segunda-feira, 14 de outubro de 2013

STOP Monsanto: Milhares de pessoas em 500 cidades disseram “não” aos OGM

 

STOP Monsanto. Este é o grande lema da segunda marcha mundial contra os alimentos transgénicos.

Uma marcha na qual participaram milhares de pessoas, em mais de 500 cidades de 50 países, numa antecipação do Dia Mundial da Alimentação, que se comemora anualmente a 16 de outubro.

Os manifestantes visam, sobretudo, a Monsanto, a quem acusam de matar a biodiversidade.

O gigante agroalimentar e biotecnológico norte-americano simboliza a manipulação genética de sementes, embora multinacionais como a Syngenta ou a Pionner a desenvolvam igualmente.

Os opositores aos chamados OGM (Organismos Geneticamente Modificados), repartidos pelos cinco continentes, denunciam aquilo a que chama de “privatização e patenteação da Natureza” e recusam a manipulação das sementes, que permite, contudo, desenvolver plantes resistentes aos parasitas ou capazes de resistir à seca.

Acusam a Monsanto de querer monopolizar a agricultura, ao registar as patentes, o que obriga os agricultores a comprarem, todos os anos, novas sementes. Advogam, em contrapartida, uma natureza que se reproduza livremente nos campos.

A primeira marcha mundial contra a Monsanto decorreu no passado dia 25 de maio.

Mais informação sobre Alimentação, Europa, Manifestação

domingo, 13 de outubro de 2013

Na aliança PSB-Rede, um comportamento um tanto hipócrita e cínico

Por Zé Dirceu

Marina e Campos

Pela primeira vez desde que anunciaram a aliança PSB-Rede Sustentabilidade sábado pp., a dupla parceira Eduardo Campos-Marina Silva esteve junta em São Paulo. Os dois almoçaram – nos Jardins -, visitaram o governador tucano Geraldo Alckmin, concederam entrevistas e reiteraram que só vão definir candidatura ao Planalto em 2014.

Agora, apertados pelos jornalistas, afinaram os discursos, responderam de forma idêntica e evitaram adiantar qual dos dois disputará o pleito no ano que vem. Reiteraram que estão em busca de “nova política”. Não é a primeira e nem a última vez que Eduardo Campos e Marina Silva afirmam que a aliança deles é programática.

Nesta semana de vigência do pacto deles, só houve um momento em que Marina se traiu: foi quando anunciou sábado passado, em Brasília, o acerto entre os dois, como uma “aliança pragmática”, para corrigir-se em seguida dizendo que é uma “aliança programática”.

Se o dizem, deve ser mesmo aliança programática…

Programática começando pela Código Florestal, alma e coração da Rede Sustentabilidade de Marina e dos ambientalistas, no qual o PSB de Eduardo Campos votou com a bancada ruralista do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), da senadora Kátia Abreu (ex-PSD, agora PMDB-TO); e o PT, com os ambientalistas. Eles podem, Eduardo, Marina, e seus partidos, evidentemente mudar e se associar em torno de um programa básico.

Isso é possível. Todos nós evoluímos e mudamos. Basta ver o governador e mesmo a ex-senadora com suas alianças esdrúxulas, agora com um discurso de nova política, contra o fisiologismo e as raposas da política. Só que, na prática, estão repetindo tudo o que condenam. O que eles não podem é dizer que as alianças dos outros não eram e não são programáticas.

Então o PSB, que até menos de um mês atrás estava no governo – onde ficou anos e anos -, não participou da construção do programa da Frente Brasil Popular em 1989? Seus dirigentes, que participaram daquela construção, eram clones e/ou fantasmas? O PSB não participou da construção do programa de governo do presidente Lula em 2006 e do da presidenta Dilma Rousseff em 2010?

Eduardo e Marina, ministros da administração Lula, sim…

Então, estes dois novos parceiros não governaram e participaram como ministros dos governos Lula, ele como titular do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, ela como ministra do Meio Ambiente? Então, Marina Silva esteve no PT durante 25 anos (filiada e cumprindo mandatos pelo partido) com base em programas publicamente construídos com sua participação e da sociedade organizada?

Claro que participaram. Eduardo e Marina, ministros da administração Lula, sim… Suas atuais declarações simplesmente só comprovam como estão agindo no vale tudo da política, que chancelam com um comportamento um tanto hipócrita e cínico.

(Foto: João Cruz/ABr)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Bate papo ufológico

DSCF2024

Na quarta-feira (09/10) à noite, de 21 às 23 horas, estive na Rua Humberto Lopes conversando sobre a casuística ufológica local e fiquei muito impressionado com o que me contaram os senhores: Caubi de Mesquita Bezerra, Que é Professor; Wesley Parente, historiador e o senhor José Aristides Mendes, que é simpatizantes das pesquisas ufológicas

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Estudo aponta urgência na revisão de Lei de Patentes para ampliar competitividade

 

É preciso urgência no processo de discussão e alteração das políticas públicas de patentes, a fim de capacitar o Brasil a ser protagonista da inovação de ponta com uma indústria nacional forte e competitiva. O estudo “A Revisão da Lei de Patentes – Inovação em prol da competitividade nacional”, lançado ontem na Câmara dos Deputados, coloca esse tema como ponto central da agenda brasileira ao reforçar a ideia de que o País não pode perpetuar sua condição de exportador de commodities e importador de bens e tecnologias prontas.
Relatado pelo deputado Newton Lima (PT-SP), o trabalho é produto de dois anos de pesquisas e discussões coordenadas pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara, responsável pela publicação. De acordo com o deputado, a conclusão a partir desses debates é que a Lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial) não atingiu os objetivos estabelecidos pela Constituição, que, na essência, condiciona os privilégios da autoria de inventos industriais ao interesse social e ao desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
Em vez disso, o que aconteceu a partir da vigência da referida lei, sobretudo com a indústria da saúde, foi o comprometimento da soberania nacional e a valorização dos interesses estrangeiros, transformando o Brasil num importador de tecnologia, sem que tenha havido, como contrapartida, a transferência dessa tecnologia e a capacitação do País. Ou seja, os princípios constitucionais de garantir o interesse social e o desenvolvimento do País foram deixados de lado.
“Ao aprovar em tempo recorde nossa lei patentária, abrimos mão das salvaguardas autorizadas pelo acordo internacional com consequências prejudiciais à inovação tecnológica, ao desenvolvimento da indústria nacional, além de propiciar o aumento extraordinário dos preços, especialmente de medicamentos”, explicou Newton Lima, durante o lançamento do livro.
O acordo a que o deputado se referiu é o Acordo sobre os Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Trips), da Organização Mundial do Comércio (OMC), do qual o Brasil é signatário. Diferentemente da Índia, que alterou sua lei de patentes após um período de transição de dez anos concedido pelo Trips, o Brasil fez isso um ano depois da vigência do acordo, por forte pressão dos Estados Unidos e não fazendo uso das salvaguardas autorizadas pela OMC.
Para ter uma noção dos prejuízos dessa legislação, basta observar o exemplo da indústria de fármacos. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil passou a conceder patente para produtos farmacêuticos a partir de 1996 e, ainda assim, não conseguiu desenvolver um parque local. Na verdade, o País passou a importar, saindo de um déficit de US$ 1 bilhão para US$ 10 bilhões no setor farmacêutico.
“Por isso, é urgente alterar a lei patentária e os requisitos e critérios de concessão de patentes no país, para respeitar a Constituição brasileira e os interesses do desenvolvimento econômico e social do país”, afirmou o deputado Newton Lima

Gosta de profecias? Então veja isto

Especialistas em profecias apontam para “sinais inegáveis” no céu: luas de sangue

http://noticias.gospelprime.com.br/profecias-sinais-luas-de-sangue/

Estudiosos cristãos de judeus apontam para tempos proféticos coincidindo com sinais nos céus

por Jarbas Aragão

Especialistas em profecias apontam para “sinais inegáveis” no céu: luas de sangue

Especialistas apontam para "sinais inegáveis" no céu: luas de sangue

De tempo em tempos especialistas em profecias apontam para os sinais de cumprimento de alguma revelação bíblica. Os próximos dois anos serão marcados por diversos “sinais nos céus”, já conhecidos e previstos pela astronomia. Para eles, trata-se claramente da abertura de um dos selos descritos em Apocalipse 6.

O primeiro “alerta para a igreja” veio em 2008, quando o assunto foi levantado pelo pastor Mark Biltz, que é descendente de judeus. Ele afirmava ter feito uma descoberta surpreendente. Biltz estava estudando as profecias sobre o Sol e a Lua desde Gênesis, onde a Bíblia afirma que os luzeiros no céu serviriam “para sinais e para as estações do ano”.

“O termo em hebraico implica que não é apenas um sinal, mas um sinal da Sua vinda.” esclarece. Biltz diz ainda que a palavra traduzida como “estações” tem o sentido de “tempo determinado”, implicando na comemoração das festas estabelecidas por Deus no Antigo Testamento e que seguem o calendário lunar adotado pelos judeus.

Ele lembra de textos como Joel 2:31: “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e terrível dia do SENHOR”, repetido em Atos 2:20. Também aponta para Mateus 24:29-30, quando Jesus diz “o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz. … E então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem” e Lucas 21:11: “haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu”.

“Deus quer que olhemos para o calendário bíblico, pois ele vai sinalizar sua vinda… precisamos estar atentos às festividades bíblicas, pois são todas proféticas”, afirma Biltz, pastor da igreja El Shaddai em Bonney Lake, Washington. Ao fazer uma análise sobre o fenômeno conhecido como “lua de sangue”, que ocorre quando o Sol fica em frente à Lua no firmamento, Biltz notou que esse tipo de eclipse lunar ocorreria justamente durante as festas bíblicas em 2014 e 2015. O pastor acredita que ao se tratar de sinais na terra, como fomes, pestes e guerras, a humanidade já está acostumada a ouvir falar, mas não ocorrer o mesmo quando são sinais no céu.

Convencido da importância desse fator, o pastor John Hagee fez um estudo aprofundado sobre esses eventos. Este ano, lançou um livro e um DVD com o título “Four Blood Moons: something is about to change” [As 4 luas de sangue: algo está prestes a mudar]. Ele explica que usou as projeções da NASA, relatos históricos e a Bíblia. Para Hagee existe uma conexão direta entre os quatro próximos eclipses lunares (lua de sangue) e “o que eles anunciam para Israel e para toda a humanidade.”

Seu argumento principal é que ao longo dos últimos 500 anos, três luas de sangue ocorreram no primeiro dia da Páscoa. Estas aparições estão ligadas a alguns dos dias mais importantes da história judaica:

1492 – o último ano da Inquisição espanhola, quando os judeus foram expulsos da Espanha 1948 – proclamação do Estado de Israel e a Guerra da Independência

1967 – início da guerra dos Seis Dias, quando Israel lutou contra nações árabes e reconquistou Jerusalém como parte de seu território

“Cada corpo celeste é controlada pela mão invisível de Deus, o que sinaliza eventos futuros para a humanidade. Não há acidentes no movimento solar ou lunar”, argumenta Hagee. Para ele é de extrema importância que os cristãos entendam estes sinais proféticos que apontam para a Segunda Vinda de Jesus.

Mais recentemente, o pastor Steve Cioccolanti, da Igreja Discover, na Austrália, produziu um longo vídeo em formato de DVD (também disponível no Youtube) sobre os “Os 8 Supersinais nos céus antes do 70º Aniversário de Israel).

Segundo ele, tudo o que Deus prometeu na Bíblia está relacionado com Israel e o povo judeu. Falando sobre as raízes hebraicas das profecias sobre o fim tempo, ele aponta oito sinais que serão vistos no céu antes do aniversário dos 70 anos da restauração de Israel. Por que o número 70 é importante? Cioccolanti explica: “Porque Israel ficou 70 anos no cativeiro babilônico e demorou 70 anos entre o nascimento de Jesus e a destruição do templo em Jerusalém. Portanto, é algo muito importante o fato de Israel estar prestes a completar 70 anos desde seu renascimento como nação, em 1948.”

Ele faz longas observações tentando explicar os oito sinais, juntamente com algumas observações sobre as datas que eles acontecerão. Para ele a questão é simples, esses sinais provavelmente “nunca mais ocorrerão nessa sequencia” e alerta: “irão começar em breve”. Lembra ainda que no Talmude, livro judeus de Interpretação da lei, ensina “Quando a lua estiver em eclipse, é um mau presságio para Israel. Se a sua face for tão vermelha quanto o sangue, a espada [guerra] está vindo ao mundo”. Para o judaísmo, a Lua é um sinal para Israel, enquanto o Sol é um sinal para os gentios [resto do mundo].

1 – Cometa Ison (28 de novembro de 2013) – A NASA já divulgou que este ano veremos um cometa com cauda brilhante como a lua cheia.

2 – Lua de Sangue (15 de abril de 2014) – terá início a “Tétrade”, período em que quatro eclipses lunares consecutivos são todos eclipses totais. Prenuncio de uma guerra mundial sangrenta

3- Lua de Sangue (08 de outubro de 2014) – Festa dos Tabernáculos (Sukkot) no calendário de Israel

4- Eclipse Solar Total (20 de março de 2015) – Um sinal para os gentios. Aniversário da provável data em que Moisés tirou os judeus do Egito

5- Lua de Sangue (4 de Abril de 2015) – Festa dos Tabernáculos (Sukkot) no calendário de Israel

6 – Eclipse solar parcial (13 de setembro de 2015) – Festa das trombetas no calendário de Israel e 7 º aniversário desde a última grande queda do mercado

7 – Lua de Sangue (28 de setembro de 2015) – Superlua, que também é um eclipse lunar. A lua nunca esteve tão próxima da Terra. Esse evento ocorrerá durante a Festa dos Tabernáculos (Sukkot).

8- Virgem vestida de Sol (23 setembro de 2017) – 50º aniversário da reconquista de Jerusalém (Jubileu). Brilho extraordinários da constelação de Virgem, cumprimento da Profecia de Apocalipse 12.

Data profética principal: Dia dos 70 anos da Independência de Israel (14 de maio de 2018), marcando o renascimento da nação

Paralelo a isso tudo, entre os judeus há um crença parecida, baseada nas profecias do famoso rabino Judah ben Samuel, um fervoroso estudante do Tanach [Antigo Testamento]. Ele foi o fundador do movimento judaico Hasídico. Ele morreu em 1217, mas deixou escritos com suas conclusões. Para muitos, são profecias sobre os últimos “Jubileus”, períodos proféticos de 50 anos, seguindo o texto de Números 25.

1. Desde a data em que profetizou (1217), passariam 6 jubileus (300 anos) até que viessem tomar a cidade de Jerusalém. De fato, os Turcos Otomanos a conquistaram em 1517.

2. A cidade de Jerusalém estaria sob o domínio [dos Turcos Otomanos] durante 8 Jubileus, ou seja, 400 anos. Considera-se cumprida, pois os Turcos ficaram até 1917, quando foram expulsos pelo exército britânico.

3. A cidade de Jerusalém seria uma “terra de ninguém” pelo espaço de 1 Jubileu (50 anos). A Inglaterra atuou politicamente como “Protetorado” entre 1917 e 1967, pois em junho daquele ano o exército de Israel expulsou os árabes da cidade durante a Guerra dos Seis Dias.

4. Os Judeus dominariam a cidade durante 1 Jubileu (1967 até 2017?), ano que marcaria o Jubileu final, que daria início à Era Messiânica. O Yon Kippur (ano novo) será em 30/9/2017.

Uma vez que 2017 de nosso calendário será o ano 5777 do calendário judaico, muitos acreditam que a união de 3 “setes” aponta para perfeição e plenitude, na cultura judaica.

Atacado por Marina, Caiado rompe com o PSB

Em reunião que entrou pela madrugada desta quinta-feira (10), o deputado Ronaldo Caiado, líder do DEM e expoente da bancada ruralista na Câmara, rompeu o acordo que firmara com o PSB em Goiás. Atacado por Marina Silva, esperava ser prestigiado por Eduardo Campos. Deu-se o oposto. Ouvido pelo blog à 1h30, nas pegadas da consumação do rompimento, Caiado declarou-se “desapontado” com o presidenciável do PSB. “Todos os predicados que eu imaginava que ele tivesse foram anulados pela absoluta falta de coragem”, disse. “O Eduardo revelou-se uma pessoa tíbia, fraca.”
A decepção de Caiado foi potencializada por um par de entrevistas radiofônicas concedidas pelo presidenciável do PSB. Numa, Eduardo Campos bateu o prego: “Não há nenhuma aliança com Ronaldo Caiado desse conjunto do PSB e da Rede…” Noutra, virou a ponta: “…Não há nenhum envolvimento da direção nacional da Rede ou do PSB no quadro de Goiás.”
Na conversa com o blog, Caiado revelou: “Fui a Recife. O Eduardo Campos não me recebeu no palácio de governo. Fui recebido na casa dele. Era noite de domingo. Conversamos por mais de quatro horas. Ele me ofereceu um jantar.” A conversa produziu consequências. “Eu articulei a entrada do Vanderlan [Cardoso] no PSB. O Eduardo foi a Goiás em março para a filiação dele. Passou o dia com a gente. Depois disso, ficamos em contato pelo telefone.”
Foi com Vanderlan, ex-prefeito do município goiano de Senador Canedo, que Caiado se reuniu na madrugada desta quinta. Até o início da semana, os dois estavam afinados. Um seria candidato ao governo do Estado, outro disputaria o Senado. E ambos comandariam a campanha de Eduardo Campos em Goiás, franqueando-lhe o palanque. Vanderlan voou de Goiânia até Brasília para tentar salvar sua parceria com Caiado. Deu chabu.
Como foi a reunião?, quis saber o repórter. E Caiado: “O Vanderlan veio pra cá e me disse: ‘Pelo amor de Deus, vamos deixar os problemas nacionais de lado e cuidar das nossas coisas em Goiás.” O que respondeu? “Eu afirmei que não posso fazer algo que não tenho condições explicar. O que vou dizer às pessoas? Ah, o Caiado de Goiás serve para se coligar com o PSB. O Caiado de Brasília não serve, foi vetado. Não faço esse papelão. Não tem cabimento.”
Na última segunda-feira, o repórter entrevistara Caiado sobre o ingresso de Marina Silva no PSB. “A presença dela no projeto não me causa nenhum desconforto”, afirmara. O problema é que Marina pensa de outro modo. Em conversa com o blog, ela disse que a convivência com a Rede oferece ao PSB a oportunidade de promover uma “depuração”. Falando aos repórteres Ranier Bragon e Matheus Leitão, soou mais explícita: “O Caiado e eu somos tão coerentes que, se a aliança prosperar comigo, ele mesmo vai pedir para sair, se é que não está pedindo.”
Caiado conta que, na manhã de sábado, horas antes do anúncio formal do ingresso de Marina no PSB, recebeu um telefonema do deputado federal Márcio França, presidente do PSB de São Paulo. “O Eduardo que o Márcio me ligasse para comunicar o que estava para ocorrer. Ele me disse: ‘Você sabe do carinho que o governador tem por você. Agora as coisas decolaram. O mínimo que você vai ocupar é o Ministério da Agricultura.”
Nesta quarta (9), Caiado tentou fazer contato com o governador pernambucano duas vezes –um diretamente, outra por intermédio de um interlocutor. Não teve resposta. “Para dizer a verdade, já não sei qual Eduardo Campos é o verdadeiro, se aquele que negociava comigo ou esse outro. O anterior me tratava muito bem. Certa vez me disse: ‘Faço questão de te receber novamente aqui, vamos passar um final de semana em Fernando de Noronha. Com esse novo Eduardo Campos que está aí, a chance de eu manter algum tipo de convivência é zero.”
Caiado considera-se vítima da falta de palavra. “Me venderam como boi de piranha. Pensei que a Marina Silva tivesse aderido ao Eduardo Campos. Aconteceu o contrário. Foi ele que aderiu. Ele incorporou nela, perdeu a identidade e a autonomia. Fui o prmeiro a entrar na campanha dele, quando ninguém acreditava sequer que ele seria candidato. Enfrentei Executiva do meu partido, estava lutando de cabeça erguida e manga arregaçada. De repente, sou surpreendido com essa aliada talebã do governador. Não dá.”

Problemas para Campos: Marina já critica alianças

 

:

A ex-senadora, que viu seu projeto principal, o Rede Sustentabilidade, naufragar, tenta transplantar ideais "sonháticos" para um partido pragmático, que já realizou diversas alianças com vistas a fortalecer os palanques regionais de Eduardo Campos; elas incluíram até nomes polêmicos como de Ronaldo Caiado e Paulo Bornhausen; Marina diz que “todo o processo anterior agora não terá mais a mesma continuidade, que agora tem um outro fato político"; ela terá força para conter acordos do PSB?

8 de Outubro de 2013 às 21:15

247 – A ex-senadora Marina Silva, filiada desde o último sábado (8) ao PSB, já começa a mostrar que tem potencial para criar problemas para o presidenciável Eduardo Campos, de quem deverá ser candidata a vice-presidente. Em entrevista ao jornalista Josias de Souza, do UOL, ela diz não admitir a celebração de alianças partidárias a qualquer preço. Segundo Marina, os apoios que Campos já costurava deverão ser repensados.

“Não pode ser o tempo de televisão que vai nos aprisionar a uma lógica política que não nos dá a chance de mudar. Se for para ganhar para continuar refém da velha República, para governar tendo que distribuir pedaços do Estado, preso em uma lógica que não coloca em primeiro lugar os interesses estratégicos do país, então, não precisa ganhar. Isso já tem quem está fazendo”, disse.

Questionada sobre as negociações que o PSB estava fazendo com o PDT de Carlos Lupi e o PTB de Roberto Jefferson, Marina disse que desafio da sua nova legenda é colocar o “compromisso programático em primeiro lugar”. Segundo ela, “todo o processo anterior agora não terá mais a mesma continuidade, que agora tem um outro fato político, uma inflexão que terá que ser metabilizada dentro do PSB”.

“Uma coisa era o Eduardo com todas as dificuldades, em uma lógica que eu desconheço, porque não estava convivendo com ela, viabilizando sua candidatura. Outra coisa foi o movimento que ele fez na direção de buscar aprofundar em primeiro lugar o compromisso programático. Isso com certeza é o grande desafio que está colocado para o PSB”, disse.

E vai mais fundo: “eu, com 1 minuto e 20 segundos de televisão, tive 19% dos votos.” E acentua: “Não pode ser o minuto de televisão, 30 segundos de televisão, que faz com que a gente jogue o futuro da nação nas mãos daqueles que não entendem a lógica de que o governar juntos não pode ser feito em base no toma-lá-dá-cá. Eu dizia na campanha de 2010 que eu preferia perder ganhando do que ganhar perdendo. E eu continuo com o mesmo ponto de vista. É preferível perder ganhando do que ganhar perdendo”. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Prisão de pedófilo pela PRF em Sobral

PRF - Após abordagem de rotina realizada em ônibus da Empresa Guanabara, linha Fortaleza/São Luís, ocorrido no quilômetro 222 da BR 222, no Posto Policial de Sobral, no dia 7/10/2013 por volta das 16:40hs, foi realizado consulta a sistemas de todos os passageiros, durante esse processo foi identificado um passageiro, com iniciais A. C. M. C., de 50 anos, que tinha contra si mandado de prisão em aberto por Crime de Estupro de Vulnerável, Lei 2.848, artigo 217 do Código Penal Brasileira. Relatou o detido, que é acusado de estuprar a própria filha que tinha na época 12 anos de idade.

Quando estávamos na Rádio Regional

Jacinto Pereira, Assírio Costa, Prof. Amorim, Chico Tibúrcio, Danilo Neves, Arteiro Ferreira, Mendonça Rodrigues, Gil (já falecido),Francisco Feijão e Dijalma Batista

Faço Rádio porquê gosto de rádio

DSCF2020

Além do computador, que me possibilita sintonizar milhares de emissoras, não largo os meus radinhos de pilha, os quais ficam posicionados em lugares estratégicos, de modo a ter sempre um por perto a qualquer hora.

DSCF2019

Eu apresento o programa “Rádio Debate” a 14 anos de segunda a sexta, de 08 às 09 horas pela Rádio Pioneira AM 830 KHz . Você pode sintonizar pelos sites: www.radiodebate.com.br    www.pioneiraam830.com.br  blogdafolha.blogspot.com.br

DSCF2012

DSCF2010

DSCF2009

DSCF2022

DSCF2023

Câmara aprova texto principal da MP do Programa Mais Médicos

 

09/10/2013 - 1h04

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de hoje (9), em votação simbólica, o texto principal da Medida Provisória (MP) 621, que cria o Programa Mais Médicos, ressalvados os destaques. O objetivo do programa é levar médicos para o interior do país e áreas das periferias das grandes cidades onde há falta desses profissionais. O texto aprovado foi apresentado pelo relator da MP, deputado Rogério Carvalho (PT-SE), depois de mais de seis horas de obstrução da votação pelos partidos de oposição e também pelos deputados da bancada ruralista.

A MP 621 autoriza a contratação de médicos estrangeiros para atuação na atenção básica de saúde, em regiões que não dispõem desses profissionais e também muda parâmetros da formação em medicina no Brasil. Entre as modificações feitas no texto original do governo e aprovadas pelos deputados, estão a transferência da responsabilidade de registro para o Ministério da Saúde e a obrigatoriedade de revalidar o diploma após quatro anos no programa, além da avaliação de estudantes de medicina a cada dois anos.

Os governistas tentaram um acordo com a oposição que viabilizasse a aprovação da MP, uma vez que o governo tem pressa em aprovar a legislação para que o Ministério da Saúde possa emitir os registros provisórios necessários para os médicos estrangeiros começarem a trabalhar. Como o acordo não foi possível, a oposição obstruiu a votação com a apresentação de vários requerimentos protelatórios, que foram rejeitados pelos aliados do governo.

O relator Rogério Carvalho defendeu o texto aprovado pela comissão mista do Congresso que apreciou a MP. Segundo ele, o texto melhorou a proposta do governo e trouxe avanços para o programa como a determinação para que o Sistema Único de Saúde (SUS) tenha um prazo de cinco anos para montar a infraestrutura necessária nas unidades básicas de Saúde.

Outra modificação aprovada pelos deputados foi a que transfere a responsabilidade para a emissão do registro provisório dos médicos estrangeiros dos conselhos regionais de Medicina para o Ministério da Saúde. No texto aprovado pela Câmara, foi mantido os artigos que estabelecem a bolsa de formação de R$ 10 mil para os participantes do programa, sem qualquer direito trabalhista, como 13º salário e contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A obstrução da bancada ruralista, que também apresentou diversos requerimentos protelatórios, foi uma forma para pressionar o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a instalar a comissão especial destinada a apreciar o mérito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere para o Congresso as prerrogativas para a demarcação das terras indígenas.

Os partidos de oposição criticaram o texto aprovado pela comissão mista. O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), principal opositor à aprovação da MP, disse que o texto apresentado pelo relator é muito pior do que o enviado pelo governo. Segundo ele, a proposta dissolve todos os conselhos regionais de Medicina, as entidades de especialização, além de invadir as prerrogativas das universidades em definir as grades curriculares.

Foram votados mais de dez requerimentos da oposição e da bancada ruralista para tentar adiar a votação da MP do Programa Mais Médicos. Como a oposição é minoria na Casa, todos os requerimentos foram rejeitados pelos aliados do governo.

Ao término da votação da MP, Henrique Alves propôs adiar para tarde desta quarta-feira a votação dos 13 destaques que visam a alterar o texto. O líder do governo Arlindo Chinaglia (PT-SP) porpôs então que a votação fosse feita sem obstrução, alegando que de outra forma não seria possível concluir a apreciação dos dispositivos hoje, O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), acompanhado de outros líderes oposicionistas, não concordou com a proposta de Chinaglia. Com isso, Henrique Alves convocou nova sessão extraordinária para esta madrugada a fim de iniciar a votação dos destaques, mas Chinaglia alegou falta de quórum e o presidente da Casa encerrou a sessão, marcando outra para a tarde desta quarta-feira.

Edição: Aécio Amado

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Levantamento aponta que 63% dos cearenses aprovam governo Cid

 

09 de Outubro de 2013 às 06:34
Redação

As manifestações que tomaram às ruas de todo o país em junho devastaram a popularidade da presidente Dilma Rousseff e de vários governadores, que deixaram de ter a maioria da população a seu
favor. No Ceará, no entanto, o governador Cid Gomes seguiu com um índice de aprovação alta. Em pesquisa feita pelo Ibope, no auge dos protestos, 54% dos eleitores cearenses declararam aprovar a
maneira de Cid governar.

Na mais recente pesquisa, divulgada nessa terça-feira, 8, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e realizada pelo Instituto Vox Populi, o governador manteve a maior parte
da população, aprovando a sua gestão. O levantamento que colheu a opinião dos eleitores, na semana passada, mostra que 63% dos cearenses aprovam Cid contra 36% que desaprovam.

A pesquisa do Vox Populi também simulou cenários para a sucessão ao Palácio da Abolição. Cid Gomes não poderá se candidatar, pois cumpre seu segundo mandato seguido, mas foi o mais lembrado
espontaneamente pelos eleitores. Quando perguntados em quem votariam para governador, os cearenses citaram Cid, em primeiro lugar, com 6%.

Foram ouvidas 1600 pessoas na capital e no interior, entre os dias 29 de setembro e três de outubro.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Com Edson Tadeu Tadeu.

Renda do trabalho cresce e aumento se deve à escolaridade, afirma Ipea

 
“O aumento da escolaridade foi o principal fator de expansão da renda do trabalho”, afirmou o presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE), Marcelo Neri. A declaração ocorreu nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, durante a divulgação do Comunicado do Ipea 160 – “Um retrato de duas décadas do mercado de trabalho brasileiro utilizando a PNAD”.
“A PNAD 2012 mostrou que o rendimento médio real, nas últimas duas décadas, cresceu 6,3%, sendo que o Nordeste apresentou o maior aumento, de 8,7%”, informou o coordenador da área de trabalho e renda do Ipea, Gabriel Ulyssea, que também apresentou dados da pesquisa. A taxa de desemprego voltou a cair e atingiu seu menor nível nos últimos 17 anos.
Para o deputado Newton Lima (PT-SP), ex-presidente da Comissão de Educação da Câmara, o aumento da escolaridade se deveu, sobretudo, aos investimentos em educação promovidos pelos governos Lula e Dilma nos últimos dez anos – um patamar que saltou de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 5,1%. O parlamentar destacou os esforços dos governos petistas para desenvolver a educação no País, com investimentos na educação infantil, fundamental e média; programas de educação profissional; aumento das vagas nas universidades federais; e criação de novos institutos federais, que saltaram de 140 unidades para 314 no governo Lula, com a previsão de mais 200 no governo Dilma.
“Isso tudo mostra uma revolução, evidenciada pelos resultados concretos que estamos colhendo agora. Há muito mais o que fazer ainda. O PNE [Plano Nacional de Educação] e os royalties do petróleo são certamente os horizontes que o nosso governo construiu e que estarão pavimentando a melhoria ainda maior da renda do trabalhador a partir de uma maior escolaridade”, avaliou Newton Lima.
Dados gerais – No que diz respeito à análise da evolução do mercado de trabalho, os resultados revelam que todos os indicadores mostraram uma melhora significativa ao longo das últimas duas décadas. A renda do trabalho cresceu substancialmente em termos reais e a taxa de desemprego caiu de forma expressiva. Por outro lado, o ritmo de redução da desigualdade de rendimentos e, em menor medida, da informalidade mostraram um arrefecimento.
O deputado Vicentinho (PT-SP), ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e membro da Comissão de Trabalho da Câmara, apontou que esse resultado é a consolidação de uma política correta, estrategicamente planejada. “Apesar do cenário mundial de crise, o Brasil se manteve firme, gerando emprego, distribuindo renda e aumentando o poder aquisitivo das famílias, o que transformou os próprios brasileiros em consumidores, verdadeiros sustentáculos da economia”, afirmou Vicentinho.
A partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2012 (PNAD), o Ipea constatou ainda que a oferta de mão de obra qualificada vem aumentando continuamente, especialmente na última década, e o custo relativo dessa mão de obra vem caindo, o que contraria a tese da escassez de trabalhadores com qualificação no Brasil. Em contraponto, há grande procura por trabalhadores com menos anos de estudo, como empregadas domésticas e trabalhadores da construção civil.

Historiadores homenageados com título de Menção Honrosa pela Câmara de Sobral

 

DSCF2015A Câmara de Vereadores de Sobral realizou nesta segunda (07/10),Sessão Especial para entrega de Menção Honrosa aos historiadores: Prof. Me. Francisco Denis Melo, Prof.ª. Dra. Telma Bessa Sales, Prof. Dr. Thiago Tavares, Prof. Me. Regina Celi Fonseca Raick, Prof.ª. Me. Viviane Prado Bezerra, Prof. Elenilton Fernando Rodrigues Roratto e Prof. Me. Igor Alves Moreira, todos de autoria do vereador Dr. Estevão Ponte Filho. A Sessão é comemorativa aos relevantes serviços prestados por esses cidadãos e cidadãs a comunidade sobralense e a Faculdade Ieducare, alusiva ainda ao Dia Nacional do Historiador 19 de Agosto.              

DSCF2016Dois dos meus amigos historiadores foram homenageados nessa noite, Elenilton Roratto e Denis Melo,.DSCF2018

Fui também marcar presença, inclusive estando nesta foto com eles.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sabe que você é vigiado a toda hora? Não acredita? Assisto o vídeo

Menos de 2% da costa brasileira está protegida

 

por Redação da SOS Mata Atlântica

costa Menos de 2% da costa brasileira está protegida

Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais

O Brasil, com quase 8 mil km de costa, é o maior país em extensão litorânea na América do Sul. Devido a sua importância, os ecossistemas costeiros estão resguardados pela Constituição Federal brasileira de 1988. Porém, após 25 anos, poucos avanços foram feitos para a proteção do mar. Os ecossistemas costeiros e marinhos continuam sofrendo diversas ameaças, muitas delas frutos do mau uso dos recursos naturais. Além disso, apesar da sua extensão, o Brasil tem menos de 2% de sua área costeira e marinha protegida por algum tipo de Unidade de Conservação (UC).

Para tentar reduzir esses impactos e aumentar a área protegida no país, a Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do programa Costa Atlântica, abre editais anuais para dar apoio técnico-financeiro a projetos que objetivam conservar a biodiversidade e garantir a sustentabilidade das zonas costeira e marinha sob influência do bioma Mata Atlântica. Com isso, pretende-se contribuir com a manutenção do equilíbrio ambiental, a integridade dos patrimônios naturais, históricos e culturais e o desenvolvimento sustentável dos territórios costeiros e marinhos. (Veja o artigo “Monitoramento pesqueiro, já” um posicionamento da SOS Mata Atlântica sobre a importância da proteção do mar brasileiro).

Os editais incentivam o uso sustentável dos recursos naturais para o desenvolvimento regional, como projetos que geram renda para comunidades tradicionais que dependem da pesca para sua subsistência. Os editais ainda estimulam atividades sustentáveis para o desenvolvimento humano, social e ambiental das regiões, como o turismo sustentável. E, assim, fornecem subsídios necessários para a melhoria da qualidade de vida das comunidades litorâneas e para a geração de emprego e renda nessas regiões.

Em 2013, o programa Costa Atlântica chegou a seu VI Edital e abre inscrições para projetos até 14 de outubro. O Edital – que pode ser acessado aqui  – disponibilizará até R$ 300 mil para projetos, com patrocínio da Anglo American.

As propostas devem ser enviadas pelo site Sistema Gerencial SOS Mata Atlântica. O processo é competitivo e conta com a participação de um comitê julgador composto por especialistas no tema. Nas duas linhas apresentadas, as propostas devem ser apresentadas sob a coordenação de uma ONG ou empresa, em parceria com o poder público interessado.

“Cuidar dos ecossistemas costeiros e marinhos também é cuidar da Mata Atlântica. Além da biodiversidade, precisamos preservar o patrimônio natural, histórico e cultural dessas regiões”, afirma Camila Keiko Takahashi, do Programa Costa Atlântica.

Áreas Protegidas

Atualmente, quase 28% da população brasileira vive em regiões litorâneas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70% da população brasileira está a 200 km do litoral. Esses dados, somados ao fato que o Brasil nasceu e cresceu à beira-mar, reforçam a importância da proteção dos ecossistemas marinhos, que ainda sofrem grande pressão.

Buscando a diminuição desses impactos, a Fundação SOS Mata Atlântica atua, desde 2006, com apoio de organizações, cientistas, governos e empresas para proteger a costa brasileira. Por meio do Fundo Costa Atlântica, a ONG trabalha com mecanismos financeiros que garantem a realização e continuação de projetos para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável das zonas costeiras e marinhas.

Entre as principais iniciativas apoiadas pelo Programa nos dois primeiros editais estão os projetos para realização de diagnósticos socioambientais que identificam a realidade de regiões que podem se tornar Unidades de Conservação. Esses diagnósticos oferecem subsídios importantes para a criação de parques ou reservas que podem proteger espécies ameaçadas ou importantes ecossistemas costeiros e marinhos.

No primeiro edital, foi apoiada a criação do Refúgio de Vida Silvestre do Peixe-Boi Marinho, processo que foi concluído em 2009 e aguarda aprovação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Ministério do Meio Ambiente. Outra iniciativa importante foi o diagnóstico socioeconômico para a criação de uma UC marinha em Ilhéus (BA), para preservação do Mero-Canapu. Esse diagnóstico constatou que a pesca na região era feita majoritariamente por pequenas embarcações e que mais de 50% dos pescadores no local possuíam outras fontes de renda. Essa iniciativa, liderada pelo Instituto Floresta Viva, pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e pela Secretaria de Meio Ambiente de Ilhéus, contribuiu para a criação, em junho de 2011, do Parque Nacional Marinho dos Ilhéus, em que o mero-canapu está protegido entre belos recifes e ilhas rochosas.

Também marcante foi o monitoramento e controle de área de recuperação de recifes na Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, em Tamandaré (PE). O projeto teve como objetivo criar uma Zona de Amortecimento, ou seja, entorno da UC que pode sofrer com atividades humanas e necessita de restrições específicas para minimizar os impactos negativos. Essa área colaborou para a recuperação das espécies marinhas da região e resguardou a biodiversidade local.

Já no terceiro edital, o destaque foi o projeto de quantificação e valoração do sequestro de carbono de florestas de mangue. Realizado pelo Instituto Marinho para o Equilíbrio Socioambiental (Instituto Marés), com o Núcleo de Estudos em Manguezais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Nema/UERJ) e a Reserva Biológica e Arqueológica de Guaratiba, o projeto teve como objetivo demonstrar a importância dos manguezais para a mitigação do aquecimento global, por meio de sua função como armazenador e sequestrador de carbono. A tradução desses valores em termos monetários está em andamento, mas os valores de estoque e seqüestro de carbono já deixam claro essa importância.

No quarto edital, em 2010, o levantamento e mapeamento das atividades extrativistas da Ilha Grande de Santa Isabel (PI), foram realizados para a sensibilização da comunidade para o uso sustentável dos recursos naturais da ilha. Esse projeto possibilitou a criação de uma cartilha que serve como fonte de informações para a estruturação da Reserva Extrativista (RESEX) do Cajuí. A criação dessa RESEX pode colaborar para resolver o problema de acesso ao território, aos recursos existentes e propor a preservação por meio de planos de manejo.

Ao todo, esse Fundo já investiu quase R$ 1 milhão, viabilizando mais de 20 projetos em regiões costeiras. Nos próximos anos, o desafio é construir uma política de incentivo à produção pesqueira alinhada com a criação de novas Unidades de Conservação (UCs).

Esses são apenas alguns exemplos das diversas iniciativas apoiadas pelo Programa em 8 Estados brasileiros. Todas essas histórias fazem parte do livro “O azul da Mata Atlântica”, da Série SOS Mata Atlântica, lançada em julho deste ano. O livro está disponível na loja virtual da SOS Mata Atlântica e custa R$ 30,00.

* Publicado originalmente no site SOS Mata Atlântica.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO CEARÁ COM NOVA COMPOSIÇÃO PARTIDÁRIA

Por Amando Costa

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará tem nova composição partidária a partir desta segunda-feira (7/10), após mudanças de partido entre deputados estaduais ocorridas na última semana. Com as alterações, surgiram na Assembleia as bancadas do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e do Solidariedade (SDD), bem como foi registrado aumento na representação do Democratas (DEM) na Casa.

Majoritário na Casa, o PROS conta com dez parlamentares no exercício do mandato. Oito deles egressos dos quadros do Partido Socialista Brasileiro (PSB): o presidente da Assembleia, José Albuquerque; e os deputados Sérgio Aguiar, Sineval Roque, Antônio Granja, Dr. Sarto, Mauro Filho, Mirian Sobreira e Welington Landim. Também integram o PROS os deputados Manoel Duca (que deixou o PRB) e Hermínio Resende (ex-PSL). O deputado estadual Ivo Gomes, atualmente licenciado por exercer o cargo de secretário da Educação de Fortaleza, é o 11º parlamentar que integra o PROS.

Dividem a segunda colocação as bancadas do PT e do PSD, ambas com cinco parlamentares. Nos dois casos, a composição das bancadas permanece a mesma. O deputado Antônio Carlos (PT) exerce o mandato em decorrência de o titular, Nelson Martins (PT), encontrar-se licenciado por estar à frente da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado (SDA).

Na sequência, estão PMDB e PDT, com quatro deputados cada. A deputada Inês Arruda (PMDB) ocupa a vaga cujo titular é o deputado Ivo Gomes.

Antes contando com apenas um parlamentar (Idemar Citó), o DEM dispõe agora de três deputados. Completam a bancada do Democratas os ex-integrantes do PSDB, João Jaime e Téo Menezes.

Dois partidos, SDD e PV, contam com dois parlamentares cada. O SDD surge no Legislativo estadual após o ingresso em seus quadros dos deputados Fernando Hugo (ex-PSDB) e Lucílvio Girão (eleito pelo PMDB). No PV, exerce mandato desde a última quinta-feira (03/10) o deputado Dr. Guimarães, em decorrência de licença do titular, Roberto Mesquita.

Onze partidos (PHS, PSB, PCdoB, PR, PTN, PMN, PRB, PTdoB, PTB, PRP e PSDC) contam com um deputado cada. Dentre as mudanças nestas bancadas, está o ingresso na Assembleia do deputado Tino Ribeiro (PSDC), em decorrência da licença do deputado Ely Aguiar (PSDC), efetivada na quinta-feira passada (03/10). Os deputados Ronaldo Martins (PRB) e Eliane Novais (PSB) passam a ser os únicos representantes dos seus partidos na Casa, em decorrência das mudanças nas bancadas.

Confira a composição atualizada da Assembleia Legislativa

PROS (10) – José Albuquerque, Sérgio Aguiar, Sineval Roque, Antônio Granja, Dr. Sarto, Mauro Filho, Mirian Sobreira, Welington Landim, Manoel Duca e Hermínio Resende

PT (5) – Camilo Santana, Dedé Teixeira, Rachel Marques, Professor Pinheiro e Antônio Carlos

PSD (5) – Rogério Aguiar, Gony Arruda, Leonardo Pinheiro, Osmar Baquit e Professor Teodoro

PMDB (4) – Carlomano Marques, Danniel Oliveira, Neto Nunes e Inês Arruda

PDT (4) – Patrícia Saboya, Ferreira Aragão, Delegado Cavalcante e Heitor Férrer

DEM (3) – Idemar Citó, João Jaime e Téo Menezes

SDD (2) – Fernando Hugo e Lucílvio Girão

PV (2) – Augustinho Moreira e Dr. Guimarães

PHS (1) – Tin Gomes

PSB (1) – Eliane Novais

PCdoB (1) – Lula Morais

PR (1) – Fernanda Pessoa

PTN (1) – Júlio César Filho

PMN (1) – Mário Hélio

PRB (1) – Ronaldo Martins

PTdoB (1) – Paulo Facó

PTB (1) – Vanderley Pedrosa

PRP (1) – Bethrose

PSDC (1) – Tino Ribeiro

Postado por Sobral de Prima

Ler ficção ajuda a adivinhar pensamentos, diz estudo

 

Obras de ficção são o tipo de literatura que mais aguça a capacidade intelectual para discernir os pensamentos e as emoções dos demais, garante um estudo

Swen Pförtner/AFP

Refugiado sírio lê livro

Refugiado sírio lê livro: estudo revelou que o fator determinante para melhorar a capacidade de sondar a alma dos outros é a qualidade das obras de ficção

Washington - As obras de ficção são o tipo de literatura que mais aguça a capacidade intelectual para discernir os pensamentos e as emoções dos demais, garante um estudo de cientistas americanos publicado esta quinta-feira.

Leia Mais

Diariamente as pessoas devem executar a difícil tarefa de detectar um sorriso falso, avaliar se alguém não se sente confortável ou medir as emoções de familiares e amigos, indicaram os autores dos trabalhos publicados na revista Science.

Este é um processo mental essencial que permite o desenvolvimento da complexa rede de relações nas sociedades humanas, que a ciência cognitiva define como "teoria da mente", destacaram.

Para esta investigação, Emanuele Castano, professor de psicologia na New School for Social Research de Nova York, e seu aluno de doutorado, David Comer Kidd, pediram a várias pessoas para ler histórias curtas de ficção literária de qualidade, de ficção popular de menor qualidade e de não ficção.

Os leitores foram submetidos a uma série de testes destinados a medir como podiam adivinhar o que uma pessoa sentia, por exemplo, olhando a foto de uma expressão facial ou respondendo a perguntas sobre como uma pessoa com determinada personalidade atuaria sob certas circunstâncias.

Os dados revelaram que os melhores resultados foram obtidos pelos que tinham lido fragmentos de ficção literária.

O estudo revelou que o fator determinante para melhorar a capacidade de sondar a alma dos outros é a qualidade das obras de ficção, que nos experimentos se concentravam em diferentes temas, mas todas produziam o mesmo resultado.

Segundo os autores, isto se deve a que estas leituras envolvem mais intelectualmente o leitor, despertando seus pensamentos criativos, diferente do efeito da ficção popular ou de qualidade inferior.

"Assim como na vida real, os mundos descritos na literatura de ficção de qualidade estão cheios de complexos personagens cujas vidas interiores poucas vezes são facilmente discerníveis, o que requer um esforço intelectual", escreveram os autores do estudo.

As descobertas podem ser úteis na reabilitação de presos ou ajudar a pessoas autistas a se comunicar melhor com os demais, afirmaram os cientistas.

domingo, 6 de outubro de 2013

Imprensa na cobertura de atividades políticas do Prefeito Adail Melo


Radialista Cristiano Madeira, radialista Danúsio Melo, Professora Lucimar e o também radialista Jacinto Pereira. Estas e outras pessoas da Imprensa, aguardavam na manhã do último sábado (05/10) na residência do Prefeito de Groaíras Adail Melo a chegada de autoridades que o acompanhariam em visitas a obras da administração municipal voltadas para a Saúde Pública. 
DSCF2006
Em um dos postos de saúde visitados. Foto com Adail ao centro, tendo ao seu lado esquerdo o ex-secretário de saúde do Estado do Ceará Arruda Bastos.
DSCF2001
As fotos acima são do repórter Motinha, esta foi feita enquanto eu entrevistava o Dr. Arruda Bastos. As entrevista que fiz na ocasião irão ao ar no programa Rádio Debate, que vai ao ar de segunda a sexta pela Rádio Pioneira AM 830. Você acompanhar pelos sites: wwwpioneiraam830.com.br  ou www.radiodebate.com.br

Que renovação é essa?

 

Por Paulo Moreira Leite

Marina e Eduardo Campos formaram um condomínio político que constitui um enigma da campanha de 2014
No mesmo dia em que a VEJA dava uma contribuição específica ao culto à personalidade de  Marina Silva, dizendo que na véspera ela fora dormir com a esperança de “ter um sonho” que pudesse ajudar a decidir o rumo na campanha presidencial, a líder da Rede  deu provas de que passou os últimos dias acordadíssima.
Numa união destinada a garantir a Marina um espaço na campanha que a Rede não foi capaz de obter, e a Eduardo Campos, uma projeção que ele dificilmente teria como 4º colocado nas pesquisas de intenção de voto, os dois formaram um condomínio político que constitui um enigma da campanha de 2014.
Filiando-se ao PSB, Marina assegurou um palanque para seguir em sua verdadeira prioridade,  cada vez mais semelhante a plataforma básica dos vencidos por Lula e Dilma em 2002, 2006 e 2010: impedir de qualquer maneira e por todos os meios uma quarta  vitória do PT e seus aliados em 2014.
Dramatizando a própria situação, ela chegou a dizer que o Rede era primeiro partido “clandestino” da democratização – afirmação de caráter retórico, que não faz sentido para quem levou a sério a luta clandestina contra o regime militar de 64 e reconhece o valor da democracia conquistada depois.
Vamos combinar: se acredita, de fato, que o Rede foi perseguido por adversários políticos, que teriam boicotado o apoio dos 50 000 eleitores que poderiam ter legalizado seu partido, Marina faria um favor ao país se divulgasse indícios e provas para sustentar o que diz. Sabemos que a Justiça eleitoral abriga cidadãos indicados pelos principais partidos políticos, que devem ser substituídos de 5 em 5 anos. É razoável até imaginar uma imensa  má vontade aqui, outra mais adiante. É assim, no Brasil e em outros países.
Mas é um universo com tantas surpresas e imprevistos que ninguém consegue adivinhar o que acontece sem uma apuração real. No caso mais avançado que conheço até aqui, um advogado do Rede chegou a dizer de forma vaga, para uma repórter, que “certamente” ocorreram boicotes em algumas prefeituras. Onde? Em  Minas Gerais. E agora?
Ironicamente, Marina e Eduardo Campos se comprometeram ontem, justamente, a  enterrar a República Velha e  a renovar os métodos tradicionais da política. Também falaram do esgotamento do nosso sistema como seu maior compromisso político. Mas não disseram com clareza o que pretendem fazer nem como. Até porque estas são verdades tão fáceis de anunciar mas difíceis de explicar.
Quem tem o direito de dizer que o sistema político está esgotado é o eleitor. Ele fez isso em 1984, quando foi as ruas para pedir eleições diretas em pleno regime militar. Como o Congresso rejeitou as diretas naquele ano, o eleitor repetiu a dose cinco anos depois, em 1989, no primeiro pleito em urna após ao regime militar. Destruídos pelos fracassos de sucessivos planos econômicos, os dois herdeiros do governo Sarney não conseguiram somar 6% dos votos. E foi neste cemitério que nasceu Fernando Collor: sem partido, com ideário confuso, vagas promessas moralizantes e absoluto suporte dos meios de comunicação, tornou-se presidente da República. Seu programa era eliminar privilégios e favores do Estado, sintetizados na palavra marajá, usada para definir altos burocratas do serviço público. Parecia uma causa nacional, capaz de unir ricos e pobres, irmanados pelo infortúnio de sustentar privilegiados com dinheiro do contribuinte.
Falar que o sistema político está esgotado, hoje, é enxergar o mundo pelo olhar dos desejos, de quem não aprova determinado governo mas é duvidoso que seja expressão do pensamento do  conjunto da população. É um diagnóstico exagerado, no mínimo,  quando o governo federal tem aprovação superior a 50% e a presidente lidera as pesquisas de opinião com 38% das intenções de voto. Quando seu padrinho, Lula, é o mais popular político brasileiro da história. Quando o PT, alvo indiscutível da “publicidade opressiva” praticada pela maioria dos meios de comunicação na ação penal 470, segue o mais popular partido político do país, com  25 ou mesmo 30% da simpatia dos eleitores.
Quem está esgotada, até agora, é a oposição. Se é possível falar em algo perto de esgotamento, fim de linha, o problema encontra-se aí e é mais localizado. E é tão grave que ela procura alimentar-se, na verdade, de músculos e cérebros extraviados do governo, como Marina e Eduardo Campos.
As ruas de junho deixaram claro que nem  todo mundo pensa a mesma coisa dos nossos políticos. Os milhões de brasileiros que não querem Dilma também recusam personalidades, nomes e ideias que lhes são oferecidas como alternativa. Esses cidadãos Dizem que querem livrar-se de políticos tradicionais quando, na verdade, querem outros políticos – sejam direitistas, revolucionários, reacionários ou simples camelôs ideológicos. Aqueles manifestantes que tinham pontos específicos a reivindicar – como transportes – voltaram para casa depois que a reivindicação foi atendida. Os outros,  permaneceram. Tinham mais a cobrar. Alguns mais quebraram vidros, fizeram provocações. Denunciam o sistema político em nome do fascismo, do anarquismo ou lá o que for. 
Em qualquer caso, e é constrangedor lembrar, Dilma ficou sem aliados em seu empenho para aprovar uma reforma política que, bem ou mal, poderia dar uma resposta à nova situação. Não inventou nada. Apoiou um projeto que reúne o apoio de entidades representativas. Não lembro de qualquer manifestação de apoio dos aliados de Marina Silva. O PSB foi explícito. Divulgou nota a favor das reformas – desde que elas não valessem para 2014. 
O empenho de Marina para falar do “novo” ajuda a encobrir que, entre seus assessores econômicos, encontra-se André Lara Rezende, banqueiro  e profeta da decrescimento econômico, advogado da  teoria primeiro-mundista de que os recursos da Terra se esgotaram e que quem não ficou rico até agora deve desistir até de chegar a classe média baixa. Foi padrinho do Plano Cruzado – que ajudou Sarney a tornar-se imperador do país por um semestre, em 1986  – e do Plano Real, berço de tantas heranças, inclusive da privatização das teles, joia da coroa do governo FHC. Seu homem na Justiça é Gilmar Mendes, capaz de dar dois habeas corpus, em apenas 48 horas, a um dos banqueiros aliados de FHC. Seu maior patrocinador financeiro é a herdeira de um banco  que esteve ao lado de todos, absolutamente todos os governos brasileiros nas ultimas décadas, sem distinção de cor, credo, religião ou traje  – podia ser fardado ou à paisana.
“Novo”? 
Falar da velhice alheia é um dos atalhos mais conhecidos para uma pessoa fingir-se de jovem e seduzir os menos atentos naquela hora da festa em que a maioria dos seres vivos parece parda. Não vamos falar do PSB de Eduardo Campos. O governador  admite que nem estava pensando em termos politicamente geriátricos até a noite de sexta-feira, dedicando-se  a recolher, no laço, quem pudesse reforçar suas fileiras de qualquer maneira. Chegou a trazer para sua casa conservadores notórios, inclusive com ligações diretas com o regime militar. Estranho? Nem um pouco. A política brasileira é feita assim.
O errado é querer tingir o cabelo, fazer uma lipo, tomar um banho de butique e  pensar que ninguém enxerga os sinais da plástica.  Para quem é adversaria assumida das usinas hidroelétricas, é que Marina Silva tenha ingressado no mesmo partido do ex-ministro Roberto Amaral, um dos poucos políticos brasileiros que é partidário declarado de pesquisas nucleares, seja para fins pacíficos, e mesmo para conhecimento da fissão atômica, necessário para a produção de artefatos militares. (Estou 100% de acordo com o ministro nesse ponto). 
Que renovação é essa, meus amigos?
Simples. É a renovação de quem procura um palanque, confunde a  memória e quer nos fazer acreditar que não houve história. Eduardo Campos é um dos melhores políticos de sua geração. Tem luz própria, formação e  capacidade de articulação real.
Mas não vamos esquecer que é produto direto do Brasil envelhecido de repente que agora  denuncia. Talvez seja o grande filhote daquilo que a oposição chama de lulismo. Alimento maior de sua popularidade, o crescimento econômico de Pernambuco,  muito superior a média brasileira, foi irrigado por verbas preferenciais de Brasília, com tanto empenho que levou os conservadores preconceituosos do Sul-Sudeste a denunciar em 2010 o favorecimento “aos nordestinos” por parte de Lula.
A herança política  de Marina é familiar, também. Segundo o Ibope, a segunda opção de 50% de seus eleitores é Dilma.  Em função do receio de explicitar a estes cidadãos  o enorme grau de sua ruptura do Lula, Dilma e o PT, referencias que fazem parte de sua identidade política essencial, na visão de  tantos brasileiros, Marina Silva tem sido  bastante cuidadosa em suas declarações. Evita afirmar, em público, os chavões reacionários, inspirados no golpismo venezuelano, que o conservadorismo nativo utiliza para comparar o Brasil de Lula-Dilma com o país de Chávez-Maduro.
Cada eleitor tem o direito de imaginar que tipo de renovação é essa.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Os EUA estão prestes a ver um colapso mostro: O maior de todos os tempos.

 

Rei World News

Com os mercados lutando mais uma vez, hoje, uma das lendas do negócio advertiu  ao King World News que os EUA estão prestes a ver um "colapso monstro." Este homem tem vivido em 18 países ao redor do mundo, e ele testemunhou o  colapso em muitos desses países, mas hoje ele emitiu esta grave advertência: "Este será o maior colapso de todos os tempos." Keith Barron, que presta consultoria a grandes empresas em todo o mundo e é responsável por uma das maiores descobertas de ouro no último quarto de século, também falou sobre como isso vai impactar os mercados-chave, tais como o ouro. Abaixo está o que Barron tinha a dizer nesta poderosa entrevista.
Barron: "Neste momento, estamos literalmente cambaleando de crise em crise. Ela costumava ser em uma base anual ou seis meses, mas agora parece ser  uma vez por semana, e às vezes até mesmo numa base horária. Estamos indo por um caminho de  muito vento em direção a uma montanha e não temos quaisquer freios ....

Veja mais em:
King World News

Mais de 1 milhão de pessoas saíram da extrema pobreza em 2012

 

Por Carolina Sarres, da Agência Brasil

pobreza Mais de 1 milhão de pessoas saíram da extrema pobreza em 2012

Foto: Divulgação/ Internet

Brasília – A desigualdade de renda registrou queda em 2012, apesar de o desempenho da economia ter sido considerado fraco. O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,9% no ano passado, enquanto a renda per capita das famílias cresceu, em média, 7,9%.

As famílias mais pobres, em especial, conseguiram evolução na renda maior do que a média, 14%, entre os 10% mais pobres da população. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no estudo Duas Décadas de Desigualdade e Pobreza no Brasil Medidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgado hoje (1º).

A população extremamente pobre (que vive com menos de US$ 1 dólar por dia) caiu de 7,6 milhões de pessoas para 6,5 milhões. A população pobre (que vive com entre US$ 1 e US$ 2 dólares por dia), de 19,1 milhões de pessoas para 15,7 milhões.

“Três milhões e meio de pessoas saíram da pobreza em 2012 e 1 milhão da extrema pobreza, em um ano em que o PIB cresceu pouco. Para a pobreza, o fundamental é o que acontece na base – cuja renda cresceu a ritmo chinês. O bolo aumentou com mais fermento para os mais pobres, especialmente para os mais pobres dos pobres”, disse o presidente do Ipea, Marcelo Neri.

Os principais indicadores do crescimento dos rendimentos da população são a posse de bens duráveis – como televisão, fogão, telefone, geladeira e máquina de lavar – e o acesso a serviços públicos essenciais – como energia elétrica, coleta de lixo, esgotamento sanitário e acesso à rede de água.

A ampliação da posse de bens e de acesso a serviços se deve, em grande parte, a dois fatores: o aumento da renda do trabalho e o impacto do Bolsa Família. “Nos últimos dez anos, o protagonista da redução da desigualdade é a renda do trabalho, o coadjuvante principal é o Bolsa Família”, diz o estudo. De acordo com o Ipea, de 2002 a 2012, 54,9% da redução da desigualdade foi devido à contribuição da renda do trabalho. O Bolsa Família contribuiu 12,2% para essa queda.

“O Bolsa Família é um custo de oportunidade social, tem mais impacto sobre a desigualdade do que a Previdência”, informou Neri. A Previdência é o terceiro fator que mais contribui para a redução da desigualdade, 11,4% para os que ganham acima do piso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e 9,4% para os que ganham um salário mínimo (R$ 678). Se somados os dois grupos, a Previdência tem impacto superior ao do Bolsa Família.

* Edição: Beto Coura.

** Publicado originalmente no sie Agência Brasil.

Comer para viver ou para morrer?

 

Por Sergio Vaisman*

alimentação saudável 550 Comer para viver ou para morrer?

Uma das perguntas mais frequentes que ouço dos meus pacientes é “o que devo comer?”. Você pode pensar que o seu médico é capaz de ajudar no sentido de orientar sobre a melhor dieta para o seu caso, mas na grande maioria das vezes a resposta não é satisfatória. A maioria dos médicos se desinteressa a respeito do tema DIETA e não ajuda nas escolhas alimentares que possam beneficiar os pacientes e frequentemente são desinformados no que diz respeito à alimentação saudável.

Na faculdade de Medicina não costuma existir um treinamento adequado sobre nutrição e as matérias se concentram principalmente no conhecimento de doenças e na forma de tratá-las. Poucas são as menções a respeito de condutas nutricionais, embora, para reconhecermos plenamente o que chamamos de SAÚDE, devamos conhecer o que compõe os organismos vivos sob forma de matéria-prima para que haja um desempenho normal.

A sociedade moderna evoluiu bastante sob o ponto de vista tecnológico, trazendo-nos facilidades para desempenharmos nossas funções diárias, porém não nos conduziu corretamente sob o aspecto nutricional e isto propiciou o surgimento de vários tipos de doenças que não existiam nos primórdios dos tempos, quando a espécie humana apareceu no nosso planeta.

O homem primitivo se alimentava de carne crua e vegetais disponibilizados na natureza. Ele devia andar para conseguir alimento e correr para fugir de predadores. À medida que o tempo passou, foram desenvolvidas variações que serviam para melhorar o sabor dos alimentos que vão desde o cozimento após a descoberta do fogo até o consumo do leite, fabricação de açúcar, farinha e tantas outras, passando pelos condimento até chegarmos na industrialização. O Homem não foi programado para adoecer, embora mudanças de hábitos ao longo do tempo contribuíram para o surgimento de inúmeras doenças, tais como as cardiovasculares, diabetes, alergias etc. Mudanças de hábito de vida tais como sedentarismo, consumo exagerado de alimentos industrializados (principalmente os que contém carboidratos refinados) fumo, álcool e o stress cada vez mais crescente, levaram a espécie humana a sofrer de doenças que poderiam ser evitadas, mas que se consolidaram seriamente.

A obesidade é hoje um dos mais sérios problemas de saúde e causa principal de diabetes, hipertensão arterial, infarto do miocárdio, derrame cerebral, entre outras. São doenças FABRICADAS pelo homem. O médico está preparado para receitar remédios que ajudam a melhorar sintomas de cada doença, porém ele raramente orienta os pacientes no sentido de promoverem mudanças no estilo de vida para evitarem complicações dessas doenças ou mesmo impedirem que elas se instalem.

Devemos nos lembrar que a alimentação pode servir como poderosa medicação. É claro que podemos fazer escolhas alimentares que satisfaçam o paladar, porém temos que nos cuidar, porque essas escolhas são, muitas das vezes, causas de obesidade, doenças cardíacas, câncer, doenças auto-imunes etc. As escolhas alimentares adequadas dependem de conhecimento das propriedades dos alimentos. Evitar os industrializados deveria ser a primeira medida a ser tomada para se pensar em saúde. Não há duvida alguma que devemos nos satisfazer comendo o que nos dá prazer. Entretanto, morrer por isto não parece valer a pena. O mais importante é colocarmos em prática o treinamento de fazer a compensação logo após qualquer tipo de abuso. Se abusarmos hoje, amanhã, depois de amanhã, ninguém nos segurará. Se, ao contrário, aprendermos a compensar com alimentação saudável o dia seguinte aos abusos, teremos mais chance de aproveitarmos a vida naquilo que ela nos oferece de mais valor, que é a SAÚDE.

Comer para viver é mais sábio do que viver para comer.

* Sergio Vaisman é médico especialista em Cardiologia e Nutrologia, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

** Publicado originalmente no site Mercado Ético.

Transparência Brasil critica PEC que reduz número de procuradores no MPC Ceara

"A organização Transparência Brasil divulgou em sua página no Facebook uma crítica à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz o número de procuradores no Ministério Público de Contas (MPC) do Ceará O projeto, de autoria do deputado estadual Mário Hélio (PMN), deve ser votado ainda esta semana na Assembleia Legislativa.
O texto do Transparência Brasil classifica a PEC de “represália” da Assembleia – onde o governo tem ampla maioria – depois de virem a público irregularidades nos gastos do Governo do Estado, entre elas a contratação de artistas, investigada por suposto superfaturamento.
“Recentemente, o MP de Contas do Ceará também entrou com representação questionando o excessivo número de cargos comissionados na Assembleia -um dos pontos de crítica da Transparência Brasil em relação ao funcionamento do legislativo brasileiro é sua grande quantidade de cargos comissionados”, cita a entidade.
Atualmente, apesar de haver seis vagas no MPC, apenas duas estão ocupadas. Caso o projeto seja aprovado, o número oficial de procuradores cai de seis para apenas três. O procurador-geral do órgão, Gleydson Alexandre, tem feito duras críticas à proposta e diz que esta é mais uma tentativa de cercear o trabalho dos procuradores na fiscalização das contas Ministério Público do Estado do Ceará"

Maioria do TSE nega registro ao partido Rede Sustentabilidade

Por André Ritcher, da Agência Brasil* | Reuters

A ex-senadora Marina Silva observa votação no TSE, que rejeitou a criação de seu partido, o Rede Sustentabilidade, …
*Com informações da Reuters

Brasília - A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou contra a concessão de registro ao partido Rede Sustentabilidade, fundado pela ex-senadora Marina Silva. Os ministros entenderam que a legenda não conseguiu o número mínimo de 492 mil assinaturas de apoiadores exigido pela Justiça Eleitoral. Com a decisão, o partido não poderá participar das eleições do ano que vem. O prazo final para registro de partidos termina no sábado (5).O julgamento ainda não terminou, faltam os votos de três ministros.
Os ministros João Otávio de Noronha, Henrique Neves e Luciana Lóssio seguiram voto da relatora do processo, ministra Laurita Vaz. A relatora entendeu que não é possível validar no TSE as 95 mil assinaturas que foram invalidadas pelos cartórios eleitorais.
Em seu voto, Noronha disse que a ex-senadora Marina Silva é "um exemplo de ética na política', no entanto, declarou que não pode votar a favor do registro do partido, porque não foram validadas as assinaturas mínimas de apoiadores. Henrique Neves também entendeu que as assinaturas não foram suficientes.
A ministra Luciana Lóssio destacou que o processo de coleta das assinaturas foi feito com "filtro ético e com lisura", mas não cumpriu a regra mínima. Sobre a alegação de que certidões foram anuladas sem justificativa, a ministra disse que o fato não foi questionado pelo partido no processo. "Houve recurso dessas recusas? As recusas foram questionadas a tempo? Pelo que pude compreender, a resposta é negativa. Não cabe agora ao TSE validar, por presunção, as certidões", declarou.
O advogado do partido, Torquato Jardim, disse que a Rede conseguiu mais de 900 mil assinaturas e que houve diversas irregularidades cometidas pelos cartórios eleitorais, responsáveis pela validação das assinaturas dos apoiadores. Jardim citou a anulação de 95 mil assinaturas sem justificativa e a falta de cumprimento do prazo de 15 dias para que os cartórios certificassem os apoiamentos. ˜Ë inadmissível que possa o Estado restringir o direito fundamental [criação de partido político] em razão da má gestão", argumentou.
O vice-procurador eleitoral, Eugênio Aragão, manifestou-se contra a concessão do registro. Segundo Aragão, o partido não obteve o número mínimo de 492 mil assinaturas necessárias para a obtenção do registro. Para o procurador, a legenda conseguiu validar 442.500 assinaturas."A Rede Sustentabilidade cumpriu todos os requisitos, menos o número mínimo das assinaturas de apoiadores. Esse dado é fatal", disse.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Unimed é condenada a pagar indenização de R$ 58 mil por negar cirurgia a paciente

 

A Unimed de Fortaleza deve pagar R$ 58.048,00 de indenização por negar material cirúrgico ao engenheiro operacional J.G.F. A decisão é do juiz Antônio Carneiro Roberto, em respondência pela 2ª Vara da Comarca de Tianguá, distante 335 km de Fortaleza.

Segundo os autos (nº 7044-14.2011.8.06.0173), em março de 2011, o engenheiro foi internado em hospital com quadro clínico de infarto. Diante da urgência, foi submetido à cirurgia para implante de dois stents. Ao solicitar o procedimento, no entanto, a Unimed afirmou que o cliente não tinha direito ao tratamento, conforme previsto em cláusula contratual.

Em função disso, o engenheiro precisou fazer empréstimo no valor de R$ 48.048,00. Desse total, R$ 28.800,00 foram utilizados no pagamento do material cirúrgico e R$ 19.248,00 em despesas com serviço hospitalar.

Sentindo-se prejudicado, J.G.F. ajuizou ação requerendo reparação por danos morais e materiais. Alegou que sofreu abalo psicológico e ficou prejudicado financeiramente devido à recusa da empresa em autorizar a cirurgia.

A operadora de saúde apresentou contestação fora do prazo legal. Por conta disso, teve a revelia decretada.

Ao julgar o caso, o magistrado comprovou a culpa da empresa. “Da forma como a promovida [Unimed] age, afronta mesmo o princípio da boa-fé objetiva, norteado das relações contratuais, pois a fornecedora dos serviços de saúde tem o dever legal e contratual de informar ao consumidor de modo claro e objetivo o teor das cláusulas contratuais, principalmente, daquelas em impliquem restrições à cobertura”.

Por isso, determinou o pagamento de R$ 48.048,00 a título de danos materiais e R$ 10 mil por danos morais. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa segunda-feira (30/09).

- See more at: http://www.tjce.jus.br/noticias/noticia-detalhe.asp?nr_sqtex=32359#sthash.rfxtvK1e.dpuf

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Número de ataques a bancos em 2013 já supera total de todo o ano passado

“O número de ações contra bancos e caixas eletrônicos registrado em 2013 no Ceará já supera o total contabilizado em todo o ano passado. De janeiro até ontem, foram 74 ocorrências. Em 2012 inteiro, foram 73 casos. Comparando o mesmo período (1º de janeiro a 1º de outubro), o aumento foi de 24% (foram 56 ações no ano passado). O levantamento foi feito pelo O POVO a partir de dados do Sindicato dos Bancários do Ceará.

Do total de ações registradas este ano, 28 foram com o uso de explosivos (37,8%). O número é mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (12). Considerando o ano passado inteiro, foram 18 explosões. Alguns municípios registraram mais de uma explosão por ano (ver quadro).

Freicheirinha

O último ataque foi na madrugada de ontem, quando uma quadrilha sitiou a cidade de Freicheirinha, a 305 quilômetros da Capital. Por volta de 1h40min, o grupo formado por cerca de 10 homens atacou o destacamento da Polícia Militar e explodiu o cofre da agência do Banco de Brasil.

De acordo com o comandante do Policiamento do Interior (CPI) da Região Norte, coronel Edvar Azevedo Rocha, a carga de explosivos utilizada pelo grupo foi tão forte que o teto do prédio desabou e obstruiu a porta do cofre. O desabamento impediu que o dinheiro fosse retirado do equipamento e a quadrilha fugiu sem levar nada. O comandante informou que, no momento do ataque, havia quatro policiais no destacamento. Eles teriam trocado tiros com os criminosos, que estavam armados de fuzil 556, espingarda calibre 12 e pistolas ponto 40. Ninguém se feriu. Com baixo poder de fogo, os militares foram impedidos de sair do destacamento.

Após terem a ação frustrada na agência, a quadrilha fugiu em dois automóveis e duas motocicletas. Um dos veículos, um Fiat Pálio, foi incendiado a 15 km do centro da cidade, numa estrada carroçável que dá acesso à Serra de Ubajara. O coronel acredita, porém, que o incêndio do veículo é uma pista falsa. “Eles fazem isso para confundir a Polícia. Geralmente, dois deles vão, em um carro e uma moto, até a estrada. Usando gasolina, queimam o carro e usam a moto para fugir por outro caminho”.

A Polícia montou um cerco na região. Até o fechamento desta matéria, porém, ninguém havia sido preso. “Pode ser que eles estejam entocados em uma fazenda ou residência, aguardando para sair. Estamos atentos”, acrescentou o coronel.”

(O POVO)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Nova tempestade solar

 

Onda gigante de plasma solar em direção à Terra. Previstas tempestades geomagnéticas

De acordo com os cientistas russos, um enorme filamento de plasma ejetado do sol na noite de domingo chegou a metade do tamanho do disco solar e atingirá a atmosfera do nosso planeta quarta-feira, 2 de outubro, 2013, provocando mudanças no campo magnético da Terra. Este relatório foi publicado na agência de notícias russa RIA Novosti. De acordo com o diretor do Space Weather Instituto Centro de Previsão de Magnetismo Terrestre, Ionosfera e Propagação de Ondas de Rádio, Sergei Gaidash, o acúmulo de plasma é como um enorme verme ou um torniquete e contém várias centenas de milhões de toneladas de matéria solar.

Gaidash notado que alguns minutos após a grande verme que é separada a partir do Sol, que é propagada no espaço na direcão da terra e, ao mesmo tempo, aumento a concentração de protões. A tempestade magnética é esperada pelos cientistas para a segunda noite de 2 de Outubro, mas vai ser de intensidade moderada. Como esperado, a taxa de perturbações geomagnético Kp não excederá 6 numa escala de 0 a 9, de facto superior a 5 é considerado que produza uma tempestade geomagnética. Os serviços de sistemas de comunicação por satélite foram informados sobre a próxima "tempestade solar".


Segnidalcielo


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1j0ADzjKyfg


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=uauEGcVNbgE

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Petistas denunciam iniciativa de governadores para prejudicar reajuste de piso salarial de professores

 

arturfatimapjoao

Os deputados Artur Bruno (PT-CE), Fátima Bezerra (PT-RN) e Padre João (PT-MG) repudiaram ontem em plenário a investida de vários governadores de estados junto ao Congresso Nacional para aprovar uma nova legislação contrapondo a Lei 11.738/08, conhecida como Lei do Piso Salarial do Magistério. Pelas regras atuais, a previsão de crescimento dos salários dos professores é de 19% em janeiro do próximo ano. Já a proposta dos governadores, segundo os deputados, é oferecer um índice um pouco maior que o do INPC e da inflação, que representaria algo em torno de 7,5%, com apenas 2% de ganho real. “É imoral e insustentável”, avaliou Artur Bruno. “Isso desqualifica a Lei do Piso Salarial”, protestou Fátima Bezerra. “Não podemos permitir esse retrocesso”, afirmou Padre João.

Artur Bruno explicou que a lei que trata do piso foi aprovada pela Câmara em 2008 e, desde que entrou em vigor, ainda no governo Lula, passou a ser alvo dos ataques de governadores, que ingressaram com várias ações na Justiça. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal, por várias vezes, garantiu a legalidade da lei, que foi aprovada por consenso no Congresso Nacional. “Os governadores, mais uma vez, tentam macular a educação nacional, tentam evitar o progresso dos trabalhadores em educação, tentam evitar aquilo que garantimos a esses professores: uma melhor remuneração, bons planos de cargos, carreira e remuneração, boas condições de trabalho e valorização da categoria”, reiterou o deputado.

Fátima Bezerra leu em plenário  nota da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), na qual a entidade afirma discordar de “qualquer patamar de atualização do piso que despreze a perspectiva de valorização dos educadores contidos na ‘Meta 17’ do Plano Nacional de Educação (PNE)”. A deputada explicou que essa meta é fruto de uma emenda de sua autoria, juntamente com o deputado Antônio Carlos Biffi (PT-MS).A Meta 17 determina que, uma vez o Plano Nacional em vigor, teremos seis anos para equiparar a média salarial dos educadores com a dos demais profissionais com o mesmo grau de formação”, detalhou Fátima Bezerra.

Padre João chamou atenção para o disparate de haver no serviço público carreiras bem estruturadas e com um piso inicial significativo, sem que isso seja estendido à área da educação. “Em vez de um empenho dos gestores, sobretudo dos governadores, numa busca de implementação do piso do magistério, o que há são propostas para um retrocesso.

Ao contrário disso, precisamos avançar, buscar mais recursos para que esse piso seja elevado a cada ano”, defendeu.

A previsão do Ministério da Educação é que o reajuste do piso, que acontece todos os anos em janeiro, seja de 19% em 2014, de acordo com a Lei do Piso e com a variação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “O Congresso, que teve a altivez e a grandeza de aprovar a Lei do Piso do Magistério, que garante anualmente reajustes bem acima da inflação, não pode se submeter à vontade de governadores que querem retirar uma conquista que resultou de muitos anos de luta”, ressaltou Artur Bruno.

Por fim, a deputada Fátima Bezerra disse que, como idealizadora da Lei do Piso, espera que a iniciativa dos governadores não avance na Câmara.  “A única iniciativa que eu espero que prospere nesta Casa é exigir dos gestores o cumprimento integral e imediato dessa lei, na medida em que ela é um instrumento importante de valorização do magistério brasileiro”, concluiu.

Tarciano Ricarto

Foto: Agência Câmara/Gustavo Bezerra