segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Indo rumo a União Norte Americana

 

União Norte Americana:Generais dos EUA /Canadá discutem em segredo total integração de Forças Armadas

Joshua Krause

The Daily Sheeple

12 outubro de 2015Desde que os planos para o Corredor Trans-Texas ( NAFTA Supervia) foram cancelados pelo Governo Federal e Assembléia Legislativa do Estado do Texas, as teorias que cercam a união norte-americana tem caído em grande parte para fora da consciência do público. No entanto, a cada momento e, em seguida, uma história emergirá que sugere que os governos da América do Norte estão ainda em silêncio conspirando para unir Canadá, México e os EUA em um super-Estado, bem parecido a União Europeia.

A mais recente revelação deste plano vem do Canadá, onde foi revelado que o Chefe da Defesa, Funcionários como Gen. Tom Lawson e o ex-presidente dos Joint Chiefs of Staff, o general dos EUA Martin Dempsey, uma vez discutiram um plano para integrar plenamente os militares dos EUA e do Canadá. Na superfície isso não soa muito surpreendente, uma vez que estas forças têm sido freqüentemente implementaass em conjunto no exterior nos últimos anos. E sob NORAD, as forças aéreas de ambas as nações já estão operando sob a mesma estrutura de comando unico para a maior parte.

No entanto, este plano deveria permitir que o pessoal de todos os ramos das forças armadas, incluindo as nossas forças especiais, a ser implantados em conjunto nas mesmas unidades sob um único comando unificado fora do Canadá. A discussão foi realizada em outubro de 2013, e os documentos que comprovem que foram obtidos por um Access para solicitar informações, que é essencialmente o equivalente canadense ao FOIA da América.

O que é mais alarmante sobre o plano de integração militar, é que o general Dempsey e General Lawson discutindo seriamente esta ideia sem o conhecimento dos EUA ou governos canadenses.

Daniel Proussalidis, um porta-voz do gabinete do ministro da Defesa, disse em um e-mail para CBC News segunda-feira o documento não foi apresentado ao ministro da Defesa e do governo não considerou seu conteúdo.

"O governo não tem nem expressado interesse no conceito de Canadá-EUA forçar a integração nem exploração dirigida dela ", disse Proussalidis CBC News.

Um porta-voz conservador também disse que o partido não tinha vontade de estabelecer uma "força integrada de pé."

Mas as novas informações do Departamento de Defesa mostra que o planejamento foi deliberado e constante, e isso aconteceu nos mais altos níveis de ambas as forças.

Por outro lado, não seria muito surpreendente se estes governos sabiam desse plano, e estão apenas cobrindo seus próprios burros. Eles sabem que a maioria dos seus eleitores seriam indignados com a idéia de sacrificar sua soberania nacional de uma maneira tão fundamental. A maior parte desse ultraje provavelmente seria decorrente de os canadenses, que seria justamente reconhecer esta integração como uma tomada de controlo total pelos militares dos EUA. Eu não acho que ninguém tem dúvidas de que nossos militares estaria funcionando show.

E, em última análise, isso é provavelmente por isso que o plano foi vetado. De acordo com o Departamento de Defesa do Canadá "Gen. Lawson indicou que o Canadá não estava preparado para por em campo forças terrestres totalmente integradas neste momento ... Em vez disso, eles estão desenvolvendo a capacidade de operar em conjunto em qualquer missão autorizada pelo governo do Canadá. Canadá-EUA cooperação é excelente; nós estamos tentando torná-lo melhor. "

Aqui está o que realmente significa essa afirmação: "Esses teóricos da conspiração malucos em ambos os lados da fronteira iriam levantar o inferno, e desencadear um enorme clamor público se forçar as nossas forças armadas para se implementar sob a mesma bandeira. Em vez disso, nós vamos continuar a integrar as nossas forças em silêncio durante um longo período de tempo, para que os nossos eleitores não se assustem ".

Assim como seu plano clandestino para forjar uma união norte-americana, sabe que esses do governo de que as suas populações se piram se eles tentarem colocar as suas forças militares sob um comando único, então eles estão apenas dando passos de bebê em seu lugar. Eles estão esperando que ninguém perceba o ritmo do caracol de implementação deste plano maquiavélico, mas não se enganem, está realmente acontecendo. Um dia vamos acordar na União norte-americana, e vão querer saber como tudo isso veio a este.

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

domingo, 11 de outubro de 2015

Geopolítica dos EUA é ameaça ao pré-sal

 

A estratégia dos EUA é a de impedir o surgimento de potências regionais em áreas de abundância de recursos naturais.

Alex Prado - Carta Capital

Petrobras

A geopolítica estratégica dos Estados Unidos é ameaça à soberania do Brasil sobre o pré-sal. Esta é a principal conclusão da palestra do professor Raphael Padula, da UFRJ, no seminário “Uma estratégia para o Brasil, um plano para a Petrobras”, promovido pela Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) e pelo Programa de Pós-graduação em Economia Política Internacional da UFRJ, nesta quarta-feira (23), no Clube de Engenharia (RJ). Segundo Padula, a geopolítica dos EUA, no século XXI, tem como foco a garantia de acesso a recursos naturais indispensáveis tanto para eles, como para os aliados.
Entre os 10 maiores importadores de petróleo, apenas China e Índia podem ser considerados fora do controle estratégico dos EUA. Para o professor isto explica a importância da “tutela” que garante aos norte-americanos o apoio dos países aliados na defesa de seus interesses diretamente ligados às questões neoliberais, de garantia de mercados às empresas e serviços dos EUA.
Para confirmar seu raciocínio, Padula relatou as mudanças na política externa dos EUA no século passado, no pós-guerra e depois da dissolução da União Soviética. O fim da guerra fria levou a maior potência do planeta a eleger novas ameaças à paz mundial, da qual se julga o grande defensor, como o narcotráfico e o terrorismo.
Mas os altíssimos níveis de desenvolvimento da China trouxeram um novo ator ao cenário mundial que, associado ao nacionalismo de Vladmir Putin, na potência militar da Rússia, fazem frente ao poderio norte-americano. A China já é o segundo maior consumidor de recursos naturais do planeta, e tem poucas reservas. A Rússia, além do arsenal atômico, tem reservas de hidro carburetos indispensáveis, principalmente à Europa ocidental, grande aliada dos EUA.
Diante deste cenário e coerente com sua geopolítica, os Estados Unidos reforçam sua política intervencionista de garantir o acesso aos recursos naturais, tendo seus aliados como parceiros, diante da fragilidade deles na obtenção destes recursos.
No final da palestra, Padula trouxe esse cenário para a realidade da América Latina e, principalmente, para o Brasil. Segundo ele, a estratégia dos EUA é a de impedir o surgimento de potências regionais em áreas de abundância de recursos naturais. Geograficamente, o Brasil está estrategicamente localizado, além de possuir um território que representa mais de 50% do subcontinente sul-americano e com reservas consideráveis das principais commodities minerais.
Assim, o modelo proposto para a nossa região, segundo Padula, insere-se dentro da geopolítica dos EUA como países que devem ter suas Forças Armadas voltadas para o controle de conflitos internos, combate ao narcotráfico e ao terrorismo, mas incapazes de defender suas riquezas naturais. Papel que caberia aos Estados Unidos. Além disto, é necessário impedir o fortalecimento de associações como o Mercosul e a Unasul, contrapondo isto a políticas apenas de livre comércio.
Raphael Padula demonstrou como o giro na política externa brasileira, a partir de 2003, até então totalmente favorável aos interesses da geopolítica dos EUA, passa a incomodar a grande potência. O Brasil assume seu papel de protagonista em seu entorno estratégico, reforçando o ideal integrador do Mercosul, além de um espaço de livre comércio e expandindo suas ações rumo à África ocidental, vizinha do Atlântico sul.
Com a descoberta do pré-sal, as decisões brasileiras sobre a forma de exploração desta riqueza elevaram as tensões entre diplomáticas entre Brasil e EUA. O emergente protagonismo do primo pobre do sul incomodou. O primo rico tratou de reativar a 4ª Frota Naval, específica para o Atlântico sul; rejeitou a resolução da ONU que garantia o direito brasileiro nas 200 milhas continentais. E espionou, como revelado no caso Wikileakes.
Raphael Padula encerrou sua palestra afirmando que os interesses da geopolítica americana não podem permitir o surgimento de uma potência regional, detentora de recursos minerais estratégicos e, ao mesmo tempo, com uma empresa pública eficiente como operadora única da maior reserva de petróleo descoberta neste século.

http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPolitica%2FGeopolitica-dos-EUA-e-ameaca-ao-pre-sal%2F4%2F34663

“Você está no lugar e na hora certa para fazer algo para o mundo em que vivemos”

Precisamos de cada um de vocês, juntos seremos um presente para o mundo!!! Simples assim. Você junta liga e passamos pra recolher. 88-99268-0025

China inaugura ponte de vidro a 180 metros de altura

 

Painéis utilizados na estrutura são 25 vezes mais forte do que vidro normal

Estrutura fica localizada na cidade de Pingjiang ( FOTO: Imagine China )

12:09 · 02.10.2015 / atualizado às 12:10

Uma nova atração localizada na China está desafiando até as pessoas mais corajosas. A Hero Bridge (Ponte do Herói) tem 300 metros de comprimento e fica a 180 metros do chão, entretanto, possui piso feito em vidro.

A estrutura fica localizada na cidade de Pingjiang, a cerca de 1.500 quilômetros de Pequim, e foi inicialmente construída com madeira, material que, posteriormente, foi substituído.

Os painéis utilizados na ponte são 25 vezes mais forte do que vidro normal, para aguentar o peso das pessoas.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/suplementos/tur/china-inaugura-ponte-de-vidro-a-180-metros-de-altura-1.1400807

NASA se prepara para desviar cometa da Terra

 

Cientistas vão lançar sondas para saber se é possível desviar asteroide do planeta de uma possível colisão

O Dia

Cientistas da NASA e da Agência Espacial Europeia, ESA, trabalham juntos num megaprojeto para tentar salvar o planeta da destruição de uma suposta colisão com um asteroide, como nas hecatombes contadas nos cinemas nos filmes "Armagedom" e "Impacto Profundo". Para saber se é mesmo possível deter um cometa, um grupo de astrônomos divulgou ontem a criação de uma missão, que já tem data para lançar as sondas no espaço, em 2020 e 2021. O anúncio foi feito ontem no Congresso Europeu de Ciência Planetária.

Batizada de Aida ( Avaliação de Impacto de Desvio de Asteroide), a missão terá que desviar um corpo celeste de verdadeReprodução/BBC

Batizada de Aida ( Avaliação de Impacto de Desvio de Asteroide), a missão terá que desviar um corpo celeste de verdade

Batizada de Aida ( Avaliação de Impacto de Desvio de Asteroide), a missão terá que desviar um corpo celeste de verdade. O alvo já foi escolhido. É um sistema binário composto de um asteroide maior, Didymos, de 750 metros de comprimento, e outro que o orbita, Didymoon, com 160 metros. Os americanos enviariam uma sonda-projétil para colidir com Didymoon e os europeus operariam uma sonda-observadora no local para registrar e estudar os efeitos do impacto.

Veja mais:

A sonda europeia, batizada de AIM (Missão de Impacto de Asteroide), vai usar instrumentos para mapear e estudar Didymos, além de lançar pequenos satélites e um módulo de aterrissagem no asteroide grande.

A sonda americana, Dart (sigla para Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), colidiria com Didymoon em 2022. O choque da sonda de 300 kg a 22.500 mil km/h teria força suficiente para perfurar o asteroide e se alojar em seu núcleo.

A ideia é entender a composição do astro e avaliar se a sonda é capaz de alterar sua órbita de maneira significativa. “Caso mudemos a órbita desses asteroides, vai ser a primeira vez que a humanidade alterou a dinâmica do sistema solar dentro de uma maneira mensurável", destacou Ian Carnelli, agente da ESA. O primeiro design do AIM vai ser apresentado para o conselho da agência europeia em 2016.

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2015-10-02/nasa-se-prepara-para-desviar-cometa-da-terra.html

Texto egípcio e recém-encontrado revela poder absurdo de Jesus Cristo

 

 
Jesus Cristo era uma pessoa bastante diferenciada segundo os textos bíblicos. Podia, por exemplo, caminhar sobre a água tranquilamente. Mas um novo texto revela um poder ainda mais surpreendente para ele.
Datado de 1200 anos atrás, um antigo texto egípcio foi encontrado recentemente e pode mudar a história. Ele narra parte da vida e da crucificação de Jesus, com informações que mudam completamente os conceitos já conhecidos.
Descrito em língua conta, ele descreve, por exemplo, Pôncio Pilatos como um discípulo fiel e não como um traidor. Segundo o texto, ele teria oferecido seu próprio filho para ser sacrificado no lugar de Jesus Cristo.
Mas a parte mais surpreendente do texto é um relato que envolve Jesus e Judas. Segundo ele, o segundo teve que beijar o Messias para identificá-lo aos romanos. Isso porque, segundo o texto, Jesus Cristo era capaz de modificar sua aparência.
“Então os judeus disseram a Judas: como o prenderemos se ele não tem uma forma única, mas sua aparência muda? Algumas vezes é negro, outras é branco, outras é vermelho, algumas vezes tem a cor do trigo, algumas vezes é amarelo… Algumas vezes é jovem, outras vezes é um homem velho”, diz o texto em questão.
Outra questão da Bíblia tradicional que é mudada pelo texto diz respeito ao dia no qual Jesus foi preso. Acreditava-se, até hoje, que isso teria acontecido numa quinta-feira. Mas, de acordo com o texto egípcio, o Messias foi levado à prisão em uma terça-feira — as datas, claro, tem relação com a celebração da Páscoa.
O responsável por traduzir os textos egípcios é o professor Roelof van den Broek, da Universidade Utrecht, na Holanda. Segundo ele, é possível que os fatos não tenham ocorrido exatamente como são descritos, mas que sejam relatos coletados do que as pessoas da época pensavam sobre Jesus.

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/super-incr%C3%ADvel/texto-eg%C3%ADpcio-e-rec%C3%A9m-encontrado-revela-poder-absurdo-de-jesus-cristo-142649163.html

Lula cobra destaque da mídia sobre caso arquivado que cita seu nome

 

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Brasil 247 – Em mensagem publicada no Facebook, o ex-presidente Lula cobra da imprensa brasileira destaque para o arquivamento de um caso em Portugal que envolvia seu nome. Segundo ele, os veículos da mídia dão destaque com "estardalhaço" de denúncias muitas vezes "estapafúrdas", mas "quando não são encontradas provas e o processo se encerra? O destaque é o mesmo?", questiona.

"A imprensa brasileira dedica manchetes, capas, colunas, editoriais e grande destaque, com muito estardalhaço, para qualquer denúncia, muitas delas estapafúrdias. Mas quando não são encontradas provas das denúncias e o processo se encerra? O destaque é o mesmo? Alguém que ofendeu uma pessoa na imprensa ou nas redes sociais pede desculpa?", diz a íntegra da mensagem.

Lula se refere a uma ação do MP de Portugal contra Miguel Horta e Costa, ex-presidente da Portugal Telecom, que foi arquivada por falta de provas. A suspeita era de que Horta teria pago US$ 7 milhões para arcar com dívidas de campanha do PT, mas segundo os investigadores, não há indícios do repasse. O único fato concreto foi uma reunião entre Lula e Horta no Palácio do Planalto. O dinheiro seria para facilitar a compra da Telemig pela Portugal Telecom.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/199240/Lula-cobra-destaque-da-m%C3%ADdia-sobre-caso-arquivado-que-cita-seu-nome.htm

É hora do Papa Francisco repensar o ‘Dízimo’

Resultado de imagem para papa francisco

Fonte da foto: www.revistaforum.com.br/

De onde estou eu ouço o badalar do sino, convocando os fiéis para a missa. As vezes quando vou à missa, ouço o padre pedindo dinheiro uma ou outra obra da Igreja. Fico pensando: Porquê a Igreja não usa sua riqueza para realizar suas obras. Mas prefere pedir aos fiéis, enquanto investe seu dinheiro em sociedades comerciais de capital aberto, como bancos indústrias e outras? Cobrar o Dízimo foi importante no passado, quando não existia o Estado. A igreja fazia o papel do Estado. Mas hoje, com o Estado funcionando, prestando assistência social às custas de muitos impostos caros, não tem mais sentido essa tributação das igrejas na proporção de 10% da renda do  cidadão, sem retorno em forma de assistência social. O Estado usa os impostos para o custeio da máquina pública, mas também oferece por conta desses impostos: Infra estrutura de transporte, saúde, educação e um sistema de defesa. O que as igrejas oferecem em função dos 10% arrecadado? Levando-se em conta que a absoluta maioria da mão de obra que as igrejas usam, é composta de voluntários, não gerando custos, enquanto todo e qualquer serviço que as igrejas prestam (como o batismo e outros sacramentos), são cobrados. O Cidadão só paga e não recebe nada em troca. Dizer que esse (imposto) dízimo é para Deus, não justifica, já que Deus já é dono de tudo e não precisa de nada que ele já não tenha. Já basta da Igreja Católica pregar a pobreza como meio de entrar no Céu. Povo pobre e igreja, não esconde mais de ninguém o objetiva dessa propaganda. A Igreja defende a pobreza enquanto o Estado tenta reduzir cada vez mais essa condição. Portanto, não justifica mais a cobrança do dízimo nos moldes atuais. No caso da Igreja católica, para manter sua máquina funcionando, basta administrar bem o seu patrimônio imenso. Se as igrejas prestassem conta em função do fisco, de suas arrecadações e de seu patrimônio, veríamos como existem igrejas com patrimônio bem maior do que muitas das grandes empresas multinacionais. Portanto está na hora do povo cobrar do Papa e  outros chefes de igrejas, uma reforma em seus sistemas de arrecadação. Está na hora de as igrejas, já que dizem que representam um Deus justo na Terra, abrirem suas administrações para os seus fiéis, dar o exemplo de transparência administrativa, que elas mesmas cobram dos Governos. O Papa Francisco, que já tomou várias decisões impactantes em seu ainda curto mandato, devia tomar a dianteira também na transparência administrativa das igrejas. Os fiéis com certeza agradeceriam.

sábado, 10 de outubro de 2015

EUA e aliados europeus violam soberania da Síria enquanto Rússia combate o Estado Islâmico

Sírios com as fotos do presidente sírio Bashar Assad e primeiro-ministro russo Vladimir Putin em Damasco

 

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, chamou os bombardeios dos franceses na Síria de "violação do direito internacional e da soberania do país" e saudou a iniciativa da Rússia de estabelecer uma coalizão regional.

"As ações da Grã-Bretanha e da França no espaço aéreo da Síria representam uma clara violação da carta do direito internacional da ONU. São também uma flagrante violação da soberania nacional da Síria", disse o ministro.

As autoridades francesas não partilham a posição da Rússia sobre a Síria, mas têm a intenção de continuar o diálogo. Isto foi afirmado pelo primeiro-ministro Manuel Valls. "Como pode alguém que é culpado nesta situação participar na determinação do seu futuro? Nós não concordamos com a Rússia no que diz respeito ao processo de transição, que não pode ter lugar com a participação de Bashar Assad. Mas este é o nosso dever — continuar o diálogo", disse ele.

Caça Su-30 da Força Aérea russa

© Foto: "Irkut"

Aviação russa destrói sede do grupo Estado Islâmico na Síria

Portanto, a França está obviamente muito insatisfeita com o fato de ninguém na coalizão contra o Estado Islâmico consultar os parceiros europeus. Os EUA e a Rússia estão se movendo para a cooperação bilateral neste questão.

A Rússia tem oficialmente avisado os parceiros (em particular a Grã-Bretanha, a Índia, os EUA e a Turquia) sobre os planos de lançar uma operação militar na Síria. A Rússia é o único país que realiza uma operação militar na Síria numa base legítima — a pedido das autoridades daquele país.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151001/2294091/eua-siria-russia-terrorismo-ataques.html#ixzz3oDMI3VSH

Esclarecedora decisão do STF

STF derruba restrições a tempo de TV e fundo partidário para novos partidos

Por 6 votos a 5, o Supremo entendeu que era inconstitucional a adoção de regras para dificultar a liberação desses benefícios

20:11 · 01.10.2015 por Folhapress

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quinta-feira (1º) restrições para que novos partidos tenham acesso ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo de televisão -mecanismos vitais para o funcionamento de uma sigla.

Por 6 votos a 5, o Supremo entendeu que era inconstitucional a adoção de regras para dificultar a liberação desses benefícios, uma vez que a Constituição prevê a liberdade para criação de novas legendas.

A maioria dos ministros também argumentou que o próprio tribunal já tinha fixado em julgamentos anteriores que seria ilegal adoção de barreiras para instituição de siglas, rejeitando lei que estabeleceu controle a legendas com menos de 5% dos votos.

A lei derrubada pelo Supremo nesta quinta estabeleceu que o partido Novo não tem direito a receber votos de deputados que decidiram aderir à nova legenda. Isso afetava diretamente a nova sigla porque o fundo partidário e o tempo de TV são calculados a partir do número de parlamentares eleitos pelos partidos.

Com isso, a legenda só embolsaria a parte desses benefícios dividida entre todas as agremiações com registro na Justiça Eleitoral. Para conseguir maior fatia, a sigla teria que eleger deputados federais -o que só pode ocorrer na eleição para a Câmara seguinte a sua fundação.

A decisão do Supremo deve dar novo fôlego a legendas criadas recentemente, como a Rede Sustentabilidade, partido político criado liderado pela ex-senadora Marina Silva, terceira colocada nas últimas duas eleições presidenciais, que só teria chance de ampliar o fundo e o tempo de TV após as eleições de 2018.

A Rede já filiou quatros deputados: Alessandro Molon (RJ), Aliel Machado (PR), João Derly (RS) e Miro Teixeira (RJ), e poderá reivindicar a portabilidade dos benefícios, ampliando suas fatias. Com o entendimento do STF, na prática, novos partidos que tenham adesão de deputados federais ganham mais dinheiro e tempo, mesmo sem ter disputado eleições.

Segundo dados do TSE, a Rede receberia R$ 99,4 mil por mês com as restrições da lei em vigor -sendo que essa fatia deve ser ampliada.

Os ministros discutiram uma ação do Solidariedade, criado em 2013, questionando as normas. Relator do caso, o ministro Luiz Fux defendeu que os entraves tinham o objetivo de inviabilizar o ingresso de novos grupos políticos no sistema. "Os donos da bola procuram inviabilizar participação daqueles que estão fora do jogo democrático", disse o ministro. "A lei inviabiliza no curto prazo o funcionamento e o desenvolvimento das minorias político-partidárias, numa flagrante ofensa aos postulados fundamentais do pluralismo político, da liberdade partidária", completou.

Fux foi seguido por Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Marco Aurélio. Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Gilmar Mendes, Celso Mello e Ricardo Lewnadowksi votaram pela rejeição da ação.

Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Gilmar Mendes e Celso Mello votaram pela rejeição da ação. Gilmar Mendes afirmou que a permissão para que parlamentares trocassem de partido levando esses benefícios, o STF estimulou a fragmentação partidária. Celso de Mello citou que a lei inibia o "comércio eleitoral".

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/online/stf-derruba-restricoes-a-tempo-de-tv-e-fundo-partidario-para-novos-partidos-1.1400359

Oposição demora, mas, enfim, abandona Cunha

 

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10 de Outubro de 2015 às 18:44

247 – A aliança tática da oposição com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), titular de contas secretas na Suíça que receberam mais de R$ 23 milhões em depósitos nos últimos anos, não resistiu ao peso das denúncias.

Em nota divulgada nesta sábado, os partidos que articulam o golpe paraguaio contra a presidente Dilma Rousseff, como o PSDB, de Aécio Neves, o DEM, de Agripino Maia (réu no STF), o Solidariedade, de Paulinho da Força (também réu no STF), e o PPS, de Roberto Freire, decidiram abandonar Cunha.

O presidente da Câmara, no entanto, garante que nada irá fazer com que ele renuncie ao cargo – nem mesmo o abandono dos antigos aliados (leia mais aqui).

Leia, abaixo, a íntegra da nota:

Sobre as denúncias contra o deputado Eduardo Cunha, noticiadas pela imprensa, os partidos de oposição (PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e Minoria), através de seus líderes Carlos Sampaio, Arthur Maia, Fernando Bezerra Filho, Mendonça Filho, Rubens Bueno e Bruno Araújo, defendem o seu afastamento do cargo de presidente, até mesmo para que ele possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional à ampla defesa.”

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/200467/Oposição-demora-mas-enfim-abandona-Cunha.htm

'Veja e Globo não elegem mais presidente'

 

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10 de Outubro de 2015 às 16:04

Por Fania Rodrigues, do MTST e Brasil de Fato

Conhecido pelos vídeos de um canal de humor da internet e por declarações sobre a política nacional, o ator, humorista e escritor Gregório Duvivier, em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, fala sobre mídia, conservadorismo e o cenário político atual.

“As pessoas acham que é mais seguro ser conservador. Mas, muita gente morre por causa do conservadorismo. Ele incentiva a homofobia, o machismo e uma série de coisas que são letais.

Duvivier afirmou acreditar na arte como um instrumento de transformação. “Um dos papéis mais importante do humor é puxar o tapete das certezas”. Nesse sentido, deixou clara sua posição em relação ao governo: “ódio ao PT é um ódio de classe. O que me incomoda não são essas pessoas estarem criticando o PT, mas sim o fato de estarem criticando pelas razões erradas”. Confira a íntegra da entrevista.

Qual é o papel do humor e da arte no debate político da sociedade?

O artista é parte da sociedade, mas também é um agente transformador. Um dos deveres do artista é contribuir para uma sociedade melhor. A arte é muito poderosa. Quando alguém escreve um livro está criando um mundo. Isso pode ser transformador. E um dos papéis mais importante do humor é puxar o tapete das certezas.

Você tem uma coluna na Folha de S.Paulo e faz trabalhos na Globo. Acha que é possível romper o discurso conservador da grande mídia?

É muito difícil. Em alguns meios mais que em outros. Na Globo é mais difícil que na Folha. Um programa na Globo passa por 12 pessoas (antes de ser aprovado), em geral todas de interesses conservadores. Todas as etapas são conservadoras dentro da Globo. A Folha, ainda que seja uma empresa conservadora, também abriga várias pessoas de esquerda lá dentro. Na Folha nunca fui censurado.

Em sua opinião, o conservadorismo está melhorando ou piorando?

Está piorando. No Congresso os conservadores têm uma bancada muito organizada. A sociedade sempre foi conservadora, mas antigamente não estava tão bem aparelhada. Hoje a gente tem a bancada dos BBBs: do boi, da bala e da Bíblia, que são os ruralistas, militaristas e evangélicos. Essas três bancadas estão unidas. Existe uma escalada do pensamento conservador e isso é muito perigoso.

Perigoso em que sentido?

As pessoas acham que é mais seguro ser conservador. Mas, muita gente morre por causa do conservadorismo. Ele incentiva a homofobia, o machismo e uma série de coisas que são letais. O Brasil é o país com o maior número de assassinatos do mundo. Uma das críticas que tenho ao PT é o incentivo à indústria bélica. Somos um dos maiores produtores de armas leves, como o revólver. A Primavera Árabe foi sufocada com armas brasileiras.

Você acha que a sociedade pode regredir ainda mais?

Esse perigo existe. O Brasil está virando um país mais careta. Estamos indo na contramão do mundo. Os Estados Unidos, um país que sempre foi moralmente conservador, aprovou o casamento gay e liberou o uso da maconha em alguns estados. E não tem mais gays ou maconheiros por causa disso. As coisas não deixam de existir porque são proibidas, como o aborto, que expõe a mulher ao risco de morte. Nesse caso, a mulher pobre.

Tem uma parte da classe média que odeia o PT. Qual é a razão desse ódio?

Acho que as críticas ao PT são fundadas, na maioria das vezes, na ignorância. O que me incomoda não são essas pessoas estarem criticando o PT, mas sim o fato de estarem criticando pelas razões erradas. Não estão batendo no PT por ele ser militarista, anti-ambientalista, anti-indígena. Isso a direita não diz. Vejo a direita dizendo que o Brasil vai virar Cuba. Definitivamente, se tem uma coisa que o governo Dilma não está fazendo é transformar o Brasil em Cuba. Qual é a principal crítica ao PT, é a corrupção? Até agora os maiores escândalos de corrupção não são do PT, são do Eduardo Cunha e do Renan Calheiros, os dois do PMDB, que também compôs o governo Fernando Henrique Cardoso.

E também tem a questão do ódio de classe.

O ódio ao PT é um ódio de classe. O pobre tem mais acesso a bens de consumo e a lugares que antes não tinha. Os pobres começaram a ocupar os lugares. Isso aí os ricos nunca vão tolerar, ter que conviver com pessoas pobres. Além disso, a Veja e a Globo não elegem mais o presidente da República. Olha o ódio que isso deve causar. A mídia estava acostumada a colocar e a tirar do poder quem ela quisesse. Hoje não é mais assim não.

Por que a sociedade tolera políticos como Eduardo Cunha?

As pessoas toleram aquilo que a mídia diz que é aceitável. Acabaram de descobrir uma conta do Eduardo Cunha de 5 milhões de dólares, na Suíça, e não foi capa de nenhuma revista ou jornal. Não foi capa da Veja, que está super indignada com a corrupção. Essa revelação é muito mais grave que qualquer outra coisa que já acusaram a Dilma. A indignação do povo é muito pautada.

http://www.brasil247.com/pt/247/cultura/200456/Gregório-'Veja-e-Globo-não-elegem-mais-presidente'.htm

Multidão protesta em Berlim contra acordo entre Europa e EUA

 

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10 de Outubro de 2015 às 15:57

BERLIM (Reuters) - Centenas de milhares de pessoas marcharam em Berlim neste sábado contra um acordo de livre comércio planejado entre Europa e os Estados Unidos que dizem ser anti-democrático e que vai diminuir a segurança alimentar, normas trabalhistas e ambientais.

A organização, formada por grupos ambientais, instituições de caridade e os partidos da oposição, disse que 250 mil pessoas participaram do protesto contra acordos comerciais com Estados Unidos e Canadá, muito mais que o previsto.

"Este é o maior protesto neste país por muitos anos", disse Christoph Bautz, diretor da entidade Campact em discurso.

Um porta-voz da polícia estimou o movimento em 100 mil pessoas. Havia mil policiais de plantão na marcha.

A oposição ao chamado acordo transatlântico de comércio e investimento (TTIP, na sigla em inglês) cresceu em relação a 2014 na Alemanha, com críticos temendo que o pacto dê muito poder a grandes multinacionais às custas de consumidores e trabalhadores.

Dieter Bartsch, vice-líder do grupo parlamentar do Partido de Esquerda, disse estar preocupado com a falta de transparência em torno das negociações.

O nível de resistência surpreendeu o governo da chanceler Angela Merkel e mostrou o desafio para virar a maré a favor do acordo que os defensores dizem que vai criar um mercado de 800 milhões de pessoas e servir de contrapeso à influência da China.

Empresas esperam que o acordo crie mais de 100 bilhões de dólares em ganhos econômicos em ambos os lados do Atlântico.

(Reportagem de Caroline Copley)

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/200457/Multidão-protesta-em-Berlim-contra-acordo-entre-Europa-e-EUA.htm

Próxima Reunião do CSPU acontecerá em 30/10/2015

Próxima Reunião do CSPU 30/10/2015

Pauta: Análise da ufológica Casuística.

Abertura: 19hs Abertura com Jacinto Pereira.

Informes e depoimentos: Como o caso acontecido em Santa Quitéria no dia 28/09/2015. A palavra facultada a todos.

Palestra: Casos Clássicos da Ufologia Mundial: A batalha de Los Angeles e Operação Prato.

Palestrante: Jacinto Pereira de Souza

O local: O local: Sala l da CDL de Sobral, que fica situado na Rua Dr. João do Monte 826, no Centro, Sobral - CE. Acontecerá a partir das 19 horas e a entrada é franca. Você está convidado. Maiores informações pelo 88 999210172 ou pelo jacintops@yahoo.com.br . Lá você poderá encontrar pessoas que gostam de Ufologia. Dentre eles: Denílson Pereira, Danúsio Melo, Daniel Alves, Claudio Dias, Jander Magalhães, David Mendes Manoel Segismundo, Elenilton Roratto, Lindelaine; Célio Cavalcante, Hermínio Siqueira, Charles Miller, Edilson Siridó, Mendonça Rodrigues, Romão Silva, Edvar Moura, Franklin, Marcelo, Gilberto; Lindelano Faustino e tantos outros.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Luiz Fachin diz que a proibição da doação de empresas a partidos políticos já está valendo para as eleições de 2016

 

By: Francisco Castro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fachin defendeu hoje (28), em entrevista ao programa Brasilianas.org, da TV Brasil, que a proibição da doação de empresas a partidos políticos já está valendo para as próximas eleições, em 2016, conforme a decisão tomada pelo STF no dia 17 de setembro último. O ministro Gilmar Mendes defende que a Corte retome o debate e defina a vigência da decisão.

"Eu estou subscrevendo o entendimento de colegas ministros daqui da corte que, na sua composição majoritária, pelo menos até o presente momento, entendem que essa decisão já é aplicável para as próximas eleições. A decisão tomada aqui é uma decisão já publicada e que está já surtindo os seus efeitos", disse Fachin.

O ministro Luiz Edson Fachin foi empossado no STF em junho deste ano, ocupando a vaga deixada pelo ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho do ano passado. Fachin foi indicado para o cargo pela presidenta Dilma Rousseff. O ministro explicou que agora caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentar a decisão, decidindo como será aplicada e quais serão os mecanismos de fiscalização e controle para o seu cumprimento. A decisão foi consequência de uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que questionou artigos da lei dos Partidos Políticos e da lei das Eleições.

Durante a entrevista, indagado se o STF está tomando posições mais liberais em comparação a um Congresso Nacional mais conservador, tratando de questões, por exemplo, como a descriminalização das drogas, ele disse que é importante que o tribunal atue para garantir espaços de liberdade individual em conformidade com a Constituição.

Disse, no entanto, que não cabe ao Judiciário interferir no Legislativo e que questões do outro poder são tratadas quando há descumprimento, seja da lei, seja do regimento interno. "Ai o Judiciário pode e deve examinar para que a Constituição seja cumprida".

Da Agência Brasil

http://www.blogdefranciscocastro.com.br/2015/09/luiz-fachin-diz-que-proibicao-da-doacao.html

BRICS criarão mecanismo para cobertura constante da agenda do mundo multipolar

 

Participantes do fórum “Para a Criação de um Espaço de Informação Comum aos Países BRICS”, 8 de outubro de 2015

 

© Sputnik/ BRICS

As principais agências de notícias dos países-membros do grupo BRICS assinaram um memorando assinalando a intenção de criar um espaço informacional comum do grupo.

O memorando foi assinado pela agência de notícias Xinhua (China), South African Broadcasting Corporation (África do Sul), Shanghai United Media Group (China), corporação Empresa Brasil de Comunicação (Brasil), Sahara Samay (Índia), jornal China Daily (China), agência noticiosa Africa News Agency (África do Sul). A criação de feed de notícias e rádio dos BRICS deve ser um passo rumo à cobertura da agenda de um mundo multipolar.

Logo da cimeira BRICS em Ufá

© Agência-photohost

Opinião: Espaço de Informação dos BRICS cria mídia mais democrática e mais social

A assinatura foi feita nesta quinta-feira (8) em Moscou, durante o Fórum da mídia dos países BRICS “Vias de Criação de um Espaço Informacional Comum dos BRICS” se iniciou na quinta-feira (8) em Moscou. O organizador do fórum é a agência de notícias russa Rossiya Segodnya.

Também foi assinado um leque de acordos bilaterais entre a Sputnik e a corporação Empresa Brasil de Comunicação (Brasil), agência noticiosa Africa News Agency (África do Sul) e South African Broadcasting Corporation (África do Sul).

O primeiro vice-presidente da Xinhua, Long Xinnan, destacou que a mídia dos BRICS deve informar de forma objetiva sobre a situação que existe no mundo.

“O desenvolvimento dos contatos entre mídia dos BRICS assegura nossos interesses comuns e permitirá responder conjuntamente aos desafios no espaço de informação global. Mas a nossa voz ainda tem desproporcialmente menos peso comparando com a da mídia ocidental. Por isso é necessário reforçar a cooperação da mídia dos BRICS para consolidar a sua posição no mundo ”, disse Xinnan.

Sétima cúpula do BRICS, em Ufá, na Rússia

© brics2015.ru / Divulgação

Espaço de mídia dos BRICS vai preservar diversidade e fornecer informação plural

O embaixador aposentado indiano Vishvanatan notou que nos últimos anos na cooperação entre os mídia do países BRICS foram atingidos resultados certos mas ainda há muito para fazer.

Papel dos BRICS

Mais cedo nesta quinta-feira, o papel dos BRICS como uma união importante no palco mundial foi ressaltado pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Ryabkov.

“As dificuldades atuais que enfrentam alguns países são temporárias. Não é conjuntura que nos impede se mover numa trajetória marcada. É um aviso de que devemos focar esforços adicionais para superar estas dificuldades, e as dificuldades, inclusive as de caráter estrutural, serão superadas”, disse Ryabkov discursando no Fórum.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151008/2364652/BRICS-espaco-de-informacao-Sputnik.html#ixzz3o4DmYkGs

Brasil sofre ataque especulativo internacional

 

Dólares norte-americanos

© Sputnik/ Michail Kutuzov

 

Há algumas semanas houve mais uma denúncia de que uma instituição financeira estrangeira estava fazendo um ataque especulativo ao Brasil. Ela se juntou a outras que já estão sendo alvo de investigações do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Os presidentes dos Bancos Centrais do CEMLA – Centro de Estudos Monetários Latino-Americanos estão reunidos em Lima, Peru, discutindo inúmeras questões regulatórias do sistema financeiro e bancário do continente. Um dos temas em debate é a reação dos latino-americanos às desvalorizações das suas moedas nacionais por parte de grandes instituições financeiras e bancárias internacionais.

Sobre esta questão, a Sputnik Brasil ouviu o economista Heitor Silva, professor das Faculdades de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam).

Economia brasileira foi prejudicada por manipulação das taxas de câmbio

© Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Agências de risco: A quem interessa especular com o grau de confiabilidade do Brasil?

Heitor Silva explica que aquelas instituições financeiras promoveram um ataque especulativo contra as moedas nacionais, de forma a obter grandes lucros em suas operações negociadas em dólar. Ele também esclarece que “cada país tem seus próprios órgãos de controle e investigação para apurar esses fatos. No caso do Brasil, o órgão que está centralizando as investigações é o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica”.

No início de julho de 2015, o CADE informou que sua superintendência-geral abriu processo administrativo para investigar os bancos Barclays, Citigroup, Crédit Suisse, Deutsche Bank, HSBC, JPMorgan, Bank of America, Merrill Lynch, Morgan Stanley e UBS. Além destas, há outras instituições sob análise, como o Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland e Standard Chartered, além de 30 pessoas físicas.

As apurações do CADE ocorrem em paralelo a investigações na Europa e nos Estados Unidos. Segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, na época da divulgação daquele comunicado não havia indícios de envolvimento de bancos brasileiros na manipulação do câmbio e na desvalorização do real.

Sputnik: Essa questão da manipulação do câmbio por algumas das mais fortes instituições financeiras do mundo – qual o seu propósito e a quem aproveita?

Heitor Silva: Por ser um tema complexo, vale a pena explicar o que é. Porque se ouve tanto falar, e as pessoas às vezes não entendem o que é um ataque especulativo. Um ataque especulativo é uma retirada, uma venda de moeda estrangeira em grande quantidade, buscando a desvalorização da moeda nacional em relação à estrangeira. Isso é o que compõe um ataque especulativo. Quando ele é feito só por uma ou duas empresas, não, é uma necessidade ocasional dessa empresa de ter que vender as moedas. Mas quando é em grande quantidade a saída da moeda estrangeira do território, começa-se a perceber que há uma concatenação de grandes agentes econômicos buscando a desvalorização da moeda. Aí, sim, caracteriza-se um ataque especulativo.

S: Qual é o organismo que fiscaliza isso?

HS: O Banco Central acompanha isso dia a dia, porque é ele quem detém os dólares e vende e compra no mercado, mas quem investiga isso é o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Quem pode realizar um ataque especulativo? Bancos, megainvestidores e as grandes e megaempresas de exportação e importação. Para explicar a vantagem de um ataque especulativo, vamos pensar em termos de um patrimônio comum, um apartamento. Se estivermos com uma cotação do dólar em 1 por 1 e a pessoa tiver um apartamento de 400 mil reais, ele nesse momento terá um apartamento equivalente a 400 mil dólares. Se, porém, nós vivêssemos um momento como estamos vivendo agora, onde um 1 dólar compra 4 reais, ou seja, a nossa moeda está desvalorizada em relação ao dólar, esse mesmo apartamento continuaria valendo os 400 mil reais, mas em dólares passaria a valer 100 mil dólares. É esse o objetivo: quando se faz um ataque especulativo, o detentor de moeda estrangeira entra depois que a moeda está desvalorizada e compra o patrimônio nacional a preços vis. Compra as empresas brasileiras, compra estoques de matérias-primas. Esses são os objetivos dos grandes investidores – eles apostam no momento e mais adiante entram comprando muito barato o patrimônio nacional.

S: É isso que está acontecendo?

HS: Há cerca de duas semanas o diretor de um grande grupo de investimentos já tinha dito que o Brasil estava sofrendo um ataque especulativo, e ele mencionou um grupo chamado iShares NSCI Brazil Capped, que é um fundo negociado em Nova York. Esse fundo tinha 84 milhões de ações naquele momento, em setembro deste ano, sendo que 59 milhões, ou seja, 77% estavam descobertos. Ele não tinha papéis para cobrir aqueles 59 milhões de ações. O que ele estava esperando? Esse fundo é um dos que mais têm apostado numa quebra da nossa moeda em relação ao dólar, porque aí, sim, ele entra aqui e compra os papéis para poder colocar no fundo, já que ele tem alguns dias para realizar a transação, e entra comprando muito mais barato. Então, são esses os interesses que estão por trás da desvalorização.

Financial Times

© AFP 2015/ NIKLAS HALLE'N

Mídia estrangeira e agências de risco trabalham para derrubar o Brasil

S: Por que o ataque especulativo se dá em certos momentos? Por que não é o tempo inteiro? Por que um determinado país é escolhido?

HS: As condições para um ataque especulativo estão ligadas a questões de política econômica e de politica mesmo, condições de governabilidade. Quando há problemas na credibilidade sobre a capacidade do Governo de pagar os títulos de dívida que ele tem, que as pessoas desconfiam que o Governo não vai conseguir pagar esses títulos, todo mundo tenta sair, vender rápido esses títulos e converter em moedas fortes, Então isso já é um fator que enfraquece a moeda nacional. Outro fator é quando se tem perda de credibilidade na geração de riqueza do país, ou seja, as pessoas acham que o país vai crescer menos, que a economia vai vender pouco. Isso afeta quem? Os portadores de ações, os acionistas das empresas. E aí o que eles fazem também? Eles tentam vender rapidamente as ações e procurar se colocar em moedas fortes – dólar, euro, iene – e esses movimentos é que permitem, que criam caldo de cultura para a ocorrência dos ataques especulativos.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/opiniao/20151008/2376310/Brasil-sofre-ataque-especulativo-internacional.html#ixzz3o4CURuEG

Síria e os tambores da 3ª GM

 

By Bill Van Auken

World Socialist Web Site

syria-war-planeCom a Rússia tendo completado sua primeira semana de ataques aéreos na Síria, disparando cerca de 26 mísseis de cruzeiro a partir de navios de guerra implantados mais de 900 milhas de distância no Mar Cáspio, um rufo crescente de avisos e ameaças de um conflito muito mais perigoso e até mesmo guerra mundial tem vindo a dominar discussões dentro círculos dominantes em ambos os EUA e na Europa.
O presidente francês, François Hollande, que ordenou aviões de guerra franceses para bombardear a Síria, advertiu os legisladores europeus quarta-feira que os acontecimentos naquele país poderão desencadear uma espiral em uma "guerra total" a partir do qual a própria Europa não estaria "protegida".
Aproveitando alegados incidentes envolvendo aviões de guerra russos que vagueiam no espaço aéreo turco, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou: "Um ataque a Turquia significa um ataque à Otan", implicitamente invocaremos o artigo V do Tratado do Atlântico Norte, o que compromete os membros das forças armadas norte-americana na aliança para dar uma resposta armada contra um ataque contra a Turquia ou de qualquer outro Estado-Membro.
O governo turco, que tem sido uma das principais fontes de apoio às milícias islamistas como o ISIS e a Frente al-Nusra que têm devastado a Síria, rotineiramente viola o espaço aéreo de seus próprios vizinhos, realizando bombardeios contra campos curdos no Iraque e abatendo os aviões sírios sobre o território sírio.
Altos funcionários da OTAN também tem pesado com denúncias belicosas de Moscou. Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg cobrado que a alegada incursão russa no espaço aéreo turco a "não parecer um acidente." Ele continuou, alertando ", incidentes, acidentes, podem criar situações perigosas. E, portanto, também é importante ter certeza de que isso não aconteça novamente. "
Falando em Washington na terça-feira, da Marinha o Alm. Mark Ferguson, que comanda o Comando Aliado de Forças Conjuntas da OTAN em Nápoles, Itália, acusou a Rússia de construir um "arco de aço" do Círculo Ártico ao Mar Mediterrâneo. Este parafraseando deliberado de 1946 discurso sobre "Cortina de Ferro" de Winston Churchill transforma o relacionamento real de forças de dentro para fora, obscurecendo o cerco implacável da Rússia por Washington e da aliança da OTAN , na sequência da liquidação da União Soviética há quase 25 anos.
Descrevendo a Rússia como "a mais perigosa ameaça" de frente para a OTAN, o Almirante Ferguson pediu uma postura cada vez mais agressiva da OTAN em direção a Moscou, recomendando o aprimoramento da "habilidades de luta de guerra" da aliança e do envio de forças militares "na chamada para as operações do mundo real."
Autoridades norte-americanas de alto nível antigos, cujos pontos de vista, sem dúvida, refletem o pensamento dentro das seções poderosas do establishment dominante americano e seu vasto complexo militar e de inteligência, também pesam com chamadas para o confronto com a Rússia.
Em uma coluna publicada pelo Financial Times, Zbigniew Brzezinski, conselheiro de segurança nacional no governo Carter e um de longa data dos EUA estrategista imperialista, escreveu que os ataques russos sobre as milícias islamitas apoiados pela CIA "deve pedir a retaliação pelos EUA." Como outros em Washington, ele evitava mencionar que a mais proeminente dessas milícias é Al Qaeda filial da Síria, a Frente al-Nusra.
Brzezinski aconselhou que "russas presenças navais e aéreas na Síria são vulneráveis, isolado geograficamente de sua terra natal" e "poderia ser" desarmado "se eles persistirem em provocar os EUA." Presumivelmente, ele inseriu as aspas ao redor de "desarmado" para sinalizar que ele estava empregando um eufemismo para "militarmente obliterada."
Da mesma forma, Ivo Daalder, que era o embaixador de Obama à OTAN, até meados de 2013, disse ao Politic: "Se queremos tirar suas forças militares lá, nós provavelmente pode fazê-lo em relativamente pouco ou nenhum custo para nós mesmos. A questão é qual será a resposta de Putin. Eu acho que se você sentar-se-á na Sala de Situação você tem que jogar um presente de volta. "
Enquanto isso, Frederic Hof, ex-enviado especial de Obama em uma transição sírio, faz comparação as ações de Putin aos de Nikita Khrushchev durante a crise dos mísseis em Cuba de outubro de 1962, que levou o mundo à beira de uma guerra nuclear.
"Tal como o seu predecessor mais de 50 anos atrás, ele [Putin] sente fraqueza da parte de um presidente dos EUA. Como seu predecessor, ele corre o risco de descobrir que brincar com os Estados Unidos não é um exercício saudável. Mas esse risco acarreta perigos para todos os envolvidos ".
Extraindo as implicações sinistras destas discussões, Gideon Rachman, o principal colunista de assuntos externos para o Financial Times, comparou o conflito sírio com a Guerra Civil Espanhola de 1930. Ele escreveu: "A guerra por procuração semelhante está em curso na Síria hoje, com ambas as forças aéreas russas e norte-americanas de bombardear alvos no país, e os combatentes estrangeiros derramar dentro."
Ele continuou:
"Os países que estavam apoiando lados opostos na Espanha na década de 1930 estavam lutando entre si diretamente na década de 1940. O risco de o conflito sírio levando a um confronto direto entre os iranianos e os sauditas, ou até mesmo os russos e os norte-americanos, não podem ser reduzidas. "
Existe este perigo porque na defesa dos interesses do Estado russo e a classe dominante de oligarcas que representam energéticos da Rússia lançou-a intervenção de conglomerados da Rússia -cortou através de planos dos EUA para efetuar mudança de regime na Síria e redesenhar o mapa do Oriente Médio que Data de décadas atrás.
A proposta para trazer mudança de regime na Síria, apoiando as forças de proxy no chão foi avançada há duas décadas em um documento intitulado "A Clean Break: uma nova estratégia para Securing the Realm", elaborado para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em seguida, por um grupo de estudo que incluía Richard Perle, Douglas Feith e David Wurmser. Todos os três foram mais tarde a ganhar posições de alto nível no governo Bush, participando na conspiração para lançar a guerra dos EUA de agressão contra o Iraque.
Um documento classificado lançado recentemente obtido pelo WikiLeaks estabelece que o planejamento dos EUA ativo para mudança de regime anterior à eclosão da guerra civil síria, pelo menos, cinco anos. O relatório secreto do chefe da Embaixada dos EUA em Damasco delineado "vulnerabilidades" do governo sírio de que Washington poderia explorar. No topo da lista estavam fomentando "medos sunitas da influência iraniana" para provocar conflitos sectários e aproveitando "a presença de trânsito extremistas islâmicos."
Dado que o documento foi escrito em 2006, no auge da carnificina sectária do Iraque provocada pela invasão dos EUA e táticas de dividir para reinar de Washington, estas propostas foram feitas com plena consciência de que eles iriam provocar um banho de sangue. Quase uma década depois, os frutos amargos desta política incluem as mortes de cerca de 300.000 sírios, com outros 4 milhões expulsos do país e mais de 7 milhões de deslocados internos.
Enquanto explorando cinicamente o sofrimento do povo sírio para justificar uma escalada do militarismo dos EUA, Washington não está prestes a deixar a Rússia descarrilar seus esforços para impor a sua hegemonia sobre rico em petróleo o Oriente Médio e de todo o planeta.
O caminho para a guerra com a Rússia não é de forma acidental. Desde o início, a intervenção dos Estados Unidos para derrubar o regime de Damasco visava enfraquecer os principais aliados do governo sírio como o Irã e Rússia e China em preparação para um ataque direto em ambos os países.
Mais e mais diretamente a cada dia, a erupção do militarismo americano, enraizada na crise histórica do capitalismo americano e mundial, confronta a humanidade com o espectro de uma Terceira Guerra Mundial nuclear.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O que se passa nos países de onde saem as pessoas que chegam à Europa

 

Os refugiados fogem de países em guerra, regimes autoritários e violações de direitos humanos.

Jaime Sevilla Lorenzo e Raúl Sánchez - eldiario.es

Anna Zehetner/ IFRC %u213 Áustria

Guerra, detenções arbitrárias, torturas, abusos sexuais, repressão informativa... Pelo menos seis em cada dez pessoas das que chegaram à Europa através do Mediterrâneo nos primeiros quase oito meses deste ano vêm de países onde as violações de direitos humanos são constantes. Na Síria, milhares de pessoas estão detidas, sequestradas ou desaparecidas e cerca de 250.000 civis vivem em estado de sítio. O conflito do Afeganistão provocou 4.853 vítimas mortais no primeiro semestre de 2014. Na Eritreia, não são respeitadas as liberdades de expressão, associação e religião.
43% das pessoas que chegaram aos países europeus através do Mediterrâneo no que decorreu deste ano vêm da Síria, a maioria através da Grécia. 12% procedem do Afeganistão, também pela Grécia. 10% vêm da Eritreia, que escapam principalmente pela Itália. As nacionalidades maioritárias seguintes são Nigéria (5%) e Somália (3%), que também chegam sobretudo à costa italiana.
Síria: um conflito com 190.000 mortos
A Síria está há quatro anos atolada num conflito em que morreram pelo menos 190.000 pessoas, segundo dados da Amnistia Internacional (AI). 11,6 milhões tiveram que fugir das suas casas, das quais 4 milhões fugiram para outros países e o resto deslocou-se dentro da Síria. Estes 4 milhões de refugiados foram acolhidos maioritariamente em alguns dos países vizinhos: Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito.
Uma dessas pessoas que fugiram da Síria é Rami, de 27 anos, que conta nesta reportagem que escapou da cidade de Raqqa quando esta foi tomada pelo grupo terrorista Estado Islâmico. "Era igual que viesse de uma das famílias mais poderosas da cidade. Se tivesse ficado, sem dúvida ter-me-iam matado, sem perguntas. O pior era que os meus próprios primos tinham também andado à minha procura. Quase todos tinham-se integrado no Estado Islâmico. Não havia ninguém que me pudesse proteger", relata.
Além disso, milhares de pessoas estão detidas, sequestradas ou desaparecidas e sofrem torturas e maus tratos, e cerca de 250.000 civis vivem em estado de sítio e têm falta de alimentos, medicamentos e combustíveis. Esta situação afeta gravemente a infância: na Síria, 5,6 milhões de crianças sofrem de situações de pobreza extrema, de acordo com dados da Unicef.
Afeganistão: os talibãs controlam parte do país
Ainda que a NATO tenha posto fim à sua missão de combate no Afeganistão no final de 2014, a situação no país está longe de ser estável. Nos primeiros seis meses de 2014, houve 4.853 vítimas civis do conflito bélico, uma cifra que duplicara desde 2009, segundo um relatório da Amnistia Internacional. Os talibãs continuam a controlar boa parte do país e existem detenções arbitrárias em que se nega aos suspeitos o devido processo. A Amnistia também denuncia violações da liberdade de expressão e aplicações da pena de morte em julgamentos sem garantias.
Segundo a ONU, oito em cada dez mulheres afegãs sofreram de assédio psicológica, física ou sexualmente. Esta reportagem conta como a artista Kubra Khademi, ao realizar uma performance reivindicativa nas ruas de Cabul, "teve que acelerar o passo e saltar rapidamente para dentro do carro de um amigo, porque pouco a pouco o seu passeio desafiante foi atraindo os transeuntes, uma autêntica multidão que a insultou, ameaçou e inclusive atingiu, até ao ponto de saltarem para cima do carro para evitar - sem sucesso - que se fosse embora".
Eritreia: um serviço militar obrigatório por tempo indefinido
O Relatório Mundial 2015 da organização Human Rights Watch (HRW) qualifica a situação de direitos humanos da Eritreia de "deplorável". Denuncia que as detenções arbitrárias são "a norma": os prisioneiros nem sempre conhecem as razões da sua detenção, ficam detidos por tempo indefinido e poucos ou nenhum deles são levados a julgamento. Também não são respeitados outros direitos humanos básicos como as liberdades de expressão, associação e religião: "Desde 2001, o Governo controla com firmeza o acesso à informação e não permite o trabalho de meios de comunicação independentes, sindicatos e ONG's", diz o relatório. Também afirma que o Governo "persegue" cidadãos de religiões diferentes às quatro reconhecidas (o islão sunita e os ramos cristãos ortodoxo, católico e luterano).
Outra das razões que empurram muitas pessoas para a fuga do país é o serviço militar obrigatório. Ainda que oficialmente dure 18 meses, na prática tem uma duração indefinida que com frequência se prolonga por uma década. "O serviço militar não tem um final, é para toda a vida", afirma um refugiado eritreu de 14 anos de idade num depoimento recolhido no relatório da HRW. Além disso, o serviço militar obrigatório é usado como fonte de trabalho forçado para o Estado.
Nigéria: o medo de ser sequestrado ou assassinado
A Nigéria também tem problemas graves de direitos humanos. "Mulheres, homens, meninos e meninas vivem num constante temor de serem assassinados e sequestrados por Boko Haram e de serem submetidos a detenção arbitrária, detenção ilegítima, tortura e inclusive execução pelo Exército", diz a Amnistia Internacional no seu site. 7 em cada 10 reclusos não foram acusados de qualquer delito.
A estes problemas juntam-se os ocasionados pela pobreza e a desigualdade. "Um em cada três nigerianos vive em bairros de barracas marginais ou assentamentos informais em condições de pobreza e superlotação, com acesso limitado a água apta para consumo e sob a ameaça constante de desalojamento forçado", diz a Amnistia.
Somália: a guerra dos 24 anos
Na Somália há um conflito armado pouco conhecido que dura há 24 anos e que "continua a deslocar, ferir e matar civis", diz o Relatório Mundial 2015 da Human Rights Watch. As forças de segurança são responsáveis por ataques indiscriminados, violência sexual e detenções arbitrárias.
A justiça é administrada em grande parte pela jurisdição militar, com procedimentos que não se ajustam aos padrões internacionais de julgamento justo. O grupo terrorista Al Shabab recruta crianças e ataca escolas, mas a ONU também documentou casos de recrutamento infantil por parte das forças do Governo.
Artigo de Jaime Sevilla Lorenzo e Raúl Sánchez, publicado em eldiario.es. Tradução de Carlos Santos para esquerda.net

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/O-que-se-passa-nos-paises-de-onde-saem-as-pessoas-que-chegam-a-Europa/6/34682

A estratégia dos Estados Unidos para a América Latina

 

Documentos do Wikileaks revelam um plano detalhado para derrubar os governos eleitos dos países latino-americanos e até mesmo o assassinato de Evo Morales.

Russia Times

Enzo de Luca

No recém terminado verão europeu, o mundo viu como a Grécia tentou se opor às chantagens das instituições internacionais que obrigaram o país a aceitar um pacote de novas medidas de austeridade. O endividado Estado grego não pode se negar a cumprir as ordens da Troica conformada pelos credores. Depois do referendo convocado pelo governo de Alexis Tsipras, o Banco Central Europeu privou a economia grega de liquidez, o que intensificou a recessão e transformou o resultado do voto popular numa farsa.
Uma batalha similar pela independência das nações vem sendo travada na América do Sul, durante os últimos 15 anos. Apesar das tentativas de Washington de destruir a “dissidência estatal” em vários países utilizando as mesmas técnicas empregadas contra Atenas, a fortaleza da América Latina vem suportando a pressão. Essa batalha épica vem promovida longe dos olhos dos cidadãos e foi confirmada por documentos do arquivo do Departamento de Estado norte-americano, filtrados pelo WikiLeaks. Alexander Main e Dan Beeton ofereceram uma interessante reconstrução desses acontecimentos em seu livro “WikiLeaks: o mundo segundo o Império Estadunidense”.
Os autores argumentam que o neoliberalismo se impôs na América Latina antes de Berlim e Bruxelas humilharem a democracia na Grécia. Através da coação exercida pelos Chicago Boys – jovens economistas latino-americanos que regressam aos seus países depois de estudar nos Estados Unidos –, Washington conseguiu difundir a austeridade fiscal na América do Sul, entre outros princípios ideológicos: a desregulação, o livre comércio, o sucateamento do setor público e posterior privatização, em processos realizados entre os Anos 80 e 90. O resultado foi similar ao que se viu na Grécia: o estancamento do crescimento, o aumento da pobreza, a deterioração das condições de vida de milhões de pessoas e uma série de novas oportunidades para os investidores internacionais e corporações multinacionais. Porém, como consequência disso, alguns candidatos contrários ao regime neocolonial começaram a ganhar as eleições e a oferecer resistência à política exterior dos Estados Unidos, colocando em prática suas promessas eleitorais de redistribuição social e redução da pobreza.
Entre 1999 e 2008, esses candidatos ganharam eleições na Venezuela, Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Honduras, Equador, Nicarágua e Paraguai. Grande parte dos esforços do governo norte-americano para subverter a ordem democrática desses países e voltar a impor o regime neoliberal são agora de domínio público, graças às filtragens do WikiLeaks, que revelaram a verdade sobre o presidente George W. Bush e o começo do mandato de Obama. Washington deu apoio estratégico e material aos grupos de oposição, alguns deles claramente antidemocráticos e violentos. Os telegramas também revelaram a natureza dos emissários ideológicos estadunidenses da Guerra Fria, que atualmente elaboram estratégias neocoloniais na América do Sul. Os autores do livro afirmam também que os meios de comunicação corporativos são parte da estratégia expansionista.
O caso emblemático de Evo Morales na Bolívia
No final de 2005, Evo Morales ganhou as eleições presidenciais com a promessa de reformar a Constituição, garantir os direitos dos indígenas e lutar contra a pobreza e o neoliberalismo. No dia 3 de janeiro de 2006, dois dias depois do seu juramento como presidente, ele recebeu o embaixador estadunidense, David N. Greenlee, que explicou a visão que a Casa Branca tinha para o futuro da Bolívia. A assistência multilateral à Bolívia, segundo o embaixador, dependia do “bom comportamento” do governo de Morales. “Ele lembrou da importância crucial das contribuições dos Estados Unidos para instituições financeiras internacionais como o Banco de Desenvolvimento Internacional (BID), o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI)”, dos quais a Bolívia dependia. “Quando pensar no BID, você deve lembrar dos Estados Unidos”, disse o embaixador. “Isto não é uma chantagem, é a simples realidade”, comentou.
Contudo, Morales manteve suas promessas eleitorais em matéria de regulação dos mercados de trabalho, nacionalização do gás e do petróleo e a cooperação com Hugo Chávez. Em resposta a essas ações de Morales, Greenlee sugeriu um “menu de opções” para tentar obrigar a Bolívia a se curvar diante da vontade do governo dos Estados Unidos. Algumas dessas medidas eram: vetar todos os empréstimos multilaterais em dólares, postergar o plano de alívio da dívida multilateral, diminuir o financiamento da Corporação do Desafio do Milênio (que pretende acabar com a pobreza extrema) e cortar o “apoio material” às forças de segurança da Bolívia.
Poucas semanas depois de assumir o cargo, Morales anunciou o rompimento de contratos de empréstimo com o FMI. Anos mais tarde, Morales aconselhou a Grécia e outros países europeus endividados a seguir o exemplo da Bolívia e “se livrar economicamente dos caprichos do Fundo Monetário Internacional”. O Departamento de Estado norte-americano reagiu financiando a oposição boliviana. As forças políticas opositoras da região da Meia Lua começaram a receber mais ajuda. Segundo uma mensagem enviada em abril de 2007, a chancelaria dos Estados Unidos considerava que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) “deveria fortalecer os governos regionais, como forma de combater o governo central”.
O informe de 2007 da USAID menciona 101 remessas de dinheiro, com um total de 4,06 milhões de dólares, “para ajudar os governos das províncias a operar estrategicamente”. O dinheiro da Casa Branca também foi destinado aos grupos indígenas locais que fossem “contra a visão das comunidades indígenas defendida por Evo Morales”. Um ano depois, os departamentos da Meia Lua estavam em aberta rebelião contra o governo de Morales e promoviam um referendo sobre a autonomia, num contexto de protestos violentos que acabaram com a vida de ao menos vinte partidários do governo.
Esta tentativa de golpe de Estado fracassou graças à pressão dos presidentes da América do Sul, que emitiram uma declaração conjunta de apoio ao governo constitucional da Bolívia. Mas os Estados Unidos não se deram por vencidos e continuaram em comunicação constante com os líderes do movimento separatista da oposição. Segundo Alexander Main e Dan Beeton, durante os acontecimentos de agosto e setembro de 2008, diferente do que mostravam em sua postura oficial, o Departamento de Estado norte-americano levou a sério a possibilidade de um golpe de Estado na Bolívia, ou até mesmo de assassinato do presidente Evo Morales. “O Comitê de Ação de Emergência, junto com o Comando Sul dos Estados Unidos, desenvolveu um plano de resposta imediata para o caso de uma emergência repentina, que inclui uma tentativa de golpe de Estado e uma operação para matar o presidente Morales”, diz a mensagem da Embaixada dos Estados Unidos em La Paz.
Promoção da democracia
Posteriormente, alguns dos métodos de ingerência implantados na Bolívia se aplicaram em outros países, com governos de esquerda ou forte participação dos movimentos sociais. Por exemplo, depois da volta dos sandinistas ao poder na Nicarágua, em 2007, a embaixada dos Estados Unidos em Manágua lançou um programa de apoio intensivo à Aliança Liberal Nicaraguense (ALN), principal partido da direita opositora.
Ameaça bolivariana
Durante a Guerra Fria, a suposta ameaça da União Soviética e a expansão do comunismo cubano serviram para justificar um grande número de intervenções políticas dos Estados Unidos com o objetivo de eliminar governos de esquerda e implantar regimes militares de direitas. Da mesma forma, as filtragens do WikiLeaks mostram como “o fantasma do bolivarianismo” venezuelano foi utilizado na década passada para justificar a intromissão em temas internos de governos encabeçados por líderes antineoliberais. Assim, Washington se dedicou a uma batalha oculta contra os governos da Bolívia, “que caiu nos braços da Venezuela” e do Equador, que realizava a função de “porta-voz de Chávez”.
Tradução: Victor Farinelli

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/WikiLeaks-A-estrategia-dos-Estados-Unidos-para-a-America-do-Sul-contempla-golpes-de-Estado-ou-magnicidios-/6/34656

A estratégia dos EUA para manter sua hegemonia sobre o mundo

 

Os acordos propostos possuem cláusulas secretas, atropelam o direito dos cidadãos enquanto as multinacionais lavam as mãos, ou seja: neoliberalismo na veia

Francisco Parra, Buenos Aires

The White House / Flickr

O mundo está mudando. A consolidação da China como segunda maior economia do mundo e o surgimento dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ameaça o predomínio geopolítico que os Estados Unidos manteve durante décadas. Pela primeira vez, desde os acordos de Bretton Woods, quando o dólar se consolidou como moeda de referência internacional e foram criados o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, um país questiona a liderança do imperialismo estadunidense. Ambas as instituições financeiras ditaram, até agora, as regras de funcionamento comercial dos países, aplicando duras sanções às nações que fujam a essas regras.
Em julho passado, se constituiu formalmente o Banco de Desenvolvimento dos BRICS e o Banco Asiático de Investimentos e Infraestruturas. As duas instituições pretendem ser concorrência direta do FMI e do BM.
Mas os Estados Unidos pretendem manter suas redes de influência sobre o mundo, ou entregá-las às suas empresas multinacionais. Atualmente, o governo estadunidense é o principal articulador dos três tratados comerciais inéditos que afetam os direitos de milhões de pessoas ao redor do mundo, e que passam por cima das democracias e da soberania dos países. O Trans Pacific Partnership (Tratado Trans-Pacífico, ou TPP em sua sigla em inglês) e o Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP), que representam mais de 60% do PIB mundial. No mesmo pacote está o Trade in Services Agreement (TISA), que envolve 50 países e 68% do comércio mundial de serviços. Uma injeção de neoliberalismo inédita na história.
Os três tratados se caracterizaram pelo absoluto hermetismo nas negociações. Cada um tem cláusulas de confidencialidade que obrigam as partes a negociar em segredo. Só as equipes técnicas das delegações tiveram acesso ao que se discutiu – embora o observatório Corporate Europe, onde ocorreram 560 reuniões do TTIP (92%) tenha se realizado com a presença de representantes das grandes multinacionais – e tudo o que se conhece sobre eles foi graças às revelações do Wikileaks.
As outras características dos três acordos são a regulação de normas supranacionais sobre conflitos, o que permitirá às empresas multinacionais cobrar de igual para igual de estados soberanos e à revelia – por enquanto – dos BRICS e de outras alianças contrárias ao imperialismo estadunidense, como PetroCaribe e Mercosul.
Na segunda-feira passada (5/19), após sete anos de negociações, os doze países que assinaram o TPP anunciaram um acordo que deverá ser aceito ou rejeita em todos os respectivos congressos. “Quando mais de 95% dos nossos clientes potenciais vivem fora das nossas fronteiras, temos que buscar maior iniciativa, pois não podemos permitir que países como China escrevam as regras da economia global”, afirmou o presidente estadunidense Barack Obama.
A assinatura definitiva dos três acordos é esperada para o fim deste ano, ou para 2016, consolidando o legado mais importante da Era Obama.
O Chile tem sido parte ativa na conformação dessa nova ordem, ao ser o membro impulsor do TTP e do TISA. Tudo isso em meio a um absoluto silêncio. As negociações de ambos os acordos se iniciaram durante o governo de Sebastián Piñera e continuaram com Michelle Bachelet, apesar do programa de governo da Nova Maioria prever uma “revisão exaustiva dos seus alcances e implicações” e inclusive advertia sobre possíveis riscos, em setores que poderiam ser afetados e prejudicariam os cidadãos: propriedade intelectual, produtos farmacêuticos, compras públicas, serviços, investimentos e novas normas para o setor financeiro.
Tradução: Victor Farinelli

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/TPP-TTIP-TISA-A-estrategia-dos-EUA-para-manter-sua-hegemonia-sobre-o-mundo/6/34686

I Conferência Regional das Micro e Pequenas Empresas reúne 600 empreendedores da Região Norte em Sobral

 

07Out

Realizada na segunda-feira (5), a I Conferência Regional das Micro e Pequenas Empresas reuniu cerca de 600 pessoas, no Centro de Convenções de Sobral. Com o objetivo de oferecer estratégias e perspectivas para o desenvolvimento local sustentável, tendo como peça principal os microempreendedores, o encontro contou com a participação do vice-prefeito, Carlos Hilton Soares, empresários, representantes de instituições, autoridades e estudantes.Durante a conferência, Carlos Hilton, que representou o prefeito Veveu Arruda, destacou o trabalho que vem sendo feito no Município para auxiliar micro e pequenos empreendedores. “Em Sobral, nós temos vários projetos de fomento aos pequenos negócios. Além da sansão da lei do microempreendedor, que representa uma vitória para a categoria, a Prefeitura tem promovido ações de incentivo à capacitação dos profissionais”.O evento também contou com lançamentos do movimento 'Compre do Pequeno Negócio' e do Programa ‘Sobral Mais Empreendedor’, iniciativas que foram incentivadas pela palestra sobre linhas de créditos para pequenos negócios e apresentação de cases de sucesso. A realização da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (STDE), contou ainda com a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), do Banco do Nordeste, CDL, da Associação do Microempreendedor de Sobral (AMS), da Associação Comercial e Industrial de Sobral (ACIS) e do Mercado Público de Sobral.Estiveram presentes na solenidade; o diretor do Sebrae Sobral, Silvio Moreira; o diretor da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Jocely Dantas, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Sobral, Guto Pontes; o diretor do Sindicato dos Contadores, Hidelbrando Andrade; do presidente da Associação dos Empreendedores do Mercado, João Humberto, dentre vários membros do secretariado municipal.Ainda durante o encontro, o vice-prefeito Carlos Hilton, juntamente com a secretária da Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Sobral, Daniela Costa, inauguraram a Sala do Empreendedor, espaço voltado ao atendimento personalizado para oferecer aos empreendedores da Região orientações sobre procedimentos necessários à abertura e formalização de empresas, com redução da burocracia e maior agilidade.

http://www.regiaonortenoticias.com/

A Câmara trabalha rápido para tornar crime a crítica a políticos. Por Mauro Donato

 

computer

Está em tramitação na Câmara dos Deputados, e em ritmo mais acelerado que o de costume, um projeto de lei que pretende desfigurar o Marco Civil da Internet.

O projeto de lei (PL) 215/2015, do Deputado Hildo Rocha (PMDB/MA), é uma ameaça a direitos básicos do ambiente digital e fora dele.

O Marco Civil da Internet, assegura “a liberdade da expressão, a inviolabilidade da intimidade e da vida privada, a inviolabilidade e o sigilo do fluxo de suas comunicações pela Internet e de suas comunicações armazenadas, salvo por ordem judicial em estrita observância ao devido processo legal nos termos da Constituição Federal”.

Já o PL 215/2015, em nome de um falacioso intuito de coibir e punir os crimes contra a honra na internet, pretende possibilitar a espionagem de dados pessoais sem a necessidade de ordem judicial.

Deseja permitir o acesso a registros de conexão (número IP, data e horário da conexão à rede) e de navegação (quais sites visitados ou aplicativos foram utilizados). Autorizaria ainda o acesso a dados pessoais e conteúdo de comunicações privadas como e-mails e mensagens no WhatsApp.

Repetindo, tudo sem depender de ordem judicial. Um espanto. Dentro ou fora da internet, um princípio fundamental é que para se instaurar um processo de apuração de um crime contra a honra, é preciso que haja a queixa prévia de quem se sentiu ofendido. Básico, não? O PL215 acha isso uma besteira. Quer que o Ministério Público processe o “caluniador” sem a exigência da queixa. Com base em que?

A celeridade com que o projeto vem andando deixa evidente que os políticos estão muito interessados no assunto. Não só por ganharem um serviço advocatício gratuito (se forem criticados terão o MP correndo atrás de seus interesses) como por haver entre os artigos, o chamado “direito ao esquecimento”.

Direito esse que consiste na possibilidade de remoção de conteúdo na internet que associe o nome ou imagem de pessoas a um crime do qual tenham sido absolvidas em processos judiciais.

É o seguinte: Não é para falar mal e é para esquecer o que fizeram no verão passado, captou?

Na pele do cidadão que seja vítima de racismo, de bullying, ou de qualquer outro preconceito, ou ainda que tenha sido inocentado na acusação de algum processo, pode parecer que o PL seja útil. Não é.

Repetindo, é fundamental no estado de direito que haja uma denúncia para que se inicie uma busca, uma averiguação. Do contrário, é totalitarismo. Em segundo lugar, se o cidadão foi vítima de racismo, injúria, difamação e afins, isso é crime dentro ou fora da internet, passível de penalidade (tema inclusive já tratado também no Marco Civil). Não é necessário um projeto de lei a mais para isso.

Quanto a ter direito ao esquecimento em casos de injustiças cometidas, é um tema delicado e que carece mesmo de uma melhor apreciação. Porém quem seriam os maiores beneficiados senão os políticos no caso de vigência de uma lei dessas? Não à toa que estão se dedicando tanto para aprovação. Preocupação zero com o cidadão, não se iluda.

O PMDB (sempre ele…) foi um dos partidos que mais se opôs à aprovação do Marco Civil da Internet. Reverberando crendices folclóricas como “censura”, “bolivarianismo”, quando se referia ao Marco Civil, agora apresenta e se apressa na votação de um clamoroso atentado à liberdade de expressão. Por que?

Este PL215 é um frontal ataque à privacidade dos usuários de internet já que dados e conteúdos poderão ser acessados sem qualquer crivo judicial e baseados em subjetivos interesses.

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BANDIDOS ARMADOS ASSALTAM A DELEGADA DA DELEGACIA DE DEFESA DA MULHER DE SOBRAL

 

Dois bandidos armados com facas assaltaram a Dra. Penélope, Delegada Titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Sobral. A delegada estava pegando seus filhos no colégio, quando foi abordada por dois indivíduos armados com facas. Os bandidos roubaram o celular da vítima. O crime aconteceu nas proximidades da "Vila Olímpica". As Polícias foram acionadas e estão realizando diligências para tentar prender os indivíduos. Mais detalhes a qualquer momento.

Via Sobral 24 horas

http://bairrosinhasaboia.blogspot.com.br/2015/10/violencia-bandidos-armados-assaltam.html