quinta-feira, 11 de julho de 2013

Carência de médicos compromete atendimento básico à saúde

 

Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) realizado em 2012 revela que existem no Brasil 388.015 médicos. Isso representa 1,8 médicos por cada mil brasileiros. Desse total, quase 400 mil profissionais (8%) atuam em municípios com até 50 mil habitantes. No Brasil, dos 5.970 municípios, cerca de 90% se enquadram nessa situação.

Nessa mesma direção, dados do Ministério da Saúde mostram que 22 das 27 unidades da federação têm menos médicos por mil habitantes que a média nacional. Um exemplo é o estado do Maranhão, que apresenta apenas 0,58 médicos por mil habitantes. Enquanto isso, o Distrito Federal é o que apresenta o maior percentual – 3,46% profissionais por mil habitantes.

Para ilustrar esse quadro de dificuldades, o deputado Sibá Machado contou que em seu estado, o Acre, houve várias tentativas no sentido de estimular a ida de médicos para o interior. Foram alocados recursos para aumentar a remuneração desses profissionais de R$ 8 mil para R$ 25 mil e, mesmo assim, ainda há dificuldade de atrair médicos para as áreas mais remotas. Ele contou que o governo do estado firmou dois convênios com o governo de Cuba para suprir essa carência.

O município de Icapuí, no Ceará, administrado pelo deputado José Airton Cirilo a partir de 1985 foi, segundo o parlamentar, pioneiro na elaboração de um plano municipal de saúde. O petista contou que o município foi o embrião do Programa Saúde da Família (PSF) do Ministério da Saúde e contou com a dedicação de um médico brasileiro que se formou em Cuba. Pelo histórico bem sucedido, o deputado defende a contratação de médicos de outros países para atender municípios pequenos e distantes dos centros urbanos.

“Os médicos brasileiros não querem atuar no interior. E só vão se for para ganhar muito dinheiro e, muitas vezes, mesmo oferecendo um salário alto eles recusam. Por isso, é importante a decisão da presidenta em suprir a carência desses profissionais no interior do País”, defendeu José Airton.

Emergência – Para o deputado Fernando Marroni, é necessária a contratação de médicos estrangeiros até que o País possa formar médicos suficientes para atender à demanda apresentada pela maioria dos municípios brasileiros. O petista lembrou que vários países adotaram a mesma medida para resolver o déficit de médicos em seus sistemas de saúde.

“A contratação é temporária. Não há motivo para parcela reduzida da população se opor, uma vez que não há médicos para atender as áreas mais carentes. É bom que a população se aproprie do debate e entenda que a inciativa do governo é emergencial”. Além disso, explicou, foram adotadas ações como abertura de novas universidades e residência médica, que vão contribuir para a melhoria da saúde pública brasileira.

Para o deputado Padre João, o discurso de que a contratação de médicos estrangeiros pode acarretar risco à saúde não procede. Para ele, os profissionais que virão de países como Espanha, Portugal e Cuba são “gabaritados” e estão vindo para atender as regiões mais pobres. “É uma medida urgente e necessária. Temos que vencer o corporativismo ultrapassado que passa para a sociedade uma visão equivocada do problema”, afirmou.

www.ptnacamara.org.br

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Agenda 21 simplesmente explicada

O que é "Agenda 21", e por  que isso tem causado preocupação em todo o mundo? É a Agenda 21, também conhecida como "desenvolvimento sustentável", realmente tão mal que tem sido descrito como:"Um futuro em que as pessoas seriam obrigadas a conviver com outras cinco pessoas em espaços  20- por 20 , com móveis de botão em arranha-céus nas principais cidades. Os complexos iriam servir três refeições vegetarianas por dia, mesquitas recursos 24-7 e ter um médico de plantão para discutir tirar a própria vida "-. Fonte
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O que é desenvolvimento sustentável? Segundo seus autores, o objetivo do desenvolvimento sustentável é o de integrar as políticas econômicas, sociais e ambientais, a fim de atingir o consumo reduzido, a equidade social e a preservação e restauração da biodiversidade. Sustentabilistas  insistem que todas as decisões da sociedade ser baseada no impacto ambiental, com foco em três componentes: o uso global da terra, educação global, e controle da população mundial e redução.
Patrimônio Social (Social Justice)
A justiça social é descrita como o direito e a oportunidade de todas as pessoas "para beneficiar igualmente dos recursos proporcionada nós pela sociedade e pelo meio ambiente." Redistribuição da riqueza. A propriedade privada é uma injustiça social uma vez que nem toda a gente pode construir a riqueza dele. A soberania nacional é uma injustiça social. Cuidados de saúde universal é uma justiça social. Tudo faz parte da Agenda 21 política.
Prosperidade econômica
Parcerias Público-Privadas (PPP). Relações especiais entre o governo e certas corporações, escolhidos que recebem incentivos fiscais, subsídios e de energia do governo do domínio eminente para implementar uma política sustentável. Monopólios sancionados pelo governo.
Políticas de desenvolvimento local sustentável
Crescimento Inteligente, Wildlands Project, Cidades Resilientes, Projetos Visionários Regionais, Comunidades Sustentáveis, 5 estrelas  empregos verdes, códigos de construção verde "Going Green", Alternative Energy, visionário locais, facilitadores, planejamento regional, preservação histórica, servidões de conservação, direitos de desenvolvimento, sustentável agricultura, planejamento, gerenciamento de crescimento, o consenso.
Quem está por trás disso?
ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade (formalmente, Conselho Internacional para Iniciativas Ambientais Locais). Comunidades pagar dívidas ICLEI para fornecer "locais" planos comunitários, software, formação, etc grupos incluir, Conselho Americano de Planejamento, o Grupo de Planejamento Renascença, International City / County Management Group, auxiliados por Conferência de Prefeitos dos EUA, a Associação Nacional de Governadores, a Liga Nacional de Cidades, Associação Nacional de Administradores County e muitas mais organizações privadas e órgãos oficiais do governo. Fundação e subsídios do governo conduzir o processo.
Onde se originou?
O termo desenvolvimento sustentável foi introduzido pela primeira vez ao mundo nas páginas de um relatório de 1987 (Nosso Futuro Comum), produzido pela Comissão Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, de autoria de Gro Harlem Brundtland, vice-presidente do Partido Socialista Mundial. O termo foi primeiramente oferecido como política oficial da ONU em 1992, em um documento chamado Agenda de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas 21, emitida na Cúpula da Terra da ONU, conhecido hoje apenas como Agenda 21.
O que dá a Agenda 21 a  autoridade governante?
Mais de 178 nações adotaram a Agenda 21 como política oficial durante a cerimônia de assinatura na Cimeira da Terra. Presidente dos EUA, George H. W. Bush assinou o documento para os EUA. Na assinatura, cada promessa nação a adotar as metas da Agenda 21. Em 1995, o presidente Bill Clinton, em conformidade com a Agenda 21, assinou a Ordem Executiva 12858 # para criar o Presidente do Conselho sobre Desenvolvimento Sustentável, a fim de "harmonizar" a política ambiental dos EUA com directivas da ONU, conforme descrito na Agenda 21. A Ordem Executiva dirigiu todos os órgãos do Governo Federal para trabalhar com os governos estaduais e da comunidade local, em um esforço conjunto "reinventar" o governo usando as diretrizes descritas na Agenda 21. Como resultado, com o apoio de grupos como o ICLEI, Desenvolvimento Sustentável está emergindo como a política do governo em cada cidade, município e estado do país.
Revelando citações dos planejadores
"Agenda 21 propõe um conjunto de ações que se destinam a ser implementado por cada pessoa na Terra ... ele pede mudanças específicas nas atividades de todas as pessoas ... a execução efetiva da Agenda 21 exigirá uma profunda reorientação de todos os seres humanos, ao contrário de qualquer coisa que o mundo já experimentou ... "Agenda 21: A Estratégia da Cúpula da Terra, para salvar nosso planeta (Earthpress, 1993). Ênfases - DR
Urgente de implementar -, mas não sabemos o que é!
"As realidades da vida em nosso planeta ditar que o desenvolvimento econômico contínuo, como sabemos, não pode ser sustentado ... O desenvolvimento sustentável, portanto, é um programa de acção para a reforma econômica local e global -. Um programa que ainda não foi totalmente definido" The Local Agenda 21 Guia de Planejamento, publicada pelo ICLEI, 1996.
"Ninguém entende completamente como ou até mesmo, se, o desenvolvimento sustentável pode ser alcançado, no entanto, há um consenso crescente de que ele deve ser realizado a nível local, se é sempre a ser alcançada em uma base global." A Agenda 21 Local de Planejamento Guide, publicado pela ICLEI, 1996.
Agenda 21 e a propriedade privada
"Terra ... não pode ser tratado como um ativo comum, controlada por indivíduos e sujeito às pressões e ineficiências do mercado. Propriedade privada da terra é também um instrumento princípio da acumulação e concentração de riqueza, portanto, contribui para a injustiça social. "Desde o relatório do Habitat de 1976 da ONU I Conferência.
"As decisões privadas de uso da terra são muitas vezes impulsionadas por fortes incentivos econômicos que resultam em várias conseqüências ecológicas e estéticas ... A chave para superá-la é através de políticas públicas ..." Relatório do Conselho do Presidente sobre Desenvolvimento Sustentável, página 112.
"Estilos de vida e padrões atuais de consumo da classe média abastada - que envolvam alto consumo de carne, uso de combustíveis fósseis, eletrodomésticos, casa e trabalho ar condicionado e habitação suburbana não são sustentáveis." Maurice Strong, secretário-geral da Cúpula da Terra da ONU, 1992 .
Reinvenção de Governo
"Precisamos de um novo processo de decisão colaborativa que leva a melhores decisões, a mudança mais rápida, e um uso mais racional dos recursos humanos, naturais e financeiros para atingir os nossos objectivos." Relatório do Conselho do Presidente sobre Desenvolvimento Sustentável
"Os direitos individuais terão de ter um assento traseiro para o coletivo." Harvey Ruvin, Vice-Presidente, ICLEI. O Projeto Wildlands
"Nós devemos fazer deste lugar um lugar inseguro e inóspito para os capitalistas e seus projetos - devemos recuperar as estradas e terras aradas, suspender a construção da barragem, derrubar as barragens existentes, rios acorrentados livres e voltar ao deserto milhões de dezenas de milhões de hectares ou atualmente estabelecido terra ". Dave Foreman, Earth First.
O que não é sustentável?
Pistas de esqui, pastagem de gado, lavouras de solo, construção de cercas, indústria, casas unifamiliares, pavimenta e estradas asfaltadas, atividades madeireiras, barragens e reservatórios, construção de linha de energia e sistemas econômicos que não conseguem definir o valor adequado no ambiente. " Relatório de Avaliação da Biodiversidade da ONU.
Raízes da ONU das pessoas de hide Agenda 21
"Participar de um processo de planejamento da ONU defendeu muito provavelmente traria muitos dos grupos da conspiração-fixados e indivíduos em nossa sociedade ... Este segmento da nossa sociedade que temem" governo mundial "e uma invasão dos Estados Unidos, pelas Nações Unidas por meio do qual a nossa liberdade individual será arrancada e  vai trabalhar ativamente para derrotar qualquer político eleito que se juntou a 'conspiração' através da realização de A21L. Então chamamos o nosso processo de outra coisa, como o planejamento, gerenciamento do crescimento ou crescimento inteligente ". J. Gary Lawrence, assessor do presidente Clinton  no Conselho sobre Desenvolvimento Sustentável.

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horizontenews.blogspot.com.br/

Objeto similar a uma base lunar é encontrada em foto antigo da missão Apolo 11

 

Publicado por n3m3 em 10/07/2013

Base lunar

Seria esta uma base lunar alienígena?

Uma foto encontrada no arquivo online da missão Apolo 11 revela o que parece ser uma base no lado oculto da Lua.  O objeto parece estar na superfície lunar e está bem iluminado.  Ele é simétrico com uma longa coluna horizontal com três edificações circulares, duas grandes e uma pequena.  As edificações parecem ser áreas de habitação, com corredores as conectando.  O objeto foi recentemente descoberto e anunciado pelo site UFO Sightings Daily.

A foto, intitulada AS11-41-6155, pode ser importante, já que inúmeras pessoas, inclusive funcionários da própria NASA, alegam que aquela agência regularmente edita ou destrói fotos com evidências de vida extraterrestre e estruturas artificiais.  Essa foto não parece ter sido editada digitalmente, ou alterada, e pode ser uma evidência visual de vida alienígena no lado oculto da Lua, já que em 1969 seria nossa primeira missão até lá.

Possível base lunar

Possível base lunar (use o botão direito do mouse para ampliar a foto).

Como mencionado anteriormente, muitas pessoas têm se manifestado com alegações de que a NASA, bem como agências governamentais afiliadas, seguem a política de destruição e alteração de fotos que revelam estruturas artificiais na Lua e em outros corpos celestes.  Karl Wolf, por exemplo, alega ter testemunhado a NASA, a NSA e a Força Aérea dos EUA cooperando para remover estruturas das imagens adquiridas pelos projetos Apolo e por satélites, quando são detectadas.  O Washington Times reportou o seguinte sobre o testemunho de Wolf:

Karl Wolf, um sargento da Força Aérea, que foi designado para trabalhar na Agência de Segurança Nacional, disse que estruturas misteriosas foram descobertas no lado oculto da Lua quando os Estados Unidos estava mapeando sua superfície antes da alunissagem de 1969.  Aquelas fotos foram removidas dos registros públicos.

O Dr. Ken Johston, que foi um gerente do Departamento de Controle de Fotos e Dados da NASA, também alega ter visto fotos da Lua mostrando estruturas artificiais foi comandado a destruir as fotos.  Ele recusou e foi demitido pela NASA.

Se a edição e modificação de imagens da superfície da Lua, adquiridas por satélites e pelos projetos Apolo, for uma política regularmente implementada por várias agências do governo dos EUA e da NASA, como Wolf e Johnston alegam, então a imagem AS11-41-6155 pode ter permanecido inalterada por ter escapado a detecção.  A foto original é muito grande (40 megabytes) e se faz necessário prestar muita atenção para descobrir este objeto anômalo.

n3m3

Fonte das informações: exonews.org, ufosightingsdaily.com

Leia mais: http://ovnihoje.com/2013/07/10/objeto-similar-a-uma-base-lunar-e-encontrada-em-foto-antigo-da-missao-apolo-11/#ixzz2YgGosVjk
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Cafezinho: Domínio do fato pega a Globo

 

A Globo vai pedir desculpas ao Pizzolatto, ao Gushiken, ao Genoíno, ao Dirceu ?

Saiu no blog O Cafezinho:

Domínio do fato pega família Marinho


A teoria do “domínio do fato”, defendida com unhas e dentes pela Globo para prender José Dirceu, pode se voltar contra a família Marinho. Agora que há provas que documentos que incriminavam foram roubados por uma servidora, a mesma teoria, tirada da cartola pelo procurador-geral da República para suprir a falta de provas na Ação Penal 470, pode ser aplicada aqui. Cui prodest? A quem interessava o sumiço dos documentos?
Ao final do post, leia os comunicados da Globo e do Ministério Público, que não trazem nenhum esclarecimento satisfatório à sociedade.
Por que este silêncio sepulcral na grande mídia? Em qualquer país civilizado, haveria equipes de repórteres na porta da casa da servidora que roubou os documentos. Os advogados citados seriam entrevistados. A notícia estaria em rede nacional, interrompendo a grade de programação.
O Ministério Público, em vez de fazer ameaças pueris contra o autor dos vazamentos, deveria estar agora oferecendo delação premiada à servidora. Que importa um vazamento diante de crimes infinitamente maiores: assassinatos, ocultação de provas, corrupção, evasão de divisas, fraudes fiscais bilionárias? O Ministério Público não é o primeiro a vazar documentos contra o PT, contra o governo, contra qualquer adversário da Rede Globo?
Não quero fazer acusações falsas à Globo. Sou um blogueiro humilde. Se a Globo é uma santa, se nunca sonegou, se jamais usou paraísos fiscais para enganar o fisco, se provar tudo isso, publico as explicações neste blog e ainda peço desculpas. Não sou como a Globo, que publica denúncias falsas, que são desmentidas no dia seguinte, e vira a página na maior cara de pau, sem sequer explicar a seus leitores porque agiu como agiu. Sem dar nenhum direito à defesa àquele que vilipendiu por meses. Eu quero ver a Globo pedir desculpas a Henrique Pizzolato, por exemplo. Está aí um dos réus da Ação Penal 470, que a Globo quer ver preso imediatamente, mas não quer mostrar a seus leitores, ao país, que existem provas que o inocentam. Que o dinheiro da Visanet jamais foi público, que os recursos supostamente “desviados” por Pizzolato foram na verdade usados devidamente em campanhas publicitárias. Por que o Globo não informa que o filho de Joaquim Barbosa também recebeu dinheiro de Marcos Valério? Por que Barbosa manteve o laudo 2424, onde constam as informações sobre a relação de seu filho com a DNA Propaganda, e também documentos que inocentavam réus do mensalão, em sigilo absoluto?
Essa história da fraude, todavia, tem contornos cinematográficos. Diferentemente da Globo, a tradição do Cafezinho é mostrar os documentos para depois fazer qualquer tipo de acusação. Mas há coisas para as quais não há documentos. Apenas depoimentos orais. Nos próximos dias, darei mais detalhes da história espetacular por trás do vazamento dos documentos. Isso ainda vai virar um filme de grande bilheteria! Já posso imaginar a fila na porta do cinema para assistir: Globogate, a queda de um império. Será um bom contraponto à Tropa de Elite I e II, bons filmes que mostram a corrupção policial. Falta mostrar uma corrupção que causou males muito mais permanentes ao país: a corrupção midiática. Orson Welles inaugurou o cinema moderno norte-americano com Cidadão Kane, inspirado no barão midiático William Randolph Hearst. Foi corajoso, foi perseguido, e venceu a todos. Quem sabe a gente não reiventa o cinema brasileiro com um filme de qualidade sobre a história e os golpes da família Marinho?
Quem terá coragem de enfrentar os nossos Kanes?
Do meu lado, espero que o exemplo dos blogueiros sujos, enfrentando um dos maiores impérios de mídia no mundo, ajude a injetar um pouco de coragem nas autoridades do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Quero ver os ministros do STF enfrentando as chantagens sujas da mídia em nome da Constituição e da Justiça! Quero ver se o Brasil é uma república de banana, onde a corte suprema condena réus sem prova, e inocenta outros para os quais existem farto material probatório, apenas porque a mídia mandou agir assim; ou é uma república soberana e democrática, com magistrados corajosos e independentes, movidos por suas convicções e inspirados numa tradição humanista.
Abaixo os comunicados da Globo e do MP:
Nota da Globo:

Globo rebate acusações falsas sobre processo na Receita Federal

As Organizações Globo divulgaram na noite desta terça-feira (9) um comunicado no qual rebatem as acusações falsas que circularam durante o dia sobre processo da Receita Federal relativo à aquisição de direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.
A íntegra do comunicado é a seguinte:
Como é de conhecimento público, a Globo Comunicação e Participações adquiriu os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. Em 16/10/2006, a emissora foi autuada pela Receita Federal, que entendeu que o negócio se deu de maneira a reduzir a carga tributária da aquisição.
Em 29/11/06, a empresa apresentou sua defesa junto às autoridades, fundada em sua convicção de que não cometeu qualquer irregularidade, tendo apenas escolhido uma forma menos onerosa e mais adequada no momento para realizar o negócio, como é facultado pela legislação brasileira a qualquer contribuinte.
No dia 21/12/06, a defesa da Globo foi rejeitada pelas autoridades. Alguns dias depois da sessão de julgamento, para sua grande surpresa, foi a Globo informada de que os autos do processo administrativo se extraviaram na Receita Federal. Iniciou-se, então, a restauração dos autos, como ocorre sempre nos casos de extravio de processos. A empresa agiu de forma voluntária, fornecendo às autoridades cópias dos documentos originais, tornando com isso possível a completa restauração e o prosseguimento do processo administrativo.
Em 11/10/07, a empresa foi intimada da decisão desfavorável, apresentando recurso em 09/11/07. No dia 30/11/09, a Globo tomou a decisão de aderir ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal) e realizar o pagamento do tributo nas condições oferecidas a todos os contribuintes pelo Fisco. O pagamento foi realizado no dia 26/11/09, tendo a empresa peticionado às autoridades informando sua desistência do recurso apresentado (o que ocorreu em 4/02/10).
Diante das informações mentirosas que circularam nesta terça-feira, a Globo Comunicação e Participações esclarece que soube, apenas neste dia 09/07, que uma funcionária da Receita Federal foi processada e condenada criminalmente pelo extravio do processo. A Globo Comunicação e Participações não é parte no processo, não conhece a funcionária e não sabe qual foi sua motivação.
O relato acima contém todas as informações relevantes sobre os fatos em questão que são do conhecimento da empresa. A Globo Comunicação e Participações reitera, ainda, que não tem qualquer dívida em aberto com a Receita. Como ocorre com qualquer grande empresa, a Globo Comunicação e Participações questiona autuações que sofreu, na via administrativa ou na judicial, o que é facultado a todos os contribuintes.
A Globo Comunicação e Participações reafirma, ainda, acreditar que as autoridades competentes investigarão o vazamento de dados sigilosos. A empresa tomará as medidas judiciais cabíveis contra qualquer acusação falsa que lhe seja dirigida.
Globo Comunicação e Participações.

Nota do MP:

09/07/2013 – Nota de Esclarecimento – Procedimento fiscal da Rede Globo

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, diante das recentes notícias veiculadas na mídia, internet e redes sociais, esclarece os seguintes pontos:
1 – Por determinação do Ministério Público Federal, nos idos de 2005, a Receita Federal foi instada a instaurar procedimento administrativo fiscal em relação à alegada sonegação envolvendo empresas da Rede Globo;
2 – Os fatos chegaram ao conhecimento do MPF em audiência realizada em processo de cooperação às autoridades estrangeiras que investigavam denúncias referentes a outras empresas e que não tinham relação direta com a suposta sonegação. Imediatamente, o MPF encaminhou documentos à Receita Federal para avaliação do interesse fiscal;
3 – Conforme estabelece o sistema normativo em vigor, não é possível ao MPF requisitar a instauração de inquérito policial antes da constituição definitiva do crédito tributário ou na hipótese de parcelamento ou quitação integral da dívida. Dessa forma, só cabia ao MPF o acompanhamento do procedimento fiscal, na eventualidade de se ter confirmada a suposta sonegação. Quanto aos demais tipos criminais aventados na mídia, o MPF entende que o enquadramento não seria aplicável por ausência de indícios;
4 – Cabe ressaltar que, em resposta a uma das requisições de acompanhamento do MPF, a Receita Federal informou o extravio dos autos do procedimento fiscal. Isto gerou investigação paralela para identificar os envolvidos, resultando em ação criminal – já com sentença condenatória – contra uma servidora da Receita Federal, bem como a identificação de inúmeras outras fraudes perpetradas por ela. O MPF ofereceu várias oportunidades para que a servidora cooperasse com as investigações e indicasse os eventuais co-autores do delito, porém a ré optou por fazer uso de seu direito constitucional ao silêncio. Quanto ao procedimento fiscal extraviado, foi providenciada a sua reconstituição, com novo tombamento, e a tramitação seguiu seu curso regular;
5 – Em conclusão, tendo em vista o caráter sigiloso da matéria, o MPF, ao zelar pela aplicação das normas em vigor no Estado Democrático de Direito, depara-se consternado com a profusão de documentos que, ao que tudo indica, se originam dos autos do procedimento fiscal criminosamente extraviado.
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro

Clique aqui para ler “A quem interessa sumir com o processo da Globo ?”.
Aqui para ler “Cafezinho: a bomba atômica começa a vazar”.
Aqui para assistir à TV Afiada “Record pergunta: por que a Globo foi às Ilhas Virgens ?”. 
E aqui para votar na enquete “Por que o Gilmar soltou quem roubou o processo da Globo ?”.

Fonte:  www.conversaafiada.com.br

Filhos do presidente do Sindicato dos Médicos se formaram em Cuba

Postado em: 9 jul 2013 às 15:06

Filhos do presidente do Sindicato dos Médicos do RS formaram-se em Cuba. Se o dr. Argollo tem o direito legítimo de manter em sua casa dois filhos que são formados em Cuba, por que o povo brasileiro não teria o direito de usufruir do atendimento de médicos cubanos?

Paulo Sant’Ana, ZeroHora

Em meio a essa polêmica sobre a necessidade que o Ministério da Saúde vê de trazer 6 mil médicos estrangeiros para o Brasil, surgiram pessoas que duvidaram da qualidade da formação dos médicos cubanos.

Com a notícia espetacular divulgada pelo Tulio Milman, de que o presidente do Sindicato Médico do RS, Paulo de Argollo Mendes, tem dois filhos médicos que se formaram em Cuba, não cabe mais qualquer dúvida sobre a idoneidade e eficiência dos cursos de Medicina em Cuba.

médicos cubanos

Filhos do presidente do Sindicato dos Médicos do RS se formaram em Cuba (Reprodução)

O doutor Argollo, conhecedor como é da problemática médica, não ia mandar para estudar e formar-se em Cuba dois de seus filhos em vão. Se os mandou, é porque em Cuba a formação médica é melhor até que a do Brasil.

Ora, cabe até uma reflexão amena: se o doutor Argollo tem o direito líquido e legítimo de manter em sua casa dois filhos que são formados em Cuba, por que o povo brasileiro não teria o direito de usufruir do atendimento de médicos cubanos?

Os direitos do presidente do Simers e do povo brasileiro são idênticos. O doutor Argollo obrigatoriamente terá de compartilhar com o povo brasileiro esse privilégio de abrigar em seu lar nada menos do que dois médicos formados em Cuba.

Por sinal, recebi ontem um telefonema de um assessor do Ministério da Saúde em Brasília. Ele me disse que essa pretensão do ministério de importar 6 mil médicos vem exatamente ao encontro de um dos slogans preferidos das entidades médicas gaúchas, divulgado com insistência na Rádio Gaúcha: “Não se faz saúde sem médicos”.

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Vejam, então, que as entidades médicas gaúchas e o Ministério da Saúde estão perfeitamente sintonizados em suas intenções e ideias sobre a questão da falta de médicos na maioria esmagadora dos municípios brasileiros. Estão pensando por telepatia.

Tenho notado, no meio que percorro, uma absoluta indiferença dos médicos com quem converso na Capital para com essa polêmica da importação dos médicos pelo governo.

É claro que nossos médicos acompanham a polêmica, mas demonstram indiferença, acreditando que, mesmo que sejam importados os médicos, em nada afetarão a carreira dos médicos daqui.

Derivando para o terreno do folclore popular, imagino uma pessoa que necessite de tratamento médico de urgência e telefone para uma unidade de atendimento: “Por favor, estou tendo fortes dores no tórax e no abdômen. Os senhores podiam mandar aqui para minha casa, imediatamente, um médico, mas gostaria que fosse formado em Cuba, tenho mais confiança nos que vieram da ilha de Fidel”.

Ou então outro telefonema: “É da Urgecor? Preciso imediatamente de um médico aqui em casa, acho que estou tendo um infarto. Mas me façam um favor: não me mandem médico formado em Cuba. Quero médico genuinamente nacional”.

Agora, ponha-se no meu lugar: conhecendo a experiência do doutor Argollo e a competência extrema dos médicos Nédio Steffen, Jorge Gross, Matias Kronfeld, Luiz Lavinsky e Sady Selaimen, que me atendem diariamente, se eu não os tivesse à disposição, iria querer um médico cubano.

www.pragmatismopolitico.com.br

Joaquim Barbosa escondeu laudo que envolvia seu filho

Enviado por Miguel do Rosário on 08/07/2013

RELAÇÕES ESTRANHAS

Empresa investigada por receber R$ 2,5 milhões de Marcos Valério contratou filho de Joaquim Barbosa

por Helena Sthephanowitz publicado 08/07/2013 13:40, última modificação 08/07/2013 13:41.
Na Rede Brasil Atual.

Se Barbosa é relator da ação que envolve Valério, não deveria ter mais atenção a este tema?
O grupo Tom Brasil contratou Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para assessor de Imprensa na casa de shows Vivo Rio, em 2010. Até poucos dias atrás, antes de ele ir trabalhar na TV Globo com Luciano Huck, Felipe ainda era funcionário da Tom Brasil.

Nada demais, não fosse um forte inconveniente: a Tom Brasil é investigada no inquérito 2474/STF, derivado do chamado “mensalão”, e o relator é seu pai Joaquim Barbosa. Este inquérito, aberto para investigar fontes de financiamento do chamado “mensalão”, identificou pagamento da DNA propaganda, de Marcos Valério, para a Casa Tom Brasil, com recursos da Visanet, no valor de R$ 2,5 milhões. E quem autorizou este pagamento foi Cláudio de Castro Vasconcelos, gerente-executivo de Propaganda e Marketing do Banco do Brasil, desde o governo FHC. Estranhamente não foi denunciado na AP-470 (chamado “mensalão”) junto com Henrique Pizzolato.

Outra curiosidade é que um dos sócios do grupo Tom Brasil, Gladston Tedesco, foi indiciado na Operação Satiagraha, sob a acusação de evasão de divisas como cotista do Opportunity Fund no exterior, situação vedada a residentes no Brasil. Ele negou ao jornal Folha de S. Paulo que tenha feito aplicações no referido fundo.

Tedesco foi diretor da Eletropaulo quando era estatal em governos tucanos, e respondeu (ou responde) a processo por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público.

Pode ser só que o mundo seja pequeno, e tudo não passe de coincidência, ou seja lobismo de empresários que cortejam o poder, embora o ministro Joaquim Barbosa deveria ter se atentado para essa coincidência inconveniente, dada a sua dedicação ao inquérito. Entretanto, não custa lembrar que se o ministro, em vez de juiz, fosse um quadro de partido político, o quanto essa relação poderia lhe causar complicações para provar sua inocência, caso enfrentasse um juiz como ele, que tratou fatos dúbios como se fossem certezas absolutas na Ação Penal 470. Também é bom lembrar que o ministro Joaquim Barbosa já declarou que não tem pressa para julgar o mensalão tucano, no qual Marcos Valério é acusado de repassar grande somas em dinheiro para a campanha eleitoral dos tucanos Eduardo Azeredo e Aécio Neves.

PS O Cafezinho: Barbosa manteve-se o inquérito 2424 em sigilo absoluto. Neste inquérito, constavam documentos que podiam inocentar vários réus da Ação Penal 470. Os documentos também envolviam, conforme denúncia da Rede Brasil Atual, o seu próprio filho, que trabalhou numa empresa investigada por receber R$ 2,5 milhões de Marcos Valério. Tudo muito estranho. Ainda iremos escrever um bocado sobre isto. Aguardem.

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Aécio Neves zera disponibilidade de dinheiro em 2 bancos, para pagar imprensa

Postado por Daniela Novais 21:00:00 08/07/2013

Crédito : Reprodução

O site mineiro Novo Jornal denunciou este fim de semana que a equipe do senador e presidente do PSDB Aécio Neves (MG) em uma operação para sacar dinheiro vivo, que seria para pagar veículos de imprensa em todo o Brasil, conseguiu nada menos que zerar a disponibilidade de moeda em caixa de dois bancos de Belo Horizonte: o BMG e o Banco Rural. O fato ocorreu em fevereiro e na época, o NovcoJornal publicou matéria explicando o que chamou de “Aécioduto. O novo grande negócio da mídia nacional”.

O atraso no pagamento teria motivado a publicação de uma crítica ao senador, assinada pelo jornalista Reinaldo Azevedo, na revista “Veja” e repercutida pelo resto da imprensa tradicional, sem publicar uma linha sequer em defesa do senador. Só após o pagamento, ainda no início de fevereiro, Reinaldo Azevedo publicou uma nota de Aécio apresentando sua versão. Segundo político da velha guarda, este fato comprova que a candidatura de Aécio Neves só existe, por ter se transformado em fonte de renda.

Segundo o site, funcionários dos bancos afirmaram que Andréa Neves comandou pessoalmente a negociata que envolveu pelo menos R$ 50 milhões. A quantia teria sido sacada no mesmo dia e não houve nenhuma interveniência das autoridades monetárias. Ainda segundo o Novojornal, os recursos solicitados à custódia do Banco Central entraram apenas contabilmente na tesouraria, teriam seguido direto para o aeroporto da Pampulha. Após a publicação da denúncia, o Banco Central em Belo Horizonte informou que a operação que paralisou as tesourarias dos dois bancos será investigada.

O Novojornal, que aliás é alvo de diversas ações movidas por Aécio na justiça, afirma que a tarefa da equipe do senador seria manter um esquema que opera desde 1987 em Minas Gerais, dando cobertura a diversas operações irregulares teria cooperação do Banco Central. O Novojornal cita que o atual presidente do Banco Rural, João Heraldo, condenado em diversos processos, é oriundo do BC. 

O Ministro Gilmar soltou ladra que roubou processo da Globo

 

LEIAM, ISSO PODE MUDAR O FUTURO DO BRASIL...<br />http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/07/09/gilmar-soltou-quem-roubou-processo-da-globo/

O Conversa Afiada reproduz a sequência da investigação iniciada pelo Miguel do Rosário, no Cafezinho; com Rodrigo Vianna, que denunciou o sumiço do processo contra a Globo; o Azenha, que comprova que a funcionária foi flagrada e condenada pela Justiça; e, finalmente, o incansável Stanley Burburinho, que localizou a histórica decisão de Gilmar Dantas (*) – ele se inscreve na História da Magistratura Brasileira de forma indelével ! Não é isso do Dr Abdelmassih ?:
(Enquanto isso, o Governo Dilma se omite, já que, na modesta opinião deste ansioso blogueiro, a relação com a Globo é o traço ideológico mais nítido do Governo da Presidenta.)
Ao Burburinho (quem será ele ?):
“Narra ainda a peça acusatória que a ré, na qualidade de servidora pública federal, de forma livre e consciente, no dia 02.01.2007, ocultou documentos públicos oriundos do processo administrativo nº 18471.000858/2006/97 (com dois volumes) e seu apenso nº 18471.001126/2006-14, que versava sobre ação fiscal em face da GLOBOPAR cujos valores ultrapassam R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais).”
“Em memoriais, o Ministério Público Federal aduz que os ilícitos penais perpetrados pela ré restaram cabalmente comprovados pela farta prova documental adunada aos autos. Em síntese, aduz que, em relação ao processo fiscal nº 18741.000858/2006/97 e seu apenso nº 18471.001126/2006-14, instaurado em desfavor da GLOBOPAR, restou claro que a ré os ocultou, com o evidente propósito de obstar o desdobramento da ação fiscal que nele se desenvolvia, cujo montante ultrapassava 600 milhões de reais. Aduz, ainda, que a servidora compareceu no setor processual da Receita Federal no dia 02.01.2007, a despeito de estar em período de férias, oportunidade em que foi capturada pelas câmeras de segurança da Receita Federal (…)”
Processo contra Cristina Maris Meinick Ribeiro, agente administrativo da Receita Federal, acusada de ter sumido com o processo de sonegação de impostos da GloboPar.
“Narra ainda a peça acusatória que a ré, na qualidade de servidora pública federal, de forma livre e consciente, no dia 02.01.2007, ocultou documentos públicos oriundos do processo administrativo nº 18471.000858/2006/97 (com dois volumes) e seu apenso nº 18471.001126/2006-14, que versava sobre ação fiscal em face da GLOBOPAR cujos valores ultrapassam R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais).”
“Em memoriais, o Ministério Público Federal aduz que os ilícitos penais perpetrados pela ré restaram cabalmente comprovados pela farta prova documental adunada aos autos. Em síntese, aduz que, em relação ao processo fiscal nº 18741.000858/2006/97 e seu apenso nº 18471.001126/2006-14, instaurado em desfavor da GLOBOPAR, restou claro que a ré os ocultou, com o evidente propósito de obstar o desdobramento da ação fiscal que nele se desenvolvia, cujo montante ultrapassava 600 milhões de reais.
Aduz, ainda, que a servidora compareceu no setor processual da Receita Federal no dia 02.01.2007, a despeito de estar em período de férias, oportunidade em que foi capturada pelas câmeras de segurança da Receita Federal (…)”
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[...] REU: CRISTINA MARIS MEINICK RIBEIRO
CONCLUSÃO
Nesta data, faço estes autos conclusos
a(o) MM(a). Juiz(a) da 3ª Vara Federal Criminal/RJ.
Rio de Janeiro,23 de janeiro de 2013
ANDREIA AZEVEDO
Diretor(a) de Secretaria
(Sigla usuário da movimentação: JRJLWV)
SENTENÇA D1 – CONDENATÓRIAS
1- Relatório:
O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Cristina Maris Meinick Ribeiro, brasileira, agente administrativo da Receita Federal, matrícula n.º 16.553, inscrita no CPF sob o n.º 507.264.717-04, dando-a como incursa nas sanções do art. 305 e 313-A, por 3 (três) vezes, na forma do art. 69, todos do Código Penal Brasileiro.
Narra a denúncia de fls. 02/10 que a ré Cristina Maris Meinick Ribeiro, de forma livre e consciente, na qualidade de servidora pública federal, nos dias 24.04.2006 e 30.08.2005, inseriu dados sabidamente falsos no sistema informatizados da Receita Federal – COMPROT-, consistente no cadastramento dos processos virtuais nº 10070.000608/2006-68 e nº 10070.1000143/2005-63, com base nos quais foram transmitidas eletronicamente quatro Declarações de Compensação – DCOMP’s, que culminaram na extinção fraudulenta dos créditos tributários a serem pagos, respectivamente, pela MUNDIAL S/A -PRODUTOS DE CONSUMO e pela FORJAS BRASILEIRAS S/A -INDÚSTRIA METALÚRGICA. E, no dia 02.01.2006, inseriu dados falsos na movimentação do processo nº 1.3807.006828/2004-70, relativo à empresa P&P PORCIÚNCULA, com o fim de ocultar sua localização, ocasionando danos à Administração Pública.
Narra ainda a peça acusatória que a ré, na qualidade de servidora pública federal, de forma livre e consciente, no dia 02.01.2007, ocultou documentos públicos oriundos do processo administrativo nº 18471.000858/2006/97 (com dois volumes) e seu apenso nº 18471.001126/2006-14, que versava sobre ação fiscal em face da GLOBOPAR cujos valores ultrapassam R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais).
Desse modo, a denunciada Cristina Maris Meinick Ribeiro estaria incursa nas sanções do art. 313-A do Código Penal, por 3 (três) vezes e nas do art. 305 do Código Penal uma vez.
Termo de acautelamento do CD e DVD relativos às imagens de vídeo mencionadas na denúncia (fls. 51).
A denunciada Cristina Maris Meinick Ribeiro foi notificada para o oferecimento de defesa, na forma do art. 514 do CPP (fls. 36), ocasião em que foi decretada sua prisão preventiva requerida pelo MPF às fls. 22/29.
Às fls. 143 termo de entrega de cópia do CD e do DVD acautelado em juízo à defesa da acusada em cumprimento ao despacho de fls. 141.
A defesa preliminar veio aos autos às fls. 145/169.
A Defensoria Pública da União requereu a liberdade provisória da denunciada (fls. 53) sobre o que se manifestou contrariamente o MPF às fls. 57/62, tendo este juízo decidido pela manutenção da prisão (fls. 109 e 232/233).
Nada obstante, a ré logrou a concessão de habeas corpus (HC nº 92.069), conforme ofício de fls. 363, tendo sido o respectivo alvará de soltura cumprido em 19.09.2007 (fls. 345 verso).
Diante da investigação criminal para apurar as possíveis irregularidades praticadas pela servidora da Receita Federal, ora ré, consta às fls.84/94 relatório da Receita Federal.
A denúncia, instruída pelo Procedimento Investigatório Criminal (PIC) n.º 1.30.011.002202/2007-52, foi recebida em 07.08.2007 (fls. 181).
Resposta à acusação às fls. 225, ocasião em que negou os fatos narrados na denúncia e requereu a produção de prova pericial técnica no sistema de informática.
FAC da acusada às fls. 208/210.
A denunciada foi interrogada conforme termo de fls. 222/223, oportunidade em que negou todos os fatos que lhe foram imputados na denúncia e reiterou o pedido de revogação da prisão preventiva.
Por carta precatória, foram colhidos os depoimentos das testemunhas arroladas pela acusação, conforme termos de fls. 385/386; 387 e 421.
As testemunhas indicadas pela defesa foram ouvidas por este Juízo às fls. 504, 505, 511/512, 513/514, 515/516, 517/518, exceto Luiz Fernando Meinick Ribeiro, que foi ouvido por carta precatória às fls. 563.
Em diligências, foram expedidos ofícios à Receita Federal, determinando a apresentação das 5 últimas movimentações dos procedimentos fiscais referidos na denúncia (fls. 618), do livro de ponto e de relatório de utilização das senhas da acusada, assim como a apresentação de informações acerca da possibilidade de um mesmo usuário locar-se em mais de um terminal simultaneamente.
A Receita Federal apresentou os documentos de fls. 638/650, 723/724, 725/762, 770/791 e 796.
Às fls. 804/808, a ré insistiu na realização das diligências anteriormente indeferidas. Não obstante, foi mantida a decisão de fls. 716.
Em memoriais, o Ministério Público Federal aduz que os ilícitos penais perpetrados pela ré restaram cabalmente comprovados pela farta prova documental adunada aos autos. Em síntese, aduz que, em relação ao processo fiscal nº 18741.000858/2006/97 e seu apenso nº 18471.001126/2006-14, instaurado em desfavor da GLOBOPAR, restou claro que a ré os ocultou, com o evidente propósito de obstar o desdobramento da ação fiscal que nele se desenvolvia, cujo montante ultrapassava 600 milhões de reais.
Aduz, ainda, que a servidora compareceu no setor processual da Receita Federal no dia 02.01.2007, a despeito de estar em período de férias, oportunidade em que foi capturada pelas câmeras de segurança da Receita Federal, restando inconteste que a servidora adentrara o prédio com uma bolsa e voltara portando os processos acima referidos (fls. 301/316), o que foi corroborado pelo depoimento das testemunhas Elcio Luiz Pedroza, Célia Regina Andrade Ribeiro, Neuza Vasconcellos Ramos e Simone de Bem Barbosa Torres, todos auditores fiscais da Receita Federal, os quais confirmaram que foi a acusada quem apareceu no vídeo de fls. 301/16, carregando uma bolsa com volume considerável, no mesmo dia em que sumiram os autos físicos do processo administrativo em questão, qual seja, 02.01.2007.
Quanto à compensação gerada a favor da empresa MUNDIAL S/A -PRODUROS DE CONSUMO, alega que a inserção de dados falsos no Sistema de Comunicação e Protocolo também restou inquestionável, através da criação do processo de nº 10070.000608/2006-8 (vol. II, fls. 350), tendo em vista que sua atuação restou comprovada pelos registros do Sistema COMPROT, que demonstram o acesso dessa servidora ao sistema na referida data e o cadastro do referido processo, o que é reiterado pelo depoimento de Célia Regina Andrade Ribeiro (fls. 283/284) e de Neuza Vasconcellos Ramos (fls. 285), ambas servidoras da Receita Federal.
No que toca à empresa Forjas Brasileiras S/A -Indústria Metalúrgica, aduz que a ré criou o processo virtual e fictício nº 10070.100143/2005/63 no COMPROT, com o fim de criar compensação tributária falsa em favor dessa pessoa jurídica, cujos créditos tributários ultrapassavam 4,2 milhões de reais e que, a partir da atuação da acusada, foram apresentadas quatro declarações de compensação tributária perante a administração fazendária relativas a procedimentos virtuais, de acordo com as informações da Receita
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/55902702/trf2-jud-jfrj-25-06-2013-pg-343

Link para o PDF original da imagem acima do Diário Eletrônico da DA JUSTIÇA FEDERAL DA 2ª REGIÃO – Pág. 343 de Terça-feira, 25 de junho de 2013: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/55902702/trf2-jud-jfrj-25-06-2013-pg-343/pdfView
Abaixo, dados do Portal da Transparência sobre as punições aplicada a Sra. Cristina Maris Meinick Ribeiro:
Portal da Transparência do Governo Federal – DETALHAMENTO DAS PUNIÇÕES
Nome:     CRISTINA MARIS MEINICK RIBEIRO
CPF:     ***.264.717-**
Matrícula:     010****

http://www.portaltransparencia.gov.br/expulsoes/detalheServidor?codigoPunicao=12926
A partir de dica do @EduGoldenberg e Merssos – https://www.joindiaspora.com/people/3b0a531962dc9a0a


http://www.stf.jus.br/portal/diarioJustica/verDiarioProcesso.asp?numDj=216&dataPublicacaoDj=09/11/2007&incidente=2541886&codCapitulo=5&numMateria=49&codMateria=3

A seguir, a denúncia do Azenha, no Viomundo:

Exclusivo: Funcionária da Receita Federal foi condenada por sumir com processo da Globopar; câmera flagrou a retirada


por Luiz Carlos Azenha (com TC)
A funcionária da Receita Federal Cristina Maris Meinick Ribeiro foi condenada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro por, entre outras coisas, dar sumiço nos processos que eram movidos pela Receita Federal contra a Globopar, controladora das Organizações Globo.
Um dos processos resultou numa cobrança superior a 600 milhões de reais — 183 milhões de imposto devido, 157 milhões de juros e 274 milhões de multa. Foi resultado do Processo Administrativo Fiscal de número 18471.000858/2006-97, sob responsabilidade do auditor Alberto Sodré Zile. Como ele constatou crime contra a ordem tributária, pelo menos em tese, abriu a Representação Fiscal para Fins Penais sob o número 18471.001126/2006-14.
A existência dos processos na Receita Federal foi primeiro revelada pelo blog O Cafezinho, de Miguel do Rosário, que publicou algumas páginas da autuação.
Desde então, blogueiros e internautas se perguntavam sobre o andamento do processo, cujo último registro oficial data de 29/12/2006. Consultas ao site da Receita revelam que ele está “em trânsito”.
Em nota oficial divulgada logo que circularam as primeiras denúncias de sonegação, a Globo disse que não tem dívidas pendentes com a Receita Federal relativas à compra dos direitos de transmissão das Copas de 2002 e 2006.
Os documentos publicados pelo blogueiro Miguel do Rosário indicam que a emissora foi autuada sob a acusação de simular investimento numa empresa das ilhas Virgens britânicas, um refúgio fiscal; desfeita a empresa, o capital foi utilizado pela Globo para pagar pelos direitos de transmissão das Copas de 2002 e 2006. Segundo a Receita, a manobra tinha o objetivo de sonegar impostos.
Ainda não foi revelada a data em que a Globo criou a empresa Empire (Império, em inglês) nas ilhas Virgens britânicas. Investigação sobre corrupção na FIFA feita por um magistrado de Zug, na Suiça — que acabou afastando do futebol tanto João Havelange quanto Ricardo Teixeira, ambos por receber propina — indica que as detentoras dos direitos de rádio e TV para as Copas de 2002 e 2006 no Brasil, identificadas apenas como “companhia 2/companhia3″, fecharam contrato para a compra no dia 17.12.1998, por U$ 221 milhões. Curiosamente, a empresa que intermediava a venda dos direitos da FIFA e que pagou propina tanto a Teixeira quanto a Havelange, na casa dos milhões de francos suiços — ISMM/ISL — também operava na ilhas Virgens britânicas, de acordo com documentos da promotoria do cantão de Zug.

De acordo com dados disponíveis no site da Justiça Federal, a sentença do juiz Fabrício Antonio Soares para a funcionária da Receita é de 23 de janeiro de 2013 (trecho, acima). O sumiço físico dos documentos relativos à Globopar se deu no dia 2 de janeiro de 2007 e foi registrado por câmera de segurança. Gozando de férias, Cristina Ribeiro foi ao local de trabalho e saiu com objetos volumosos. Colegas de escritório testemunharam contra ela.

Denunciada pelo MPF, a funcionária da Receita teve a prisão preventiva decretada no dia 12 de julho de 2007. Os cinco advogados de Cristina foram até o STF com o pedido de habeas corpus (trecho, acima), que foi concedido por unanimidade no dia 18 de setembro, quando ela deixou a prisão. O relator do caso foi o ministro Gilmar Mendes.
Cristina foi condenada a 4 anos e 11 meses de prisão pelo sumiço da papelada e por beneficiar indevidamente outras empresas. O juiz também decidiu pela perda do cargo público. Ela recorre em liberdade.
Ninguém sabe se o processo que ela retirou da Receita foi destruído. Ao longo do processo Cristina negou todas as acusações.
[Quer outras reportagens investigativas? Ajude-nos assinando o Viomundo]
O blogueiro Rodrigo Vianna, depois de manter contato com duas fontes que acompanham de perto o caso, no Rio de Janeiro, especulou que o vazamento da investigação da Receita Federal poderia revelar detalhes embaraçosos sobre os negócios da família Marinho, uma “bomba atômica”.
Leia abaixo a íntegra da sentença conforme publicada no Diário Oficial (clique em cada página para ampliar):









Clique aqui para ler “5 estados aderem ao protesto x Globo”.
E aqui para ler no Tijolaço “Ministério Público: caso Globo surgiu em investigação internacional de fraude”.

Do Site www.conversaafiada.com.br

Câmara aprova moção de repúdio à ação dos EUA que atenta contra soberania nacional

 

plenario

O plenário da Câmara aprovou ontem, com 292 votos favoráveis, 86 contra e 12 abstenções, moção de repúdio ao governo dos Estados Unidos (EUA) em razão das atividades da National Security Agency (Agência Nacional de Segurança- NSA) no País, as quais violam direito de empresas e cidadãos brasileiros e atentam contra a soberania nacional. A moção foi sugerida pelo líder do PT, deputado José Guimarães (CE).
“O nosso repúdio à espionagem e ao monitoramento de bilhões de e-mails, telefonemas e dados de empresas e cidadãos brasileiros, bem como do governo do Brasil, supostamente realizados por agências de inteligência dos Estados Unidos da América”, diz um trecho da moção. 
No documento, externa-se apoio às iniciativas do governo brasileiro de levar o caso à consideração da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Internacional das Telecomunicações (UIT) e para a criação de uma agência multilateral, no âmbito do sistema da própria ONU, para gerir e regulamentar a rede mundial de computadores. 
Vazamento - No texto, os parlamentares expressam que estão “chocados “pelas revelações feitas pelo ex-agente da NSA, o norte-americano Edward Snowden, que está refugiado, há dias, no aeroporto de Moscou. Snowden é o responsável pelo vazamento dos documentos que comprovam o mega-esquema de espionagem dos EUA, abrangendo praticamente todo o planeta.
De acordo com o texto, “a luta contra o terrorismo deve ser conduzida em estrito respeito aos direitos humanos fundamentais, ao estado democrático de direito, ao Direito Internacional Público e ao princípio da igualdade jurídica entre os Estados”.
Os parlamentares expressam também preocupação com a “situação de vulnerabilidade da soberania nacional do Brasil, já que todas as comunicações do país, inclusive as militares, passam por satélites de propriedade norte-americana”.
Violação - Os parlamentares manifestam apreensão com o fato de a Internet estar sendo usada pelo programa Prism, da NSA,  como instrumento de violação de direitos coletivos e individuais de cidadãos de todo o mundo, bem como do conjunto das nações, além do fato de os  efeitos extraterritoriais do Patriot Act, que vulneram o sistema de segurança coletiva da ONU e as soberanias nacionais das nações do mundo. O Patriot Act (Lei Patriótica), dos EUA, impõe uma série de restrições  a direitos constitucionais  a fim de expandir o poder repressivo do Estado sem a intervenção do poder judicial, em nome do “combate ao terrorismo”.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Empresa investigada por receber R$ 2,5 milhões de Marcos Valério contratou filho de Joaquim Barbosa

por Helena Sthephanowitz publicado 08/07/2013 13:40, última modificação 08/07/2013 13:41

 

felipebarbosa

Se Barbosa é relator da ação que envolve Valério, não deveria ter mais atenção a este tema?

O grupo Tom Brasil contratou Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para assessor de Imprensa na casa de shows Vivo Rio, em 2010. Até  poucos dias atrás, antes de ele ir trabalhar na TV Globo com Luciano Huck, Felipe ainda era funcionário da Tom Brasil.

Nada demais, não fosse um forte inconveniente: a Tom Brasil é investigada no inquérito 2474/STF, derivado do chamado "mensalão", e o relator é seu pai Joaquim Barbosa. Este inquérito, aberto para investigar fontes de financiamento do chamado "mensalão", identificou pagamento da DNA propaganda, de Marcos Valério, para a Casa Tom Brasil, com recursos da Visanet, no valor de R$ 2,5 milhões. E quem autorizou este pagamento foi Cláudio de Castro Vasconcelos, gerente-executivo de Propaganda e Marketing do Banco do Brasil, desde o governo FHC. Estranhamente não foi denunciado na AP-470 (chamado "mensalão") junto com Henrique Pizzolato.

Outra curiosidade é que um dos sócios do grupo Tom Brasil, Gladston Tedesco, foi indiciado na Operação Satiagraha, sob a acusação de evasão de divisas como cotista do Opportunity Fund no exterior, situação vedada a residentes no Brasil. Ele negou ao jornal Folha de S. Paulo que tenha feito aplicações no referido fundo.

Tedesco foi diretor da Eletropaulo quando era estatal em governos tucanos, e respondeu (ou responde) a processo por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público.

Pode ser só que o mundo seja pequeno, e tudo não passe de coincidência, ou seja lobismo de empresários que cortejam o poder, embora o ministro Joaquim Barbosa deveria ter se atentado para essa coincidência inconveniente, dada a sua dedicação ao inquérito. Entretanto, não custa lembrar que se o ministro, em vez de juiz, fosse um quadro de partido político, o quanto essa relação poderia lhe causar complicações para provar sua inocência, caso enfrentasse um juiz como ele, que tratou fatos dúbios como se fossem certezas absolutas na Ação Penal 470. Também é bom lembrar que o ministro Joaquim Barbosa já declarou que não tem pressa para julgar o mensalão tucano, no qual Marcos Valério é acusado de repassar grande somas em dinheiro para a campanha eleitoral dos tucanos Eduardo Azeredo e Aécio Neves.

Reiterados atrasos no pagamento de salário geram indenização por dano moral a empregado

 

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(Qui, 23 Mai 2012 01:00:00)

A Comunidade Evangélica Luterana São Paulo (Celsp) foi condenada ao pagamento de indenização por dano moral, no valor de R$ 10 mil, pelo contumaz atraso no pagamento do salário de um empregado. A condenação foi imposta pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao julgar recurso do empregado contra decisão do Tribunal Regional da 4ª Região (RS) que havia indeferido a indenização.

O empregado foi contratado em julho de 2007 na função de motorista/técnico de enfermagem. Dispensado sem justa causa em janeiro de 2009, ajuizou ação trabalhista pedindo indenização por danos morais, alegando que sempre recebia os salários atrasados e por isso não conseguia honrar seus compromissos financeiros, tendo passado por situações vexatórias, com prejuízos à sua imagem e honra. O pedido foi indeferido nas instâncias do primeiro e segundo graus.

O Tribunal Regional manteve a sentença sob o fundamento de que ele não havia comprovado que o atraso salarial tivesse prejudicado o pagamento de suas contas ou que seu nome tivesse sido incluído em qualquer cadastro de inadimplentes.

Contrariado, o empregado recorreu ao TST, sustentando que o atraso no salário por si só gerava dano moral passível de indenização, pois se tratava de dano in re ipsa (dano presumido). O recurso foi julgado pela Quarta Turma, sob a relatoria da ministra Maria de Assis Calsing. A magistrada concordou com o empregado e afirmou que, de fato, o atraso reiterado no pagamento dos salários configura, por si só, o dano moral, pois gera um estado permanente de apreensão do trabalhador, "o que, por óbvio, compromete toda a sua vida - pela potencialidade de descumprimento de todas as suas obrigações, sem falar no sustento próprio e da família", destacou.

A relatora esclareceu ainda que ao contrário do dano material que exige prova concreta do prejuízo sofrido pela vítima, no dano moral a prova se faz desnecessária, uma vez que é presumida da "própria violação da personalidade do ofendido, o que autoriza o juiz a arbitrar um valor para compensar financeiramente a vítima".

Assim, com base no art. 944 do Código Civil e nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade e para coibir a conduta da empresa, a relatora arbitrou à indenização o valor de R$ 10 mil. Seu voto foi seguido por unanimidade.

(Mário Correia / RA)

Processo: RR-74200-06.2009.5.04.0202

Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
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Espionagem dos EUA viola soberania dos países e direitos dos indivíduos, dizem petistas

 

pelgrino-genoino-amauri

As revelações que vêm expondo ao mundo o vasto aparelho de espionagem empregado, em nível global, por agências governamentais dos Estados Unidos têm gerado contundentes críticas e cobranças de explicações por parte de governos, parlamentares e entidades da sociedade civil em diversos países.
O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, afirmou no domingo (7) que o governo “recebeu com grave preocupação a notícia de que as comunicações eletrônicas e telefônicas de cidadãos brasileiros estariam sendo objeto de espionagem por órgãos de inteligência norte-americanos”. O Itamaraty cobrou explicações por intermédio da Embaixada do Brasil em Washington, assim como ao Embaixador dos Estados Unidos no Brasil.
Na Câmara, o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), emitiu nota oficial, ontem, condenando os atos de espionagem. “Rechaçar essa prática atentatória à legislação interna e às normas de convivência entre as nações não é uma questão ideológica, mas uma reação necessária face à gravidade da ofensa, que atinge também inúmeros outros países, colocando em risco, além das liberdades individuais, interesses econômicos e políticos estratégicos”, diz o texto.
Pellegrino também informou na nota que proporá a realização de audiência pública da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) – órgão do Congresso Nacional do qual também é presidente – para debater o impacto das denúncias sobre a segurança nacional.
A edição do jornal O Globo de ontem revelou que uma base de espionagem conjunta da NSA e da CIA funcionou em Brasília pelo menos até 2002. O monitoramento de telecomunicações e de correspondências eletrônicas era uma das atividades do esquema de espionagem, revelado a partir de documentos vazados pelo ex-agente da NSA Edward Snowden ao jornal inglês The Guardian e também a partir de documentos obtidos e divulgados pelo WikiLeaks.
Para o deputado José Genoíno (PT-SP), a soberania brasileira e as garantias individuais estão sendo violadas pelo esquema de espionagem em massa dos EUA. “As revelações são graves e mostram que o princípio da soberania deve ser defendido com muita vigilância e com o avanço das tecnologias de informação, principalmente na área satelital. A espionagem em massa está passando por cima da Constituição, dos direitos de soberania e dos direitos individuais. Vivemos um ‘Big Brother’ no qual quem tem mais poder domina os demais”, disse o parlamentar, que foi assessor especial do Ministério da Defesa.
Para Genoíno, o Brasil precisa tirar lições desse caso, que “atesta a necessidade de termos um satélite geoestacionário próprio, que servem tanto como ‘olhos’ sob o Brasil, como também sistema de prevenção”.
Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), a prática dos EUA “merece o nosso inteiro repúdio” e é uma violação à privacidade dos cidadãos brasileiros. “Nós vivemos um momento grave na diplomacia internacional. Os Estados Unidos estão voltando ao tempo da Guerra Fria. Hoje não há justificativa diante da conjuntura internacional para que os Estados Unidos se portem assim. Aliás, não havia justificativa naquela época, muito menos agora”, criticou Amauri.
Marco civil – Em sua nota, Nelson Pellegrino citou a discussão sobre o marco civil da Internet e disse esperar “que esse episódio sirva para acelerar a tramitação das matérias pertinentes, de modo a conferir maior segurança e liberdade às nossas comunicações”.

Fonte: Liderança do PT na Câmara

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Jeová o deus ET e a origem da maçonaria

 

 

As Origens da Maçonaria e o Templo de Salomão
O Clã de Yahwéh/Enlil – Deus da tempestade
O mais antigo relato de Yahwéh ocorreu por volta de 3500 anos atrás. Ele
era a divindade tribal de um pequeno clã de pessoas que trabalhavam os metais e
viviam nas montanhas da Península do Sinai, entre o golfo de Suez e o Golfo de
Acaba. É um lugar remoto e inóspito com poucos recursos, além de pedras preciosas
e minerais dispersos que têm sido extraídos de lá desde do início das
civilizações. Era o clã cainita, procuravam minerais para extrair, sendo uma
vida muito dura. O Antigo Testamento fala de sua grande habilidade na arte de
trabalhar tanto o ferro quanto o bronze para inúmeras finalidades.

Os cainitas tiravam seu nome da crença de que eram descendentes de Caim,
filho de Adão e Eva, e o deus deles era Yahwéh, que era considerado uma
divindade da tempestade das Montanhas do Sinai.
Não por acaso Moisés viveu ali, havia trabalhando para os cainitas como
pastor, por pelo menos 40 anos. Era um andarilho barbado, originalmente um
general bem barbeado do exército egípcio e importante membro da corte real até
cometer um assassinato e entrar fugido no deserto do Sinai. Moisés casou com
Séfora, que era filha do Jetro, ou sumo sacerdote e chefe dos cainitas. Moisés
e o irmão Aarão tinham também sido iniciados no sacerdócio dos cainitas e
começado a cultuar seu deus, Yahwéh (provavelmente um desvio das tradições
sumério-acadianas e Babilônicas).
Moisés, Josué e Davi – A Invasão de Canaã
Um grupo liderado por Moisés, e mais tarde por seu sucessor Joshua (Josué)
– palavra hebraica para Salvador -, avançou para o leste e para o norte até a
terra de Canaã, que mais uma vez estava prometendo ser “uma terra de fartura”.
Ao chegar, começaram a destruir cada lugarejo com que deparavam para se
apoderar da comida e do suprimento de água. O trecho seguinte é típico da
matança para qual parecem ter sido instruídos por Yahwéh:

Disse-me então Yahwéh: “Eis que já comecei a entregar-te a Seon,
juntamente com sua terra. Começa a conquista para tomar posse da sua terra”.
Seon saiu ao nosso encontro com todo o seu povo, para batalhar em Jasa. Yahwéh,
nosso deus, no-lo entregou e nós o vencemos, bem como seus filhos e todo seu
povo. Apossamo-nos então de todas as suas cidades e sacrificamos cada uma delas
como anátema: homens mulheres e crianças, sem deixar nenhum sobrevivente,
exceto o gado, que tomamos para nós como despojo, como também o saque das
cidades que conquistamos.
Ao que parece, seguindo instruções explícitas de Deus, cada homem mulher
e criança foi assassinado e seus bens saqueados em vilas e cidades numerosas
demais para serem listadas.
O tempo se passou e Yahwéh e seu povo ocuparam boa parte da “terra
prometida”. Mais de quatro séculos depois, o povo eleito de Yahwéh chegou a
cidade Santa de Jerusalém, que foi submetida a Davi, rei dos israelitas.
Afirma-se que Davi encarregou 30.000 homens de escoltar a Arca e seu conteúdo
divino para sua nova capital. Para cumprir a etapa final da jornada, a casa
móvel de Yahwéh foi colocada num carro novo, conduzido por Oza e Aio, filhos de
Abinadab.
Enquanto o carro seguia adiante, Oza de alguma maneira invadiu
acidentalmente o espaço pessoal de Yahwéh e morreu instantaneamente numa bola
de fogo. Davi ficou muito irritado com a divindade temperamental e decidiu
prosseguir. Depois de algum tempo, no entanto, foram feitos arranjos para que a
viagem continuasse e Davi fez o melhor que pode para agradar a Yahwéh,
sacrificando um boi a cada seis passos, e no tradicional estilo cananeu, com
música e seu pessoal dançando em volta do carro enquanto ele seguia
tropegamente à frente.
A Ascensão de Salomão
Na chegada a Jerusalém, Davi decidiu construir um templo para Yahwéh e
sua arca num local acima da cidade, que teria sido o ponto exato onde Abraão
pretendera sacrificar o filho Isaque, talvez quase 1000 anos antes, como
descrito no capítulo 22 do Genêsis.
Os israelitas se instalaram em sua nova cidade capital e conforme o 2º
livro de Samuel, Davi logo se apaixonou por uma bela mulher chamada Betsabeia,
que tinha visto de sua janela quando ela estava no banho. Betsabeia era esposa
de Urias, um dos oficiais de Davi, mas mesmo assim o rei fez com que a
trouxessem para seus aposentos onde teve prontamente relações com ela. Isso
resultou numa gravidez e o rei astuciosamente decidiu chamara Urias do campo de
batalha para que relaxasse, se banhasse e tivesse algum tempo para visitar a
esposa – na esperança de que a gravidez fosse atribuída a Urias.
Mas Urias recusou a oferta do rei. Dizendo que não poda “ir para minha
casa, para comer, beber e me deixar com minha esposa” enquanto seus
companheiros soldados estavam numa situação miserável, ao relento no campo de
batalha. Não podendo se arriscar a ser alvo da ira de um popular general, Davi
tomou providências para que Urias fosse colocado na frente de combate, onde
logo foi morto.
Davi tomou Batsabeia como esposa, que posteriormente deu à luz o filho
dos dois mas a criança morreu, a despeito das muitas preces de Davi a Yahwéh.
Betsabeia, no entanto, deu logo outro filho a Davi. Conforme o 2º livro
de Samuel, 12,25, deram-lhe o nome de Jedidias, que significa “amado de
Yahwéh”, embora o versículo anterior diga que a criança foi chamada de Salomão
(Shelomoh em hebraico). Vários estudiosos sugeriram que seu nome normal era
Jedidias e que só tomou o nome de Salomão quando o reino que coubera a Davi
durante 40 anos chegou ao fim e o trono foi ocupado por ele. Essa interpretação
faz muito sentido porque “Salomão” é um nome cananeu, que celebrava o velho deus
da cidade. Shelomoh era uma espécie de jogo de palavras relacionado com Salém,
nome original de Jerusalém – significando o planeta Vênus -, que por sua vez
estava associado com a paz.
A ascensão de Salomão ao trono teve lugar em 971 a.c. ou possivelmente
no início do ano seguinte. Durante seu reinado de 40 anos, Salomão se cercou de
todo luxo e toda grandeza externa de um típico monarca cananeu, mantendo 700
esposas e 300 concubinas. Salomão é lembrado de que seus primeiro anos
trouxeram grande prosperidade e influência para o pequeno reino israelita.
Juntamente com a tradicional devoção israelita a Yahwéh, Salomão cultuava uma série de outros deuses. A ideia de que o deus tribal de Israel era o único deus existente ainda não havia criado raízes. O próprio Salomão não via incoerência em sua devoção a uma série de divindades.

Entre as práticas mais desagradáveis adotadas por ele estava sacrifício
dos filhos ao deus Moloque, uma antiga divindade solar cananeia. Acreditava-se
que fosse um procedimento necessário para os cananeus que quisessem ser
verdadeiros reis – designados e habilitados pelos deuses do céu. Foi uma
prática que a nação israelita levaria a termo durante centenas de anos antes de
abolir de vez o procedimento e inventar técnicas menos grotescas de definir o direito ao trono.
A palavra Moloque deriva da raiz Malak, significando rei. Moloque
significa literalmente o ato de se tornar ou ser o monarca, reinando sob a
autoridade dos deuses.
Salomão e seu governo prospera e ele entrou em uma aliança com Hiram I,
rei fenício de Tiro, que lhe deu grande auxílio em suas extensas obras de
construção – muito particularmente no grande templo onde Yahwéh poderia
residir.
A Estrela Shekinah
A monarquia politeísta de Salomão exigia um templo que fizesse conexão
com os deuses – uma espécie de “centro de comunicações” que desse ao governante
“um canal para o reino dos deuses nos céus”. A chave para uma tal construção se
encontrava numa compreensão da astronomia e, muito particularmente, nos
movimentos a longo prazo do planeta Vênus – a deusa Astarte.
O culto da deusa Astarte (Ishtar, Asherat, Anat, Asherat, Baalat-Gebal,
Ashtar) era de suma importância para Salomão. Astarte estava relacionada com a
fertilidade, a sexualidade e a guerra. Em alguns cultos na palestina foi
relacionada como esposa de Yahwéh, pelo nome Asherah.

Vênus é de longe o objeto mais brilhante do céu depois do Sol e da Lua eaparece pouco antes do amanhecer, como “estrela da manhã”, ou logo depois do
anoitecer, como “estrela vespertina”.
A cada oito anos Vênus retorna ao mesmo ponto no céu, mas as estrelas
que estão no fundo são agora diferentes; astronomicamente falando, Vênus
cumpriu um quinto do caminho através do zodíaco – terminando onde havia
começado. A cada 40 anos Vênus executa uma volta completa no zodíaco –
terminando onde havia começado. Esse movimento é muito preciso, sendo um
ótimo calendário aos sacerdotes. Ao viajar através dos céus, o planeta parece
desenhar uma estrela de cinco pontas em volta do Sol – e essa é a base do
pentagrama.
Como os reis antes e depois dele, Salomão sabia que cada aspecto
importante da vida era governado por aquele período divino de 40 anos,
como registra o Antigo Testamento:
Moisés conduziu o povo pelo deserto durante 40 anos, desde a
idade de 80 anos (início do terceiro ciclo de Vênus) até sua morte aos 120 (fim do terceiro ciclo);
Por todo o antigo testamento Deus frequentemente permite que a terra repouse por 40 anos;
Israel agiu mal e Deus lhe deu um inimigo de 40 anos;
Eli foi juiz de Israel por 40 anos; Saul, o primeiro rei ungido de Israel, tornou-se rei aos 40 anos de idade e governou por exatamente 40 anos; Isbaal tinha 40 anos quando começou seu reinado;
O rei Davi governou 40 anos.
Salomão sabia que ele próprio só poderia reinar por 40 anos, e
assim o fato se realizou.
Havia apenas um poder astral maior que Vênus e seu ciclo de 40 anos;
era a sagrada Shekinah. Esta brilhante “estrela” apareceria no céu em
períodos de cada 12 ciclos de Vênus – a cada 480 anos. Ela se mostraria
várias vezes durante alguns anos antes de desaparecer de novo.
Shekinah é causada pela conjunção dos planetas Mercúrio e Vênus – o que
significa que, vistos da Terra, eles se sobrepõe e parecem uma única estrela,
extremamente brilhante.

Acreditava-se (ou ainda acredita-se) que o aparecimento da Shekinah
anunciava os momentos mais notáveis da história israelita e judaica. Uma
particular importância tinha lugar a cada 1.440 anos -, quando o brilhante
objeto está exatamente no mesmo lugar dentro do zodíaco. Um tal aparecimento da
Shekinah deveria cair no solstício de inverno de 967 a.c. e Salomão ordenou que
o terreno fosse limpo no topo da colina ao norte da cidade, para o lançamento,
exatamente naquele dia, da pedra fundamental do templo outrora idealizado.
Segundo os cálculos sacerdotais, a divina Shekinah apareceria no ainda escuro
céu matutino como um farol brilhante, pouco antes da aurora.
Aquela data, diziam os sacerdotes, estaria ocorrendo precisamente 1440
anos após a arca de Noé, que quando as nuvens de tempestade do Dilúvio
finalmente se separaram a “luz” divina brilhou por entre elas.
Salomão e os sacerdotes acreditavam que o aparecimento anterior da
Shekinah, 480 anos antes, tinha ocorrido quando Moisés conduziu o povo através
do Mar Vermelho.
A Shekinah era a junção do masculino (Yahwéh) e o feminino (Astarte ou
Asherah). Representava o feixe de luz masculino penetrando o solo feminino
fértil.
A motivação de Salomão era certamente mais complexa que um simples
desejo de cumprir a vontade de seu pai, Davi, construindo um templo em
Jerusalém para venerar Yahwéh. Ele queria mais que isso: queria um templo que
funcionasse como um máquina para produzir uma resposta à luz da Shekinah. Uma
espécie de comunicação entre a humanidade e os deuses.
Salomão precisava de um dispositivo Shekinah que o conectasse, por meio
do seu deus Yahwéh (uma espécie de roteador?), com o cosmos acima (
Aqui vemos a concepção de que Céu não é espiritual e sim material, o que reforça a
tese de que os deuses eram extraterrestres). Infelizmente, nenhum sacerdote
da tribo de Israel conseguiria construir tal estrutura. Foi necessário chamar
estrangeiros mais especializados, o que dará início ao embrião da maçonaria.
Hiram Abiff, o primeiro Maçon
Por não ter mão de obra especializada, Salomão teve de pedir a Hiram, o
rei da cidade-estado fenícia de Tiro, no atual Líbano, para ajudá-lo. A Fenícia
foi o primeiro grande grupamento étnico caucasiano (ariano) a ser formado como
descendente consanguíneo da Fraternidade Babilônica, um grupo que
remonta as épocas mais remotas da civilização humana. Detentor absoluto dos
Antigos Mistérios, e fundadores das “Escolas de Mistérios”. Iniciou-se como um
grupo nas montanhas do Cáucaso, os chamados arianos, e influenciaram a maioria
das culturas antigas, da Grécia até a Índia (em uma matéria posterior falareimais sobre está Fraternidade).
Hiram cedeu engenheiros, trabalhadores qualificados e matéria prima
adequada. Em troca, Salomão taxou violentamente o povo, extraindo produtos como
azeite, trigo e vinho para serem mandados a Tiro.
Astarte era divindade principal da cidade de Tiro, portanto os
sacerdotes fenícios tinham um conhecimento inigualável dos movimentos de Vênus,
mesmo em comparação a egípcios e babilônicos. Os habitantes de Tiro eram ricos
e cultos, um modelo para Jerusálem.
O homem enviado pelo rei fenício com a incumbência de edificar o novo templo em Jerusalém foi Hiram Abiff: mestre artesão e alto sacerdote. Todos os pedreiros selecionados por ele para
construir o templo eram também sacerdotes e veneravam vários deuses.

Com a ajuda de Hiram Abiff, a pedra fundamental do novo templo foi
devidamente lançada em 967 a.c., quatro anos depois de Salomão ter subido ao
trono de Jerusalém e dois anos depois de Hiram ter se tornado rei de Tiro.
O Centro exato do templo tinha de ser erguido no terreno alto ao norte
da cidade, que agora faz parte do Monte do Templo, para que a luz do sol nascente,
durante todo o ano, irrompesse no horizonte em pontos precisos sobre a encosta
da colina leste. O sol se levanta exatamente a leste duas vezes por ano, uma na
primavera e outra no outono, nos dois equinócios, quando há exatamente 12 horas
de luz do dia e 12 horas de escuridão.
A localização de Jerusalém não era acidental, pois trata de um lugar
ideal para observar o nascer e o pôr do sol. O ângulo das sombras projetadas
pelo sol nascente e poente varia de acordo com a longitude. No Equador, cada dia
é mais ou menos igualmente dividido em luz e escuridão e o dia surge exatamente
a leste e se põe exatamente a oeste. Nos pólos, o sol nunca se põe no verão e
nunca surge no inverno. No meio desses extremos, o ângulo entre os dois
solstícios aumenta à medida que a pessoa se afasta do Equador. A latitude de
Jerusalém é 31º47’ norte, que significa que o ângulo das sombras projetadas
pelos solstícios de inverno e verão é precisamente de 60 graus!
Para observar isso, só se precisava desenhar um círculo no solo e
colocar uma estaca vertical no leste e outra a oeste. Na manhã do solstício de
inverno, a estaca leste projetaria uma sombra de 30 graus ao norte do centro e
nessa noite a estaca do oeste projetaria uma sombra de 30 graus ao sul do
oeste.
Aconteceria o aposto no solstício de verão, criando uma forma de
diamante dentro do círculo. Uma linha norte-sul cruzando os dois ângulos produz
um sinal indicativo que é único para essa latitude – e em Jerusalém forma a
perfeita estrela de seis pontas que é conhecida como Selo de Salomão ou Estrela
de Davi. Esse símbolo é um diagrama solar, que celebra a posição geográfica de Jerusalém.
Hiram Abiff, como bom sacerdote fenício, e adorador da deusa
Astarte/Asherah, não queria somente que o Templo se limitasse aos padrões
básicos do nascer e do pôr do sol. O nome Jerusalém na língua cananeia
significa “fundação para observar a ascensão de Vênus e Hiram queria calcular
os movimentos de Vênus e dos padrões extremamente complexos da Shekinah quando
ela se ergue à frente do sol.
Imaginem o momento em que a Shekinah chegou, como previsto, em 967 a.c.,
1440 anos depois do Dilúvio, no momento em que a pedra fundamental do novo templo
era lançada. A estrela da manhã surgiu rapidamente e iluminou toda a paisagem
por durante dez minutos, e os espectadores de joelho ficaram maravilhados.
Segredos do Templo
Conhecimento é poder, e os israelitas esperavam que Hiram Abiff
revelasse a eles os segredos da astronomia e como chegar até os deuses.
O Antigo Testamento não se detém nos detalhes do trabalho da construção
do templo, mas surpreendentemente as tradições orais da Maçonaria o fazem. Eles
descrevem os acontecimentos cercando a construção do templo do rei Salomão em
considerável detalhe e o ritual maçônico do Terceiro Grau é uma parte importante dessa informação.

No ritual do Terceiro Grau da Maçonaria diz que o rei Salomão, o rei
Hiram e Hiram Abiff foram três Grandes Mestres. Isso sugere que ocupavam lugar
numa ordem secreta que estaria de alguma maneira conectada à Maçonaria ou seria
análoga a ela. Diz-se que eles se encontravam numa câmara secreta diariamente
sob o “sacrário” do Templo – o santuário interno onde ficava a Arca da Aliança.
Essa câmara se conectava por um corredor ao palácio de Salomão, na cidade do
sul.
Segundo a cultura maçônica, como expressa no rito de Terceiro Grau,
quando o templo estava quase completo, quinze veteranos pedreiros-sacerdotes
israelitas, que estavam trabalhando como feitores, começaram a se preocupar com
o fato de ainda não possuírem os segredos e decidiram recorrer a todos os meios
para obtê-los – mesmo se isso significasse recorre à violência. Esse
conhecimento tão importante estava relacionado com o poder de capturar a luz da Shekinah dentro do templo.
Esses pedreiros-sacerdotes resolveram preparar uma emboscada para Hiram
e arrancar seus segredos pela força. Mas doze dos quinze acharam que isso era
errado e saíram da trama. Sobraram três conspiradores que se colocaram nas
entradas do templo, ao leste, norte e sul, e esperaram que o mestre chegasse
para venerar o deus Sol. Sabiam que El sempre fazia isso quando dava meio-dia,
quando o sol estava no zênite.
Tendo concluído suas orações, Hiram tentou retornar pela entrada sul,
onde foi desafiado pelo primeiro dos sacerdotes que, segundo a lenda, tinha se
armado com uma pesada régua de prumo. Erguendo a arma de modo ameaçador, exigiu
ser inteirado dos segredos de um Mestre Maçom, advertindo que a conseqüência de
uma recusa seria a morte.
Hiram Abiff respondeu que aqueles segredos só eram conhecidos por três
pessoas no mundo e que, sem o consentimento e cooperação dos outros dois (o rei
Hiram e o rei Salomão, não poderia, nem queria, divulgar os segredos e que
preferia ser executado a trair a confiança sagrada depositada nele. O feitor,
então, dirigiu um violento golpe para a cabeça de Hiram, mas não conseguiu
acertar sua testa e só atingiu de raspão na têmpora direita, o que fez o mestre
cambalear e cair sobre o joelho esquerdo. Recuperando-se do choque, Hiram
avançou para a entrada norte.
Lá foi abordado pelo segundo dos conspiradores, que estava armado com um
prumo. Hiram novamente repeliu a exigência que o homem fazia de conhecer os
segredos e foi imediatamente atingido por um violento golpe, dessa vez na
têmpora esquerda, que o fez cair no chão apoiado no joelho direito. Hiram
cambaleou, fraco e sangrando, para a entrada leste, onde o terceiro conspirador
armado com uma marreta atingiu-o com um golpe fatal na testa.

A ausência de Hiram logo foi percebida, e alguns dos sacerdotes mais
antigos foram contar a Salomão sobre o desaparecimento do mestre. No mesmo dia
doze artesãos que tinham originalmente se juntado à conspiração compareceram
diante do rei e fizeram uma confissão voluntária de tudo que sabiam.
O rei Salomão selecionou quinze dos seus melhores homens e ordenou-lhes
que fizessem uma busca cuidadosa de Hiram. Muitos dias transcorreram em busca
infrutífera até que um dos homens agarrou-se a um arbusto que, para sua
surpresa, saiu facilmente do solo. Ao examinar mais de perto, ele descobriu que
a terra fora recentemente revolvida e , cavando alguns centímetros com seus
companheiros, logo encontrou o corpo de Hiram.
O rei Salomão ordenou que os homens lavassem o corpo de Hiram Abiff para
um sepultamento adequado. Os assassinos foram encontrados em uma caverna e
confessaram o crime. Salomão os sentenciou a uma morte terrível.
O templo foi finalmente concluído, mas diz-se no ritual maçônico que os
verdadeiros segredos continuaram perdidos, até os dias de hoje (será?).

Uma Nova Ordem Surge


Após esse triste episódio o rei Salomão convocou uma assembléia de todos os sacerdotes que viviam em sua terra e pronunciou o julgamento de que todas as crenças e deuses eram parte de uma única verdade integral. Ele é Ela e Ela é Ele; a luz Shekinah é a verdadeira
luz de todas as verdades.
Todos os deuses são apenas fragmentos de uma singularidade integral, que
é a mesma única e divina. Exatamente como cada pessoa faz parte da humanidade.
Salomão respeitava as tradições de Enoque, que antigamente eram para
muitos judeus ainda mais importantes que as de Moisés.
Enoque esteve na Terra 2.000 anos antes de Moisés, e a existência do
clero enoquiano retrocede até muito antes de haver qualquer conceito de
judaísmo. Há um grau maçônico chamado “O Real Arco de Enoque”, e, também o
famoso Livro de Enoque. Por volta de 500 d.c. as cópias deste livro foram
destruídas, restando apenas os originais hipoteticamente no Vaticano. Porém,
por uma ironia do destino, ou porque Eles quiseram, foram encontrados cópias
nos famosos Manuscritos do Mar Morto e decifrados há mais de 50 anos
O rei Salomão decidiu empossar uma nova ordem sacerdotal baseada nos mistérios e ritos do clero enoquiano. A missãodeles era instaurar uma Nova Ordem Mundial, onde os deuses seriam vistos comoparte de um só. Essa nova divindade suprema é o Deus dos modernos judaísmo, cristianismo e islã, ou seja, essa Nova Ordem foi instaurada com gigantesco
sucesso e perdura até os dias de hoje.
Os segredos da ordem sacerdotal de Salomão seriam passados de pai para
filho, e o clero deveria ficar invisível ao homem comum. Sua missão era
construir um mundo em que usariam sua influência para assegurar que todos os
deuses fossem dignificados para glória da divindade máxima. Sua tarefa era
unificar o mundo inteiro numa sociedade única, onde Deus governasse por meio do
rei, seu regente na Terra. Deviam alcançar esse objetivo por qualquer meio,
incluindo o uso criterioso do dinheiro, influência política e, se tudo mais
falhasse, a força (a mais utilizada).

O centro dessa nova grande ordem ia ser Jerusalém.
Esses sacerdotes enoquiano deviam se transformar num clero hereditário
que transmitiria seu antigo conhecimento às novas gerações. E, 2500 anos mais
tarde, esse corpo sacerdotal continua suas obras sob a capa de uma ordem
chamada Maçonaria.
Conclusão
Considerando as transformações na humanidade, vemos que essa Nova Ordem
Mundial de Salomão, surgida há milênios, foi a iniciativa de maior sucesso na história da civilização humana.
Sendo assim, Salomão torna-se um dos maiores líderes da história da humanidade, e não apenas o rei de uma pequena tribo. Suas atitudes e pensamentos mudaram a trajetória neste planeta. Será que ele teve ajuda externa?
Sim. Foram comandados pelos arianos da Nobreza Negra da Fenícia,
ligados a Fraternidade Babilônica, que por sua vez tinham ajuda externa,
e aprenderam muito nas montanhas com os deuses e inteligências superiores do
universo.
Ao mesmo tempo livros que descrevem a vida de Salomão, como o Kebra
Nagast, mostram este rei absoluto e respeitado, viajando em seus carros
voadores e utilizando dispositivos engraçados como a estranha “zion” para falar
com Deus. Uma tecnologia impossível para época. Ajuda externa? Sim. Está bem
documentado.
O Livro de Enoque é outro grande mistério, contém grandes verdades e um
retrato de uma época onde “anjos” e humanos viviam e copulavam. Foi
parcialmente destruído e guardado pelos poderosos, que não esperavam o “achado”
do Mar Morto. Neste livro a uma lista do nome dos anjos decaídos e suas
profissões, assim como dos anjos que bisbilhotavam em nome de Deus. Salomão
tinha profundo respeito por esse livro, e com certeza conhecia a verdadeira
natureza dos anjos e neflins, assim como seus sacerdotes.
É parte do plano fazer com que todos acreditem na existência de apenas
um Deus, porém nem mesmo os fundadores deste pensamento acreditavam nesta
possibilidade. Eles deixaram símbolos e algumas pistas na própria bíblia, para
aqueles poucos que querem descobrir a verdade, ou tem capacidade para
conhecê-la.
Eles sabiam que os deuses não eram espirituais, e isso é claro. O que
será que procuravam na iluminação da Shekinah? A representação de uma luz vinda
do céu, assim como os deuses faziam com seus carros?
A Nova Ordem Mundial foi implantada aos poucos, e nós estamos no centro
dela, não há para onde correr. Eles criaram uma espécie de Matrix, uma
blindagem de desinformação, para que não tenhamos chance de chegar perto da

verdade que eles escondem. A maioria das pessoas não tem capacidade dedistinguir o que foram condicionadas a pensar e o que são pensamentos próprios.
Isso é uma triste condição, um legado tão forte que nem Salomão esperava.

Aos poucos alguns poucos batalhadores vão esclarecendo fatos que
aconteceram na origem de nossa espécie, antes da existência destas ordens
dominadoras, antes da existência destas sociedades de poderosos que buscam
controlar as mentes humanas, antes desta nuvem escura que caiu sobre o mundo,
que não permite que vejamos o horizonte. Que não permite que vejamos nossa
condição perante o universo e nossa própria essência.


Por Alan Vieira - Comunidade Ufologia Facebook