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domingo, 16 de dezembro de 2018

Chanceler de Bolsonaro ataca Brics e propõe virar o jogo contra a China


O diplomata Ernesto Araújo credenciou-se à nomeação pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao posto de ministro das Relações Exteriores, com um artigo em que contesta o que chama de "eixo globalista China-Europa-esquerda americana"; as propostas do futuro chefe do Itamaraty representam um giro de 180 graus na política externa brasileira, principalmente no que se refere à China, maior parceiro comercial do Brasil desde 2009 e maior investidor de recursos externos no país

247 - O diplomata Ernesto Araújo credenciou-se à nomeação pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao posto de ministro das Relações Exteriores, com um artigo em que contesta o que chama de "eixo globalista China-Europa-esquerda americana".

Ele propõe um giro de 180 graus na política externa brasileira, que teria forte impacto na geopolítica e na economia internacional: abandono da política pacifista, alinhamento automático com os Estados Unidos, ataque à China, que seria, segundo esta lógica, excluída do BRICS e ofensiva para derrubar o governo legítimo e constitucional de Nicolás Maduro.

É o que revela reportagem da jornalista Thais Bilenki no jornal Folha de S.Paulo neste domingo (16). O texto, que Araújo fez chegar ao núcleo da campanha em setembro, foi o primeiro passo para sua posterior nomeação como chanceler do futuro governo. O artigo, intitulado "Por uma política externa do povo brasileiro", é uma espécie de carta de intenções.

Mais explícito não poderia ser. O diplomata ataca a política pacifista do Brasil e propõe alinhamento automático com o imperialismo estadunidense e outras forças da direita, como os atuais governos da Itália, Polônia e Hungria.

Uma das proposições já foi transformada em decisão, a ser concretizada após a posse do novo governo: a saída do Brasil do Pacto Mundial para Migração.

A proposta de Ernesto Araújo que poderá ter maior impacto geopolítico e na economia internacional é a de que o Brasil questione os Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Sugeriu que se tente substituí-lo por um "Brics antiglobalista sem a China".

Ernesto Araújo mostra-se disposto a tornar o Brasil uma esécie de soldado raso da guerra estadunidense contra a China. No texto, afirma que pretende impor ao principal parceiro comercial do Brasil "pressão em todas as frentes".

O futuro chanceler propõe "utilizar os organismos financeiros internacionais para frear a crescente dependência dos países em desenvolvimento em relação ao capital chinês. Virar o jogo da globalização contra a China."

Assumindo sem disfarces uma posição reacionária, de ingerência e intervencionista contra países progressistas latino-americanos, Araújo defende a "liquidação do bolivarianismo nas Américas". Neste aspecto também revela sua postura de submissão aos Estados Unidos: "o Brasil poderia comandar o processo de deslegitimação do governo Maduro na Venezuela e pressão total, juntamente com os EUA, para sua substituição por um regime democrático".

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/377796/Chanceler-de-Bolsonaro-ataca-Brics-e-prop%C3%B5e-virar-o-jogo-contra-a-China.htm

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Haddad critica submissão de Bolsonaro a Trump: 'acoplamento cego'


Rede Brasil Atual - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) criticou a submissão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) às ideias do líder americano Donald Trump. Durante o evento "Brazil Talk: O Brasil após as Eleições", na Universidade de Columbia-EUA, ele classificou o direcionamento da política externa como "cego e sem mediação".

"Esse movimento do Brasil em direção aos Estados Unidos, de um acoplamento quase que sem mediação, cego – esse movimento 'vamos fazer tudo o que os EUA quiserem, os Estados Unidos de Trump' –, vai moldando uma nova ordem, vai comprometer conquistas que são caras do que a gente chama de Ocidente", disse ele, durante a palestra.

Haddad também falou sobre a utilização das redes sociais, em diversos países, como plataforma de disseminação de mentiras que interferem no pleito eleitoral. Segundo ele, o PT não estava preparado para os ataques na última semana do primeiro turno, quando foram disparadas diversas notícias falsas em massa, via WhatsApp, contra o petista, alavancando sua taxa de rejeição em 20%.

"Aquilo definiu a eleição. A gente não tinha como reparar por completo aquele prejuízo", afirma ele, que critica a falta de investigação contra o aplicativo de troca de mensagens. "Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Itália vivem no mesmo fenômeno de operação de rede. As ações do Facebook caíram e no WhatsApp, que possui um sistema de pessoa para pessoa, não há como rastrear, ou seja, podem fazer milhões de disparos com notícias falsas, mas sem identificar quem enviou", finaliza.

No último dia 21, Fernando Haddad anunciou que, nesta viagem aos Estados Unidos, ingressará com uma ação judicial contra o WhatsApp no país-sede da empresa – o aplicativo pertence ao Facebook. O objetivo, de acordo com ele, é forçar a empresa a esclarecer como o aplicativo de rede social foi utilizado no Brasil para a disseminação em massa de notícias falsas durante o período eleitoral.

Ainda neste mês, o WhatsApp informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não teria sido contratado pela campanha de Bolsonaro para fornecer "serviços de impulsionamento de conteúdo na rede mundial de computadores", mas não informou nada sobre as empresas que prestaram serviço e fizeram uma avalanche de mentiras pelo aplicativo, como foi denunciado pelo jornal Folha de S.Paulo.

O ex-candidato à Presidência pelo PT está nos Estados Unidos para o lançamento de uma coalizão internacional progressista idealizada pelo senador americano Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia Yanis Varoufakis, no próximo sábado (1º), em Nova Iorque.

Na agenda de Haddad ainda também estão previstas conversas com a centro-esquerda europeia, também ameaçada pela onda conservadora. De acordo com ele, o Podemos da Espanha, a Geringonça, de Portugal e partidos progressistas da Itália, França e Alemanha, também preocupados com a ameaça de cortes de direitos sociais em seus países.

Fonte:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ou o Brasil acaba com Eduardo Cunha ou Eduardo Cunha acaba com o Brasil

 

O casal Cunha

O casal Cunha

Ou o Brasil acaba com Eduardo Cunha ou Eduardo Cunha acaba com o Brasil.

É inacreditável, é intolerável, é ultrajante para todos os brasileiros o que ele vem fazendo para rebaixar o país ao nível de uma republiqueta.

O depoimento hoje do ex-relator da Comissão de Ética que pode – enfim – determinar sua cassação, Fausto Pinatto, é estarrecedor. Mas não surpreendente, dado que não é o primeiro nessa direção.

Pinatto disse que teve medo de morrer.

“Fui abordado em aeroporto, o meu motorista foi abordado, recebi alguns recados em aeroporto de pessoas desconhecidas. Sofri todo tipo de pressão que você pode imaginar”, disse em entrevista à imprensa. “Falaram para pensar na minha família, que eu tinha filho pequeno, filha pequena, irmão pequeno.”

Pinato afirmou fez um boletim de ocorrência confidencial na Secretaria de Segurança de São Paulo. A família, disse, passou a se locomover num carro blindado. Um policial militar foi destacado para dormir em sua casa para protegê-lo e à família.

Isso tem um nome: terrorismo.

Depoimentos de delatores da Lava Jato contaram a mesma história. Nos vídeos das delações, era visível o pavor deles ao falar em Eduardo Cunha. As ameaças sempre incluíam as famílias.

E com tudo isso, e mais as provas acachapantes despachadas pelos suíços para as autoridades brasileiras, Eduardo Cunha continua de mãos livres para cometer suas barbaridades.

É evidente que ele deu um jeito de se livrar de Pinatto, que a esta altura deve estar dando graças a Deus por não mais comandar um processo que poderia e deveria dar na cassação de Eduardo Cunha.

Já são mais de dois meses em que todo o Brasil sabe o que fez e do que é capaz o presidente da Câmara dos Deputados, o terceiro cargo na hierarquia nacional.

E nada.

Ele está obstruindo os trabalhos da Comissão de Ética à frente de 200 milhões de brasileiros para escapar dos crimes que cometeu.

E nada.

Janot, Moro, o ministro da Justiça – ninguém é capaz de dar um basta? Você tem aí o confronto do esperto, Cunha, contra os tolos, os tíbios, os fracos, como os listados acima. Cunha tem, a seu favor, a mão amiga e cúmplice de políticos despudorados como Aécio, Serra, FHC e outros tantos da oposição.

Quem perde, nisso tudo, é a sociedade.

Um jornalista expressou hoje no Facebook o que é um sentimento amplamente espalhado hoje pelo país.

Ele propôs que Eduardo Cunha ficasse com tudo – a começar pelo dinheiro que roubou dos brasileiros, e continuando pelo cargo. “Mas devolva o Brasil”, acrescentou o jornalista.

Cunha sequestrou o Brasil. Transformou o país numa versão de Chicago dos anos de Al Capone.

Ninguém mais poderá alegar surpresa se algum opositor seu aparecer morto. Ameaças, se não são fortemente reprimidas, terminam em realidade, num momento ou em outro.

Quem ameaça uma família, e duas, e três, é porque pode sim dar o passo seguinte.

Eduardo Cunha tem que sofrer uma punição exemplar – e para ontem – por tudo de mal que vem fazendo ao país.

Tem que ser cassado e preso já. E tem que ser exposto em praça pública para que a sociedade saiba o que acontece com quem desce aos abismos morais a que ele rebaixou a si próprio – e ao Brasil.

É como se o Brasil estivesse acorrentado aos pés de Eduardo Cunha.

E então repito.

Ou o Brasil acaba com Eduardo Cunha ou Eduardo Cunha acaba com o Brasil.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Paulo Nogueira

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Mais cedo ou mais tarde, Cunha cai

 

GUSTAVO LIMA: <p>Líder do PSOL, dep. Chico Alencar (RJ), junto com parlamentares de outros partidos, concede entrevista coletiva  Data: 20/08/2015 - Foto: Gustavo Lima - Câmara dos Deputados</p>

9 de Dezembro de 2015 às 18:39

Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual - O deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) avalia a sessão de ontem (8), na Câmara, que elegeu parte da comissão especial que analisará o processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, como "aberrante, esdrúxula e disparatada até para quem defende o processo de impeachment". O funcionamento da Casa tem sido assim ao longo do ano, e no fim de 2015 culmina com a aproximação de uma decisão sobre interrupção do mandato, que, em caso positivo, pode levar o país a uma grave crise institucional e social.

Para Alencar, a fragilidade do governo na Câmara tem sido um fator determinante da situação de imprevisibilidade política atual. "O problema é como Cunha polariza com o governo, que está muito enfraquecido. Aí ele tem fôlego para as atrocidades que comete. Mas elas não vão ser ilimitadas", acredita. "Acho que, mais cedo ou mais tarde, ele cai."

O fator Temer, com sua atuação de bastidores, joga mais gasolina na fogueira. Segundo Alencar, já haveria inclusive um acordo entre o vice-presidente da República e o PSDB. Pelo acordo, Temer teria acertado com o PSDB que não disputaria uma eventual reeleição em 2018.

O deputado do Psol diz esperar que o Supremo Tribunal Federal "ordene os critérios constitucionais de um processo de impeachment e bote ordem na casa do povo", após a decisão "correta" do ministro Luiz Edson Fachin, que na noite de ontem suspendeu o processo orquestrado por Cunha.

Hoje, o Psol e a Rede entregaram à vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, uma representação com pedido de medida cautelar pelo afastamento de Eduardo Cunha.

Qual sua avaliação sobre o que aconteceu na Câmara ontem?

Foi uma sessão completamente aberrante, esdrúxula, que até para quem defende o processo de impeachment – que não é o nosso caso – foi disparatada, totalmente casuística, do começo da preparação, até o meio e o fim. Primeiro, o Cunha tinha decidido com alguns, ninguém sabe quem são, que a votação seria secreta no caso da comissão especial. Desde o fim de semana estavam instalando as cabines e as urnas. A sessão de ontem, aliás, tinha sido adiada do dia anterior, para a qual estávamos convocados, a fim de que se apresentasse uma chapa alternativa, com relação a prazos em relação ao que tinha sido combinado.

Apesar de o voto secreto "degradar o parlamento", como você disse ontem, foi feito assim e assim tem sido. Qual a saída?

Então, as etapas do processo. Desde antes, marcado por casuísmos. Quando abre a sessão, o ainda presidente Cunha determina a abertura da votação em secreto e ainda por cima ele impede o pronunciamento de qualquer parlamentar, ele cassa nossa palavra.

Como explicar à sociedade o estado de coisas na Câmara, sujeita às vontades de Cunha, que viola tudo o que quer, inclusive jurisprudência do Supremo, e nada se faz?

Não, mas poderia ser feito, se houvesse uma maioria para repelir isso, como há duas semanas, quando nos insurgimos, porque ele estava manobrando no Conselho de Ética e saímos da sessão, e a sessão caiu. Ali ele sofreu uma derrota. Mas logo ele recompõe a sua base. E o problema é como ele polariza com o governo, que está muito enfraquecido, inclusive pela crise econômica, ambiental, social, que é real. Aí ele tem fôlego para as atrocidades que comete. Mas elas não vão ser ilimitadas, não. Nós, do Psol e da Rede, com oito deputados, acabamos de entregar uma representação à vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko (o titular, Rodrigo Janot, está viajando). Quisemos, nesse Dia Internacional de Combate à Corrupção, entregar a representação com pedido de medida cautelar pelo afastamento do Cunha.

A procuradoria-geral tem que se pronunciar e, em acolhendo, encaminhar ao Supremo Tribunal Federal. Ela não vai decidir, pode pedir, tem peso, inibe. Enfim, a situação é muito complicada, tem um jogo de barganhas e bastidores. O Michel Temer tramando para ser presidente. Já teria até acertado com o PSDB de não disputar uma eventual reeleição em 2018. A República não é nada republicana. É a República da barganha, da chantagem, dos bastidores e do casuísmo.

Nesse contexto, acredita que a estratégia de Michel Temer pode ter sucesso?

A base do governo, e fico até impressionado, está fragilizadíssima. Um deputado me falou ontem que o voto secreto é bom porque permite traição sem retaliação. É nessa base. Tivemos 199 votos. Para evitar o impeachment bastam 172 votos, mas um governo com esse número de votos apenas, para tocar adiante, é muito frágil. Está tudo em aberto. Não ouso fazer nenhuma afirmação, embora o pedido de impeachment em si não tenha consistência, substância.

O voto secreto, muito contestado, tende a cair ou não?

Tende a cair, porque a regra é o voto aberto. Voto secreto só com exceção e determinado pela Constituição. Não tem nenhuma linha da Constituição.brasileira que determine que voto para constituir comissão especial de impeachment tem que ser secreto. Fizeram por analogia com o regimento da Casa, mas o princípio tem que ser constitucional. Eu tenho a expectativa de que ele não prospere portanto, no julgamento do Supremo na quarta-feira que vem.

Como avaliou a decisão do (ministro) Fachin de ontem e como espera que seja o posicionamento do Supremo na quarta?

Foi uma decisão correta, e espero que a decisão do Supremo ordene os critérios constitucionais de um processo de impeachment, bote ordem na casa do povo, que está vivendo uma bagunça sem limite. Tudo tendo como principal chefe da bagunça o Eduardo Cunha, sempre de olho nos seus interesses. Ele quer salvar o mandato dele e se possível destruir o da Dilma, e para isso faz todo tipo de negociação.

Muita gente previa ou esperava que ele fosse cair logo, diante das denúncias, mas não cai...

Ele mostra que tem fôlego, tem resistência, sem dúvida. Mas acho que, mais cedo ou mais tarde, cai.

https://www.brasil247.com/pt/247/rio247/208859/Chico-Alencar-'Mais-cedo-ou-mais-tarde-Cunha-cai'.htm

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Nordeste se levanta contra golpe Cunha-Aécio

 

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De forma unânime, os governadores do Nordeste contestaram a tese de impeachment lançada por Eduardo Cunha, réu por corrupção e lavagem de dinheiro, com apoio do tucano Aécio Neves, derrotado nas últimas eleições; em nota, os governadores Rui Costa (PT–BA), Ricardo Coutinho (PSB–PB), Flávio Dino (PCdoB–MA), Paulo Câmara (PSB–PE), Robinson Farias (PSD–RN), Camilo Santana (PT–CE), Wellington Dias (PT–PI), Jackson Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL) manifestam repúdio ao que chamam de "absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional"

3 de Dezembro de 2015 às 13:37

247 – Todos os governadores do Nordeste reagiram nesta quinta-feira 3, por meio de nota, contra a tese de impeachment lançada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com apoio do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

Nesta quarta-feira, horas depois de a bancada do PT na Câmara anunciar que votaria contra Cunha no Conselho de Ética, onde o deputado responde por quebra de decoro parlamentar, o presidente da Casa informou que aceitava o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, apresentado por juristas e abraçado pela oposição.

Cunha é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro. O presidente da Câmara é acusado de ter recebido propina no esquema de corrupção da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato e de ter contas secretas na Suíça, onde teria guardado dinheiro de propina.

No texto, os governadores Robinson Farias (PSD–RN), Flavio Dino (PCdoB–MA), Ricardo Coutinho (PSB–PB), Camilo Santana (PT–CE), Rui Costa (PT–BA), Paulo Câmara (PSB–PE), Wellington Dias (PT–PI), Jackson Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL) manifestam repúdio ao que chamam de "absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional".

A nota lembra que para haver processo de impeachment, o presidente da República precisa ter cometido crime de responsabilidade, o que não é o caso. "Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade", argumentam.

Os governadores dizem ainda estar "mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam." "Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda", defendem.

Em entrevista para comentar a nota, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), condenou a postura "chantagista" de Cunha. “É inaceitável que um dirigente de um poder, sem moral para manter-se à frente da Câmara Federal por ser flagrado em desvios, possa estar à frente de um impedimento de uma presidente sem respaldo legal”, afirmou.

Leia a íntegra:

"Diante da decisão do Presidente da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment contra a Exma Presidenta da República, Dilma Roussef, os Governadores do Nordeste manifestam seu repúdio a essa absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional. Gerações lutaram para que tivéssemos plena democracia política, com eleições livres e periódicas, que devem ser respeitadas. O processo de impeachment, por sua excepcionalidade, depende da caracterização de crime de responsabilidade tipificado na Constituição, praticado dolosamente pelo Presidente da República. Isso inexiste no atual momento brasileiro. Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade. Diante desse panorama, os Governadores do Nordeste anunciam sua posição contrária ao impeachment nos termos apresentados, e estarão mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam. Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda."

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/207917/Nordeste-se-levanta-contra-golpe-Cunha-Aécio.htm

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mídia errou: Delcídio do Amaral não é o primeiro, é o 11° senador da República preso no exercício do mandato

 

Não procede a informação de que Delcídio do Amaral é o primeiro senador da República preso no exercício do seu mandato em toda a história republicana. Delcídio só não é o décimo senador brasileiro a ser aprisionado porque o senador Rui Barbosa fugiu do risco de ver o sol quadrado, indo dar aulas de inglês a brasileiros […]

Foto: divulgação

Não procede a informação de que Delcídio do Amaral é o primeiro senador da República preso no exercício do seu mandato em toda a história republicana.

Delcídio só não é o décimo senador brasileiro a ser aprisionado porque o senador Rui Barbosa fugiu do risco de ver o sol quadrado, indo dar aulas de inglês a brasileiros na Inglaterra, quando soube que o presidente Floriano Peixoto estava prestes a encarcerá-lo, como fez com mais quatro senadores: Amaro Cavalcanti, João Soares Neiva, João de Almeida Barreto e Eduardo Wandenkolk.

Na mesma linha, o presidente Prudente de Morais decretou a prisão de dois senadores, e por crime mais sério do que o imputado a Delcídio. João Cordeiro e Pinheiro Machado pretendiam assassinar o presidente do Brasil, com a cumplicidade do vice presidente Manuel Vitorino, por sua vez, presidente do Senado, de acordo com a Constituição vigente. Presos os três.

Pra quem me acompanha, até aqui são sete senadores presos. Somados ao senador Lauro Sodré, mandado prender pelo presidente Rodrigues Alves por levantar a Escola Militar contra a vacina obrigatória, chegamos ao senador número 8. Mas só Delcídio, o décimo primeiro, foi preso pelo Supremo, com a anuência de sua casa , o Senado. Isso sim é totalmente inédito na história da Republica.

Com os agradecimentos à pesquisadora Maria Lucia Horta Ludolf de Mello, servidora aposentada da Casa de Rui Barbosa.

Tiroteio

Em 1963, houve um tiroteio no Congresso, em que acabou morto um senador inocente, José Kairala, e foram presos o senador Arnon de Mello, o assassino, e o senador Silvestre Péricles, o outro protagonista do bang-bang.

A Constituição da época, assim como a de hoje, previa que os demais senadores se manifestassem pelo voto, para que as prisões se concretizassem. Sob a pressão da comoção pública, foi uma lavada de 44 senadores a favor e apenas 4 votando contra. Presos em flagrante, ficaram pouco tempo no xadrez, e ainda saíram inocentados, posteriormente, pelo Tribunal do Júri de Brasília.

O caso foi muito lembrado pela mídia e pelos adversários, durante a campanha do filho de Arnon de Mello, Fernando Collor, a presidente da República.

Quanto a Jader Barbalho, este havia renunciado ao Senado em meio a um escândalo de corrupção na Sudam e enriquecimento ilícito, quando foi preso por um brevíssimo tempo, apenas alguns dias.

Da Redação do Portal MP e http://www.hildegardangel.com.br/

Categorias: Destaque, Política

Palavras-chave: #PT, #Senado, Delcídio Amaral, Destaque, politica

http://www.portaldomovimentopopular.com.br/politica/midia-errou-delcidio-do-amaral-nao-e-o-primeiro-e-o-11-senador-da-republica-preso-no-exercicio-do-mandato/

domingo, 15 de novembro de 2015

Deputados aprovam repatriação de recursos e derrotam Eduardo Cunha

Do El País

A bancada governista na Câmara dos Deputados fez um movimento incomum e obteve uma rara e importante vitória em um dos projetos considerados fundamentais pela gestão Dilma Rousseff dentro de seu pacote de ajuste fiscal, o de repatriação de recursos. O Governo ajudou a aprovar duas emendas de partidos oposicionistas à proposta, uma do DEM e outra do PSDB, e abriu mão de parte dos recursos de impostos para ver a proposta aprovada. Desta forma impôs duas derrotas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O primeiro revés para o peemedebista foi o de minar, ainda que temporariamente, a estratégia dele de deixar todos os projetos do ajuste fiscal para serem votados só no ano que vem e continuar desgastando o Governo Rousseff com o objetivo de poder negociar sua própria sobrevivência. A principal arma de Cunha contra o Governo petista é a possibilidade de ele decidir sobre a abertura do processo de impeachment presidencial.

A segunda derrota, foi a de impedir que autoridades detentoras de cargos públicos e seus familiares não recebessem anistia caso aderissem ao programa de repatriação. Desta forma, o presidente da Câmara, que tem dinheiro não declarado em contas bancárias na Suíça, não seria anistiado pela nova lei. Cunha, após a sessão, disse que não se sentia atingido por “nada que se toca ao projeto”. Esse ponto específico foi sugerido pela bancada do PSDB. A proposta ainda precisa ser votada pelo Senado e passar pela sanção presidencial antes de se tornar lei.

Os debates, que iniciaram na noite de quarta-feira, foram acalorados e entraram na madrugada de quinta-feira. Essa era a terceira vez que o Governo tentava votar o projeto e só conseguiu uma vitória de 230 a 213 votos porque cedeu aos opositores e ameaçou colocar em votação outra proposta sobre repatriação de recursos que tramita no Senado. Esta, seria uma lei mais dura.

A expectativa da gestão Rousseff é que no ano que vem a nova lei renda cerca de 11 bilhões de reais em recursos para a União. O valor seria uma maneira de reduzir uma eventual rejeição da CPMF (o imposto sobre movimentações bancárias) pelos congressistas. A criação de um novo imposto dificilmente será aprovada pelo Legislativo, que tem registrado mais derrotas do que vitórias na Câmara nas últimas semanas.

As regras da repatriação

A proposta de repatriação de recursos prevê que todos os brasileiros que possuem contas no exterior podem ser liberados de punições criminais se trouxerem os recursos de volta ao país. Será necessário, porém, comprovar que a origem dos valores é lícita. Entre os crimes tributários anistiados estão sonegação fiscal, descaminho, evasão de divisas, uso de documento falso, associação criminosa, contabilidade paralela, funcionamento irregular de instituição financeira e falsa identidade a terceiro para operação de câmbio.

A anistia foi um dos pontos criticados pelo Ministério Público Federal que vê a possibilidade de se regularizar milhares de reais ilícitos.

Quem aderir ao programa terá de pagar apenas um imposto, que incidirá sobre os bens, o Imposto de Renda, com alíquota de 15%, além de uma multa de igual percentual. Conforme a proposta aprovada, aquele que regularizar ficará isento de todos os demais tributos federais e penalidades aplicáveis por outros órgãos regulatórios. A nova lei só abrangerá os recursos enviados ao exterior até 31 de dezembro de 2014.

http://www.zedirceu.com.br/deputados-aprovam-repatriacao-de-recursos-e-derrotam-eduardo-cunha/

sábado, 14 de novembro de 2015

Minhas dúvidas sobre disputa eleitoral em Sobral para prefeito

Um amigo da Imprensa me perguntou hoje no Becco do Cotovelo como eu via a disputa para prefeito em Sobral. Eu vou socializar para vocês o teor da minha resposta: Primeiro, tem algo dentro de mim, que não vê Oscar Rodrigues inimigo de Ferreira Gomes, sempre conviveram muito bem. Segundo, a questão econômica terá um peso ennorme na disputa eleitoral do ano que vem. Explicando: Não haverá doações de pessoas jurídicas para a campanha e os candidatos terão que prestar contas dos recursos, identificando a origem das doações. Por isso, tudo será feito em função de baratear custos.  Nesse caso, a forma mais fácil de ter uma campanha barata, é unir as principais forças, a família Oscar Rodrigues e a família Ferreira Gomes. Pensem nisso e dê sua opinião.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Câmara aprova projeto sobre regularização de recursos no exterior

 

Da Agência Brasil *

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 230 votos a 213 e 7 abstenções, o substitutivo do deputado Manoel Junior (PMDB-PB) para o Projeto de Lei 2.960/15, do Executivo, que cria um regime especial de regularização de recursos mantidos no exterior sem conhecimento do Fisco, fixando um tributo único para sua legalização perante a Receita Federal. A medida é direcionada aos recursos obtidos de forma lícita.

De acordo com o substitutivo do relator, poderão aderir ao regime as pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que são ou tenham sido proprietários desses recursos ou bens em períodos anteriores a 31 de dezembro de 2014.

Para regularizar os recursos trazidos de volta ao país, o interessado deverá pagar Imposto de Renda e multa sobre o valor do ativo, totalizando 30% do valor declarado. A regularização importará anistia para os crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas, desde que não haja decisão final da Justiça contra o declarante.

No momento, os deputados debatem emenda do relator que retorna ao texto trecho que constava do projeto original, possibilitando o uso da declaração de regularização como indício para investigações posteriores, contanto que não seja o único elemento.

* Com a Agência Câmara

Edição: Fábio Massalli

sábado, 31 de outubro de 2015

Cientista social diz que Veja deixou de ser fascista para virar nazista

 

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31 de Outubro de 2015 às 16:58

247 – "A capa da veja dessa semana não deixa dúvidas. Não se trata mais de uma publicação fascista. Acho que já se trata de uma publicação nazista", disse o cientista social Robson Sávio Reis Souza, em seu Facebook.

Confira abaixo:

A capa da veja dessa semana não deixa dúvidas. Não se trata mais de uma publicação fascista. Acho que já se trata de uma publicação nazista. Por que nazista?

1. Ao fazer julgamentos e impor condenações, sem provas, sem direito a defesa e contraditório, usurpa da ordem constitucional, que possui órgãos institucionais encarregados de processarem a justiça.

2. Em nome de uma pseudo liberdade de imprensa, atenta contra direitos constitucionais, afrontado o estado democrático de direito, ao arrepio das leis.

3. É um panfleto totalitário: seus produtores, agem com bestial autoritarismo [porque além de se postarem como superiores, são autocentrados; manipulam informações para destilarem um ódio descomunal contra alguns grupos sociais e não conseguem mais respeitar princípios básicos da civilidade]. Ademais, julgam-se donos absolutos da verdade e, portanto, querem impor a qualquer custo essa verdade, além de tentar doutrinar seus seguidores, inoculando-lhes, em doses cavalares, o veneno desse ódio mortal.

4. É até mesmo antiliberal: sequer respeita princípios basilares dos direitos individuais, além de eliminar qualquer possibilidade de reconhecimento da diversidade étnico-política e cultural do país.

5. Ostenta teses militaristas, ao impor um modo único de pensamento,um modelo único de organização social, uma hierarquia verticalizada de comando, segregando/rotulando/excluindo e promovendo uma caça às bruxas, com tentativas de erradicação de todos(as) e tudo que é diferente de seu fundamentalismo político-ideológico.

6. Por fim, expressa um nacionalismo de extrema-direita, porque advoga claramente que um determinado segmento [e/ou elite política] é detentor natural dos rumos e destinos da nação e que qualquer subversão a essa ordem (natural, quase de base divina) é ilegítima e, portanto, deve ser combatida com requintes de perversão.

É preciso, em nome da democracia, dar um basta nesse folhetim que flerta com teses nazistas a cada nova edição…

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/203301/Cientista-social-diz-que-Veja-deixou-de-ser-fascista-para-virar-nazista.htm

sábado, 10 de outubro de 2015

Oposição demora, mas, enfim, abandona Cunha

 

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10 de Outubro de 2015 às 18:44

247 – A aliança tática da oposição com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), titular de contas secretas na Suíça que receberam mais de R$ 23 milhões em depósitos nos últimos anos, não resistiu ao peso das denúncias.

Em nota divulgada nesta sábado, os partidos que articulam o golpe paraguaio contra a presidente Dilma Rousseff, como o PSDB, de Aécio Neves, o DEM, de Agripino Maia (réu no STF), o Solidariedade, de Paulinho da Força (também réu no STF), e o PPS, de Roberto Freire, decidiram abandonar Cunha.

O presidente da Câmara, no entanto, garante que nada irá fazer com que ele renuncie ao cargo – nem mesmo o abandono dos antigos aliados (leia mais aqui).

Leia, abaixo, a íntegra da nota:

Sobre as denúncias contra o deputado Eduardo Cunha, noticiadas pela imprensa, os partidos de oposição (PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e Minoria), através de seus líderes Carlos Sampaio, Arthur Maia, Fernando Bezerra Filho, Mendonça Filho, Rubens Bueno e Bruno Araújo, defendem o seu afastamento do cargo de presidente, até mesmo para que ele possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional à ampla defesa.”

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/200467/Oposição-demora-mas-enfim-abandona-Cunha.htm

domingo, 20 de setembro de 2015

Como o ‘macaco Sócrates’: Eu só queria entender

 
Após ler a notícia abaixo, publicada pelo companheiro de Imprensa Wilson Gomes em seu blog, onde fala que o Prefeito de Sobral, Veveu, que é filiado ao PT, vai ao Becco do Cotovelo, no programa do Ivan Frota, acompanhado de lideranças de outros partidos, onde um deles se lança candidato a prefeito de Sobral, dá a impressão de ele (Veveu), já estar decidido,  a apoiar esse nome, antes de o seu partido (o PT) decidir como vai participar do processo eleitoral do próximo ano, se com candidatura própria ou coligado com outro partido. Defendo a coerência por parte de qualquer filiado partidário, com cada um respeitando o Estatuto do seu partido.
IVO GOMES DIZ QUE SE LHE LANÇAR CANDIDATO A PREFEITO ELE ACEITA

O deputado estadual e pré-candidato a Prefeito de Sobral Ivo Gomes esteve na manhã de sábado no Becco do Cotovelo, onde foi participar do programa do Ivan Frota. Com uma voz mansa e com resposta longa Ivo Gomes, revelou que será candidato a prefeito, por uma vontade de um grupo. “Eu não vou me lançar candidato de jeito nenhum, se me lançarem e se quiserem eu vou ser candidato a prefeito de Sobral sim”, disse Ivo Gomes.

Ivo chegou acompanhado do prefeito Veveu Arruda, do deputado federal Leônidas Cristino e dos vereadores Paulo Vasconcelos, Paulão, Itamar Ribeiro e Carlos do Calisto. O deputado criticou aos que querem fazer política do aliciamento principalmente a aqueles que se trancam dentro de escritório com lideranças partidárias, para oferecer dinheiro. “essas pessoas acham que fazendo isso ninguém vai saber de nada, mas em poucos minutos o Beco do Cotovelo está todo sabendo. E repito uma frase já dita: Sobral é uma cidade de muro baixo”. Acrescentou Ivo.
O público presente transformou o evento num minicomício.

Foto: Vaumirtes Freire

Postado por Wilson Gomes

terça-feira, 1 de setembro de 2015

PT lidera lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional em 2015

 

SIBA GUIMARAES

O Partido dos Trabalhadores lidera a lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. São 14 deputados e 10 senadores que conseguem se diferenciar dos demais e comandam o processo decisório no Parlamento, de acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Os líderes da Bancada do PT e do Governo na Câmara, deputados Sibá Machado (AC) e José Guimarães (PT-CE), integram a lista dos 100 “Cabeças” do Congresso, divulgadas nesta segunda-feira (31), pelo Diap.

Embora tenha apenas 12% das cadeiras no Congresso Nacional - 63 na Câmara e 13 no Senado, de um total de 594 parlamentares - na atual legislatura, o PT se destaca com 24% dos 100 nomes mais influentes do Parlamento brasileiro.

Em segundo lugar na lista dos “Cabeças” está o PSDB, com sete deputados – metade no número de petistas que figuram na lista dos mais influentes. Em terceiro lugar aparece o PMDB, que preside a Câmara e o Senado, com quatro deputados e oito senadores.

Os outros deputados petistas que são considerados pelo Diap como protagonistas do processo legislativo são: Afonso Florence (BA), Alessandro Molon (RJ), Arlindo Chinaglia (SP), Carlos Zarattini (SP), Erika Kokay (DF), Henrique Fontana (RS), Jorge Solla (BA), Marco Maia (RS), Maria do Rosário (RS), Paulo Teixeira (SP), Vicente Cândido (SP) e Vicentinho (SP).

Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, o Diap considera a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão.

Ascensão - Além dos “100 Cabeças”, desde a sétima edição da série, o Diap divulgou um anexo com nome de outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, entrar para a elite parlamentar. Estão nesta lista os deputados petistas Paulo Pimenta (RS), Décio Lima (SC), Ságuas Moraes (MT) e Reginaldo Lopes (MG).

Senado – Os líderes da Bancado do PT no Senado, Humberto Costa (PE); do Governo no Senado, Delcídio do Amaral (MS); e do Governo no Congresso, José Pimentel (CE), também estão entre os parlamentares mais influentes do Congresso. Fazem parte da lista ainda as senadoras Fátima Bezerra (RN) e Gleisi Hoffmann (PR) e os senadores Jorge Viana (AC), Lindbergh Farias (RJ), Paulo Paim (RS), Paulo Rocha (PA) e Walter Pinheiro (BA).

Base aliada - Os partidos da base de sustentação do Governo – PT, PMDB, PCdoB, PP, PR, PSD e Pros – reúnem 52% da elite do Congresso. Destes, o PT lidera com 24 nomes, seguido do PMDB, com 12. Logo depois vem o PCdoB, com seis, o PP, com cinco, o PR, com três, o PSD e o Pros com um parlamentar cada.

Embora se declarem independentes, votam majoritariamente com o Governo e aparecem na lista: PSB, com oito; PTB, com quatro; PDT, com três, e o PV com um parlamentar. Já a oposição aponta com 29% da elite e é liderada pelo PSDB, com 14 parlamentares, o DEM, com sete, o PSol e o SD, com três cada, e o PPS, com dois.

Confira a íntegra da publicação do Diap:

Cabeças do Congresso Nacional - 2015 (PDF - 944Kb)

Vânia Rodrigues, com informações do site do Diap

http://ptnacamara.org.br/index.php/inicio/noticias/item/24218-pt-lidera-lista-dos-parlamentares-cabecas-do-congresso-nacional-em-2015

Sibá critica parcialidade de Gilmar Mendes e qualifica Aécio de "moleque"

 

siba entrevista rogerioO líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), criticou hoje (26) o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, pela “recorrente parcialidade” com que tem agido para prejudicar o Partido dos Trabalhadores. A crítica decorre da reanálise, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das contas da campanha eleitoral da presidenta Dilma e do vice-presidente Michel Temer. As contas já tinham sido aprovadas pela Corte e tiveram como relator o próprio Gilmar Mendes.

Para o líder petista, Gilmar extrapola seu papel de magistrado e age de forma parcial e partidarizada no processo reaberto por proposta da coligação que nas eleições do ano passado teve como candidato o presidente nacional do PSDB e senador Aécio Neves (MG). “Aécio age como um moleque, inconformado com a derrota a ele imposta pela presidente Dilma nas eleições do ano passado. O voto do povo brasileiro é soberano”, disse o líder ao contestar as ações do PSDB no TSE.

“O que se requer de um ministro do STF é equilíbrio e imparcialidade, a isenção não pode ser jogada na lata de lixo”, registrou Sibá sobre Gilmar Mendes.

O líder lembrou que Aécio, na terça-feira (25), foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de ter recebido propina num esquema para irrigar campanhas políticas em 2002, pelo qual desviaram-se de Furnas mais de 108 milhões de reais.

Chororô – O líder ressaltou que não houve irregularidade na campanha de Dilma e que as contas foram aprovadas pelo TSE em dezembro de 2014. “Passou da hora de se dar um basta a este assunto. O chororô do PSDB e do senador Aécio é apenas sintoma de golpismo de quem perde nas urnas e quer ganhar no tapetão”, afirmou.

Sibá lembrou que desde o ano passado o PSDB comporta-se como “mal perdedor” e tenta “macular a democracia” ao não aceitar o resultados das eleições. “A primeira reação golpista foi a de lançar suspeições sobre o nosso sistema eleitoral, com Aécio pedindo a recontagem dos votos, como se nossas urnas eletrônicas – um sistema dos mais modernos do mundo – fossem sujeitas a fraudes”, recordou o petista.

Destrato - Na sessão do TSE de terça-feira, Gilmar Mendes destratou sua colega, a também ministra Maria Thereza de Assis Moura, após ela ter rejeitado, como relatora, o prosseguimento da ação do PSDB contra a presidenta Dilma por suposto abuso de poder econômico durante a campanha. Os tucanos continuam com suas tentativas golpistas e querem impugnar o resultado das eleições. Votaram pela continuidade da ação os ministros Gilmar Mendes, João Otávio de Noronha, Luiz Fux e Henrique Neves.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura manteve sua decisão de arquivar a ação proposta pelo PSDB e ainda afirmou que a legenda, ao propor a ação, não anexou provas das irregularidades que apontava, como abuso de poder político e econômico, inclusive com financiamento mediante recursos desviados da Petrobras. A ministra Luciana Lóssio pediu vistas do processo. Quando retomado o caso, faltarão apenas os votos da ministra e do presidente do TSE, ministro Dias Toffoli.

PT na Câmara
Foto: Rogério Tomaz Jr./PT na Câmara

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O lulismo, ontem e hoje

 

por Marcos Coimbra — publicado 28/07/2015 04h06

O contingente que vota ou poderia votar em Lula continua majoritário entre os eleitores

Heinrich Aikawa/ Instituto Lula

Lula-pesquisas

As pesquisas mostram, no fundo, a força de Lula, mesmo quando se considera o mau momento que a presidenta Dila Rousseff e o PT atravessam.

A última pesquisa do Instituto Vox Populi, realizada em maio, perguntou aos entrevistados como se sentiam em relação à possibilidade de votar em Lula. Não se especificou se em uma eleição presidencial e menos ainda se na próxima, mas é razoável supor que muitos responderam com a cabeça em 2018.

Havia seis opções de resposta, da simples “certamente votaria nele” à inversa “nunca votei e nunca votaria nele”. A primeira foi escolhida por 29% dos entrevistados e a segunda por 16%.

Três das demais possibilidades de resposta envolviam a ideia de “decepção”. Uma era “já apoiei Lula, mas ele me decepcionou e nunca mais votaria nele” e outra “já apoiei, me decepcionei e é muito difícil que vote nele outra vez”, diferente na ênfase da anterior. Escolheram a mais intensa 14% dos entrevistados, enquanto 12% optaram pela segunda.

A terceira, “já apoiei, me decepcionei, mas é possível que volte a votar nele” foi escolhida por 16% dos entrevistados. Restam 6% que, por qualquer motivo, “nunca haviam votado em Lula, mas que consideravam possível” fazê-lo futuramente e 7% que não souberam responder.

A soma daqueles que, em graus diferentes, podem ser considerados “eleitores potenciais” de Lula chega a 51% e a dos não eleitores a 42%. Alguns dos possíveis eleitores, claro, talvez não confirmassem o voto, assim como alguns não eleitores talvez se decidissem por ele. Fato: o eleitorado potencialmente lulista é majoritário na sociedade.

Mais relevante: essas respostas são quase idênticas àquelas obtidas há dez anos em pesquisa também realizada pelo Vox Populi. Em abril de 2006, seis meses antes da eleição na qual Lula foi reeleito, a mesma pergunta havia sido feita. Seus resultados mostram quão estáveis são os sentimentos profundos do eleitorado.

O agregado daqueles que votariam “com certeza” somados aos que, embora “decepcionados” (naquela altura com o “mensalão”), achavam “possível votar outra vez”, chegava a 47% e agora ficou em 45% (incluídos os “decepcionados” do momento). Quem afirmou nunca ter votado, “mas achava possível votar” formava um contingente de 7% e agora 6%.

Em 2006, baseado no “voto potencial” projetado pela pesquisa, Lula obteria 54% do voto total e 59% do válido. Não custa lembrar que, quando as urnas do segundo turno foram computadas, o petista venceu a eleição com 61%.

Quem quiser se iludir com pesquisas de intenção de voto para 2018 que exibem números para Lula entre 20% e 25% que o faça. Na melhor das hipóteses, os resultados tornam conjunturais fenômenos que nada de conjuntural possuem. Ao se pensar no momento presente avalia-se um governo, mas não é a partir do raciocínio em relação ao que acontece hoje que o eleitor escolhe um candidato a presidente.

As pesquisas mostram, no fundo, a força de Lula, mesmo quando se considera o mau momento que a presidenta Dilma Rousseff e o PT atravessam. E sugerem que qualquer melhora na percepção dos resultados da ação do governo, provável no horizonte de 2018, tende a aumentá-la.

A força de Lula vem de ao menos três fontes. A primeira é sua base eleitoral muito grande, maior e mais sólida do que a de qualquer político em nossa história. Ela foi construída ao longo de uma sucessão de candidaturas nacionais, próprias ou não, que fizeram dele um personagem cuja presença no centro da vida política brasileira dura quase o dobro do que durou toda a República de 1946, a única experiência de democracia que conhecemos até o fim do século XX.

As identidades políticas (como outras, associativas, clubistas etc.), formam-se no tempo e na repetição, à medida que o indivíduo se define e se confirma nela. Os lulistas tornaram-se, cada vez que votavam de novo em Lula, mais lulistas, mais comprometidos com suas escolhas passadas e mais predispostos a, mesmo na adversidade, permanecer lulistas.

A segunda fonte é a satisfação da vasta maioria da opinião pública com o desempenho de Lula no governo. Sua vantagem em relação ao melhor nome que as oposições tiveram para contrapor-se a ele, o de Fernando Henrique Cardoso, chega a ser acachapante em algumas áreas. No quesito “O presidente que teve mais preocupação com os pobres” bate o tucano por 77% a 6%.

A terceira é a mais óbvia: a identificação do cidadão comum com sua figura. Diante de adversários com rosto e biografia típicos das elites tradicionais, é fácil ter mais confiança em alguém como ele.

A próxima eleição está distante e ninguém sabe como será disputada. Mas de uma coisa podemos estar certos: se for candidato, Lula é favorito.

http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-lulismo-ontem-e-hoje-6736.html

terça-feira, 21 de julho de 2015

Lula é culpado por trazer mais empregos, obras e serviços para os brasileiros

(Entendeu ou quer que desenhe?)

Uma foto que diz tudo. Lula com Obama e Merkel. O prestigio internacional de Lula

Uma foto que diz tudo. Lula com Obama e Merkel. O prestigio internacional de Lula

Lula saiu da presidência da República em 2010. Mas o prestigio e o respeito que tem dentro e fora do Brasil, lhe permitiram continuar trabalhando para conquistar obras, serviços e por consequência, muitos empregos para o Brasil e os Brasileiros. Continua trabalhando pelo Brasil. Mas a canalha golpista quer condená-lo por isto. O Ministério Público até inventou um tal “trafico de influência Internacional”. Uma aberração. Assim como o TCU quer criminalizar Dilma por pagar em Dia o Bolsa Família e outros programas, querem criminalizar Lula por ir ao exterior ajudar nossas empresas e empreiteiras a vender produtos, obras e serviços em outros países. Se nossas empresas vendem obras e serviços lá fora, significa que muitos dólares entram no Brasil, melhoram a economia e geram empregos, muitos empregos. É o caso por exemplo, do Porto de Mariel em Cuba. Este porto foi financiado pelo Brasil através do BNDES, e financiamento não é dinheiro a fundo perdido. É dinheiro que volta, e com juros. Além de voltar o dinheiro, tais empréstimos também obrigam a determinadas clausulas, que um determinado percentual de produtos e serviços daquela obra sejam contratados com empresas nacionais. Isto faz com que estes recursos voltem e gerem empregos e renda no Brasil. Todos os grandes países do mundo fazem isto. Lula fez durante a Presidência da República e continuou fazendo, mesmo depois de sair da presidência. Ele usa o seu prestígio internacional para ajudar nossas empresas a conseguir grandes obras lá fora. Ele esta ajudando o Brasil e os brasileiros. Mas o Ministério Público, a serviço dos mesmos interesses que movem o Juiz Moro na sua sanha perseguidora ao PT, diz que o que o Lula esta fazendo é crime. Crime é querer obrigar o Governo a contratar as grandes obras até mesmo aqui dentro do Brasil com empresas estrangeiras e gerar empregos lá fora. Ao mesmo tempo em que o MP diz que Lula não pode usar seu prestigio para conquistar grandes obras para empresas brasileiras no exterior, o Juiz Moro e sua trupe determinam que o Governo Federal não pode contratar obras com as grandes empreiteiras brasileiras. Ou seja, O Brasil e os Brasileiros não só não poderão mais vender grandes obras lá fora, como vai ter que contratar os estrangeiros pra fazer grandes obras aqui dentro. As grandes empreiteiras nacionais, por esta proibição do Moro, já demitiram 17 mil trabalhadores. E se isto continuarem assim, proibidas de contratar com o governo federal, vão demitir mais. O desemprego destas grandes obras e empreiteiras é culpa do Moro e da Justiça Brasileira. E se as empresas continuarem proibidas de contratar obras com o Governo Federal, mais desemprego haverá. A culpa do desemprego neste setor, é do Moro e da Justiça Brasileira. Se tem corrupto na direção das empresas, que os prendam. Mas não é isto que esta gente quer. Eles querem é possibilitar que as empresas estrangeiras venham se instalar aqui dentro e trazer seus próprios empregados lá de fora. Querem inverter o que o Lula e a Dilma fizeram nos últimos 12 anos, inclusive os milhões de novos empregos gerados por que Lula e Dilma tiveram a coragem de investir pesado pra que nossa indústria da Construção Naval e grandes obras seja hoje uma das mais experientes do mundo.

MP deve explicar procedimentos contraditórios e arbitrários contra Lula

O Instituto Lula e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram surpreendidos pela notícia de que o procurador Valtan Timbó Mendes Furtado, da Procuradoria da República no Distrito Federal, determinou a abertura de procedimento investigatório sobre tema que já vinha sendo examinado, no âmbito próprio, pela procuradora da República Mirella de Carvalho Aguiar.

Trata-se de um procedimento absolutamente irregular, intempestivo e injustificado, razão pela qual serão tomadas as medidas cabíveis para corrigir essa arbitrariedade no âmbito do próprio Ministério Público, sem prejuízo de outras providências juridicamente cabíveis.

Diferentemente do que foi vazado anonimamente para órgãos de imprensa na tarde desta quinta-feira (16), o ex-presidente Lula nunca foi objeto de “investigação informal”. Tampouco foi ou é considerado “suspeito” de qualquer tipo de infração penal. O ex-presidente é, na verdade, alvo de grave violação de conduta por parte do procurador Anselmo Lopes, que deu início a este processo e por isso está respondendo à Corregedoria Nacional do Ministério Público.

Para que a verdade seja conhecida, sem manipulações e distorções, o Instituto Lula esclarece a cronologia dos fatos:

12 de abril: O jornal O Globo publica matéria sobre “voo sigiloso” do ex-presidente Lula à República Dominicana, em abril de 2013, onde realizou palestra contratada pela empresa Odebrecht. Mesmo tendo recebido, da assessoria do Instituto Lula, todos os esclarecimentos sobre a viagem, o jornal criminalizou um episódio corriqueiro: desde 2011, fora do governo, o ex-presidente fez 78 viagens ao exterior, para fazer palestras, receber homenagens, participar de debates e, principalmente, defender a imagem do Brasil e difundir programas sociais brasileiros para colaborar com o combate à fome e à pobreza no mundo. Na maioria dessas viagens ele realizou palestras contratadas por empresas, entidades privadas e entidades governamentais de países estrangeiros – todas as viagens foram amplamente divulgadas no site do Instituto Lula e informadas à imprensa brasileira.

20 de abril: Tomando por base a matéria de O Globo e outras notícias de jornais e da internet, o procurador Anselmo Lopes, da Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) iniciou uma “Notícia de Fato”. No texto de apenas 50 linhas, sem apresentar qualquer prova ou indício, o procurador Anselmo Lopes levantou a hipótese de que o ex-presidente Lula “poderia”, “em tese”, “talvez” ser suspeito de tráfico de influência internacional, “caso se comprovasse” que teria recebido favores da empresa Odebrecht para “supostamente” influir sobre autoridades de países estrangeiros para que contratassem obras da empresa. No mesmo dia, a “Notícia de Fato” foi distribuída por sorteio à procuradora Mirella de Carvalho Aguiar, a quem caberia decidir pelo arquivamento, pela abertura de inquérito ou pedir diligências e informações para instruir sua decisão.

29 de abril: Sem que quaisquer das partes citadas tivesse sido notificada e antes que o despacho chegasse a conhecimento público, o repórter Thiago Bronzatto, da Revista Época extraiu cópia da Notícia Fato no protocolo da PRDF. Sem fazer qualquer referência ao procedimento que havia obtido, o repórter enviou à assessoria do Instituto Lula perguntas sobre viagens do ex-presidente mencionadas na “Notícia de Fato”.

30 de abril: Numa edição escandalosamente manipulada, a página da Revista Época no site Globo.com e a edição impressa da revista assumiram como verdadeiras as ilações infundadas do procurador Anselmo, sob o título “Lula, o Operador”. A revista escondeu dos leitores a verdadeira natureza do procedimento e tratou mera “Notícia de Fato” como se fosse uma investigação coletiva do Núcleo de Combate à Corrupção da PRDF. Omitindo propositalmente o título, a revista manipulou o documento oficial, reproduzindo apenas o sumário das ilações do procurador Anselmo.

1º de maio: A mentira da revista Época começou a ruir quando a procuradora Mirella Aguiar declarou a repórteres de O Estado de S. Paulo e de O Globo que não havia inquérito contra Lula e que a “Notícia de Fato” trazia apenas notícias de jornais que, segundo ela, não têm validade por si como provas.

4 de maio: O Instituto Lula divulga nota com o título “As 7 mentiras da Revista Época ”, esclarecendo os fatos e denunciando a manipulação editorial. A revista além de não ter publicado nossa resposta, jamais se preocupou de responder ou indicar qualquer equívoco no texto.

6 de maio: Advogado procurador do ex-presidente Lula e do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, solicita audiência à procuradora Mirella Aguiar e apresenta espontaneamente os esclarecimentos sobre as atividades do ex-presidente no âmbito do Instituto e como palestrante contratado por meio da empresa LILS Palestras e Eventos Ltda.

18 de maio: Findo o prazo inicial de 30 dias para decidir sobre o encaminhamento da “Notícia de Fato”, a procuradora Mirella Aguiar, em despacho, afirma que não há elementos suficientes para a abertura de inquérito. “Os parcos elementos contidos nos autos – narrativas do representante e da imprensa desprovidos de suporte probatório suficiente – não autorizam a instauração de imediato de investigação formal em desfavor do representado”, escreveu a procuradora. No mesmo despacho ela prorroga o prazo de decisão por até 90 dias (ou seja, até 17 de agosto) e solicita informações do Instituto Lula, da empresa Odebrecht, da Polícia Federal, do Ministério das Relações Exteriores, do BNDES, da empresa Líder Taxi Aéreo e outros, para instruir sua decisão.

8 de junho: O Instituto Lula requer a extensão de 30 dias do prazo para a prestação de informações.

19 de junho: A procuradora Mirella Aguiar, em despacho, prorroga novamente o prazo para diligências e tomada de informações (portanto, até 18 de setembro).

8 de julho: O procurador da República Valtan Timbó Mendes Furtado, em portaria, inexplicavelmente determina a abertura de procedimento investigatório criminal, mesmo apresentando como únicas razões: a) “o teor da Notícia de Fato” e b) “a iminência do esgotamento do prazo”, mas também considerando a insuficiência de elementos para a formação da opinio deliciti. Note-se que o teor da “Notícia de Fato” já havia sido desqualificado pela procuradora Mirella Aguiar – motivo pelo qual ela havia solicitado novas informações. E note-se que, em 8 de julho, faltavam 40 dias para o esgotamento do prazo estabelecido na primeira prorrogação e 60 dias para o esgotamento do prazo estabelecido na segunda prorrogação.

9 de julho: Dentro do prazo estabelecido e sem ter conhecimento de que o processo havia sido literalmente atropelado por outro procurador, o Instituto Lula protocolou na PRDF o documento com as informações solicitadas pela Procuradora Mirella.

16 de julho: Informações incompletas e distorcidas vazam anonimamente para a Globonews, que, sem ouvir o Instituto Lula, divulga versão incorreta de que “procuradores” teriam determinado abertura de inquérito contra o ex-presidente Lula no âmbito da PRDF.

O Instituto Lula e o ex-presidente Lula desconhecem as razões pelas quais o procurador Valtan Timbó Mendes Furtado interferiu, de maneira indevida e arbitrária, no procedimento que vinha sendo conduzido pela procuradora titular.

Está claro, portanto que o ex-presidente Lula é alvo de um conjunto de manipulações e arbitrariedades com o propósito evidente de criar constrangimentos e manchar, sob falsos pretextos, a imagem do maior líder popular deste País no Brasil e no exterior.

Sob a luz desses fatos, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o Instituto Lula, esperam que o Ministério Público esclareça ao país o por que de procedimentos tão contraditórios.

Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

https://luizmullerpt.wordpress.com/2015/07/17/lula-e-culpado-por-trazer-mais-empregos-obras-e-servicos-para-os-brasileiros-entendeu-ou-quer-que-desenhe/

sexta-feira, 10 de julho de 2015

PMDB SE REÚNE PARA AFINAR DISCURSO ANTI-GOLPE

 

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Rio 247 – A bancada de 62 deputados do PMDB foi convidada pelo diretório do partido no Rio de Janeiro a passar dois dias na cidade. O motivo oficial é a visita às obras dos Jogos Olímpicos de 2016, com a hospitalidade do prefeito, Eduardo Paes. Mas será uma oportunidade para que os parlamentares, na companhia de líderes como Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, e Michel Temer, vice-presidente e articulador político do governo, afinem o discurso do partido.

De um lado, uma ala da legenda já procurou o PSDB para uma aliança no cenário em que Temer assume a presidência, no caso remoto de a presidente Dilma Rousseff, alvo de ações no Tribunal de Contas da União e no Tribunal Superior Eleitoral, ser cassada e deixar o poder, após movimentações insistentes por parte da oposição, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG). De outro, lideranças históricas da sigla vêm reafirmando o apoio ao PT e à presidente Dilma.

Em entrevista ao Valor Econômico nesta quinta-feira 9, o ex-ministro do governo Dilma Moreira Franco, atual presidente da Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao PMDB, afirmou: "o PMDB não trai, não somos golpistas". No mesmo dia, Michel Temer saiu em defesa da presidente, argumentando que "está na mesma canoa" e que o PMDB "é aliado" da petista. Questionado sobre até quando o PMDB vai segurar a presidente em meio à crise política, respondeu: "Ninguém precisa segurar Dilma. Ela não cai".

Para o líder do PMDB na Câmara, o encontro dos deputados no Rio "é uma oportunidade de afinar o discurso. Há consenso no PMDB de que o presidente Temer é a principal liderança do partido, e a legenda vê com preocupação a possibilidade de desgaste dele nessa tarefa de articulador político do governo". Outra função da reunião dos peemedebistas seria testar a aceitação do nome de Paes como possível candidato à presidência da República pelo partido em 2018. A candidatura própria já é algo que vem sendo tratado como concreto por muitos integrantes do partido.

Brasil 247

CRÍTICAS CHEGAM A SER 'ESQUIZOFRÊNICAS'

 

Isaac Amorim/MJ:

247- O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta sexta-feira (10) que não está surpreso com a convocação para depor na CPI da Petrobras e que não vê problema na convocação. Segundo ele, as críticas a sua postura chegam a ser "esquizofrênicas".

"Recentemente tive um episódio que envolvia cartel nos metrôs de São Paulo e alguns parlamentares de oposição estavam dizendo que eu estava instrumentalizando a Policia Federal. Alguns acham que eu estou instrumentalizando e outros acham que eu não controlo. Nem uma coisa nem outra. Esse não é meu papel", afirmou.

De acordo com o ministro, a ida de seus assessores ao Congresso faz parte de um "procedimento padrão", para sugerir que qualquer informação devida possa ser dada também por meio de convite ou visita de uma comissão de deputados ao ministério.

"Sempre acontece isso. Algumas vezes situações de convocação ensejaram uma vinda de deputados para falar comigo. Várias vezes já aconteceu", disse. "Em outros casos foi convite, agora é convocação. No meu posicionamento nada altera. Se o parlamento preferir convocação, que seja convocação. Se preferir vir aqui, que venham. E se for um convite, eu vou. Não vejo absolutamente problema nenhum", completou.

O ministro negou que a falta de articulação política do governo tenha sido responsável pela situação.

"Não me considero surpreso. É absolutamente normal. Se querem esclarecimentos, se há coisa a esclarecer irei com grande prazer", disse. "Temos que perder essa mania de que ministros não devem ir ao Parlamento. Tenho dever de esclarecer a opinião pública. Se alguém tem alguma dúvida que eu passa esclarecer, se posso contribuir em uma investigação, tenho que falar. É meu dever", defendeu.

Perguntado se o depoimento pode acabar por prejudicar o PT, o ministro respondeu de forma genérica.

"Aquilo que está sob sigilo eu não tenho conhecimento. O que não está, eu tenho conhecimento e os senhores também têm. Não vejo o que eu possa, sob esse aspecto, fazer juízo de valor sobre esse partido ou qualquer outro. Ninguém deve temer nunca a verdade", afirmou

Cardozo disse também que não se sente abandonado pelo partido.

"Tenho visto pelo jornal que algumas pessoas não se agradam e acham que eu perdi o controle. Acho engraçado porque só se perde algo que se tem. Eu não devo controlar a Polícia Federal no mérito da investigação, mas a supervisão hierárquica de eventuais desmandos administrativos", explicou. "Já recebi da bancada de deputados do PT um manifesto de apoio."

Cardozo também afirmou que é conhecido por ser duro nas punições disciplinares quando lhe cabe, mas que não decide quem deve ser investigado e quem não deve. Ele também diz que o Ministério da Justiça deve permitir a autonomia das investigações.

"Cumpro meu papel: garantir autonomia para investigação da Polícia Federal. O que eu posso fazer é diante de indícios de abusos, determinar investigações. Como é o caso das escutas. A escuta ilegal é abuso de poder. Ou não houve? Quem fez? Quem não fez? Sempre que isso acontece eu intervenho", afirmou. "Essa é minha opinião, minha posição e, enquanto estiver no Ministério da Justiça, permanecerei atuando nessa linha", concluiu.

O ministro acrescentou que desconhece qualquer ação da Polícia Federal na Operação Lava Jato que não tenha decorrido de ordem judicial expressa, salvo as que estão sob investigação. Assim, segundo ele, se houve situação abusiva e diante da ordem judicial, cabe aos tribunais rever as decisões. 

Brasil 247

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Luizianne descarta sair do PT e reforça candidatura própria

 

FOTO: CHICO ALENCAR/ESPECIAL PARA O POVO

Segundo Luizianne, o PT precisa ser protagonista do processo eleitoral

A ex-prefeita de Fortaleza e deputada federal Luizianne Lins (PT) reafirmou que tem recebido convites formais para mudar de partido, mas deve permanecer no PT. Ela participou, no sábado, da reunião do diretório municipal do PT, em Fortaleza, reforçou críticas à gestão do prefeito Roberto Cláudio (Pros) e enfatizou a defesa por candidatura própria do PT na disputa municipal do próximo ano.

“Há um sentimento muito forte de oposição ao atual governo. Há uma avaliação de que praticamente em todas as áreas a gestão piorou”, disse Luizianne. “Costumo dizer que o PT tem de ser protagonista nesse processo, não podemos terceirizar a representação social, passar para partidos terceiros que não significam nada para Fortaleza, partidos que são siglas de aluguel”, criticou a ex-prefeita.

Luizianne voltou a fazer acusações, sem citar nomes, de que está acontecendo “compra” de delegados do PT para interferirem no processo interno da legenda nas eleições de 2016. Em março, em entrevista ao O POVO, Luizianne havia acusado o prefeito de “cooptar” delegados em busca de apoio na campanha pela reeleição.

A deputada reafirmou que tem sido convidada “por diversos partidos” para deixar o PT, inclusive com convites formais. Segundo a petista, outras legendas acham que ela não tem espaço dentro do PT. No entanto, Luizianne ressalta que não considera mudar de sigla, exceto se houver “alguma coisa muito grave”.

Sobre a defesa que faz de que o PT deve disputar a Prefeitura de Fortaleza em 2016, Luizianne diz que prefere não antecipar a própria candidatura ao debate sobre nomes dentro da legenda. Segundo ela, há nomes como do deputado estadual Elmano de Freitas, do vereador Acrísio Sena, do secretário estadual da Cultura, Guilherme Sampaio, e do senador José Pimentel que podem ser colocados na discussão. (Jéssica Welma)

http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2015/05/25/noticiasjornalpolitica,3443069/luizianne-descarta-sair-do-pt-e-reforca-candidatura-propria.shtml

domingo, 24 de maio de 2015

Amaral denuncia a fusão PSB-PPS: é pró-Alckmin

 

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24 de Maio de 2015 às 18:10

Pernambuco 247 - Depois de renunciar à presidência do partido o qual fundou, o PSB, por decisão da maioria de apoiar o candidato do PSDB, Aécio Neves, à presidência da República em 2014, Roberto Amaral, agora, vê a legenda mais uma vez tomar decisão que ele considera "uma tragédia", a de se fundir com o PPS, legenda que faz oposição ferrenha ao governo no Congresso.

Para Amaral, o verdadeiro objetivo da junção das siglas é o de pavimentar o caminho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, rumo às eleições presidenciais de 2018.

"Na verdade, o PSB de hoje virou um pasto na disputa interna do PSDB às eleições presidenciais de 2018, da ala tucana ligada ao governador Geraldo Alckmin, na tentativa de fortalecê-lo na disputa interna com Aécio Neves", disse Amaral, em entrevista ao Broadcast Político, da Agência Estado.

Além de ser "uma tragédia, uma burrice e uma traição ao socialismo", Roberto Amaral avalia que a fusão do PSB com o PPS é compatível com a visão pragmática da nova direção da legenda, que privilegia o crescimento aritmético em detrimento da política.

"É lamentável que, em vez de se tornar um desaguadouro dos quadros descontentes da esquerda, o PSB tenha optado por ser um ator secundário da direita". Ele reforça que a fusão já está sendo arquitetada há muito tempo, com a finalidade de alçar Alckmin à cabeça de chapa do PSDB em 2018.

Amaral afirma que "infelizmente a fusão das duas siglas já está dada". "A renúncia ao socialismo já foi feita, não é mais o partido de João Mangabeira, Miguel Arraes e Jamil Haddad." Apesar da decepção, ele afirma que por ora não está decidido a sair do PSB.

Do Brasil 247