Mostrando postagens com marcador Agricultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agricultura. Mostrar todas as postagens

sábado, 24 de outubro de 2015

O BRASIL É O MAIOR PRODUTOR DE CAFÉ SUSTENTÁVEL DO MUNDO, COM MAIS DE 3,5 MILHÕES DE SACAS PRODUZIDAS EM 2014

 

Encontro debate novos métodos de assistência técnica para aumentar a produção

Brasília – Discutir novos métodos de assistência técnica coletiva para capacitar o maior número de produtores rurais e aumentar a produção de café sustentável no Brasil. Esse foi o objetivo do workshop organizado pela P&A Marketing, parte do Programa Café Sustentável, sobre modelos de assistência técnica coletiva, realizado na terça-feira (13/10), em Vitória (ES). O evento reuniu líderes de instituições ligadas ao setor para discutir maneiras eficazes de ampliar o número de cafeicultores capacitados com boas práticas sustentáveis.

O assessor técnico da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fernando Rati, explicou que o setor está discutindo, em alguns encontros, métodos de atender o maior número de cafeicultores por técnico. Existem casos, como apresentado pelo representante da Fundação Neumann no Brasil, que apenas um técnico atende aproximadamente 250 produtores em um prazo estabelecido. “São necessários modelos de Assistência Técnica em que o grande beneficiário é o próprio produtor, que produzirá com mais qualidade, controle, organização e lucro”, disse.

Outro ponto ressaltado na reunião foi a maneira de conduzir a assistência técnica em cada região. Segundo Fernando, o Brasil possui uma ampla extensão territorial, marcada por regiões e estados com culturas distintas. Desta maneira, o desafio para o técnico é maior ainda, sendo necessário diferenciar e ajustar o modo de repassar o conhecimento e técnicas ao produtor. Representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) também acompanharam o Workshop para absorver ainda mais métodos de assistência Técnica e Gerencial, visando atingir um maior número de produtores brasileiros.

Durante o workshop também foi discutida a importância das unidades de referência no Brasil, utilizadas como “vitrines” para cada região e para algumas etapas da assistência técnica coletiva. Já existem várias unidades espalhadas pelo país e são selecionadas especialmente pelo perfil e comprometimento do proprietário na condução técnica, gerencial e sustentável. Segundo Fernando, as propriedades que se tornam referência são importantes para que os produtores vejam um sistema de produção que, muitas vezes, é diferente do que estão acostumados, porém eficaz.

“Dos 287 mil cafeicultores no Brasil, 80% são pequenos produtores. O setor precisa de novas metodologias, conduzidas pelas entidades atuantes na Assistência Técnica e Extensão Rural, que possam atender o máximo de cafeicultores possível, pois a cada ano a demanda mundial de café sustentável aumenta e o Brasil deve estar preparado para atendê-la”, finaliza.

Assessoria de Comunicação CNA

telefone: (61) 2109 1419

www.canaldoprodutor.com.br

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Em 2050 mundo precisará de 60% mais alimentos e 40% mais água

 

por Redação da ONU Brasil

agriculture 62417 640 Em 2050 mundo precisará de 60% mais alimentos e 40% mais água

A FAO estima que o ritmo atual de consumo implicaria que em 2050 seria necessário 60% a mais de comida, 50% a mais de energia e 40% a mais de água. Foto: Pixabay/Hans

Para responder a demanda dos 9 bilhões de habitantes do planeta em 2050, a eficiência do uso dos recursos naturais – principalmente a água, energia e terra – deverá ser aumentada.

Os sistemas de alimentação devem ser mais inteligentes e mais eficientes para alimentar o futuro, afirmou o diretor-geral da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, durante sua participação no Fórum Global para a Alimentação e a Agricultura, parte da “Semana Verde” em Berlim (Alemanha), na última sexta-feira (16). Uma mudança de paradigma é necessária para substituir o modelo agrícola dos últimos 40 anos, em um mundo que enfrenta alterações provocadas pelas mudanças climáticas e uma disputa acirrada pelos recursos naturais, disse Graziano.

Se o atual ritmo de consumo continuar, em 2050 será necessário 60% a mais de comida, 50% a mais de energia e 40% a mais de água. Para responder a demanda dos 9 bilhões de habitantes do planeta em 2050, são necessários esforços concertados e investimentos que promovam essa transição global para sistemas de agricultura e gestão de terra sustentáveis. Estas medidas implicam no aumento de eficiência do uso dos recursos naturais – principalmente a água, energia e terra – mas também na redução considerável de desperdício de alimentos.

Ao abordar o uso de terras para a produção de biocombustíveis, o chefe da FAO ressaltou que é preciso deixar para trás o debate de “comida versus combustível” para alimentar o debate “comida e combustível”. Para ele, graças a experiência angariada nos últimos anos com a tecnologia de produção, os países possuem hoje mais conhecimento para avaliar as oportunidades e riscos do desenvolvimento dessa forma de combustível e, portanto, podem decidir melhor se o seu uso compensa no âmbito social, econômico e em questões ambientais.

* Publicado originalmente no site ONU Brasil.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Reforma agrária garantiu assentamento de 32 mil famílias em 2014

Do Incra

Com 145 projetos de assentamentos criados, distribuídos em 415.436 hectares, o governo federal beneficiou 32.019 famílias ao longo do ano passado. No período 2011-2014, o governo federal incorporou à reforma agrária uma área de aproximadamente 2,9 milhões de hectares. Nesse intervalo, foram criados 493 projetos de assentamento em benefício de 107,4 mil famílias. Considerando a média de 2,8 ocupações por lote, projeta-se que 89,6 mil pessoas viverão e trabalharão nos novos projetos de assentamentos.

Foto: Divulgação/Incra.

Apenas em 2014, cerca de 32 mil famílias passaram a viver e trabalhar em assentamentos. Foto: Divulgação/Incra.

Do total de famílias assentadas em 2014, 7.399 foram em assentamentos novos e outras 24.620 em assentamentos já existentes que contavam com lotes disponíveis para receber famílias aptas a participar do Programa Nacional de Reforma Agrária. Além dos assentamentos criados, em 2014 foram decretados pela Presidência da República 30 imóveis para a reforma agrária, com área de 66,3 mil hectares e capacidade para receber 1.789 famílias. A partir de agora, as Superintendências Regionais do Incra vão ajuizar os pedidos de posse desses imóveis. A imissão na posse dada pela justiça, autoriza o Incra criar o assentamento. Os recursos para o pagamento das indenizações dessas áreas consta do orçamento de 2015 do instituto.

Investimentos
Ao longo de 2014 o Incra investiu quase R$ 1,4 bilhão nas ações finalísticas. Para a desapropriação e a aquisição de imóveis, foram empenhados quase R$ 528 milhões, o que permitiu ao Incra obter 104.081,68 hectares de terra para a reforma agrária em todo o País, com destaque para a região Nordeste.

Outra atividade com quase 100% do recurso empenhado foi a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que teve assegurados R$ 341,6 milhões. Em 2014 a ampliação desta rede de apoio técnico chegou a 78,7% das famílias assentadas no Semiárido (91.590 famílias); atingiu a universalização desse serviço nos estados de Pernambuco (20.059 famílias) e no Ceará (15.289 famílias), além do início da atividade de apoio às famílias assentadas em Reservas Extrativistas. Já na área de infraestrutura, que inclui abertura de estradas, construção de pontes e bueiros, por exemplo, o empenho atingiu 99,99%, isto é, R$ 224,5 milhões. O resultado foi a conclusão da abertura e a recuperação de 1,2 mil quilômetros de estradas vicinais em todo o País.

R$ 1,77 bilhão de programas federais na reforma agrária
Além do orçamento próprio do Incra, em 2014 a integração de políticas públicas possibilitou a execução de outros serviços e apoio aos assentados de todo o Brasil, totalizando investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão em 19 ações, como: Bolsa Verde; Fomento (Plano Brasil Sem Miséria); Programa Minha Casa Minha Vida assinados com a Caixa Econômica Federal e com o Banco do Brasil; programa Água para Todos; Bolsa Família; Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); PAA Leite; Programa Terra Forte, entre outros.

Instalação nas novas áreas
Garantido o acesso à terra, o governo deve fazer um investimento médio de R$ 61,8 mil por família para viabilizar assistência técnica, crédito instalação e infraestrutura – estrada, água, energia elétrica e moradia, somando cerca de R$ 1,9 bilhão ao longo dos três anos de implantação dos 145 assentamentos criados em 2014. A porta de entrada das famílias na reforma agrária é sua inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que lhe dá acesso às principais políticas públicas do Governo Federal. Elas terão ainda assegurada a regularização ambiental por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

De acordo com a Lei 13.001/2014, o processo de regularização fundiária e ambiental segue o seguinte trâmite: 1) anteprojeto espacial dos lotes; 2) homologação das famílias e expedição do Contrato de Concessão de Uso (CCU) até 30 dias após a seleção; 3) regularização ambiental; 4) medição e certificação do perímetro do assentamento (CAR); 5) demarcação definitiva das parcelas e expedição do título definitivo e 6) início da contagem do prazo de inegociabilidade e pagamento do título.

http://blog.planalto.gov.br/

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Quase 170 mil agricultores cearenses receberam Garantia-Safra 2013/2014

 

Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apontam que 167.711 agricultores cearenses receberam ou estão recebendo o benefício do Garantia-Safra referente à safra 2013/2014. Ao todo, o valor investido até agora é de R$ 142,5 milhões. O benefício é de R$ 850, dividido em cinco parcelas. Os primeiros agricultores beneficiados receberam a primeira parcela em agosto.
Ainda segundo o MDA, pouco mais de 86 mil agricultores foram beneficiados com a primeira parcela do benefício no mês de outubro, que pagou no total o valor de R$ 73,6 milhões. O Ministério informou que 125 municípios deram entrada no Garantia-Safra, e 77 já foram beneficiados. O órgão federal está avaliando ainda o laudo de perda de safra de outros 48 municípios. Só terão direito ao benefício os municípios que tiverem comprovada a perda de safra igual ou superior a 50%.
Safra 2014/2015
Agricultores que não se cadastraram ou não receberam o benefício em 2014 podem fazer o cadastro para receber o benefício em 2015. O cadastro deve ser feito nos escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematerce), nos sindicatos rurais ou na Prefeitura Municipal, até o dia 10 de novembro. Terão direito a se inscrever no benefício os agricultores familiares com renda mensal de até 1,5 salário mínimo e que produzem em áreas entre 0,6 e 5 hectares de terra.
O Fundo
O Fundo Garantia-Safra está vinculado ao MDA e institui o Benefício Garantia Safra com o objetivo de garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sistematicamente sujeitos a perda de safra em razão do fenômeno de estiagem ou excesso hídrico, situados na área de atuação.

http://macariobatista.blogspot.com.br/

domingo, 21 de setembro de 2014

PIB DO AGRONEGÓCIO CRESCE 1,9% NO PRIMEIRO SEMESTRE

 

Desempenho foi puxado pelo setor primário, que teve alta de 4,04% no semestre, segundo CNA e Cepea

Brasília (15/9) - O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio fechou o primeiro semestre de 2014 com alta de 1,90% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi puxado principalmente pelo desempenho do setor primário, que teve expansão de 4,04% nos primeiros seis meses do ano, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O segmento primário, que representa a atividade “dentro da porteira”, foi o que teve maior alta na cadeia produtiva do agronegócio no acumulado de janeiro a junho. Os setores de insumos e de distribuição cresceram 1,84% e 1,57%, respectivamente. Já o PIB das agroindústrias subiu apenas 0,10%. Uma dos fatores que contribuiu para a alta do PIB da agropecuária no semestre foi a expansão do faturamento médio da atividade, de 5,91%.

Um dos destaques no período foi o algodão, que teve aumento de receita de 31,72%, por conta dos preços e da produção. Levando em conta estes dois fatores, outros produtos também tiveram bom desempenho, como o cacau (53,91%), laranja (46,57%), soja (10,45%), banana (4,78%) e arroz (4,10%). O café e a uva também registram expectativa de expansão no ano, de 8,89% e 4,51%, respectivamente, impulsionados pela alta das cotações. No caso do trigo, o maior volume de produção explica a alta da receita de 34,81%.

O segmento primário na agricultura cresceu 2,91% no primeiro semestre, sendo o principal responsável pelo desempenho da cadeia produtiva agrícola global, que subiu 0,6%. Os segmentos de insumos e distribuição tiveram variação, no acumulado de janeiro a junho, de 0,98% e 0,08%, respectivamente. Já a indústria teve desempenho negativo, com retração de 0,57%.

Com cotações e volumes em alta, a pecuária de corte, de leite e a avicultura de postura registraram expressivo crescimento no período, de 16,24%, 18,88% e 11,39%, respectivamente. Já a suinocultura registrou variação de 5,81% na receita, em razão do aumento de preços na atividade no semestre. Estes resultados contribuíram para o bom comportamento da atividade primária na pecuária, que registrou alta de 5,52%, contribuindo para a expansão da cadeia produtiva da pecuária, de 4,9% em 2014.

Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109 1411
www.canaldoprodutor.com.br

sábado, 20 de setembro de 2014

Fome diminui, mas ainda há 805 milhões de pessoas no mundo com desnutrição crônica

 

por Redação da ONU Brasil

FAO1 Fome diminui, mas ainda há 805 milhões de pessoas no mundo com desnutrição crônica

Remoção de ervas daninhas num viveiro de acácias em Back Kan, Vietnã. Foto: FAO

Cerca de 805 milhões de pessoas no mundo, uma em cada nove, sofrem de fome, afirma novo relatório das Nações Unidas divulgado nesta terça-feira (16). O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo (SOFI 2014, na sigla em inglês) confirma a tendência positiva de decréscimo global do número de pessoas com fome, que diminuiu em mais de 100 milhões na última década e em mais de 200 milhões desde 1990-1992.

O relatório, publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA), afirma também que a tendência geral de redução da fome nos países em desenvolvimento significa que o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), de reduzir pela metade a percentagem de pessoas desnutridas até 2015, pode ser alcançado, “se se intensificarem os esforços apropriados de forma imediata”. Até à data, 63 países em desenvolvimento atingiram a meta dos ODM, e mais seis estão no caminho para alcançá-la em 2015.

“Esta é a prova de que podemos vencer a guerra contra a fome e deve servir como inspiração para os países avançarem, com o apoio da comunidade internacional, naquilo que for necessário”, escrevem no prefácio do relatório os chefes de FAO, FIDA e PMA, José Graziano da Silva, Kanayo F. Nwanze e Ertharin Cousin, respectivamente.

Eles dizem também que “uma redução da fome acelerada, substancial e sustentável é possível com o necessário compromisso político”, e que este “tem que contar com informação suficiente e uma boa compreensão dos problemas nacionais, das opções de política pertinentes, ampla participação e lições de outras experiências”.

O relatório deste ano inclui sete estudos de caso – Bolívia, Brasil, Haiti, Indonésia, Madagascar, Malauí e Iêmen – que destacam algumas das formas que os países utilizam para combater a fome e como os eventos externos podem influenciar a sua capacidade de atingir objetivos de segurança alimentar e nutrição. Estes países foram escolhidos devido à sua diversidade em nível político, econômico, particularmente no sector agrícola, e às suas diferenças culturais.

A Bolívia, por exemplo, criou instituições que permitiram o envolvimento de uma série partes de interessadas​​, nomeadamente os povos indígenas outrora marginalizados.

O Programa Fome Zero do Brasil, que colocou a segurança alimentar no centro da agenda do governo, é a base do progresso que levou o país a alcançar o ODM. Os atuais programas destinados a erradicar a pobreza extrema no Brasil baseiam-se na abordagem de articulação entre as políticas para a agricultura familiar com a proteção social de forma inclusiva.

O Haiti, onde mais de metade da população sofre de desnutrição crônica, ainda luta para recuperar dos efeitos do devastador terremoto de 2010. O relatório analisa como o país adotou um programa nacional que permitiu fortalecer os meios de subsistência e melhorar a produtividade agrícola, favorecendo o acesso dos pequenos agricultores familiares a fatores de produção e serviços.

A Indonésia adotou estruturas legais e estabeleceu instituições para melhorar a segurança alimentar e nutricional. O seu mecanismo de coordenação de políticas envolve os ministérios, ONGs e líderes comunitários. Estas medidas abordam uma ampla variedade de desafios, desde o crescimento da produtividade agrícola, às dietas nutritivas e seguras.

Madagascar está emergindo de uma crise política e retomando o relacionamento com os parceiros de desenvolvimento internacionais destinados a combater a pobreza e a malnutrição. Estabeleceu também parcerias para promover a resiliência a choques e riscos climatéricos, incluindo ciclones, secas ou pragas de gafanhotos, que muitas vezes afligem a nação insular.

O Malauí atingiu a meta dos ODM sobre a fome, graças a um compromisso sólido e persistente para aumentar a produção de milho. No entanto, a malnutrição continua a ser um desafio: 50% das crianças menores de cinco anos sofre de atrasos no crescimento e 12,8% estão abaixo do peso. Para fazer frente a este problema, o governo está promovendo intervenções nutricionais de base comunitária para diversificar a produção de modo a incluir legumes, leite, a pesca e a aquicultura, para promover dietas mais saudáveis​​, e para melhorar os rendimentos das famílias.

Conflitos, crises econômicas, baixa produtividade agrícola e pobreza fizeram do Iêmen um dos países com maior insegurança alimentar no mundo. Além de restabelecer a estabilidade política e econômica, o governo pretende reduzir a fome em um terço até 2015 e fazer com que 90% da população tenha segurança alimentar até 2020. Tem ainda como objetivo reduzir os atuais graves índices de malnutrição infantil em pelo menos um ponto percentual por ano.

As conclusões e recomendações do SOFI 2014 serão discutidas pelos governos, sociedade civil e representantes do setor privado na reunião do Comité de Segurança Alimentar Mundial, que vai decorrer de 13 a 18 de outubro, na sede da FAO, em Roma (Itália).

Saiba mais clicando aqui.

* Publicado originalmente no site ONU Brasil.

http://envolverde.com.br/saude/fome-diminui-mas-ainda-ha-805-milhoes-de-pessoas-mundo-com-desnutricao-cronica/

domingo, 31 de agosto de 2014

Crédito para agricultura familiar contribui para recorde de produção

 

Agricultura_Familiar03

A agricultura familiar é responsável por 75% dos alimentos que chegam às mesas dos brasileiros.

Via Blog do Planalto

O governo federal, por meio de programa de crédito à agricultura familiar, disponibilizará R$24,1 bilhões a operações de custeio e investimento para o período de 2014/2015. Trata-se do maior volume de recursos da história do programa, que financia projetos individuais ou coletivos que gerem renda a agricultores familiares e assentados da reforma agrária. As taxas de juro são as mais baixas dos financiamentos rurais e o índice de inadimplência é dos menores entre os sistemas de crédito do País.

Na safra de 2013/2014 foram anunciados R$21 bilhões, mas o valor acessado pelos agricultores familiares superou o montante, atingindo volume de R$22,3 bilhões em créditos. Mais de 57% (R$12,7 bilhões) desses recursos foram destinados à recuperação de infraestrutura rural para aumento da produção de alimentos.

Para David Wylkerson, secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a diminuição da burocratização a cada ano tem permitido que um maior número de agricultores e agricultoras habilitados acessem recursos do programa, garantindo maior produção.

“Tal programa se traduz na garantia de inserção de políticas públicas para o campo brasileiro, a exemplo do crédito, da assistência técnica, sendo que a cada ano tem se buscado aprimorá-la, tendo como consequência o incremento de políticas que garantem a melhoria da qualidade de vida dos agricultores e agricultoras”, declarou.

Estima-se que no Brasil a agricultura familiar é responsável por 75% dos alimentos que vai para mesa do brasileiro. Pelo menos, cinco milhões de famílias vivem da agricultura familiar e produzem a maioria dos alimentos consumidos no País, como mandioca (83%), feijão (70%) e leite (58%). Esse modelo de produção está em 84% dos estabelecimentos agropecuários e responde por aproximadamente 38% de participação no valor bruto da produção do meio rural, segundo o último levantamento agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 14 milhões de pessoas ocupadas, algo em torno de 74% do total das ocupações distribuídas em cerca de 80 milhões de hectares (25% da área total).

Estes dados revelam a participação efetiva da agricultura familiar no resultado da produção agrícola do Brasil, que tem batido recordes nos últimos anos. No ano passado, o Valor Bruto da Produção (VBP) das lavouras e da pecuária no país alcançaram cerca de R$438 bilhões, um recorde. Estudo elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa), indica que neste ano o VPB deve ter alta de 1,8%, superando R$445,75 bilhões, novo recorde.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, conversou com o Blog do Planalto e disse avaliar muito positivamente o acesso ao crédito pelas famílias. De acordo com ele, o programa de crédito ajuda a criar a base econômica para estimular e apoiar a produção agropecuária em todo o nosso País.

“Cada vez mais o crédito é nacionalizado e universalizado. [...] Nós estamos muito felizes com o desempenho e cada dia um número maior de agricultores e agricultoras, jovens, mulheres, acessam esse crédito e investem de uma forma adequada em suas propriedades. Isto significa que o país se prepara para ter maior produção de alimentos, alimentos com mais qualidade. Isso significa que há um maior dinamismo econômico nos nossos municípios, nas nossas regiões, o que é muito bom para o nosso País”, afirmou.

Acesso ao crédito

O acesso às linhas de financiamento se inicia na discussão da família sobre a necessidade do crédito, seja ele para custeio da safra ou atividade agroindustrial, seja para investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não-agropecuários.

Após a decisão do que financiar, a família deve procurar sindicato rural ou empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), como a Emater, para obtenção da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), emitida segundo renda anual e atividades exploradas, direcionando o agricultor para linhas específicas de crédito. Para beneficiários da reforma agrária e do crédito fundiário, o agricultor deve procurar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou a Unidade Técnica Estadual (UTE).

Agricultor familiar

A Lei 11.326 de 24 de julho de 2006 considera agricultor familiar aquele que pratica atividades no meio rural em área de até quatro módulos fiscais (que variam de acordo com região) e utiliza nas atividades econômicas do estabelecimento mão-de-obra predominantemente da própria família. Silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores e quilombolas, que se enquadram nesses critérios, também são considerados agricultores familiares.

Ano Internacional da Agricultura Familiar

A agricultura familiar foi escolhida pela Organização das Nações Unidas como temática central para 2014. O Ano Internacional da Agricultura Familiar, Camponesa e Indígena (AIAF) é fruto da iniciativa de movimentos sociais do campo com apoio de vários governos, inclusive do Brasil, que iniciaram uma campanha em 2008 para que as Nações Unidas adotassem a proposta de um Ano Internacional da Agricultura Familiar. O objetivo do marco é reconhecer a importância da agricultura familiar na produção sustentável de alimentos; na segurança alimentar e na erradicação da pobreza.

http://limpinhoecheiroso.com/2014/08/29/credito-para-agricultura-familiar-contribui-para-recorde-de-producao/

terça-feira, 27 de maio de 2014

Pnuma e FAO lançam guia para evitar desperdício global de alimentos

 

por Redação EcoD

214 300x183 Pnuma e FAO lançam guia para evitar desperdício global de alimentos

A FAO diz que o desperdício chega a quase metade de todas as frutas e vegetais produzidos anualmente. Foto: Muffet

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO) lançaram um guia para evitar o desperdício global de comida. O documento vai servir de orientação para que governos estaduais e municipais, empresas e sociedade civil implementem programas eficazes para evitar que os alimentos acabem no lixo.

Segundo a ONU, 840 milhões de pessoas passam fome diariamente no mundo inteiro. Alcançar a segurança alimentar vai muito além de simplesmente aumentar a produção de comida. Para atingir esse objetivo, o Pnuma e a FAO afirmam que são necessários melhores sistemas de alimentos e um consumo e uma produção sustentáveis.

O diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que o desperdício tem um impacto econômico e ambiental direto que acaba com a base de recursos naturais do país.

As perdas e o desperdício de alimentos chegam a US$ 680 bilhões nos países desenvolvidos e US$ 310 bilhões nas nações em desenvolvimento

O guia chamado Think.Eat.Save versão 1.0 dá aos participantes a oportunidade de mapear e medir o desperdício de alimentos, como também desenvolver políticas e medidas nacionais e regionais.

Lixo

Outra opção são os programas que evitam o desperdício em residências e na cadeia de produção alimentar. Pesquisas anteriores mostraram que 1,3 bilhão de toneladas de comida produzida são desperdiçadas ou perdidas todos os anos.

Os especialistas dizem que apenas 25% desses alimentos que vão parar no lixo seriam suficientes para matar a fome de todas as pessoas que não têm o que comer no planeta.

A FAO diz que o desperdício chega a quase metade de todas as frutas e vegetais produzidos anualmente. Cerca de 10% das emissões de gases que causam o efeito estufa nos países em desenvolvimento vem de colheitas que nunca serão consumidas.

Além disso, as perdas e o desperdício de alimentos chegam a US$ 680 bilhões nos países desenvolvidos e US$ 310 bilhões nas nações em desenvolvimento, o que equivale a R$ 1,6 trilhão e R$ 744 bilhões respectivamente.

Conheça aqui o guia na íntegra em inglês (em PDF).

* Publicado originalmente no site EcoD.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Senadores franceses adotam lei que proíbe milho transgênico

 

por Mundo Sustentável

transgenicos 300x232 Senadores franceses adotam lei que proíbe milho transgênico

Os senadores franceses adotaram definitivamente nessa segunda-feira (5) uma proposta de lei apresentada pelo Partido Socialista que proíbe a produção de milho transgênico na França. O mesmo texto já havia sido aprovado pela Assembleia Nacional. O texto foi aprovado por 172 votos a favor e 147 contra.

A oposição representada pelo partido UMP, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, julgou a nova lei anti-constitucional e contrária ao direito europeu. De acordo com o ministro da Agricultura francês, Stéphane Le Foll, a lei é necessária para preencher o “vazio jurídico que existe hoje na França.’’

A medida recupera integralmente a proposta de lei do senador socialista Alain Fauconnier, rejeitada pelo Senado no dia 17 de fevereiro por 171 votos contra e 169 a favor. O partido socialista então decidiu propor um novo texto para proibir o milho transgênico antes do início da safra.

O alvo principal é o MON810 da Monsanto, autorizado na União Europeia e o Pioneer TC1507. O texto autoriza a destruição das plantações caso a proibição não seja respeitada.

Conselho de Estado apoia proibição

Os deputados também rejeitaram uma emenda da coalizão ecologista que proíbe o cultivo de todas as plantas geneticamente modificadas. No dia 2 de maio, dezenas de militantes anti-OGM, entre eles o deputado europeu José Bové, invadiram um terreno de 11 hectares situado a Saubens, perto de Toulouse, no sul do país.

Em 14 de março, a prefeitura de Paris também proibiu a utilização do milho da Monsanto, à espera da adoção definitiva da proposta de lei. O Conselho de Estado recusou na segunda-feira a suspensão urgente da medida, depois do recurso impetrado por uma associação de produtores de milho.

* Publicado originalmente no Mundo Sustentável e retirado do site Mercado Ético.

Fonte: http://envolverde.com.br/noticias/senadores-franceses-adotam-lei-que-proibe-milho-transgenico/

domingo, 30 de março de 2014

Cinco anos de inclusão social

 

por Assessoria de Imprensa

Viveiro Vania Delpoio 1024x666 Cinco anos de inclusão social

Viveiro Vânia Delpoio

Viveiro de mudas mantido pela Ecovias gera emprego e independência a portadores de deficiência

Comprar uma casa, assinar TV a cabo, adquirir celulares e computadores modernos, ajudar nas despesas domésticas e, principalmente, conquistar respeito profissional e independência. Essas são algumas das realizações dos 14 colaboradores com deficiência mental que atuam no viveiro de mudas mantido há cinco anos pela Ecovias.

As primeiras cinco contratações ocorreram em outubro 2008 com o objetivo de unir a necessidade de produzir mudas para compensação ambiental ao trabalho de responsabilidade social da empresa. Aos poucos, o projeto foi crescendo e, hoje, já são 14 pessoas na área, todas selecionadas em parceria com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Diadema, que oferece um programa de capacitação profissional a esses jovens.

Para a psicóloga Geisiana Araujo, que acompanha a evolução do grupo desde o início do projeto, a inserção no ambiente profissional tem sido fundamental para o desenvolvimento de cada um. “O trabalho mudou completamente a vida deles; conquistaram independência, provaram ser capazes e apresentaram até melhorias na fala e no relacionamento com as outras pessoas”, explica a psicóloga.

De acordo com o auxiliar de viveirista Alexandre Bertozo, 27 anos, um dos primeiros colaboradores contratados pelo projeto, a oportunidade de trabalho trouxe novas perspectivas para sua vida. “Consegui mostrar para a minha família e vizinhos que tenho limitações, mas não falta de capacidade. Com o tempo, fui passando confiança e conquistando independência. Me sinto orgulhoso por isso”, conta.

O emprego também possibilitou que ele realizasse um de seus grandes sonhos: ter sua própria casa. Mas não foi só a vida profissional de Alexandre que mudou após sua contratação na Ecovias. Foi no viveiro que ele conheceu Cristina Nogueira do Prado, de 28 anos, com quem se casou no civil e na igreja no final do ano passado. “Como a maioria das mulheres sempre sonhei em casar e agora planejamos ter um filho”, declara Cristina.

Para Cristina, o principal desafio de pessoas com deficiência é quebrar a barreira do preconceito. “Quando a gente nasce com deficiência, a família tem dificuldade de acreditar que a gente é capaz e acha que vamos ser eternamente dependentes deles. Temos de mostrar que podemos”.

“Se eu pudesse dar um conselho para aos pais de pessoas deficientes, eu diria para que eles permitam que essas pessoas busquem se desenvolver. Isso é importante para o crescimento e a independência”, diz. “Sei que vamos sofrer preconceitos de algumas pessoas que nos olham com pena e julgam que não somos capazes. Por isso, o apoio da família é muito importante para que a gente possa superar junto essas barreiras.”

Desde o início das atividades, o viveiro de mudas da concessionária produziu 275 mil mudas nativas da Mata Atlântica, que são utilizadas em projetos paisagísticos e na compensação ambiental em função das obras realizadas no SAI. O projeto foi premiado em 2012 durante a 9ª edição do Benchmarking Ambiental Brasileiro, um dos mais importantes reconhecimentos da área de Sustentabilidade no país.

(Ecovias)

sexta-feira, 7 de março de 2014

O Ano Internacional da Agricultura Familiar

 

por Redação da ONU Brasil

agriculturafamiliar 300x203 O Ano Internacional da Agricultura Familiar

Agricultura familiar na Hungria. Foto: AMC/reprodução

Chefes da ONU e da FAO pediram apoio ao Ano Internacional da Agricultura Familiar durante encontro na Hungria. Estudo recente em 93 países aponta que as produções familiares representam mais de 90% de todas as produções agrícolas.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon e o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, pediram nesta quarta-feira (5) aos governos que aumentem o apoio aos pequenos agricultores familiares de todo o mundo com o objetivo de ganhar a luta contra a fome.

Ban ressaltou que o Ano Internacional da Agricultura Familiar, que se celebra em 2014, é um chamado para o comprometimento. A mensagem foi transmitida por Graziano no Fórum Global e a Expo sobre Agricultura Familiar que acontece em Budapeste, Hungria.

“Os governos podem emponderar os agricultores familiares, especialmente as mulheres e os jovens, mediante políticas que propiciem um desenvolvimento rural equitativo e sustentável. Isso inclui uma melhor infraestrutura para reduzir a quantidade de alimentos que se perdem depois da colheita, quando os pequenos produtores são incapazes de armazenar, processar e transportar seus produtos”, disse Ban.

O secretário-geral da ONU disse também que o financiamento público e privado deve proporcionar serviços financeiros vitais, como o crédito e os seguros. Ban advertiu que os agricultores familiares de pequena escala são particularmente vulneráveis aos impactos climáticos, como as condições meteorológicas extremas, as secas e as inundações.

Políticas agrícolas favoráveis à família

Durante o discurso no Fórum, José Graziano reafirmou as palavras do secretário-geral para que os governos adotem políticas agrícolas explicitamente a favor da família.

Segundo ele, estas devem garantir o acesso aos recursos da terra e da água, fortalecer os programas de pesquisas gestionados publicamente, ampliar o investimento público em infraestrutura rural e colocar em marcha programas de proteção social, além de estabelecer em lei um salário mínimo.

Graziano assinalou que os agricultores familiares, pescadores, pessoas dependentes das florestas, pastores, comunidades tradicionais e indígenas são chave para a segurança alimentar na maioria dos países.
Segundo o diretor-geral, um estudo recente em 93 países aponta que as produções familiares representam mais de 90% de todas as produções agrícolas. Ele também indicou que os agricultores familiares dirigem a maior parte das terras agrícolas do mundo, incluindo até 85% na Ásia e 63% na Europa.

“Além de produzir uma alta porcentagem dos alimentos que comemos, a agricultura familiar é a maior fonte de emprego no mundo”, destacou Graziano, acrescentando que os pequenos agricultores são os guardiães da biodiversidade agrícola e dos recursos naturais do planeta.

FAO alerta para a ameaça da grilagem de terras

O diretor-geral da FAO chamou a atenção para a importância de se proteger os agricultores familiares do aumento de ameaças ao acesso tradicional da terra que representa a insegurança e a grilagem de terras.

As diretrizes voluntárias sobre a governança responsável da posse da terra, aprovadas pelo Comitê de Segurança Alimentar Mundial, assim como os Princípios sobre Investimentos Agrícolas Responsáveis – atualmente em fase de negociação – são de grande importância para manter as ameças sob controle.

“Existem grandes investidores do setor privado na agricultura e eles continuarão, nós gostando ou não”, explicou José Graziano. “Sendo assim é muito importante que haja um entendimento comum sobre como investir em formas que sejam sustentáveis e protejam os direitos dos agricultores familiares e as comunidades pobres.”

Embaixadores especiais

A secretária-geral da Associação de Agricultores da Ásia, Esther Penunia, o presidente da zona sul da seção artesanal da Federação Nacional de Pesca de Mauritânia, Mohamed Ould Saleck, e o presidente da Associação Europeia de Agricultores, Gerd Sonnleitner, aceitaram formalmente durante o Fórum serem nomeados como Embaixadores Especiais da FAO para a Agricultura Familiar.

Se unem assim a outros embaixadores especiais já nomeados: Ibrahima Coulibaly, presidente da Coordenação Nacional de Organizações Campesinas do Mali, e Mirna Cunningham, ex-presidenta do Fórum Permanente para as Questões Indígenas das Nações Unidas.

A agricultura familiar está cada vez mais recebendo um novo olhar, por seu potencial de alimentar um planeta com fome e de gerir recursos naturais.

Com a escolha de 2014 como Ano Internacional da Agricultura Familiar, a Hungria iniciou com esse evento as festividades do Ano.

Organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Rural da Hungria, o Fórum Global e a Exposição devem atraiu ministros, especialistas, ativistas, agricultores, acadêmicos e outros interessados que acompanham as questões de alimentação.

Uma mesa-redonda com ministros da agricultura debateu políticas e programas que afetam a agricultura familiar tanto no âmbito nacional quanto internacional.

Agricultores de todo o mundo estão expondo seus produtos e mostrar suas atividades durante a exposição de três dias, no Centro do Congresso em Budapeste, que acontece paralelamente ao Fórum Global.

A persistência de altos índices de fome em muitos países, a perspectiva de crescimento da população e entraves à agricultura decorrentes de mudanças climáticas formam o contexto que levou a Assembleia Geral da ONU a declarar o Ano Internacional da Agricultura Familiar e a confiar à FAO a liderança das atividades.

“Começou a busca por sistemas agrícolas verdadeiramente sustentáveis que possam atender à futura demanda mundial de alimentos”, disse Graziano. “E nada se aproxima mais do paradigma de produção sustentável de alimentos do que a agricultura familiar.”

Saiba mais sobre o Ano Internacional da Agricultura Familiar clicando aqui.

* Publicado originalmente no site ONU Brasil.

(ONU Brasil)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Ministério autoriza pagamento do Garantia Safra a 15 municípios cearenses

 

A permissão do MDA para os repasses referentes à safra 2012/2013 consta em portaria, publicada na edição de último dia 9 de janeiro do Diário Oficial da União. De acordo com a portaria, os valores serão pagos, a partir do dia 20 de janeiro, aos agricultores da Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Piauí e do Ceará.

Aqui no Estado, 15 municípios foram beneficiados com a decisão. São eles: Barreira, Barroquinha, Beberibe, Bela Cruz, Camocim, Chaval, Granja, Itapiúna, Maracanaú, Maranguape, Morrinhos, Pacatuba, Tianguá, Ubajara e Uruoca. O MDA estava analisando a declaração de perda de mais de 50% da safra dessas cidades e o recurso das prefeituras foi aprovado. Com a decisão, 17 mil 367 agricultores cearenses passam a receber o benefício que será dividido em cinco parcelas.

O benefício Garantia Safra foi criado pelo Governo Federal com o objetivo de assegurar aos agricultores familiares, no caso de ocorrência de perdas iguais ou superiores a 50% da produção, por causa da seca ou excesso de chuvas, uma renda mínima, que na safra 2012/2013 era de R$ 760 divididos mensalmente em 5 parcelas. A primeira é de R$ 140 e as demais de R$155. Já para o Garantia Safra 2013/2014 o valor do benefício será de R$ 850.

Os recursos do Garantia Safra são oriundos do Governo Federal, do Estado, do Município e do agricultor familiar. O Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizou o pagamento de benefícios a agricultores de 74 municípios da Região Nordeste que aderiram ao Garantia-Safra.

Postado por Jhônata Adams Mendes Silva

Leia mais no site do autor deste artigo: http://www.oacarau.com/#ixzz2qYKlJ7fj
.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Governo prevê produtividade recorde de grãos para safra 2012/2013

 

 

 

 

 

 

 

O aumento dos recursos para investimento em máquinas e equipamentos e o uso cada vez maior de tecnologia no campo são os fatores responsáveis para o crescimento, nos últimos dez anos, da produção brasileira de grãos, que na safra 2012/2013 deve chegar a 180,4 milhões de toneladas. A produção prevista para esta safra é 46,5% maior que a registrada em 2002/2003 e, com um crescimento da área plantada de apenas 15,7% no mesmo período, a produtividade brasileira de grãos cresceu 24% em uma década.

As previsões, que têm por base os levantamentos de safra realizados desde 1977 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, apontam que a produtividade de grãos para a próxima safra será de 3,46 toneladas por hectare, a maior da série histórica. Já a área plantada, no mesmo período, passou de 43,9 milhões de hectares, há dez anos, para os 52 milhões previstos para este ano.

www.flickr.com/ptnacamara

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Nova lei de irrigação privilegia áreas com baixos indicadores; Anselmo elogia

 

 

 

 

 

 

 

A presidenta Dilma Rousseff sancionou esta semana a Lei 12.787/13, que estabelece uma nova Política Nacional de Irrigação. O texto prevê medidas que ampliam a área de irrigação no País, privilegiando as regiões com baixo indicadores sociais e econômicos. A medida prevê também crédito rural para aquisição de equipamentos de irrigação. Além disso, estimula o produtor a adquirir o seguro rural. A lei estabelece a criação de planos estaduais de irrigação, que vão permitir a identificação de áreas que podem ser irrigadas e os métodos recomendados para cada uma dessas áreas.

O deputado Anselmo de Jesus (PT-RO) ressaltou a importância das novas regras para a agricultura do País. Ele lembra que algumas culturas se encontram em extinção devido à ausência de uma política que privilegie a agricultura irrigada. O parlamentar conta que o seu estado, Rondônia, produzia cerca de 4 milhões de sacas de café, mas, hoje, explica o petista, a quantidade está reduzida a 1 milhão. Para Anselmo de Jesus, essa baixa na produção se dá em função da seca no período da floração dessa cultura.

“Essa nova política vai tornar a irrigação acessível, o que corrigirá essa carência. Vai trazer melhorias e dar condições aos nossos agricultores, particularmente, o agricultor familiar de produzir. As novas diretrizes estabelecidas nessa lei vão permitir que o agricultor produza o ano todo”, enfatizou Anselmo de Jesus.

Objetivos – Dentre os objetivos estabelecidos na proposta, estão ampliação da área irrigada, aumento da produtividade, redução dos riscos climáticos inerentes à agricultura, incremento da competitividade do agronegócio, melhoria do abastecimento do mercado interno, além da geração de excedentes para exportação.

Conselho – A proposta determina a criação do Conselho Nacional de Irrigação, que terá como função principal o assessoramento. A composição do conselho contará com a participação de entidades públicas e instituições privadas.
Além do conselho, o texto prevê a criação de um sistema nacional de informações de apoio à agricultura irrigada. Com a implantação do sistema, o governo poderá monitorar o setor para ter um diagnóstico da agricultura irrigada no País.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Brasil terá maior safra da história em 2013

Produção de grãos deve atingir 170,9 milhões de toneladas, segundo estimativa do IBGE

Vitor Abdala Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

– A safra de grãos brasileira deve crescer 5,1% de 2012 para 2013, segundo estimativa divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, a expectativa é que haja uma produção total de grãos de 170,9 milhões de toneladas. O crescimento deve ocorrer principalmente na Região Sul, já que, de acordo com o IBGE, há a expectativa de não haver os problemas climáticos que ocorreram neste ano. Em relação a 2012, é esperado aumento de 20,8% na safra da região no próximo ano. A área colhida deve crescer 2,5%. Segundo o IBGE, a soja deve registrar crescimento de 5,7% na área plantada em todo o país. A expectativa é que a produção aumente 21,5% e chegue a 79,7 milhões de toneladas em 2013. A primeira safra do milho deve ter aumento de 3% na área plantada e de 4,7% na produção. Já para o arroz, apesar de ser esperada uma redução da área plantada de 1,2%, há uma estimativa de crescimento da produção de 0,4%. O feijão deve ter crescimento de 22,7% na produção de sua primeira safra, enquanto o algodão herbáceo deve ter queda de 7,8% no ano.

Blog da Dilma

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Alimentos em extinção: só no Brasil, mais de 20 produtos podem sumir do cardápio

 

Por Humberto Baraldi

'Minha dieta consiste em hambúrgueres, salsicha, miojo, chocolate e milk-shake', conta o professor André Marques, 30.

Centenas de brasileiros, assim como André, não imaginam como são produzidos os tais alimentos ou mesmo quais ingredientes os compõem, mas, certamente, eles não faltam no cardápio. Enquanto isso, pratos que representam as raízes do país parecem comida

de outro planeta. E é exatamente pelo desconhecimento e baixo consumo que correm risco de desaparecer dos cardápios. São os alimentos que correm o risco de extinção.

Para que pratos típicos não sumam das mesas, existem instituições e pessoas preocupadas com isso. O movimento internacional Slow Food, associação sem fins lucrativos fundada em 1986, na Itália, catalogou 750 alimentos ameaçados no mundo, em uma

lista chamada 'Arca do Gosto', dos quais 21 são brasileiros. Todos são tão escassos que até os restaurantes especializados têm dificuldade para mantê-los no menu.

A entidade criou ainda uma lista com alimentos de 48 países (que só tende a crescer), que leva em conta cinco elementos centrais. O primeiro é a questão sensorial: o produto tem que ter característica ou sabor muito particular. O segundo, a

ligação intrínseca com o território e a memória da população onde é produzido, além de ser diferente também pelo solo e clima regionais. O terceiro, ser produzido de modo sustentável. O quarto, ser feito em quantidade limitada, por pequenos produtores, e, por fim, que haja algum risco de extinção.

Qualquer produto pode se tornar candidatado a entrar na 'Arca do Gosto', mas passa pela análise de uma comissão formada por cientistas, gastrônomos, agrônomos e jornalistas.

E o Brasil não está fora da lista. Na Arca há mais de 20 produtos brasileiros. Entre os que já foram escolhidos, estão o palmito juçara, o pirarucu, a castanha de baru e o caranguejo aratu.

Desde seu lançamento, em 1996, a tal lista já recebeu mais de 500 produtos, inclusive o doce de umbu brasileiro. 'Eu costumo fazer em casa esta sobremesa. Quando era pequena comia bastante dela, mas hoje meus netos a esquecem na geladeira', revela Amália Baraldi, 90. Segundo ela, o doce de umbu é 'azedinho' e feito com a fruta madura.

A partir do catálogo (Arca do Gosto), a Slow Food passou para a captação de recursos financeiros para bancar as Fortalezas, projetos que visam a melhoria da qualidade dos produtos ameaçados. No Brasil, elas são sete. E não existe um padrão para as Fortalezas. As iniciativas variam de acordo com a realidade e as necessidades de cada comunidade, mas objetivam: promover os produtos artesanais; criar padrões de produção; e garantir a viabilidade futura dos produtos.

Acompanhe o Portal G&N também no Twitter

Deixe seu comentário no Facebook do Portal G&N
Faça parte do nosso Grupo de Discussão

Na Fortaleza do palmito-juçara, planta nativa da mata Atlântica que há 12 anos está sendo plantada pelos guaranis da aldeia Ribeirão Silveira (litoral norte de São Paulo), a próxima etapa é conseguir um selo que permita aos índios comercializarem o caule comestível. Na Fortaleza do umbu, que reúne os municípios baianos de Uauá, Curaçá e Canudos, por exemplo, foram construídas minifábricas onde o fruto é transformado em doces, geléia e polpa pasteurizada. Da produção total, 55% é destinada à merenda de escolas do sertão do Estado, 30% vai para países como França e Áustria, 10% é vendida em feiras e exposições e 5% fica no mercado regional. Conheça abaixo, alguns alimentos que podem sumir do mapa, ou melhor, do menu:

Berbigão

O berbigão é uma espécie de molusco e está amplamente distribuído ao longo da costa do Brasil. Esse molusco é explorado como alimento e fonte de renda para os pescadores. Por ser um alimento de alto valor nutricional e rico em algumas vitaminas, e apresentando um sabor excelente, é consumido por uma grande parte da população costeira.

Mangaba

Além de apreciada in natura, a fruta mangaba é muito utilizada na fabricação de sucos, sorvetes, bem como é matéria prima para o preparo de geléias, doces em calda, compotas, licores, vinho e xaropes. A mangaba ocorre exclusivamente no Brasil, sendo mais abundante nos tabuleiros e baixadas litorâneas do Nordeste e em áreas de restingas.

Pequi

O fruto, do tamanho de uma pequena laranja, está maduro quando sua casca, que permanece sempre da mesma cor verde-amarelada, amolece. A amêndoa do pequi, pela alta porcentagem de óleo que contém e por suas características químicas, pode ser também

utilizada na indústria cosmética para a produção de sabonetes e cremes. Além disso, ele saboriza pratos com carne e arroz.

Pinhão

O pinhão é a semente da Araucária Angustifolia. Se trata de uma semente de cerca de 4 centímetros, de forma alongada e de cor de marfim, envolto em uma casca grossa e colhido em pinhas de grande dimensão, que podem conter de 10 a 120 pinhões.

Umbu

Também conhecida como imbú, esta fruta é nativa do nordeste do Brasil e é típica da caatinga, o sertão desta região semi-árida. O nome vem de uma palavra do idioma dos índios Tupi Guarani, ymb-u, que significa "árvore que dá de beber".

Arroz Vermelho

O arroz vermelho foi introduzido no Brasil pelos portugueses no século XVI, na então Capitania de Ilhéus, atualmente Estado da Bahia. Ali ele não chegou a prosperar, mas teve grande aceitação no Maranhão nos dois séculos seguintes. Em 1772, por determinação da Coroa de Portugal, que só tinha interesse na produção do arroz branco para suprir a metrópole, os agricultores foram proibidos de plantar o arroz vermelho no Maranhão. Com isso, a produção migrou para a região Semi-Árida, onde ainda é encontrado, principalmente no Estado da Paraíba.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Preços sobem, e ONU alerta para risco de crise alimentar

 

Por Catherine Hornby

O mundo pode enfrentar uma nova crise alimentar, semelhante à que aconteceu em 2007/08, se os países restringirem exportações para tentarem proteger seus estoques, alertou na quinta-feira a FAO (órgão da ONU para alimentação e agricultura), após relatar uma alta nos preços dos alimentos em decorrência da seca nos EUA.

O milho e a soja bateram preços recordes no mês passado por causa das condições climáticas nos EUA, puxando para cima a cotação de outros produtos, e obrigando a FAO a reduzir suas previsões de declínio nos preços neste ano.

Em 2007 e 2008, a conjunção de preço elevado do petróleo, maior demanda por biocombustíveis obtidos de produtos comestíveis, clima adverso, políticas restritivas para as exportações e especulações nos mercados futuros causaram uma disparada nos preços dos alimentos, provocando protestos em países como Egito, Camarões e Haiti.

"Há o potencial para que se desenvolva uma situação como a que tivemos em 2007/08", disse à Reuters Abdolreza Abbassian, economista-chefe e analista de grãos da FAO.

"Há uma expectativa de que desta vez não adotaremos políticas ruins nem interviremos no mercado por meio de restrições, e se isso não acontecer não iremos ver uma situação séria como a de 2007/08. Mas se essas políticas se repetirem, tudo é possível."

Os mercados graneleiros foram atingidos por especulações de que produtores de grãos do mar Negro, especialmente a Rússia, poderiam impor restrições às exportações por também terem sofrido com uma seca.

Na quarta-feira, a Rússia disse não ter motivos para restringir exportações neste ano, mas que tarifas punitivas aos exportadores não estão descartadas para o ano que vem.

O Índice de Preços Alimentícios da FAO, que mede oscilações mensais para uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, subiu de uma média de 201 pontos em junho para 213 em julho.

A alta reverte três meses de declínio. O índice está abaixo do recorde de 238 pontos em fevereiro de 2011, quando a alta dos alimentos ajudou a estimular as revoltas da Primavera Árabe, mas acima do índice registrado durante a crise alimentar de 2007/08.

A ONG Oxfam disse que a alta no preço dos grãos pode causar fome e desnutrição para milhões de pessoas, que se somariam às quase 1 bilhão que já não têm condições de se alimentar adequadamente.

Abbassian disse que a situação ainda é muito diferente da de 2007/08, quando o preço do petróleo estava em níveis recordes, o que também eleva os custos dos produtores agrícolas.

A abundante oferta de arroz e o fraco crescimento econômico mundial também devem aliviar a pressão sobre os preços, e muita coisa vai depender das condições climáticas nos EUA.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Plano Safra da Agricultura Familiar tem R$ 18 bi para crédito no período 2012/2013

 

O governo lançou ontem o Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013, que prevê R$ 18 bilhões para crédito de custeio e investimento para a agricultura familiar. Outros R$ 4,3 bilhões devem chegar aos agricultores familiares por meio de programas como os de assistência técnica e aquisição de alimentos. A taxa máxima de juros paga pelos agricultores, que antes era de 4,5%, agora será de 4%.

Além disso, mais agricultores poderão buscar o financiamento, com a ampliação da renda bruta anual para acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de R$ 110 mil para R$ 160 mil. O Plano Safra foi apresentado em cerimônia que contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), avaliou de forma positiva as novas medidas de crédito, que demonstram o compromisso do governo com a agricultura familiar. “Isso é inédito e revela que o governo do PT e da presidenta Dilma está efetivamente trabalhando para o crescimento do País, para a geração de renda e para a ampliação da oferta de alimentos cada vez mais baratos para os brasileiros”, avaliou o líder petista.

Limites ampliados – Para 2012/2013, o plano amplia o limite do financiamento de custeio do Crédito Pronaf de R$ 50 mil para R$ 80 mil. O limite de financiamento para investimento das cooperativas também foi ampliado, passando de R$ 10 milhões para R$ 30 milhões, e no caso de associações, de R$ 500 mil sobe para R$ 1 milhão. O investimento para financiar agroindústrias familiares sobe de R$ 50 mil para R$ 130 mil.

Aumentou ainda a cobertura da renda do seguro da agricultura familiar de R$ 3,5 mil para R$ 7 mil. Além de assegurar a quitação da operação de crédito contratada em caso de sinistro por adversidade climática, o seguro garantirá renda para que o agricultor tenha condições de chegar à próxima oportunidade de plantio.

Uma novidade são as ações de sustentabilidade na agricultura familiar. Todas as novas contratações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) passarão a exigir orientação específica para melhorar a gestão ambiental da propriedade e reduzir o uso de agrotóxicos.

“Vamos colocar a assistência técnica na rota da sustentabilidade, prevendo assistência e manejo sustentável do solo, da água e dos insumos. Queremos reduzir muito o volume de agrotóxicos usados na agricultura familiar”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

Atualmente, a agricultura familiar é responsável pela produção de 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros e ocupa cerca de 75% da mão de obra do campo, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário.