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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

NYT:Fundo de investimentos americano desmata e ocupa terras no Brasil

 

Floresta Amazônica.

 

© AFP 2015/ Raphael Alves

O jornal norte-americano “The New York Times” noticiou que o fundo de investimentos TIAA-CREF, sediado nos Estados Unidos e voltado para a administração de benefícios previdenciários de professores universitários e funcionários das instituições de ensino superior, desvirtuou suas funções.

Em matéria assinada por Simon Romero, o NYT afirma que o fundo vem promovendo o desmatamento de grandes áreas na região do cerrado, vizinha à Amazônia, e em seguida estaria ocupando as terras de forma ilegal.

Vista aérea da reserva florestal amazônica de Trairao, no Pará, Brasil

© AFP 2015/ LUNAE PARRACHO

Embrapa faz trabalho de inteligência estratégica para monitorar uso da terra na Amazônia

A matéria diz ainda que o fundo TIAA-CREF se associou a parceiros no Brasil para executar estes atos, inclusive exercendo ações de grilagem (ocupação pela força de terras em detrimento dos posseiros).

Ronaldo de Albuquerque, diretor-executivo da SNA – Sociedade Nacional de Agricultura, diz que atualmente está muito difícil para os estrangeiros a compra de terras no Brasil, “mas Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Japão, integrantes do G8, demonstraram interesse em apoiar o Programa de Proteção às Florestas Tropicais Brasileiras, mediante a liberação inicial de 50 milhões de dólares, de um total de 1,5 bilhão de dólares. A oferta foi bem recebida pelo Governo brasileiro, que faria um programa-piloto, mas isso não aconteceu”.

“Portanto, o que pretende o fundo previdenciário norte-americano não atende o interesse brasileiro, porque os investidores querem as áreas marginais à Floresta Amazônica que não podem adquirir atualmente. Eles tiveram êxito com a compra, em 2012. A Crecico formou uma joint-venture com a Cosan, de combustíveis, e comprou áreas marginais da Floresta Amazônica. Esta compra seria impossível atualmente.”

Segundo ainda o diretor-executivo da SNA, o Governo brasileiro reage contra essa exploração, tanto que o Presidente Lula sancionou uma lei em novembro de 2009 favorável ao parecer da Advocacia-Geral da União que não permitia a compra de terras brasileiras.

“Eu hoje luto para que a compra de terras brasileiras por estrangeiros seja liberada”, diz Ronaldo de Albuquerque, “mas para o fim específico de plantar para ajudar o agronegócio brasileiro e não para explorar as terras brasileiras. O que eles querem fazer é praticamente uma grilagem, porque eles não podem comprar. Eles dizem aos sócios do fundo que podem comprar, mas não podem, o Governo brasileiro é totalmente contra isso.”

Também sobre o assunto, o promotor de Justiça Lindonjonson Gonçalves de Souza, do Ministério Público do Maranhão, conta sua experiência no combate à grilagem e à violência no campo. “Nós tivemos a experiência de atuar no enfrentamento dessa questão da ocupação irregular do cerrado, mesmo antes da atuação desse fundo norte-americano.”

Área de plantação de eucalipto na Amazônia

© Luciana Macêdo

Em 10 anos, desmatamento na Amazônia teve queda de 82%

“Em 2007 nós recebemos alguns posseiros que estavam trabalhando na agricultura da região a partir do reconhecimento do INCRA – Instituto Nacional da Reforma Agrária. São agricultores que se credenciam a ocupar áreas públicas. áreas que não têm registro particular como propriedade. Depois vem a atuação dos grileiros, feita com o uso de violência, com pistoleiros, pessoas armadas que vão ao encalço dos posseiros no sentido de expulsá-los da região em nome de um suposto proprietário ou de alguém que se diz proprietário.”

O Promotor Lindonjonson Gonçalves de Souza diz ainda que este não é o único problema da ocupação do cerrado. “Além da forma como está sendo viabilizada pelo fundo norte-americano, é preciso equacionar outras questões, que são as reservas de manutenção determinadas pela legislação brasileira nos cerrados. Toda área do cerrado, qualquer propriedade, tem que manter pelo menos 50% de cobertura vegetal da mata nativa. Além daquelas que são também legalmente protegidas, áreas com declive acentuado, mais altas, e a vegetação em torno do lençol d'água, as bordas dos rios. Todas são áreas protegidas e não podem ser desmatadas para uso de agricultura ou corte errado.”

Leia mais: http://br.sputniknews.com/brasil/20151117/2792606/NYT-Fundo-de-investimentos-americano-desmata-e-ocupa-terras-no-Brasil.html#ixzz3rqewfTZb

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

NASA revela fotos do 4º maior lago do mundo quase seco

 

A seca – quase completa do lago – se deve a um projeto de irrigação construído na década de 1960 pela União Soviética

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Imagens começaram no início dos anos 2000: em um pouco mais de uma década mostram que a água está quase acabando

O chamado Mar de Aral, ou Mar das Ilhas em português, está praticamente seco depois de já ter sido considerado o quarto maior lago de águas salgadas de todo o mundo. A NASA revelou fotos surpreendentes que mostram como ocorreu a evolução do processo de desertificação do lugar ao longo de mais de 40 anos. As informações são do The Independent.

O Mar de Aral fica no deserto de Caracalpaquistão, entre as províncias cazaques de Aqtöbe e Qyzylorda (ao norte), na Ásia Central. A seca – quase completa do lago – se deve a um projeto de irrigação construído na década de 1960 pela União Soviética, que transformou o deserto em fazendas de plantação de algodão. Anteriormente, o lago era abastecido pelos rios Syr Darya e Amu Darya que vinham das montanhas e desaguavam no local.

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Até 2007, o Mar de Aral tinha apenas 10% de toda a água

As imagens feitas pelo satélite da NASA começaram a ser feitas no começo dos anos 2000, quando parte da água já havia desaparecido. Entre os anos de 2009 e 2014 houve variações entre anos secos e mais chuvosos, mas as últimas imagens demonstram que menos de 10% de todo o Mar de Aral sobreviveu e que, no futuro muito próximo, a água restante irá desaparecer.

As alterações também trouxeram consequências terríveis para as pessoas ao redor do lago, já que muitas comunidades dependiam do lago para sobreviver e, com a seca, entraram em colapso. Além da pouca água restante, especialistas destacam que o lago ficou completamente poluído com fertilizantes e pesticidas, causando um perigo para a saúde pública.

http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/nasa-revela-fotos-do-4-maior-lago-do-mundo-quase-seco,a42a372c607c8410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

sábado, 13 de setembro de 2014

Ex-funcionário do tesouro dos EUA adverte...

 

Paul Craig Roberts - Os bancos mais poderosos do mundo prontos para saquear os EUA

King World News

Hoje o ex-funcionário do Tesouro dos Estados Unidos, Dr. Paul Craig Roberts, advertiu ao King World News que que os bancos mais poderosos do mundo já preparam o palco e agora para saquear os Estados Unidos por essencialmente apreender seus ativos mais valiosos. Abaixo está o Dr. Roberts tinha a dizer nesta entrevista chocante.
Dr. Roberts: "Por razões que não parecem fazer um monte de sentido, a Reserva Federal, a Controladoria da Moeda e do FDIC, disseram que os grandes bancos já não podem satisfazer suas necessidades de liquidez de alta qualidade das suas explorações de ativos usando títulos municipais.
Isso não faz sentido, porque os reguladores estão permitindo que os bancos continuam a deter obrigações de empresas que têm menos rankings de crédito de qualidade do que alguns dos municípios, e eles estão deixando as empresas continuando a manter as Russell 1000 (stocks), que são geralmente stocks fracos em tempos de crise ....

Leia mais aqui

Postado por Um novo Despertar

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Governo espera R$ 630 bilhões a mais para saúde e educação com recursos do pré-sal

 

Anderson Pires
redacao@cearanews7.com.br

O governo federal anunciou a contratação direta da Petrobras para a exploração do excedente de óleo, pelo modelo de partilha, em quatro campos do pré-sal. A decisão foi discutida em reunião da presidenta Dilma Rousseff com o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), nesta terça-feira (24). Segundo o Ministério de Minas e Energia, uma pesquisa exploratória descobriu que o volume excedente está em torno de 10 a 14 bilhões de barris de óleo equivalente, nos campos de Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi.
“A contratação que hoje foi decidida permitirá que a gente consiga colocar essa produção muito rapidamente dentro do mercado, trazendo benefícios para a União em termos de receitas, e também benefícios para a Petrobras. (…) Para se ter uma ideia, ao longo do horizonte do contrato, são esperados mais de R$ 600 bilhões indo para a educação e para a saúde, dentro daquilo que foi aprovado no Congresso Nacional recentemente”, explicou o secretário de Petróleo e Gás do MME, Marco Antônio Almeida.
Por meio de cessão onerosa, a Petrobras já tinha o direito de produzir 5 bilhões de barris de óleo equivalente nestes quatro campos, além das áreas do Sul de Lula e Sul de Guará, desde 2010. Este foi um dos motivos pelos quais o governo decidiu pela contratação direta da empresa para o volume excedente, segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que também ressalta que a decisão do CNPE tem amparo jurídico.
“A lei permite que se faça isso. A lei que criou o regime de partilha de produção estabelece que o CNPE poderá propor a presidenta da república a cessão direta, pelo regime de partilha, à Petrobras. E como ela já está ali, operando em outras circunstâncias pelo regime de concessão onerosa, entendeu-se que seria bem mais barata a produção desse petróleo através da própria Petrobras do que por uma nova licitação”, analisou Lobão.
O contrato pelo regime de partilha prevê que 76,2% da riqueza produzida nestes campos do pré-sal seja destinada a União, que ainda receberá um bônus de R$ 2 bilhões na assinatura.
* Com informações do Blog do Planalto

terça-feira, 27 de maio de 2014

No Dia Nacional da Mata Atlântica, bioma tem pouco a comemorar

 

por Redação EcoD

mata atlantica ecod 300x183 No Dia Nacional da Mata Atlântica, bioma tem pouco a comemorar

O que resta agora da Mata Atlântica equivale a 8,5% da cobertura original deste bioma. Foto: deltafrut

O Dia Nacional da Mata Atlântica é lembrado nesta terça-feira, 27 de maio, mas faltam motivos para o bioma celebrar. Em um ano, a área desmatada subiu quase 2.000 hectares e sobrou apenas 8,5% de mata original, segundo levantamento feito pela organização não governamental SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Foram 24 mil campos de futebol que desapareceram em um ano. Na comparação entre 2012 e 2013, a derrubada da floresta rica em biodiversidade cresceu 9%. Desde 2008, o acompanhamento anual do desmatamento da floresta atlântica não registrava índices tão elevados.

Com mais essa quantidade grande de árvores ceifadas, o que resta agora da Mata Atlântica equivale a 8,5% da cobertura original deste bioma, que ocupava, antes do descobrimento, uma extensa área no litoral do país, desde a região Sul até o Nordeste.

Neste valor estão inclusos apenas os fragmentos florestais com mais de 100 hectares. Se forem contados os pedaços menores de floresta, o índice sobe para 12,5%.

O bioma presta importantes serviços ambientais como a produção de água em quantidade e qualidade, a manutenção da fertilidade do solo, a regulação do clima, além de proteção de encostas, evitando a erosão.
Em 28 anos, desde que começou o monitoramento detalhado do sumiço da Mata Atlântica, o bioma perdeu uma área igual a 12 vezes o município de São Paulo.

“A situação não pode ser considerada boa, ainda mais depois da entrada em vigor do Código Florestal há dois anos”, afirmou à Folha de S.Paulo Márcia Hirota, diretora-executiva da SOS Mata Atlântica, em alusão a lei que define quanto é permitido desmatar em cada bioma.

Divergências sobre a lei

Enquanto os ambientalistas diziam que a lei estava afrouxando o controle do desmatamento ambiental, o grupo que defendia a lei, representado por deputados ruralistas, dizia o contrário.

Para eles, a lei, mais simplificada e precisa, facilitará o controle do desmate em todos os biomas. Na Amazônia, porém, o desmatamento, que vinha caindo na última década, subiu 28% no último ano analisado, antes mesmo de a lei ser regulamentada.

“Mas é preciso dizer que eles estão fazendo um esforço grande, principalmente por causa da atuação do Ministério Público local. E os índices caíram nos últimos anos”, pondera Hirota. Entre 2012 e 2013, a derrubada da Mata Atlântica mineira caiu 22%, apesar de ainda ser alta.

Efeito “formiguinha”

Apesar de São Paulo e do Rio de Janeiro aparecerem com bons números no ranking estadual de desmatamento, existem ressalvas a serem feitas, segundo Hirota.

Nesses locais, existe o chamado efeito formiguinha. “O desmatamento começa pequeno e, quando aparece para gente, ele já destruiu uma parte importante de floresta”.

O mapeamento do desmatamento, feito por satélite, flagra destruições só acima dos três hectares. “Nesses Estados, como dizem muitos com uma certa razão, quase tudo já foi destruído”, lamenta a representante da ONG.

A Mata Atlântica

A Mata Atlântica possui ampla distribuição, pois abrange boa parte do litoral brasileiro, estendendo-se desde o Rio Grande do Sul até o Piauí, além dos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Por conta dessa distribuição, vivem em seu domínio cerca de 120 milhões de brasileiros, que geram aproximadamente 70% do PIB do país. Além disso, a região presta importantes serviços ambientais como a produção de água em quantidade e qualidade, a manutenção da fertilidade do solo, a regulação do clima, além de proteção de encostas, evitando a erosão.

Na análise por estado, o levantamento divulgado nesta terça-feira mostra que Minas Gerais, mais uma vez, é o que mais tem acabado com a sua vegetação típica da Mata Atlântica.

* Publicado originalmente no site EcoD.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Radiação de Fukushima está matando nossas crianças ,governo esconde a verdade - alerta ex-prefeito

UND: O mais assustador dessa tragédia  de Fukushima , é existirem pessoas que ainda acreditam que tudo está normal naquela região. Que se pode esconder as dimensões de uma tragédia anunciada , e que mal sabem como lidar com seus efeitos que permanecerão por inúmeras gerações.

A morte silenciosa toma diversas faces e aqueles que sabem da verdade , fingem-se de cegos, conduzem milhões ou bilhões a cegueira da falta de transparência sobre os reais efeitos nocivos da radiação liberada por esta tragédia ao meio ambiente e seus impactos nos seres vivos. Isso é visível a todos com o passar dos meses ou anos. Até quando terá que doer na carne, para que todos saibam e façam algo para minimizar danos maiores?

Um absurdo isso tudo. Creio que Fukushama para uma reflexão.

 

Publicado em: 21 de Abril, 2014 14:03
Editado em:  22 de Abril, 2014 10:32

Students walk near a geiger counter, measuring a radiation level of 0.12 microsievert per hour, at Omika Elementary School, located about 21 km (13 miles) from the tsunami-crippled Fukushima Daiichi nuclear power plant, in Minamisoma, Fukushima prefecture.(Reuters / Toru Hanai)

Alunos andam perto de um contador Geiger, medindo um nível de radiação de 0,12 microsievert por hora, em Omika Elementary School, localizada a cerca de 21 km (13 milhas) da Fukushima Daiichi  a usina nuclear danificada por -tsunami, em Minamisoma, prefeitura de Fukushima.(Reuters / Toru Hanai)


Katsutaka Idogawa , ex-prefeito de Futaba , uma cidade perto da usina nuclear de Fukushima desativada, está alertando seu país que a contaminação de radiação está a afetar o maior tesouro do Japão - seus filhos.
Questionado sobre os planos do governo para realocar as pessoas de Fatuba para a cidade de Iwaki, no interior da prefeitura de Fukushima , Idogawa criticou a medida como uma "violação dos direitos humanos. "

Em comparação com Chernobyl , os níveis de radiação ao redor de Fukushima "são quatro vezes maiores ", disse à RT Sophie Shevardnadze , acrescentando que " é muito perigoso para as pessoas a voltar a prefeitura de Fukushima . "
" Ela não está de forma segura , não importa o que o governo diga. "
Idogawa alega que o governo começou a programas para voltar  com as pessoas para suas cidades , apesar do perigo de radiação. UND: Deveriam eles do governo irem morar lá dentro da Usina por um bom tempo e saírem com a saúde impecável.
"Prefeitura de Fukushima  lançou a campanha inicial Venham. Em muitos casos, desabrigados são forçados a retornar. [ o ex-prefeito produziu um mapa da prefeitura de Fukushima , que mostrou que a contaminação do ar diminuiu um pouco, mas a contaminação do solo continua a mesma. ] "

Screenshot from RT video

Screenshot from RT video 

De acordo com Idogawa há cerca de dois milhões de pessoas que residem na prefeitura que estão relatando " todos os tipos de problemas médicos ", mas o governo insiste  que essas condições não estão relacionadas com o acidente de Fukushima . Idogawa quer  a sua negação por escrito. UND: Não, é que  para o governo tá puríssimo os arredores de Fukushima. É que não são os dos deles que estarão lá vivendo, então...
"Eu exigiu que as autoridades sustentem a sua alegação por escrito, mas eles ignoraram o meu pedido. "
Mais uma vez, Idogawa alude à tragédia nuclear que atingiu a Ucrânia em 26 de abril de 1986, alegando que o povo japonês " nunca se esqueça de Chernobyl. " No entanto, poucas pessoas parecem estar atendendo advertência do ex-funcionário do governo.
" Eles acreditam que o governo diz , quando na realidade a radiação ainda está lá. Isso está matando as crianças . Eles morrem de doenças cardíacas , asma , leucemia, tireoidite ... Muitas crianças ficam extremamente exaustas depois da escola ; outros são simplesmente incapazes de assistir aulas de educação física . Mas as autoridades ainda escondem a verdade de nós, e eu não sei porquê. Eles não têm os seus próprios filhos ? Dói muito saber que não pode proteger os nossos filhos.
" Eles dizem que Prefeitura de Fukushima é segura, e é por isso que ninguém está trabalhando para evacuar as crianças , movê-los em outro lugar. Nós não estamos ainda autorizados a discutir isso. "
O ex-prefeito achou irônico que quando se discute os Jogos Olímpicos de Tóquio , previstos para 2020, o primeiro-ministro Abe frequentemente menciona a palavra japonesa ", omotenashi ", que literalmente significa que você deve " tratar as pessoas com um coração aberto. " UND: Acho que podemos dizer que o premiê queira dizer agora uma nova frase: Omortonaschi...Putz...
Na opinião de Idogawa , o mesmo tratamento não se aplica igualmente às pessoas mais intimamente ligadas à Fukushima : os trabalhadores envolvidos nas operações de limpeza .
"O equipamento estava piorando ; preparação foi piorando. Então, as pessoas tinham de pensar na sua segurança em primeiro lugar . É por isso que aqueles que entendiam o perigo real de radiação começaram a sair. Agora temos pessoas não profissionais que trabalham lá .

Reuters / Chris Meyers

Reuters / Chris Meyers

Eles realmente não entendo o que eles estão fazendo. Esse é o tipo de pessoas que usam a bomba errado , que cometem erros como esse.
"Estou muito envergonhado pelo meu país, mas tenho que falar a verdade para a questão de manter o nosso planeta limpo no futuro.
Idogawa em seguida, fez alguns paralelos com um dos eventos mais trágicos da história do Japão : o uso de bombas atômicas sobre as cidades industriais de Hiroshima e Nagasaki pelos Estados Unidos no final da Segunda Guerra Mundial.
"As autoridades mentiu para todos ( sobre os efeitos dos bombardeios atômicos ) ... Eles esconderam a verdade. Essa é a situação que estamos vivendo dentro. Não é só de Fukushima. Japão tem alguma história escura. Esta é uma espécie de sacrifício para o passado. "
Quando pressionado sobre os detalhes de um relatório das Nações Unidas que diz que não houve mortes relacionadas com a radiação ou doenças agudas observadas entre os trabalhadores e público em geral , Idogawa rejeita -o como " completamente falsa", antes de fornecer algumas das suas próprias experiências no auge da crise.
"Quando eu era prefeito , eu sabia que muitas pessoas que morreram de ataques cardíacos e havia muitas pessoas em Fukushima que morreram de repente , mesmo entre os jovens. É uma pena que as autoridades escondem a verdade de todo o mundo, a partir da ONU. Precisamos admitir que , na verdade, muitas pessoas estão morrendo. Não temos permissão para dizer isso, mas os funcionários da TEPCO também estão morrendo. Mas manter a mãe sobre isso. "
Quando solicitado a fornecer dados sólidos sobre o número real de pessoas que morreram em tais circunstâncias , Idogawa absteve , dizendo que " não é só uma ou duas pessoas . Estamos a falar de dez a vinte pessoas que morreram dessa forma. "
Questionado sobre outras opções que o Japão para fornecer fontes de energia para os seus 126 milhões de pessoas , ele respondeu que apesar de ter muitos rios , o governo deixa de promover a energia hídrica .
Por quê? Porque não é " rentável para grandes empresas ! "
Idogawa passa a fornecer um modelo para atender às necessidades de energia do Japão que soa surpreendentemente simples.
"Nós podemos fornecer eletricidade para um grande número de pessoas, mesmo com um investimento limitado, sem os impostos. Basta usar a gravidade, e podemos ter tanta energia que não haverá necessidade de usinas nucleares mais. "
Premonições de desastre
Mesmo antes da falha enorme na usina nuclear de Fukushima em 11 de março de 2011, o dia  que o nordeste do Japão foi atingido por um tsunami provocado por um terremoto que causou o colapso de três dos seis reatores nucleares da usina , Idogawa sabia que a instalação era perigosa.
" Perguntei-lhes sobre possíveis acidentes de uma usina de energia nuclear , fingindo que não sabia nada sobre ele, e acabou por eles não foram capazes de responder a muitas das minhas perguntas ", disse ele . " Francamente, que é quando ele primeiro passou pela minha cabeça que a sua gestão não tem um plano de contingência. Foi então que eu percebi que a instalação poderia ser perigoso " .
O ex-prefeito , que passou a ser em uma cidade vizinha no dia do tsunami , lembrou a condução de volta para Futaba sobre a notícia do terremoto. Apenas mais tarde ele descobrir o quão perto ele chegou a perder a vida no tsunami que se aproximava.
"Eu consegui chegar lá antes do tsunami maior veio . Foi só depois que eu percebi que eu escapei da água ... eu tive sorte . O tsunami veio depois que eu foi embora esse caminho e até as montanhas . "

Members of the media and Tokyo Electric Power Co. (TEPCO) employees wearing protective suits and masks walk toward the No. 1 reactor building at the tsunami-crippled TEPCO's Fukushima Daiichi nuclear power plant in Fukushima prefecture March 10, 2014.(Reuters / Toru Hanai)Os membros da mídia e Tokyo Electric Power Co. ( TEPCO ), os funcionários vestindo ternos e máscaras de proteção  ao caminhar em direção ao prédio do reator número 1 da Fukushima Daiichi a usina nuclear danificada por - tsunami da TEPCO em Fukushima 10 de março, 2014 . ( Reuters / Toru Hanai )Perguntas sobre a usina nuclear dominou seus pensamentos sobre a casa 30 minutos de carro . "Eu só ficava pensando : 'Se ela é tão forte, que vai acontecer com a usina ? E se o reator é danificado? E se os vazamentos de água ? Qual será a cidade fazer? O que devo fazer como prefeito ? "Uma vez em seu escritório, Idogawa olhou pela janela e foi confrontado com o que ele descreveu como " uma visão aterradora . ""Normalmente, você não podia ver o mar de lá, mas naquela época eu poderia vê-lo a cerca de 300 -500m de distância", disse ele.Foi nesse ponto que o prefeito percebeu que a usina de energia nuclear provavelmente tinha sofrido algum tipo de dano. Depois de passar a noite assistindo as notícias na televisão , a única fonte de informação uma vez que mesmo telefones celulares não estavam funcionando , Idogawa anunciou uma evacuação de emergência na manhã seguinte . Nem todos os moradores , no entanto, ouviu a transmissão de emergência ." Mais tarde , eu aprendi que nem todos os moradores  de Futaba ouviram o meu anúncio. Eu me sinto culpado por isso ... eu descobri que a prefeitura de Fukushima não tivesse me dado todas as informações em tempo hábil. E agora o governo não está tomando todas as medidas para garantir a segurança das pessoas a partir de radiação, e não está a monitorizar a implementação de procedimentos de evacuação " .

Além da energia nuclearKatsutaka Idogawa acredita que uma transformação para uma forma mais limpa, mais segura da fonte de energia para o Japão seria necessária uma vontade de mudar as leis do país ." Há muitas leis no Japão , talvez demais. Há leis sobre os rios e as maneiras que está acostumado . Nós poderíamos mudar as leis a respeito do uso da água na agricultura e começar a utilizar os rios para produzir eletricidade. Mudando apenas essa lei só vai permitir a produção de uma grande quantidade de energia. "Tudo isso poderia ser feito " sem contaminar o nosso planeta. "No entanto, essas propostas ousadas não " apelar para as grandes empresas , porque você não precisa de grandes investimentos , você não precisa construir grandes usinas de energia . Não é que lucrativo para os investidores, para os capitalistas . "Mas para o ex-prefeito de uma cidade japonesa arrasada , perdeu para a radiação nuclear, Idogawa detecta uma mudança radical a se formar na opinião pública.Os japoneses estão começando a " perceber que precisamos evitar desastres nucleares , então 60-70 por cento da população é a favor do uso de energia natural. "" Demorou muito tempo, mas um dia nós vamos seguir o exemplo da Europa, da Alemanha . "

http://rt.com

Fonte: http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A vez da bicicleta

 

por Reinaldo Canto*

virada sustentavel sp A vez da bicicleta

Andar de bicicleta é uma atitude sustentável que deveria ser adotada por um número maior de pessoas. Foto: Paulo de Tarso.

É uma alternativa de transporte barata e saudável , mas que requer apoio e incentivo para se tornar realidade nas grandes cidades.

O singelo ato de ir e vir transformou-se em questão de máxima prioridade nos centros urbanos. Mobilidade nas cidades brasileiras é pauta diária e dor de cabeça permanente para 10 em cada 10 prefeitos de grandes e médias cidades brasileiras. O tema entrou até mesmo nas discussões sobre qualidade de vida, em razão dos poluentes emitidos pelos veículos e o sedentarismo. Além, é claro, dos acidentes causados, principalmente, por motoristas inconsequentes que matam mais pessoas dos que nos casos de homicídio.

O histórico privilégio dado ao automóvel pelos gestores públicos e, mais recentemente, a sua real popularização – graças ao maior acesso a financiamentos e queda nos preços – transformaram o trânsito nas cidades praticamente insuportável.

A opção pelo transporte individual, felizmente, tem sido bastante questionada. Aos prefeitos ficou, então, a difícil missão de implementar mudanças necessárias e urgentes para fazer fluir o tráfego de pessoas em suas áreas de atuação. O problema é o que fazer e como fazer. Em geral, após décadas de soberania de obras visando atender aos carros, quaisquer medidas tomadas por esses prefeitos ou são caras ou desagradam a parcelas consideráveis da população. A construção de metrôs e monotrilhos, faixas exclusivas de ônibus e a restrição ao uso do automóvel, para ficar em algumas das mais importantes medidas, já são suficientes para acabar com o sono de muitos alcaides Brasil afora, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro.

Alternativa de baixo custo. Mas vale a pena pensarmos que também existem alternativas que, apesar de exigirem mudanças de hábitos e comportamentais, são muito mais baratas e com ótimos resultados para a qualidade de vida das pessoas.

O aumento no uso da bicicleta está ganhando espaço nas discussões sobre mobilidade urbana. E antes que digam que estou propondo transformar as cidades brasileiras em versões chinesas da década de 70 do século passado, a resposta é um sonoro não.

A ideia central é colocar a bicicleta como uma boa alternativa para viagens mais curtas e, em outros casos, interligadas com o transporte público. Aliás, para que seja possível estabelecer essa comunicação entre bicicleta e transporte público será preciso investir para capacitar estações de trem e metrô com estacionamentos seguros, facilidades de acesso e de transporte de bikes nas próprias composições. Isso tem ocorrido em São Paulo, de maneira tímida, é verdade, e com alguns retrocessos difíceis de entender. Os baixos valores aplicados nesse tipo de obra não justificam tantos vacilos e falta de determinação.

Aliás, por falar em investimentos, a construção de ciclovias e espaços para pedestres é mais barata se comparada com vias para carros, trens e metrôs. O portal de mobilidade urbana Mobilize publicou um estudo sobre o tema realizado pela organização norte-americana Bycicle Coalition, tendo como base a cidade de São Francisco nos Estados Unidos.

A pesquisa constatou que uma milha de ciclovia (cerca de 1,6 km) sai em média por 455 dólares, e a mesma distância de uma estrada custa 571 mil dólares. A organização conclui que apostar em obras de infraestrutura para bicicletas não compromete o orçamento das cidades, ainda mais quando comparadas à construção de vias para carros.

Grande negócio. Para muitos ainda pode parecer coisa de criança, mas quando entramos também na questão econômica, o negócio da bicicleta assume uma outra dimensão. Hoje o Brasil é o 3º maior produtor de bicicletas do mundo, atrás apenas da China e da Índia, conhecidos países em que suas populações usam a bicicleta como meio de transporte.

Nosso país também é o 5º maior consumidor de bicicletas no planeta, mas ficamos bem abaixo quando a análise verifica o consumo per capita. Nesse caso passamos a ocupar a 22ª colocação entre os países do mundo. Vale lembrar que países europeus e suas belas cidades tem em seu cenário cotidiano pessoas de todas as classes sociais fazendo uso da bicicleta como meio de transporte.

E para que os nossos números possam melhorar, um dos aspectos a serem verificados é o do valor. O Brasil tem hoje uma das magrelas mais caras do mundo, enquanto a compra de carros tem sido muito facilitada. Para mudar essa realidade existe inclusive um movimento da rede Bicicleta para todos que pede ao governo um IPI Zero para bicicleta (petição on line ).

Se levarmos em conta o atendimento aos seus principais usuários, o IPI Zero poderá tornar a vida das pessoas de baixa renda muito melhor. Segundo o IBGE, perto de 1/3 dos que se utilizam da bicicleta como meio de transporte no Brasil tem renda familiar de até 600 reais e outros 40%, de até 1.200 reais. O texto da petição faz referência exatamente aos benefícios que essa população irá receber: “são estes os brasileiros mais afetados pela alta tributação, que tolhe o acesso a um produto de mais qualidade e com valores mais justos, favorecendo a migração para outros meios de transporte, especialmente os motorizados”.

Estudos divulgados pela Associação Brasileira da Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Bicicletas, Peças e Acessórios (Abradibi) constataram que ao zerar o IPI, hoje na casa dos 10% do valor pago pela bicicleta , o Brasil teria um aumento de 11,3% nas vendas.

A bicicleta, portanto, é uma boa alternativa, barata e saudável. Mas para que se torne uma real possibilidade de transporte, também será preciso garantir a segurança dos ciclistas para que as bikes ocupem e transformem a paisagem de nossas cidades e quem sabe consigamos construir um futuro mais humano e sustentável.

* Reinaldo Canto é jornalista especializado em Sustentabilidade e Consumo Consciente e pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento. Passou pelas principais emissoras de televisão e rádio do País. Foi diretor de comunicação do Greenpeace Brasil, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e colaborador do Instituto Ethos. Atualmente é colaborador e parceiro da Envolverde, professor em Gestão Ambiental na FAPPES e palestrante e consultor na área ambiental.

** Publicado originalmente no site Carta Capital.

(Carta Capital)

Fonte: http://envolverde.com.br/sociedade/vez-da-bicicleta/

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Peixes morrendo em escala global. O que está acontecendo?

Por que eventos em que milhões de peixes  de repente  estão morrendo em massa  em todo o planeta?

Por que milhões de peixes repente morrendo na massa Morte Eventos em todo o planeta

Milhões e milhões de peixes estão morrendo de repente em eventos de morte em massa em todo o mundo, e ninguém parece saber por que isso está acontecendo. Em muitas das notícias que estão ligados a seguir, os moradores estão citado como dizendo que eles nunca viram nada parecido com isso antes. Então, há uma conexão entre todas as mortes de peixes que estão ocorrendo agora em todo o planeta? Se houver uma conexão, não há nada que possamos fazer para impedir o peixe de morrer? Infelizmente, porque as grandes principais redes de notícias nos Estados Unidos têm estado praticamente silenciosas sobre este fenômeno, a maioria dos americanos não tem absolutamente nenhuma ideia de que o que está acontecendo. Milhões de peixes estão morrendo em eventos de morte em massa a cada mês e a maior parte do público é totalmente sem noção.


Por favor, compartilhe a lista postada abaixo com tantas pessoas quanto possível. Esta lista foi originalmente iniciado por Frank DiMora, mas eu editei e expandiu. Se houvesse apenas três ou quatro itens desta lista, você pode descartar essas notícias como coincidências, mas em conjunto esta lista é realmente muito surpreendente ...

- 18 de julho de 2013 : 20 hectares de viveiros cheios de peixes mortos na província de Shandong, China

- 18 de julho de 2013 : Centenas de arraias mortas lavam-se em terra em Véracruz, México

- 18 de julho de 2013 : 10,000 quilos de peixes mortos encontrados em um lago em Nanjing, China

- 18 de julho de 2013 : Milhares de peixes mortos da "falta de chuva" in Sugar Lake, Missouri

- 18 de julho de 2013 : Um grande número de peixes de lavagem, às margens do Lago Michigan

- 19 de julho de 2013 : 2.000 peixes mortos encontrados em um lago em Vollsmose, Dinamarca

- 19 de julho de 2013 : Centenas de peixes aparecendo mortos em Holter Lake, Montana

- 19 de julho de 2013 : milhares de toneladas de peixes morreram no Lago Tondano, Indonésia

- 20 de julho de 2013 : 3.000 peixe encontrado morto em um riacho em Madison County, Ohio

- 21 de julho de 2013 : Centenas de peixes encontrados mortos em um riacho em Laille, França

- 22 julho de 2013 : Centenas de peixes mortos encontrados em Lake George, Massachusetts

- 22 julho de 2013 : Os grandes peixes matar em Grand Lake, em St. Marys, Ohio

- 23 julho de 2013 : Centenas de peixes mortos em uma lagoa do parque em Youngstown, Ohio

- 24 de julho de 2013 : Massive matar peixes lava-se em uma lagoa em Veneza, Itália

- 24 de julho de 2013 : Milhares de peixes mortos no lago Bulwell provoca choque em Nottingham, Inglaterra

- 24 de julho de 2013 : 30 mil peixes morrem por dia em fazendas de peixes na província de Ratchaburi, na Tailândia

- 24 de julho de 2013 : Missas de peixes mortos encontrados no rio Lea, na Inglaterra

- 24 de julho de 2013 : Centenas de peixes mortos encontrados em Rio Provo, Utah

- 25 julho de 2013 : Centenas de peixes encontrados mortos em uma lagoa do parque, em Birmingham, Inglaterra

- 26 de julho de 2013 : Centenas de milhares de peixes morrendo de "maré vermelha" na Coreia do Sul

- 26 de julho de 2013 : Milhares de peixes mortos encontrados flutuando no rio Dender, Ath, Bélgica

- 26 de julho de 2013 : morte em massa de peixes  em um rio em Moscou, Rússia

- 26 de julho de 2013 : 25 mil peixes mortos "é um mistério", em Pittville Lake, em Gloucestershire, Inglaterra

- 26 de julho de 2013 : 20 mil peixes morrem ao longo de um trecho de cinco milhas do rioJiangshan, China

- 27 de julho de 2013 : 10 mil peixes mortos encontrados em Lake Ariel, Pensilvânia

- 27 de julho de 2013 : a morte em massa de peixes "é um mistério", em um rio em Skane, Suécia

- 27 de julho de 2013 : Os grandes peixes matar no rio Bahlui, "causa desconhecida" na Roménia

- 28 de julho de 2013 : 1100 King Salmon encontrados mortos em um rio, em Petersburg, Alaska

- 29 de julho de 2013 : Centenas de peixes mortos encostam em terra "devido à poluição" na praia em Veracruz, México

- 29 de julho de 2013 : 7 toneladas de peixes mortos recuperadas do Rio Keelung, em Taiwan

- 29 de julho de 2013 : Milhares de peixes morrem "devido ao calor e tempestades" em Handsworth Park, Birmingham, Inglaterra

- 31 de julho de 2013 : 3 toneladas de peixes morrem devido a "falta de oxigênio" em um rio, em Pilsen, República Checa

- 02 de agosto de 2013 : Milhares de peixes morrem em todo Alaska

-6 de agosto de 2013 : até 1000 quilos de peixes mortos lavado em terra em Ylane, Finlândia

- 6 de agosto de 2013 : 840 salmões  mortos encontrados em um riacho em Port Coquitlam, Canadá

- 6 de agosto de 2013 : Centenas de peixes mortos que alinham a costa de um lago em Toronto, Canadá

- 6 de agosto de 2013 : 100 mil peixes morrem no rio Arkansas

- 7 de agosto de 2013 : Milhares de peixes mortos encontrados boiando em um rio, em Hangzhou, China

- 08 de agosto de 2013 : Toneladas de peixe lavados nas margens do Karachi, Paquistão

- 08 de agosto de 2013 : Dezenas de milhares de peixes mortos em lagos e rios em todo o Reino Unido

18 de julho de 2013: 20 hectares de viveiros cheios de peixes mortos na província de Shandong, China



E lembre-se, a lista compilada acima representa menos de um período de um mês. A verdade é que temos visto grandes peixes morrendo em todo o mundo mês após mês.

Então, por que isso está acontecendo?

Há algo que possamos fazer para impedir isso?

Este artigo apareceu pela primeira vez  em
The Truth Wins.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Fukushima um pesadelo fora do armário

 

Piotr de Bein Blog

Desde março de 2011, com base em informações de especialistas independentes, fui chamando os alarmes sobre as emissões do maior desastre em  usina nuclear nunca visto , e no açerta, por exemplo, elevar os níveis de radioatividade em alimentos seguros e a interrupção do monitoramento da radiação no Canadá e nos EUA.
Mais sobre Fukushima:
* Pedidos do  PM japonês ajudam a conter o fluxo de água radioativa no Pacífico de Fukushima
* Trabalhadores: usina de Fukushima vem  derramando  água contaminada para o mar 'por anos'
* Operadores de Fukushima admitem que  água radioativa está vazando para Pacífico
* Entrevista com o Dr. Simon Atkins
Ouça a cerca de 25:00 minutos sobre efeito do acobertamento sobre   fetos no Canadá e nos EUA.
Um extrato da informação mais importante da entrevista:
Americanos estão em grave perigo devido à radiação de Fukushima
Por favor, gente, ouçam esta entrevista. Ela contém informações muito importantes sobre o que está realmente acontecendo nos EUA e em outros lugares, como resultado de radiação vazando para o oceano e o ar a partir de Fukushima, no Japão. O governo dos EUA está deliberadamente mentindo para o povo americano e elevou os limites de radiação em alimentos  a mais de 400%. Os peixes provenientes da costa oeste e no Havaí devem ser evitados. Um aumento de 800% em natimortos ao longo da costa da Colúmbia Britânica, no Canadá também foi relatado.
Aqui estão alguns trechos críticos deste importante entrevista com o Dr. Simon Atkins. Por favor, escute. Ela poderia salvar sua vida.
... [[A] t neste momento atual, em julho de 2013, Fukushima é de 80 a 100 vezes mais expansiva e mais intensa - deixando de fora cerca de 100 vezes mais da radiação de Chernobyl. O problema com Fukushima é que ele não está apenas continuando por 865 dias ... Eu quero dizer, vamos envolver nossas mentes em torno de que por um segundo - foi vazando radiação em volumes crescentes para 865 dias. Ou seja, dois anos, quatro meses e 12 dias para ser mais preciso - desde 11de Março de 2011. E está vindo pelo ar. É tudo sobre o Pacífico. E o que temos a fazer é-nós foi traçar o progresso deste - como é afetado natimortos - e o governo canadense soltou alguns estudos que dizem que ele encontrou nati-mortos ao longo da costa da Colúmbia Britânica, que são 800% - ano a ano - aumentado desde 2011 ...
Havaí é um dos estados que está recebendo a maior parte da radiação de Fukushima nos EUA e as outras áreas são a costa oeste do Canadá ... Alaska é a terceira causa da corrente de jato, obviamente, funciona até para o norte durante os meses de verão - e, obviamente, em sucessão  o Oregon, Washington, Califórnia e assim por diante mais para o leste, obviamente. Então, se a radiação de Fukushima continua - Deus nos livre - os próximos cinco anos -, mas que o cenário é cada vez mais provável - a radiação acumulada em Nova York será o mesmo daqui a cinco anos, como é hoje em Crescent City, na Califórnia ...?
E a administração Obama, vai voltar para Fukushima, ordenando - que ordenou o desligamento através da EPA - Environmental Protection Agency - que é uma das organizações mais corruptas dos EUA e do mundo - porque eles fecharam todas as torres de  sensor da costa oeste para a radiação a partir de abril de 2011. E elas não têm funcionado, pois, com exceção de alguns períodos de tempo, e toda essa informação não foi compartilhada por meio da informação livre de ato - o que eu acho é simplesmente escandalosa, especialmente quando eu me lembro muito claramente as palavras do atual administração que seria "mais transparente" - que tem sido nada mais do que uma mentira ...
Não - e repito com bastante urgência - não comer nada fora do Oceano Pacífico neste momento. Se você está comprando peixe do mercado de peixe de Seattle, se você está comprando atum de uma loja de peixes em San Diego, recuse-se a comprá-lo.
De acordo com Dr. Atkins (doutor em ciências atmosféricas e medicina alternativa), em ordem de nível de  contaminação radioativa, o pior são: Hawaii, British Columbia, no Alasca, Washington, Oregon, Califórnia ... Eventualmente, todo o Hemisfério Norte serão afetados.
Não há nenhuma maneira de parar de respirar, mas pelo menos não comer qualquer alimento  do Pacífico!
Espalhe a  palabra .Fukushima golfo com sinais de  Radioatividade
Conteúdo de Piotr Bein - http://piotrbein.wordpress.com/Image from: http://www.examiner.com/article/fukushima-update-august-12-2013

Piotr Bein’s blog = blog Piotra Beina
Fukushima Gulf Stream Radioactivity
http://piotrbein.wordpress.com/

domingo, 3 de março de 2013

Brasil lidera esforço mundial de conservação do meio ambiente, diz ONU

Por Carolina Gonçalves, da Agência Brasil | Yahoo! Notícias

À frente do secretariado executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB), há um ano, o brasileiro Bráulio Dias reuniu elementos suficientes para assegurar que o Brasil é o país que mais avançou no esforço pela conservação ambiental. Nos últimos meses, Dias tem se dedicado a promover a preservação da biodiversidade no planeta, tentando estimular autoridades de todos os continentes a adotar um novo modelo de desenvolvimento que incorpore a sustentabilidade.
O biólogo ainda não tem um cálculo preciso sobre o quanto se gasta atualmente com a conservação ambiental. Os países se comprometeram a levantar os investimentos feitos por vários setores e instâncias de governo, mas não há prazo para conclusão. Dias aposta que o orçamento ideal para garantir a sobrevivência dos ecossistemas e estancar desmatamento e perda de espécies exóticas ainda está distante de ser cumprido.
Atualmente, o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês) gasta US$ 2 bilhões anualmente em ações de conservação ambiental e deve concluir, até o final do ano, a nova rodada de negociação com doadores para o próximo período de 4 anos. As nações desenvolvidas também se comprometeram a dobrar seus orçamentos para a área até 2015, considerando tanto investimentos internos como acordos bilaterais e doações.
O secretário executivo da CDB afirma que muitas ações dependem menos de recursos financeiros e de mais vontade política e garante que, se os países adotarem metas de desenvolvimento baseadas em padrões sustentáveis, a conta poderia ser significativamente reduzida.
Para Bráulio Dias, a batalha pela conservação ambiental não pode se concentrar mais apenas nas mãos dos órgãos ambientais, mas tem que incluir todos os setores econômicos e a sociedade. Apesar de reconhecer o crescimento do nível de consciência da população sobre o problema, o biólogo afirma que essa responsabilidade ainda é mais teórica do que prática e as pessoas ainda não se veem como parte do problema.
A seguir, os principais trechos da entrevista concedida por Bráulio Dias à Agência Brasil:
Agência Brasil – Qual o principal gargalo no esforço para que as nações se comprometam politicamente e economicamente com a conservação ambiental?
Bráulio Dias – Um é a questão financeira para apoiar a implementação da conservação ambiental no mundo e outro é o engajamento dos diversos setores. O avanço da conservação da biodiversidade não depende apenas da área ambiental de cada país. A gente precisa envolver o setor agrícola, de energia, pesca, floresta, transporte, minas e energia e todos os outros que utilizam a biodiversidade. Cada um tem de fazer sua parte.
ABr – No esforço pela preservação ambiental, como está o Brasil?
Dias – O Brasil é visto como o número 1 em termos de biodiversidade mundial e todo o mundo fica de olho, esperando a liderança brasileira. O país tem mostrado capacidade de avançar nesta agenda ambiental: conseguiu reduzir desmatamento. O Brasil é um dos poucos países que tem, em lei, exigência de compensação ambiental para investir em áreas protegidas quando houver impacto de algum empreendimento.
ABr – Que negociações ambientais estão sendo realizadas hoje?
Dias – Na área de biodiversidade, conseguimos, em Nagoia, aprovar 20 metas globais. Muitas delas quantitativas. Na última Conferência das Partes, que ocorreu na Índia, em 2012, conseguimos aprovar uma série de indicadores de biodiversidade. O objetivo é que toda meta tenha, pelo menos, um indicador. Temos acordo dos países sobre vários indicadores, mas algumas metas ainda precisam de mais discussão e mais testes até que haja a aceitação de todos.

ABr
– Quais são os custos para a conservação da biodiversidade?
Dias – O custo para a conservação da biodiversidade depende do contexto. Apenas para a conservação de ecossistemas, estima-se que seriam necessários recursos da ordem de US$ 500 bilhões até 2020. O orçamento para reduzir desmatamento, recuperar áreas degradadas, controlar espécies exóticas invasoras também seria significativo. Algumas metas não exigiriam tanto recurso financeiro, mas vontade política. Um exemplo é a reforma de instrumentos econômicos para retirar incentivos perversos e ampliar incentivos positivos.

ABr
– Qual a importância do comprometimento financeiro dos países em busca de um fundo de recursos? Dias – Esse foi o principal tema tratado na última Conferência das Partes que ocorreu em outubro do ano passado, na Índia. Os países concordaram em dobrar o aporte financeiro ate 2015 e isso é uma sinalização positiva. Pode não ser o suficiente para financiar tudo o que precisa, mas é um indicador positivo da disposição dos países de investir na biodiversidade.
ABr – Quais são as recomendações que podem ser adotadas no dia dia pelo cidadão comum?
Dias – A sociedade está envolvida e precisa ser mais envolvida. Desde a Rio92 [Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento], o Ministério do Meio Ambiente e outros parceiros têm feito pesquisas públicas sobre o que o brasileiro pensa sobre meio ambiente. As pesquisas mostram que a população brasileira está mais consciente sobre questões relacionadas ao meio ambiente, incluindo a biodiversidade. É visível a maior conscientização. A União para o Biocomercio Ético tem feito o Barômetro para a Biodiversidade que mostra que o Brasil é campeão em termos de conscientização, comparada à realidade de vários outros países. O problema é a distância entre o que as pessoas falam e a prática. Por exemplo, as pessoas estão preocupadas com o desmatamento e isso ficou claro durante a discussão sobre o Código Florestal, que provocou uma grande mobilização. Mas, quando você pergunta para as pessoas como elas estão incorporando isso no seu dia a dia, no seu consumo e nas atividades na empresa, no bairro e na escola, aí o nível de engajamento é muito baixo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Estrangeiros já compraram US$ 60 bilhões em terras no Brasil

Leandro Mazzini

A maioria deles é de empresários da China e Oriente Médio. As propriedades adquiridas concentram-se nas regiões Centro-Oeste e Norte.

A Agência Brasileira de Inteligência tem informes de que agora os chineses, para driblar eventual desconfiança sobre seus interesses, têm usado argentinos como ‘laranjas’.

Atualização Segunda, 21,20h10 – A assessoria do BC informa que não há dados sobre o caso na última nota externa do órgão sobre IED – Investimento Estrangeiro Direto. A coluna ratifica que há dados oficiosos sobre o tema no Planalto, por se tratar de questão de soberania nacional.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Brasil vai ser 5ª economia do mundo antes de 2015, diz Mantega

 

Ministro da Fazenda destacou que a velocidade de crescimento do País é o dobro da registrada na Europa e disse esperar melhora nas condições econômicas do Brasil em 2012

 

Ricardo Leopoldo, da Agência Estado

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira, 27, que em menos de quatro anos o Brasil será a quinta maior economia do mundo, em termos de Produto Interno Bruto (PIB), superando a França. "O FMI prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas acredito que isso ocorrerá antes", disse.

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O ministro ponderou, no entanto, que ainda é preciso melhorar o padrão de vida da população para que fique perto do que é registrado pelos países mais ricos do mundo - Ueslei Marcelino/Reuters

Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro ponderou, no entanto, que ainda é preciso melhorar o padrão de vida da população para que fique perto do que é registrado pelos países mais ricos do mundo

Mantega ressaltou que a velocidade de crescimento do Brasil é o dobro da registrada pelos países europeus. "Portanto, é inexorável que nós passemos a França e no futuro, quem sabe, a Alemanha, se ela não tiver um desempenho melhor", disse. O ministro reafirmou que de 2003 a 2010, o crescimento do País ficou ao redor de 4% e que, em 2012, esse patamar será retomado, pois estima que o PIB deve avançar de 4% a 5%.

Ontem, o jornal britânico The Guardian, citando um estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), indicou que o País já é a sexta economia global, à frente do Reino Unido.

O ministro ressaltou que o Brasil está no caminho certo, pois tem um alto nível de geração de emprego, inflação sob controle, "está na vanguarda do crescimento" e deve apresentar condições econômicas melhores em 2012 do que neste ano. "O importante é que estaremos crescendo mais em 2012 do que em 2011", comentou. "O câmbio estará melhor e o crédito estará mais barato".

Questionado pela Agência Estado se os juros também estarão menores, Mantega afirmou que haverá redução do custo financeiro das operações relacionadas aos consumidores, mas não se manifestou sobre a Selic, atualmente em 11% ao ano. Na última quinta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Vasconcelos, afirmou que "se for necessário, vai haver aumento da taxa de juro. Não sei quando", referindo-se à eventualidade de o nível de atividade ficar muito aquecido e, em algum momento do futuro, aumentar bastante as pressões sobre a inflação.

O ministro da Fazenda, contudo, foi realista e manifestou que a renda per capita do Brasil precisa avançar para que o padrão de vida da população melhore e fique perto do que é registrado pelos países mais ricos do mundo. "Mas já estamos melhorando bem", comentou.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Brasil triplica pegada ecológica, mas gera mais recursos naturais que a demanda

 

por Redação EcoD

pegada Brasil triplica pegada ecológica, mas gera mais recursos naturais que a demanda

Relatório leva em conta a pegada ecológica de um país e sua capacidade de gerar recursos. Imagem: Reprodução/Pnuma

O Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou, no dia 19 de novembro, um estudo que relaciona os riscos de degradação dos recursos naturais e suas consequências ambientais com os principais indicadores macroeconômicos. O relatório E-RISC: um novo ângulo sobre risco de crédito soberano leva em conta a pegada ecológica de um país e sua capacidade de gerar recursos para entender como isso pode afetar a economia de uma nação e, portanto, a sua condição de pagar as dívidas.

“Estamos vendo uma mudança de paradigma devido à escassez de recursos naturais com profundas implicações para as economias e, assim, no risco da dívida soberana no mundo todo”, alertou o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, durante o lançamento do relatório, em Londres.

Cinco países que possuem condições bem distintas: Brasil, França, Índia, Japão e Turquia, foram analisados como parte do relatório, destacando os principais desafios financeiros decorrentes da crescente distância entre as progressivas demandas por recursos como água doce, florestas, solos, e os bens e serviços que as nações podem fornecer de forma sustentável.

Produção x Demanda

O relatório mostra que a Índia agora exige quase duas vezes mais de seus recursos ecológicos do que é capaz de gerar, enquanto a França exige 1,4 mais recursos do que pode produzir. Por sua vez, o Japão possuía apenas 35% dos recursos naturais renováveis necessários para seu mercado interno em 2008, e a Turquia enfrenta grandes riscos relacionados à escassez de água e à desertificação.

O Brasil possui posição privilegiada neste campo. Por ter a maior quantidade de biocapacidade do mundo, é o único entre os pesquisados que, apesar de ter triplicado sua pegada ecológica desde 1961, ainda gera mais recursos naturais e serviços do que as demandas de sua população.

Isso faz com que o país, exportador de recursos naturais, tenha menos risco de ter sua economia negativamente afetada pela volatilidade de preços do setor. Entretanto, sua economia é altamente dependente da biocapacidade, o que faz com que a degradação dos recursos coloque em risco o desenvolvimento do país.

“Mais e mais países dependem de um nível da demanda de recursos que ultrapassa o que os seus próprios ecossistemas podem oferecer”, ressaltou Susan Burns, fundadora da Global Footprint Network, que colaborou com o Pnuma na produção do relatório.

“Esta tendência está reforçando a competição global por recursos limitados do planeta e representa riscos para os investidores de títulos soberanos, bem como para os países que emitem tais títulos. Uma descrição mais precisa da realidade econômica é, portanto, do interesse de todos”, completou Burns.

- Conheça o relatório na íntegra em PDF (em inglês) -

* Publicado originalmente no site EcoD.

domingo, 16 de setembro de 2012

Serra da Meruoca fumaçando

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Tempo seco e alguém aproveita para fazer as queimadas, esta é uma visão que não deveríamos ter desta bonita montanha. Tem autoridades em Sobral que não permitem construções de prédios altos, para não tirar a visibilidade da Serra da Meruoca, quando não fazem nada para ajudar preservá-la, muito contrário…

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nova visita surpresa

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Um camaleão vez por outra visita meu quintal. Não entendo como chegou ao centro da cidade, eu pensava não ser possível, mas ele esta aí. Tenho uma goiabeira, um pé de acerola, uma laranjeira e um pé de papoula. Ambos são visitados por inúmeros pássaros que nos brindam com lindas canções. Tenho uma coelha e um porquinho da Índia, os quais recebem alimentos variados e água, que eles dividem com vários tipos de pássaros. Já passa de uma dezena as variedades de aves que nos visitam todos os dias.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Posição frente à mudança climática depende de fatores culturais

 

Por clipping

A posição de um indivíduo em relação à mudança climática depende muito mais das suas convicções pessoais do que da sua capacidade de entender o fenômeno cientificamente. A conclusão é de um estudo publicado nesta semana pela revista científica “Nature Climate Change”.

O resultado é consistente com o de outros estudos semelhantes, que avaliaram a posição diante de outros temas polêmicos, como o uso de energia nuclear, a posse de armas e a aplicação da vacina contra o HPV em meninas em idade escolar.

Dan Kahan, autor do estudo e professor de psicologia na Universidade Yale, nos Estados Unidos, quis saber a origem do debate político em torno da mudança climática. A pesquisa, feita com 1,5 mil adultos norte-americanos, concluiu que se trata de uma questão de “cognição cultural”.

O termo é usado para descrever o processo em que os valores dos indivíduos de um grupo moldam a percepção que eles têm da sociedade. Inconscientemente, as pessoas destacam apenas os dados científicos que estão de acordo com os valores que elas já têm, e isso acontece mesmo entre os que dominam melhor os temas em questão.

“O que esse estudo mostra é que pessoas com alta compreensão científica e matemática tiram suas conclusões de acordo com o que é melhor para eles mesmos enquanto indivíduos, e não necessariamente melhor para a sociedade”, resumiu Kahan. (Fonte: Globo Natureza)

terça-feira, 29 de maio de 2012

Fórum da Agenda 21 Local fez apresentação sobre a Rio + 20

 

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Realizou-se no dia 09 de maio (quarta-feira) ás 14:30 horas no Auditório da Prefeitura Municipal de Sobral CE, a 3ª Reunião Extraordinária do Fórum 21 que teve como pauta a apresentação sobre a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável - Rio+ 20, um balanço dos últimos 20 anos que a separam da Rio-92, marco na história socioambiental mundial que resultou numa série de documentos importantes, como a Agenda 21, as Convenções sobre Clima e Diversidade Biológica a realizar-se em Junho de 2012 na Cidade do Rio de Janeiro.

A apresentação foi proferida por Maria José Holanda- Coordenadora de Educação Ambiental e Articulação Social-CONPAM CE e contou com a presença da Secretaria da SPLAM- Juraci Neves, Diretoria do Fórum 21, estudantes e demais membros do Fórum 21.

Por Lívia Alves

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pássaro 'folgado' usa tartaruga como barco

A natureza é cheia de exemplos de animais "folgados". Como esse atobá usando uma tartaruga como barco. A cena se deu na praia de Los Cobanos (El Salvador).

Fonte: Sun

Foto: AFP

Brasileiros são os mais informados sobre biodiversidade

 

 

Pesquisa realizada em oito nações apontou que 97% dos brasileiros já ouviram falar a respeito de biodiversidade e 48% sabem definir o termo corretamente

Débora Spitzcovsky, do

Amazônia

 

Cerca de 70% dos entrevistados no país afirmam se interessar pela origem dos ingredientes naturais usados para produzir cosméticos, alimentos e bebidas

São Paulo - A União para o Biocomércio Ético (UEBT) divulgou nesta quarta-feira, 16/05, o estudo Barômetro de Biodiversidade 2012, que avaliou o nível de conhecimento e preocupação da população de oito países - Brasil, Índia, Peru, França, Alemanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos - a respeito da fauna e flora. Os brasileiros se saíram bem na pesquisa e levaram o título de mais bem informados a respeito do assunto.

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97% dos entrevistados nascidos no país "verde e amarelo" já haviam ouvido falar de biodiversidade e 47% deles souberam definir o termo de forma correta. "Ou seja, quase um em cada dois consumidores sabe exatamente do que se trata", diz Cristiane de Moraes, representante da UEBT no Brasil.

O segundo lugar desse ranking ficou com a França, onde 95% estão familiarizados com o assunto e 38% sabem explicá-lo, seguida pela Suíça. A pior colocação foi a da Índia. Apenas, 19% dos entrevistados do país já ouviram falar em biodiversidade e só 0,4% deles souberam definir o conceito corretamente.

Preocupação na hora das compras

No quesito consumo consciente, os brasileiros também apresentaram resultados satisfatórios. Cerca de 70% dos entrevistados no país afirmam se preocupar em conhecer a origem dos ingredientes naturais usados para produzir cosméticos, alimentos e bebidas, mostrando que se preocupam com a preservação da fauna e flora. Além disso, 69% deixariam de comprar um artigo, caso soubessem que o fabricante não possui boas práticas na cadeia de abastecimento.

Para se informar a respeito do assunto, a maioria dos brasileiros recorre a programas de televisão e documentários. Já a segunda fonte mais utilizada para descobrir a relação das empresas com a biodiversidade é a publicidade - sobretudo, as propagandas de TV.

Apesar de toda a ânsia do consumidor por informações a respeito do engajamento das marcas com a preservação da fauna e flora, poucas empresas comunicam sobre a questão. De acordo com a pesquisa da UEBT, apenas, 31 das 100 empresas líderes do mercado de beleza, por exemplo, mencionam a biodiversidade em seus sites ou relatórios socioambientais.

"É preciso atentar para essa grande lacuna e aproveitar a deixa dada pelos consumidores que querem saber se o que eles estão levando para casa tem uma pegada sustentável ou não", afirma Cristiane de Moraes.

Veja o resumo do Barômetro de Biodiversidade 2012, em inglês.