooperação bilateral neste questão.

A Rússia tem oficialmente avisado os parceiros (em particular a Grã-Bretanha, a Índia, os EUA e a Turquia) sobre os planos de lançar uma operação militar na Síria. A Rússia é o único país que realiza uma operação militar na Síria numa base legítima — a pedido das autoridades daquele país.

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