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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Brasil é um dos países mais conectados do mundo

 

Google

© AFP 2015/ GEORGES GOBET

 

O presidente da Google para o Brasil, Fábio Coelho, afirmou que o país é visto pela empresa como detentor de uma das economias digitais mais dinâmicas do mundo. Sobre a fala do executivo, o especialista Lincoln Werneck comenta para a Sputnik que “o Brasil sabe acompanhar o dinamismo da era digital”.

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Nas palavras de Fábio Coelho, em entrevista à agência espanhola EFE, o Brasil é "um dos países com a economia digital mais dinâmica, em que o digital tem uma grande capacidade de melhorar a vida das pessoas, assim como para impulsionar empresas de todos os tamanhos".

Um dos maiores especialistas em Segurança e Tecnologia da Informação no Brasil e diretor-executivo da empresa Coaliza, voltada para esses nichos, Lincoln Werneck afirmou à Sputnik Brasil que a Google está certa ao eleger o país entre as economias digitais mais dinâmicas.

“Este é um país de pessoas conectadas, muito embora a totalidade do país ainda não esteja inteiramente coberta pela Tecnologia da Informação”, disse Werneck. “Mas o Brasil evolui e tem sabido demonstrar como é importante acompanhar o dinamismo da era digital.”

A seguir, a entrevista exclusiva de Lincoln Werneck à Sputnik Brasil.

O autor da proposta, o ex-senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), justificou que muitos direitos previstos hoje na Constituição, como o direito à informação, educação, ao trabalho e à remuneração digna, dependem cada vez mais do acesso a novas tecnologias de informação e comunicação

© Foto: Pixabay

Acesso à internet pode se tornar direito social garantido na Constituição brasileira

Sputnik: A Google diz que, apesar da atual instabilidade econômica, o Brasil é uma das economias digitais mais dinâmicas e que seu alto nível de conectividade poderia aumentar os negócios de diversas empresas. A avaliação é do presidente da corporação no Brasil, Fábio Coelho. O senhor concorda com ele?

Lincoln Werneck: Concordo, ele está correto em ter esta visão do Brasil. A própria Google mundial está correta, porque o Brasil hoje é um dos cinco países mais conectados do mundo. Nós não temos uma banda larga de excelência, diferentemente de outros países como Bahrein, Islândia, Finlândia, EUA e Japão, mas temos uma população muito conectada, temos uma venda de smartphones muito grande, de laptops, e que tende a aumentar apesar da crise e de o Governo ter tirado o incentivo dos smartphones. Em novembro os smartphones sofrerão um aumento de preços. Temos uma população muito conectada por 'n' motivos: pela questão das vendas maciças de smartphones; hotspots; acesso ao wi-fi livre; os planos pré-pagos das nossas operadoras ressaltando que a Anatel ainda não consegue fazer um trabalho de fiscalização que todos nós gostaríamos, mas as pessoas se conectam fortemente no sistema pré-pago. E a Google está vendo isso, ela tem as medições e enxerga isso como um potencial de mercado muito grande. É importante ressaltar que esta visão da Google está trazendo também a questão da internet das coisas.

S: A internet aplicada nos objetos que nós usamos no dia a dia?

LW: Isso. É o futuro. Existem muitas críticas em relação a isso, a questão da privacidade, da intimidade, ou seja, os cibercriminosos poderão acessar a nossa TV, nossa geladeira, e os dispositivos conectados em nossa casa para tornar a casa inteligente. É a tão sonhada casa dos 'Jetsons', mas ainda não chegamos lá. Há o lado bom da internet das coisas, pois podemos monitorar nossa casa à distância, podemos fazer um controle melhor daquilo que temos de tecnologia em casa. Há quem tenha câmera e porta automática e controla isso de fora. E a Google está vendo, nessa medição que eles devem estar fazendo, esse boom crescente na internet e, principalmente, nas buscas. A Google é uma potência, é a maior empresa do mundo do tipo de buscador, é dona do YouTube, dona de projetos gigantescos, e ela vai buscar empresas para patrocinarem e investirem no marketing junto à Google para vender através de sua plataforma.

Noam Chomsky

© flickr.com/ Andrew Rusk

Noam Chomsky sobre guerra midiática global: “há uma batalha pela Internet”

S: Fábio Coelho afirma que “a instabilidade econômica afeta os planos de qualquer empresa, inclusive os da Google, mas também é um momento de oportunidades que requerem melhoras de eficiência para todos”. É o pensamento que você transmitiu para nós.

LW: Ele está correto em sua visão. É importante termos essa visão da economia que a gente vive hoje. Estamos vivendo uma situação muito difícil no Brasil, mas quando olhamos para o lado do conteúdo da internet, é um campo muito rico, onde as pessoas consomem o digital, onde buscam informações. A televisão está perdendo muita audiência para a internet, e a Google, como uma empresa de negócios, uma empresa de marketing, que vende seu negócio na plataforma web, vai correr atrás e alcançar o maior público possível para alavancar suas vendas e levar negócios para essa população.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/opiniao/20151019/2480808/Brasil-um-dos-paises-mais-conectados-do-mundo.html#ixzz3qXeidnlm

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

BRICS criarão mecanismo para cobertura constante da agenda do mundo multipolar

 

Participantes do fórum “Para a Criação de um Espaço de Informação Comum aos Países BRICS”, 8 de outubro de 2015

 

© Sputnik/ BRICS

As principais agências de notícias dos países-membros do grupo BRICS assinaram um memorando assinalando a intenção de criar um espaço informacional comum do grupo.

O memorando foi assinado pela agência de notícias Xinhua (China), South African Broadcasting Corporation (África do Sul), Shanghai United Media Group (China), corporação Empresa Brasil de Comunicação (Brasil), Sahara Samay (Índia), jornal China Daily (China), agência noticiosa Africa News Agency (África do Sul). A criação de feed de notícias e rádio dos BRICS deve ser um passo rumo à cobertura da agenda de um mundo multipolar.

Logo da cimeira BRICS em Ufá

© Agência-photohost

Opinião: Espaço de Informação dos BRICS cria mídia mais democrática e mais social

A assinatura foi feita nesta quinta-feira (8) em Moscou, durante o Fórum da mídia dos países BRICS “Vias de Criação de um Espaço Informacional Comum dos BRICS” se iniciou na quinta-feira (8) em Moscou. O organizador do fórum é a agência de notícias russa Rossiya Segodnya.

Também foi assinado um leque de acordos bilaterais entre a Sputnik e a corporação Empresa Brasil de Comunicação (Brasil), agência noticiosa Africa News Agency (África do Sul) e South African Broadcasting Corporation (África do Sul).

O primeiro vice-presidente da Xinhua, Long Xinnan, destacou que a mídia dos BRICS deve informar de forma objetiva sobre a situação que existe no mundo.

“O desenvolvimento dos contatos entre mídia dos BRICS assegura nossos interesses comuns e permitirá responder conjuntamente aos desafios no espaço de informação global. Mas a nossa voz ainda tem desproporcialmente menos peso comparando com a da mídia ocidental. Por isso é necessário reforçar a cooperação da mídia dos BRICS para consolidar a sua posição no mundo ”, disse Xinnan.

Sétima cúpula do BRICS, em Ufá, na Rússia

© brics2015.ru / Divulgação

Espaço de mídia dos BRICS vai preservar diversidade e fornecer informação plural

O embaixador aposentado indiano Vishvanatan notou que nos últimos anos na cooperação entre os mídia do países BRICS foram atingidos resultados certos mas ainda há muito para fazer.

Papel dos BRICS

Mais cedo nesta quinta-feira, o papel dos BRICS como uma união importante no palco mundial foi ressaltado pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Ryabkov.

“As dificuldades atuais que enfrentam alguns países são temporárias. Não é conjuntura que nos impede se mover numa trajetória marcada. É um aviso de que devemos focar esforços adicionais para superar estas dificuldades, e as dificuldades, inclusive as de caráter estrutural, serão superadas”, disse Ryabkov discursando no Fórum.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151008/2364652/BRICS-espaco-de-informacao-Sputnik.html#ixzz3o4DmYkGs

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ligações de telefone fixo para móvel ficarão mais baratas a partir de hoje

 

Do Portal Brasil

A partir desta terça-feira (24), as ligações de telefone fixo para celular ficarão mais baratas. A redução de preços vale para chamadas locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa e destinadas às operadoras móveis.

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A redução chegará a 22% nas ligações de telefone fixo para móvel em que os DDDs são iguais. A tarifa homologada para a Oi, no Rio de Janeiro, por exemplo, cairá de R$ 0,36 por minuto para R$ 0,28. Em São Paulo, também no caso de chamadas fixo-móvel com o mesmo DDD, o valor da tarifa da Telefônica cairá de R$ 0,35 por minuto para R$ 0,27 por minuto.

Nas chamadas de fixo para móvel em que os DDDs dos telefones de origem e de destino da ligação têm apenas o primeiro dígito igual (exemplo: DDDs 61 e 62), haverá queda de 14%, em média. Já nas ligações em que os primeiros dígitos dos DDDs do telefone fixo e do telefone móvel são diferentes (exemplo: DDDs 31 e 41), a redução será de 12%, em média.

A redução é consequência do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, aprovado pela Resolução n° 600, de 8 de novembro de 2012, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa (Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel) e destinadas às operadoras móveis.

http://blog.planalto.gov.br/

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Mentira sobre confisco da poupança começou no site oficial do PSDB

 

DenúnciasPoliticaPSDB19:05-Comente este artigo


O boato de grande repercussão pela internet nessa semana sobre o confisco de poupanças começou no site do PSDB e foi revitalizado pelo grupo Revoltados Online
Por redação
O boato que ronda as redes na oposição do governo pela internet nessa semana foi grande. As autoridades garantem que os autores serão devidamente punidos. O que pouca gente sabe é que a noticia partiu do site do PSDB no dia 13 de janeiro de 2014 e foi fortalecida novamente nesse ano por alguns internautas do grupo Revoltados Online,
O que é de fato um crime, virou caso abafado pela mídia já que é um artigo mentiroso criado pelos tucanos e que muita gente caiu.
O PSDB começa a noticia tratando como se fosse um fato que já estaria em curso, veja: "O confisco da caderneta de poupança de meio milhão de brasileiros e a utilização do recurso para engordar o lucro da Caixa Econômica Federal mostram que o governo petista perdeu o limite, avaliam parlamentares tucanos. De acordo com eles, a denúncia é estarrecedora e precisa de urgente esclarecimento."
Mais para baixo o artigo levanta suspeitas deixando claro que teria sido a revista IstoÉ quem o publicou: "A denúncia foi publicada pela revista “IstoÉ”, com base em uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), órgão vinculado à Presidência da República. O minucioso relatório tem 87 páginas. O documento sobre a contabilidade da Caixa foi remetido à Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da Fazenda e ao Banco Central."
E como não poderia faltar, o depoimento do Senador Aécio Neves, candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2014: "Na visão do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), a revelação é estarrecedora. “Se confirmada esta denúncia, de extrema gravidade, demonstrará, mais uma vez, a falta de limites do governo do PT em sua prática de manipulação contábil, que vem minando a credibilidade das contas públicas do país”, avalia."
Em parte do artigo, o PSDB coloca mais uma mentira em destaque na noticia: "Em 2012, a Caixa Econômica Federal fez uma espécie de confisco de milhares de cadernetas de poupança. A instituição encerrou irregularmente 525.527 contas sem movimentação por até três anos e com valores entre R$ 100 e R$ 5 mil. O saldo dessas contas foi lançado, também de forma irregular, como lucro no balanço anual da Caixa, à revelia dos correntistas e do órgão regulador do sistema financeiro. No total, o confisco soma R$ 719 milhões."
O artigo também diz que o Governo teria tumultuado todo o país com o "fato" sendo que nada disso ocorreu, afinal a quem eles querem enganar? Além disso essa fatia do texto diz que o Ministério do Desenvolvimento Social dirigido por Tereza Campelo teria sido o maior responsável: "Na ocasião, a população correu ao banco em vários estados para sacar o benefício, causando um enorme tumulto. A culpa pelo episódio recaiu sobre a própria Caixa, que adiantou o pagamento do benefício sem o aval do Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pela ação."
Encerrando a reportagem, o PSDB diz que o ocorrido é de fato uma denúncia estarrecedora em que os brasileiros desconhecem, o que é uma contradição a outra parte do texto em que diz que os brasileiros estavam preocupados e isso teria gerado tumulto: "surge um novo escândalo em um governo cercado por uma série de denúncias de irregularidade."
Para quem tem dúvidas na veracidade desse texto, leia no site do PSDB.
Acesso no dia 15/02/2015 ás 19:00

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Cortar BV da Globo é 1º passo da reforma da mídia

 

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O BV (bonificação de volume), criado e sustentado pela Globo, é hoje, na prática, o lucro das agências de publicidade e significa "uma prova cabal da dependência de todo um setor de apenas um veículo", explica o jornalista Ricardo Ebling, em artigo para o 247; "Em vista do quadro sumariamente descrito, a grande mídia brasileira é uma aliança entre empresas quase quebradas e uma gigante que controla todo o fluxo de todas as verbas publicitárias", escreve ele; "Mas este conjunto heterogêneo é unificado em torno de um discurso tão pobre quanto falso: o controle editorial ou censura da mídia"; Ebling acredita que esse "desequilíbrio comercial" deveria estar sendo tratado "há muito tempo" pelo Cade, mas afirma que "a briga pela regulação é levada pelos interessados para outras arenas, como o Congresso e o Ministério das Comunicações, onde a derrota é certa"

26 de Janeiro de 2015 às 09:56

247 - O "desequilíbrio comercial" do setor da mídia deveria estar sendo tratado pelo Cade e pela SDE (Secretaria de Direito Econômico), da esfera do Ministério da Justiça, mas "a briga pela regulação é levada pelos interessados para outras arenas, como o Congresso e o Ministério das Comunicações, onde a derrota é certa", analisa o experiente jornalista Ricardo Ebling, em artigo exclusivo para o 247.

Ele descreve o setor como "uma aliança entre empresas quase quebradas e uma gigante que controla todo o fluxo de todas as verbas publicitárias", em referência à Globo. Mas o debate em torno do tema, completa Ebling, leva "um discurso tão pobre quanto falso: o controle editorial ou censura da mídia". "É uma suruba política entre seis ou sete envolvidos onde, no recinto, só um é ativo", ressalta. Leia abaixo seu texto:

Uma suruba conveniente

Ricardo Ebling, especial para o 247 - Pretendo colocar aqui um outro ângulo nesse tema árido e momentoso que é a regulação da mídia no Brasil e que esta voltando agora com nova força.

Acho que a principal questão, o que desequilibra mesmo o jogo concorrencial entre os veículos, é uma sequência interligada de fatores:

1 - A venda casada de comerciais pela Globo e RBS, através de um jogo de pressão entre os veículos da "casa". Esta chantagem junto aos anunciantes, públicos e privados, prejudica diretamente a todos, concentrando o bolo num só grupo.

2 - O "suborno virtuoso" chamado BV (bonificação de volume), criado e sustentado pela Globo. O BV é hoje, na prática, o lucro das agências de publicidade. Quem atrasa as faturas para a Globo, fica fora do BV. Tem agência que não recebe do cliente e se endivida na rede bancária para garantir ficha limpa na Globo. É uma prova cabal da dependência de todo um setor de apenas um veículo.

3 - A proibição da existência no Brasil (e só aqui) dos Birôs de Mídia, que criariam maior equilíbrio na compra e venda de espaços comerciais. Os birôs foram proibidos ainda no governo Fernando Henrique, quando estava se abrindo toda a economia para o mundo. Na ocasião, ao contrário do movimento geral, e da pregação em todos os veículos a favor do liberalismo, a mídia trafegou em sentido contrário, fechando o seu mercado para o mundo. Em síntese: os birôs compram a mídia no atacado e a revendem no varejo. Quebrariam na prática com o sistema de BV.

4 - Os descontos nas tabelas de preços praticados só pelos veículos mais necessitados e desesperados. A Globo não dá desconto. O restante, que reparte as migalhas, chega a praticar uma tabela desesperada de menos 80% dos valores de face.

Em vista do quadro sumariamente descrito, a grande mídia brasileira é uma aliança entre empresas quase quebradas e uma gigante que controla todo o fluxo de todas as verbas publicitárias. Mas este conjunto heterogêneo é unificado em torno de um discurso tão pobre quanto falso: o controle editorial ou censura da mídia.

Este notório desequilíbrio comercial deveria estar sendo tratado há muito tempo pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e pela SDE (Secretaria de Direito Econômico), da esfera do Ministério da Justiça. Trata-se de um escândalo de concorrência desleal, que leva à concentração monopolística. O CADE já atuou duro em outros setores, como cerveja, frango e creme dental.

Mas a briga pela regulação é levada pelos interessados para outras arenas, como o Congresso e o Ministério das Comunicações, onde a derrota é certa.

Há um grande veículo matando economicamente a concorrência, ao mesmo tempo em que enquadra todos na linha do ataque às ameaças de "censura à imprensa". Abril, Diários Associados e o Estadão, por exemplo, estão morrendo mas defendem inflexíveis a "honra" do parceiro predador.

Na prática, o que ocorre no Brasil é uma outra jabuticaba, como em outros casos, sem precedentes nem similitudes internacionais. A concentração de propriedade horizontal e vertical e a papagaiada anti toda e qualquer organização mais ou menos esquerdizante é muito pouco perante o que acontece de fato no controle da distribuição das verbas publicitárias, públicas e privadas: 60% na mão de um só grupo, proporção impensável em qualquer país capitalista do mundo.

Uma linha de trabalho político a ser feito seria a de, pelo menos, atrapalhar a aliança mal sustentada dos adversários, que defendem teses abstratas e se deixam destruir no essencial do negócio: o econômico.

É uma suruba política entre seis ou sete envolvidos onde, no recinto, só um é ativo.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/167802/Cortar-BV-da-Globo-é-1º-passo-da-reforma-da-mídia.htm

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Marco Civil da Internet e Proteção de Dados Pessoais vão a debate público

 

O Ministério da Justiça inicia no dia 28 de janeiro os debates públicos sobre a regulamentação do Marco Civil da Internet e sobre o anteprojeto de lei para Proteção de Dados Pessoais. Serão lançados dois portais na internet para captar sugestões da sociedade. Twitter e Facebook serão canais auxiliares das discussões nas redes sociais. O objetivo da consulta pública é agregar contribuições de forma democrática e participativa.

Em 2014, o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff.

Apesar de a lei já estar em vigor, alguns pontos precisam ser regulamentados. Essa regulamentação será feita de maneira colaborativa, utilizando uma plataforma participativa, seguindo o padrão de debate público utilizado quando o Marco Civil ainda era um anteprojeto de lei.

Proteção – O debate busca promover a participação da sociedade brasileira na elaboração do anteprojeto de lei para proteção de dados pessoais, por meio da formulação de comentários e sugestões sobre o texto proposto.

O Ministério da Justiça considera fundamental ter um marco legal de proteção de dados no Brasil baseado no consentimento e no uso legítimo desses dados, ferramentas de exercício de direitos e padrões mínimos de segurança e privacidade para o cidadão. Atualmente, mais de 100 países já possuem leis de proteção de dados pessoais.

Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o País precisa de uma regulamentação nesse sentido, e o governo contará com a participação de todos os brasileiros no debate que será realizado.

“A participação de cada cidadão com ideias, críticas e avaliações é fundamental para que possamos construir uma regulamentação moderna e adequada às necessidades da sociedade”, ressalta o ministro.

Participe e ajude a construir a regulamentação da “Constituição da Internet” e da proteção dos dados pessoais dos cidadãos brasileiros.

PT na Câmara

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A estupidez de Sheherazade não conhece limites

 

publicado em 10 de janeiro de 2015 às 14:48

sheherazade

Charlie Hebdo e a asneira de Sheherazade

Por Altamiro Borges, em seu blog

O oportunismo dos barões da mídia é descarado. Diante do atentado à sede da revista francesa Charlie Hebdo, que resultou em 12 mortos, seus serviçais têm aproveitado para fazer uma campanha em defesa da “liberdade de expressão”.

Eles evitam analisar o contexto que gerou este ato criminoso – com o crescimento do ódio e do preconceito na França, decorrente da grave crise econômica do país. Neste esforço, porém, alguns se superam nas asneiras.

A jornalista Rachel Sheherazade – que até hoje não “levou pra casa” os traficantes da classe média que acorrentaram um jovem negro a um poste nas ruas do Rio de Janeiro – é a expressão até agora mais patética e tacanha deste oportunismo.

Em comentário na rádio Jovem Pan – hoje um antro do jornalismo reacionário –, a apresentadora do SBT Notícias comparou o jornal satírico Charlie Hebdo à ranzinza “Veja”. E aproveitou para fazer seu proselitismo político de direita.

“Há poucos veículos resistentes e independentes no Brasil. É o caso da revista Veja…

No Brasil, o maior temor da imprensa livre não são os radicais islâmicos, mas os radicais da esquerda”, esbravejou.

Na sequência, ela ainda atacou a presidenta Dilma. “A mesma mandatária que defendeu a liberdade de expressão na França apoia um projeto de regulação da mídia no Brasil, que pode restringir a liberdade de expressão e até evoluir para uma futura censura dos meios de comunicação”.

O oportunismo da jornalista beira o absurdo. Rachel Sheherazade desconhece ou finge não conhecer a história da publicação francesa, famosa por suas origens de esquerda e por sua ácida irreverência contra tudo e contra todos – expressa no seu slogan “Um jornal irresponsável”.

Bem diferente da “Veja”, que é uma expressão das elites e das forças mais conservadoras e preconceituosas do Brasil. O panfleto da famiglia Civita nunca teve nada de “independente”. Comparar as duas publicações, aproveitando-se do trágico episódio em Paris, é pura má fé ou cavalar ignorância.

Já ao tratar da liberdade de expressão, a sumidade do SBT também deixa de informar seus ingênuos admiradores que a França possui forte regulação do setor de comunicação.

Ela foi construída após a II Guerra Mundial como um antídoto à aliança realizada por setores da mídia com o nazifascismo.

Na França, a “Veja” não ficaria impune ao publicar uma reportagem “criminosa” – como afirmou Dilma Rousseff – na véspera do segundo turno das eleições presidenciais.

O direito de resposta estaria garantido em lei e ela sofreria pesadas multas. Já no Brasil de Rachel Sheherazade, a rádio Jovem Pan – uma concessão pública – dá espaço para suas bravatas e ainda recebe verba publicitária do governo federal.

Leia também:

Como funciona a regulação da mídia naquela “ditadura” chamada Reino Unido

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/altamiro-borges-estupidez-de-sheherazade-nao-conhece-limites.html

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Aloysio vê 'crime' no combate ao cartel da mídia

 

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Em novo artigo, o colunista Paulo Moreira Leite comenta a reação irascível do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ao debate proposto pelo ministro Ricardo Berzoini sobre a democratização da mídia; ele lembra que no artigo 220 da Constituição está dito que os meios de comunicação “não podem ser objeto de monopólio ou de oligopólio”; PML cita ainda casos que, realmente, representam censura; "Há menos de um mês o jornalista João Paulo Cunha foi forçado a pedir demissão do jornal Estado de Minas. Seu crime? Escrever um artigo crítico sobre a postura de Aécio Neves após a derrota na eleição", diz ele; "Em 1982, o genial Millor Fernandes deixou a revista Veja porque não abria mão de fazer imagens favoráveis a Leonel Brizola, um velho inimigo da casa"

4 de Janeiro de 2015 às 13:42

Por Paulo Moreira Leite

Menos de 72 horas depois da posse de Ricardo Berzoini no ministério das Comunicações, o esforço do governo Dilma para colocar o debate sobre a democratização da mídia na ordem do dia começa a dar os primeiros frutos.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice presidente na chapa derrotada de Aécio Neves, foi obrigado a entrar na briga. O eleitor aplaude e o país agradece. Poderá comparar opiniões e projetos diferentes e até opostos.

Verdade que, sem sacrificar o espírito combativo que é sua marca o senador poderia ser mais preciso em suas palavras.

Aloysio Nunes chama o debate sobre a democratização da mídia de “tentativa criminosa” de controlar o trabalho dos jornalistas. Diz que é uma ameaça a “liberdade de expressão,” cuja defesa define com a “prioridade das prioridades.”

A verdade é que todo mundo tem o direito de pensar como quiser mas é difícil entender o que pode haver de criminoso no esforço de cumprir, por exemplo, o artigo 220 da Constituição federal. Ali se diz, em seu parágrafo segundo, que é “vedada toda censura política, artística ou religiosa.” No mesmo artigo, apenas dois parágrafos adiante, se afirma que os meios de comunicação “não podem ser objeto de monopólio ou de oligopólio?”

O que pode haver de criminoso nesse debate?

Com estes artigos, os constituintes de 1988 apenas definiram uma verdade fundamental para o destino do país: sem pluralidade, sem expressar o debate de ideias das várias camadas da sociedade, não se consegue cumprir o parágrafo que proíbe a censura.

Esta é o ponto — e daí vem a importância de uma discussão que não começou ontem.

Há menos de um mês o jornalista João Paulo Cunha foi forçado a pedir demissão do jornal Estado de Minas. Seu crime? Escrever um artigo crítico sobre a postura de Aécio Neves após a derrota na eleição presidencial. O caso é lamentável, mas está longe de constituir uma novidade.

Em 1982, o genial Millor Fernandes deixou a revista VEJA porque não abria mão de fazer imagens favoráveis a Leonel Brizola, um velho inimigo da casa. Pouco depois, o mesmo aconteceu com outro gênio, Henfil, esvaziado na ISTOÉ depois que passou a defender o boicote ao Colégio Eleitoral que iria escolher — por via indireta — o governador Tancredo Neves para presidente da Republica. A lista de censurados e excluídos é longa — basta consultar os arquivos.

E olhe que estamos falando de casos simbólicos, que ajudam a ter uma ideia de um fenômeno geral.

O foco no debate sobre a democratização da mídia nem envolve jornais nem revistas — mas emissoras de rádio, TV e demais concessões públicas, onde o controle de opinião e da informação é ainda mais rigoroso, o acesso mais exclusivo e fechado.

Ninguém quer retirar a liberdade de expressão de quem já tem. O que se quer é que os excluídos tenham um lugar para se expressar. Isso porque a liberdade não é um discurso — mas uma prioridade, mesmo. Na dúvida, cabe perguntar se é inaceitável viver num país onde, conforme o levantamento do Manchetômetro, a candidata Dilma Rousseff recebeu, na campanha de 2014, 25 notícias negativas para 1 positiva.

Isso é liberdade? Democracia?

O debate envolve ampliar a liberdade — ou manter um regime para os privilegiados e seus amigos de sempre.

Brasil 247

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Internet já bate TV no hábito dos brasileiros: 5 horas por dia

 

publicado em 19 de dezembro de 2014 às 14:57

Globo sonega

Sexta-feira, 19 de dezembro de 2014 às 11:34

Brasileiros ficam mais tempo conectados que assistindo TV, diz Pesquisa Brasileira de Mídia 2015

do Blog do Planalto

Maior levantamento sobre os hábitos de informação dos brasileiros, a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PBM 2015) confirma que brasileiros passam mais tempo navegando na internet do que assistindo TV.

No entanto os dados mostram a televisão ainda como meio de comunicação predominante (maioria dos entrevistados diz assistir); o rádio continua o segundo meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros; e os jornais são os veículos mais confiáveis.

Os dados foram apresentados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), nesta sexta-feira (19), no Palácio do Planalto.

Os usuários de internet ficam conectados, em média, 4h59 por dia durante a semana e 4h24 nos finais de semana, superior ao tempo médio que brasileiros ficam expostos ao televisor, respectivamente 4h31 e 4h14.

Praticamente a metade dos brasileiros, 48%, usa internet. O percentual de pessoas que a utilizam todos os dias cresceu de 26% na PBM 2014 para 37% na PBM 2015.

O hábito de uso da internet também é mais intenso do que o obtido anteriormente.

De acordo com a pesquisa de 2014, o tempo médio conectado era 3h39 por dia durante a semana e 3h43 nos finais de semana.

“Uma função dessa pesquisa é orientar a aplicação dos recursos do governo em publicidade. Tem que levar em consideração que a internet cresce como meio de comunicação mais utilizado, que os jornais são mais confiáveis, mas têm uma penetração menor. Que a TV tem um alcance gigante, mas capta menos a atenção das pessoas, todas essas informações serão levadas em consideração”, disse o ministro da Secom, Thomas Traumann.

Mais do que as diferenças regionais, são a escolaridade e a idade dos entrevistados os fatores que impulsionam a frequência e a intensidade do uso da internet no Brasil.

Entre usuários com ensino superior, 72% acessam à internet todos os dias, com uma intensidade média diária de 5h41, de 2ª a 6ª-feira.

Entre as pessoas com até a 4ª série, os números caem para 5% e 3h22 – 65% dos jovens na faixa de 16 a 25 se conectam todos os dias, em média 5h51 durante a semana, contra 4% e 2h53 dos usuários com 65 anos ou mais.

O uso de telefones celulares para acessar a internet já compete com o uso por meio de computadores ou notebooks, 66% e 71%, respectivamente.

O uso de redes sociais influencia esse resultado.

Entre os internautas, 92% estão conectados por meio de redes sociais, sendo as mais utilizadas o Facebook (83%), o Whatsapp (58%) e o Youtube (17%).

Televisão


Apesar do tempo médio conectado na internet ser maior, a televisão segue como meio de comunicação mais utilizado pela população.

De acordo com a pesquisa, 95% dos entrevistados afirmaram ver TV, sendo que 73% têm o hábito de assistir diariamente.

O tempo que o brasileiro passa exposto ao televisor diariamente também cresceu em relação à PBM 2014 que eram 3h29 de 2ª a 6ª-feira, e 3h32 nos finais de semana (4h31 e 4h14, respectivamente na PBM 2015).

Rádio


O rádio continua o segundo meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, mas seu uso caiu na comparação entre a PBM 2014 para a PBM 2015, de 61% para 55%.

Em compensação, aumentou a quantidade de entrevistados que dizem ouvir rádio todos os dias, de 21% em 2014 para 30% em 2015.

Jornais e revistas


Permaneceu estável o percentual de brasileiros que leem jornais ao menos uma vez por semana entre as duas rodadas da PBM: 21%.

Apenas 7% leem diariamente, sendo a 2ª-feira o dia da semana mais mencionado pelos leitores (48%).

A escolaridade e a renda dos entrevistados são os fatores que mais aumentam a exposição aos jornais: 15% dos leitores com ensino superior e renda acima de cinco salários mínimos leem jornal todos os dias. Entre os leitores com até a 4ª série e renda menor que um salário mínimo, os números são 4% e 3%.

O uso de plataformas digitais de leitura de jornais ainda é baixo: 79% dos leitores afirmam fazê-lo mais na versão impressa, e 10% em versões digitais.

Foi detectado cenário semelhante ao dos jornais em relação às revistas: 13% dos brasileiros leem revistas durante a semana, número que cresce com aumento da escolaridade e da renda dos entrevistados.

Versões impressas (70%) são mais lidas do que versões digitais (12%).

Mesmo que sejam baixas a frequência e a intensidade de leitura de jornais e revistas, eles são os meios de comunicação com maior nível de atenção exclusiva.

Entre os leitores de jornal, 50% disseram não fazer nenhuma outra atividade enquanto o consome. Entre os de revista, 46%.

Comunicação de governo


Dentre as formas oficiais de comunicação do Governo Federal, o programa “A Voz do Brasil” é a mais conhecida pelos brasileiros: 57%.

Além disso, o conteúdo do programa é bem avaliado por quem o conhece: 45% consideram-no “ótimo ou bom”; 20%, “regular”, e 12%, “ruim ou péssimo”.

Índice de confiança

Cresceu a confiança dos brasileiros nas notícias veiculadas nos diferentes meios de comunicação. Os jornais continuam como os mais confiáveis: 58% confiam muito ou sempre, contra 40% que confiam pouco ou nunca.

Na PBM 2014, esses valores eram de 53% e 45%. Televisão e rádio têm nível de confiança similares.

No caso da TV, 54% confiam muito ou sempre, contra 45% que confiam pouco ou nada.

No caso do rádio, 52% confiam muito ou sempre, contra 46% que confiam pouco ou nunca.

Dentre os veículos tradicionais, a revista é o único que inverte essa equação: 44% confiam muito ou sempre, contra 52% que confiam pouco ou nunca.

Já em relação às novas mídias, a desconfiança predomina. Respectivamente, 71%, 69% e 67% dos entrevistados disserem confiar pouco ou nada nas notícias veiculadas nas redes sociais, blogs e sites.

PBM 2015


Encomendada pela Secom, a PBM 2015 foi realizada pelo Ibope com mais de 18 mil entrevistas entre 5 e 22 de novembro de 2014, por meio de entrevistas domiciliares.

Como principal característica, manteve-se a representatividade nacional da pesquisa de 2014, com uma amostra que retrata adequadamente cada um dos 26 estados e o Distrito Federal.

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/internet-ja-bate-tv-habito-dos-brasileiros.html

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Barões da mídia comandam publicidade oficial

 

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Levantamento sobre investimento de empresas estatais em publicidade, publicado com viés político pela Folha de S. Paulo nesta quarta-feira, revela que ainda há grande concentração em grupos de comunicação que pertencem às chamadas famílias midiáticas; só as empresas ligadas ao grupo Globo, dos irmãos Marinho, receberam mais de R$ 5 bilhões; em seguida vieram emissoras do Bispo Edir Macedo (R$ 1,3 bi), de Silvio Santos (R$ 1,2 bi) e de Johnny Saad (R$ 1 bi); editora Abril, dos Civita, ficou com R$ 523 milhões e a própria Folha, de Otávio Frias, levou R$ 206 milhões, enquanto seu concorrente Estado de S. Paulo, dos Mesquita, ficou com R$ 188 mi; no capítulo internet, Folha politiza a discussão e questiona investimentos em veículos como o 247

17 de Dezembro de 2014 às 06:39

247 - Uma reportagem publicada nesta quarta-feira Folha de S. Paulo revela o valor investido pelas empresas estatais em publicidade nos últimos anos. Entre 2000 e 2013, foram R$ 15,7 bilhões.

A boa notícia é que, nos governos Lula e Dilma, houve maior desconcentração dos investimentos publicitários. Até 2003, pouco mais de 4 mil veículos de comunicação recebiam investimentos em mídia. Este número atingiu seu recorde em 2013, quando 10.817 veículos, incluindo jornais e rádios regionais, foram beneficiados.

A má notícia é que ainda persiste grande concentração dos recursos em empresas ligadas às chamadas famílias midiáticas, como os Marinho, os Civita, os Mesquita e os próprios Frias, que editam a Folha.

O caso da Globo é o mais gritante. Nada menos que R$ 5,3 bilhões foram investidos em veículos ligados aos irmãos Marinho, como a TV Globo, a Radio Globo, a Editora Globo, que publica Época, e o jornal Valor Econômico (uma parceria com a Folha).

Em seguida, aparecem outras emissoras de televisão, como a Record, do bispo Edir Macedo (R$ 1,3 bilhão), o SBT, de Silvio Santos (R$ 1,2 bilhão), a Bandeirantes, de Johnny Saad (1 bilhão).

Os jornais, liderados pela própria Folha, também receberam uma parcela importante do investimento publicitário. A Folha teve R$ 206 milhões, seguida do Estado de S. Paulo, com R$ 179 milhões. Nas revistas, destacam-se Editora Abril, com R$ 523 milhões, e a Editora Três, que edita Istoé, com R$ 179 milhões. A Editora Confiança, que publica Carta Capital, recebeu R$ 44 milhões.

Politização da internet

No capítulo internet, a Folha politiza a questão, vinculando investimento publicitário a um suposto alinhamento editorial. Um dos veículos citados foi o 247, que foi procurado pela jornalista Flavia Foreque. Na tarde de ontem, ela enviou a seguinte mensagem ao jornalista Leonardo Attuch (editor-responsável pelo 247):

Oi Leonardo,

Como falei há pouco, estamos fazendo reportagem sobre o volume e destinação da verba de publicidade das estatais federais entre 2000 e 2013.

O total recebidos pela 247 no período foi de R$ 1,71 milhão, em valores correntes de 2013, segundo dados das próprias empresas (R$ 220 mil 2011, R$ 407 mil em 2012 e R$ 1,087 milhão em 2013).

Gostaria de fazer as seguintes perguntas:

1.Congressistas da oposição afirmam que o governo e o PT financiam sites e publicações favoráveis a eles e críticos à oposição. O repasse da verba citado acima exerce alguma influência sobre a linha editorial ou os posicionamentos do veículo?

2.Os recursos de publicidade repassado pelas estatais -aliado a eventuais repasses de órgãos da administração direta - foram a principal fonte de receita da 247? Quanto essa receita representa em relação ao total?

Peço um retorno até as 19h desta terça-feira (16).

Obrigada desde já

Flávia

A resposta encaminhada pelo 247 foi a seguinte:

"A relação comercial entre os veículos de comunicação e seus anunciantes é de natureza privada. Assim como o 247 não revela as negociações com seus clientes, em razão do sigilo comercial, também não questiona o valor destinado a outros veículos de comunicação, como a Folha. De todo modo, informamos que a principal fonte de receita do 247 é o anunciante privado. Os anunciantes que veiculam no 247 buscam atingir uma audiência ampla (mais de 4 milhões de visitantes únicos/mês e 581 mil seguidores no Facebook) e também influente, sem qualquer contrapartida na linha editorial, que é independente."

A reportagem desta quarta-feira ampliará o debate no País sobre a necessidade de desconcentração dos investimentos publicitários e de uma Lei de Meios, que evite excessivo poder nas mãos de poucas famílias, que não controlam mais a informação no País, mas são saudosas de um passado em que havia menor competição.

Do Brasil 247

sábado, 18 de outubro de 2014

Abert intensifica campanha "Rádio FM no celular"

 

Em mais uma ação da campanha para promover o rádio FM no celular, a Abert vai disponibilizar, nos próximos dias, um folder eletrônico com informações sobre os aparelhos celulares com chip de rádio.

Ao clicar no link criado para consulta, será possível encontrar a marca, o modelo e as opções de rádio e/ou televisão.

A campanha "Rádio FM no celular" pretende mobilizar os ouvintes a optar por aparelhos com chip de rádio na hora da compra, além de sensibilizar a indústria sobre as vantagens de se fabricar dispositivos móveis com o rádio FM.

Segundo levantamento da Abert, 99% dos celulares econômicos, entre R$ 300 e R$ 700, possuem rádio FM integrado. Já o percentual de celulares de primeira e segunda linhas (que custam acima de R$ 1 mil) com rádio atinge 62%.

Na semana passada, a Abert disponibilizou para as associações estaduais de radiodifusão e rádios afiliadas uma assinatura de e-mail sobre o tema. Um passo a passo mostra como as emissoras podem inserir a sua logomarca na assinatura e aplicá-la como padrão no e-mail de todos os seus colaboradores e funcionários. (faça o download aqui).

A assinatura, com o slogan “Smart é ter rádio de graça no celular. Celular? Só compre com rádio FM”, já está em uso por várias associações.

“As rádios devem fazer propaganda gratuita e espontânea dos aparelhos celulares que têm rádio FM integrada. Também deveriam incluir matérias e folders nos seus respectivos sites, exortando os consumidores a só comprarem aparelhos celulares com receptor FM”, afirma o diretor-geral da Abert, Luis Roberto Antonik.

FM NO CELULAR - O aumento da mobilidade urbana e o avanço das novas mídias tornaram a presença do rádio no celular fundamental. Seja no trânsito ou nos afazeres do dia a dia, o consumidor poderá estar informado sobre o que acontece a sua volta, ter acesso às opções de entretenimento e ouvir a programação preferida.

Para ter música e informação, o consumidor não precisa usar e nem gastar o pacote de dados da operadora: o rádio é de graça.

O presidente da Abert, Daniel Slaviero, ressalta a importância da participação de todas as rádios associadas. “Quanto mais rádios aderirem à campanha, mais o FM no celular será divulgado”, afirma.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O dia dedicado ao rádio

 

No dia 25 de setembro, data do nascimento de Roquete Pinto - o "Pai do Rádio Brasileiro" -, comemora-se o Dia do Rádio. Em 1923, Roquete fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Era uma fase experimental do veículo, sem grandes avanços tecnológicos.

A primeira transmissão radiofônica em terras brasileiras, no entanto, já havia ocorrido no ano anterior, mais precisamente em 7 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da independência brasileira. Na ocasião, uma estação de rádio foi instalada no Corcovado, no Rio de Janeiro, para a veiculação de músicas e do discurso do então presidente Epitácio Pessoa.

De lá para cá, muita coisa mudou: das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos de rádio (pesados, enormes e à válvula) aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores. A década de 1950 foi marcada pela consolidação do veículo como meio de comunicação. Em 1968, surgiram as primeiras emissoras de freqüência modulada (FM).

O inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi, que criou o seu "telégrafo sem fio", um modelo inicial que se desenvolveu até o sistema que conhecemos hoje. Em 1896, Marconi demonstrou a eficiência de seu aparelho numa transmissão na Inglaterra, do terraço do English Telegraphy Office para a colina de Salisbury. Ganhou do governo da Itália uma patente pela sua criação.

A história também cogita que um padre brasileiro, Roberto Landell de Moura, tivesse sido o inventor do rádio. Em 1894, Roberto havia desenvolvido aparelho semelhante e efetuado a emissão e recepção de sinais a uma distância de oito quilômetros, do bairro de Santana para os altos da avenida Paulista, em São Paulo.

Fanáticos religiosos, contudo, cientes de que o padre brasileiro tinha pactos com o demônio, destruíram seu aparelho e suas anotações, o que atrasou o reconhecimento de sua criação pelas autoridades científicas. Só em 1900 Roberto conseguiu fazer uma demonstração pública de seu invento.

http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/datas_com.aspx?cod=716

terça-feira, 12 de agosto de 2014

FAIXA DE 2 METROS REVELA-SE COMO TEMA DE GRANDE RELEVANCIA PARA O RADIOAMADORISMO EM 2014!

 

Um assunto de grande relevância para o Radioamadorismo brasileiro neste começo de ano foram os resultados, na prática, da grande proliferação de operações radioamadorísticas nessa faixa, sem contar ainda com os antigos resultados da reunião realizada em Cachoeira Paulista, de representantes dos grupos paulistano e carioca que operam na faixa de 2 metros, no sentido de uniformizar suas frequencias de operação, seguindo a prática já consagrada pelos radioamadores da quase totalidade dos países.

Graças a Deus essa uniformização de frequências de operação foram homologadas, tendo força de lei, o que não aconteceu na faixa de 40 metros com as famigeradas “RODADAS”, criadas “de boca”, transformando, assim, a faixa, num verdadeiro “Mercado Persa”, ou um tráfego de “Bombaim”.

Nós sabemos que hoje a única faixa que dá ao Radioamador a oportunidade de ouvir os outros colegas com a modulação característica de cada um é a de 2 metros, com raras exceções a de 40 e, 15, 20 e 10 metros.Tudo isso simplesmente porque a operação é em AM, modalidade semi-sepultada pela tecnologia deformante de áudio do SSB.

Cabe aqui ressaltar também o elevado espírito público que reina na faixa de 2 metros, elevando o Radioamadorismo mundial a um patamar de ser considerado o meio de comunicação mais seguro do mundo, até os dias de hoje!

Ainda com relação à operação em 144MHz, o interesse está se propagando, qual um rastilho, entre os radioamadores brasileiros.

Além de São Paulo, que já conta com mais de oito centenas de operadores, e do Rio, onde a cada dia aparecem novos operadores, temos o núcleo de Porto alegre, de que já temos notícia de números enormes de operadores, e o grupo de Curitiba, que agora também se destaca com um grande número de colegas operadores desta banda.

Sem falar também em Joinville, Vitória e Belo Horizonte, onde já há um grande número de radioamadores com atividades marcantes em 144MHz

O trabalho de pioneirismo, nem sempre bom, é cheio de lutas árduas, caminhos tortuosos, espinhosos, a par de intermináveis testes. No entanto até os dias de hoje pôde-se, finalmente, chegar a um denominador comum, tendo sido possível alcançar o êxito somente com a participação do trabalho desenvolvido por todos.

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Espero que esta crônica tenha divulgado o essencial para motivar outros radioamadores a operar em 2 metros, mantendo um nível de educação compatível com as outras faixas de HF!

P T 7 V O I S I D N E I

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Recebemos no Programa Rádio Debate de hoje um de seus fundadores

 

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Djalma Batista, Instrutor de Trânsito e Técnico de Segurança no Trabalho, foi um dos fundadores do Programa Rádio Debate em 07 de dezembro de 1999. Recebemos também a visita do senhor Portelinha, do Bairro Dom José. Outras pessoas participaram por telefone. Dentre eles estão: O Assessor Parlamentar Francisco Eudes Alves, o Advogado Dr. Edilson Siridó, O Sr. Valcy Braga e o Radialista Arteiro Ferreira.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Mesmo sem prefixo, continuo atuando no ”Radio”

Ontem estive participando do programa Show da Manhã, do amigo Fernando Solon. Foi uma boa conversa, onde estava presente também, Dr. Siridó. Hoje estive com Danúsio Melo no programa Show do Ivan Frota, que estava sendo apresentado pelo companheiro Beto Mesquita. Fui entrevistado sobre a situação da política partidária brasileira, montagem das chapas que disputam a eleição no Ceará e outras coisas da conjuntura política brasileira. Sempre que for convidado por algum companheiro de rádio para falar sobre algum tema, farei possível para estar à disposição.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Novas regras para serviços de telecomunicações entram em vigor amanhã

 

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco

Brasília - Ligação de telefone fixo para celular ficará 13% mais barata em março (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A  partir amanhã, fica mais fácil cancelar serviços de telefonia  celular     Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A partir de amanhã (8), será mais fácil cancelar serviços de telefonia fixa e móvel, internet e TVs por assinatura. O cancelamento poderá ser feito por telefone, terminais ou internet, sem necessidade de falar com atendentes. O bloqueio das contas será automático, com prazo máximo de dois dias para conclusão, podendo ser feito por meio de ligação telefônica, pela internet ou pelos terminais.

Esses benefícios estão previstos no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), que entra em vigor nesta terça-feira. Com o RGC, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) busca diminuir o número de reclamações feitas por consumidores a sua central de atendimento.

Além de ter a atribuição de cancelar as contas, caso seja a vontade dos clientes, as lojas associadas às operadoras terão também de fazer registro de reclamações, bem como atender a clientes que buscam resolver problemas em suas contas. O retorno sobre reclamações relativas a cobranças terão de ser feitos em, no máximo, 30 dias. Se a empresa não cumprir o prazo, terá de corrigir automaticamente o valor da fatura. Se ela já tiver sido paga, a operadora terá de devolver o valor em dobro.

Outra vantagem, do ponto de vista do consumidor, é que as empresas operadoras terão a obrigação de retornar as ligações, caso estas caiam. As novas regras fixam, ainda, validade mínima de 30 dias para os créditos das contas pré-pagas. Caberá às empresas informar aos clientes pré-pagos a data de expiração dos créditos e, aos pós-pagos, que os limites de serviços de mensagem (SMS) e internet móvel estão próximos de atingir os limites previstos no plano contratado.

No caso dos pós-pagos, as novas regras preveem, ainda, faturas mais detalhadas, de forma a dar mais clareza e transparência ao serviço. O regulamento prevê que os pacotes de serviços conjuntos (combos) estejam agrupados no mesmo contrato.

Ofertas e planos de vendas terão de ser disponibilizados nos sites das operadoras. Com isso, a Anatel tenta evitar que planos iguais sejam comercializados com valores diferenciados, prejudicando alguns clientes – prática relatada em queixas reportadas à Anatel. Além disso, os contratos com fidelização terão validade máxima de 12 meses

Contatada pela Agência Brasil, a Oi informou já estar implementando as mudanças exigidas pelo novo regulamento, apesar de considerar alguns prazos “incompatíveis com a complexidade das alterações necessárias”. A Telefônica Vivo informa também confirma que está implantando e trabalhando para cumprir as obrigações do novo RGC, com cerca de 200 pessoas “engajadas para adaptar os sistemas de atendimento ao cliente às novas regras em um prazo extremamente curto”.

A Claro, igualmente, informou que está implementando as disposições do RGC, para “cumprir o grande volume de determinações previstas”. Já a TIM disse que “trabalha para se adequar” ao regulamento nos prazos apresentados. Para a TIM, “mudanças que reforcem os direitos dos consumidores e contribuam para a melhoria da relação entre clientes e empresas são sempre benéficas”.

A GVT informou que está “trabalhando intensamente" para cumprir, até amanhã (8) as regras previstas. Segundo a empresa, devido ao grande número de mudanças exigidas e ao curto prazo concedido para sua implementação, “estão sendo realizadas várias adequações em todos os sistemas e rotinas de relacionamento com o cliente”.
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que as operadoras estão promovendo, desde março, profundas alterações em seus sistemas operacionais e de atendimento ao cliente para colocar em prática o novo regulamento. “As prestadoras reiteram seu contínuo objetivo de melhor atender a seus clientes e reforçam a importância de que as mudanças de regras sempre sejam precedidas de estudos de impacto regulatório e econômico, garantindo o estímulo ao investimento que resulte em efetiva melhoria da qualidade e expansão dos serviços”, diz a entidade.

A Agência Brasil entrou em contato com a SKY e a NET, mas, até o fechamento deste texto, não obteve posicionamento das operadoras sobre o cumprimento dos novos prazos previstos no RGC.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-07/novas-regras-beneficiam-usuarios-de-telefonia-internet-e-tvs-por-assinatura

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Novas regras para serviços de telecomunicações entram em vigor nesta terça-feira

 

A partir desta terça-feira (8), será mais fácil cancelar serviços de telefonia fixa e móvel, internet e TVs por assinatura. O cancelamento poderá ser feito por telefone, terminais ou internet, sem necessidade de falar com atendentes. O bloqueio das contas será automático, com prazo máximo de dois dias para conclusão, podendo ser feito por meio de ligação telefônica, pela internet ou pelos terminais.

Esses benefícios estão previstos no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC). Com o RGC, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) busca diminuir o número de reclamações feitas por consumidores a sua central de atendimento.

Além de ter a atribuição de cancelar as contas, caso seja a vontade dos clientes, as lojas associadas às operadoras terão também de fazer registro de reclamações, bem como atender a clientes que buscam resolver problemas em suas contas. O retorno sobre reclamações relativas a cobranças terão de ser feitos em, no máximo, 30 dias. Se a empresa não cumprir o prazo, terá de corrigir automaticamente o valor da fatura. Se ela já tiver sido paga, a operadora terá de devolver o valor em dobro.

Outra vantagem, do ponto de vista do consumidor, é que as empresas operadoras terão a obrigação de retornar as ligações, caso estas caiam. As novas regras fixam, ainda, validade mínima de 30 dias para os créditos das contas pré-pagas.

(Agência Brasil)

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Blogueiros e ativistas digitais reagirão ao ataque tucano à liberdade de expressão

 

A ofensiva do PSDB e de seu pré-candidato Aécio Neves contra blogueiros e ativistas digitais diz muito sobre o que poderia ser a vitória do neoconservadorismo na eleição presidencial de 2014. Mais do que a reversão das políticas econômicas e sociais hoje em curso no Brasil – responsáveis pelo soerguimento de milhões da pobreza e da miséria –, o projeto tucano envolve censura a vozes dissonantes, destruição da organização sindical e social e pressão econômica contra países latino-americanos nos quais vigem projetos políticos de esquerda.

Essa é a avaliação que ativistas digitais e blogueiros, em reunião recente, extraíram dos últimos movimentos do PSDB, sobretudo na internet, arena na qual o seu pré-candidato a presidente começou a atuar, promovendo verdadeira caça aos críticos valendo-se de medidas judiciais e utilização da influência tucana na mídia, no Judiciário e no Ministério Público.

A internet, que deve se tornar a grande arena da disputa política de 2014, foi priorizada pela campanha tucana à Presidência. A entrevista de Lula a blogueiros em abril e a palestra do ex-presidente no 4º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais sinalizaram para o comando da campanha tucana os primeiros alvos a serem “anulados”, mas que não são os únicos nem os últimos.

A ausência de reação mais contundente do PT contra o verdadeiro exército contratado pelo PSDB para atuar na internet e contra os grupos de mídia que dominam todas as outras plataformas de comunicação (grandes jornais e revistas, televisões e rádios) deu aos tucanos a vantagem de sair na frente na guerra comunicacional de 2014. Não no sentido estrito da comunicação digital, onde o PSDB é fraco, mas no ataque a comunicadores digitais.

O PSDB contratou, a peso de ouro, três dezenas de advogados de grandes e caríssimos escritórios que tentarão calar críticos e militantes petistas, em um dos mais contundentes ataques à liberdade de expressão desde a ditadura militar. Já o PT, fustigado pelas acusações da grande mídia de que é contrário à liberdade de expressão, apesar dos abusos que sofre na internet – sobretudo contra Lula e Dilma – evita reagir com tais instrumentos.

A grande ironia desse processo é que o PT, acusado de tentar cercear a “liberdade de imprensa”, nunca promoveu nenhum ataque às vozes dissonantes e críticas em qualquer plataforma de mídia, seja na corporativa ou na digital, via criminalização de hordas de internautas que espalham calúnias e insultos diariamente contra o governo federal, contra Dilma, contra Lula, contra o PT e contra qualquer um que os apoie.

O entendimento de que a estratégia de comunicação do PT e da campanha de Dilma ainda pode demorar a acordar para o tipo de jogo que o PSDB prepara foi o que levou ativistas digitais e blogueiros a se reunirem para compor um cronograma independente de reação à ofensiva tucana. É preciso denunciar ao Brasil e ao mundo a ofensiva do monstro censor tucano-aecista e à Justiça o colaboracionismo de autoridades aliadas ao PSDB.

São impressionantes as informações que entidades de blogueiros e ativistas digitais estão recolhendo sobre o aparato jurídico e midiático que está sendo edificado pelo PSDB para calar adversários na internet de forma que, fora da campanha dos partidos, a grande mídia possa atuar sem oposição em favor de Aécio. Todavia, a boa notícia é a de que a estratégia já foi detectada e, ainda que com atraso, a reação virá na mesma medida e intensidade que a ação.

Fonte: http://www.blogdacidadania.com.br/2014/06/blogueiros-e-ativistas-digitais-reagirao-ao-ataque-tucano-a-liberdade-de-expressao/

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Câmara aprova projeto que regulamenta a criação de municípios

 

Entre os critérios aprovados está a viabilidade financeira e população mínima.

Agência Brasil
jornalismo@cearanews7.com.br

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4), por 343 votos a favor, 30 contra e uma abstenção, o Projeto de Lei Complementar (PLP 397/14) que trata das regras para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Os deputados aprovaram um substitutivo, de autoria do deputado Moreira Mendes (PSD-RO), ao projeto de mesmo teor aprovado pelo Senado em maio.
Entre os critérios aprovados para a criação de novos municípios está a viabilidade financeira e população mínima. O projeto estabelece número mínimo de habitantes, tanto para os novos municípios quanto para os municípios que perderem população. O quantitativo será de 6 mil habitantes nas regiões Norte e Centro-Oeste, 12 mil na Região Nordeste e 20 mil nas regiões Sul e Sudeste.
O texto do Senado estabelecia como condição para a criação de municípios a exigência de uma área mínima territorial não inferior a 200 quilômetros quadrados (km²) nas regiões Norte e Centro-Oeste e de 100 km² nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Como o texto foi modificado, terá que retornar ao Senado para nova apreciação.
A proposta aprovada na Câmara retirou a exigência. O texto também excluiu a necessidade de um núcleo urbano mínimo como condição para a criação de novos distritos. Os deputados argumentaram que da forma como o texto estava a criação de municípios ficaria inviabilizada.
A proposta aprovada estabelece apenas que o número de imóveis da área que pretende se separar seja maior que a média observada em 10% dos municípios com menor população no estado.

Do Cearánews7

sexta-feira, 9 de maio de 2014

RÁDIOS AM QUE JÁ SOLICITARAM MIGRAÇÃO PARA FM NO CEARÁ

 

Já está disponível no site do Ministério das Comunicações a relação das emissoras de Rádio AM de Todo o Brasil que apresentaram requerimento pedindo migração para a faixa de FM. 

De acordo com o MiniCom, cerca de 80% das rádios AM de todas as regiões do país solicitaram autorização para migrar para a faixa de FM. 

As entidades que não participaram das sessões públicas ainda podem enviar os requerimentos para o MiniCom até o dia 10 de novembro deste ano.

Confira a lista de emissoras que pediram migração no estado do Ceará:
RÁDIO CULTURA DOS INHAMUNS LTDA CE - Tauá
RÁDIO CULTURA DE VÁRZEA ALEGRE LTDA CE - Várzea Alegre
RÁDIO EMISSORA DE ACOPIARA LTDA CE - Acopiara
RÁDIO MAÇIÇO DE BATURITÉ LTDA CE - Baturité
RÁDIO VALE DO RIO POTY LTDA CE - Crateús
RÁDIO UIRAPURU DE ITAPIPOCA LTDA CE - Itapipoca
RÁDIO DIFUSORA DOS INHAMUNS LTDA CE - Tauá
RÁDIO FM SERROTE LTDA CE - Ubajara
RÁDIO ARARIPE S.A. CE - Crato
RÁDIO RIO DAS GARÇAS LTDA CE - Itarema
CEARÁ RÁDIO CLUBE S.A. CE - Fortaleza
RÁDIO LIBERDADE DE ITAREMA LTDA CE - Itarema
RÁDIO DIFUSORA DE NOVA RUSSAS CE - Nova Russas
RÁDIO SINAL DE ARACATI LTDA CE - Aracati
RÁDIO FM SERROTE LTDA CE - Hidrolândia
RÁDIO PROGRESSO DE JUAZEIRO S.A. CE - Juazeiro do Norte
RÁDIO TABAJARA DE SÃO BENEDITO LTDA CE - São Benedito
RÁDIO SOCIEDADE EDUCADORA DO CARIRI LTDA CE - Crato
RÁDIO CULTURA DE QUIXADÁ LTDA CE - Quixadá
RÁDIO SUL CEARENSE LTDA CE - Brejo Santo
RÁDIO GUARANY LTDA CE - Pacajus
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO TERRA DO SOL LTDA CE - Bela Cruz
REDE ABOLIÇÃO DE RÁDIO LTDA CE - Juazeiro do Norte
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO TERRA DO SOL LTDA CE - Araripe
RÁDIO GUARACIABA LTDA CE - Guaraciaba do Norte
SISTEMA MAIOR DE RADIODIFUSÃO LTDA CE - Crato
RÁDIO PLANALTO DE MARACANAÚ LTDA CE - Maracanaú
RÁDIO PROGRESSO DE RUSSAS LTDA CE - Russas
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO TERRA DO SOL LTDA CE - Assaré
RÁDIO JAGUARIBANA DE ARACATI CE - Aracati

RÁDIO FM VENEZA LTDA CE - Eusébio
RÁDIO LIBERDADE DE BOA VIAGEM LTDA CE - Boa Viagem
RÁDIO UIRAPURU DE FORTALEZA LTDA CE - Fortaleza
REDE FORTAL DE COMUNICAÇÕES LTDA CE - Pedra Branca
RÁDIO PLANALTO DE SÃO BENEDITO LTDA CE - São Benedito
RADIODIFUSORA ASA BRANCA LTDA CE - Boa Viagem
RÁDIO CULTURA DE PARACURU LTDA CE - Paracuru
RÁDIO UNIÃO DE CAMOCIM LTDA CE - Camocim
RÁDIO VALE DO SALGADO LTDA CE - Lavras da Mangabeira
RÁDIO MACAMBIRA LTDA CE - Ipueiras
RÁDIO SANT'ANA DE TIANGUÁ LTDA CE - Tianguá
RÁDIO IRACEMA DE FORTALEZA LTDA CE - Fortaleza
RÁDIO ASSUNÇÃO CEARENSE LTDA CE – Sobral – Radio Caiçara
RÁDIO PRIMEIRA CAPITAL LTDA CE - Aquiraz
RÁDIO ASSUNÇÃO CEARENSE LTDA CE - Fortaleza
RÁDIO JERICOACOARA LTDA CE - Jijoca de Jericoacoara
RÁDIO SERTÕES DE MOMBAÇA LTDA CE - Mombaça
RÁDIO BOA ESPERANÇA LTDA CE - Barro
RÁDIO DIFUSORA CRISTAL LTDA CE - Quixeramobim
RÁDIO UNIÃO DE CAMOCIM LTDA CE - Camocim
RÁDIO ARARIPE DE CAMPOS SALES LTDA CE - Campos Belos
RÁDIOS E JORNAIS DO CEARÁ S.A. CE - Fortaleza
RÁDIO EDUCADORA DO NORDESTE E CORREIO DA SEMANA LTDA CE - Sobral
HIDROS COMUNICAÇÕES LTDA CE – Sobral – Radio Regional

EMPRESA JORNALÍSTICA O POVO S.A. CE - Fortaleza
RÁDIO EDUCADORA DE CRATÉUS LTDA CE - Crateús
SISTEMA LAJES DE COMUNICAÇÕES LTDA CE - Acopiara
RÁDIO DRAGÃO DO NORTE LTDA CE - Massapê
AM CIDADE DE FORTALEZA LTDA CE - Maracanaú
RÁDIO CETAMA DE BARBALHA S.A. CE - Barbalha
RÁDIO VALE DO CARIRI LTDA CE - Juazeiro do Norte
SOCIEDADE RÁDIO VALE DO JAGUARIBE LTDA CE - Limoeiro do Norte
RÁDIO TUPINAMBÁ DE SOBRAL LTDA CE - Sobral
RÁDIO MONÓLITOS DE QUIXADÁ LTDA CE - Quixadá
RÁDIO A VOZ DE ITAPAJÉ LTDA CE - Itapagé
RÁDIO VERDES MARES LTDA CE – Fortaleza

 

Fonte: http://sobraldeprima.blogspot.com.br/