domingo, 14 de setembro de 2025

Agência Brasil: CPMI do INSS aprova quebra do sigilo bancário de investigados

 

Entre os pedidos está o do ex-presidente do instituto
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 11/09/2025 - 15:22
Brasília
Brasília (DF), 11/09/2025  - Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS  para  ouvir o depoimento do ex-presidente do INSS e ex-ministro do Trabalho e Previdência José Carlos Oliveira (Ahmed Mohamad Oliveira Andrade).  Foto: Lula Marques/Agência Brasil
© Lula Marques/Agência Brasil

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso que apura a cobrança ilegal de mensalidades associativas descontadas dos benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a milhões de aposentados e pensionistas aprovou, nesta quinta-feira (11), cerca de 400 pedidos de informações e de quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático de suspeitos de envolvimento na fraude bilionária.

Os 16 deputados federais e 16 senadores que integram o colegiado acordaram requisitar informações sobre registros de entrada e saída de investigados em órgãos públicos; indícios das irregularidades reunidos pelo INSS, pela Polícia Federal (PF) e pela CGU, e a quebra dos sigilos de pessoas, associações, entidades associativas e empresas investigadas no âmbito da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril

Entre os sigilos que serão quebrados, estão os dos empresários Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e Maurício Camisoti, e o do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto. Na semana passada, a CPMI já tinha aprovado os pedidos de prisão preventiva de Antunes, Camisoti, Stefanutto e de outros 18 investigados.

“Queremos saber exatamente onde está todo este patrimônio, tudo o que foi roubado da Previdência”, disse o presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), ao explicar a finalidade dos pedidos aprovados nesta quinta-feira.

“São requerimentos que pedem informações e a quebra de sigilos de todas as associações que estão sendo investigadas, todas as empresas para as quais foram repassados recursos, todos os sócios e pessoas envolvidas direta ou indiretamente”, disse Viana a jornalistas, assegurando que o compromisso dos 16 senadores e 16 deputados federais titulares da comissão, bem como de seus respectivos suplentes, é desvendar “com clareza a participação de cada uma das pessoas e entender como o dinheiro saiu do INSS e desapareceu”.

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Após aprovar os requerimentos, os integrantes da CPMI ouviram o depoimento do ex-ministro da Previdência Social e ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Ahmed Mohamad Oliveira. Ele presidiu o INSS de novembro de 2021 a março de 2022, quando assumiu o comando do Ministério da Previdência Social, onde permaneceu até o fim do governo de Jair Bolsonaro, em 31 de dezembro de 2022. Na época, ele atendia pelo nome de José Carlos Oliveira, o qual conseguiu alterar recentemente, por motivos religiosos.

Em seu depoimento, Oliveira afirmou que o INSS não tem condições de fiscalizar os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) que a autarquia firma com outras organizações da administração pública e com entidades da sociedade civil e que, apesar de ser um servidor de carreira do instituto e de ter ocupado cargos de comando na autarquia, só soube das irregularidades nos descontos de milhões de benefícios previdenciários quando a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Sem Desconto, em abril deste ano.

sábado, 13 de setembro de 2025

Brasil247: MP pede ao TCU suspensão dos salários de Bolsonaro e militares condenados na trama golpista

 

Com base no Portal da Transparência, o subprocurador Lucas Rocha Furtado afirmou que os vencimentos chegam a R$ 38 mil por mês

Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno (ministro do GSI) e militares (Foto: Fernando Frazão - Agência Brasil)
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247 - O subprocurador-geral junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, manifestou nesta sexta-feira (12) a sua posição favorável à suspensão imediata da remuneração de Jair Bolsonaro (PL) e de outros militares condenados pelo Supremo Tribunal Federal na investigação sobre a trama golpista. A informação foi publicada na coluna de Mônica Bergamo.

De acordo com o subprocurador, a manutenção dos pagamentos, que chegam a pelo menos R$ 38 mil mensais, segundo o Portal da Transparência, viola os princípios da moralidade administrativa e da eficiência.

O posicionamento do subprocurador vale para quatro dos oito réus condenados pelo STF - Bolsonaro (capitão da reserva do Exército), os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto,  Paulo Sérgio Nogueira, e o almirante Almir Garnier.

Segundo Furtado, o recebimento de salários por esses militares são um "paradoxo jurídico e ético". "O Estado continua financiando indivíduos que atentaram contra sua própria existência e contra os valores democráticos que deveria proteger".

https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/mp-pede-ao-tcu-suspensao-dos-salarios-de-bolsonaro-e-militares-condenados-na-trama-golpista

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Brasil247: Militares tratam ameaça de Trump de usar força militar contra o Brasil como bravata

 

Generais avaliam que eventual resposta dos EUA se dará por sanções econômicas, não por meios bélicos

Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, D.C. - 3/9/2025 (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

247 - As ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de utilizar a força militar em represália à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro são vistas por integrantes da cúpula das Forças Armadas brasileiras como uma “bravata”. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles, em coluna assinada pela jornalista Andreza Matais.

A avaliação entre generais é de que uma resposta efetiva de Washington viria por meio de novas sanções econômicas ou da ampliação da lista de autoridades brasileiras enquadradas pela Lei Magnitsky. A hipótese de uso de caças ou navios de guerra, levantada por aliados de Bolsonaro, é considerada improvável pelos militares.

Eduardo Bolsonaro cita caças e navios de guerra

Em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse acreditar que, em um cenário de aprofundamento da crise política, os EUA poderiam enviar “caças F-35 e navios de guerra ao Brasil”.

Casa Branca endurece discurso

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavit, reforçou que o presidente Donald Trump “não tem medo de usar meios militares para proteger liberdade de expressão”. Apesar disso, analistas especializados em defesa avaliam que o governo norte-americano tende a agir primeiro com medidas diplomáticas e sanções econômicas.

A jornalista Monica Gugliano, especialista em assuntos militares, afirmou ao Metrópoles que a leitura entre generais é de que o discurso mais duro serve como recado político, mas não deve se traduzir em ações bélicas. “A ameaça de usar meios militares foi lida como bravata”, disse.

Para os militares brasileiros, a retórica agressiva de Trump busca reforçar apoio político interno e externo, mas não representa, no curto prazo, risco real de intervenção militar direta no Brasil.

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Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/militares-tratam-ameaca-de-trump-de-usar-forca-militar-contra-o-brasil-como-bravata

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Brasil247: STF FAZ HISTÓRIA E CONDENA BOLSONARO


Voto da ministra Cármen Lúcia, do STF, sacramentou o destino de Bolsonaro. Resta estabelecer o tamanho da pena e o voto de Zanin

Jair Bolsonaro e Cármen Lúcia (Foto: Reuters | Victor Piemonte/STF)
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André Richter - Repórter da Agência Brasil - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta quinta-feira (11) maioria de votos para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados na ação penal da trama golpista.

A maioria foi formada com o voto da ministra Cármen Lúcia. Com o entendimento da ministra, o placar pela condenação de todos os réus está em 3 votos a 1. Falta o último voto, que será proferido em seguida pelo ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado.

Nas duas sessões anteriores, Alexandre de Moraes e Flávio Dino se manifestaram pela condenação de todos os réus. Luiz Fux absolveu Bolsonaro e mais cinco aliados e votou pela condenação de Mauro Cid e o general Braga Netto pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito. 

O tempo de pena ainda não foi anunciado e será definido somente ao final dos votos dos cinco ministros, quando é feita a chamada dosimetria. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 30 anos de prisão em regime fechado.

Voto 

Em sua manifestação, a ministra disse que o julgamento da trama golpista remete ao passado do Brasil, com rupturas institucionais. 

"O que há de inédito nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro na área das políticas públicas dos órgãos de Estado", afirmou.

Cármen Lúcia também destacou que Bolsonaro e os demais réus não podem questionar a legitimidade da Lei 14.197/21, norma que definiu os crimes contra a democracia e que foi usada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para basear a acusação. 

A norma foi sancionada pelo ex-presidente e pelos réus Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno, ex-integrantes do governo. 

“Não é apenas legitima [a lei], como ainda não se pode dizer que se desconhecia que tentaram atentar contra a democracia. Quatro dos oito réus são exatamente os autores, os que têm a autoria do autógrafo", disse. 

8 de janeiro

A ministra também disse que os atos golpistas foram fruto de um "conjunto de acontecimentos" contra a democracia.

"O 8 de janeiro de 2023 não foi um acontecimento banal, depois de um almoço de domingo, quando as pessoas saíram a passear", completou. 

"Prova cabal"

A ministra afirmou que há "prova cabal" da participação do ex-presidente Bolsonaro e dos demais acusados em uma "empreitada criminosa". 

"A procuradoria fez prova cabal de que o grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou um plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de prejudicar a alternância legitima de poder nas eleições de 2022, minar o exercício dos demais poderes constituídos, especialmente o Poder Judiciário", disse.

Acompanhe na TV 247: 

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https://www.brasil247.com/brasil/stf-forma-maioria-para-condenar-bolsonaro-por-liderar-organizacao-criminosa

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Agência Brasil: STF terá sessões extras para julgamento de Bolsonaro

 

Cristiano Zanin marcou sessões extra para quinta-feira (11)
André Richter - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/09/2025 - 16:37
Brasília
Primeira Turma do STF julga denúncia sobre o núcleo 1 da Pet12.100.
Foto: Rosinei Coutinho/STF
© Rosinei Coutinho/STF
VO ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou sessões extra da Primeira Turma da Corte, na próxima quinta-feira (11), para o julgamento do núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados.

A decisão de Zanin, que é presidente do colegiado, foi tomada após o relator da ação penal, Alexandre de Moraes, solicitar o agendamento de mais uma sessão para julgamento do caso. Já estavam agendadas sessões para os dias 9, 10 e 12 de setembro. 

O julgamento começou nesta semana, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus.

A partir de terça-feira (9), colegiado vai iniciar a votação que pode condenar Bolsonaro e os demais acusados a mais de 30 anos de prisão.

Com a decisão de Zanin, o julgamento terá mais quatro dias. Em três deles, serão realizadas sessões pela manhã e à tarde. Para viabilizar a sessão dupla na próxima quinta-feira, o STF cancelou a sessão do plenário que seria realizada às 14h. 

Agenda de sessões:

Dia 9 – às 9h e às 14h;
Dia 10 – às 9h;
Dia 11 – às 9h e às 14h; 
Dia 12 – às 9h e às 14h;

Acusações 

Pesam contra os acusados a suposta participação na elaboração do plano Punhal Verde e Amarelo, com planejamento voltado ao sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Também consta na denúncia da PGR a produção da chamada “minuta do golpe”, documento que seria de conhecimento de Jair Bolsonaro e serviria para a decretação de medidas de estado de defesa e de sítio no país para tentar reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Lula.

A denúncia também cita o suposto envolvimento dos acusados com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. 

Crimes

Os acusados respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 30 anos de prisão. 

A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A regra está prevista na Constituição. 

A suspensão vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro. 

Quem são os réus  

Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;

Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

Almir Garnier- ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

Paulo Sérgio Nogueira - ex-ministro da Defesa;

Walter Braga Netto - ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022;

Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Forum: 7 de Setembro: saiba o que pode e o que não pode durante desfile

 

Evento cívico-militar gratuito em Brasília terá como lema "Brasil Soberano"

Desfile de 7 de setembro em 2024.Créditos: Ricardo Stuckert / Por
Escrito en BRASIL el

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, está em fase de preparação para o Desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, com previsão de início a partir das 9h do próximo domingo (7). O acesso da população às arquibancadas é gratuito e poderá ser feito a partir das 6h30. 

NÃO PODE - Quem for acompanhar o desfile deve estar atento aos itens que podem e não podem ser levados à Esplanada dos Ministérios. Entre os itens restritos, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, estão latas, copos, coolers e isopores; fogos de artifício e similares; artefatos explosivos, armas em geral e apontador a laser ou similares. O desfile não permite também a presença de animais em geral, com exceção de cães guia. 

PODE -  Por outro lado, é permitido que as pessoas levem lanches, biscoitos, frutas ou outros alimentos, além de água, suco ou outras bebidas (desde que não seja em garrafas de vidro). Também é permitido o uso de máscaras hospitalares, bem como de bonés e chapéus, além de protetores solares, desde que não sejam sprays ou aerossóis. No local do desfile haverá locais para hidratação, além de banheiros químicos. O metrô vai operar desde as 5h30. O transporte público no domingo será gratuito. 

Para evitar qualquer problema, confira abaixo a lista dos itens proibidos no desfile:

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Brasil247: Lula deve inaugurar novo centro de inteligência da Polícia Federal em Manaus

 

A inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) acontece na próxima terça-feira, com presença de autoridades federais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Otávio Rosso avatar
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Manaus, no Amazonas, na próxima terça-feira (9), para inaugurar o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) da Amazônia, uma importante iniciativa do governo federal no combate ao crime organizado na região. De acordo com informações da CNN Brasil, a cerimônia contará também com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O novo centro, que já iniciou suas atividades de maneira improvisada em junho, visa fortalecer a colaboração entre o Brasil e os países vizinhos na luta contra os crimes transnacionais.

Com uma estrutura que inclui seis andares, o CCPI já está operando em duas dessas áreas, com a participação inicial de investigadores brasileiros. Recentemente, no entanto, policiais de outros países começaram a chegar à unidade, o que sinaliza a ampliação das operações internacionais de combate ao crime organizado. As autoridades destacam que a inauguração do centro é um marco significativo no enfrentamento do crime na região amazônica, particularmente em relação a atividades ilegais como grilagem de terras, garimpo ilegal e tráfico de drogas.

O CCPI tem como objetivo ser um ponto central de inteligência, coordenando esforços de segurança pública no Brasil e nos países da América Latina que fazem parte da Amazônia Legal. Além disso, o centro estará envolvido em ações integradas para combater crimes ambientais, o tráfico de drogas e o contrabando, além de monitorar as atividades de facções criminosas que tentam se expandir pela região. Segundo autoridades próximas ao projeto, a estrutura do centro inclui áreas dedicadas à inteligência, operações, logística, videomonitoramento, gabinete de crise e uma sala de imprensa. Além disso, o projeto envolve a participação de representantes dos estados da Amazônia, como Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O centro faz parte do "Plano Amas: Amazônia: Segurança e Soberania", uma parceria entre o Ministério da Justiça e o Ministério do Meio Ambiente, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Autoridades acreditam que o novo centro será essencial no enfrentamento das crescentes ameaças do crime organizado, especialmente considerando a proximidade da Amazônia com as fronteiras internacionais do Brasil. 

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/lula-deve-inaugurar-novo-centro-de-inteligencia-da-policia-federal-em-manaus

terça-feira, 2 de setembro de 2025

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Brasil247: PF indicia bolsonarista que agrediu Flávio Dino em avião

 

Passageira foi contida após ofensas contra o ministro e responderá por injúria qualificada e incitação ao crime

Flávio Dino (Foto: Fellipe Sampaio/STF)
Paulo Emilio avatar
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247 - A Polícia Federal indiciou uma passageira que tentou agredir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino durante um voo de São Luís para Brasília. De acordo com a assessoria de Dino, o ministro não reagiu às provocações e permaneceu sentado, concentrado em seu trabalho. As informações são do g1.

A mulher, no entanto, começou a gritar frases como “o avião estava contaminado” e “não respeitava esse tipo de gente”, dirigindo-se em seguida até a poltrona do magistrado. Nesse momento, foi contida por um dos seguranças que acompanhava a viagem.

Segundo a nota divulgada pela equipe de Dino, a passageira chegou a apontar em direção ao ministro e afirmar “o Dino está aqui”, o que foi interpretado como uma tentativa de incitar outros passageiros a reagirem contra ele. A confusão foi contida pela tripulação, que acionou imediatamente a Polícia Federal.

Um agente da PF que estava de plantão no Aeroporto de São Luís entrou no avião, conversou com a equipe de segurança do ministro e registrou a ocorrência. Após o pouso em Brasília, a mulher foi advertida e conduzida para prestar depoimento.

Em nota, a Polícia Federal informou que a passageira foi indiciada por injúria qualificada — prevista no artigo 140 do Código Penal, em conjunto com o artigo 141, inciso II —, por ofender a dignidade de alguém em local público, e também por incitação ao crime, tipificado no artigo 286, que trata de estimular outras pessoas a cometer delitos.

A equipe do ministro classificou as agressões como “inaceitáveis”, ressaltando os riscos à segurança do voo e ao bem-estar dos demais passageiros. “Todas as medidas cabíveis foram adotadas pelas autoridades competentes”, afirmou a assessoria, destacando ainda que atitudes desse tipo comprometem a tranquilidade e a operação segura da aeronave.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/pf-indicia-bolsonarista-que-agrediu-flavio-dino-em-aviao

domingo, 31 de agosto de 2025

Forum: E no final, o PCC nunca esteve com o PT, estava na Faria Lima

 

São 40 fundos de investimento, R$ 52 bilhões em patrimônio, parceiros operando na bolsa B3 e domínio de toda a cadeia, da produção ao consumidor. Mas o governo Tarcísio não viu nada

Escrito em Opinião
E no final, o PCC nunca esteve com o PT, estava na Faria Lima
Prefeitura de São Paulo/Reprodução

Não houve um só dia na última década que integrantes do núcleo duro do bolsonarismo, ou simpatizantes dessa corrente ideológica autoritária, assim como os poucos entusiastas endinheirados ou pseudoendinheirados restantes da quase extinta direita “tradicional”, não saíram por aí, em entrevistas, debates ou mesas de bar, dizendo que “o PCC está junto com o PT”. Sim, na cabeça simplista e/ou mal-intencionada dessa gente, a “Geni” da política brasileira, o Partido dos Trabalhadores, sempre está fantasiosamente imputado nos mais diversos crimes e esquemas ilegais. É uma verdadeira obsessão por rotular a sigla do presidente Lula como “uma quadrilha’.

E foi assim que começou o dia de hoje, com a mesma bobajada, até que vieram os primeiros raios de sol e a sociedade brasileira ficou sabendo que o PCC estava, e está na verdade, na “Faria Lima”, queridinha dos bolsonaristas e da “direita liberal” (leia-se “entreguista”) como um todo. A maior operação policial da História do Brasil revelou que uma das mais colossais e estruturadas organizações criminosas do planeta estava praticamente em processo de fusão com o baronato do capital nacional, que atende por essa metonímia que remete à pomposa e luxuosa avenida paulistana onde estão instaladas as sedes de nove de cada dez corporações financeiras e multinacionais.

O Primeiro Comando da Capital, já previamente conhecido por operar em pelo menos 24 países, é o proprietário de 40 fundos de investimento operados a partir da Faria Lima, movimentando um patrimônio líquido de R$ 52 bilhões e com parcerias que proporcionam até negociação de ações na bolsa de valores de São Paulo, a B3. O PCC possui de inúmeras fintechs. Sim, você não leu errado: o PCC é dono de bancos, na Faria Lima.

Atuando em diversas áreas, mas sobretudo no ramo dos combustíveis, a Polícia Federal descobriu que os criminosos “empreendem” em toda a cadeia, desde a produção no campo, no caso do etanol, à base de cana, até a venda no bico da bomba de mais de mil postos de gasolina espalhados por oito estados do Brasil. O arcabouço que permite tudo isso funcionar é algo inacreditável: 1.600 caminhões, quatro usinas produtoras de álcool, um terminal portuário, pelo menos 100 imóveis adquiridos, seis propriedades rurais no interior paulista e uma milionária mansão numa das áreas turísticas mais valorizadas do país, Trancoso, na Bahia.

Em meio a isso, é válido lembrar uma coisa. A Faria Lima sempre se gabou de ser uma espécie de oráculo que tem o direito divino de impor aos eleitores do país quem é o melhor candidato para assumir a Presidência da República. É desnecessário dizer que esses maganos têm uma repulsa incontrolável de Lula e de candidatos de esquerda, sempre dando sua “bênção” aos postulantes da direita. Aliás, quanto mais reacionário e vendilhão, melhor. E você quer saber quem é o atual “escolhido” da Faria Lima? Ele mesmo, Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo.

Tarcísio não sai dos coffee breaks animados e otimistas patrocinados por esses barões, já deve estar até com problemas de colesterol de tanto enroladinho de salsicha. Praticamente duas vezes por semana aparece de microfone na mão, em algum hotel luxuoso, soltando impropérios contra Lula e o governo federal, sendo recompensado com salvas de palmas esfuziantes. A imprensa corporativa destaca nas manchetes e o brinda como o homem que fará o Brasil crescer, até porque o forasteiro carioca que governa o estado mais rico do país vive combatendo o PCC com suas operações policiais violentíssimas e muito eficientes, que deixam sempre algumas dúzias de jovens negros pé-rapados mortos, estirados no chão sobre uma poça de sangue, tirando de circulação perigosas cinco trouxinhas de maconha.

Pois bem. O mais curioso nesse enredo é que o PCC tornou-se uma megapotência empresarial, com patrimônio maior do que 70% dos nomes de bilionários norte-americanos da lista da Forbes, operando até na bolsa e com escritórios em arranha-céus espelhados da Faria Lima, bem debaixo do nariz do governo Tarcísio, no hipotálamo financeiro nacional. Ou seja, na Faria Lima, coração das finanças do Brasil e encravada na capital do estado de São Paulo. Claro, ninguém percebeu. Precisou que a Polícia Federal fizesse uma operação sem precedentes para que esses bandidos fossem descobertos e localizados.  

Enfim, quem não ficou “surpreso” ao descobrir que uma corja de pilantras gananciosos e imorais que está se lixando para os pobres resolveu fazer uma parceria lucrativa com uma das maiores organizações criminosas do mundo? Uma coisa é certa, ninguém ficou mais “surpreso” que os policiais federais que realizaram a “Operação Carbono Oculto”. Eles esperavam abrir os escritórios grã-finos e encontrar algum sem-terra ou ainda um jovem barbudo com a camisa do PT, mas acharam alguns sujeitos de barba feita, colete de gominhos e com pistolas na cintura. 

Fonte:  https://revistaforum.com.br/opiniao/2025/8/28/no-final-pcc-nunca-esteve-com-pt-estava-na-faria-lima-186478.html

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Agência Brasil: “Descobrimos a ponta do iceberg”, diz Lewandowski sobre operações

 

Ministro falou à Voz do Brasil após megaoperação
Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 28/08/2025 - 21:25
Brasília
Brasília (DF), 28/08/2025 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, durante entrevista coletiva para detalhar duas operações da Polícia Federal para combater a atuação do crime organizado no setor de combustíveis. Foto: José Cruz/Agência Brasil
© José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, alertou que as operações da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo, nesta quinta (28), representam ainda apenas a “ponta” de um “iceberg”. 

Em entrevista ao programa Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ele indicou que é preciso chegar a todos os níveis hierárquicos das organizações criminosas.

“Nós descobrimos a ponta desse iceberg e vamos agora descobrir a base”, disse o ministro.  

Ele explicou que os caminhos das investigações mostraram relações entre o crime organizado, o setor financeiro e empresas de combustíveis. O dinheiro da exploração ilegal, segundo a investigação, era “lavado” por meio de fintechs e de administradores de fundos financeiros. O ministro considerou que as ações expõem formas de migração do crime organizado da ilegalidade para a legalidade. 

Formas de repressão

“Nós chegamos à conclusão de que os instrumentos tradicionais de combate à criminalidade, especialmente à repressão policial, não eram suficientes para enfrentar esse fenômeno que envolve análises financeiras, contábeis e fiscais da atuação do crime organizado”, afirmou. 

Ele recordou que, no começo do ano, o ministério criou um núcleo de combate ao crime organizado para uma visão mais abrangente da atuação do crime organizado nos diversos setores. 

Atividade integrada

“Resolvemos ter um enfoque multissetorial e multidisciplinar para essa infiltração do crime organizado no setor de combustível. Portanto, envolvendo não apenas, digamos assim, uma repressão física”, disse o ministro à Voz do Brasil.

Outro foco foi, segundo o ministro, o de investigar a lavagem de dinheiro. “Nós entendemos que a participação da Receita Federal era importantíssima”. Então, os agentes descobriram a origem dos recursos. 

“Foram operações que demandaram muito esforço, planejamento e finalmente hoje desencadeadas. Com um resultado bastante significativo”, avaliou o ministro. 

Movimentações ilícitas

Lewandowski ressaltou que foram cumpridos quase 400 mandados judiciais.

“Nessas operações, nós descobrimos R$ 140 bilhões de movimentações ilícitas. Nós logramos bloquear e sequestrar mais de R$ 3,2 bilhões de bens e valores”, citou.

Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de prisão. “Nós não tínhamos ideia da dimensão desse esquema ilícito”. Para o ministro, as três operações (denominadas Quasar, Tanque e Carbono Oculto), foi possível penetrar no coração da atividade ilícita na exploração do setor de combustível.

Postos envolvidos

A operação mostrou que havia adulteração do combustível, uma rede de importação de metanol, que era desviado das refinarias para outros destinatários e a lavagem do dinheiro. “A grande preocupação que os órgãos de segurança têm é com a descapitalização do crime organizado. O crime organizado precisa ser sufocado financeiramente”, ressaltou o ministro.

Segundo ele, já foi possível identificar mais de mil postos de gasolina que estavam envolvidos nesse esquema, lavando dinheiro e fornecendo produtos adulterados. 

Com os documentos que foram apreendidos, novas operações devem ser realizadas, adiantou o ministro.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

PF e Receita fazem operação contra o crime organizado no setor de combus...

Brasil247: Destino de Bolsonaro será Papuda ou PF – e não quartel


STF avalia alternativas para prisão de Bolsonaro após provável condenação, descartando quartéis e analisando cela da PF em Brasília ou sala na Papuda

Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, em Brasília - 14/08/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 – Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que uma eventual prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), caso condenado pela tentativa de golpe de Estado, não deverá ocorrer em instalações militares. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, publicada nesta quinta-feira (28), a possibilidade de mantê-lo em um quartel do Exército é considerada mínima, diante do risco de novos acampamentos golpistas como os registrados em 2022, próximos ao QG do Exército em Brasília.

Diante desse cenário, duas alternativas ganharam força nos bastidores do Supremo: a custódia em cela especial na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal ou em sala reservada no Centro Penitenciário da Papuda. A Polícia Federal já preparou uma sala adaptada para eventual prisão preventiva, em condições semelhantes às que abrigaram o presidente Lula (PT) em Curitiba, durante os 580 dias de encarceramento ilegal na Lava Jato.

A cela da PF em Brasília conta com cama, mesa, televisão e banheiro privativo, oferecendo condições de isolamento individual. No caso da Papuda, apesar da crise de superlotação que se arrasta há mais de uma década — com déficit superior a 5 mil vagas e celas com até três vezes mais detentos do que o previsto — Bolsonaro teria direito a uma sala especial. O precedente mais recente é o do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que cumpriu prisão em espaço separado antes de obter prisão domiciliar por motivos de saúde.

A situação clínica de Bolsonaro, hoje com 70 anos, também pesa nas discussões. Ele apresenta crises de soluço acompanhadas de vômitos, além de infecções pulmonares, esofagite e gastrite detectadas em exames recentes. Um ministro ouvido pela Folha afirmou que a hipótese de prisão domiciliar não está descartada.

O julgamento do núcleo central da trama golpista começa na próxima terça-feira (2), com previsão de conclusão em 12 de setembro. Dos oito réus, seis são militares — cinco deles do Exército. Eventuais condenações poderão levar à perda de postos e patentes, já que, pela legislação, oficiais condenados a mais de dois anos de reclusão são considerados “mortos fictícios” pelas Forças Armadas, perdendo o benefício de prisão especial.

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, tem dialogado com o ministro Alexandre de Moraes para acompanhar o processo, uma vez que dois terços dos réus têm origem militar. Até agora, porém, a Força não prepara celas especiais e aguarda a decisão do STF para definir como agir.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/destino-de-bolsonaro-sera-papuda-ou-pf-e-nao-quartel

 

Brasil247: Maior operação do país contra o crime organizado envolve setor de combustíveis e atinge a Faria Lima

Ação policial mira 350 alvos em dez Estados e revela esquema bilionário de sonegação e lavagem de dinheiro

(Foto: Polícia Federal)
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247 - A Avenida Faria Lima, símbolo do mercado financeiro brasileiro, foi alvo de uma megaoperação policial nesta quinta-feira (28). Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a ação, batizada de Operação Carbono Oculto, é considerada a maior já realizada no país contra a infiltração do crime organizado na economia formal.

Conduzida pela Polícia Federal (PF) em parceria com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), além das Receitas Federal e Estadual, a ofensiva mobilizou cerca de 1.400 agentes para cumprir 200 mandados de busca e apreensão em dez Estados. O foco da investigação está no setor de combustíveis, em grande parte capturado por grupos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com a reportagem, somente na região da Faria Lima, epicentro do mercado financeiro em São Paulo, foram identificados 42 alvos entre corretoras, fundos de investimento e empresas de fachada, espalhados por cinco endereços de destaque. Um dos principais pontos da apuração é o BK Bank, instituição de pagamentos investigada por movimentações suspeitas que somam R$ 17,7 bilhões. A Receita Federal calcula que o esquema tenha provocado R$ 1,4 bilhão em sonegação de tributos federais, enquanto o governo paulista estima um prejuízo superior a R$ 7,6 bilhões em impostos estaduais.

As autoridades apontam que a rede criminosa atuava em várias frentes: adulteração de combustíveis, crimes ambientais, fraudes fiscais, estelionato e, sobretudo, lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. O objetivo era dominar etapas da produção e distribuição de etanol, gasolina e diesel, utilizando empresas associadas a operadores financeiros suspeitos de atuar para Marcola, líder do PCC.

O Gaeco destaca ainda que o grupo mantinha “um esquema massivo de ocultação de patrimônio, rendas e posições societárias”, criando uma rede complexa para driblar fiscalizações e blindar recursos ilícitos.

Ainda conforme a reportagem, a Justiça determinou a indisponibilidade de quatro usinas de álcool, além de cinco redes de postos de combustíveis, que juntas somam mais de 300 unidades em todo o Brasil. Ao todo, estão na mira das investigações 17 distribuidoras de combustíveis, quatro transportadoras de cargas, seis refinadoras e formuladoras, além de terminais portuários e duas instituições de pagamentos.

Outro ponto investigado é a importação irregular de metanol pelo Porto de Paranaguá (PR). O produto era desviado de seu destino oficial e distribuído clandestinamente, usado para adulterar gasolina e gerar lucros bilionários para a organização.

De acordo com os investigadores, os acusados expandiram seus negócios em toda a cadeia do setor de combustíveis graças a recursos ilícitos. Essa força financeira lhes permitiu ampliar poder político e contratar lobistas influentes em Brasília.

Empresários como Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como Beto Loco, e Mohamad Hussein Mourad, do antigo grupo Aster/Copape, aparecem como líderes de um dos núcleos investigados. Eles teriam se associado ao Grupo Refit (ex-Manguinhos), de Ricardo Magro, ex-advogado do ex-deputado Eduardo Cunha, para fortalecer as operações.

As investigações também revelam que, mesmo após a cassação das licenças da Aster e da Copape pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2024, os envolvidos seguiram ativos no setor. O grupo teria adquirido usinas sucroalcooleiras no interior de São Paulo e utilizado novas distribuidoras como a Arka e a Duvale para manter a rede em funcionamento.

Segundo o Gaeco, essas empresas apresentavam indícios de “interpostas pessoas” e vínculos diretos com condenados por tráfico internacional de drogas. O modelo de atuação sugere a formação de um cartel abastecido por usinas do próprio grupo, conectando a produção de etanol e diesel a uma rede de postos controlada pelos investigados.

A Operação Carbono Oculto expôs a dimensão da expansão do crime organizado sobre um setor que representa 10% do PIB brasileiro, gera 1,6 milhão de empregos e movimenta cerca de R$ 420 bilhões anuais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Até o momento, as defesas dos investigados não foram localizadas pela reportagem. 

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/maior-operacao-do-pais-contra-o-crime-organizado-envolve-setor-de-combustiveis-e-atinge-a-faria-lima

domingo, 24 de agosto de 2025

Liga árabe apresenta plano para ampliar importação do Brasil

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Jornal dos municípios: Prisão em Caucaia: homem é flagrado com R$ 18.300 em cédulas falsas

 

Abordagem de rotina resulta em prisão

Foto: Divulgação / PMCE

Um homem de 47 anos foi preso pela Polícia Militar do Ceará (PMCE) após ser flagrado transportando R$ 18.300 em cédulas falsas. A ocorrência aconteceu no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), nesta sexta-feira (22).

Ação do BPRE

A captura foi realizada por equipes do Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário Estadual (BPRE) durante uma abordagem de rotina a uma caminhonete modelo Hilux. O veículo levantou suspeitas e, ao ser vistoriado, os policiais encontraram o dinheiro falso em posse do motorista.

Dinheiro falso apreendido

Com o suspeito, foram apreendidas cédulas que totalizavam R$ 18.300, todas com indícios de falsificação. O material foi recolhido para análise e servirá como prova no inquérito.

Encaminhamento do caso

O homem foi detido em flagrante e conduzido às autoridades competentes, onde foram realizados os procedimentos cabíveis. O caso segue sob investigação para identificar a origem das cédulas falsas e possíveis envolvidos na prática criminosa.